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Aula 08 – ETAAS: Efeitos de Matriz
Julio C. J. Silva
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas
Depto. de Química
Juiz de Fora, 2013
Métodos Espectroanalítcos
Interferências
• FAAS principais interferências são causadas por produtos de combustão na chama
• GFAAS principais interferências são causadas por componentes da matriz
• Interferências em ETAAS podem ser divididas em:
• Não espectrais Fase condensada e fase vapor
• Espectrais
Interferências Não-espectrais • Volatilização do soluto
• Perda do analito durante a etapa de pirólise as perdas durante a pirólise se tornam uma fonte de erro quando o analito tem sua volatilidade alterada em relação à solução analítica, pela presença de concomitantes
• Halogenetos de alcalinos e alcalinos-terrosos
• Ácido Perclórico
• Formação de carbetos e compostos de intercalação
• Utilização de tubos metálicos ou revestimento do tubo com folha de Ta elementos formadores de cabetos
• W, Mo, La, Ta ou Zr.
Interferências Não-espectrais
Interferências Não-espectrais
• Efeitos de memória
Interferências Não-espectrais
Interferência de Matriz
Interferência de Matriz
Interferência de Matriz
Interferências em Fase Vapor
• São interferências ocasionadas por deslocamentos no equilíbrio de dissociação e de ionização provocados pelos interferentes e pela recombinação dos átomos com os concomitantes.
• Ionização
• Nitrogênio
• Haletos
• Não isotermicidade do forno
Interferências Espectrais
• Sobreposição de linhas
• Espectro molecular
– Contínuos de fotodissociação
SO3 + h → SO2 + O (330 nm)
SO2 + h → SO + O (190 nm)
SO + h → S + O (245 nm)
– Espectro de bandas eletrônicos diversas linhas finas
Interferências Espectrais
• Principais fontes de interferências espectrais
Interferências Espectrais
Interferências Espectrais
Interferências Espectrais
• Espalhamento da radiação
• Lei do espalhamento de Reyleight
Partículas espalhadoras
Volume Coeficiente de espalhamento
Condições STPF
Modificadores de Matriz
• Modificação química da matriz técnica proposta para evitar perdas do analito durente as etapas de secagem e pirólise
• Técnica proposta por Ediger ( 1975)
• Um reagente, geralmente um sal inorgânico, é adicionado à amostra e as soluções analíticas em excesso.
• O modificador torna o interferente mais volátil ou o analito é convertido em uma forma menos volátil
• Cu, Ni, Pd/Mg(NO3)2, ácido cítrico, entre outros.
• Como modificadores químicos permanentes grupo da platina (Pt, Ir, Ru, Rh) e os elementos formadores de carbetos (Zr, W, Nb, Ta), e também misturas destes
Modificadores de Matriz
Modificadores de Matriz
Modificadores de Matriz
Modificadores de Matriz
Modificadores de Matriz
Modificadores de Matriz
• Modificadores orgânicos
– Ácido ascórbico
Modificador Química Permanente
Modificador Química Permanente
Correção de Background (BG) • Correção por efeito Zeeman
- Interação de campo magnético com momento magnético dos
átomos emitentes (Zeeman direto) ou absorventes (Zeeman
inverso)
- Interação causa desdobramento dos níveis energéticos e, por
conseqüência, das linhas atômicas em componente(s)
(paralelo ao campo magnético) e + - (perpendiculares ao
campo magnético)
- Componente s : deslocadas para fora da faixa espectral
- Componente : eliminada, caso necessário, por um
polarizador: somente o fundo absorve!
Correção de Background (BG)
• Correção por efeito Zeeman
• Direto: campo magnético é aplicado na fonte de radiação (lâmpada),onde os níveis de E dos átomos emitentes são desdobrados. Linha mede o BG + analito; linha mede BG.
• Problema fonte pode não suportar a ação do campo
I
0
- +
0
Correção de Background (BG)
• Correção por efeito Zeeman
• Inverso: campo magnético é aplicado no atomizador. A fonte de radiação emite linhas espectrais não desdobradas como é usual em AAS.
• São desdobrados no atomizador, os níveis de E dos átomos que absorvem. Como a fonte de radiação emite a linha de ressonância original, esta radiação é somente absorvida pela componente do analito.
Correção de Background (BG)
• Correção por efeito Zeeman
• Desdobramento dos níveis de E nos átomos: Inverso
E0
Et
sem campo
E1-
-
E1+
+
E1
com campo
Correção de Background (BG)
• Correção por efeito Zeeman
Correção de Background (BG)
• Correção por efeito Zeeman
Correção de Background (BG)
• Correção por efeito Zeeman
Correção de Background (BG)
• Correção por efeito Zeeman
• Vantagens:
– corrige altos níveis de BG, requer somente uma fonte, não requer alinhamento coincidente de radiação
– interferências espectrais são corrigidas se 2 linhas são separadas por 0,02 nm ou mais eficiente para amplo intervalo de comprimento de onda
• Limitações:
– alto custo
– uso de polarizadores representam perda significante de luz
– lâmpadas adequadas para suportar o campo magnético (quando este é aplicado na fonte)
Referências - Faria, L.C. Notas de Aula. Instituto de Química. UFG. 1995.
- D. A. SKOOG, F. J. HOLLER e T. A. NIEMAN – Princípios de Análise
Instrumental, 5a ed., Saunders, 2002.
- Junior, I.M.R. Notas de Aula. Instituto de Química. Unicamp. 2003.
- James N. Miller & Jane C. Miller. Statistics and Chemometrics for Analytical
Chemistry, fourth edition. Person Education.
- A. I. VOGEL - Análise Analítica Quantitativa, LTC, 6ª ed., Rio de Janeiro.
- D. A. SKOOG, D. M. WEST e F. J. HOLLER – Fundamentals of Analytical
Chemistry, 6a ed., Saunders, 1991.
- Galen W. Ewing. Métodos Instrumentais de Análise Química (Volume 1).
Editora Edgard Blücher/Ed. da Universida .
-Bernhard Welz (Author), Michael Sperling (Author), Mart?n Resano (Author) . Atomic Absorption Spectrometry. Wiley-VCH; 3rd Completely Revised Edition edition (January 26, 1999).
-Nobrega, J.A. Notas de Aula. Depto de Química. UFSCar
- Lepri, F. Notas de Aula. Depto de Química. UFSC.
-Curtius, A. Notas de Aula. Depto de Química. UFSC.