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3001 Questões Comentadas de D. Constitucional/ESAF Prof a . Nádia Carolina – Aula 05 Prof. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 152 AULA 05: Administração Pública. Ordem Social. Finanças. Orçamento. Ordem Econômica e Financeira. SUMÁRIO PÁGINA 1 Questões Comentadas 1-93 2 Lista de Questões 94-149 3 - Gabarito 150-152 Administração Pública 1889. (ESAF/2010/SMF-RJ) São princípios constitucionais gerais da Administração Pública a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência. Comentários: É o que determina o art. 37, “caput”, da Constituição Federal . Questão correta. 1890. (ESAF/2004/MRE) A Constituição Federal, no seu art. 37, impõe à Administração Pública, direta e indireta, a obrigatoriedade de obediência a vários princípios básicos, mas entre os quais não se inclui a observância da: a) eficiência. b) imprescritibilidade. c) impessoalidade. d) legalidade. e) moralidade. Comentários: Estão previstos no “caput” do art. 37 da Constituição os princípios da legalidade, da impessoalidade, da publicidade, da moralidade e da eficiência. A letra B é o gabarito da questão. 1891. (ESAF/2002/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A Constituição prevê que a Administração Pública deve obedecer aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, mas não consagra o princípio da eficiência. Comentários:

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AULA 05: Administração Pública. Ordem Social.

Finanças. Orçamento. Ordem Econômica e

Financeira.

SUMÁRIO PÁGINA

1 – Questões Comentadas 1-93

2 – Lista de Questões 94-149

3 - Gabarito 150-152

Administração Pública

1889. (ESAF/2010/SMF-RJ) São princípios constitucionais gerais

da Administração Pública a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência.

Comentários:

É o que determina o art. 37, “caput”, da Constituição Federal. Questão correta.

1890. (ESAF/2004/MRE) A Constituição Federal, no seu art. 37, impõe à Administração Pública, direta e indireta, a obrigatoriedade de

obediência a vários princípios básicos, mas entre os quais não se inclui a observância da:

a) eficiência.

b) imprescritibilidade. c) impessoalidade.

d) legalidade. e) moralidade.

Comentários:

Estão previstos no “caput” do art. 37 da Constituição os princípios da legalidade, da impessoalidade, da publicidade, da moralidade e da eficiência. A

letra B é o gabarito da questão.

1891. (ESAF/2002/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A

Constituição prevê que a Administração Pública deve obedecer aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, mas não

consagra o princípio da eficiência.

Comentários:

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Desde a edição da EC no 19/1998, o princípio da eficiência tem previsão

constitucional. Questão incorreta.

1892. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) O mais recente princípio constitucional da Administração Pública, introduzido pela Emenda

Constitucional no 19/98, é o da:

a) Razoabilidade

b) Impessoalidade c) Motivação

d) Legalidade e) Eficiência

Comentários:

O princípio da eficiência foi incorporado à Constituição pela EC no 19/1998, que visava à Reforma da Administração Pública, tornando-a mais

próxima do modelo gerencial. A letra E é o gabarito da questão.

1893. (ESAF/2010/SMF-RJ) Entre os princípios da Administração

Pública previstos expressamente na Constituição Federal, encontram-se os da publicidade e da eficácia.

Comentários:

Entre os princípios da Administração Pública previstos pela Constituição

estão os da publicidade e da eficiência. Questão incorreta.

1894. (ESAF/2012/CGU) A União, Estados, Distrito Federal e os

Municípios têm autonomia para estabelecer a organização e o regime jurídico de seus servidores, por isso, exceto a União, os demais entes

irão regulamentar o assunto em suas Constituições estaduais e Leis Orgânicas Municipais, não estando adstritos à observância dos

princípios a esse respeito estatuídos nos arts. 37 a 42 da Constituição Federal.

Comentários:

A observância desses princípios é obrigatória pelos entes da federação. Trata-se de princípios constitucionais estabelecidos. Questão incorreta.

1895. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A discricionariedade atribuída à autoridade administrativa, consubstanciada pela liberdade de atuação,

autoriza a edição de resolução que crie direitos e obrigações aos administrados.

Comentários:

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Não pode a Administração editar atos que criem direitos e obrigações aos

administrados. Somente lei poderá fazê-lo. Questão incorreta.

1896. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Na situação em que a autoridade administrativa pratica ato com desvio de poder, pode-se afirmar que

ocorreu atentado ao princípio da moralidade, e não ao princípio da

legalidade.

Comentários:

O desvio de poder é espécie de abuso de poder em que o agente pratica um ato visando a fim diverso daquele previsto na lei. Nesse caso, há ofensa

aos princípios da impessoalidade (finalidade), da moralidade e da legalidade.

Questão incorreta.

1897. (ESAF/2009/MPOG) O vício do desvio do poder ocorre quando há afronta direta ao seguinte princípio:

a) supremacia do Interesse Público.

b) legalidade.

c) motivação. d) eficiência.

e) autotutela.

Comentários:

O desvio de poder é espécie de abuso de poder em que o agente pratica

um ato visando a fim diverso daquele previsto na lei. Nesse caso, há ofensa aos princípios da impessoalidade (finalidade), da moralidade e da legalidade. A

letra B é o gabarito.

1898. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) O princípio da moralidade administrativa incide apenas em relação às ações do

administrador público, não sendo aplicável ao particular que se relaciona com a Administração Pública.

Comentários:

O princípio da moralidade se aplica tanto ao administrador público quanto ao particular que se relaciona com a Administração Pública. Questão

incorreta.

1899. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) O ato administrativo em

consonância com a lei, mas que ofende os bons costumes, as regras da boa administração e os princípios de justiça, viola o princípio da

moralidade.

Comentários:

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De fato, há violação do princípio da moralidade, sendo o ato nulo.

Questão correta.

1900. (ESAF/2010/SMF-RJ) O princípio da moralidade administrativa não comporta juízos de valor elásticos, porque o

conceito de "moral administrativa" está definido de forma rígida na

Constituição Federal.

Comentários:

A Constituição não define o que se entende por moral administrativa. Trata-se de conceito jurídico indeterminado. Questão incorreta.

1901. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) O princípio da moralidade administrativa se vincula a uma noção de moral jurídica, que não se

confunde com a moral comum. Por isso, é pacífico que a ofensa à moral comum não implica também ofensa ao princípio da moralidade

administrativa.

Comentários:

De fato, a moralidade administrativa é objetiva, diferenciando-se da

comum, que é subjetiva. Entretanto, não é pacífico na doutrina que a ofensa à moral comum não implica também ofensa à moralidade administrativa. Em

grande parte dos casos, a ofensa à moral administrativa pode representar a ofensa da moral comum, e vice-versa. Questão incorreta.

1902. (ESAF/2010/SMF-RJ) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter

educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção

pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Comentários:

É o que dispõe o § 1º do art. 37 da Lei Fundamental. Questão correta.

1903. (ESAF/2012/PGFN) Em aplicação aos princípios gerais da

impessoalidade e da moralidade, a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter

educativo, informativo ou de orientação social, dela somente podendo constar símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de

autoridades eletivas se assim previamente fixado no correspondente programa partidário-eleitoral.

Comentários:

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É vedada a promoção pessoal das autoridades dessa forma, com base

nos princípios da impessoalidade e da moralidade (art. 37, § 1º, CF). Questão incorreta.

1904. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A vedação à utilização

de imagens e símbolos que possam significar promoção pessoal de

autoridades e servidores públicos justifica-se, basicamente, pelo princípio da:

a) legalidade

b) publicidade c) eficiência

d) moralidade e) razoabilidade

Comentários:

É vedada a promoção pessoal das autoridades dessa forma, com base nos princípios da impessoalidade e da moralidade (art. 37, § 1º, CF). A letra D

é o gabarito da questão.

1905. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É decorrência do princípio da

publicidade a proibição de que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos

em divulgação de atos, programas ou campanhas de órgãos públicos.

Comentários:

Trata-se de decorrência dos princípios da impessoalidade e da

moralidade. Questão incorreta.

1906. (ESAF/2008/STN) Da publicidade dos atos e programas dos órgãos públicos poderá constar nomes, símbolos ou imagens que

caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, desde que tal iniciativa possua caráter educativo.

Comentários:

É vedada a promoção pessoal das autoridades desse modo (art. 37, § 1º, CF). Questão incorreta.

1907. (ESAF/2012/CGU) O agente público que, visando à autopromoção, gasta com publicidade utilizando verbas públicas,

afronta os princípios nucleares da ordem jurídica e fica sujeito a responder por improbidade administrativa. Tal improbidade decorre da

infração aos princípios constitucionais e legais da Administração Pública, todavia torna-se necessário que do ato resulte enriquecimento

ilícito e haja dano material ao erário.

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Comentários:

No caso de improbidade administrativa por violação a princípio da

Administração, a aplicação de sanções independe de dano ao patrimônio público (Lei 8.429/92, art. 21, I). Questão incorreta.

1908. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) O conteúdo do princípio da publicidade não abrange a questão do acesso do

particular aos atos administrativos, concluídos ou em andamento, em relação aos quais tenha comprovado interesse.

Comentários:

Pelo contrário! O princípio da publicidade visa justamente a permitir que o particular tenha acesso aos atos da administração pública. Questão incorreta.

1909. (ESAF/2008/Processo Simplificado/União) Nos termos da

Constituição da República, são princípios a serem obedecidos pela administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, exceto:

a) impessoalidade.

b) legalidade. c) eficiência.

d) Essencialidade. e) moralidade.

Comentários:

Segundo a Carta Magna (art. 37, “caput”), a administração pública direta

e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Esses princípios, como vimos, formam a

sigla “limpe”. A letra D é o gabarito.

1910. (ESAF/2008/MPOG) Lei deve disciplinar as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, e

regular as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral.

Comentários:

Segundo o art. 37, § 3º, I, da Constituição Federal, a lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta,

regulando especialmente as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao

usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços. Questão correta.

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1911. (ESAF/2007/TCE-GO) A lei disciplinará as formas de

participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente o acesso dos estrangeiros não residentes no

País a registros administrativos e a informações sobre atos de governo.

Comentários:

Segundo o art. 37, § 3º, I, da Constituição Federal, a lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta,

regulando especialmente as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de

atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços. Questão incorreta.

1912. (ESAF/2008/MPOG) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter

educativo, informativo ou de cooptação social.

Comentários:

De acordo com o art. 37, § 1º, da Carta Magna, a publicidade dos atos,

programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo

constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Portanto, essa publicidade não poderá ter

caráter de cooptação social. Questão incorreta.

1913. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O princípio da impessoalidade apresenta duas formas de abordagem. A primeira relaciona-se à

finalidade pública. A segunda indica que os atos administrativos não

devem ser imputados ao agente que os praticou, mas ao órgão ou entidade administrativa a que está vinculado.

Comentários:

De fato, o princípio da impessoalidade apresenta essas duas acepções.

Questão correta.

1914. (ESAF/2010/CVM) Segundo o princípio da impessoalidade, a

atuação do administrador público deve objetivar a realização do interesse público.

Comentários:

Nessa acepção, relaciona-se à finalidade pública. Questão correta.

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1915. (ESAF/2001/PM Natal) O ato de remoção de servidor

público, de ofício, como forma de punição do mesmo, confronta o seguinte princípio da Administração Pública:

a) legalidade

b) finalidade

c) publicidade d) razoabilidade

e) ampla defesa

Comentários:

Nesse caso, estar-se-ia utilizando o que a norma prevê como direito do

servidor para puni-lo, com desvio do fim preconizado pela lei. Haveria, por isso, violação ao princípio da finalidade. A letra B é o gabarito da questão.

1916. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) O princípio da impessoalidade

relaciona-se ao fim legal previsto para o ato administrativo.

Comentários:

É verdade. Nessa situação, confunde-se com o princípio da finalidade.

Questão correta.

1917. (ESAF/2006/Susep) O princípio constitucional do Direito Administrativo, cuja observância forçosa, na prática dos atos

administrativos, importa assegurar que, o seu resultado, efetivamente,

atinja o seu fim legal, de interesse público, é o da:

a) legalidade. b) publicidade.

c) impessoalidade. d) razoabilidade.

e) moralidade.

Comentários:

É o princípio da impessoalidade, que se confunde com o princípio da

finalidade. A letra C é o gabarito da questão.

1918. (ESAF/2010/SMF-RJ) A exigência de concurso público para

ingresso nos cargos públicos reflete uma aplicação constitucional do princípio da impessoalidade.

Comentários:

Uma das acepções do princípio da impessoalidade relaciona está

relacionada ao princípio da isonomia. É o que se verifica na exigência de

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concurso público para o acesso aos cargos públicos. A oportunidade de se ter

acesso a esses cargos é igual para todos. Questão correta.

1919. (ESAF/2004/MRE) A determinação constitucional de tratamento isonômico encontra, na Administração Pública, seu

principal apoio no seguinte princípio:

a) impessoalidade.

b) moralidade. c) eficiência.

d) legalidade. e) razoabilidade.

Comentários:

Uma das acepções do princípio da impessoalidade relaciona está relacionada ao princípio da isonomia. É o que se verifica, por exemplo, na

exigência de concurso público para o acesso aos cargos públicos, para que todos tenham igual acesso aos cargos ofertados pela Administração. A letra A

é o gabarito.

1920. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) A estrutura lógica do Direito

Administrativo está toda amparada em um conjunto de princípios que integram o denominado regime jurídico-administrativo. Assim, para

cada instituto desse ramo do Direito Público há um ou mais princípios que o regem. Assinale, no rol abaixo, o princípio identificado pela

doutrina como aquele que, fundamentalmente, sustenta a exigência constitucional de prévia aprovação em concurso público para o

provimento de cargo público:

a) Moralidade

b) Legalidade c) Impessoalidade

d) Publicidade e) Razoabilidade

Comentários:

Uma das acepções do princípio da impessoalidade relaciona está relacionada ao princípio da isonomia. É o que se verifica na exigência de

concurso público para o acesso aos cargos públicos. A letra C é o gabarito da questão.

1921. (ESAF/2010/SMF-RJ) O nepotismo é uma das formas de

ofensa ao princípio da impessoalidade.

Comentários:

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O nepotismo, ao criar favorecimento a determinadas pessoas em

detrimento de outras, ofende a isonomia e, consequentemente, a impessoalidade. Questão correta.

1922. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) A vedação do nepotismo no

serviço público vincula-se, diretamente, ao seguinte princípio da

Administração Pública:

a) Razoabilidade b) indisponibilidade do interesse público

c) finalidade d) proporcionalidade

e) segurança jurídica

Comentários:

O nepotismo, ao criar favorecimento a determinadas pessoas em

detrimento de outras, ofende a isonomia e, consequentemente, a impessoalidade (finalidade). Há, também, ofensa ao princípio da moralidade. A

letra C é o gabarito da questão.

1923. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A publicidade não se constitui

elemento formador do ato administrativo, mas requisito de eficácia e moralidade. Portanto, não se faz possível a restrição dos atos de

publicidade, sob o risco de se ferir o interesse público.

Comentários:

Como vimos, o princípio da publicidade admite, sim, exceções, quando o

interesse público assim o determinar. Questão incorreta.

1924. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Segundo a doutrina, o conteúdo do princípio da eficiência relaciona-se com o modo de

atuação do agente público e o modo de organização, estruturação e disciplina da Administração Pública.

Comentários:

De fato, o princípio da eficiência determina, quanto à atuação do agente público, que este desenvolva suas atribuições da melhor forma

possível, a fim de obter os melhores resultados. Já quanto ao modo de organização da Administração, estabelece que esta seja o mais racional

possível. Questão correta.

1925. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) São exemplos da aplicação do

princípio da impessoalidade, exceto:

a) licitação.

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b) concurso público.

c) precatório. d) otimização da relação custo/benefício.

e) ato legislativo perfeito.

Comentários:

A otimização do custo/benefício decorre do princípio da eficiência. A letra

D é o gabarito da questão.

1926. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) O modo de atuação do agente público, em que se espera melhor desempenho de suas funções,

visando alcançar os melhores resultados e com o menor custo

possível, decorre diretamente do princípio da razoabilidade.

Comentários:

Esse modo de atuação decorre do princípio da eficiência. Questão incorreta.

1927. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) O princípio da impessoalidade não guarda relação com a proibição, prevista no texto

constitucional, de que conste da publicidade oficial nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou

servidores públicos.

Comentários:

Uma das acepções do princípio da impessoalidade se relaciona à

proibição de que o agente público utilize as realizações da Administração Pública para promoção pessoal. Fundamenta-se no artigo 37, § 1º, da

CF/88. Questão incorreta.

1928. (ESAF/2010/SMF-RJ) O princípio da impessoalidade é

violado quando se utiliza na publicidade oficial de obras e de serviços públicos o nome ou a imagem do governante, de modo a caracterizar

promoção pessoal do mesmo.

Comentários:

Uma das acepções do princípio da impessoalidade se relaciona à

proibição de que o agente público utilize as realizações da Administração Pública para promoção pessoal. Fundamenta-se no artigo 37, § 1º, da

CF/88. Questão correta.

1929. (ESAF/2009/ANA) Em obediência ao princípio da publicidade, instituição financeira não pode invocar sigilo bancário

para negar ao Ministério Público informações e documentos sobre

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nomes de beneficiários de empréstimos concedidos com recursos

subsidiados pelo erário, em se tratando de requisição para instruir procedimento administrativo instaurado em defesa do patrimônio

público.

Comentários:

De fato, uma vez que os recursos são públicos, não há que se falar em

sigilo bancário nesse caso. Questão correta.

1930. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Segundo a doutrina, há perfeita identidade do conteúdo do princípio da legalidade aplicado à

Administração Pública e o princípio da legalidade aplicado ao

particular.

Comentários:

Pelo contrário: trata-se de conceitos opostos! Enquanto para os particulares a regra é a autonomia da vontade, a Administração está restrita à

lei em sua atuação, devido à indisponibilidade do interesse público. Questão

incorreta.

1931. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) O princípio da legalidade significa que existe autonomia de vontade nas relações travadas pela

Administração Pública, ou seja, é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Comentários:

O princípio da legalidade determina que a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei expressamente determina ou autoriza. Já para os

particulares, a regra é a autonomia da vontade, que só pode ser restringida por lei. Questão incorreta.

1932. (ESAF/2006/Susep) A legalidade, como princípio básico da Administração Pública, especificamente, consiste mais em que, a

autoridade administrativa só pode praticar atos, quando:

a) autorizados ou permitidos em lei. b) não vedados em lei.

c) indicada sua fundamentação. d) tenha competência para tanto.

e) objetivam interesse público.

Comentários:

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O princípio da legalidade determina que a Administração Pública só pode

fazer aquilo que a lei expressamente determina ou autoriza. A letra A é o gabarito da questão.

1933. (ESAF/2000/TCU) Ao contrário dos particulares, que podem

fazer tudo aquilo que a lei não veda, pelo princípio da legalidade, a

Administração só pode realizar o que lhe é expressamente autorizado em lei

Comentários:

De fato, a legalidade tem sentidos opostos para Administração e

particulares, conforme explicado no enunciado. Questão correta.

1934. (ESAF/2002/STN) A legalidade, como elemento sempre

essencial dos atos administrativos em geral, consiste em que o seu objeto:

a) não seja vedado em lei.

b) não viole expressa disposição de lei.

c) seja expressamente previsto em lei. d) seja expressamente autorizado em lei.

e) seja autorizado ou permitido em lei.

Comentários:

O princípio da legalidade determina que a Administração Pública só pode

fazer aquilo que a lei expressamente determina ou autoriza. A letra E é o gabarito da questão.

1935. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) Não se pode dizer que todos os

servidores públicos estejam sujeitos ao princípio da legalidade, na medida em que, para alguns, sua conduta profissional é regida

precipuamente por regulamentos, editados pelo Poder Executivo.

Comentários:

Todos os servidores públicos estão sujeitos ao princípio da legalidade,

devendo obediência à lei em sentido amplo, que compreende, inclusive os regulamentos editados pelo Poder Executivo. Questão incorreta.

1936. (ESAF/2009/ANA) Os bens e o interesse público são indisponíveis, porque pertencem à coletividade. O Administrador é

mero gestor da coisa pública e não tem disponibilidade sobre os interesses confiados à sua guarda e realização em razão do princípio

da indisponibilidade do interesse público, que não pode ser atenuado.

Comentários:

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Entende o STF que, em regra, os bens e o interesse público são

indisponíveis, porque pertencem à coletividade. É, por isso, o Administrador, mero gestor da coisa pública, não tendo disponibilidade sobre os interesses

confiados à sua guarda e realização. Todavia, há casos em que o princípio da indisponibilidade do interesse público deve ser atenuado, mormente

quando se tem em vista que a solução adotada pela Administração é a que melhor atenderá à ultimação deste interesse1. Questão incorreta.

1937. (ESAF/2010/SMF-RJ) Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso

público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego

na carreira, ressalvada apenas a prioridade em favor dos portadores de deficiência ou doença grave.

Comentários:

De fato, segundo o art. 37, IV, da Constituição Federal, durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso

público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. Não há,

entretanto, tal previsão em favor dos portadores de deficiência ou doença grave. Questão incorreta.

1938. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Fere o princípio da isonomia que a lei estabeleça limites mínimos de altura para

candidatos em concurso público, qualquer que seja o cargo a ser provido.

Comentários:

Segundo o Supremo Tribunal Federal, só é possível exigir altura mínima em concurso público se tal exigência estiver expressamente prevista em lei2,

desde que haja razoabilidade para tal3. Assim, dependendo do cargo a ser provido, a lei que fizer tal exigência será constitucional. Questão incorreta.

1939. (ESAF/2002/STN) Macula o princípio da isonomia a

exigência, em edital de concurso público, de altura mínima do candidato, para provimento de cargo público inerente à carreira de

policial militar.

Comentários:

1 STF, 1ª Turma, RE n° 253885/MG, Rel. Min. Ellen Gracie, j. 04/06/02.

2 AI 627586 AgR / BA, Rel. Min. Eros Grau, j. 27/11/2007.

3 Súmula 683, STF.

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No caso da carreira de policial militar, há razoabilidade de tal exigência

e, por isso, a previsão é constitucional, segundo o STF. Não há violação à isonomia. Questão incorreta.

1940. (ESAF/2007/PGFN) As empresas públicas se sujeitam ao

regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos

direitos e obrigações trabalhistas, motivo pelo qual não necessitam observar a regra rígida de contratação de servidores mediante

concurso público.

Comentários:

As empresas públicas só podem contratar empregados mediante

concurso público, com base no art. 37, II, da Constituição. Questão incorreta.

1941. (ESAF/2010/CVM) Em razão do princípio da isonomia, é vedada a adoção de quaisquer discriminações positivas pela

Administração Pública.

Comentários:

Pode haver discriminações positivas pela Administração Pública, desde

que haja razoabilidade para tal. Questão incorreta.

1942. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) O legislador pode fixar limites etários máximos para a admissão de pessoal no serviço

público em atenção à natureza das atribuições do cargo a ser

preenchido.

Comentários:

O STF entende que tal exigência é constitucional, quando justificada pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. Questão correta.

1943. (ESAF/2004/CGU) Segundo a jurisprudência do STF, não é permitida a regionalização de critérios de concorrência em concursos

para acesso a cargos públicos, por ofensa ao princípio da universalidade que informa esse tipo de concurso.

Comentários:

O STF considera constitucional a regionalização de critérios de concorrência em concursos públicos. Questão incorreta.

1944. (ESAF/2012/CGU) A contratação de pessoal temporário

para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, depende de regulamentação por lei. Ao regulamentar a

matéria, a lei deve atingir não apenas a Administração Federal direta,

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autárquica e fundacional, mas também as empresas públicas e

sociedade de economia mista. Deve, ainda, regular a matéria no âmbito dos Estados, Distrito Federal e Municípios, por ser considerada

uma norma geral e, portanto, de âmbito nacional.

Comentários:

Segundo o inciso IX do art. 37 da Constituição, a lei estabelecerá os

casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Essa lei não abrange as

sociedades de economia e empresas públicas e é elaborada por cada ente da federação (não é nacional). Questão incorreta.

1945. (ESAF/2012/PGFN) É admissível, nos termos da lei, a contratação por tempo determinado, desde que exclusivamente para

atender à necessidade temporária de excepcional interesse público.

Comentários:

É o que determina o art. 37, IX, da Constituição Federal. Questão

correta.

1946. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É vedada a contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional

interesse público.

Comentários:

Pelo contrário! Nessa situação, a Constituição admite, excepcionalmente,

a contratação por tempo determinado (art. 37, IX, CF). Questão incorreta.

1947. (ESAF/2006/CGU) A Constituição Federal autoriza à Administração Pública a contratação por tempo determinado, desde

que obedecidos critérios de proporcionalidade entre os servidores

concursados e os servidores temporários que ela estabelece.

Comentários:

Não há tal exigência na Constituição. Questão incorreta.

1948. (ESAF/2010/SMF-RJ) A investidura em cargos ou emprego

públicos, que são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei assim como aos estrangeiros na forma

da lei, depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do

cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre

nomeação e exoneração.

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Comentários:

De acordo com o art. 37, II, da Constituição, a investidura em cargo ou

emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo

ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo

em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Os cargos ou empregos públicos, conforme o inciso I do mesmo artigo, são acessíveis aos

brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. Questão correta.

1949. (ESAF/2002/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Somente

aos brasileiros é aberto o acesso a cargos públicos.

Comentários:

Os cargos ou empregos públicos, conforme o inciso I do art. 37 da

Constituição, são acessíveis tanto aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

Questão incorreta.

1950. (ESAF/2006/Aneel) Somente brasileiro (nato ou

naturalizado) pode ocupar cargo, função ou emprego público na Administração Pública.

Comentários:

Os cargos ou empregos públicos, conforme o inciso I do art. 37 da Constituição, são acessíveis tanto aos brasileiros que preencham os requisitos

estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. Questão incorreta.

Enunciado comum às cinco questões seguintes.

