Upload
internet
View
104
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Aula 09Aula 09
NORMATIVISMO E CULTURALISMO NORMATIVISMO E CULTURALISMO JURÍDICOJURÍDICO
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
1. Motivação – Metamorfose ambulante – Raul Seixas
2. Apresentação de slides – Normativismo3. Filme: A Confissão4. Apresentação de slides5. Debates6. Mensagem final: Nunca Desista
Aula 09Aula 09
NORMATIVISMONORMATIVISMO
EE
CULTURALISMO JURÍDICOCULTURALISMO JURÍDICO
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
Metamorfose Ambulante
Raul Seixas
Aula 09Aula 09
NORMATIVISMONORMATIVISMO
EE
CULTURALISMO JURÍDICOCULTURALISMO JURÍDICO
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
O Normativismo Jurídico defendido por Kelsen consisti em um partir da norma jurídica dada para chegar à própria norma jurídica dada. Nesse sentido, Kelsen tentou trazer para o
Direito a pureza necessária a qualquer ciência. Procurou
desvencilhar a Ciência Jurídica de qualquer resquício proveniente da Psicologia, Sociologia, Economia.
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
Kelsen, sofria sérias dificuldades para explicar o fundamento de validade do direito dando, assim, uma organicidade lógica ao sistema.
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
Para resolver tal problema, Kelsen desenvolveu a teoria da norma fundamental.
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
Sua teoria baseia-se na idéia de unicidade do ordenamento jurídico: o Direito é formado por normas hierarquicamente subordinadas e existe uma única autoridade que atribui direta ou indiretamente caráter jurídico a todo o conjunto de normas.
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
A norma fundamental atribui ao poder constituinte a faculdade de produzir normas jurídicas dando, assim, validade e unicidade à Constituição, às leis ordinárias, aos regulamentos, às decisões judiciais, etc. Ela é hipotética, uma ficção que surge e morre de uma revolução histórica no ordenamento jurídico
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
. Kelsen, assim, apesar das veementes críticas à sua teoria, tentou buscar uma solução para a questão da validade do sistema, dando uma vasta contribuição para a teoria do ordenamento jurídico..
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
KELSEN é considerado o principal representante da chamada Escola Positivista do Direito. Perseguido pelo nazismo e emigrou para os Estados Unidos da América, onde viveu até seus últimos dias e onde exerceu o magistério na Universidade de Berkeley, vindo a falecer nesta mesma cidade californiana.
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
A perseguição intelectual sofrida por Kelsen não foi restrita dos adeptos do fascismo, também sofreu severas críticas, todas com fundo ideológico, daqueles militantes da doutrina comunista.
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
Vê-se, pois, que o pensamento de Kelsen não fazia unanimidade. Mas, os princípios fundantes de seu raciocínio jurídico-científico prevaleceram e hoje são respeitados e amplamente acatados, servindo de base para muitas das instituições jurídicas que sustentam o Estado Democrático de Direito.
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
NormativismoNormativismo
TEORIA PURA DO DIREITO (Hans Kelsen)TEORIA PURA DO DIREITO (Hans Kelsen)
•Rejeitou a idéia de Justiça absoluta. Sua teoria não Rejeitou a idéia de Justiça absoluta. Sua teoria não pretende pretende expressarexpressar o que o direito deve ser, mas sim o o que o direito deve ser, mas sim o que é o Direito.que é o Direito.
•O centro de gravidade da teoria localiza-se na NORMA O centro de gravidade da teoria localiza-se na NORMA JURÍDICA, que pertence ao mundo do ´´sollen´´ (dever JURÍDICA, que pertence ao mundo do ´´sollen´´ (dever ser).ser).
