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Prof. Dr. Luis Follegatti [email protected] Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Engenharia Química PQI - 2306– OPERAÇÕES UNITÁRIAS II Aula – EVAPORADORES

Aula 1

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evaporadores

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Prof. Dr. Luis [email protected] de So PauloEscola PolitcnicaDepartamento de Engenharia Qumica

PQI - 2306 OPERAES UNITRIAS IIAula EVAPORADORESOBJETIVOS:

Concentrar uma soluo consistente de um soluto no voltil e um solvente voltil, ou seja, concentrar pela evaporao do solvente.Produo de vapor para produo de energia.Provocar arrefecimento atravs da vaporizao (resfriamento)Aumentar a estabilidade do produto reduzindo a atividade provocada pela gua, caso ela seja o solvente.

APLICAES: concentrao de sucos de frutas, do caldo de cana para posterior obteno do acar, obteno de gua potvel a partir da gua do mar.

Simples efeitoMltiplos efeitosCirculao naturalCirculao foradaPelcula agitadaSerpentina rotativaPelcula ascendente Pelcula descendente

Tipos de evaporadoresOs evaporadores podem operar de vrias maneiras, so elas: Simples EfeitoMltiplo Efeito Por CompressoMltiplos Efeitos de Expanso Bomba de Calor OperaoMecnica Trmica Figura 1. Evaporadores de circulao natural de tubos horizontais

A evaporao por simples efeito um processo em que se utiliza apenas um evaporador. importante no entendimento dos equipamentos de evaporao, mas na prtica no muito usado por gastar muita energia.

o vapor procedente do lquido em ebulio condensado e descartado. Simples efeito

Figura 2 Evaporadores de circulao natural de tubos verticais

Figura 3. Evaporador de Mltiplos efeitos. Alimentao concorrenteCondensado do Vapor de aquecimento

Figura 4. Evaporador de Mltiplos efeitos. Alimentao contracorrenteCondensado do Vapor de aquecimento

Figura 6. Evaporador de Mltiplos efeitos. Alimentao simultneaCondensado do Vapor de aquecimento

Figura 5. Evaporador de Mltiplos efeitos. Alimentao MistaCondensado do Vapor de aquecimentoM: Alimentao (soluo diluda) [Kg/h]V: Evaporado [Kg/h]P: Soluo Concentrada [kg/h] S: Vapor de aquecimento Saturado [Kg/h] C: Condensado [kg/h] h : Entalpia [kcal/kg] Q: Fluxo de calor [kcal/h] A: rea de troca trmica [m] U: Coeficiente global de troca trmica [kcal/h.m.C] x: Concentrao de slidos (base mida) [kgsoluto/kgsoluo] Simples efeito

Balano material Global

Balano material por Componente Balano de Entalpias Entra = Sai

Calor Transferido:

Entalpia Para a Alimentao (M) e para o Produto (P)CpM e CpP: Calor especfico das Solues M e P [cal/Kg.K]CpM e CpP Calor de diluio Tr das solues de concentrao xM e xP

Tem entalpia nula Tr quando infinitamente diluida O calor especfico de uma soluo aquosa, sem calor de diluio, funo linear da concentrao. Sendo conhecido o calor especfico (Cp0) de uma soluo de concentrao x0, na concentrao x, o calor especfico ser Cp Calculo de Entalpias:

Para o Condensado (C)hc: Entalpia do condensado [Kcal/Kg]Cpc: Calor especfico a presso constante do condensado [cal/Kg.K]Tc: Temperatura do condensado [K]Tr: Temperatura de referencia [K]

Se for gua a 0,01 C 1 atmCpC= 4,217 KJ/Kg.KCpC=1,008 Kcal/Kg.K

Para o Vapor Saturado (S)hs: Entalpia do vapor saturado [Kcal/Kg]Cps: Calor especfico a presso cte do lquido [cal/Kg.K]Ts: Temperatura do vapor [K]s: Calor latente de vaporizao [Kcal/Kg]Se no for gua usa-seSe for gua Usa-se tabelas de vapor saturado

No caso em que (V) um Vapor Superaquecido (V) Tv e PvhV: Entalpia do vapor superaquecido [Kcal/Kg]CpV: Calor especfico do solvente lquido P= cte [cal/Kg.K]CpV:Calor especfico do solvente vapor P=cte [cal/Kg.K]s: Calor latente de vaporizao do solvente Pv [K]TV: Temperatura de vaporizao do solvente Pv [K]EPE: Se o solvente for gua CpV =1,0 e CpV =0,5

A gua pura 100C Pv=760mmHg Soluo aquosa 100C Pv=30,1mmHg.de NaOH 60% Temperatura de Ebulio das Soluesa gua, em presena de um soluto, apresenta um abaixamento da presso de vapor. Para que a soluo aquosa de NaOH tenha a mesma presso de vapor da agua pura (Pv= 760mmHg), esta deve estar a uma temperatura de 167C. A esse aumento na temperatura, d-se o nome de elevao do ponto de ebulio (EPE) e ele pode ser determinado pela regra de Duhring. soluto composto de molculas pequenas e inicas 80C, molcula muito grande e/ou orgnica Desprezvelsoluo apresenta e.p.e., o evaporado retirado do equipamento um vapor superaquecido.

Regra de Duhring Exemplo: Qual o e.p.e. de uma soluo de NaOH 60% quando a temperatura de ebulio do solvente puro de 95C?

TEsoluo=160C; EPE=160-95=65C)

baco do Perry Determinar a rea de aquecimento necessria para a produo de 10 000 lb/h de soluo de NaOH a 50% a partir de soluo de NaOH a 10% na temperatura inicial de 100 F . A evaporao ser realizada num evaporador de tubos curtos, que tem conforme se espera, um coeficiente global de 500 Btu/h ft2 F. O vapor de gua disponvel est saturado a 50 Psig, e o evaporador pode ser operado num vcuo de 10 Psi em relao presso baromtrica de 14,7 psia.

ConsideraesA soluo no corpo do evaporador sofre violento processo de Misturao. Concentrao Homognea.O ponto de ebulio da soluo o da soluo de NaOH a 50% sob presso de 4,7 Psia. Despreza a carga hidrosttica.V (vapor que sai) vapor de gua pura na Temperatura de Ebulio da Soluo e na presso mencionada.O condensado um lquido saturado na presso de vapor. Haver subresfriamento mas a sua contribuio pequena.No h perda trmica.

Balano material Global

Balano de NaOH Balano de Entalpias Entra = Sai

Diagrama de Duhring 50% NaOH e 160F 4,7 Psia gua ferve a 160 FEPE= 73F

Tabela de vapor de gua na presso de 4,7 Psia e 233 F233 F

Diagrama Entalpia- Concentrao de solues aquosas de NaOH

Grfico de entalpia-concentrao