(ESAF/2008/CGU) Assinale a única opção que contempla princípios aos quais deve obedecer a administração pública direta e indireta de

qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

1951. (ESAF/2008/CGU) Eficiência e acessibilidade aos cargos,

empregos e funções públicas aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País em igualdade de condições.

Comentários:

Os cargos ou empregos públicos, conforme o inciso I do art. 37 da Constituição, são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos

estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. Note

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que, para os estrangeiros, é necessário que haja norma regulamentadora.

Questão incorreta.

1952. (ESAF/2008/CGU) Economicidade e exercício exclusivo de funções de confiança por servidores ocupantes de cargo efetivo, e

preenchimento de cargos em comissão, destinados apenas às

atribuições de direção, chefia e assessoramento, por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Comentários:

De fato, a economicidade é princípio da Administração Pública,

decorrendo da eficiência. Além disso, determina a CF (art. 37, V) que as

funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores

de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

Questão correta.

1953. (ESAF/2008/CGU) Legalidade e precedência da administração fazendária e seus servidores fiscais, dentro de suas

áreas de competência, sobre os demais Poderes da União, na forma da lei.

Comentários:

Reza a Constituição que a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência

sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. Note que esses servidores não têm precedência sobre os demais Poderes. Não podem

desobedecer uma decisão judicial, por exemplo. Cá entre nós, eu adoraria que

fosse assim! (risos) Questão incorreta.

1954. (ESAF/2008/CGU) Moralidade e contratação de obras, convênios, compras e alienações mediante processo de licitação

pública que assegure igualdade de condições aos concorrentes, permitidas exigências de qualificação técnica e econômica

indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações, nos termos da lei.

Comentários:

Questão extremamente maldosa. Reza o inciso XXI do art. 37 da Constituição que “ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,

serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes,

com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as

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exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do

cumprimento das obrigações”. Note que houve a troca da palavra serviços pela palavra convênios no enunciado. Questão incorreta.

1955. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) A

administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de sua

área de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

Comentários:

É o que determina o art. 37, XVIII, da Constituição Federal. Questão

correta.

1956. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) A administração fazendária e seus

servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos.

Comentários:

É o que determina o art. 37, XVIII, da Constituição Federal. Questão correta.

1957. (ESAF/2008/CGU) A administração fazendária e seus

servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na

forma da lei.

Comentários:

É o que determina o art. 37, XVIII, da Constituição Federal. Questão

correta.

1958. (ESAF/2009/ATA-MF) A administração fazendária e seus

servidores fiscais terão precedência sobre os demais setores administrativos dentro de suas áreas de competência.

Comentários:

É o que dispõe o art. 37, XVIII, da Constituição Federal. Questão correta.

1959. (ESAF/2007/TCE-GO) Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão

contratados mediante dispensa ou inexigibilidade de licitação, sempre que demonstrável, pela Administração Pública, o caráter vantajoso

deste procedimento e respeitadas as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das

obrigações.

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Comentários:

Reza o inciso XXI do art. 37 da Constituição que “ressalvados os casos

especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure

igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que

estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de

qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações”. A regra é a licitação. A dispensa ou a inexegibilidade são

situações excepcionais. Questão incorreta.

1960. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) São nulas as contratações de compras, obras e serviços feitas sem licitação

pública.

Comentários:

Nem todas. A Constituição admite que a legislação estabeleça ressalvas

a essa regra (art. 37, XXI, CF). Questão incorreta.

1961. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Todas as obras,

compras, alienações e serviços realizados no âmbito da Administração Pública deverão ser contratados mediante processo de licitação.

Comentários:

A Constituição admite que haja ressalva de alguns casos pela legislação (art. 37, XXI, CF). Questão incorreta.

1962. (ESAF/2006/Aneel) Toda contratação de obra e serviço pela

Administração Pública deve ser precedida de licitação, não podendo a lei excepcionar essa obrigação.

Comentários:

A Constituição admite que haja ressalva de alguns casos pela lei (art. 37, XXI, CF). Questão incorreta.

1963. (ESAF/2008/CGU) Publicidade e destinação prioritária de

recursos para a realização de atividades das administrações tributárias

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de

cadastros e de informações fiscais, desde que haja autorização judicial para tanto.

Comentários:

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Não é necessário autorização judicial para o compartilhamento de

informações entre os fiscos (art. 37, XXII, CF). Questão incorreta.

1964. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) As administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado,

exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma

integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei complementar.

Comentários:

O inciso XXII do art. 37 determina que “as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais

ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de

forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio”. Note que a lei

regulamentadora, caso existente, será ordinária. Questão incorreta.

1965. (ESAF/2009/ANA) A Constituição Federal não proíbe a nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,

colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive da autoridade

nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo

em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Comentários:

A questão cobra o conhecimento da súmula vinculante no 13, segundo a

qual “a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de

servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou,

ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal”. Questão incorreta.

1966. (ESAF/2010/SMF-RJ) Tendo em vista o caráter restritivo da medida, é necessária lei formal para coibir a prática de nepotismo no

âmbito da Administração Pública, tornando-se inviável, assim, sustentar tal óbice com base na aplicação direta dos princípios

previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal.

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Comentários:

Não é necessário lei formal para se coibir o nepotismo, uma vez que este

viola vários princípios do art. 37 da Constituição. Por esse motivo, o STF editou a súmula vinculante no 13, com o objetivo de extirpar essa prática da

administração pública nacional. Questão incorreta.

1967. (ESAF/2008/MPOG) Os cargos em comissão, preenchidos

exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

Comentários:

Os cargos em comissão são preenchidos pelos servidores ocupantes de cargos efetivos não de maneira exclusiva, mas nos casos, condições e

percentuais mínimos previstos em lei (art. 37, V, CF). Questão incorreta.

1968. (ESAF/2004/Aneel) A lei pode transformar qualquer cargo público de provimento efetivo em cargo em comissão, sempre que a

realização de concurso público seja onerosa e demorada.

Comentários:

De jeito nenhum! Os cargos em comissão, a serem preenchidos por

servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

(art. 37, V, CF). A regra é a contratação mediante concurso público

(felizmente!). Questão incorreta.

1969. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) A investidura em cargos públicos, efetivos ou comissionados, depende

de prévia aprovação em concurso.

Comentários:

A investidura em cargos públicos comissionados independe de aprovação

em concurso público. Questão incorreta.

1970. (ESAF/2008/CGU) O prazo de validade do concurso público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual período.

Comentários:

Segundo o inciso III do art. 37 da Carta Magna, o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual

período. Questão incorreta.

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1971. (ESAF/2008/CGU) O prazo de validade do concurso público

será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.

Comentários:

É o que determina o art. 37, III, da CF/88. Questão correta.

1972. (ESAF/2008/CGU) Os cargos, empregos e funções públicas

são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, estando vedado o acesso pelos estrangeiros, na

forma da lei.

Comentários:

A Constituição não veda o acesso dos estrangeiros aos cargos, empregos

e funções públicas. Apenas estabelece que esse acesso se dará na forma da lei (art. 37, I, CF). Questão incorreta.

1973. (ESAF/2006/CGU) Os cargos, empregos e funções públicas só são acessíveis aos brasileiros e, ainda assim, se forem preenchidos

os requisitos estabelecidos em lei.

Comentários:

Também os estrangeiros podem ter acesso aos cargos, empregos e

funções públicas, nos termos da lei (art. 37, I, CF). Questão incorreta.

1974. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) As nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração,

dependem de seleção simplificada para admissão.

Comentários:

As nomeações para cargo em comissão independem de qualquer tipo de

seleção, inclusive de concurso público. Questão incorreta.

1975. (ESAF/2012/PGFN) Sobre a configuração constitucional da

Administração Pública, é correto afirmar que os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros natos que preencham

os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei, dependendo ainda, salvo no caso de nomeações para

cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, da aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e

títulos.

Comentários:

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O acesso se dá tanto para brasileiros natos quanto para naturalizados

(art. 37, I). Questão incorreta.

1976. (ESAF/2005/MPOG) Na Administração Pública, as funções de confiança, a serem preenchidas por servidores de carreira nos

casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se

apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

Comentários:

De fato, as funções de confiança destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. Entretanto, diferentemente do que diz o

enunciado, elas deverão ser ocupadas exclusivamente por servidores

ocupantes de cargo efetivo, conforme art. 37, V, CF. Questão incorreta.

1977. (ESAF/2006/CGU) Os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos, preferencialmente, por servidores

ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições previstos em lei.

Comentários:

Segundo o art. 37, inciso V, da Constituição, “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os

cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas

às atribuições de direção, chefia e assessoramento”. Note que as funções de confiança só são exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo e os

cargos de comissão são exercidos por servidores de carreira em percentuais mínimos exigidos pela lei. Questão incorreta.

1978. (ESAF/2009/ATA-MF) As funções de confiança serão preenchidas por servidores de carreira nos casos, condições e

percentuais mínimos previstos em lei.

Comentários:

As funções de confiança serão ocupadas exclusivamente por servidores

ocupantes de cargo efetivo, conforme art. 37, V, CF. Questão incorreta.

1979. (ESAF/2004/Aneel) Somente brasileiros podem ocupar cargos públicos da Administração Pública direta.

Comentários:

Nada disso! Também os estrangeiros, havendo lei autorizadora, poderão ocupar cargos públicos, segundo o art. 37, I, da Carta Magna. Questão

incorreta.

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1980. (ESAF/2004/MPU) As funções de confiança destinam-se

apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, sendo exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo ou de cargo em

comissão.

Comentários:

Segundo a Carta Magna, as funções de confiança deverão ser ocupadas

exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo (art. 37, V). Questão incorreta.

1981. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Apenas brasileiros, natos ou

naturalizados, podem ser nomeados para cargos públicos.

Comentários:

Também os estrangeiros, na forma da lei, podem ser nomeados para

cargos públicos (art. 37, I, CF). Questão incorreta.

1982. (ESAF/2009/ANA) Antes do provimento do cargo, o

candidato tem mera expectativa de direito à nomeação ou, se for o caso, à participação na segunda etapa do processo seletivo, mas a

Administração Pública não pode, enquanto não concluído e homologado o concurso público, alterar as condições do certame

constantes do respectivo edital, para adaptá-las à nova legislação aplicável à espécie.

Comentários:

Entende o STF que, em face do princípio da legalidade, pode a Administração Pública, enquanto não concluído e homologado o concurso

público, alterar as condições constantes do respectivo edital, para adaptá-las à nova legislação aplicável à espécie, visto que, antes do provimento do cargo, o

candidato tem mera expectativa de direito à nomeação ou, se for o caso, à participação na segunda etapa do processo seletivo4. Questão incorreta.

1983. (ESAF/2006/IRB) É garantido ao servidor público, nos termos de lei específica, o direito à livre associação sindical.

Comentários:

O direito do servidor à livre associação sindical é norma de eficácia plena, e não de eficácia limitada, como diz o enunciado. A Constituição não

exige sua disciplina em lei específica (art. 37, VI, CF). Questão incorreta.

4 STF, 1ª Turma, RE 290346 MG, Rel. Min. Ilmar Galvão, j. 28.06.2001, DJ 29.06.2001.

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1984. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Nos termos da

Constituição Federal, é garantido ao servidor público civil o direito à associação sindical, nos termos definidos em lei específica.

Comentários:

O direito do servidor à livre associação sindical é norma de eficácia plena, e não de eficácia limitada, como diz o enunciado. A Constituição não

exige sua disciplina em lei específica (art. 37, VI, CF). Questão incorreta.

1985. (ESAF/2008/CGU) É garantido aos servidores civis e militares o direito à livre associação sindical.

Comentários:

A liberdade sindical e de greve é conferida apenas aos servidores civis. Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve (art. 142, § 3º, IV,

CF). Questão incorreta.

1986. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) O

direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar.

Comentários:

Segundo o inciso VII do art. 37 da Constituição, o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica. Questão

incorreta.

1987. (ESAF/2012/CGU) Sobre a Administração Pública, é correto afirmar que a norma constitucional que tratou do direito de greve é

uma norma de eficácia contida, o que significa dizer que o direito está previsto na Constituição, mas será criado pela norma

regulamentadora, bem como será restringido por ela.

Comentários:

Trata-se de norma de eficácia limitada, que depende de regulamentação

para a produção de todos os seus efeitos. Questão incorreta.

1988. (ESAF/2004/Aneel) A Constituição proíbe o direito de greve

dos servidores públicos civis e militares.

Comentários:

Os servidores públicos civis têm assegurado o direito de greve. A

vedação constitucional se restringe aos militares. Questão incorreta.

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1989. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Os servidores públicos têm direito

amplo de greve, que não pode ser restringido ou regulamentado pelo legislador.

Comentários:

Os servidores públicos têm, sim, direito a greve, mas trata-se de norma constitucional de eficácia limitada, dependente de regulamentação para

produzir todos os seus efeitos (art. 37, VII, CF). Questão incorreta.

1990. (ESAF/2001/MPOG) Enquanto não for editada lei que regule o direito de greve de servidores públicos, não são legítimos os

movimentos paredistas de servidores da Administração Pública direta.

Comentários:

São legítimos sim! O STF, no julgamento de três mandados de injunção,

adotando a posição concretista geral, determinou a aplicação ao setor público, no que couber, da lei de greve vigente no setor privado (Lei no 7.783/1989)

até a edição da lei regulamentadora. Questão incorreta.

1991. (ESAF/2010/SMF-RJ) É vedada a vinculação ou

equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

Comentários:

É o que determina o art. 37, XIII, da Carta Magna. Questão correta.

1992. (ESAF/2008/CGU) A vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para efeito de remuneração de

pessoal do serviço público tem amparo na Constituição.

Comentários:

Pelo contrário! A Constituição veda a vinculação ou equiparação de

quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público (art. 37, XIII, CF). Questão incorreta.

1993. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É possível a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de

remuneração de pessoal do serviço público.

Comentários:

A Constituição veda a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies

remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público (art. 37, XIII, CF). Questão incorreta.

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1994. (ESAF/2009/ATA-MF) É vedada a vinculação ou equiparação

de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

Comentários:

É o que determina o art. 37, inciso XIII, da Constituição Federal. Questão correta.

1995. (ESAF/2006/ENAP) É vedada a vinculação ou equiparação

de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público, salvo as hipóteses expressamente

previstas em lei complementar.

Comentários:

A Constituição não faz tal ressalva. A vedação é absoluta, conforme art.

37, XIII, CF. Questão incorreta.

1996. (ESAF/2005/MPOG) Por expressa determinação

constitucional, é vedada a vinculação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço

público, salvo no caso de carreiras estruturadas que desenvolvam atividades correlatas.

Comentários:

A Constituição não faz tal ressalva. A vedação é absoluta, conforme art. 37, XIII, CF. Questão incorreta.

1997. (ESAF/2012/PGFN) Salvo nas hipóteses ressalvadas na

Constituição Federal, é permitida, na forma da lei, a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de

remuneração de pessoal do serviço público.

Comentários:

Não há exceções a essa regra. A vedação é absoluta, conforme art. 37,

XIII, CF. Questão incorreta.

1998. (ESAF/2006/IRB) Com a nova redação constitucional para

os limites de remuneração do servidor público, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Executivo não poderão ser

superiores aos pagos pelo Poder Judiciário.

Comentários:

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Reza o art. 37, inciso XII, da Carta Magna, que os vencimentos dos

cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. Questão incorreta.

1999. (ESAF/2008/CGU) Os vencimentos dos cargos do Poder

Executivo e Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo

Poder Judiciário.

Comentários:

Reza o art. 37, inciso XII, da Carta Magna, que os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser

superiores aos pagos pelo Poder Executivo. Questão incorreta.

2000. (ESAF/2012/CGU) A respeito do teto constitucional

remuneratório, o Conselho Nacional de Justiça, interpretando a Constituição de 1988, entendeu que, no âmbito do Poder Judiciário,

ficam excluídas da incidência do teto remuneratório as verbas permanentes referentes à remuneração ou provento decorrente do

exercício do magistério.

Comentários:

Essa questão foi maldosa demais! É esse o entendimento do CNJ,

consubstanciado nas Resoluções 13 e 14/2006. Questão correta.

2001. (ESAF/2006/SRF) A remuneração dos servidores públicos

deve ser fixada por lei específica, assegurada a revisão geral anual, depois de decorrido o prazo mínimo de um ano do último reajuste

concedido à categoria.

Comentários:

Nada disso! Segundo a Carta Magna, tal revisão deverá se dar sempre

na mesma data e sem distinção de índices (art. 37, X, CF). Questão incorreta.

2002. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal) Os Estados não podem, mediante previsão em suas Constituições estaduais, fixar

o subsídio mensal dos desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça como limite único para a remuneração dos servidores públicos

estaduais.

Comentários:

De acordo com o § 12 do art. 37 da Constituição Federal, fica facultado

aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal

dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa

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inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros

do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. Questão

incorreta.

2003. (ESAF/2010/CVM) Os Estados e o Distrito Federal podem

fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como teto único, o subsídio mensal dos

Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.

Comentários:

É o que determina o § 12 do art. 37 da Constituição Federal. Questão

correta.

2004. (ESAF/2004/MPU) O somatório das remunerações dos ocupantes de cargos, constitucionalmente acumuláveis, da

administração direta, excetuados os valores correspondentes às vantagens pessoais, não poderá exceder o subsídio mensal, em

espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Incluem-se, nesse somatório, as vantagens pessoais (art. 37, XI, CF).

Questão incorreta.

2005. (ESAF/2010/CVM) Estão sujeitas ao redutor do teto

remuneratório as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

Comentários:

As parcelas de caráter indenizatório não são computadas para compatibilização com o teto remuneratório (art. 37, XI, CF). Questão incorreta.

2006. (ESAF/2010/CVM) A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração

direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,

não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando essa regra aos subsídios

dos detentores de mandato eletivo.

Comentários:

A regra do art. 37, XI, da Constituição Federal aplica-se, sim, aos

detentores de mandato eletivo. Questão incorreta.

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2007. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Uma vez verificado

que o legislador não estendeu certa vantagem financeira a uma categoria funcional análoga à que foi contemplada expressamente pela

lei com a benesse, ao Judiciário compete, em princípio, corrigir o vício da quebra da isonomia, realizando a extensão da vantagem omitida

pela lei.

Comentários:

Entende o STF que não pode o Judiciário estender a outros servidores a

vantagem concedida por lei a uma categoria profissional, sob pena de atuar como legislador positivo, violando a separação dos Poderes. Questão incorreta.

2008. (ESAF/2002/STN) Se a Administração Pública concedeu vantagem ilegal a um grupo de indivíduos, não poderá, por força do

princípio da isonomia, negar a mesma vantagem a outro grupo que esteja em situação de fato análoga.

Comentários:

No caso de concessão de vantagem ilegal pela Administração, constatada a ilegalidade, ela deverá, pelo princípio da autotutela, anular o ato

administrativo. Questão incorreta.

2009. (ESAF/2002/STN) Chamado a apreciar a constitucionalidade de uma lei que concede benefício a um grupo de pessoas, excluindo da

vantagem, expressamente, outro grupo de indivíduos, o juiz, de regra, não poderá, a pretexto de restabelecer o princípio da isonomia,

estender a vantagem ao grupo preterido pelo legislador.

Comentários:

Entende o STF que não pode o Judiciário estender a outros servidores a

vantagem concedida por lei a uma categoria profissional, sob pena de atuar como legislador positivo, violando a separação dos Poderes. Questão correta.

2010. (ESAF/2004/Aneel) É inconstitucional a lei que estabeleça que todos os aumentos recebidos por membros de certa carreira do

Executivo serão automaticamente estendidos a integrantes de outra carreira do mesmo Poder.

Comentários:

É verdade! Isso porque a Carta Magna (art. 37, XIII), veda a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de

remuneração de pessoal do serviço público. Questão correta.

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2011. (ESAF/2002/SRF/Auditor-Fiscal) É legítimo que o

legislador ordinário, reconhecendo que cargos de diferentes carreiras têm a mesma relevância e semelhantes responsabilidades, estabeleça

que, no futuro, sempre que um desses cargos for contemplado com aumento de remuneração, o outro, automaticamente, também

receberá o mesmo percentual de aumento.

Comentários:

De jeito nenhum! A Constituição Federal (art. 37, XIII) veda a vinculação

ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. Questão incorreta.

2012. (ESAF/2010/SEFAZ/Analista de Planejamento e Orçamento) A possibilidade de acumulação de dois cargos privativos

de médico é exceção que não se estende a outros profissionais de saúde com profissões regulamentadas.

Comentários:

Nada disso! A CF/88 também excepciona essa regra para dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas

(art. 37, XVI, “c”). Questão incorreta.

2013. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) É vedada a acumulação de todo e quaisquer cargos, empregos e funções

públicas, bem como de subsídios e vencimentos com proventos de inatividade.

Comentários:

Há exceções a essa regra (art. 37, XVI, c/c art. 37, § 10, CF). Questão incorreta.

2014. (ESAF/2005/MPOG) Nos termos da Constituição, é vedada a acumulação remunerada de dois empregos privativos de profissionais

de saúde, com profissões regulamentadas, salvo dois cargos de médico.

Comentários:

A Constituição permite a acumulação remunerada de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões

regulamentadas, quaisquer que sejam eles (art. 37, XVI, “c”), desde que haja compatibilidade de horários. Questão incorreta.

2015. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É permitida a acumulação

remunerada de cargos públicos, independentemente da

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compatibilidade de horário, mas desde que sejam dois cargos de

médico.

Comentários:

Há outras hipóteses de acumulação remunerada de cargos públicos, e,

além disso, todas elas dependem de haver compatibilidade de horários (art. 37, XVI, CF). Questão incorreta.

2016. (ESAF/2008/MPOG) A proibição de acumulação remunerada

de cargos, empregos e funções públicos não abrange sociedades de economia mista quando houver compatibilidade de horários.

Comentários:

Reza o art. 37, XVII, da Carta Magna que a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas

públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. Questão incorreta.

2017. (ESAF/2009/ATA-MF) A proibição de acumular cargos estende-se a empregos e funções e abrange as sociedades de

economia mista, como é o caso do Banco do Brasil S/A.

Comentários:

Reza o art. 37, XVII, da Carta Magna que a proibição de acumular

estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades

controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. Questão correta.

2018. (ESAF/2006/Aneel) Os cargos de uma autarquia podem ser cumulados com empregos em sociedades de economia mista, com a

única condição de haver compatibilidade de horário de trabalho entre

eles.

Comentários:

Reza o art. 37, XVII, da Carta Magna que a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,

empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e

sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. Questão incorreta.

2019. (ESAF/2006/CGU) A vedação de acumulação remunerada de

empregos e funções públicas não se estende às autarquias e empresas públicas.

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Comentários:

Reza o art. 37, XVII, da Carta Magna que a proibição de acumular

estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e

sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. Questão

incorreta.

2020. (ESAF/2006/ENAP) Em razão de emenda constitucional, a vedação de percepção simultânea de proventos de aposentadoria,

decorrentes de aposentadoria pelo regime de previdência do servidor público, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, se

estende à acumulação desses proventos com a remuneração de cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

Comentários:

As proibições de acumulação estendem-se à acumulação dos proventos de aposentadoria pagos pelos regimes próprios de previdência social (RPPS)

com a remuneração do cargo de atividade. Entretanto, essa vedação não inclui os cargos eletivos, os cargos em comissão e os cargos cuja acumulação seja

lícita, por previsão constitucional. Questão incorreta.

2021. (ESAF/2004/MPU) Após a alteração do texto constitucional,

feita pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, foi expressamente vedada a percepção simultânea de proventos de

aposentadoria decorrente do regime de previdência do servidor público com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,

ressalvados, apenas, os casos de acumulações já constituídos quando da promulgação da citada emenda constitucional.

Comentários:

Essa vedação também não inclui os cargos eletivos e os cargos em comissão. Questão incorreta.

2022. (ESAF/2006/Aneel) A ação de ressarcimento contra

servidor que causa prejuízo ao erário é imprescritível.

Comentários:

É o que dispõe o art. 37, § 5º, da Constituição. Questão correta.

2023. (ESAF/2004/CGU) Nos termos da CF/88, não há possibilidade de acumulação de proventos da inatividade, decorrente

de aposentadoria em cargo público, com a remuneração de qualquer outro cargo público efetivo.

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Comentários:

Há possibilidade sim, quando se tratarem de cargos cuja acumulação

seja lícita (art. 37, § 10, CF). Questão incorreta.

2024. (ESAF/2006/Aneel) O aposentado pode sempre acumular

proventos com a remuneração de outro cargo público a que tenha chegado por concurso público.

Comentários:

Em regra, é vedada a acumulação. Esta só poderá se dar excepcionalmente, quando se se tratarem de cargos cuja acumulação seja

lícita (art. 37, § 10, CF). Questão incorreta.

2025. (ESAF/2004/CGU) Segundo a CF/88, não é possível a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de

previdência do servidor público.

Comentários:

Há possibilidade sim, quando se tratarem de cargos cuja acumulação

seja lícita (art. 40, § 6o, CF). Questão incorreta.

2026. (ESAF/2006/CGU) Para os servidores que ingressaram no

serviço público após 19 de dezembro de 2003, data da promulgação da Emenda Constitucional n. 41, a lei disporá sobre a concessão do

benefício da pensão por morte, que será igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o

servidor em atividade na data de seu falecimento.

Comentários:

A referida emenda deu ao § 7º do art. 40 à Constituição a seguinte

redação:

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por

morte, que será igual:

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o

limite máximo estabelecido para os benefícios do regime

geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido

de setenta por cento da parcela excedente a este limite,

caso aposentado à data do óbito; ou

II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo

efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo

estabelecido para os benefícios do regime geral de

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previdência social de que trata o art. 201, acrescido de

setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso

em atividade na data do óbito.

Questão incorreta.

2027. (ESAF/2004/MPU) É possível a percepção simultânea dos

proventos decorrentes da aposentadoria como médico, pelo regime de previdência dos servidores públicos federais, com a remuneração de

outro cargo técnico ou científico, em uma empresa pública federal.

