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Aula 1: Aula Inicial

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Aula 1:

Aula Inicial

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Bibliografia

• Curso de Análise Estrutural – vol. 1

José Carlos Süssekind

Ed. Globo

• Estruturas Isostáticas

Maria Cascão Ferreira de Almeida

Ed. Oficina de Textos

• Estática das Estruturas – 2ª Edição Revisada e Ampliada

Humberto Lima Soriano

Ed. Ciência Moderna

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Homepage e Twitterwww.ricardodepec.zz.mu

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Avaliações

• P1 – (ver na página de sistemas no site)

Conteúdo: ??????.

• P2 – (ver na página de sistemas no site)

Conteúdo: quadros, grelhas e treliças isostáticas

• P3 – (ver na página de sistemas no site)

Conteúdo: matéria toda.

• PF – (ver na página de sistemas no site)

Conteúdo: matéria toda.

• Avaliação do professor

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Introdução

Análise Estrutural

É a parte da Mecânica que estuda as estruturas, através da

determinação dos esforços e das deformações a que elas ficam

submetidas quando solicitadas por agentes externos.

Agentes Externos

Podem ser cargas, variações térmicas, movimentos dos apoios,

etc.

Estruturas

Compostas de uma ou mais peças ligadas entre si e ao meio

ambiente formando um conjunto estável, em equilíbrio, capaz de

receber solicitações externas, absorvê-las e transmitir aos seus

apoios.

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Introdução

Exemplos de Análise Estrutural

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Introdução

Exemplos de Análise Estrutural

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Introdução

Exemplos de Análise Estrutural

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Classificação

As peças que compõem as estruturas possuem três dimensões,

quando assim, três casos:

1) Duas dimensões são pequenas em relação à terceira;

O comprimento da peça é a maior dimensão, estando as outras

duas dimensões situadas no plano. Exemplo: vigas, colunas, etc.

b

h

c

b

h

c

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Classificação

As peças que compõem as estruturas possuem três dimensões,

quando assim, três casos:

2) Uma dimensão é pequena em relação às outras duas;

Exemplo: lajes, paredes, etc.

b

hc

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Classificação

As peças que compõem as estruturas possuem três dimensões,

quando assim, três casos:

3) As três dimensões são consideráveis;

Exemplo: blocos de fundação, barragens, etc.

b

hc

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Grandezas Fundamentais (SI)

Força (N) - tendência de transladar a estrutura.

Momento (Nm) - tendência de rotacionar a estrutura.

Exemplo: Qual o peso a se colocar na extremidade A para manter

o sistema em equilíbrio?

?

Este exemplo serve para mostrar o fato de que o efeito da rotação

de uma força em torno de um ponto depende do valor da força e

também de sua distância ao ponto.

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Força (N):

Momento (Nm)

No plano (2D):

No espaço (3D):

Representação das Componentes

seta simples

horário ou

anti-horário

seta dupla

obedecendo a regra da mão direita para dar

o sentido do vetor de momento

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Condições de Equilíbrio

Para um corpo estar em equilíbrio, ele precisa estar estável. As

forças atuantes nele não podem provocar translações e nem

rotações.

Sendo assim, a resultante de todas as forças atuantes e a

resultante de todos os momentos destas forças em torno de

qualquer ponto, tem que ser nula.

𝑅 = 0

𝑀 = 0

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Condições de Equilíbrio

Para isso a Estática nos dá um conjunto de seis equações, que

regem o equilíbrio do sistema.

Σ𝐹𝑥 = 0Σ𝐹𝑦 = 0

Σ𝐹𝑧 = 0

Σ𝑀𝑥 = 0Σ𝑀𝑦 = 0

Σ𝑀𝑧 = 0

Σ𝑀 = 0

Σ𝐹 = 0

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Graus de Liberdade

Imaginem a seguinte a seguinte estrutura espacial:

yx

z

F1

F2

F3 • Tendência de transladar nas 3 direções

• Tendência de rotacionar nos 3 eixos

Dizemos que uma estrutura no espaço possui um total de 6 graus de

liberdade.

