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Professor: Leandro Professor: Leandro Zvirtes Zvirtes UDESC/CCT UDESC/CCT

Aula 1 __introdu__o___engenharia_da_qualidade

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Professor: Leandro Professor: Leandro ZvirtesZvirtes

UDESC/CCT UDESC/CCT

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A avaliação final é composta pela média ponderada detrês notas.�A primeira nota terá umpeso de 40 % e corresponderá a primeiraprova parcial.

�A segundanotateráum pesode 40 %, e corresponderáà notada�A segundanotateráum pesode 40 %, e corresponderáà notadasegunda prova.

�A terceira nota terá umpeso de 20 %, e corresponderá a médiaaritmética dos trabalhos realizados emaula e/ou solicitados peloprofessor.

�A avaliação final será a média ponderada (MS) de todas as notas.

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� Prova 1: 20/09/10

� Prova 2: 29/11/10� Prova 2: 29/11/10

� Exame Final: 06/12/10

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Definição Tradicional

Qualidadesignifica adequação ao uso

�A qualidade de um produto pode ser avaliada de várias maneiras.

Qualidadesignifica adequação ao uso

Definição moderna

Qualidadeé inversamente proporcional à variabilidade

Definição de melhoria da qualidade

Melhoria da qualidadeé a redução da variabilidade nos processos e produtos.

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Dimensões da qualidade

O que significa qualidade?

� Garvin (1987), fornece um excelente discussão de oito componentes ou dimensões da qualidade.

Dimensões da qualidade

Desempenho; Confiabilidade; Durabilidade;

Assistência técnica; Estética; Características;

Qualidade percebida; Conformidade com as

especificações.

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Terminologia da Engenharia da Qualidade

Todo produto possui umnúmero de elementos que, emconjunto, descrevemo que o consumidor considera comoqualidade.

Esses parâmetros são chamados de característicasda

� Físicas: comprimento, largura, viscosidade, etc.

� Sensoriais: gosto, aparência, cor, etc.

�OrientaçãoTemporal: confiabilidade, durabilidade, etc.

Esses parâmetros são chamados de característicasdaqualidade. Emgeral podemser de diversos tipos:

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

� Controle Estatístico do Processo

� Planejamento de Experimentos

�Amostragem de Aceitação

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

� Um gráfico de controle é uma das técnicas principais do controle estatístico do processo ou CEP.

3 01

G r á f i c o X b a r - R

A m o s t r a s

Média

1 0987654321

2 5

2 0

1 5

1 0

__X = 1 8 . 5 6

U C L = 2 2 . 2 0

L C L = 1 4 . 9 2

A m o s t r a s

Amplitude

1 0987654321

1 5

1 0

5

0

_R = 6 . 3 2

U C L = 1 3 . 3 5

L C L = 0

1

Fig 1. Gráfico de controle típico

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

� Um experimento planejado é extremamente útil nadescoberta das variáveis-chave que influenciamascaracterísticas da qualidade de interesse no processo.

� Um experimento planejado é uma abordagemdevariação sistemática de fatores de entrada controláveis noprocesso e de determinação do efeito que esses fatores têmnos parâmetros do produto de saída.

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

Medida, Avaliação,

Montoramento

Entrada controláveis

. . .

x1 x2 xn

Processo

Montoramentoe Controle

Produto de saída

Entrada não-controláveis

. . .

Matéria-prima,componentes e submontagens

de entrada

y = característica da qualidade

z1 z2 zn

Fig 2. Entradas e saídas de um processo de produção. MONTGOMERY, D.C. Introdução ao controle estatístico da qualidade, 2004.

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

� Os experimentos planejados são uma importanteferramentaoff-line de controle de qualidade, porque sãousados, emgeral, nas atividades de desenvolvimento e nosestágios iniciais da manufatura, e não como umestágios iniciais da manufatura, e não como umprocedimentoon-line oudurante o processo.

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

�A terceira área do controle e da melhoria da qualidadeque discutiremos é a amostragemde aceitação.