Comentários:

A Constituição não permite a acumulação de um cargo de profissional de

saúde com outro, técnico ou científico (art. 37, XVI). Por isso, não incide a exceção do § 10 do art. 37 da Constituição. Questão incorreta.

2028. (ESAF/2012/PGFN) É permitida a acumulação remunerada de dois cargos públicos técnicos ou científicos, quando houver

compatibilidade de horários e observados os limites remuneratórios constitucionalmente fixados.

Comentários:

A Constituição permite que se acumule o cargo de professor com outro, técnico ou científico. Não se permite a acumulação de dois cargos técnicos ou

científicos (art. 37, XVI, “b”, CF). Questão incorreta.

2029. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A Constituição Federal não permite que nenhum servidor perceba, simultaneamente,

proventos de aposentadoria pagos pelo regime de previdência do servidor público e remuneração de um cargo público.

Comentários:

Há exceções a essa regra. A vedação não inclui os cargos eletivos, os cargos em comissão e os cargos cuja acumulação seja lícita, por previsão

constitucional. Questão incorreta.

2030. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Para fins de

aplicação do limite imposto pela Constituição Federal à remuneração dos servidores públicos, devem ser computados proventos, pensões ou

outras espécies remuneratórias, percebidos cumulativamente com a remuneração, bem como as vantagens pessoais, e excluídas as

parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

Comentários:

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É o que determina o art. 37, XI, c/c art. 40, § 11, da Constituição.

Questão correta.

2031. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal – TI) A acumulação remunerada de um cargo de professor com outro, técnico

ou científico, é possível se houver correlação de matérias e

compatibilidade de horários.

Comentários:

Não há necessidade de correlação de matérias, apenas de compatibilidade de horários (art. 37, XVI, CF). Questão incorreta.

2032. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal – TI) A proibição de acumulação remunerada de funções e empregos públicos

não se estende às sociedades que são apenas controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

Comentários:

De acordo com o art. 37, XVII, da Constituição Federal, a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,

empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. Questão

incorreta.

2033. (ESAF/2010/SEFAZ) É constitucional a redução de

percentual de gratificação paga a servidor público, respeitada a irredutibilidade de vencimentos, porque não há direito adquirido a

regime jurídico.

Comentários:

De fato, entende o STF que não há direito adquirido a regime jurídico dos

servidores públicos. Questão correta.

2034. (ESAF/2010/SEFAZ – Analista de Planejamento) Enquanto a instituição de empresa pública federal deve ser autorizada por lei

específica, a participação de uma de suas subsidiárias em quadros societários de empresas privadas pode se dar por decreto do

Presidente da República.

Comentários:

Segundo o art. 37, XX, da Constituição, depende de autorização

legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades da Administração Indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades

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de economia mista), assim como a participação de qualquer delas em

empresa privada. Questão incorreta.

2035. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A autorização para a criação de subsidiárias de sociedade de economia mista deve ser

feita, por lei específica, caso a caso, sendo vedada uma autorização

geral feita por meio de lei.

Comentários:

O STF admite que essa autorização seja feita de maneira geral, por meio da lei que autorizou a criação da sociedade de economia mista 5 . Questão

incorreta.

2036. (ESAF/2004/MPU) A criação de subsidiárias, por empresa

pública, depende de autorização legislativa específica, para cada subsidiária que se pretender criar.

Comentários:

O STF admite que essa autorização seja feita de maneira geral, por meio da lei que autorizou a criação da sociedade de economia mista 6 . Questão

incorreta.

2037. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Os servidores públicos podem acumular a remuneração de até dois cargos públicos quaisquer, desde

que haja compatibilidade de horário.

Comentários:

Em regra, é vedada a acumulação de cargos públicos (art. 37, XVI,

“caput”). Questão incorreta.

2038. (ESAF/2001/MPOG) O servidor que ocupa dois cargos

públicos de médico, em duas jornadas distintas (matutina e vespertina), pode também ser Professor de universidade pública, se as

suas aulas forem sempre noturnas.

Comentários:

O texto constitucional permite acumular no máximo dois cargos públicos,

desde que haja compatibilidade de horários (art. 37, XVI, “caput”). Nesse caso, o servidor deverá optar entre um dos cargos de médico ou o cargo de

professor. Questão incorreta.

5 STF, ADI 1.649/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa, 24.03.2004.

6 STF, ADI 1.649/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa, 24.03.2004.

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2039. (ESAF/2001/SFC - adaptada) Sobre as empresas públicas e

sociedades de economia mista que exploram atividade econômica de prestação de serviços ou comercialização de bens, tem-se que a

proibição de acumular cargos públicos estende-se também a essas empresas.

Comentários:

É o que determina o art. 37, XVII, da Constituição. Questão correta.

2040. (ESAF/2006/CGU) A Constituição veda, em razão do direito à privacidade, o compartilhamento de cadastros e de informações

fiscais pelas administrações tributárias da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios.

Comentários:

Pelo contrário! O art. 37, XVIII, da Constituição, determina que as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios atuarão de forma integrada, inclusive com o

compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. Questão incorreta.

2041. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal – TI) As

administrações tributárias da União e dos Estados poderão compartilhar cadastros e informações fiscais, na forma da lei ou

convênio.

Comentários:

É o que determina o art. 37, XXII, da Constituição da República. Questão

correta.

2042. (ESAF/2004/MPU) As administrações tributárias da União e

dos Municípios atuarão de forma integrada, o que inclui o compartilhamento de informações fiscais, na forma que for definida

em lei ou convênio.

Comentários:

É o que dispõe o art. 37, XXII, da Constituição da República. Questão

correta.

2043. (ESAF/2010/SEFAZ) Enquanto a instituição de empresa pública federal deve ser autorizada por lei específica, a participação de

uma de suas subsidiárias em quadros societários de empresas privadas pode se dar por decreto do Presidente da República.

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Comentários:

Também a participação de qualquer subsidiária de empresa pública em

quadros societários de empresas privadas depende de lei, conforme o inciso XX do art. 37 da Carta Magna. Questão incorreta.

2044. (ESAF/2008/MPOG) A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta

poderá ser ampliada mediante ato do Chefe do Poder Executivo que fixe metas de desempenho para os administradores do órgão ou

entidade.

Comentários:

Reza o art. 37, § 8º, da Carta Magna, que a autonomia gerencial,

orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus

administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade. Questão incorreta.

2045. (ESAF/2004/MPU) A possibilidade de ampliação, por meio de contrato entre os administradores e o poder público, da autonomia

gerencial do órgão, prevista no texto constitucional, não se aplica aos órgãos integrantes da administração direta.

Comentários:

Aplica-se sim! Reza o art. 37, § 8º, da Carta Magna, que a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da

administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por

objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade. Questão incorreta.

2046. (ESAF/2008/CGU) Somente por lei específica poderá ser

criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei

complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

Comentários:

É o que determina o art. 37, XIX, da Constituição Federal. Questão

correta.

2047. (ESAF/2006/CGU) Por força de disposição constitucional, as

áreas de atuação de uma fundação devem ser definidas por lei complementar.

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Comentários:

É o que dispõe o art. 37, XIX, da CF/88. Questão correta.

2048. (ESAF/2002/SRF/Auditor-Fiscal) Não depende de lei a criação de autarquias.

Comentários:

Pelo contrário! As autarquias somente podem ser criadas por lei específica (Art. 37, XIX, CF). Questão incorreta.

2049. (ESAF/2000/TCU) Em relação ao princípio da autonomia gerencial da Administração Pública, podemos afirmar que poderá ser ampliado mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores

e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade.

Comentários:

De fato, dispõe a Carta Magna (art. 37, § 8º, “caput”) que a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração

direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de

metas de desempenho para o órgão ou entidade. Questão correta.

2050. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A lei estabelecerá

os prazos de prescrição para ilícitos praticados por servidor público que causem danos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de

ressarcimento.

Comentários:

É o que determina o § 5º do art. 37 da Constituição. Questão correta.

2051. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal – TI) Para

evitar a duplicidade de sanção, os atos de impropriedade administrativa que importarem em suspensão dos direitos políticos,

em razão de trânsito em julgado de sentença condenatória em ação de improbidade administrativa, não poderão ser apreciados no âmbito de

uma ação penal.

Comentários:

De jeito nenhum! Dispõe a Carta da República (art. 37, § 4º) que os atos

de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a

perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao

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erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal

cabível. Questão incorreta.

2052. (ESAF/2004/ANEEL) Assinale a opção para a qual não conste consequência expressamente prevista pelo constituinte para

atos de improbidade administrativa.

a) Eventual ação penal contra o ímprobo.

b) Suspensão dos direitos políticos do ímprobo. c) Perda da função pública do ímprobo.

d) Ressarcimento ao erário. e) Confisco dos bens do ímprobo.

Comentários:

O art. 37, § 4º, da Constituição Federal, prevê as seguintes penalidades para os atos de improbidade administrativa: a suspensão dos direitos políticos,

a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei. Essas penalidades serão

aplicadas sem prejuízo da ação penal cabível. A letra E é o gabarito da questão.

2053. (ESAF/2009/MPOG) A Constituição da República previu consequências graves para os administradores que praticam atos de

improbidade administrativa. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que não se coaduna com as consequências pela prática dos atos de

improbidade administrativa.

a) Suspensão dos direitos políticos. b) Indisponibilidade dos bens.

c) A perda da nacionalidade.

d) Ressarcimento ao erário. e) Perda da função pública.

Comentários:

O art. 37, § 4º, da Constituição Federal, prevê as seguintes penalidades

para os atos de improbidade administrativa: a suspensão dos direitos políticos,

a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei. Essas penalidades serão

aplicadas sem prejuízo da ação penal cabível. A letra C é o gabarito da questão.

2054. (ESAF/2009/ATA-MF) Os atos de improbidade

administrativa importarão a indisponibilidade dos bens sem prejuízo da ação penal cabível.

Comentários:

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É o que determina o art. 37, § 4º, CF. Questão correta.

2055. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) Os atos

de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o

ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei

complementar, sem prejuízo da ação penal cabível do efeito integrador.

Comentários:

O art. 37, § 4º, da Constituição Federal, prevê as seguintes penalidades

para os atos de improbidade administrativa: a suspensão dos direitos políticos,

a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei. Essa lei regulamentadora édo

tipo ordinária. Questão incorreta.

2056. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Todo o servidor público que pratica ato de improbidade está sujeito, entre outras consequências, a perder

a função pública e a ter decretada a indisponibilidade de seus bens.

Comentários:

É o que determina o art. 37, § 4º, da Constituição Federal. Questão

correta.

2057. (ESAF/2004/Aneel) A responsabilidade civil objetiva

somente se aplica a atos praticados por agentes públicos, jamais a atos praticados por agente de pessoa jurídica de direito privado.

Comentários:

A responsabilidade civil objetiva também se aplica às as pessoas

jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, conforme o art.

37, § 6º, da Constituição Federal. Questão incorreta.

2058. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro) Também as pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de

serviço público, estão sujeitas ao regime da responsabilidade civil objetiva do Estado.

Comentários:

É isso mesmo! É o que dispõe o art. 37, § 6º, da Constituição Federal. Questão correta.

2059. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) Não existe responsabilidade

civil do Estado por ato lícito.

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Comentários:

O Estado é responsável civilmente por danos causados ao particular

tanto em atos lícitos. Um exemplo disso é que o caso de um Município, com vistas ao bem comum, que altera o nível das vias públicas. Deverá haver

ressarcimento ao particular pelos danos que a obra causar aos prédios já

construídos sob licenciamento e regular aprovação da Prefeitura. Questão incorreta.

2060. (ESAF/2006/PFN) O Estado não é responsável civilmente

pelo dano sofrido por particular que sofre sequestro cometido por presidiário que fugiu da penitenciária, por negligência de agentes

penitenciários, e, formando quadrilha, passou a praticar delitos.

Comentários:

Nesse caso, entende o STF que não há nexo direto de causalidade e, por

isso, não há responsabilidade objetiva do Estado. Segundo a Corte, “ a responsabilidade do Estado, embora objetiva por força do disposto no artigo

107 da Emenda Constitucional n. 1/69 (e, atualmente, no parágrafo 6. do artigo 37 da Carta Magna), não dispensa, obviamente, o requisito, também

objetivo, do nexo de causalidade entre a ação ou a omissão atribuída a seus agentes e o dano causado a terceiros. Em nosso sistema jurídico, como resulta

do disposto no artigo 1.060 do Código Civil, a teoria adotada quanto ao nexo

de causalidade e a teoria do dano direto e imediato, também denominada teoria da interrupção do nexo causal. Não obstante aquele dispositivo da

codificação civil diga respeito à impropriamente denominada responsabilidade contratual, aplica-se ele também a responsabilidade extracontratual, inclusive

a objetiva, até por ser aquela que, sem quaisquer considerações de ordem subjetiva, afasta os inconvenientes das outras duas teorias existentes: a da

equivalência das condições e a da causalidade adequada. (...) Com efeito, o dano decorrente do assalto por uma quadrilha de que participava um

dos evadidos da prisão não foi o efeito necessário da omissão da autoridade pública que o acórdão recorrido teve como causa da fuga dele,

mas resultou de concausas, como a formação da quadrilha, e o assalto ocorrido cerca de vinte e um meses após a evasão7. Questão incorreta.

2061. (ESAF/2004/MRE) O Estado também é responsável civilmente por omissão de seus agentes, que cause dano a

particulares.

Comentários:

A responsabilidade do Estado se dá tanto pelos atos comissivos quanto

pelos omissivos de seus agentes. Questão correta.

7 STF, RE 130764/PR, Rel. Min. Moreira Alves, 02.05.1999.

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2062. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) Para haver a responsabilidade

civil do Estado é imprescindível que esteja patente o nexo de causalidade, direto ou indireto, entre a ação ou a omissão atribuída a

seus agentes e o dano causado a terceiro.

Comentários:

Só se admite a responsabilidade civil do Estado quando o nexo de

causalidade é direto entre a ação ou a omissão atribuída a seus agentes e o dano causado a terceiro. Questão incorreta.

2063. (ESAF/2006/PFN) O servidor público, que sofreu prejuízo

enquanto desempenhava função pública, não pode invocar a

responsabilidade civil objetiva do Estado pelos danos sofridos, mesmo que não tenha concorrido para o evento danoso.

Comentários:

Nesse caso, há responsabilidade civil objetiva do Estado pelos danos

causados ao servidor. Questão incorreta.

2064. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro)

O Estado somente responde por danos causados a terceiros por ação do seus agentes, mas, não, por omissão do serviço público.

Comentários:

A responsabilidade do Estado se dá tanto pelos atos comissivos quanto pelos omissivos de seus agentes. Questão incorreta.

2065. (ESAF/2006/PFN) É objetiva a responsabilidade civil do

Estado por danos causados por omissão de seus agentes.

Comentários:

Em regra, a responsabilidade civil do Estado por danos causados por

omissão de seus agentes é subjetiva. Questão incorreta.

2066. (ESAF/2006/PFN) A responsabilidade civil das pessoas

jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente tanto aos usuários do serviço quanto às demais pessoas

que não ostentem a condição de usuário, mas que sejam prejudicadas pela ação dessas pessoas jurídicas.

Comentários:

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Atualmente, é esse o entendimento do STF8, com mudança do gabarito

original. Questão correta.

2067. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro) O Estado somente responde por danos causados a particulares, se

comprovada a culpa ou dolo do agente público que provocou o

prejuízo.

Comentários:

Em várias situações, há responsabilidade civil objetiva do Estado, que independe de culpa ou dolo do agente que praticou o ato (art. 37, § 6º, CF).

Questão incorreta.

2068. (ESAF/2006/PFN) Não é juridicamente possível a ação de

indenização por dano moral decorrente de ato do Poder Judiciário.

Comentários:

O Estado é, sim, responsável pelos danos morais decorrentes de seus

atos, sejam eles de qualquer Poder, inclusive do Judiciário. Questão incorreta.

2069. (ESAF/2004/MRE) O Estado não responde civilmente pelos danos causados por seus servidores, a não ser quando demonstrada a

culpa desses no evento danoso.

Comentários:

O Estado responde, sim, civilmente pelos danos que seus agentes, nessa

qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Trata-se da responsabilidade civil

objetiva do Estado (art. 37, § 6º, da Constituição Federal). Questão incorreta.

2070. (ESAF/2004/MRE) O Estado não pode cobrar do seu

servidor a indenização que pagou a particular, a título de responsabilidade civil, mesmo que prove a culpa do servidor no

evento.

Comentários:

Nada disso! A Constituição assegura o direito de regresso contra o

responsável, nos casos de dolo ou culpa (art. 37, § 6º, da Constituição Federal). Questão incorreta.

2071. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) O direito de regresso contra o

agente público responsável por dano ensejador de responsabilidade 8 STF, RE 591.874/MS, 26/08/2009, Informativo 557.

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civil do Estado somente se dá em caso de comportamento doloso do

agente, não se configurando na hipótese de o servidor ter agido apenas com culpa em sentido estrito.

Comentários:

Tanto no dolo quanto na culpa há direito de regresso contra o agente público responsável pelo dano (art. 37, § 6º, da Constituição Federal). Questão

incorreta.

2072. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Apenas nos casos em que uma sociedade de economia mista é prestadora de serviço

público considerado essencial à segurança nacional, a lei poderá dispor

sobre os requisitos e as restrições para quem nela ocupe cargo que possibilite o acesso a informações privilegiadas.

Comentários:

Determina a Constituição que “a lei disporá sobre os requisitos e as

restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta

que possibilite o acesso a informações privilegiadas” (art. 37, § 7º). Não há tal restrição. Questão incorreta.

2073. (ESAF/2006/CGU) A lei disporá sobre os requisitos e as

restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.

Comentários:

É o que determina o art. 37, § 7º, da Constituição. Questão correta.

2074. (ESAF/2004/MRE) Segundo as regras da responsabilidade civil do Estado entre nós, mesmo que o particular também seja

culpado pelo dano causado, o Estado sempre responderá inteiramente

pelo prejuízo suportado pelo cidadão.

Comentários:

Nesse caso, havendo culpa concorrente, a responsabilidade do Estado será mitigada, repartindo-se o “quantum” da indenização. Questão incorreta.

2075. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro) Segundo a teoria da responsabilidade civil do Estado adotada entre

nós, a culpa do particular é sem nenhuma relevância para definir a existência e a extensão da obrigação do Estado de indenizá-lo por

danos ocorridos no decorrer da prestação de um serviço público.

Comentários:

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A culpa do particular determina, sim, a extensão da obrigação do Estado.

Quando esta for exclusiva, exclui-se a responsabilidade do Estado. Já quando for concorrente, a responsabilidade do Estado será mitigada, repartindo-se o

“quantum” da indenização. Questão incorreta.

2076. (ESAF/2002/MPOG) A responsabilidade civil da União,

sendo objetiva, não admite que a União se defenda, tentando provar que o prejuízo do particular decorreu de culpa dele próprio.

Comentários:

A União tem todo o direito de se defender, uma vez que comprovada a

culpa exclusiva do particular, afastar-se-á a responsabilidade civil do Estado.

Questão incorreta.

2077. (ESAF/2002/MPOG) A empresa concessionária de um serviço público deve indenizar um indivíduo por prejuízo por ele

sofrido, que guarde relação de causa e efeito com a atividade da mesma empresa, ainda que o particular não consiga provar a culpa da

pessoa jurídica no evento.

Comentários:

Nesse caso, a responsabilidade da concessionária é do tipo objetiva,

independendo da comprovação de dolo ou culpa (art. 37, § 6º, CF). Questão correta.

2078. (ESAF/2002/MPOG) A quantia despendida pela União, para o pagamento de indenização decorrente da responsabilidade civil do

Estado, deve ser ressarcida, por força do direito de regresso, pelo servidor que, ainda que sem culpa, a ela deu causa.

Comentários:

Só há direito de regresso caso seja comprovado o dolo ou a culpa do servidor (art. 37, § 6º, CF). Questão incorreta.

2079. (ESAF/2002/MRE) O Estado não pode provar a culpa do

particular para se livrar de indenização formulada com base na teoria da responsabilidade civil do Estado.

Comentários:

Caso haja culpa do particular, o Estado estará livre da indenização. Cabe, portanto, ao ente estatal, comprová-la. Questão correta.

2080. (ESAF/2002/MRE) Autarquias e fundações de direito público

não se submetem ao regime da responsabilidade civil do Estado.

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Comentários:

As autarquias e fundações de direito público submetem-se, sim, a esse

regime, por força do § 6º do art. 37 da Constituição Federal. Questão incorreta.

2081. (ESAF/2002/MRE) O indivíduo terá sempre direito a indenização por prejuízos sofridos por ato de servidor público, esteja

este atuando, ou não, nessa qualidade.

Comentários:

O direito à indenização não ocorre todas as vezes que houver dano ao

administrado, uma vez que pode ser afastado pela culpa exclusiva do particular, por exemplo. Além disso, esse direito nem sempre existe quando o

servidor não esteja atuando nessa qualidade. Questão incorreta.

2082. (ESAF/2002/Banco Central) Por ser objetiva a responsabilidade do Estado, é irrelevante, para a sua verificação, a

apuração da culpa do particular no caso concreto.

Comentários:

A apuração da culpa do particular é importante para determinar a

extensão da obrigação do Estado. Quando a culpa do particular for exclusiva, exclui-se a responsabilidade do Estado. Já quando for concorrente, a

responsabilidade do Estado será mitigada, repartindo-se o “quantum” da

indenização. Questão incorreta.

2083. (ESAF/2002/Banco Central) A responsabilidade objetiva do Estado por danos sofridos por particular fica afastada pela prova de

que o evento danoso decorreu de caso fortuito ou força maior.

Comentários:

De fato, essas circunstâncias afastam a responsabilidade objetiva do

Estado. Questão correta.

2084. (ESAF/2002/Banco Central) A Constituição de 1988 tornou objetiva a responsabilidade do Estado por toda inação dos poderes

públicos que causa dano ao particular.

Comentários:

A responsabilidade do Estado, no caso de sua omissão, é subjetiva.

Questão incorreta.

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2085. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) Tratando-se de ato omissivo do

poder público, a responsabilidade civil do Estado por esse ato é subjetiva, exigindo demonstração de dolo ou culpa em sentido estrito.

Comentários:

De fato, no caso de ato omissivo do Estado, sua responsabilidade civil é do tipo subjetivo. Questão correta.

2086. (ESAF/2002/MRE) O regime da responsabilidade civil do

Estado não exclui que este seja chamado a indenizar o particular por prejuízo decorrente da inação dos poderes públicos.

Comentários:

De fato, poderá o Estado ser chamado a indenizar o Estado nos casos de omissão, ocorrendo responsabilidade civil do tipo subjetiva. Questão correta.

2087. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro) Os danos causados a terceiro por agentes públicos no regular

cumprimento de seus deveres legais jamais são passíveis de serem indenizados pelo Estado.

Comentários:

As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa

qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (art. 37, § 6º, CF). Questão incorreta.

2088. (ESAF/2002/Banco Central) Pacificou-se na doutrina e na

jurisprudência que todo prejuízo sofrido por particular, decorrente de má-administração por outro particular de atividade submetida à

fiscalização do poder público, causa a responsabilidade objetiva do

Estado.

Comentários:

A responsabilidade objetiva do Estado limita-se aos atos praticados pelos agentes públicos nessa condição. Fora dessa condição, a análise dependerá

das circunstâncias do caso concreto. Questão incorreta.

2089. (ESAF/2002/Banco Central) O regime da responsabilidade

civil do Estado não se estende aos casos de atos praticados por concessionários ou permissionários de serviços públicos.

Comentários:

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A Constituição estende a responsabilidade objetiva do Estado às pessoas

jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, nas quais se enquadram as concessionárias e as permissionárias. Questão incorreta.

2090. (ESAF/2002/MRE) Apenas pessoas jurídicas de direito

público se submetem ao regime da responsabilidade civil do Estado.

Comentários:

A Constituição estende a responsabilidade objetiva do Estado às pessoas

jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos (art. 37, § 6º). Questão incorreta.

2091. (ESAF/2001/MPOG) A indenização paga pela Administração ao particular, com fundamento na responsabilidade objetiva do Estado,

pode ser reavida do servidor que deu causa ao prejuízo apenas nos casos em que provado que o servidor agiu dolosamente.

Comentários:

Também é possível ação regressiva contra o servidor se for comprovada a culpa (art. 37, § 6º, CF). Questão incorreta.

2092. (ESAF/2010/SEFAZ/Analista de Planejamento e

Orçamento) O servidor público investido de mandato eletivo municipal será afastado do cargo, emprego ou função, mas o tempo de serviço

será contado para todos os fins legais.

Comentários:

Segundo o art. 38, IV, da Carta Magna, em qualquer caso que exija o

afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de serviço do servidor será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção

por merecimento. Questão incorreta.

2093. (ESAF/2006/ENAP) O período de afastamento do servidor

público da administração direta, autárquica e fundacional, para exercício de mandato eletivo, não será contado como tempo de serviço

para todos os efeitos legais, salvo para promoção por merecimento ou por antiguidade.

Comentários:

De acordo com o art. 38, IV, da Carta Magna, em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de serviço

do servidor será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. Questão incorreta.

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2094. (ESAF/2007/PGDF) O art. 38 da Constituição Federal

estabelece que o tempo de serviço do servidor público da administração direta autárquica e fundacional, em qualquer caso que

exija o seu afastamento para o exercício de mandato eletivo, será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por

merecimento.

Comentários:

É o que dispõe o inciso IV do referido artigo. Questão correta.

2095. (ESAF/2007/PGDF) Para efeito de benefício previdenciário,

no caso de afastamento de servidor público para o exercício de

mandato eletivo, os valores serão determinados como se em exercício estivesse.

Comentários:

É o que determina o art. 38, V, da Constituição. Questão correta.

2096. (ESAF/2004/MPU) O servidor público que exerce mandato eletivo quando afastado do cargo, contribui para o sistema

previdenciário com base na remuneração do mandato político.