•A norma jurídica é vista como um mandamento, um A norma jurídica é vista como um mandamento, um imperativo. imperativo. Se A é, B deve ser Se A é, B deve ser (proposição jurídica que tem a estrutura lógica de um juizo hipotético condicional)
NormativismoNormativismo
CRÍTICAS:CRÍTICAS:
1) Obscuridade do conceito de 1) Obscuridade do conceito de norma fundamental;norma fundamental;
2) A relação de identidade entre 2) A relação de identidade entre Direito e Estado;Direito e Estado;
3) Isola o fenômeno jurídico de 3) Isola o fenômeno jurídico de todos os demais fenômenos todos os demais fenômenos sociais.sociais.
Aula 09Aula 09
NORMATIVISMO E CULTURALISMO NORMATIVISMO E CULTURALISMO JURÍDICOJURÍDICO
(Parte II)(Parte II)
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
Filme: A CONFISSÃO
Culturalismo JurídicoCulturalismo Jurídico
O Direito é um objeto culturalO Direito é um objeto cultural
As Teorias:As Teorias:• 1. EMIL LASK – a ciência jurídica 1. EMIL LASK – a ciência jurídica
estuda o direito, sob um estuda o direito, sob um mandamento positivo, mediante a mandamento positivo, mediante a vontade da comunidade. O direito é vontade da comunidade. O direito é um fenômeno único e individual um fenômeno único e individual enraizado na vida e na cultura de enraizado na vida e na cultura de uma época.uma época.
CulturalismoCulturalismo JurídicoJurídicoO Direito é um objeto culturalO Direito é um objeto cultural
As Teorias:As Teorias:
• 2. CARLOS COSSIO (Teoria Egológica 2. CARLOS COSSIO (Teoria Egológica Existencial) – a ciência jurídica Existencial) – a ciência jurídica conhece condutas compartidas, por conhece condutas compartidas, por meio das normas jurídicas. A meio das normas jurídicas. A intersubjetividade é um fazer intersubjetividade é um fazer compartido. O substrato do direito é compartido. O substrato do direito é a vida humana vivente em sua a vida humana vivente em sua liberdade. O direito é produto da liberdade. O direito é produto da conduta.conduta.
Culturalismo JurídicoCulturalismo JurídicoO Direito é um objeto culturalO Direito é um objeto cultural
As TeoriasAs Teorias::2. Carlos Cóssio concebeu o JUÍZO 2. Carlos Cóssio concebeu o JUÍZO
DISJUNTIVODISJUNTIVO
formado pela ENDONORMA formado pela ENDONORMA (prestação ou(prestação ou
dever jurídico) dever jurídico) e PERINORMA (e PERINORMA (ilícito ouilícito ou
sanção)sanção)
CONCLUSÃO: a Ciência do Direito é CONCLUSÃO: a Ciência do Direito é normativanormativa
porque pensa a conduta humana, porque pensa a conduta humana, qualificando-aqualificando-a
juridicamente.juridicamente.
Culturalismo JurídicoCulturalismo JurídicoO Direito é um objeto culturalO Direito é um objeto cultural
As Teorias:As Teorias:• 3. MIGUEL REALE (Teoria 3. MIGUEL REALE (Teoria
Tridimensional do Direito) –O que Tridimensional do Direito) –O que caracteriza a norma é a sua caracteriza a norma é a sua estrutura enunciativa de uma forma estrutura enunciativa de uma forma de organização ou de conduta, que de organização ou de conduta, que deve ser seguida de maneira deve ser seguida de maneira objetiva e obrigatória.objetiva e obrigatória.
Culturalismo JurídicoCulturalismo JurídicoO Direito é um objeto culturalO Direito é um objeto cultural
As Teorias:As Teorias:- A teoria de Reale é uma afirmação - A teoria de Reale é uma afirmação do caráter fático-axiológico-do caráter fático-axiológico-normativo do Direito.normativo do Direito.
-A conduta jurídica é resultante da -A conduta jurídica é resultante da experiência social.experiência social.
-A relação entre FATO,VALOR e -A relação entre FATO,VALOR e NORMA é de natureza funcional e NORMA é de natureza funcional e dialética.dialética.
CEAP – CURSO DE DIREITO
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Professor: Milton de Souza Corrêa Filho
Vt – nunca desista
Mensagem final