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    SISTEMA GS COMBUSTIVELCENTRALIZADO

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    SISTEMA GS COMBUSTIVEL

    CENTRALIZADO A NBR 13523:2008 fixa as condies mnimas exigveis para

    projeto, montagem, alterao, localizao e segurana dasCentrais de GLP, para instalaes prediais comerciais,residenciais, industriais e de abastecimento de empilhadeiras,

    com capacidade de armazenagem total mxima de 1500 m3.Ela aplicvel s instalaes onde o GLP conduzido por ums s ema e u u a es e acess r os es e os rec p en es eat o primeiro regulador de presso.

    Esta Norma no se aplica a instalaes que utilizam recipientescom capacidade igual ou inferior a 0,032 m (32 L),diretamente acoplados, com regulador e mangueira, ao

    aparelho de utilizao. Esta Norma no se aplica s bases de estocagem a granel,

    bases de engarrafamento/distribuio de GLP e depsitos derecipientes envasados.

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    CENTRALIZADO a) rea destinada para a central de GLP deve constar na planta

    baixa do projeto, indicando a quantidade, a disposio e acapacidade volumtrica dos recipientes de armazenagem, aforma de abastecimento e seu detalhamento, se necessrio.

    b) a presso de projeto para os recipientes, tubulaes,acessrios e vaporizadores at o primeiro re ulador de presso

    de 1,7 Mpa. c) tubulaes de fase lquida de GLP no podem passar no

    interior das edificaes, exceto nos abrigos para recipientes eoutros equipamentos pertencentes central (somente permitida a passagem de tubulaes de GLP na fase lquida eminterior de edificaes para processos industriais especficosque utilizem o GLP na fase lquida).

    d) as instalaes da central de GLP devem permitir oreabastecimento dos recipientes, sem a interrupo daalimentao do gs aos aparelhos de utilizao.

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    CENTRALIZADO Um sistema de Gs Centralizado est

    composto de:

    1. Central de Gs (Central de G.L.P.) onde.

    2. Rede de canalizaes (tubulaes) quelevam o gs combustvel da Central at as

    diversas unidades da edificao (pontos deconsumo).

    3. Medidores de consumo instalados naentrada de cada unidade

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    CENTRALIZADO Central de Gs Em pequenas

    residncias (geralmentecom P-13) o cone-

    borboleta abre a vlvulado recipiente e deixapassar o g s para oregulador de estgionico (Figura 03).

    Logo aps existe umregistro de controle e oGLP, atravs de umamangueira, fornecidoao ponto de consumo.

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    CENTRALIZADO Central de Gs No mercado existem mangueiras em PVC transparente com uma

    tarja amarela onde esto gravados o prazo de validade, o cdigo danorma de fabricao e teste (NBR 8613:1999 Mangueiras de PVCplastificado para instalaes domsticas de gs liquefeito depetrleo (GLP)) e a marca de conformidade do INMETRO, sendo

    que as mangueiras devem ter comprimento entre 0,80 e 1,25 m. .

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    CENTRALIZADO Central de Gs Recentemente esto sendo empregados tubos flexveis

    metlicos (cobre, ao inox), conforme NBR 14177:2008 (Tuboflexvel metlico para instalaes de gs combustvel de baixapresso), com rosca para acoplamento, podendo neste caso

    passar atrs do fogo ou promover a instalao de fogesembutidos com maior segurana.

    Fonte: www.utilflex.com.br

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    CENTRALIZADO Central de Gs

    Outras mangueiras deborracha sinttica, fabricadasconforme a norma (NBR13419:2001 Mangueira de

    gases GLP/GN/GNf) tambmpodem ser utilizadas

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    CENTRALIZADO

    Quando a distncia entre o fogo e osrecipientes for maior que 1,25m utiliza-se tubo de cobre de acordo com NBR

    7541:2004 (Tubo de cobre sem costurapara refrigerao e ar-condicionado .

    NBR 13206:2010 Tubo de cobre leve,mdio e pesado, sem costura, paraconduo de fluidos Requisitos

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    Para essas pequenas instalaes podemosotimizar os seguintes aspectos de segurana: todo recipiente, tanto o que est em uso como o de

    reserva, eve car proteg o o so , a c uva e aumidade, em local com ventilao natural, depreferncia do lado de fora da residncia;

    nunca instale ou guarde um recipiente de gs em local

    fechado, como armrio de pia, poro ou banheiro; o recipiente em uso e o de reserva no devem ficar

    prximos de outros produtos inflamveis, fontes de calore fascas;

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    CENTRALIZADO Central de Gs

    os botijes devemficar afastados no

    mnimo 1,5 m deralos, caixassifonadas, caixas degordura, grelhas para

    coleta de guaspluviais, etc.