Comentários:

Determina o art. 38, inciso V, da Constituição que para efeito de

benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. Isso significa que a contribuição

tomará como base a remuneração do cargo público. Questão incorreta.

2097. (ESAF/2004/MPU) O servidor público que exerce mandato eletivo pode, em qualquer hipótese, optar por sua remuneração.

Comentários:

Nada disso. Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função. Questão incorreta.

2098. (ESAF/2006/SRF) O servidor público investido no mandato de vereador poderá sempre optar por perceber as vantagens de seu

cargo sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

Comentários:

Nada disso! Isso só será possível se acumular os dois cargos, o que se

dá na hipótese de haver compatibilidade de horários. Caso não haja essa

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compatibilidade, ele deverá optar pela remuneração de um dos cargos (art. 38,

III, CF). Questão incorreta.

2099. (ESAF/2004/MPU) O servidor público que exerce mandato eletivo não pode afastar-se do cargo, quando investido no mandato de

vereador.

Comentários:

Se não houver compatibilidade de horários, o servidor deverá afastar-se

do cargo, podendo optar por sua remuneração (art. 38, III, CF). Questão incorreta.

2100. (ESAF/2005/MPOG) O servidor público da administração direta, investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, não

lhe sendo facultado optar pela remuneração do cargo que exercia.

Comentários:

De fato, esse servidor será afastado do cargo. Poderá ele, entretanto, ao

contrário do que diz o enunciado, optar por sua remuneração (art. 38, II, CF). Questão incorreta.

2101. (ESAF/2004/CGU) O servidor público da administração

direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou

função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

Comentários:

Embora essa seja a regra, há uma exceção. Se o servidor for investido

no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do

cargo eletivo (art. 38, III, CF). Questão incorreta.

2102. (ESAF/2004/MPU) Havendo compatibilidade de horário, o

servidor público eleito vereador acumulará a remuneração do cargo efetivo com o subsídio do cargo eletivo e, não havendo essa

compatibilidade, perceberá o subsídio de vereador.

Comentários:

Não havendo compatibilidade, ele poderá optar por sua remuneração

(art. 38, inciso III, CF). Questão incorreta.

2103. (ESAF/2004/MPU) O tempo de afastamento do servidor público para o exercício de mandato eletivo será contado como tempo

de serviço para todos os efeitos legais, exceto para a sua promoção.

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Comentários:

Essa exceção se refere apenas à promoção por merecimento (art. 38, IV,

CF). Questão incorreta.

2104. (ESAF/2004/MPU) O servidor público que exerce mandato

eletivo, quando afastado do cargo, possui direito à contagem do tempo de serviço para todos os efeitos legais, exceto para promoção por

merecimento.

Comentários:

É o que determina o art. 38, inciso IV, da Constituição. Questão correta.

2105. (ESAF/2005/MPOG) É possível disciplinar por lei a

aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão no desenvolvimento de programas

de produtividade, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

Comentários:

É o que determina a Constituição Federal (art. 39, § 7º). Questão correta.

2106. (ESAF/2010/Susep) Com relação à formação e ao aperfeiçoamento de servidores públicos, a Constituição determina que:

a) apenas a União mantenha escolas de governo.

b) cada ente federativo terá liberdade para defi nir a instituição de escolas de governo.

c) a União, os Estados e os Municípios mantenham escolas de governo. d) a União, os Estados e o Distrito Federal mantenham escolas de governo.

e) os entes federados celebrem convênios ou contratos para tal fim.

Comentários:

Reza a Constituição que A União, os Estados e o Distrito Federal

manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos

requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de

convênios ou contratos entre os entes federados (art. 39, § 2º, CF). A letra D é o gabarito.

2107. (ESAF/2006/ENAP) Extinto o cargo ou declarada a sua

desnecessidade, o servidor estável ou que tiver cumprido, pelo menos, dois terços de seu estágio probatório ficarão em disponibilidade, com

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remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado

aproveitamento em outro cargo.

Comentários:

De acordo com o art. 41, § 3º, da Constituição, extinto o cargo ou

declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado

aproveitamento em outro cargo. Não há requisito de tempo de cumprimento de estágio probatório para o exercício desse direito. Questão incorreta.

2108. (ESAF/2004/MPU) Extinto o cargo ocupado por servidor

estável, ele ficará em disponibilidade, com remuneração integral, até

seu adequado aproveitamento em outro cargo.

Comentários:

De acordo com o art. 41, § 3º, da Constituição, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,

com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado

aproveitamento em outro cargo. Questão incorreta.

2109. (ESAF/2008/MPOG) Assinale a opção incorreta, nos termos da Constituição Federal de 1988, o que ocorre caso seja invalidada, por

sentença judicial, a demissão de servidor estável.

a) Será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável,

reconduzido ao cargo de origem. b) O servidor estável, quando posto em disponibilidade em virtude de

extinção do cargo, após ser reintegrado, perceberá remuneração até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

c) Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade.

d) O eventual ocupante da vaga, ao ser reconduzido ao cargo de origem, faz jus à indenização, visto que não agiu de má-fé.

e) A aquisição da estabilidade exige lapso temporal de efetivo exercício e avaliação especial de desempenho de forma obrigatória.

Comentários:

Reza a Constituição que invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se

estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração

proporcional ao tempo de serviço (art. 41, § 2º, CF). A letra A é o gabarito da questão.

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2110. (ESAF/2009/ATA-MF) Eventual ocupante de vaga de

servidor reintegrado, se estável, será reconduzido ao cargo de origem mediante prévia e justa indenização proporcional ao tempo de serviço.

Comentários:

Reza a Constituição que invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se

estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com

remuneração proporcional ao tempo de serviço (art. 41, § 2º, CF). Questão incorreta.

2111. (ESAF/2008/STN) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual

ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em

disponibilidade, garantida remuneração integral.

Comentários:

Reza a Constituição que invalidada por sentença judicial a demissão do

servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,

aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço (art. 41, § 2º, CF). Questão incorreta.

2112. (ESAF/2008/STN) Até que seja adequadamente aproveitado

em outro cargo, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, quando o cargo que

ocupar for declarado desnecessário ou extinto.

Comentários:

Determina o art. 41, § 3º, da Constituição, que extinto o cargo ou

declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado

aproveitamento em outro cargo. Questão correta.

2113. (ESAF/2004/MPU) A extinção de cargo ocupado por

servidor estável obriga a administração a aproveitá-lo, de imediato, em outro cargo.

Comentários:

De jeito nenhum! Segundo o art. 41, § 3º, da Constituição, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em

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disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu

adequado aproveitamento em outro cargo. Questão incorreta.

2114. (ESAF/2009/ATA-MF) O servidor estável do Distrito Federal pode ser exonerado a fim de que o limite legal de despesa com pessoal

seja observado.

Comentários:

É o que determina o art. 169, § 4º, da Constituição. Questão correta.

2115. (ESAF/2001/MPOG) É condição necessária e suficiente, para a estabilidade no serviço público, que o servidor complete três anos de

exercício em cargo de provimento efetivo.

Comentários:

Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória também a

avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade (art. 41, § 4º, CF). Questão incorreta.

2116. (ESAF/2008/STN) A Constituição Federal faculta que a

Administração adote o instrumento da avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade como

condição para a aquisição da estabilidade.

Comentários:

Não se trata de uma faculdade, mas de uma obrigatoriedade (art. 41, §

4º, CF). Questão incorreta.

2117. (ESAF/2008/STN) O procedimento de avaliação periódica de

desempenho não pode ensejar a perda do cargo do servidor público estável.

Comentários:

Determina o art. 41, § 1º, III, da Constituição Federal que o servidor público estável poderá perder o cargo mediante procedimento de avaliação

periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Questão incorreta.

2118. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) A finalidade, como

elemento essencial à validade dos atos administrativos, é aquele reconhecido como o mais condizente com a observância pela

Administração do princípio fundamental da:

a) Legalidade

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b) impessoalidade

c) moralidade d) eficiência

e) economicidade

Comentários:

Impessoalidade e finalidade são sinônimos. A letra B é o gabarito da

questão.

2119. (ESAF/2000/TCU) Pelo princípio da finalidade, não se admite outro objetivo para o ato administrativo que não o interesse

público.

Comentários:

De fato, segundo esse princípio, o ato administrativo tem como objetivo

o interesse público. Questão correta.

2120. (ESAF/2006/ENAP) É vedada a adoção de requisitos e

critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria pelo regime de previdência do servidor público, ressalvados, nos termos definidos

em leis complementares, os casos, entre outros, de servidores que exerçam atividades de risco.

Comentários:

É a literalidade do art. 40, § 4º, CF/88. Questão correta.

2121. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a

concessão de aposentadoria aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas

suas autarquias e fundações, ressalvados, nos termos definidos em

leis complementares, os casos de servidores: portadores de deficiência; que exerçam atividades de risco e aqueles cujas atividades

sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

Comentários:

Determina o § 4º do art. 40 da Constituição que:

É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que

trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

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I portadores de deficiência;

II que exerçam atividades de risco;

III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

Questão correta.

2122. (ESAF/2006/IRB) Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação aos requisitos

estabelecidos para os demais servidores públicos, para os professores que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das

funções de magistério.

Comentários:

De acordo com o § 5º do art. 40 da Carta Magna, os requisitos de idade

e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente

tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. Note que essa previsão não se estende a todos

os professores, como nos leva a pensar o enunciado, mas apenas aos que atuam na educação infantil, ensino fundamental e médio. Questão incorreta.

2123. (ESAF/2007/PGDF) Os requisitos de idade e de tempo de

contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao §1º, III,

"a" do art. 40 da CF, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação

infantil e no ensino superior, médio e fundamental.

Comentários:

A redução desses requisitos se dá apenas para professor que comprove

exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio (art. 40, § 5º, CF). Questão

incorreta.

2124. (ESAF/2006/IRB) A contribuição para custeio da previdência social não incidirá sobre os proventos de aposentadoria e

de pensão, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante.

Comentários:

Segundo o § 18 do art. 40 da CF/88 estabelece que incidirá contribuição sobre todos os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo

regime próprio dos servidores públicos de cargo efetivo que superem o limite

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máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social,

com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. No que se refere aos portadores de doença incapacitante, porém, a

Carta Magna faz uma ressalva: esse limite, no caso desses beneficiários (§ 21 do artigo 40), incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria

e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social da Constituição.

Questão incorreta.

2125. (ESAF/2009/ATA-MF) O tempo de contribuição federal,

estadual ou municipal será contado para efeito de disponibilidade, nos termos da Constituição Federal.

Comentários:

Reza o art. 40, § 9º, da Constituição, que o tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o

tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. Questão incorreta.

2126. (ESAF/2006/IRB) É possível, nos termos definidos em lei, a

adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria para servidores públicos que sejam portadores de

deficiência.

Comentários:

É o que determina o § 4º, inciso I, do art. 40 da CF/88. Questão correta.

2127. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) Lei complementar reservará percentual dos cargos e empregos públicos

para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

Comentários:

Segundo o inciso VIII do art. 37 da Constituição, a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de

deficiência e definirá os critérios de sua admissão. Note que se trata de lei ordinária, não de lei complementar. Questão incorreta.

2128. (ESAF/2004/MPU) O servidor ocupante, exclusivamente, de

cargo declarado em lei de livre nomeação contribuirá para o regime de previdência do servidor público.

Comentários:

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O Regime Próprio de Previdência Social ou regime de previdência do

servidor público é aplicável apenas aos servidores ocupantes de cargo efetivo (art. 40, § 13, CF). Questão incorreta.

2129. (ESAF/2010/CVM) Ao servidor ocupante, exclusivamente,

de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e

exoneração aplica-se o regime geral de previdência social.

Comentários:

É o que determina o art. 40, § 13, da Constituição Federal. Questão correta.

2130. (ESAF/2006/CGU) Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre

nomeação e exoneração, aplica-se o regime de previdência do servidor público se ele ocupar, de forma contínua, o cargo em

comissão, durante o período correspondente ao tempo de contribuição necessário para a sua aposentadoria.

Comentários:

Determina o art. 40, § 13, da Constituição que ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e

exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. Questão incorreta.

2131. (ESAF/2010/CVM) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência

complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a

serem concedidas pelo regime próprio de previdência, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.

Comentários:

É o que determina o art. 40, § 14, da Constituição. Questão correta.

2132. (ESAF/2010/CVM) O servidor público será aposentado compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos

proporcionais ao tempo de contribuição.

Comentários:

É o que dispõe o art. 40, § 1º, II, da Constituição. Questão correta.

2133. (ESAF/2009/ATA-MF) Fica autorizada a existência de mais

de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares

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de cargos efetivos, desde que pertencentes a mais de uma unidade

gestora, nos termos da lei.

Comentários:

O art. 40, § 20, da Constituição, determina que fica vedada a existência

de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos. Questão incorreta.

2134. (ESAF/2010/CVM) A lei não poderá estabelecer qualquer

forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

Comentários:

É o que dispõe o art. 40, § 10, da Constituição. Questão correta.

2135. (ESAF/2007/PGDF) O art. 40 da CF expressamente veda à lei o estabelecimento de qualquer forma de contagem de tempo de

contribuição fictício.

Comentários:

É o que dispõe o § 4º do artigo mencionado. Questão correta.

2136. (ESAF/2010/CVM) São integrais os proventos decorrentes

de aposentadoria por invalidez permanente.

Comentários:

Esses proventos são proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se a

aposentadoria for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei (art. 40, § 1º, I, CF).

Questão incorreta.

2137. (ESAF/2009/ATA-MF) Em caso de invalidez permanente, os servidores abrangidos pelo regime de previdência, nos termos da

Constituição Federal, receberão proventos integrais.

Comentários:

Esses proventos são proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se a

aposentadoria for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei (art. 40, § 1º, I, CF).

Questão incorreta.

2138. (ESAF/2004/MPU) Se um servidor titular de cargo efetivo

da União for aposentado por invalidez permanente, seus proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição, exceto, apenas, nas

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hipóteses em que a invalidez decorrer de acidente em serviço,

moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.

Comentários:

É o que determina o art. 40, § 1º, I, da Constituição. Questão correta.

Ordem Social

2139. (ESAF /2012 /MDIC – Analista de Comércio Exterior) Nos termos da atual redação da Constituição, são objetivos estabelecidos

para a organização da seguridade social, exceto:

a) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.

b) distinção dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais, conforme

suas peculiaridades.

c) equidade na forma de participação no custeio.

d) irredutibilidade do valor dos benefícios.

e) diversidade da base de financiamento.

Comentários:

A letra B é o gabarito da questão. Fundamento: art. 194, parágrafo único, CF.

2140. (ESAF/2009/ATRFB) Tendo em vista os princípios e

diretrizes da Seguridade Social, nos termos do texto da Constituição Federal e da legislação de custeio previdenciário, assinale a opção

incorreta.

a) Diversidade da base de financiamento.

b) Universalidade da cobertura e do atendimento.

c) Equidade na forma de participação no custeio.

d) Irredutibilidade do valor dos benefícios e serviços.

e) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações

urbanas e rurais.

Comentários:

A letra D é o gabarito da questão. A irredutibilidade se dá apenas quanto ao valor dos benefícios. Fundamento: art. 194, parágrafo único, CF.

2141. (ESAF/2005/AFRFB) Indique qual das opções está correta

com relação aos objetivos constitucionais da Seguridade Social:

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a) Irredutibilidade do valor dos serviços.

b) Equidade na cobertura.

c) Diversidade de atendimento.

d) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações

urbanas e rurais.

e) Seletividade na prestação dos benefícios e serviços às populações urbanas e

rurais.

Comentários:

A letra D é o gabarito da questão. Fundamento: art. 194, parágrafo único, CF.

2142. (ESAF/2009/ATA-MF) Assinale a opção correta entre as assertivas abaixo relacionadas à organização e princípios

constitucionais da Seguridade Social.

a) Diversidade da base de financiamento é objetivo da Seguridade Social.

b) O valor dos benefícios pode ser diminuído gradativamente.

c) Pode haver benefícios maiores para a população urbana em detrimento da

rural.

d) A gestão da Seguridade Social é ato privativo do Poder Público.

e) Os serviços previdenciários devem ser sempre o mesmo, independente do

destinatário.

Comentários:

Com base no parágrafo único do art. 194, a letra A é o gabarito da

questão.

2143. (ESAF/2009/AFRFB) Previdência Social, Educação e Assistência Social são partes da Seguridade Social.

Comentários:

De acordo com o “caput” do art. 194 da Constituição, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos

e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Note que a educação não faz parte da

seguridade social. Questão incorreta.

2144. (ESAF/2006/AFRFB) A seguridade social compreende um

conjunto de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, visando a assegurar os direitos relativos à saúde, à vida, à previdência

e à assistência social.

Comentários:

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De acordo com o “caput” do art. 194 da Constituição, a seguridade social

compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à

previdência e à assistência social. Questão incorreta.

2145. (ESAF/2009/ATA-MF) Saúde, Previdência e Trabalho

compõem a Seguridade Social.

Comentários:

De acordo com o “caput” do art. 194 da Constituição, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos

e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à

previdência e à assistência social. O trabalho não faz parte da seguridade social. Questão incorreta.

2146. (ESAF/2009/ATA-MF) A Seguridade Social pode

compreender ações de iniciativa da sociedade.

Comentários:

De acordo com o “caput” do art. 194 da Constituição, a seguridade social

compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à

previdência e à assistência social. Questão correta.

2147. (ESAF/2009/ATA-MF) Compete ao Poder Público organizar a

Seguridade Social nos termos da lei.

Comentários:

É o que determina o parágrafo único do art. 194 da Constituição. Questão correta.

2148. (ESAF/2009/ATA-MF) A Seguridade Social não foi definida na Constituição Federal de 1988.

Comentários:

A Seguridade Social foi definida pela Constituição no “caput” do art. 194. Questão incorreta.

2149. (ESAF /2012 /MDIC – Analista de Comércio Exterior) O art.

195 e seus incisos da Constituição, ao disporem sobre o custeio da seguridade social, passaram a prever contribuição a cargo dos

aposentados e pensionistas, sendo vedado aos Estados-membros ou Municípios editarem disciplina em contrário.

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Comentários:

Segundo o art. 195, II, da Constituição Federal, não incide contribuição

sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social. Questão incorreta.

2150. (ESAF/2009/AFRFB) A Previdência Social pode ser dada gratuitamente à população rural carente.

Comentários:

O art. 201 da Constituição determina que a previdência social tem caráter contributivo. Questão incorreta.

2151. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) São de

relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei complementar, sobre sua

regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física

ou jurídica de direito privado.

Comentários:

Cabe à lei ordinária dispor sobre a regulamentação, fiscalização e

controle das ações e serviços de saúde (art. 196, CF). Questão incorreta.

2152. (ESAF/2009/AFRFB) A Saúde possui abrangência universal,

sendo qualquer pessoa por ela amparada.

Comentários:

É o que determina o art. 196, inciso II, da Constituição. Questão correta.

2153. (ESAF/2005/Técnico da Receita Federal) A Seguridade

Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Será financiada também por contribuições sociais, mas não pela

contribuição do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e

demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer

título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

Comentários:

Trata-se de fonte de financiamento da seguridade social, segundo o art.

195, I, “a”, da Constituição. Questão incorreta.

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2154. (ESAF/2005/Técnico da Receita Federal) A Seguridade

Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Será financiada também por contribuições sociais, mas não pela

contribuição sobre a receita ou o faturamento, relativo a operações de comércio interno, do empregador, da empresa e da entidade a ela

equiparada na forma da lei.

Comentários:

Trata-se de fonte de financiamento da seguridade social, segundo o art.

195, I, “b”, da Constituição. Questão incorreta.

2155. (ESAF/2005/Técnico da Receita Federal) A Seguridade

Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Será financiada também por contribuições sociais, mas não pela

contribuição sobre o lucro do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, independentemente de ser sujeito

também pelo imposto de renda.

Comentários:

Trata-se de fonte de financiamento da seguridade social, segundo o art.

195, I, “c”, da Constituição. Questão incorreta.

2156. (ESAF/2005/Técnico da Receita Federal) A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,

nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Será financiada também por contribuições sociais, mas não pela

contribuição do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar, independentemente da incidência do

imposto de importação que no caso couber.

Comentários:

Trata-se de fonte de financiamento da seguridade social, segundo o art.

195, IV, da Constituição. Questão incorreta.

2157. (ESAF/2009/AFRFB) A pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social pode contratar com o poder público

federal.

Comentários:

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De acordo com o art. 195, § 3°, da Constituição Federal, a pessoa

jurídica em débito com o sistema da seguridade social não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou

creditícios. Questão incorreta.

2158. (ESAF/2005/AFRFB) Mesmo em débito com o sistema da

seguridade social, pode a pessoa jurídica contratar com o poder público.

Comentários:

De acordo com o art. 195, § 3°, da Constituição Federal, a pessoa

jurídica em débito com o sistema da seguridade social não poderá contratar

com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. Questão incorreta.

2159. (ESAF/2009/AFRFB) Podem-se criar benefícios

previdenciários para inativos por meio de decreto legislativo.

Comentários:

Reza a Constituição que nenhum benefício ou serviço da seguridade

social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total (art. 195, § 5°, CF/88). Questão incorreta.

2160. (ESAF/2009/AFRFB) As contribuições sociais criadas podem

ser exigidas noventa dias após a publicação da lei.

Comentários:

É o que determina o princípio da anterioridade nonagesimal (art. 195, §

6°, CF/88). Questão correta.

2161. (ESAF/2009/AFRFB) Lei ordinária pode instituir outras

fontes de custeio além das previstas na Constituição Federal.

Comentários:

Novas fontes de custeio só podem ser instituídas por lei complementar

(art. 195, § 4º, c/c art. 154, I, CF). Questão incorreta.

2162. (ESAF/2005/AFRFB) A lei não pode instituir outras fontes de custeio além daquelas previstas na Constituição Federal.

Comentários:

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Reza o art. 195, § 4º, da Constituição que a lei poderá instituir outras

fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social. Questão incorreta.

2163. (ESAF/2009/AFRFB) São isentas de contribuição para a

seguridade social todas entidades beneficentes de utilidade pública

distrital e municipal.

Comentários:

Somente são isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências

estabelecidas em lei (art. 195, § 7º, CF). Destaque-se que, apesar de a

Constituição falar em isenção, trata-se, na verdade, de imunidade. Questão incorreta.

2164. (ESAF/2005/AFRFB) São isentas de contribuição para a

seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Comentários:

É o que determina o art. 195, § 7º, da Constituição Federal. Questão correta.

2165. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) A

assistência social será prestada a quem dela necessitar, mediante

contribuição, pois apresenta natureza de seguro social, sendo ainda realizada mediante recursos do orçamento da seguridade social,

previsto no art. 195 da Constituição, além de outras fontes.

Comentários:

Determina o art. 203 da Constituição que a assistência social será

prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição. Questão incorreta.

2166. (ESAF/2009/AFRFB) A Assistência Social, por meio de

sistema único e centralizado no poder central federal, pode ser dada a todos os contribuintes individuais da Previdência Social.

Comentários:

Determina o art. 203 da Constituição que a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição.

Questão incorreta.

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2167. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) Entre as

diretrizes constitucionais afetas à saúde, temos a possibilidade da destinação de recursos públicos para auxílio ou subvenção às

instituições privadas com fins lucrativos, desde que, quando preciso, prestem atendimento público.

Comentários:

A Constituição, em seu art. 199, § 2º, veda a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins

lucrativos. Questão incorreta.

2168. (ESAF/2006/MTE-AFT) É vedada a fixação de alíquotas

diferenciadas para a contribuição social destinada ao financiamento da seguridade social incidente sobre a folha de salários das empresas, em

razão da atividade econômica por ela desenvolvida.

Comentários:

Pelo contrário! Dispõe a Constituição (art. 195, § 9o) que as

contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão

da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. Questão incorreta.

2169. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A

contribuição para financiamento da seguridade social paga pela empresa poderá ter alíquota diferenciada em razão da utilização

intensiva da mão-de-obra.

Comentários:

É o que determina o art. 195, § 9o, da Constituição Federal. Questão

correta.

2170. (ESAF/2006/IRB) Em caráter excepcional, presentes as condições definidas no texto constitucional, os benefícios da

seguridade social relativos aos idosos poderão ser majorados, sem a correspondente fonte de custeio total.

Comentários:

Reza a Carta Magna que nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte

de custeio total (art. 195, § 5º, CF). Questão incorreta.

2171. (ESAF/2005/AFRFB) Há possibilidade de criar benefício previdenciário sem prévio custeio.

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Comentários:

Reza a Carta Magna que nenhum benefício ou serviço da seguridade

social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total (art. 195, § 5º, CF). Questão incorreta.

2172. (ESAF/2006/MTE-AFT) Ao Sistema Único de Saúde compete, nos termos da lei, colaborar na proteção do meio ambiente

do trabalho.

Comentários:

É o que determina o art. 200, VIII, da Constituição Federal. Questão

correta.

2173. (ESAF/2006/CGU) Assinale a única opção que atende o comando da questão. Compete ao Poder Público, nos termos da lei,

organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos, exceto:

a) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.

b) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. c) Irredutibilidade do valor dos benefícios.

d) Diversidade da base de financiamento. e) Caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a

participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

Comentários:

Do rol de alternativas acima, apenas a “e” não corresponde a um objetivo da seguridade social. O que a CF prevê como objetivo da seguridade

social é o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores,

dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (art. 194, parágrafo único, VII). A letra E é o gabarito da questão.

2174. (ESAF/2006/CGU) A gestão tripartite da seguridade social - trabalhadores, empregadores e Governo - é um dos princípios

constitucionais que orientam a organização da seguridade social.

Comentários:

A gestão da seguridade social é quadripartite, não tripartite, contando

com a participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (art. 194, parágrafo único, VII). Questão

incorreta.