� Está intimamente ligada a inspeção e ao teste doproduto, que é umdos primeiros aspectos do controle daqualidade, remontando a umperíodo anterior aodesenvolvimento da metodologia estatística para amelhoria da qualidade.

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

�A amostragemde aceitação, definida como a inspeção eclassificação de uma amostra de unidades selecionadasaleatoriamente de uma remessa ou lote maior e a decisãofinal sobreo destinodo lote, ocorre,em geral, em doisfinal sobreo destinodo lote, ocorre,em geral, em doispontos: na entrada de MP ou componentes, ou naprodução final.

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

Processo

Processo

Inspeção ClienteEmbarque

(a) Inspeção na saída

Inspeção ClienteEmbarque

Processo

(b) Inspeção na recepção/entrada

ClienteInspeçãoEmbarqueAceita

Sucata Retrabalho (c) Disposição do lotes

Fig. 3 Variações da amostragem de aceitação. MONTGOMERY, D.C. Introdução ao controle estatístico da qualidade, 2004.

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

� Os sistemas modernosde garantia da qualidadeusualmente dão menosênfaseà amostragemdeênfaseà amostragemdeaceitação, e tentamfazerdo controle estatístico doprocesso e doplanejamento deexperimentos o foco deseus esforços.

Fig. 4 Diagrama de fases do uso de métodos da engenharia da qualidade. MONTGOMERY, D.C. Introdução ao controle estatístico da qualidade, 2004.

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Métodos Estatísticos para Controle e a Melhoria da Qualidade

� O objetivo primeiro dos esforços da engenharia daqualidade é aredução sistemática da variabilidadenascaracterísticas chave da qualidade do produto.

Fig. 5 Aplicação de técnicas de engenharia da qualidade e a sistemática redução na variabilidade do processo. MONTGOMERY, D.C. Introdução ao controle estatístico da qualidade, 2004.

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Outros Aspectos do Controle e Melhoria da Qualidade

� Gerenciamento da Qualidade Total

� ControledaQualidadeTotal� ControledaQualidadeTotal

� Garantia da Qualidade Total

� Seis Sigma

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O elo entre qualidade e produtividade

A melhoria efetiva da qualidade pode contribuir para o aumentoda produtividade e a redução de custos.

�A instalação do controle estatístico do processo e a redução davariabilidade decorrentedo mesmo resultam em reduçãodosvariabilidade decorrentedo mesmo resultam em reduçãodoscustos de fabricação.

� Isto resulta emaumento da produtividade e consequentementeno aumento da capacidade de produção semqualquerinvestimento adicional emequipamento, mão de obra ou despesasgerais.

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EXEMPLO – O eloentrequalidadeeprodutividade

Considere a fabricação de umcomponente mecânico de umacopiadora.

Tx produção: 100 peças dia

75 % dasaídado processoestádeacordocomasespecificaçõesecerca75 % dasaídado processoestádeacordocomasespecificaçõesecercade 25 % não está.

Cerca de 60 % dos defeituosos (os 25 % não conformes) podemserretrabalhados e transformados emprodutos aceitáveis, e o resto ésucata.

O custo de fabricação direta através desse estágio de produção é deaproximadamente R$ 40 por peça. As peças que podemserretrabalhadas ocasionamumcusto adicional de processamento de R$ 8.

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EXEMPLO – O eloentrequalidadeeprodutividade

O custo de fabricação por peça boa produzida é:

Custo/peça boa =R$4 0(100) + R$8(15)

90= R$ 45,77

90

Um estudo de engenharia revela que a variabilidade excessiva é aresponsável pelo elevado número de não conformes.

Implementa-se uma novo sistema de CEP, que reduz a variabilidade e onº de peças fora das especificações cai de 25% para 5%. Desses 5 %,60% podemser retrabalhados e 40% são sucatas.

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EXEMPLO – O eloentrequalidadeeprodutividade

O custo de fabricação por peça boa produzida, após a implementaçãodo programa de controle de processo, é:

Custo/peça boa =R$4 0(100) + R$8(3)

98= R$ 41,06

A redução da variabilidade resulta emuma redução de 10,3 % noscustos de fabricação.