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    CENTRALIZADO Central de Gs

    quando a alimentao dos queimadores estiverdeficiente preciso trocar o botijo, nunca virando

    ou deitando o botijo, pois caso ainda exista algumresduo de gs ele poder escoar na fase lquida, o queanula a funo do regulador de presso e podeprovocar graves acidentes;

    o registro deve permanecer fechado sempre que ogs no estiver sendo usado.

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    CENTRALIZADO Central de Gs

    Em sistemas mais complexos pode-se utilizarrecipientes transportveis P-45 e P-90,

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    CENTRALIZADO Central de Gs

    Central de GLP com Recipientes TransportveisTrocveis

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    Central de GLPcom

    RecipientesTransportveisTrocveis

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    Central de GLPcom

    RecipientesTransportveisTrocveisAbastecveis

    no Local

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    CENTRALIZADO Central de Gs

    Os recipientes, sejam eles estacionrios outransportveis, devem ficar no exterior das edificaes,

    em locais ventilados. Devem obedecer afastamentosde segurana mnimos conforme Tabelas 01 e 02.Essas distncias esto sintetizadas na Figura a seguir.

    proibida a sua instalao em locais confinados, tais

    como poro, garagem subterrnea, forro, etc

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    Afastamentos de Segurana para Centrais

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    CENTRALIZADO Central de Gs

    Afastamentos de Segurana para Centrais

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    CENTRALIZADO Central de Gs

    Afastamentos de Segurana para Centrais

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    SISTEMA GS COMBUSTIVEL

    CENTRALIZADO Central deGs Os recipientes de GLP no podem ser instalados uns sobre os outros. Piso situado sob a projeo no plano horizontal do recipiente deve ser

    de material incombustvel e ter declividade que garanta escoamentopara fora de sua projeo. A declividade do terreno no deve permitirque o produto seja conduzido na direo de equipamentosadjacentes que contenham GLP e/ou fontes de ignio.

    p so on e os rec p entes s o retamente assenta os eve ser ematerial incombustvel e ter nvel igual ou superior ao do pisocircundante, no sendo permitida a instalao em rebaixos e recessos.

    O recipiente transportvel no deve ser fixado ao local da instalao.Sua remoo, em situao de emergncia, deve ser possvel aps ofechamento da vlvula de servio e desconexo ao coletor, nopossuindo outros meios de ligao como prisioneiros, chumbadores,correntes etc.

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    SISTEMA GS COMBUSTIVEL

    CENTRALIZADO Central deGs Quando forem utilizadas canaletas para a

    drenagem da rea de estocagem de GLP, elas

    devem ser abertas para a atmosfera. No permitida vegetao seca ou qualquer

    material combustvel dentro da rea delimitadapara a central de GLP.

    O(s) recipiente(s) no deve(m) estarlocalizado(s) sob redes eltricas e deve(m)atender s distncias mnimas de suaprojeo do plano horizontal, conforme tabela

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    Requisitos especficos para

    as centrais de GLP Quando forem utilizadas canaletas para a

    drenagem da rea de estocagem de GLP, elasdevem ser abertas para a atmosfera.

    material combustvel dentro da rea delimitadapara a central de GLP.

    O(s) recipiente(s) no deve(m) estarlocalizado(s) sob redes eltricas e deve(m)atender s distncias mnimas de suaprojeo do plano horizontal, conforme tabela

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    Dimensionamento da Central

    de gs A quantidade de cilindros a ser instalada em uma

    central dimensionada em projeto, de forma quevenha atender adequadamente a demanda de

    consumo, sem vir a ocorrer o fenmeno" "estado lquido, dentro dos cilindros, no passar parao estado gasoso

    O dimensionamento de uma bateria ser feito em

    funo bsica da mdia do somatrio das potnciasnominais em kcal/min dos aparelhos tcnicos dequeima, pelo grau de simultaneidade, pelo nmerode horas dirias e pelo nmero de dias em uso.

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    Tubos e conexes

    Tubos e Conexes a) tubos de ao-carbono, com ou sem costura, preto ou galvanizado, graus A ou B,

    prprios para serem unidos por solda, flange ou rosca, atendendo s especificaesda ABNT NBR 5590 ou ASTM A 106 ou API 5L;

    b) conexes de ferro fundido malevel, preto ou galvanizado, classe 300,

    conforme ABNT NBR 6925, com rosca de acordo com a ABNT NBR 12912; c) conexes de ao forjado que atendam s especificaes da ASME/ANSI-B-16.9; d) mangueiras de borracha para alta presso que atendam s especificaes de ABNT

    NBR 13419 (somente nas interligaes); e) tubos de cobre conforme ABNT NBR 13206, classe A ou I, para presso de projeto

    de no mnimo 1,7 MPa, prprios para serem unidos por acoplamentos ou solda deponto de fuso acima de 538 C;

    f) conexes de cobre e bronze conforme ABNT NBR 11720;

    g) tubo de conduo de cobre flexvel, sem costura, conforme ABNT NBR 14745,somente nas interligaes.