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2175. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Nos termos da

CF/88, no seu art. 194, parágrafo único, inciso VII, a gestão da Seguridade Social ocorre de forma:

a) descentralizada, monocrática e quadripartite.

b) centralizada, monocrática e quadripartite.

c) centralizada, colegiada e quadripartite. d) descentralizada, colegiada e tripartite.

e) descentralizada, democrática e quadripartite.

Comentários:

A gestão da seguridade social ocorre de forma quadripartite democrática

e descentralizada, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. A letra E é o gabarito da

questão.

2176. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A prestação de assistência social está vinculada ao recolhimento, por parte do

beneficiado, de contribuição para a seguridade social.

Comentários:

Reza a Carta Magna que a assistência social será prestada a quem dela

necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social (art. 203, “caput”). Questão incorreta.

2177. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Nenhum benefício da seguridade social poderá ser criado ou majorado sem a

correspondente fonte de custeio total, salvo os de caráter emergencial para atendimento de calamidade pública.

Comentários:

Não há tal ressalva no texto constitucional. A vedação é absoluta (art. 195, § 5º, CF). Questão incorreta.

2178. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) As diretrizes

constitucionais para organização do Sistema Único de Saúde permitem, em cada esfera de governo, a descentralização da direção e

das ações e serviços públicos de saúde.

Comentários:

É diretriz do SUS a descentralização, com direção única em cada esfera

de governo. Note que a direção é centralizada, sendo a descentralização apenas das ações e serviços públicos de saúde (art. 198, I, CF). Questão

incorreta.

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2179. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A

Constituição Federal não impõe condições para a participação indireta de empresas estrangeiras na assistência à saúde no Brasil; no entanto,

com relação à participação direta, ela só poderá ocorrer nos casos previstos em lei.

Comentários:

É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei

(art. 199, § 3º, CF). Questão incorreta.

Finanças. Orçamento. Ordem Econômica e Financeira.

2180. (ESAF/2010/SUSEP) São princípios da Ordem Econômica,

exceto:

a) tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

b) defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado

conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação.

c) propriedade privada. d) integração nacional.

e) função social da propriedade.

Comentários:

São princípios da ordem econômica (art. 170):

Soberania nacional;

Propriedade privada; Função social da propriedade;

Livre concorrência; Defesa do consumidor;

Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de

elaboração e prestação;

Redução das desigualdades regionais e sociais; Busca do pleno emprego;

Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

A letra D é o gabarito da questão.

2181. (ESAF/2009/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A ordem econômica e financeira rege-se, entre outros, pelo princípio da função

econômica da propriedade.

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Comentários:

Nada disso! Um dos princípios da ordem econômica é o da função

social da propriedade (art. 170, III, CF). Questão incorreta.

2182. (ESAF/2006/CGU) Um dos princípios constitucionais da

ordem econômica é o tratamento favorecido das empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.

Comentários:

Um dos princípios da ordem econômica é o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que

tenham sua sede e administração no País (art.170, IX, CF). Não existe a exigência de que essas empresas tenham capital nacional. Questão incorreta.

2183. (ESAF/2006/PFN) Nos termos da Constituição, a ordem

econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os

ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

a) obediência aos tratados internacionais de que o Brasil seja signatário,

propriedade privada, função social da propriedade, livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento

diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, redução das desigualdades regionais e

sociais, busca do pleno emprego, tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e

administração no País. b) soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade,

livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, inclusive

mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, redução das

desigualdades regionais e sociais, busca do pleno emprego, tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis

brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. c) defesa intransigente do patrimônio nacional, propriedade privada,

função social da propriedade, livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o

impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, redução das desigualdades regionais e sociais, busca do pleno

emprego, tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no

País. d) soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade,

livre concorrência, direitos humanos, defesa do consumidor, defesa do meio

ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e

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prestação, redução das desigualdades regionais e sociais, busca do pleno

emprego, tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no

País. e) soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade,

livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos

e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, redução das desigualdades regionais e sociais, busca do pleno emprego, tratamento

favorecido para as empresas de pequeno e médio porte constituídas sob as leis

brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

Comentários:

São princípios da ordem econômica (art. 170):

Soberania nacional;

Propriedade privada; Função social da propriedade;

Livre concorrência; Defesa do consumidor;

Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de

elaboração e prestação; Redução das desigualdades regionais e sociais;

Busca do pleno emprego; Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas

sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

A letra B é o gabarito da questão.

2184. (ESAF/2007/PGFN) A redução das desigualdades sociais e

regionais e a busca do pleno emprego são princípios constitucionais que expressamente vinculam a ordem econômica brasileira.

Comentários:

Esses princípios são previstos no art. 170, incisos VII e VIII da Constituição. Questão correta.

2185. (ESAF/2012/CGU) Embora capitalista, não é possível afirmar que a ordem econômica prioriza os valores do trabalho

humano sobre todos os demais valores da economia de mercado.

Comentários:

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A valorização do trabalho humano é um dos fundamentos da ordem

econômica, de acordo com o art. 170, “caput”, da Constituição. Questão incorreta.

2186. (ESAF/2009/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A lei

disciplinará, com base no interesse social, os investimentos de capital

estrangeiro, incentivando os reinvestimentos.

Comentários:

Questão meramente “decoreba”. Segundo o art. 172 da Carta Magna, a lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital

estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

Questão incorreta.

2187. (ESAF/2012/CGU) Além da remessa de lucro, que inclui a transferência de rendimento e de juros para o estrangeiro, também

tem sua importância a transferência de capital. Só esta está prevista na Constituição, mas aquela tem sua importância porque implica

retirada de recursos da economia nacional, quer quando se dá o retorno de capital das empresas, quer pelas amortizações de

empréstimos e pagamento de juros da dívida externa.

Comentários:

A remessa de lucro também está prevista na Constituição (art. 172).

Questão incorreta.

2188. (ESAF/2009/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A União

poderá contratar somente com empresas estatais a refinação do petróleo nacional.

Comentários:

De acordo com o § 1º do art. 177 da Constituição, a União poderá contratar tanto empresas estatais quanto empresas privadas para a refinação

do petróleo nacional, observadas as condições estabelecidas em lei. Questão incorreta.

2189. (ESAF/2006/CGU) A União poderá contratar com empresas

estatais ou privadas a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro, observadas as condições estabelecidas em lei.

Comentários:

É o que determina o § 1º do art. 177 da Constituição. Questão correta.

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2190. (ESAF/2006/TCU) A Constituição Federal veda, por razões

de segurança nacional, que o transporte de produtos sensíveis na cabotagem seja feito por embarcações estrangeiras.

Comentários:

Não há tal vedação. A Constituição apenas determina que na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de

mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras (art. 178, parágrafo único). Questão incorreta.

2191. (ESAF/2005/AFRF) A Constituição Federal veda o

transporte de mercadorias na cabotagem por embarcações

estrangeiras.

Comentários:

Não há tal vedação. A Constituição apenas determina que na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de

mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por

embarcações estrangeiras (art. 178, parágrafo único). Questão incorreta.

2192. (ESAF/2005/AFRF) Nos termos da Constituição Federal, havendo reciprocidade de tratamento, o atendimento de

requisições de documento ou informação de natureza comercial, feitas por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira a pessoa física

ou jurídica residente ou domiciliada no País, não dependerá de autorização do Poder competente.

Comentários:

Reza o art. 181 da Constituição que o atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade

administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País dependerá de autorização do Poder competente.

Questão incorreta.

2193. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia) A

exploração direta de atividade econômica pelo Estado será permitida sem restrições.

Comentários:

De jeito nenhum! Segundo o art. 173 da Carta Magna, ressalvados os casos previstos na Constituição, a exploração direta de atividade econômica

pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. Questão

incorreta.

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2194. (ESAF/2005/MPOG) A exploração direta de atividade

econômica pelo Estado só será permitida quando necessária ao relevante interesse coletivo, conforme definido em lei.

Comentários:

A exploração direta de atividade econômica pelo Estado também será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional (art. 173,

CF). Questão incorreta.

2195. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia) A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de

capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a

remessa de lucros.

Comentários:

É o que dispõe o art. 172 da Constituição. Questão correta.

2196. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia) É

assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos

casos previstos em lei.

Comentários:

É o que determina o parágrafo único do art. 170 da Constituição.

Questão correta.

2197. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia) Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do

potencial de energia renovável de capacidade reduzida.

Comentários:

Essa é a literalidade do § 4º do art. 176 da Constituição. Questão

correta.

2198. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia) O

transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o

transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem constituem monopólio da União.

Comentários:

É o que estabelece o art. 177, IV, da Constituição Federal. Questão correta.

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2199. (ESAF/2005/AFRF) Nos termos da Constituição Federal,

pode a União contratar com particulares a realização de lavra e enriquecimento de minérios e minerais nucleares.

Comentários:

Essas atividades são monopólios da União, conforme o art. 21, XXIII c/c art. 177, V, da Constituição. Questão incorreta.

2200. (ESAF/2005/MPOG) Constituem monopólio da União a

pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional, sendo que a União

poderá contratar empresa estatal ou privada para a realização dessas

atividades.

Comentários:

É o que determinam os incisos I e IV do art. 177 da Constituição Federal. Questão correta.

2201. (ESAF/2012/CGU) A Constituição condena o capitalismo monopolista, não como um dos princípios da ordem econômica, mas

como um fator de intervenção do Estado na economia, em favor da economia de livre mercado.

Comentários:

De fato, a Constituição condena o monopólio, sendo a livre concorrência um dos princípios da ordem econômica (art. 170, CF). Questão correta.

2202. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Na exploração direta de atividade

econômica por sociedade de economia mista, poderá ser editada lei ordinária que, dispondo de forma diferenciada quanto à contratação de

obras e serviços, a desobrigue de observar os princípios gerais de

licitação e restrinja a aplicação do princípio da publicidade.

Comentários:

Reza o art. 173, § 1º, III, da Carta Magna que a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de

suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou

comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os

princípios da administração pública. Questão incorreta.

2203. (ESAF/2010/CVM) O dever da Administração de dar transparência aos seus atos denomina-se:

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a) Legalidade

b) Motivação c) Publicidade

d) Eficiência e) Moralidade

Comentários:

A exigência de transparência dos atos da Administração está intimamente relacionada ao princípio da publicidade. A letra C é o gabarito da

questão.

2204. (ESAF/2010/SMF-RJ) O princípio da publicidade visa a dar

transparência aos atos da administração pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa.

Comentários:

Somente com a transparência dos atos da Administração pode haver

controle popular. Desse modo, o princípio da publicidade contribui

enormemente para a concretização do princípio da moralidade administrativa. Questão correta.

2205. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A defesa do meio ambiente

constitui um dos princípios informadores da atividade econômica, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto

ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação.

Comentários:

É o que determina o art. 170, VI, da Constituição Federal. Questão correta.

2206. (ESAF/2007/PGFN) Na perspectiva da livre concorrência, consagrada no Texto Constitucional, deve ser considerado

inconstitucional o tratamento diferenciado que a lei conferir a empresas constituídas sob as leis brasileiras.

Comentários:

A Constituição prevê essa possibilidade em seu art. 170, inciso VI e 146, III, “d”. Não há inconstitucionalidade. Questão incorreta.

2207. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O Estado deve atuar como agente

regulador da atividade econômica. Nessa tarefa, exercerá as funções

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de fiscalização e incentivo. O planejamento, por sua vez, por atribuição

constitucional, deverá ser exercido pelo setor privado.

Comentários:

Segundo o art. 174 da Constituição, como agente normativo e regulador

da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor

público e indicativo para o setor privado. Questão incorreta.

2208. (ESAF/2006/CGU) Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de

fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este, em razão da

isonomia concorrencial, indicativo tanto para o setor público como para o setor privado.

Comentários:

O planejamento é indicativo apenas para o setor privado; para o público,

é determinante (art. 174 da Constituição). Questão incorreta.

2209. (ESAF/2005/MPOG) Como agente normativo da atividade

econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização e planejamento, sendo este determinante, tanto para o

setor público, como para o setor privado.

Comentários:

O planejamento é indicativo apenas para o setor privado; para o público,

é determinante (art. 174 da Constituição). Questão incorreta.

2210. (ESAF/2006/CGU) As cooperativas de garimpeiros sempre terão prioridade na concessão de lavra dos recursos e jazidas de

minerais garimpáveis.

Comentários:

Não há tal previsão na Constituição. A Carta Magna prevê que o Estado

favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos

garimpeiros (art. 174, § 3º, CF). Questão incorreta.

2211. (ESAF/2005/MPOG) A empresa pública que explore

prestação de serviço poderá, desde que com autorização legal, gozar de privilégio não extensivo às empresas do setor privado.

Comentários:

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De jeito nenhum! Reza a Carta Magna que as empresas públicas e as

sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado (art. 173, § 2º, CF). Questão incorreta.

2212. (ESAF/2006/CGU) As desapropriações de imóveis urbanos

serão sempre feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

Comentários:

Nem sempre! No caso de descumprimento de sua função social, a

desapropriação de imóveis urbanos se dará com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com

prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,

assegurados o valor real da indenização e os juros legais (art. 182, § 4º, III, CF). Questão incorreta.

2213. (ESAF/2006/ENAP) Se a propriedade urbana for não

edificada, subutilizada ou não utilizada, descumprindo sua função social, expressa no plano diretor de ordenação territorial do município,

ela poderá ser desapropriada pelo Poder Público municipal, nos termos e após o atendimento obrigatório das etapas estabelecidas no texto

constitucional, devendo a desapropriação se dar sempre mediante prévia e justa indenização em dinheiro.

Comentários:

Nesse caso, a desapropriação dar-se-á com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com

prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais (art. 182, § 4º, III,

CF). Questão incorreta.

2214. (ESAF/2006/CGU) A desapropriação pela União, por

interesse social, para fins de reforma agrária, do imóvel rural, incluindo as suas benfeitorias, que não esteja cumprindo sua função

social, será feita mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária.

Comentários:

De fato, a desapropriação pela União, para fins de reforma agrária, do imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, dar-se-á mediante

prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária (art. 184, “caput”, CF). Entretanto, diferentemente do que diz o enunciado, as benfeitorias úteis e

necessárias serão indenizadas em dinheiro (art. 184, § 1º, CF). Questão incorreta.

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2215. (ESAF/2002/STN) A Constituição expressamente admite a

desapropriação para fins de reforma agrária de imóveis tanto rurais como urbanos.

Comentários:

A desapropriação para fins de reforma agrária só está prevista na Constituição para imóveis rurais (art. 184). Questão incorreta.

2216. (ESAF/ANA/2009) A propriedade urbana cumpre sua

função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, por isso, o poder público

municipal pode exigir do proprietário do solo urbano não edificado,

subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de imediata desapropriação com prévia e

justa indenização em dinheiro, vencido o prazo assinalado para o adequado aproveitamento.

Comentários:

Antes de haver a desapropriação, é necessária a aplicação sucessiva das sanções previstas no § 4º do art. 182: parcelamento ou edificação

compulsórios e imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo. Além disso, a desapropriação dar-se-á com pagamento

mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais,

iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Questão incorreta.

2217. (ESAF/2006/PFN) Consoante a Constituição, compete à

União desapropriar imóveis rurais para fins de reforma agrária. As

benfeitorias úteis e necessárias são indenizadas em títulos da dívida agrária, com claúsula de preservação do valor real, resgatáveis no

prazo de até vinte anos.

Comentários:

Nada disso! Segundo o art. 184, § 1º, da Constituição Federal, as

benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro. Questão incorreta.

2218. (ESAF/2006/CGU) A política agrícola, planejada e executada

na forma da lei, deverá levar em conta, entre outros aspectos, o cooperativismo.

Comentários:

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É o que determina o art. 187, “caput”, da Constituição Federal. Questão

correta.

2219. (ESAF/2006/CGU) Nos termos constitucionais, considera-se como atendendo à função social a propriedade rural que, segundo

critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, cumprir a um

dos seguintes requisitos: aproveitamento racional e adequado ou exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos

trabalhadores.

Comentários:

Segundo o art. 186 da Constituição Federal, a função social é cumprida

quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:

Aproveitamento racional e adequado;

Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;

Observância das disposições que regulam as relações de trabalho; Exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos

trabalhadores.

Destaca-se que todos os requisitos deverão ser simultaneamente

cumpridos, ao contrário do que diz o enunciado. Questão incorreta.

2220. (ESAF/2012/CGU) O Supremo Tribunal Federal, a respeito do usucapião constitucional, já decidiu que, na contagem dos 5 anos,

será considerado o tempo de posse anterior à promulgação da Constituição da República de 1988.

Comentários:

O STF entende que o tempo de posse anterior à promulgação da Constituição não se inclui na contagem do prazo quinquenal na aplicação do

usucapião disposto no art. 1839. Questão incorreta.

2221. (ESAF/2006/PFN) Consoante a Constituição, compete à

União desapropriar imóveis rurais para fins de reforma agrária. Não podem ser desapropriadas as propriedades rurais que cumpram sua

função social, a qual pressupõe o aproveitamento racional e adequado, a utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação

9 RE 206.659, Min. Rel. Galvão, DJ de 6.2.1998; RE 191.603, Min. Rel. Marco Aurélio,

DJ de 28.8.1998; RE 187.913, Min. Rel. Néri, DJ de 22.5.1998; RE 214.851, Min. Rel.

Moreira Alves, DJ de 8.5.1998; RE 217.414, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j.

11.12.1998, DJ de 26.3.1999.

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do meio ambiente, observância das disposições que regulam as

relações de trabalho e exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários, dos trabalhadores e dos consumidores.

Comentários:

Segundo o art. 186 da Constituição Federal, a função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e

graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:

Aproveitamento racional e adequado; Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do

meio ambiente;

Observância das disposições que regulam as relações de trabalho; Exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos

trabalhadores.

Não há previsão de que a exploração da propriedade deva favorecer o bem-estar dos consumidores. Questão incorreta.

2222. (ESAF/2004/CGU) Segundo a CF/88, um dos requisitos da função social da propriedade rural é a exploração que favoreça o bem-

estar dos proprietários e dos trabalhadores.

Comentários:

É o que determina o art. 186, IV, da Constituição. Questão correta.

2223. (ESAF/2006/PFN) Consoante a Constituição, compete à

União desapropriar imóveis rurais para fins de reforma agrária. Não podem ser desapropriadas a pequena e média propriedade rural,

mesmo que seu proprietário possua outra, bem como a propriedade produtiva.

Comentários:

É condição para que a pequena e a média propriedade rural, assim definidas em lei, não sejam desapropriadas o fato de seu proprietário não

possuir outra (art. 185, I, CF). Questão incorreta.

2224. (ESAF/2006/PFN) Sobre as operações de transferência de

imóveis desapropriados para fins de reforma agrária incidem apenas os impostos federais.

Comentários:

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São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações

de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária (art. 184, § 5º, CF). Questão incorreta.

2225. (ESAF/2009/Auditor-Fiscal da Receita Federal) O Sistema

Financeiro Nacional abrange as cooperativas de crédito.

Comentários:

É o que determina o art. 192 da Constituição. Questão correta.

2226. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do

País e a servir aos interesses da coletividade, não abrange as cooperativas de crédito.

Comentários:

O sistema financeiro nacional abrange, sim, as cooperativas de crédito, conforme dispõe o art. 192 da Constituição Federal. Questão incorreta.

2227. (ESAF/2010/SUSEP) Não é só o Banco Central do Brasil que

tem a atribuição de exercer a competência constitucional de emitir moeda.

Comentários:

De acordo com o “caput” do art. 164 da Carta Magna, a competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

Questão incorreta.

2228. (ESAF/2009/ATA-MF) Os projetos de lei relativos ao plano

plurianual serão apreciados pelo Senado Federal.

Comentários:

Dispõe o 166 da Carta Magna que os projetos de lei relativos ao plano

plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma

do regimento comum. Questão incorreta.

2229. (ESAF/2009/ATA-MF) O Princípio da universalidade da matéria orçamentária estabelece que somente deve constar no

orçamento matéria pertinente à fixação da despesa e à previsão da receita.

Comentários:

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O princípio da universalidade ou da globalização dispõe que o orçamento

deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes à Administração Direta e à Indireta. O conceito previsto no enunciado se refere ao princípio da

exclusividade. Questão incorreta.

2230. (ESAF/2009/ATA-MF) O Princípio da não-afetação da

receita preconiza que não pode haver transferência, transposição ou remanejamento de recursos de uma categoria de programação para

outra ou de um órgão para outro sem prévia autorização legislativa.

Comentários:

O princípio da não vinculação de receitas ou da não afetação determina

que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada para atender a um gasto específico, salvo aquelas com destinação prevista pela Constituição. O

conceito previsto no enunciado se refere ao princípio da proibição do estorno. Questão incorreta.

2231. (ESAF/2009/ATA) O Princípio da Programação preconiza a

vinculação necessária à ação governamental, assegurando-se a finalidade do plano plurianual.

Comentários:

De fato, segundo esse princípio, as despesas devem ser autorizadas no orçamento por meio de classificações específicas, vinculadas à ação

governamental. Questão correta.

2232. (ESAF/2006/ENAP) A Constituição Federal, em seu artigo

167, ao vedar a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas, consagra o princípio orçamentário da “não-afetação das

receitas”.

Comentários:

De fato, é esse o conceito do princípio estabelecido no art. 167, IV, da

Constituição. Questão correta.

2233. (ESAF/2009/ANA) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,

incluída na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por

antecipação de receita.

Comentários:

Reza a Constituição (art. 165, § 8º, CF) que a lei orçamentária anual não

conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não

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se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos

suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Note que a autorização para

abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito não se inclui na proibição, diferentemente do que diz o enunciado. Questão

incorreta.

2234. (ESAF/2008/CGU) A lei orçamentária anual não conterá

dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de

operações de crédito por antecipação de receita.

Comentários:

A LOA poderá, sim, autorizar a abertura de créditos suplementares e a

contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, conforme o art. 165, § 8º, da Constituição Federal. Questão incorreta.

2235. (ESAF/2009/ATA-MF) A lei que instituir o plano plurianual

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente.

Comentários:

De acordo com o art. 165, § 1º, da Constituição Federal, a lei que

instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital

e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O enunciado traz a redação do art. 165, § 2º, da Carta Magna,

referente à lei de diretrizes orçamentárias. Cuidado com a “pegadinha”!

Questão incorreta.

2236. (ESAF/2012/CGU) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública

Federal, exceto as despesas de capital, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação

tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Comentários:

Determina a Constituição (art. 165, § 2º, CF) que a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre

as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das

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agências financeiras oficiais de fomento. A LOA também compreende as

despesas de capital. Questão incorreta.

2237. (ESAF/2008/CGU) O plano plurianual estabelecerá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas

de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a

elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

Comentários:

Novamente, o examinador atribui ao PPA o conteúdo da LDO. Segundo

com o art. 165, § 1º, da Constituição Federal, a lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e

metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Questão incorreta.

2238. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É característica da lei de diretrizes orçamentárias, segundo a Constituição Federal de 1988, definir as

metas e prioridades da administração pública federal.

Comentários:

É o que determina o art. 165, § 2º, da Constituição. Questão correta.

2239. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,

disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Comentários:

É o que determina o art. 165, § 2º, da Constituição. Questão correta.

2240. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) Segundo disposição da Constituição Federal de 1988, as diretrizes e metas da administração pública, para

as despesas de capital, são definidas na lei ordinária de ordenamento da administração pública.

Comentários:

As diretrizes e metas da administração pública são previstos na lei que institui o PPA (art. 165, § 1º, CF). Questão incorreta.

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2241. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Com base na Constituição Federal

do Brasil, identifique a opção correta no tocante à Lei de iniciativa do Poder Executivo que estabelece um conjunto de metas de política

governamental que envolve programas de duração prolongada.

a) Diretrizes orçamentárias.

b) Orçamento anual. c) Plano plurianual.

d) Orçamento de investimentos. e) Orçamento social.

Comentários:

É o PPA o instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal, estabelecendo metas de política governamental que envolvem

programas de duração prolongada. A letra C é o gabarito da questão.

2242. (ESAF/2009/ATA-MF) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento de investimento das empresas, fundos e

fundações mantidas pelo Poder Público.

Comentários:

A LOA compreende:

Questão incorreta.

2243. (ESAF/2008/CGU) A lei orçamentária anual compreende o

orçamento fiscal referente aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração

direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder

LO

A

ORÇAMENTO FISCAL REFERENTE AOS PODERES DA UNIÃO, SEUS FUNDOS, ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E

INDIRETA, INCLUSIVE FUNDAÇÕES INST

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS EM QUE A UNIÃO, DIRETA OU INDIRETAMENTE, DETENHA A MAIORIA DO CAPITAL

SOCIAL COM DIREITO A VOTO

ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL, ABRANGENDO TODAS AS ENTIDADES E ÓRGÃOS A ELA VINCULADOS, DA ADMINISTRAÇÃO

DIRETA OU INDIRETA, BEM COMO OS FUNDOS E FUNDAÇÕES INSTITUÍDOS E MANTIDOS PELO PODER PÚBLICO.

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público, excetuado o orçamento de investimento das empresas em que

a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Comentários:

A primeira parte da questão está correta. De fato, a lei orçamentária anual compreende o orçamento fiscal referente aos Poderes Executivo,

Legislativo e Judiciário da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo

poder público. O erro da questão está na exceção, que não é prevista pela Constituição. A LOA também compreende o orçamento de investimento e o

orçamento da seguridade social. Questão incorreta.

2244. (ESAF/2009/ATA-MF) Os planos e programas nacionais,

regionais e setoriais previstos na Constituição Federal serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo

Congresso Nacional.

Comentários:

É o que determina o art. 165, § 4º, da Constituição Federal. Questão

correta.

2245. (ESAF/2008/CGU) O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da

administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público, compatibilizado com o plano

plurianual, também terá entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

Comentários:

De acordo com o § 7º do art. 165 da Constituição, apenas os orçamentos fiscal e de investimento têm como uma de suas funções a de reduzir

desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. Questão incorreta.

