Aula 1 – Texto Literário e Texto Não Lit

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Diferenças entre texto literário e não literário

Citation preview

Aula 1 texto literrio e texto no-literrio

Aula 1 texto literrio e texto no literrioA diferena entre um texto literrio e um texto no literrio nunca se d no assunto de que tratam. No o contedo que os diferencia (o que se diz X como se diz);

O texto literrioPossuem funo esttica, so obras de arte. Destinam-se ao entretenimento, ao belo, arte, fico;No pretende informar, mas recriar a realidade;Expresso da realidade interior e subjetiva do autorValoriza a expressividade. O vocabulrio bem selecionado transmite sensibilidade ao leitor. O texto rico de simbologia e de beleza artstica;No se dirige apenas inteligncia do leitor, mas tambm sua sensibilidade, sua afetividade, sua imaginao;A linguagem conotativa, plurissignificativa. A concentrao de significados e sugestes intensifica a expressividade do texto, que o afasta da lgica da linguagem em sua funo utilitria;Romances, poesias, contos, novelas so, por exemplo, textos literrios.

Mar Portuguez mar salgado, quanto do teu salSo lgrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mes choraram,Quantos filhos em vo rezaram!Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses nosso, mar! Valeu a pena? Tudo vale a penaSe a alma no pequena.Quem quer passar alm do BojadorTem que passar alm da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,Mas nele que espelhou o cu.(Mensagem, Fernando Pessoa)

O texto no literrioTem funo pragmtica, utilitria. Valoriza a funo primordial da linguagem: a comunicao;Visa informar, explicar, convencer ou ordenar;Busca preciso e clareza; O enunciador procura compreender e ser compreendido;Valoriza o plano do contedo;Mais importante que a beleza da linguagem do texto, a sua funcionalidade;A linguagem literal, denotativa, dicionarizada. Possui funo referencial;Livros didticos, textos jornalsticos, tratados cientficos, conversas cotidianas, anncios, receitas culinrias, bulas de remdios so, por exemplo, textos no literrios.

Os portugueses foram os primeiros europeus a se lanar ao mar no perodo das Grandes Navegaes Martimas, nos sculos XV e XVI. No presente texto iremos abordar os motivos do pioneirismo portugus na conquista dos oceanos. (...) O principal objetivo que os navegadores portugueses desejavam alcanar era dar a volta no continente africano, ou seja, realizar o priplo africano. Desta maneira, Portugal foi conquistando vrias concesses na frica. No ano de 1488, Bartolomeu Dias, navegador portugus, havia conseguido chegar ao Cabo da Boa Esperana, provando para o mundo que existia uma passagem para outro oceano. Finalmente, no ano de 1498, o navegador portugus Vasco da Gama alcanou as ndias; em 1500, outro navegador lusitano, Pedro lvares Cabral, deslocou-se com uma grande frota de embarcaes para fazer comrcio com o Oriente, acabou chegando ao chamado Novo Mundo - o continente americano. (...) Com o desenvolvimento dos estudos martimos (Escola de Sagres), os portugueses se tornaram grandes comerciantes, prosperando e produzindo novas embarcaes e formando grandes navegadores. Portugal se transformou em um dos mais importantes entrepostos (armazm de depsito de mercadorias - que esperam comprador ou que se vo reembarcar) comerciais durante as Grandes Navegaes Martimas. Disponvel em: http://m.historiadomundo.com.br//idade-moderna/expansao-maritima-portuguesa.htmBolo de cenoura

1/2 xcara (ch) de leo3 cenouras mdias raladas4 ovos2 xcaras (ch) de acar2 1/2 xcaras (ch) de farinha de trigo1 colher (sopa) de fermento em p

Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o leo, acrescente o acar e bata por uns 5 minutosDepois numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes misturando tudo, menos o fermentoEsse misturado lentamente com uma colherAsse em forno pr-aquecido (180C) por 40 minutos

OS ANJOSLetra: Renato RussoMsica: Dado Villa Lobos

Hoje no dHoje no dNo sei mais o que dizerE nem o que pensar.Hoje no dHoje no dA maldade humana agora no tem nomeHoje no d.Pegue duas medidas de estupidezJunte trinta e quatro partes de mentiraColoque tudo numa formaUntada previamenteCom promessas no cumpridasAdicione a seguir o dio e a invejaAs dez colheres cheias de burrice

Mexa tudo e misture bemE no se esquea: antes de levar ao fornoTemperar com essncia de espirito de porco,Duas xcaras de indiferenaE um tablete e meio de preguia.Hoje no dHoje no dEsta um dia to bonito l foraE eu quero brincarMas hoje no dHoje no dVou consertar a minha asa quebradaE descansar.Gostaria de no saber destes crimes atrozes todo dia agora e o que vamos fazer?Quero voar p'r bem longe mas hoje no dNo sei o que pensar e nem o que dizerS nos sobrou do amorA falta que ficou.

Descuidar do lixo sujeiraDiariamente, duas horas antes da chegada do caminho da prefeitura, a gerncia de uma das filiais do McDonalds deposita na calada dezenas de sacos plsticos recheados de papelo, isopor, restos de sanduches. Isso acaba propiciando um lamentvel banquete de mendigos. Dezenas deles vo ali revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calado. (Veja So Paulo, 23-29/12/92)O bichoVi ontem um bichoNa imundcie do ptioCatando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,No examinava nem cheirava:Engolia com voracidade.

O bicho no era um co,No era um gato,No era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

(Manuel Bandeira. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio/MEC, 1971, p.145)

ResumoLinguagem UtilitriaLinguagem EstticaFuno referencial da linguagemFuno potica da linguagemSentido literalSentido figuradoPlano de Significado: o que se dizPlano da expresso: como se dizUtilizao usual da linguagemUtilizao inovadora da linguagem