    NOTA: no permitida a utilizao de tubos e acessrios de ferro fundidocinzento.

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    Tubos e conexes

    A tubulao deve ser identificada nas coresconformeTabela:

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    Ensaio de Estanqueidade

    A rede de alimentao deve ser submetida aensaio de estanqueidade com presso

    pneumtica de no mnimo 1,7 MPa ou com, ,por pelo menos 15 min, de acordo com odescrito a seguir:

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    Ensaio de Estanqueidade

    a) o ensaio de estanqueidade no deve ser iniciadosem uma inspeo visual dos componentes da centrale, particularmente, das juntas e conexes, para sedetectar previamente qualquer tipo de defeitodurante sua execuo;

    b) todas as vlvulas dentro da rea de prova devem serensaiadas na posio aberta, colocando naextremidade um bujo para terminais com rosca ouum flange cego para terminais no roscados;

    c) deve ser considerado um tempo adicional de 15min para estabilizar o sistema com base natemperatura e presso ambiente, ou eventuais bolsasde ar na tubulao;

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    Ensaio de Estanqueidade

    d) a presso deve ser aumentada gradualmente em faixas no superiores a10 % da presso de ensaio, dando tempo necessrio para estabilizar apresso;

    e) a presso deve ser verificada durante todo o perodo de ensaio, nodevendo ser observadas variaes perceptveis da medio;

    f) se for observada uma diminuio significativa de presso durante otempo o ensa o, o vazamento eve ser oca za o e repara o. estecaso, a presso de ensaio deve ser repetida;

    g) deve ser emitido um relatrio do ensaio de presso aps a sua finalizaoe antes de se realizar a purga;

    h) uma vez finalizado o ensaio de presso, deve-se fazer uma limpeza

    interior exaustiva da tubulao, atravs de jatos de ar comprimido ougs inerte.

    Este processo deve ser repetido tantas vezes quantas sejam necessrias,at que o ar ou gs de sada esteja livre de xidos e partculas.

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    Proteo contra Incndio

    Devem ser colocados avisos com letras nomenores que 50 mm, em quantidade tal que

    possam ser visualizados de qualquer direo de,dizeres: PERIGO;

    INFLAMVEL; NO FUME;

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    Proteo contra Incndio

    A quantidade e a capacidade extintora seguema Tabela 04.

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    Medidores

    As instalaes prediais devero dispor de abrigos,dentro dos quais sero instalados os medidores deconsumo. Alocalizao desses abrigos deverobedecer sse uintes condi es:

    1. Estar situado em rea comum

    2. Possuir fcil acesso.

    3. No podem ser instalados em compartimentosque tenham outras destinaes

    4. No podem ser instalados em escadas nem emseus patamares

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    Sistema de Tanque Fixo

    O uso de baterias substituveis de botijes deGLP nos sistemas de gs centralizado est setornando ultrapassado e praticamente no mais utilizado. Praticamente todos os ro etosde novas edificaes j esto prevendo osistema de gs centralizado com tanque fixorecarregvel.

    O novo sistema desenvolvido permite oabastecimento do GLP diretamente de umcaminho para o tanque estacionrio (fixo)localizado dentro da casa de gs.

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    Sistema de Tanque Fixo

    As principais vantagens deste novo sistema de armazenamento doGLP so: O novo sistema proporciona maior segurana, sendo que o risco de

    vazamento fica reduzido aos menores nveis. Maior economia de espao Menor tempo de abastecimento No sistema de baterias removveis o consumidor sempre perde com o Resduo de GLP remanescente nos cilindros que acaba indo para a

    distribuidora dentro dos cilindros considerados "vazios". O tanque estacionrio alm de ser equipado com dispositivo de

    segurana,possui em sua parte superior um mostrador de nvel (volume) queindica com preciso o nvel de gs ainda disponvel, facilitando ao usurio ocontrole da recarga.

    O prprio caminho da empresa distribuidora do gs possui uma impressoraque imediatamente aps o abastecimento emite comprovante de medio,incluindo a quantidade fornecida, data e hora do fornecimento

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    Sistema de Tanque Fixo