2246. (ESAF/2007/TCE-GO) Sobre o orçamento anual, é correto afirmar que o respectivo projeto de lei é de iniciativa privativa de cada

um dos Poderes, relativamente ao seu próprio orçamento.

Comentários:

A LOA é de iniciativa privativa do Poder Executivo, de acordo com o art.

165, III, da Carta Magna. Questão incorreta.

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2247. (ESAF/2012/CGU) As emendas aos projetos de lei do Plano

Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual serão apresentadas na Comissão mista e serão apreciadas pelo

Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

Comentários:

É o que determina o art. 166, § 2º, da Constituição. Questão correta.

2248. (ESAF/2009/ATA-MF) O Presidente da República poderá

enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação a projeto de lei relativo ao orçamento anual desde que não finalizada a

votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

Comentários:

Reza a Carta Magna (art. 166, § 5º, CF) que o Presidente da República

poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos de PPA, LDO e LOA enquanto não iniciada a votação, na Comissão

mista, da parte cuja alteração é proposta. Note que a data limite é o início da

votação, não o término desta. Questão incorreta.

2249. (ESAF/2007/TCE-GO) Sobre o orçamento anual, é correto afirmar que no caso da União, as emendas ao respectivo projeto de lei

somente podem ser aprovadas caso, ademais de compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, indiquem os

recursos necessários, excluídos aqueles provenientes de anulação de despesa.

Comentários:

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso (art. 166, § 3º, CF/88):

Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e

seus encargos ou serviço da dívida, ou, ainda, sobre transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

Sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.

Note que, ao contrário do que diz o enunciado, só são admitidos os

recursos provenientes de anulação de despesa, no caso de emendas ao projeto

de LOA ou daqueles que o modifiquem. O examinador tentou confundir você, ao dizer que era vedada a utilização desses recursos. Questão incorreta.

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2250. (ESAF/2009/ANA) A instituição de fundos de qualquer

natureza sem prévia autorização legislativa é autorizada pela Constituição Federal.

Comentários:

A Constituição veda a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa (art. 167, IX, CF). Questão incorreta.

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QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1889. (ESAF/2010/SMF-RJ) São princípios constitucionais gerais

da Administração Pública a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência.

1890. (ESAF/2004/MRE) A Constituição Federal, no seu art. 37, impõe à Administração Pública, direta e indireta, a obrigatoriedade de

obediência a vários princípios básicos, mas entre os quais não se inclui a observância da:

a) eficiência.

b) imprescritibilidade. c) impessoalidade.

d) legalidade. e) moralidade.

1891. (ESAF/2002/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A Constituição prevê que a Administração Pública deve obedecer aos

princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, mas não consagra o princípio da eficiência.

1892. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) O mais recente princípio constitucional da Administração Pública, introduzido pela Emenda

Constitucional no 19/98, é o da:

a) Razoabilidade b) Impessoalidade

c) Motivação

d) Legalidade e) Eficiência

1893. (ESAF/2010/SMF-RJ) Entre os princípios da Administração Pública previstos expressamente na Constituição Federal, encontram-se os da publicidade e da eficácia.

1894. (ESAF/2012/CGU) A União, Estados, Distrito Federal e os Municípios têm autonomia para estabelecer a organização e o regime

jurídico de seus servidores, por isso, exceto a União, os demais entes irão regulamentar o assunto em suas Constituições estaduais e Leis

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Orgânicas Municipais, não estando adstritos à observância dos

princípios a esse respeito estatuídos nos arts. 37 a 42 da Constituição Federal.

1895. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A discricionariedade atribuída à autoridade administrativa, consubstanciada pela liberdade de atuação,

autoriza a edição de resolução que crie direitos e obrigações aos administrados.

1896. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Na situação em que a autoridade administrativa pratica ato com desvio de poder, pode-se afirmar que

ocorreu atentado ao princípio da moralidade, e não ao princípio da legalidade.

1897. (ESAF/2009/MPOG) O vício do desvio do poder ocorre quando há afronta direta ao seguinte princípio:

a) supremacia do Interesse Público.

b) legalidade. c) motivação.

d) eficiência.

e) autotutela.

1898. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) O princípio da moralidade administrativa incide apenas em relação às ações do

administrador público, não sendo aplicável ao particular que se relaciona com a Administração Pública.

1899. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) O ato administrativo em consonância com a lei, mas que ofende os bons costumes, as regras da

boa administração e os princípios de justiça, viola o princípio da moralidade.

1900. (ESAF/2010/SMF-RJ) O princípio da moralidade administrativa não comporta juízos de valor elásticos, porque o

conceito de "moral administrativa" está definido de forma rígida na Constituição Federal.

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1901. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) O princípio da moralidade

administrativa se vincula a uma noção de moral jurídica, que não se confunde com a moral comum. Por isso, é pacífico que a ofensa à

moral comum não implica também ofensa ao princípio da moralidade

administrativa.

1902. (ESAF/2010/SMF-RJ) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter

educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo

constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

1903. (ESAF/2012/PGFN) Em aplicação aos princípios gerais da

impessoalidade e da moralidade, a publicidade dos atos, programas,

obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela somente podendo

constar símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades eletivas se assim previamente fixado no correspondente

programa partidário-eleitoral.

1904. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A vedação à utilização

de imagens e símbolos que possam significar promoção pessoal de autoridades e servidores públicos justifica-se, basicamente, pelo

princípio da:

a) legalidade b) publicidade

c) eficiência d) moralidade

e) razoabilidade

1905. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É decorrência do princípio da

publicidade a proibição de que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos

em divulgação de atos, programas ou campanhas de órgãos públicos.

1906. (ESAF/2008/STN) Da publicidade dos atos e programas dos

órgãos públicos poderá constar nomes, símbolos ou imagens que

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caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos,

desde que tal iniciativa possua caráter educativo.

1907. (ESAF/2012/CGU) O agente público que, visando à

autopromoção, gasta com publicidade utilizando verbas públicas, afronta os princípios nucleares da ordem jurídica e fica sujeito a

responder por improbidade administrativa. Tal improbidade decorre da infração aos princípios constitucionais e legais da Administração

Pública, todavia torna-se necessário que do ato resulte enriquecimento ilícito e haja dano material ao erário.

1908. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) O conteúdo do princípio da publicidade não abrange a questão do acesso do

particular aos atos administrativos, concluídos ou em andamento, em relação aos quais tenha comprovado interesse.

1909. (ESAF/2008/Processo Simplificado/União) Nos termos da Constituição da República, são princípios a serem obedecidos pela

administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, exceto:

a) impessoalidade. b) legalidade.

c) eficiência. d) Essencialidade.

e) moralidade.

1910. (ESAF/2008/MPOG) Lei deve disciplinar as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, e regular as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em

geral.

1911. (ESAF/2007/TCE-GO) A lei disciplinará as formas de

participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente o acesso dos estrangeiros não residentes no

País a registros administrativos e a informações sobre atos de

governo.

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1912. (ESAF/2008/MPOG) A publicidade dos atos, programas,

obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de cooptação social.

1913. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O princípio da impessoalidade apresenta duas formas de abordagem. A primeira relaciona-se à

finalidade pública. A segunda indica que os atos administrativos não devem ser imputados ao agente que os praticou, mas ao órgão ou

entidade administrativa a que está vinculado.

1914. (ESAF/2010/CVM) Segundo o princípio da impessoalidade,

a atuação do administrador público deve objetivar a realização do interesse público.

1915. (ESAF/2001/PM Natal) O ato de remoção de servidor público, de ofício, como forma de punição do mesmo, confronta o

seguinte princípio da Administração Pública:

a) legalidade b) finalidade

c) publicidade

d) razoabilidade e) ampla defesa

1916. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) O princípio da impessoalidade

relaciona-se ao fim legal previsto para o ato administrativo.

1917. (ESAF/2006/Susep) O princípio constitucional do Direito

Administrativo, cuja observância forçosa, na prática dos atos administrativos, importa assegurar que, o seu resultado, efetivamente,

atinja o seu fim legal, de interesse público, é o da:

a) legalidade.

b) publicidade. c) impessoalidade.

d) razoabilidade. e) moralidade.

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1918. (ESAF/2010/SMF-RJ) A exigência de concurso público para

ingresso nos cargos públicos reflete uma aplicação constitucional do princípio da impessoalidade.

1919. (ESAF/2004/MRE) A determinação constitucional de tratamento isonômico encontra, na Administração Pública, seu

principal apoio no seguinte princípio:

a) impessoalidade. b) moralidade.

c) eficiência.

d) legalidade. e) razoabilidade.

1920. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) A estrutura lógica do Direito

Administrativo está toda amparada em um conjunto de princípios que integram o denominado regime jurídico-administrativo. Assim, para

cada instituto desse ramo do Direito Público há um ou mais princípios que o regem. Assinale, no rol abaixo, o princípio identificado pela

doutrina como aquele que, fundamentalmente, sustenta a exigência constitucional de prévia aprovação em concurso público para o

provimento de cargo público:

a) Moralidade

b) Legalidade c) Impessoalidade

d) Publicidade e) Razoabilidade

1921. (ESAF/2010/SMF-RJ) O nepotismo é uma das formas de ofensa ao princípio da impessoalidade.

1922. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) A vedação do nepotismo no

serviço público vincula-se, diretamente, ao seguinte princípio da

Administração Pública:

a) Razoabilidade b) indisponibilidade do interesse público

c) finalidade d) proporcionalidade

e) segurança jurídica

1923. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A publicidade não se constitui

elemento formador do ato administrativo, mas requisito de eficácia e

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moralidade. Portanto, não se faz possível a restrição dos atos de

publicidade, sob o risco de se ferir o interesse público.

1924. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Segundo a doutrina, o

conteúdo do princípio da eficiência relaciona-se com o modo de atuação do agente público e o modo de organização, estruturação e

disciplina da Administração Pública.

1925. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) São exemplos da aplicação do

princípio da impessoalidade, exceto:

a) licitação. b) concurso público.

c) precatório. d) otimização da relação custo/benefício.

e) ato legislativo perfeito.

1926. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) O modo de atuação do agente

público, em que se espera melhor desempenho de suas funções, visando alcançar os melhores resultados e com o menor custo

possível, decorre diretamente do princípio da razoabilidade.

1927. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) O princípio da

impessoalidade não guarda relação com a proibição, prevista no texto constitucional, de que conste da publicidade oficial nomes, símbolos ou

imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.

1928. (ESAF/2010/SMF-RJ) O princípio da impessoalidade é violado quando se utiliza na publicidade oficial de obras e de serviços

públicos o nome ou a imagem do governante, de modo a caracterizar promoção pessoal do mesmo.

1929. (ESAF/2009/ANA) Em obediência ao princípio da

publicidade, instituição financeira não pode invocar sigilo bancário

para negar ao Ministério Público informações e documentos sobre nomes de beneficiários de empréstimos concedidos com recursos

subsidiados pelo erário, em se tratando de requisição para instruir

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procedimento administrativo instaurado em defesa do patrimônio

público.

1930. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Segundo a doutrina, há

perfeita identidade do conteúdo do princípio da legalidade aplicado à Administração Pública e o princípio da legalidade aplicado ao

particular.

1931. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) O princípio da legalidade significa

que existe autonomia de vontade nas relações travadas pela Administração Pública, ou seja, é permitido fazer tudo aquilo que a lei

não proíbe.

1932. (ESAF/2006/Susep) A legalidade, como princípio básico da

Administração Pública, especificamente, consiste mais em que, a autoridade administrativa só pode praticar atos, quando:

a) autorizados ou permitidos em lei.

b) não vedados em lei. c) indicada sua fundamentação.

d) tenha competência para tanto.

e) objetivam interesse público.

1933. (ESAF/2000/TCU) Ao contrário dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a lei não veda, pelo princípio da

legalidade, a Administração só pode realizar o que lhe é expressamente autorizado em lei.

1934. (ESAF/2002/STN) A legalidade, como elemento sempre essencial dos atos administrativos em geral, consiste em que o seu

objeto:

a) não seja vedado em lei.

b) não viole expressa disposição de lei. c) seja expressamente previsto em lei.

d) seja expressamente autorizado em lei. e) seja autorizado ou permitido em lei.

1935. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) Não se pode dizer que todos os servidores públicos estejam sujeitos ao princípio da legalidade, na

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medida em que, para alguns, sua conduta profissional é regida

precipuamente por regulamentos, editados pelo Poder Executivo.

1936. (ESAF/2009/ANA) Os bens e o interesse público são

indisponíveis, porque pertencem à coletividade. O Administrador é mero gestor da coisa pública e não tem disponibilidade sobre os

interesses confiados à sua guarda e realização em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público, que não pode ser atenuado.

1937. (ESAF/2010/SMF-RJ) Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso

público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego

na carreira, ressalvada apenas a prioridade em favor dos portadores de deficiência ou doença grave.

1938. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Fere o princípio da isonomia que a lei estabeleça limites mínimos de altura para

candidatos em concurso público, qualquer que seja o cargo a ser provido.

1939. (ESAF/2002/STN) Macula o princípio da isonomia a exigência, em edital de concurso público, de altura mínima do

candidato, para provimento de cargo público inerente à carreira de policial militar.

1940. (ESAF/2007/PGFN) As empresas públicas se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos

direitos e obrigações trabalhistas, motivo pelo qual não necessitam observar a regra rígida de contratação de servidores mediante

concurso público.

1941. (ESAF/2010/CVM) Em razão do princípio da isonomia, é

vedada a adoção de quaisquer discriminações positivas pela Administração Pública.

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1942. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) O legislador pode

fixar limites etários máximos para a admissão de pessoal no serviço público em atenção à natureza das atribuições do cargo a ser

preenchido.

1943. (ESAF/2004/CGU) Segundo a jurisprudência do STF, não é

permitida a regionalização de critérios de concorrência em concursos para acesso a cargos públicos, por ofensa ao princípio da

universalidade que informa esse tipo de concurso.

1944. (ESAF/2012/CGU) A contratação de pessoal temporário

para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, depende de regulamentação por lei. Ao regulamentar a

matéria, a lei deve atingir não apenas a Administração Federal direta,

autárquica e fundacional, mas também as empresas públicas e sociedade de economia mista. Deve, ainda, regular a matéria no

âmbito dos Estados, Distrito Federal e Municípios, por ser considerada uma norma geral e, portanto, de âmbito nacional.

1945. (ESAF/2012/PGFN) É admissível, nos termos da lei, a contratação por tempo determinado, desde que exclusivamente para

atender à necessidade temporária de excepcional interesse público.

1946. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É vedada a contratação por tempo

determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público.

1947. (ESAF/2006/CGU) A Constituição Federal autoriza à

Administração Pública a contratação por tempo determinado, desde

que obedecidos critérios de proporcionalidade entre os servidores concursados e os servidores temporários que ela estabelece.

1948. (ESAF/2010/SMF-RJ) A investidura em cargos ou emprego

públicos, que são acessíveis aos brasileiros que preencham os

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requisitos estabelecidos em lei assim como aos estrangeiros na forma

da lei, depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do

cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre

nomeação e exoneração.

1949. (ESAF/2002/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Somente

aos brasileiros é aberto o acesso a cargos públicos.

1950. (ESAF/2006/Aneel) Somente brasileiro (nato ou

naturalizado) pode ocupar cargo, função ou emprego público na Administração Pública.

Enunciado comum às cinco questões seguintes.

(ESAF/2008/CGU) Assinale a única opção que contempla princípios aos quais deve obedecer a administração pública direta e indireta de

qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

1951. (ESAF/2008/CGU) Eficiência e acessibilidade aos cargos,

empregos e funções públicas aos brasileiros e aos estrangeiros

residentes no País em igualdade de condições.

1952. (ESAF/2008/CGU) Economicidade e exercício exclusivo de funções de confiança por servidores ocupantes de cargo efetivo, e

preenchimento de cargos em comissão, destinados apenas às

atribuições de direção, chefia e assessoramento, por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

1953. (ESAF/2008/CGU) Legalidade e precedência da

administração fazendária e seus servidores fiscais, dentro de suas

áreas de competência, sobre os demais Poderes da União, na forma da lei.

1954. (ESAF/2008/CGU) Moralidade e contratação de obras,

convênios, compras e alienações mediante processo de licitação

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pública que assegure igualdade de condições aos concorrentes,

permitidas exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações, nos termos

da lei.

1955. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) A

administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de sua área de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores

administrativos, na forma da lei.

1956. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) A administração fazendária e seus

servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos.

1957. (ESAF/2008/CGU) A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e

jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

1958. (ESAF/2009/ATA-MF) A administração fazendária e seus servidores fiscais terão precedência sobre os demais setores

administrativos dentro de suas áreas de competência.

1959. (ESAF/2007/TCE-GO) Ressalvados os casos especificados

na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante dispensa ou inexigibilidade de licitação, sempre

que demonstrável, pela Administração Pública, o caráter vantajoso deste procedimento e respeitadas as exigências de qualificação técnica

e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

1960. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) São nulas as contratações de compras, obras e serviços feitas sem licitação

pública.

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1961. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Todas as obras,

compras, alienações e serviços realizados no âmbito da Administração Pública deverão ser contratados mediante processo de licitação.

1962. (ESAF/2006/Aneel) Toda contratação de obra e serviço pela Administração Pública deve ser precedida de licitação, não

podendo a lei excepcionar essa obrigação.

1963. (ESAF/2008/CGU) Publicidade e destinação prioritária de

recursos para a realização de atividades das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que

atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, desde que haja autorização judicial

para tanto.

1964. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) As

administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado,

exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma

integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei complementar.

1965. (ESAF/2009/ANA) A Constituição Federal não proíbe a nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,

colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em

cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na

Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

1966. (ESAF/2010/SMF-RJ) Tendo em vista o caráter restritivo da medida, é necessária lei formal para coibir a prática de nepotismo no

âmbito da Administração Pública, tornando-se inviável, assim,

sustentar tal óbice com base na aplicação direta dos princípios previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal.

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1967. (ESAF/2008/MPOG) Os cargos em comissão, preenchidos

exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

1968. (ESAF/2004/Aneel) A lei pode transformar qualquer cargo público de provimento efetivo em cargo em comissão, sempre que a

realização de concurso público seja onerosa e demorada.

1969. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) A

investidura em cargos públicos, efetivos ou comissionados, depende de prévia aprovação em concurso.

1970. (ESAF/2008/CGU) O prazo de validade do concurso público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual período.

1971. (ESAF/2008/CGU) O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.

1972. (ESAF/2008/CGU) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos

estabelecidos em lei, estando vedado o acesso pelos estrangeiros, na forma da lei.

1973. (ESAF/2006/CGU) Os cargos, empregos e funções públicas só são acessíveis aos brasileiros e, ainda assim, se forem preenchidos

os requisitos estabelecidos em lei.

1974. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) As nomeações para cargo em

comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração, dependem de seleção simplificada para admissão.

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1975. (ESAF/2012/PGFN) Sobre a configuração constitucional da

Administração Pública, é correto afirmar que os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros natos que preencham

os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei, dependendo ainda, salvo no caso de nomeações para

cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, da aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e

títulos.

1976. (ESAF/2005/MPOG) Na Administração Pública, as funções

de confiança, a serem preenchidas por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se

apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

1977. (ESAF/2006/CGU) Os cargos em comissão e as funções de

confiança serão exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e

condições previstos em lei.

1978. (ESAF/2009/ATA-MF) As funções de confiança serão

preenchidas por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

1979. (ESAF/2004/Aneel) Somente brasileiros podem ocupar cargos públicos da Administração Pública direta.

1980. (ESAF/2004/MPU) As funções de confiança destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, sendo

exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo ou de cargo em comissão.

1981. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Apenas brasileiros, natos ou naturalizados, podem ser nomeados para cargos públicos.

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1982. (ESAF/2009/ANA) Antes do provimento do cargo, o

candidato tem mera expectativa de direito à nomeação ou, se for o caso, à participação na segunda etapa do processo seletivo, mas a

Administração Pública não pode, enquanto não concluído e homologado o concurso público, alterar as condições do certame

constantes do respectivo edital, para adaptá-las à nova legislação aplicável à espécie.

1983. (ESAF/2006/IRB) É garantido ao servidor público, nos termos de lei específica, o direito à livre associação sindical.

1984. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Nos termos da Constituição Federal, é garantido ao servidor público civil o direito à

associação sindical, nos termos definidos em lei específica.

1985. (ESAF/2008/CGU) É garantido aos servidores civis e

militares o direito à livre associação sindical.

1986. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) O

direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar.

1987. (ESAF/2012/CGU) Sobre a Administração Pública, é correto afirmar que a norma constitucional que tratou do direito de greve é

uma norma de eficácia contida, o que significa dizer que o direito está previsto na Constituição, mas será criado pela norma

regulamentadora, bem como será restringido por ela.

1988. (ESAF/2004/Aneel) A Constituição proíbe o direito de

greve dos servidores públicos civis e militares.

1989. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Os servidores públicos têm direito

amplo de greve, que não pode ser restringido ou regulamentado pelo legislador.

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1990. (ESAF/2001/MPOG) Enquanto não for editada lei que

regule o direito de greve de servidores públicos, não são legítimos os movimentos paredistas de servidores da Administração Pública direta.

1991. (ESAF/2010/SMF-RJ) É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração

de pessoal do serviço público.

1992. (ESAF/2008/CGU) A vinculação ou equiparação de

quaisquer espécies remuneratórias para efeito de remuneração de pessoal do serviço público tem amparo na Constituição.

1993. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É possível a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de

remuneração de pessoal do serviço público.

1994. (ESAF/2009/ATA-MF) É vedada a vinculação ou

equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

1995. (ESAF/2006/ENAP) É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de

pessoal do serviço público, salvo as hipóteses expressamente previstas em lei complementar.

1996. (ESAF/2005/MPOG) Por expressa determinação constitucional, é vedada a vinculação de quaisquer espécies

remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público, salvo no caso de carreiras estruturadas que desenvolvam

atividades correlatas.

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1997. (ESAF/2012/PGFN) Salvo nas hipóteses ressalvadas na

Constituição Federal, é permitida, na forma da lei, a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de

remuneração de pessoal do serviço público.

1998. (ESAF/2006/IRB) Com a nova redação constitucional para

os limites de remuneração do servidor público, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Executivo não poderão ser

superiores aos pagos pelo Poder Judiciário.

1999. (ESAF/2008/CGU) Os vencimentos dos cargos do Poder

Executivo e Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Judiciário.

2000. (ESAF/2012/CGU) A respeito do teto constitucional remuneratório, o Conselho Nacional de Justiça, interpretando a

Constituição de 1988, entendeu que, no âmbito do Poder Judiciário, ficam excluídas da incidência do teto remuneratório as verbas

permanentes referentes à remuneração ou provento decorrente do exercício do magistério.

2001. (ESAF/2006/SRF) A remuneração dos servidores públicos deve ser fixada por lei específica, assegurada a revisão geral anual,

depois de decorrido o prazo mínimo de um ano do último reajuste concedido à categoria.

2002. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal) Os Estados não podem, mediante previsão em suas Constituições estaduais, fixar

o subsídio mensal dos desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça como limite único para a remuneração dos servidores públicos

estaduais.

2003. (ESAF/2010/CVM) Os Estados e o Distrito Federal podem

fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como teto único, o subsídio mensal dos

Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.

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2004. (ESAF/2004/MPU) O somatório das remunerações dos

ocupantes de cargos, constitucionalmente acumuláveis, da administração direta, excetuados os valores correspondentes às

vantagens pessoais, não poderá exceder o subsídio mensal, em

espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

2005. (ESAF/2010/CVM) Estão sujeitas ao redutor do teto remuneratório as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

2006. (ESAF/2010/CVM) A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração

direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,

não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do

Supremo Tribunal Federal, não se aplicando essa regra aos subsídios dos detentores de mandato eletivo.

2007. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Uma vez

verificado que o legislador não estendeu certa vantagem financeira a

uma categoria funcional análoga à que foi contemplada expressamente pela lei com a benesse, ao Judiciário compete, em princípio, corrigir o

vício da quebra da isonomia, realizando a extensão da vantagem omitida pela lei.

2008. (ESAF/2002/STN) Se a Administração Pública concedeu vantagem ilegal a um grupo de indivíduos, não poderá, por força do

princípio da isonomia, negar a mesma vantagem a outro grupo que esteja em situação de fato análoga.

2009. (ESAF/2002/STN) Chamado a apreciar a constitucionalidade de uma lei que concede benefício a um grupo de

pessoas, excluindo da vantagem, expressamente, outro grupo de indivíduos, o juiz, de regra, não poderá, a pretexto de restabelecer o

princípio da isonomia, estender a vantagem ao grupo preterido pelo legislador.

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2010. (ESAF/2004/Aneel) É inconstitucional a lei que estabeleça

que todos os aumentos recebidos por membros de certa carreira do Executivo serão automaticamente estendidos a integrantes de outra

carreira do mesmo Poder.

2011. (ESAF/2002/SRF/Auditor-Fiscal) É legítimo que o legislador

ordinário, reconhecendo que cargos de diferentes carreiras têm a mesma relevância e semelhantes responsabilidades, estabeleça que,

no futuro, sempre que um desses cargos for contemplado com

aumento de remuneração, o outro, automaticamente, também receberá o mesmo percentual de aumento.

2012. (ESAF/2010/SEFAZ/Analista de Planejamento e Orçamento)

A possibilidade de acumulação de dois cargos privativos de médico é

exceção que não se estende a outros profissionais de saúde com profissões regulamentadas.

2013. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) É vedada

a acumulação de todo e quaisquer cargos, empregos e funções

públicas, bem como de subsídios e vencimentos com proventos de inatividade.

2014. (ESAF/2005/MPOG) Nos termos da Constituição, é vedada

a acumulação remunerada de dois empregos privativos de

profissionais de saúde, com profissões regulamentadas, salvo dois cargos de médico.

2015. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É permitida a acumulação

remunerada de cargos públicos, independentemente da

compatibilidade de horário, mas desde que sejam dois cargos de médico.

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2016. (ESAF/2008/MPOG) A proibição de acumulação remunerada

de cargos, empregos e funções públicos não abrange sociedades de economia mista quando houver compatibilidade de horários.