A produtividade sobe cerca de 10% (98 peças boas a cada dia emoposição a 90 peças anteriormente).

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Custos da Qualidade

Há várias razões pelas quais o custo da qualidade devemser explicitamente considerados emuma organização.

1. O aumento do custo da qualidade devido ao aumento dacomplexidadedosprodutosfabricadosassociadosao avançodacomplexidadedosprodutosfabricadosassociadosao avançodatecnologia

2. Crescente consciência dos custos do ciclo vital, incluindomanutenção, trabalho, peças sobressalentes, e o custo de falhasde campo.

3. A necessidade de engenheiros e gerentes da qualidade paraefetivamente comunicar os custos da qualidade

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Custos da Qualidade

De maneira geral, os custos da qualidade são aquelascategorias de custos que estão associadas a produzir,identificar, evitar ou reparar produtos que nãocorrespondemàs especificações:

Muitas organizações de manufatura e serviços usamquatrocategorias de custos da qualidade:

� Custos de prevenção� Custos de avaliação� Custos de falha interna� Custos de falha externa

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Custos de Prevenção

Os custos de prevenção são aqueles custos associados aesforços no projeto e fabricação que se dirigemàprevenção de não-conformidade.

Principais subcategorias dos custos de prevençãoPrincipais subcategorias dos custos de prevenção

� Planejamento e Engenharia da Qualidade

� Exame de novos produtos

� Planejamento do produto/processo

� Controle do processo

� Operações de pré-embarque de produto (Burn-in)

� Treinamento

�Aquisição e análise de dados da qualidade

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Custos de Avaliação

Os custos de avaliação são aqueles custos associados amedida, avaliação, ou auditoria de produtos, componentese materiais comprados para garantir conformidade aospadrõesquetenhamsidoimpostos.padrõesquetenhamsidoimpostos.

Principais subcategorias dos custos de avaliação

� Inspeção e teste de material de insumo

� Inspeção e teste do produto

� Material e serviços gastos

� Manutenção da precisão do equipamento de teste

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Custos de Falha Interna

Os custos de falha interna são assumidos quando produtos,componentes, materiais e serviços deixamde corresponderàs exigências da qualidade.Esse tipo de falha é descoberta antes da entrega doproduto ao cliente. Essescustos não existiriam se nãoproduto ao cliente. Essescustos não existiriam se nãohouvessemdefeitos no produto.Principais subcategorias dos custos de falha interna

� Sucata

� Retrabalho

� Reteste

�Análise de falha

� Tempo ocioso

� Perdas de rendimento

� Depreciação

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Custos de Falha Externa

Os custos de falha externa ocorremquando o produto nãofunciona satisfatoriamente depois de entregue ao cliente.Esses custos tambémdesapareceriamse toda a unidade doproduto correspondesse as especificações

Principais subcategorias dos custos de falha externa

�Adaptação à reclamação

� Produto material devolvido

� Despesas de garantia

� Custos de responsabilidade

� Custos indiretos

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Análise e uso dos custos da qualidade

Qual o tamanho dos custos da qualidade?

Depende do tipo de organização. Emalgumas os custos daqualidade são 4 % ou 5 % das vendas, enquanto emoutraspodesertãoaltoquanto35% ou40% dasvendas.podesertãoaltoquanto35% ou40% dasvendas.

A utilidade dos custos da qualidade provémdo efeito dainfluência.

R$ investidos emprevenção e avaliação temum retornocom a redução dos R$ investidos emfalhas internas eexternas que excede o original

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Análise e uso dos custos da qualidade

As análises do custo da qualidade temcomo seu principalobjetivo a redução do custo através da identificação deoportunidades de melhoria.

Isto geralmente é feito com a análise de Pareto,Isto geralmente é feito com a análise de Pareto,(identificação dos custos da qualidade por categoria, oupor produto, ou por tipo de defeito ou não-conformidade).

Ao fazer a análise dos custos da qualidade e ao formularplanos para sua redução, é importante lembrar o papel daprevenção e avaliação. Muitas empresas gastammuito doseu orçamento de gerência da qualidade comavaliação enão o suficiente comprevenção.