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Graus de Liberdade

Imaginem a seguinte a seguinte estrutura espacial:

yx

z

F1

F2

F3 • Tendência de transladar nas 3 direções

• Tendência de rotacionar nos 3 eixos

É evidente que estes 6 graus de liberdade precisam ser restringidos de modo

a evitar toda tendência de movimento da estrutura e deixá-la estável.

Esta restrição é dada por apoios, que se opõem as cargas aplicadas à

estrutura.

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Apoios

A função de um apoio é de restringir graus de liberdade da

estrutura, surgindo então reações nas direções dos movimentos

impedidos.

Os apoios são vínculos que ligam uma estrutura a elementos

externos ao sistema estrutural considerado.

Eles serão classificados em função do número de movimentos

impedidos (ou do número de graus de liberdade permitidos),

podendo ser de 6 tipos diferentes.

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Tipos de Apoios

Apoios no espaço (3D)

• Apoio com 1 movimento impedido

ou com 5 graus de liberdade.

• Apoio com 6 movimentos

impedidos ou com 0 graus de

liberdade.

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Tipos de Apoios

Apoios no plano (2D)

Para estruturas planas carregadas no próprio plano, que é o caso

mais frequente da Análise Estrutural, existem 3 graus de

liberdade a combater:

• Deslocamentos em duas direções (x-y);

• Rotação em uma direção (z).

(Caso especial – Grelhas Espaciais)

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Tipos de Apoios

Apoios no plano (2D)

1) Apoio do 1º gênero ou charriot

Impede o deslocamento em uma direção.

Exemplo:

Representações:

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Tipos de Apoios

Apoios no plano (2D)

2) Apoio do 2º gênero ou rótula

Impede o deslocamento em duas direções.

Exemplo:

Representações:

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Tipos de Apoios

Apoios no plano (2D)

3) Apoio do 3º gênero ou engate perfeito

Impede o deslocamento em três direções.

Exemplo:

Representações:• O momento é um vetor para fora do plano.

y

xz

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Esforços Seccionais

• O objetivo do diagrama de corpo livre é determinar a força e o momento

resultantes que agem no interior de um corpo.

• Em geral, há quatro tipos diferentes de cargas resultantes:

a) Força normal, N

b) Força de cisalhamento, V

c) Momento de torção ou torque, T

d) Momento fletor, M

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Exemplos

Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal

em C.

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Exemplos

Solução:

Diagrama de corpo livre

mN1809

270

6 w

w

A intensidade da carga distribuída em C

é determinada por proporção,

O valor da resultante da carga distribuída é

N540618021 F

que age a de C. m2631

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Exemplos

Solução:

(Resposta) mN 008.1

02540 ;0

(Resposta) 540

0540 ;0

(Resposta) 0

0 ;0

C

CC

C

Cy

C

Cx

M

MM

V

VF

N

NF

Aplicando as equações de equilíbrio, temos

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Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal em B

do cano. A massa do cano é de 2 kg/m e ele está sujeito a uma força vertical de

50 N e a um momento de 70 N·m em sua extremidade ao final de A. O tubo está

preso a uma parede em C.

Exemplos

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Diagrama corpo livre

N 525,2481,925,12

N 81,981,95,02

AD

BD

W

W

Calculando o peso de cada segmento do tubo,

Aplicando as seis equações escalares de equilíbrio,

(Resposta) N 3,84

050525,2481,9 ;0

(Resposta) 0 ;0

(Resposta) 0 ;0

xB

zBz

yBy

xBx

F

FF

FF

FF

(Resposta) 0 ;0

(Resposta) mN8,77

025,150625,0525,24 ;0

(Resposta) mN3,30

025,081,95,0525,245,05070 ;0

zBzB

yB

yByB

xB

xBxB

MM

M

MM

M

MM

Solução:

Exemplos

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Tipos de Cargas

Carga Concentrada

Carga Uniformemente Distribuída

Carga Linearmente Distribuída – Triangular

Carga Momento Concentrado