2017. (ESAF/2009/ATA-MF) A proibição de acumular cargos estende-se a empregos e funções e abrange as sociedades de

economia mista, como é o caso do Banco do Brasil S/A.

2018. (ESAF/2006/Aneel) Os cargos de uma autarquia podem ser

cumulados com empregos em sociedades de economia mista, com a única condição de haver compatibilidade de horário de trabalho entre

eles.

2019. (ESAF/2006/CGU) A vedação de acumulação remunerada

de empregos e funções públicas não se estende às autarquias e empresas públicas.

2020. (ESAF/2006/ENAP) Em razão de emenda constitucional, a vedação de percepção simultânea de proventos de aposentadoria,

decorrentes de aposentadoria pelo regime de previdência do servidor público, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, se

estende à acumulação desses proventos com a remuneração de cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

2021. (ESAF/2004/MPU) Após a alteração do texto constitucional, feita pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998,

foi expressamente vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrente do regime de previdência do servidor

público com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados, apenas, os casos de acumulações já constituídos quando

da promulgação da citada emenda constitucional.

2022. (ESAF/2006/Aneel) A ação de ressarcimento contra

servidor que causa prejuízo ao erário é imprescritível.

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2023. (ESAF/2004/CGU) Nos termos da CF/88, não há

possibilidade de acumulação de proventos da inatividade, decorrente de aposentadoria em cargo público, com a remuneração de qualquer

outro cargo público efetivo.

2024. (ESAF/2006/Aneel) O aposentado pode sempre acumular

proventos com a remuneração de outro cargo público a que tenha chegado por concurso público.

2025. (ESAF/2004/CGU) Segundo a CF/88, não é possível a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de

previdência do servidor público.

2026. (ESAF/2006/CGU) Para os servidores que ingressaram no

serviço público após 19 de dezembro de 2003, data da promulgação da Emenda Constitucional n. 41, a lei disporá sobre a concessão do

benefício da pensão por morte, que será igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o

servidor em atividade na data de seu falecimento.

2027. (ESAF/2004/MPU) É possível a percepção simultânea dos

proventos decorrentes da aposentadoria como médico, pelo regime de previdência dos servidores públicos federais, com a remuneração de

outro cargo técnico ou científico, em uma empresa pública federal.

2028. (ESAF/2012/PGFN) É permitida a acumulação remunerada

de dois cargos públicos técnicos ou científicos, quando houver compatibilidade de horários e observados os limites remuneratórios

constitucionalmente fixados.

2029. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A Constituição

Federal não permite que nenhum servidor perceba, simultaneamente, proventos de aposentadoria pagos pelo regime de previdência do

servidor público e remuneração de um cargo público.

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2030. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Para fins de

aplicação do limite imposto pela Constituição Federal à remuneração dos servidores públicos, devem ser computados proventos, pensões ou

outras espécies remuneratórias, percebidos cumulativamente com a remuneração, bem como as vantagens pessoais, e excluídas as

parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

2031. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal – TI) A

acumulação remunerada de um cargo de professor com outro, técnico ou científico, é possível se houver correlação de matérias e

compatibilidade de horários.

2032. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal – TI) A

proibição de acumulação remunerada de funções e empregos públicos não se estende às sociedades que são apenas controladas, direta ou

indiretamente, pelo poder público.

2033. (ESAF/2010/SEFAZ) É constitucional a redução de

percentual de gratificação paga a servidor público, respeitada a irredutibilidade de vencimentos, porque não há direito adquirido a

regime jurídico.

2034. (ESAF/2010/SEFAZ – Analista de Planejamento) Enquanto

a instituição de empresa pública federal deve ser autorizada por lei específica, a participação de uma de suas subsidiárias em quadros

societários de empresas privadas pode se dar por decreto do Presidente da República.

2035. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A autorização para a criação de subsidiárias de sociedade de economia mista deve

ser feita, por lei específica, caso a caso, sendo vedada uma autorização geral feita por meio de lei.

2036. (ESAF/2004/MPU) A criação de subsidiárias, por empresa pública, depende de autorização legislativa específica, para cada

subsidiária que se pretender criar.

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2037. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Os servidores públicos podem

acumular a remuneração de até dois cargos públicos quaisquer, desde que haja compatibilidade de horário.

2038. (ESAF/2001/MPOG) O servidor que ocupa dois cargos públicos de médico, em duas jornadas distintas (matutina e

vespertina), pode também ser Professor de universidade pública, se as suas aulas forem sempre noturnas.

2039. (ESAF/2001/SFC - adaptada) Sobre as empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram atividade econômica de

prestação de serviços ou comercialização de bens, tem-se que a proibição de acumular cargos públicos estende-se também a essas

empresas.

2040. (ESAF/2006/CGU) A Constituição veda, em razão do direito

à privacidade, o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais pelas administrações tributárias da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios.

2041. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal – TI) As

administrações tributárias da União e dos Estados poderão compartilhar cadastros e informações fiscais, na forma da lei ou

convênio.

2042. (ESAF/2004/MPU) As administrações tributárias da União e

dos Municípios atuarão de forma integrada, o que inclui o compartilhamento de informações fiscais, na forma que for definida

em lei ou convênio.

2043. (ESAF/2010/SEFAZ) Enquanto a instituição de empresa

pública federal deve ser autorizada por lei específica, a participação de uma de suas subsidiárias em quadros societários de empresas

privadas pode se dar por decreto do Presidente da República.

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2044. (ESAF/2008/MPOG) A autonomia gerencial, orçamentária e

financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante ato do Chefe do Poder Executivo que

fixe metas de desempenho para os administradores do órgão ou

entidade.

2045. (ESAF/2004/MPU) A possibilidade de ampliação, por meio de contrato entre os administradores e o poder público, da autonomia

gerencial do órgão, prevista no texto constitucional, não se aplica aos

órgãos integrantes da administração direta.

2046. (ESAF/2008/CGU) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de

sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei

complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

2047. (ESAF/2006/CGU) Por força de disposição constitucional, as áreas de atuação de uma fundação devem ser definidas por lei

complementar.

2048. (ESAF/2002/SRF/Auditor-Fiscal) Não depende de lei a

criação de autarquias.

2049. (ESAF/2000/TCU) Em relação ao princípio da autonomia

gerencial da Administração Pública, podemos afirmar que poderá ser ampliado mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores

e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade.

2050. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por servidor público

que causem danos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

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2051. (ESAF/2006/SRF/Técnico da Receita Federal – TI) Para

evitar a duplicidade de sanção, os atos de impropriedade administrativa que importarem em suspensão dos direitos políticos,

em razão de trânsito em julgado de sentença condenatória em ação de

improbidade administrativa, não poderão ser apreciados no âmbito de uma ação penal.

2052. (ESAF/2004/ANEEL) Assinale a opção para a qual não

conste consequência expressamente prevista pelo constituinte para

atos de improbidade administrativa.

a) Eventual ação penal contra o ímprobo. b) Suspensão dos direitos políticos do ímprobo.

c) Perda da função pública do ímprobo. d) Ressarcimento ao erário.

e) Confisco dos bens do ímprobo.

2053. (ESAF/2009/MPOG) A Constituição da República previu

consequências graves para os administradores que praticam atos de improbidade administrativa. Assinale, entre as opções abaixo, aquela

que não se coaduna com as consequências pela prática dos atos de improbidade administrativa.

a) Suspensão dos direitos políticos.

b) Indisponibilidade dos bens. c) A perda da nacionalidade.

d) Ressarcimento ao erário.

e) Perda da função pública.

2054. (ESAF/2009/ATA-MF) Os atos de improbidade administrativa importarão a indisponibilidade dos bens sem prejuízo

da ação penal cabível.

2055. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) Os atos

de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o

ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei complementar, sem prejuízo da ação penal cabível do efeito

integrador.

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2056. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Todo o servidor público que pratica

ato de improbidade está sujeito, entre outras consequências, a perder a função pública e a ter decretada a indisponibilidade de seus bens.

2057. (ESAF/2004/Aneel) A responsabilidade civil objetiva somente se aplica a atos praticados por agentes públicos, jamais a

atos praticados por agente de pessoa jurídica de direito privado.

2058. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro)

Também as pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviço público, estão sujeitas ao regime da responsabilidade civil

objetiva do Estado.

2059. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) Não existe responsabilidade

civil do Estado por ato lícito.

2060. (ESAF/2006/PFN) O Estado não é responsável civilmente

pelo dano sofrido por particular que sofre sequestro cometido por presidiário que fugiu da penitenciária, por negligência de agentes

penitenciários, e, formando quadrilha, passou a praticar delitos.

2061. (ESAF/2004/MRE) O Estado também é responsável

civilmente por omissão de seus agentes, que cause dano a particulares.

2062. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) Para haver a responsabilidade civil do Estado é imprescindível que esteja patente o nexo de

causalidade, direto ou indireto, entre a ação ou a omissão atribuída a seus agentes e o dano causado a terceiro.

2063. (ESAF/2006/PFN) O servidor público, que sofreu prejuízo enquanto desempenhava função pública, não pode invocar a

responsabilidade civil objetiva do Estado pelos danos sofridos, mesmo que não tenha concorrido para o evento danoso.

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2064. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro)

O Estado somente responde por danos causados a terceiros por ação do seus agentes, mas, não, por omissão do serviço público.

2065. (ESAF/2006/PFN) É objetiva a responsabilidade civil do Estado por danos causados por omissão de seus agentes.

2066. (ESAF/2006/PFN) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva

relativamente tanto aos usuários do serviço quanto às demais pessoas que não ostentem a condição de usuário, mas que sejam prejudicadas

pela ação dessas pessoas jurídicas.

2067. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro)

O Estado somente responde por danos causados a particulares, se comprovada a culpa ou dolo do agente público que provocou o

prejuízo.

2068. (ESAF/2006/PFN) Não é juridicamente possível a ação de

indenização por dano moral decorrente de ato do Poder Judiciário.

2069. (ESAF/2004/MRE) O Estado não responde civilmente pelos

danos causados por seus servidores, a não ser quando demonstrada a culpa desses no evento danoso.

2070. (ESAF/2004/MRE) O Estado não pode cobrar do seu servidor a indenização que pagou a particular, a título de

responsabilidade civil, mesmo que prove a culpa do servidor no evento.

2071. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) O direito de regresso contra o agente público responsável por dano ensejador de responsabilidade

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civil do Estado somente se dá em caso de comportamento doloso do

agente, não se configurando na hipótese de o servidor ter agido apenas com culpa em sentido estrito.

2072. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Apenas nos casos em que uma sociedade de economia mista é prestadora de serviço

público considerado essencial à segurança nacional, a lei poderá dispor sobre os requisitos e as restrições para quem nela ocupe cargo que

possibilite o acesso a informações privilegiadas.

2073. (ESAF/2006/CGU) A lei disporá sobre os requisitos e as

restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.

2074. (ESAF/2004/MRE) Segundo as regras da responsabilidade civil do Estado entre nós, mesmo que o particular também seja

culpado pelo dano causado, o Estado sempre responderá inteiramente pelo prejuízo suportado pelo cidadão.

2075. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro) Segundo a teoria da responsabilidade civil do Estado adotada entre

nós, a culpa do particular é sem nenhuma relevância para definir a existência e a extensão da obrigação do Estado de indenizá-lo por

danos ocorridos no decorrer da prestação de um serviço público.

2076. (ESAF/2002/MPOG) A responsabilidade civil da União,

sendo objetiva, não admite que a União se defenda, tentando provar que o prejuízo do particular decorreu de culpa dele próprio.

2077. (ESAF/2002/MPOG) A empresa concessionária de um serviço público deve indenizar um indivíduo por prejuízo por ele

sofrido, que guarde relação de causa e efeito com a atividade da mesma empresa, ainda que o particular não consiga provar a culpa da

pessoa jurídica no evento.

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2078. (ESAF/2002/MPOG) A quantia despendida pela União, para

o pagamento de indenização decorrente da responsabilidade civil do Estado, deve ser ressarcida, por força do direito de regresso, pelo

servidor que, ainda que sem culpa, a ela deu causa.

2079. (ESAF/2002/MRE) O Estado não pode provar a culpa do

particular para se livrar de indenização formulada com base na teoria da responsabilidade civil do Estado.

2080. (ESAF/2002/MRE) Autarquias e fundações de direito público não se submetem ao regime da responsabilidade civil do

Estado.

2081. (ESAF/2002/MRE) O indivíduo terá sempre direito a

indenização por prejuízos sofridos por ato de servidor público, esteja este atuando, ou não, nessa qualidade.

2082. (ESAF/2002/Banco Central) Por ser objetiva a responsabilidade do Estado, é irrelevante, para a sua verificação, a

apuração da culpa do particular no caso concreto.

2083. (ESAF/2002/Banco Central) A responsabilidade objetiva do

Estado por danos sofridos por particular fica afastada pela prova de que o evento danoso decorreu de caso fortuito ou força maior.

2084. (ESAF/2002/Banco Central) A Constituição de 1988 tornou objetiva a responsabilidade do Estado por toda inação dos poderes

públicos que causa dano ao particular.

2085. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) Tratando-se de ato omissivo

do poder público, a responsabilidade civil do Estado por esse ato é subjetiva, exigindo demonstração de dolo ou culpa em sentido estrito.

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2086. (ESAF/2002/MRE) O regime da responsabilidade civil do

Estado não exclui que este seja chamado a indenizar o particular por prejuízo decorrente da inação dos poderes públicos.

2087. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza – Auditor do Tesouro) Os danos causados a terceiro por agentes públicos no regular

cumprimento de seus deveres legais jamais são passíveis de serem indenizados pelo Estado.

2088. (ESAF/2002/Banco Central) Pacificou-se na doutrina e na jurisprudência que todo prejuízo sofrido por particular, decorrente de

má-administração por outro particular de atividade submetida à fiscalização do poder público, causa a responsabilidade objetiva do

Estado.

2089. (ESAF/2002/Banco Central) O regime da responsabilidade

civil do Estado não se estende aos casos de atos praticados por concessionários ou permissionários de serviços públicos.

2090. (ESAF/2002/MRE) Apenas pessoas jurídicas de direito público se submetem ao regime da responsabilidade civil do Estado.

2091. (ESAF/2001/MPOG) A indenização paga pela Administração ao particular, com fundamento na responsabilidade objetiva do Estado,

pode ser reavida do servidor que deu causa ao prejuízo apenas nos casos em que provado que o servidor agiu dolosamente.

2092. (ESAF/2010/SEFAZ/Analista de Planejamento e Orçamento) O servidor público investido de mandato eletivo municipal será

afastado do cargo, emprego ou função, mas o tempo de serviço será contado para todos os fins legais.

2093. (ESAF/2006/ENAP) O período de afastamento do servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, para

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exercício de mandato eletivo, não será contado como tempo de serviço

para todos os efeitos legais, salvo para promoção por merecimento ou por antiguidade.

2094. (ESAF/2007/PGDF) O art. 38 da Constituição Federal estabelece que o tempo de serviço do servidor público da

administração direta autárquica e fundacional, em qualquer caso que exija o seu afastamento para o exercício de mandato eletivo, será

contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

2095. (ESAF/2007/PGDF) Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento de servidor público para o exercício de

mandato eletivo, os valores serão determinados como se em exercício estivesse.

2096. (ESAF/2004/MPU) O servidor público que exerce mandato eletivo quando afastado do cargo, contribui para o sistema

previdenciário com base na remuneração do mandato político.

2097. (ESAF/2004/MPU) O servidor público que exerce mandato

eletivo pode, em qualquer hipótese, optar por sua remuneração.

2098. (ESAF/2006/SRF) O servidor público investido no mandato

de vereador poderá sempre optar por perceber as vantagens de seu cargo sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

2099. (ESAF/2004/MPU) O servidor público que exerce mandato eletivo não pode afastar-se do cargo, quando investido no mandato de

vereador.

2100. (ESAF/2005/MPOG) O servidor público da administração

direta, investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, não lhe sendo facultado optar pela remuneração do cargo que exercia.

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2101. (ESAF/2004/CGU) O servidor público da administração

direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou

função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

2102. (ESAF/2004/MPU) Havendo compatibilidade de horário, o

servidor público eleito vereador acumulará a remuneração do cargo efetivo com o subsídio do cargo eletivo e, não havendo essa

compatibilidade, perceberá o subsídio de vereador.

2103. (ESAF/2004/MPU) O tempo de afastamento do servidor

público para o exercício de mandato eletivo será contado como tempo de serviço para todos os efeitos legais, exceto para a sua promoção.

2104. (ESAF/2004/MPU) O servidor público que exerce mandato eletivo, quando afastado do cargo, possui direito à contagem do tempo

de serviço para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

2105. (ESAF/2005/MPOG) É possível disciplinar por lei a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas

correntes em cada órgão no desenvolvimento de programas de produtividade, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de

produtividade.

2106. (ESAF/2010/Susep) Com relação à formação e ao

aperfeiçoamento de servidores públicos, a Constituição determina que:

a) apenas a União mantenha escolas de governo.

b) cada ente federativo terá liberdade para defi nir a instituição de escolas de governo.

c) a União, os Estados e os Municípios mantenham escolas de governo. d) a União, os Estados e o Distrito Federal mantenham escolas de governo.

e) os entes federados celebrem convênios ou contratos para tal fim.

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2107. (ESAF/2006/ENAP) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ou que tiver cumprido, pelo menos, dois terços de seu estágio probatório ficarão em disponibilidade, com

remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

2108. (ESAF/2004/MPU) Extinto o cargo ocupado por servidor estável, ele ficará em disponibilidade, com remuneração integral, até

seu adequado aproveitamento em outro cargo.

2109. (ESAF/2008/MPOG) Assinale a opção incorreta, nos termos

da Constituição Federal de 1988, o que ocorre caso seja invalidada, por sentença judicial, a demissão de servidor estável.

a) Será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável,

reconduzido ao cargo de origem.

b) O servidor estável, quando posto em disponibilidade em virtude de extinção do cargo, após ser reintegrado, perceberá remuneração até seu

adequado aproveitamento em outro cargo. c) Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável

ficará em disponibilidade. d) O eventual ocupante da vaga, ao ser reconduzido ao cargo de origem,

faz jus à indenização, visto que não agiu de má-fé. e) A aquisição da estabilidade exige lapso temporal de efetivo exercício e

avaliação especial de desempenho de forma obrigatória.

2110. (ESAF/2009/ATA-MF) Eventual ocupante de vaga de

servidor reintegrado, se estável, será reconduzido ao cargo de origem mediante prévia e justa indenização proporcional ao tempo de serviço.

2111. (ESAF/2008/STN) Invalidada por sentença judicial a

demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual

ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em

disponibilidade, garantida remuneração integral.

2112. (ESAF/2008/STN) Até que seja adequadamente

aproveitado em outro cargo, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço,

quando o cargo que ocupar for declarado desnecessário ou extinto.

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2113. (ESAF/2004/MPU) A extinção de cargo ocupado por

servidor estável obriga a administração a aproveitá-lo, de imediato, em outro cargo.

2114. (ESAF/2009/ATA-MF) O servidor estável do Distrito Federal pode ser exonerado a fim de que o limite legal de despesa com pessoal

seja observado.

2115. (ESAF/2001/MPOG) É condição necessária e suficiente,

para a estabilidade no serviço público, que o servidor complete três anos de exercício em cargo de provimento efetivo.

2116. (ESAF/2008/STN) A Constituição Federal faculta que a Administração adote o instrumento da avaliação especial de

desempenho por comissão instituída para essa finalidade como condição para a aquisição da estabilidade.

2117. (ESAF/2008/STN) O procedimento de avaliação periódica de desempenho não pode ensejar a perda do cargo do servidor público

estável.

2118. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) A finalidade, como

elemento essencial à validade dos atos administrativos, é aquele reconhecido como o mais condizente com a observância pela

Administração do princípio fundamental da:

a) Legalidade

b) impessoalidade c) moralidade

d) eficiência e) economicidade

2119. (ESAF/2000/TCU) Pelo princípio da finalidade, não se

admite outro objetivo para o ato administrativo que não o interesse público.

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2120. (ESAF/2006/ENAP) É vedada a adoção de requisitos e

critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria pelo regime de previdência do servidor público, ressalvados, nos termos definidos

em leis complementares, os casos, entre outros, de servidores que

exerçam atividades de risco.

2121. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a

concessão de aposentadoria aos servidores titulares de cargos efetivos

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, ressalvados, nos termos definidos em

leis complementares, os casos de servidores: portadores de deficiência; que exerçam atividades de risco e aqueles cujas atividades

sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

2122. (ESAF/2006/IRB) Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação aos requisitos

estabelecidos para os demais servidores públicos, para os professores que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das

funções de magistério.

2123. (ESAF/2007/PGDF) Os requisitos de idade e de tempo de

contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao §1º, III, "a" do art. 40 da CF, para o professor que comprove exclusivamente

tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino superior, médio e fundamental.

2124. (ESAF/2006/IRB) A contribuição para custeio da previdência social não incidirá sobre os proventos de aposentadoria e

de pensão, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante.

2125. (ESAF/2009/ATA-MF) O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de disponibilidade, nos

termos da Constituição Federal.

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2126. (ESAF/2006/IRB) É possível, nos termos definidos em lei, a

adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria para servidores públicos que sejam portadores de

deficiência.

2127. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) Lei

complementar reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua

admissão.

2128. (ESAF/2004/MPU) O servidor ocupante, exclusivamente, de

cargo declarado em lei de livre nomeação contribuirá para o regime de previdência do servidor público.

2129. (ESAF/2010/CVM) Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e

exoneração aplica-se o regime geral de previdência social.

2130. (ESAF/2006/CGU) Ao servidor ocupante,

exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, aplica-se o regime de previdência do

servidor público se ele ocupar, de forma contínua, o cargo em comissão, durante o período correspondente ao tempo de

contribuição necessário para a sua aposentadoria.

2131. (ESAF/2010/CVM) A União, os Estados, o Distrito Federal e

os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo

efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a

serem concedidas pelo regime próprio de previdência, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.

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2132. (ESAF/2010/CVM) O servidor público será aposentado

compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

2133. (ESAF/2009/ATA-MF) Fica autorizada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares

de cargos efetivos, desde que pertencentes a mais de uma unidade gestora, nos termos da lei.

2134. (ESAF/2010/CVM) A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

2135. (ESAF/2007/PGDF) O art. 40 da CF expressamente veda à lei o estabelecimento de qualquer forma de contagem de tempo de

contribuição fictício.

2136. (ESAF/2010/CVM) São integrais os proventos decorrentes

de aposentadoria por invalidez permanente.

2137. (ESAF/2009/ATA-MF) Em caso de invalidez permanente, os

servidores abrangidos pelo regime de previdência, nos termos da Constituição Federal, receberão proventos integrais.

2138. (ESAF/2004/MPU) Se um servidor titular de cargo efetivo

da União for aposentado por invalidez permanente, seus proventos

serão proporcionais ao tempo de contribuição, exceto, apenas, nas hipóteses em que a invalidez decorrer de acidente em serviço,

moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.

2139. (ESAF /2012 /MDIC – Analista de Comércio Exterior) Nos termos da atual redação da Constituição, são objetivos estabelecidos

para a organização da seguridade social, exceto:

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a) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.

b) distinção dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais, conforme

suas peculiaridades.

c) equidade na forma de participação no custeio.

d) irredutibilidade do valor dos benefícios.

e) diversidade da base de financiamento.

2140. (ESAF/2009/ATRFB) Tendo em vista os princípios e diretrizes da Seguridade Social, nos termos do texto da Constituição Federal e da legislação de custeio previdenciário, assinale a opção

incorreta.

a) Diversidade da base de financiamento.

b) Universalidade da cobertura e do atendimento.

c) Equidade na forma de participação no custeio.

d) Irredutibilidade do valor dos benefícios e serviços.

e) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações

urbanas e rurais.

2141. (ESAF/2005/AFRFB) Indique qual das opções está correta com relação aos objetivos constitucionais da Seguridade Social:

a) Irredutibilidade do valor dos serviços.

b) Equidade na cobertura.

c) Diversidade de atendimento.

d) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações

urbanas e rurais.

e) Seletividade na prestação dos benefícios e serviços às populações urbanas e

rurais.

2142. (ESAF/2009/ATA-MF) Assinale a opção correta entre as assertivas abaixo relacionadas à organização e princípios constitucionais da Seguridade Social.

a) Diversidade da base de financiamento é objetivo da Seguridade Social.

b) O valor dos benefícios pode ser diminuído gradativamente.

c) Pode haver benefícios maiores para a população urbana em detrimento da

rural.

d) A gestão da Seguridade Social é ato privativo do Poder Público.

e) Os serviços previdenciários devem ser sempre o mesmo, independente do

destinatário.

2143. (ESAF/2009/AFRFB) Previdência Social, Educação e Assistência Social são partes da Seguridade Social.

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2144. (ESAF/2006/AFRFB) A seguridade social compreende um

conjunto de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, visando a assegurar os direitos relativos à saúde, à vida, à previdência

e à assistência social.

2145. (ESAF/2009/ATA-MF) Saúde, Previdência e Trabalho

compõem a Seguridade Social.

2146. (ESAF/2009/ATA-MF) A Seguridade Social pode

compreender ações de iniciativa da sociedade.

2147. (ESAF/2009/ATA-MF) Compete ao Poder Público organizar

a Seguridade Social nos termos da lei.

2148. (ESAF/2009/ATA-MF) A Seguridade Social não foi definida

na Constituição Federal de 1988.

2149. (ESAF /2012 /MDIC – Analista de Comércio Exterior) O art.

195 e seus incisos da Constituição, ao disporem sobre o custeio da seguridade social, passaram a prever contribuição a cargo dos

aposentados e pensionistas, sendo vedado aos Estados-membros ou Municípios editarem disciplina em contrário.

2150. (ESAF/2009/AFRFB) A Previdência Social pode ser dada gratuitamente à população rural carente.

2151. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder

Público dispor, nos termos da lei complementar, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser

feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

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2152. (ESAF/2009/AFRFB) A Saúde possui abrangência universal,

sendo qualquer pessoa por ela amparada.

2153. (ESAF/2005/Técnico da Receita Federal) A Seguridade

Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Será financiada também por contribuições sociais, mas não pela

contribuição do empregador, da empresa e da entidade a ela

equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer

título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

2154. (ESAF/2005/Técnico da Receita Federal) A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,

nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Será

financiada também por contribuições sociais, mas não pela contribuição sobre a receita ou o faturamento, relativo a operações de

comércio interno, do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei.

2155. (ESAF/2005/Técnico da Receita Federal) A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,

nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Será

financiada também por contribuições sociais, mas não pela contribuição sobre o lucro do empregador, da empresa e da entidade a

ela equiparada na forma da lei, independentemente de ser sujeito também pelo imposto de renda.

2156. (ESAF/2005/Técnico da Receita Federal) A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,

nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Será

financiada também por contribuições sociais, mas não pela contribuição do importador de bens ou serviços do exterior, ou de

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quem a lei a ele equiparar, independentemente da incidência do

imposto de importação que no caso couber.

2157. (ESAF/2009/AFRFB) A pessoa jurídica em débito com o

sistema de seguridade social pode contratar com o poder público federal.

2158. (ESAF/2005/AFRFB) Mesmo em débito com o sistema da seguridade social, pode a pessoa jurídica contratar com o poder

público.

2159. (ESAF/2009/AFRFB) Podem-se criar benefícios

previdenciários para inativos por meio de decreto legislativo.

2160. (ESAF/2009/AFRFB) As contribuições sociais criadas

podem ser exigidas noventa dias após a publicação da lei.

2161. (ESAF/2009/AFRFB) Lei ordinária pode instituir outras fontes de custeio além das previstas na Constituição Federal.

2162. (ESAF/2005/AFRFB) A lei não pode instituir outras fontes de custeio além daquelas previstas na Constituição Federal.

2163. (ESAF/2009/AFRFB) São isentas de contribuição para a seguridade social todas entidades beneficentes de utilidade pública

distrital e municipal.

2164. (ESAF/2005/AFRFB) São isentas de contribuição para a

seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

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2165. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) A

assistência social será prestada a quem dela necessitar, mediante contribuição, pois apresenta natureza de seguro social, sendo ainda

realizada mediante recursos do orçamento da seguridade social, previsto no art. 195 da Constituição, além de outras fontes.

2166. (ESAF/2009/AFRFB) A Assistência Social, por meio de sistema único e centralizado no poder central federal, pode ser dada a

todos os contribuintes individuais da Previdência Social.

2167. (ESAF/2012/MDIC – Analista de Comércio Exterior) Entre

as diretrizes constitucionais afetas à saúde, temos a possibilidade da destinação de recursos públicos para auxílio ou subvenção às

instituições privadas com fins lucrativos, desde que, quando preciso, prestem atendimento público.

2168. (ESAF/2006/MTE-AFT) É vedada a fixação de alíquotas diferenciadas para a contribuição social destinada ao financiamento da

seguridade social incidente sobre a folha de salários das empresas, em razão da atividade econômica por ela desenvolvida.

2169. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A contribuição para financiamento da seguridade social paga pela

empresa poderá ter alíquota diferenciada em razão da utilização intensiva da mão-de-obra.

2170. (ESAF/2006/IRB) Em caráter excepcional, presentes as condições definidas no texto constitucional, os benefícios da

seguridade social relativos aos idosos poderão ser majorados, sem a correspondente fonte de custeio total.

2171. (ESAF/2005/AFRFB) Há possibilidade de criar benefício previdenciário sem prévio custeio.

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2172. (ESAF/2006/MTE-AFT) Ao Sistema Único de Saúde compete,

nos termos da lei, colaborar na proteção do meio ambiente do trabalho.

2173. (ESAF/2006/CGU) Assinale a única opção que atende o comando da questão. Compete ao Poder Público, nos termos da lei,

organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos, exceto:

a) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações

urbanas e rurais.

b) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. c) Irredutibilidade do valor dos benefícios.

d) Diversidade da base de financiamento. e) Caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a

participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

2174. (ESAF/2006/CGU) A gestão tripartite da seguridade social -

trabalhadores, empregadores e Governo - é um dos princípios constitucionais que orientam a organização da seguridade social.

2175. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Nos termos da CF/88, no seu art. 194, parágrafo único, inciso VII, a gestão da

Seguridade Social ocorre de forma:

a) descentralizada, monocrática e quadripartite.

b) centralizada, monocrática e quadripartite. c) centralizada, colegiada e quadripartite.

d) descentralizada, colegiada e tripartite. e) descentralizada, democrática e quadripartite.

2176. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A prestação de assistência social está vinculada ao recolhimento, por parte do

beneficiado, de contribuição para a seguridade social.

2177. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Nenhum benefício da seguridade social poderá ser criado ou majorado sem a

correspondente fonte de custeio total, salvo os de caráter emergencial

para atendimento de calamidade pública.

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2178. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) As

diretrizes constitucionais para organização do Sistema Único de Saúde permitem, em cada esfera de governo, a descentralização da direção e

das ações e serviços públicos de saúde.

2179. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A

Constituição Federal não impõe condições para a participação indireta de empresas estrangeiras na assistência à saúde no Brasil; no entanto,

com relação à participação direta, ela só poderá ocorrer nos casos previstos em lei.

2180. (ESAF/2010/SUSEP) São princípios da Ordem Econômica, exceto:

a) tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas

sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

b) defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de

elaboração e prestação. c) propriedade privada.

d) integração nacional. e) função social da propriedade.

2181. (ESAF/2009/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A ordem

econômica e financeira rege-se, entre outros, pelo princípio da função econômica da propriedade.

2182. (ESAF/2006/CGU) Um dos princípios constitucionais da ordem econômica é o tratamento favorecido das empresas brasileiras

de capital nacional de pequeno porte.

2183. (ESAF/2006/PFN) Nos termos da Constituição, a ordem

econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os

ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

a) obediência aos tratados internacionais de que o Brasil seja signatário,

propriedade privada, função social da propriedade, livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento

diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus

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processos de elaboração e prestação, redução das desigualdades regionais e

sociais, busca do pleno emprego, tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e

administração no País. b) soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade,

livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos

e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, redução das desigualdades regionais e sociais, busca do pleno emprego, tratamento

favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis

brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. c) defesa intransigente do patrimônio nacional, propriedade privada,

função social da propriedade, livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o

impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, redução das desigualdades regionais e sociais, busca do pleno

emprego, tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no

País. d) soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade,

livre concorrência, direitos humanos, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto

ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, redução das desigualdades regionais e sociais, busca do pleno

emprego, tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte

constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

e) soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade, livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, inclusive

mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, redução das

desigualdades regionais e sociais, busca do pleno emprego, tratamento favorecido para as empresas de pequeno e médio porte constituídas sob as leis

brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

2184. (ESAF/2007/PGFN) A redução das desigualdades sociais e

regionais e a busca do pleno emprego são princípios constitucionais que expressamente vinculam a ordem econômica brasileira.

2185. (ESAF/2012/CGU) Embora capitalista, não é possível

afirmar que a ordem econômica prioriza os valores do trabalho

humano sobre todos os demais valores da economia de mercado.

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2186. (ESAF/2009/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A lei

disciplinará, com base no interesse social, os investimentos de capital estrangeiro, incentivando os reinvestimentos.

2187. (ESAF/2012/CGU) Além da remessa de lucro, que inclui a transferência de rendimento e de juros para o estrangeiro, também

tem sua importância a transferência de capital. Só esta está prevista na Constituição, mas aquela tem sua importância porque implica

retirada de recursos da economia nacional, quer quando se dá o retorno de capital das empresas, quer pelas amortizações de

empréstimos e pagamento de juros da dívida externa.

2188. (ESAF/2009/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A União

poderá contratar somente com empresas estatais a refinação do petróleo nacional.

2189. (ESAF/2006/CGU) A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro,

observadas as condições estabelecidas em lei.

2190. (ESAF/2006/TCU) A Constituição Federal veda, por razões

de segurança nacional, que o transporte de produtos sensíveis na cabotagem seja feito por embarcações estrangeiras.

2191. (ESAF/2005/AFRF) A Constituição Federal veda o transporte de mercadorias na cabotagem por embarcações

estrangeiras.

2192. (ESAF/2005/AFRF) Nos termos da Constituição

Federal, havendo reciprocidade de tratamento, o atendimento de requisições de documento ou informação de natureza comercial, feitas

por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País, não dependerá de

autorização do Poder competente.

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2193. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia) A

exploração direta de atividade econômica pelo Estado será permitida sem restrições.

2194. (ESAF/2005/MPOG) A exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária ao

relevante interesse coletivo, conforme definido em lei.

2195. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia) A

lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a

remessa de lucros.

2196. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia) É

assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos

casos previstos em lei.

2197. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia)

Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.

2198. (ESAF/2008/Processo seletivo simplificado/Engenharia) O transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de

derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e

gás natural de qualquer origem constituem monopólio da União.

2199. (ESAF/2005/AFRF) Nos termos da Constituição Federal,

pode a União contratar com particulares a realização de lavra e enriquecimento de minérios e minerais nucleares.

2200. (ESAF/2005/MPOG) Constituem monopólio da União a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e o transporte

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marítimo do petróleo bruto de origem nacional, sendo que a União

poderá contratar empresa estatal ou privada para a realização dessas atividades.

2201. (ESAF/2012/CGU) A Constituição condena o capitalismo monopolista, não como um dos princípios da ordem econômica, mas

como um fator de intervenção do Estado na economia, em favor da economia de livre mercado.

2202. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Na exploração direta de atividade econômica por sociedade de economia mista, poderá ser editada lei

ordinária que, dispondo de forma diferenciada quanto à contratação de obras e serviços, a desobrigue de observar os princípios gerais de

licitação e restrinja a aplicação do princípio da publicidade.

2203. (ESAF/2010/CVM) O dever da Administração de dar

transparência aos seus atos denomina-se:

a) Legalidade b) Motivação

c) Publicidade

d) Eficiência e) Moralidade

2204. (ESAF/2010/SMF-RJ) O princípio da publicidade visa a dar

transparência aos atos da administração pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa.

2205. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A defesa do meio ambiente constitui um dos princípios informadores da atividade econômica,

inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e

prestação.

2206. (ESAF/2007/PGFN) Na perspectiva da livre concorrência,

consagrada no Texto Constitucional, deve ser considerado inconstitucional o tratamento diferenciado que a lei conferir a

empresas constituídas sob as leis brasileiras.

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2207. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O Estado deve atuar como agente

regulador da atividade econômica. Nessa tarefa, exercerá as funções de fiscalização e incentivo. O planejamento, por sua vez, por atribuição

constitucional, deverá ser exercido pelo setor privado.

2208. (ESAF/2006/CGU) Como agente normativo e regulador da

atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este, em razão da

isonomia concorrencial, indicativo tanto para o setor público como

para o setor privado.

2209. (ESAF/2005/MPOG) Como agente normativo da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de

fiscalização e planejamento, sendo este determinante, tanto para o

setor público, como para o setor privado.

2210. (ESAF/2006/CGU) As cooperativas de garimpeiros sempre terão prioridade na concessão de lavra dos recursos e jazidas de

minerais garimpáveis.

2211. (ESAF/2005/MPOG) A empresa pública que explore

prestação de serviço poderá, desde que com autorização legal, gozar de privilégio não extensivo às empresas do setor privado.

2212. (ESAF/2006/CGU) As desapropriações de imóveis urbanos serão sempre feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

2213. (ESAF/2006/ENAP) Se a propriedade urbana for não edificada, subutilizada ou não utilizada, descumprindo sua função

social, expressa no plano diretor de ordenação territorial do município, ela poderá ser desapropriada pelo Poder Público municipal, nos termos

e após o atendimento obrigatório das etapas estabelecidas no texto constitucional, devendo a desapropriação se dar sempre mediante

prévia e justa indenização em dinheiro.

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2214. (ESAF/2006/CGU) A desapropriação pela União, por

interesse social, para fins de reforma agrária, do imóvel rural, incluindo as suas benfeitorias, que não esteja cumprindo sua função

social, será feita mediante prévia e justa indenização em títulos da

dívida agrária.

2215. (ESAF/2002/STN) A Constituição expressamente admite a desapropriação para fins de reforma agrária de imóveis tanto rurais

como urbanos.

2216. (ESAF/ANA/2009) A propriedade urbana cumpre sua função

social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, por isso, o poder público municipal

pode exigir do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado

ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de imediata desapropriação com prévia e justa indenização em

dinheiro, vencido o prazo assinalado para o adequado aproveitamento.

2217. (ESAF/2006/PFN) Consoante a Constituição, compete à União desapropriar imóveis rurais para fins de reforma agrária. As

benfeitorias úteis e necessárias são indenizadas em títulos da dívida agrária, com claúsula de preservação do valor real, resgatáveis no

prazo de até vinte anos.

2218. (ESAF/2006/CGU) A política agrícola, planejada e

executada na forma da lei, deverá levar em conta, entre outros aspectos, o cooperativismo.

2219. (ESAF/2006/CGU) Nos termos constitucionais, considera-se como atendendo à função social a propriedade rural que, segundo

critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, cumprir a um dos seguintes requisitos: aproveitamento racional e adequado ou

exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

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2220. (ESAF/2012/CGU) O Supremo Tribunal Federal, a respeito

do usucapião constitucional, já decidiu que, na contagem dos 5 anos, será considerado o tempo de posse anterior à promulgação da

Constituição da República de 1988.

2221. (ESAF/2006/PFN) Consoante a Constituição, compete à

União desapropriar imóveis rurais para fins de reforma agrária. Não podem ser desapropriadas as propriedades rurais que cumpram sua

função social, a qual pressupõe o aproveitamento racional e adequado,

a utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente, observância das disposições que regulam as

relações de trabalho e exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários, dos trabalhadores e dos consumidores.

2222. (ESAF/2004/CGU) Segundo a CF/88, um dos requisitos da função social da propriedade rural é a exploração que favoreça o bem-

estar dos proprietários e dos trabalhadores.

2223. (ESAF/2006/PFN) Consoante a Constituição, compete à

União desapropriar imóveis rurais para fins de reforma agrária. Não podem ser desapropriadas a pequena e média propriedade rural,

mesmo que seu proprietário possua outra, bem como a propriedade produtiva.

2224. (ESAF/2006/PFN) Sobre as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária incidem apenas

os impostos federais.

2225. (ESAF/2009/Auditor-Fiscal da Receita Federal) O Sistema

Financeiro Nacional abrange as cooperativas de crédito.

2226. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do

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País e a servir aos interesses da coletividade, não abrange as

cooperativas de crédito.

2227. (ESAF/2010/SUSEP) Não é só o Banco Central do Brasil que

tem a atribuição de exercer a competência constitucional de emitir moeda.

2228. (ESAF/2009/ATA-MF) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual serão apreciados pelo Senado Federal.

2229. (ESAF/2009/ATA-MF) O Princípio da universalidade da matéria orçamentária estabelece que somente deve constar no

orçamento matéria pertinente à fixação da despesa e à previsão da receita.

2230. (ESAF/2009/ATA-MF) O Princípio da não-afetação da receita preconiza que não pode haver transferência, transposição ou

remanejamento de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro sem prévia autorização legislativa.

2231. (ESAF/2009/ATA) O Princípio da Programação preconiza a vinculação necessária à ação governamental, assegurando-se a

finalidade do plano plurianual.

2232. (ESAF/2006/ENAP) A Constituição Federal, em seu artigo

167, ao vedar a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas, consagra o princípio orçamentário da “não-afetação das

receitas”.

2233. (ESAF/2009/ANA) A lei orçamentária anual não conterá

dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, incluída na proibição a autorização para abertura de créditos

suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

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2234. (ESAF/2008/CGU) A lei orçamentária anual não conterá

dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de

operações de crédito por antecipação de receita.

2235. (ESAF/2009/ATA-MF) A lei que instituir o plano plurianual

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente.

2236. (ESAF/2012/CGU) A Lei de Diretrizes Orçamentárias

compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, exceto as despesas de capital, orientará a elaboração da Lei

Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação

tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

2237. (ESAF/2008/CGU) O plano plurianual estabelecerá as

metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as

despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na

legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

2238. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) É característica da lei de diretrizes orçamentárias, segundo a Constituição Federal de 1988, definir as

metas e prioridades da administração pública federal.

2239. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) A lei de diretrizes orçamentárias

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a

política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

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2240. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) Segundo disposição da

Constituição Federal de 1988, as diretrizes e metas da administração pública, para as despesas de capital, são definidas na lei ordinária de

ordenamento da administração pública.

2241. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Com base na Constituição Federal

do Brasil, identifique a opção correta no tocante à Lei de iniciativa do Poder Executivo que estabelece um conjunto de metas de política

governamental que envolve programas de duração prolongada.

f) Diretrizes orçamentárias.

g) Orçamento anual. h) Plano plurianual.

i) Orçamento de investimentos. j) Orçamento social.

2242. (ESAF/2009/ATA-MF) A lei orçamentária anual

compreenderá o orçamento de investimento das empresas, fundos e fundações mantidas pelo Poder Público.

2243. (ESAF/2008/CGU) A lei orçamentária anual compreende o orçamento fiscal referente aos Poderes Executivo, Legislativo e

Judiciário da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder

público, excetuado o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social

com direito a voto.

2244. (ESAF/2009/ATA-MF) Os planos e programas nacionais,

regionais e setoriais previstos na Constituição Federal serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo

Congresso Nacional.

2245. (ESAF/2008/CGU) O orçamento da seguridade social,

abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações

instituídos e mantidos pelo poder público, compatibilizado com o plano

plurianual, também terá entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

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2246. (ESAF/2007/TCE-GO) Sobre o orçamento anual, é correto

afirmar que o respectivo projeto de lei é de iniciativa privativa de cada um dos Poderes, relativamente ao seu próprio orçamento.

2247. (ESAF/2012/CGU) As emendas aos projetos de lei do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária

Anual serão apresentadas na Comissão mista e serão apreciadas pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

2248. (ESAF/2009/ATA-MF) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação a

projeto de lei relativo ao orçamento anual desde que não finalizada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

2249. (ESAF/2007/TCE-GO) Sobre o orçamento anual, é correto afirmar que no caso da União, as emendas ao respectivo projeto de lei

somente podem ser aprovadas caso, ademais de compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, indiquem os

recursos necessários, excluídos aqueles provenientes de anulação de

despesa.

2250. (ESAF/2009/ANA) A instituição de fundos de qualquer natureza sem prévia autorização legislativa é autorizada pela

Constituição Federal.

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GABARITO

Questão Resposta Questão Resposta Questão Resposta Questão Resposta 1889 Correta 1935 Incorreta 1982 Incorreta 2029 Incorreta 1890 B 1936 Incorreta 1983 Incorreta 2030 Correta 1891 Incorreta 1937 Incorreta 1984 Incorreta 2031 Incorreta 1892 E 1938 Incorreta 1985 Incorreta 2032 Incorreta 1893 Incorreta 1939 Incorreta 1986 Incorreta 2033 Correta 1894 Incorreta 1940 Incorreta 1987 Incorreta 2034 Incorreta

1895 Incorreta 1941 Incorreta 1988 Incorreta 2035 Incorreta 1896 Incorreta 1942 Correta 1989 Incorreta 2036 Incorreta 1897 B 1943 Incorreta 1990 Incorreta 2037 Incorreta 1898 Incorreta 1944 Incorreta 1991 Correta 2038 Incorreta 1899 Correta 1945 Correta 1992 Incorreta 2039 Correta 1900 Incorreta 1946 Incorreta 1993 Incorreta 2040 Incorreta 1901 Incorreta 1947 Incorreta 1994 Correta 2041 Correta 1902 Correta 1948 Correta 1995 Incorreta 2042 Correta 1903 Incorreta 1949 Incorreta 1996 Incorreta 2043 Incorreta 1904 D 1950 Incorreta 1997 Incorreta 2044 Incorreta 1905 Incorreta 1951 Incorreta 1998 Incorreta 2045 Incorreta 1906 Incorreta 1952 Correta 1999 Incorreta 2046 Correta 1907 Incorreta 1953 Incorreta 2000 Correta 2047 Correta 1908 Incorreta 1954 Incorreta 2001 Incorreta 2048 Incorreta 1909 D 1955 Correta 2002 Incorreta 2049 Correta 1910 Correta 1956 Correta 2003 Correta 2050 Correta

1911 Incorreta 1957 Correta 2004 Incorreta 2051 Incorreta 1912 Incorreta 1958 Correta 2005 Incorreta 2052 E 1913 Correta 1959 Incorreta 2006 Incorreta 2053 C 1914 Correta 1960 Incorreta 2007 Incorreta 2054 Correta 1915 B 1961 Incorreta 2008 Incorreta 2055 Incorreta 1916 Correta 1962 Incorreta 2009 Correta 2056 Correta 1917 C 1963 Incorreta 2010 Correta 2057 Incorreta 1918 Correta 1964 Incorreta 2011 Incorreta 2058 Correta 1919 A 1965 Incorreta 2012 Incorreta 2059 Incorreta 1920 C 1966 Incorreta 2013 Incorreta 2060 Incorreta 1921 Correta 1967 Incorreta 2014 Incorreta 2061 Correta 1922 C 1968 Incorreta 2015 Incorreta 2062 Incorreta 1923 Incorreta 1969 Incorreta 2016 Incorreta 2063 Incorreta 1924 C 1970 Incorreta 2017 Correta 2064 Incorreta 1925 D 1971 Correta 2018 Incorreta 2065 Incorreta

1926 Incorreta 1972 Incorreta 2019 Incorreta 2066 Correta 1927 Incorreta 1973 Incorreta 2020 Incorreta 2067 Incorreta 1928 Correta 1974 Incorreta 2021 Incorreta 2068 Incorreta 1929 Correta 1975 Incorreta 2022 Correta 2069 Incorreta 1930 Incorreta 1976 Incorreta 2023 Incorreta 2070 Incorreta 1931 Incorreta 1977 Incorreta 2024 Incorreta 2071 Incorreta 1932 A 1978 Incorreta 2025 Incorreta 2072 Incorreta 1933 Correta 1979 Incorreta 2026 Incorreta 2073 Correta 1934 E 1980 Incorreta 2027 Incorreta 2074 Incorreta 1935 Incorreta 1981 Incorreta 2028 Incorreta 2075 Incorreta

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2076 Incorreta 2126 Correta 2176 Incorreta 2226 Incorreta 2077 Correta 2127 Incorreta 2177 Incorreta 2227 Incorreta 2078 Incorreta 2128 Incorreta 2178 Incorreta 2228 Incorreta

2079 Correta 2129 Correta 2179 Incorreta 2229 Incorreta 2080 Incorreta 2130 Incorreta 2180 D 2230 Incorreta 2081 Incorreta 2131 Correta 2181 Incorreta 2231 Correta 2082 Incorreta 2132 Correta 2182 Incorreta 2232 Correta 2083 Correta 2133 Incorreta 2183 B 2233 Incorreta 2084 Incorreta 2134 Correta 2184 Correta 2234 Incorreta 2085 Correta 2135 Correta 2185 Incorreta 2235 Incorreta 2086 Correta 2136 Incorreta 2186 Incorreta 2236 Incorreta 2087 Incorreta 2137 Incorreta 2187 Incorreta 2237 Incorreta 2088 Incorreta 2138 Correta 2188 Incorreta 2238 Correta 2089 Incorreta 2139 B 2189 Correta 2239 Correta 2090 Incorreta 2140 D 2190 Incorreta 2240 Incorreta 2091 Incorreta 2141 D 2191 Incorreta 2241 C 2092 Incorreta 2142 A 2192 Incorreta 2242 Incorreta 2093 Incorreta 2143 Incorreta 2193 Incorreta 2243 Incorreta

2094 Correta 2144 Incorreta 2194 Incorreta 2244 Correta 2095 Correta 2145 Incorreta 2195 Correta 2245 Incorreta 2096 Incorreta 2146 Correta 2196 Correta 2246 Incorreta 2097 Incorreta 2147 Correta 2197 Correta 2247 Correta 2098 Incorreta 2148 Incorreta 2198 Correta 2248 Incorreta 2099 Incorreta 2149 Incorreta 2199 Incorreta 2249 Incorreta 2100 Incorreta 2150 Incorreta 2200 Correta 2250 Incorreta 2101 Incorreta 2151 Incorreta 2201 Correta 2102 Incorreta 2152 Correta 2202 Incorreta 2103 Incorreta 2153 Incorreta 2203 C 2104 Correta 2154 Incorreta 2204 Correta 2105 Correta 2155 Incorreta 2205 Correta 2106 D 2156 Incorreta 2206 Incorreta 2107 Incorreta 2157 Incorreta 2207 Incorreta 2108 Incorreta 2158 Incorreta 2208 Incorreta 2109 A 2159 Incorreta 2209 Incorreta

2110 Incorreta 2160 Correta 2210 Incorreta 2111 Incorreta 2161 Incorreta 2211 Incorreta 2112 Correta 2162 Incorreta 2212 Incorreta 2113 Incorreta 2163 Incorreta 2213 Incorreta 2114 Correta 2164 Correta 2214 Incorreta 2115 Incorreta 2165 Incorreta 2215 Incorreta 2116 Incorreta 2166 Incorreta 2216 Incorreta 2117 Incorreta 2167 Incorreta 2217 Incorreta 2118 B 2168 Incorreta 2218 Correta 2119 Correta 2169 Correta 2219 Incorreta 2120 Correta 2170 Incorreta 2220 Incorreta 2121 Correta 2171 Incorreta 2221 Incorreta 2122 Incorreta 2172 Correta 2222 Correta 2123 Incorreta 2173 E 2223 Incorreta 2124 Incorreta 2174 Incorreta 2224 Incorreta

2125 Incorreta 2175 E 2225 Correta

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