Aula 12 - Execução de Pavimentos Flexíveis - Regularização, Reforço Do Subleito, Base e Sub-base

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    Terraplanagem e Pavimentao

    Prof. MSc. Ruiter da Silva Souza

    EXECUO DE PAVIMENTO REGULARIZAO, REFORO DE SUBLEITO,SUB-BASE E BASE ESTABILIZADA

    GRANULOMETRICAMENTE

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    -Norma DNIT 138/2010ES;

    -Camada estabilizada granulometricamente, executada sobre o subleito devidamentecompactado e regularizado, utilizada quando se torna necessrio reduzir espessuraselevadas da camada de sub-base, originadas pela baixa capacidade de suporte dosubleito.

    -Conceito de estabilizao granulometrica atribudo pela norma: Processo demelhoria da capacidade resistente de materiais in natura ou mistura de materiais,mediante emprego de energia de compactao adequada, de forma a se obter um

    produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.

    a) No deve ser permitida a execuo dos servios em dias de chuva.

    b) responsabilidade da executante a proteo dos servios e materiais contra aao destrutiva das guas pluviais, do trfego e de outros agentes que possamdanific-los.

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    Materiais:

    a) Os materiais constituintes so solos ou mistura de solos, de qualidade superior do subleito.b) Quando submetidos aos ensaios de caracterizao DNER-ME 080/94, DNER-ME082/94 e DNER-ME 122/94, o ndice de Grupo (IG) dever ser, no mximo, igual aodo subleito indicado no projeto;c) ndice Suporte Califrnia - ISC - igual ou maior aos indicados no projeto, eExpanso 1%, determinados atravs dos ensaios: Ensaio de Compactao -DNER-ME 129/94, na energia de compactao indicada no projeto.

    -Condies mnimas: apresentar as caractersticas estabelecidas na alnea d dasubseo 5.1 Material, da Norma DNIT 108/2009-ES: Terraplenagem Aterros Especificao de Servio, ou seja, qualidade melhor que a do subleito e expanso a 2 % (camada final de aterro):-Energia de Compactao: Proctor intermedirio (26 golpes por camadas);

    -CBR: Na energia de compactao.

    Materiais:

    a) Os materiais constituintes so solos ou mistura de solos, de qualidade superior do subleito.b) Quando submetidos aos ensaios de caracterizao DNER-ME 080/94, DNER-ME

    082/94 e DNER-ME 122/94, o ndice de Grupo (IG) dever ser, no mximo, igual aodo subleito indicado no projeto;c) ndice Suporte Califrnia - ISC - igual ou maior aos indicados no projeto, eExpanso 1%, determinados atravs dos ensaios: Ensaio de Compactao -DNER-ME 129/94, na energia de compactao indicada no projeto.

    -Condies mnimas: apresentar as caractersticas estabelecidas na alnea d dasubseo 5.1 Material, da Norma DNIT 108/2009-ES: Terraplenagem Aterros Especificao de Servio, ou seja, qualidade melhor que a do subleito e expanso a 2 % (camada final de aterro):-Energia de Compactao: Proctor intermedirio (26 golpes por camadas);

    -CBR: Na energia de compactao.

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    So indicados os seguintes tipos de equipamento para a execuo de regularizao:

    a) Motoniveladora pesada, com escarificador;

    b) Carro tanque distribuidor de gua;

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    c) Rolos compactadores autopropulsados tipos p-de-carneiro, liso-vibratrios epneumticos;

    d) Grades de discos, arados de disco e tratores de pneus;

    Os equipamentos de compactao e mistura devem ser escolhidos de acordo com otipo de material empregado.

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    a) A execuo do reforo do subleito compreende as operaes de mistura epulverizao, umedecimento ou secagem dos materiais na pista, seguidas deespalhamento, compactao e acabamento, realizadas na pista devidamentepreparada, na largura desejada e nas quantidades que permitam, aps acompactao, atingir a espessura projetada.

    b) Quando houver necessidade de executar camada de reforo com espessura finalsuperior a 20 cm, estas devem ser subdivididas em camadas parciais. A

    espessura mnima de qualquer camada de reforo deve ser de 10 cm, aps acompactao.

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    Os materiais utilizados na execuo do reforo do subleito devem ser rotineiramenteexaminados, mediante a execuo dos seguintes procedimentos:

    a) Ensaios de caracterizao do material espalhado na pista em locais escolhidosaleatoriamente. Uma amostra por camada a cada 200 m (pode ser a frequncia

    para cada 400 m);

    b) Ensaios de compactao, proctor intermedirio, ou superior a cada 200 m oujornada de trabalho (pode ser a frequncia para cada 400 m);

    c) CBR e expanso a cada 400 m ou jornada de trabalho (pode ser a frequnciapara cada 800 m);

    d) A frequncia de ensaios citada a mnima aceitvel, pode ser definida outra noplano de amostragem;

    e) Para pistas de extenso limitada, com rea de at 4.000 m2, devem sercoletadas, pelo menos, cinco amostras, para execuo do controle dos insumos.

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    De acordo com o plano de amostragem devem ser efetuadas as seguintesdeterminaes e ensaios:

    a) Ensaio de umidade higroscpica do material (Speedy DNER-ME 052-94 oumtodo do lcool DNER-ME 088-94), imediatamente antes da compactao, porcamada, para cada 100 m de pista a ser compactada, em locais escolhidosaleatoriamente. Tolerncia de 2% em relao umidade tima.

    b) Ensaio de massa especfica aparente seca in situ para cada 100 m de pista, porcamada, Mtodo do Frasco de areia (DNER-ME 092/94) ou DNER-ME 036/94Mtodo do balo de borracha (pouco utilizado), em locais escolhidos

    aleatoriamente. Para pistas de extenso limitada, com reas de, no mximo,4000 m, devem ser feitas, pelo menos, cinco determinaes por camada, para oclculo do grau de compactao (GC).

    c) GC = massa especfica aparente seca in situ obtida na pista/massa especficaaparente seca mxima obtida no laboratrio. No devem ser aceitos valores degrau de compactao inferiores a 100% em relao massa especfica aparenteseca mxima obtida no laboratrio.

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    Aps a execuo do reforo do subleito deve-se proceder ao controle geomtrico,mediante a relocao e nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se asseguintes tolerncias:

    a) 10 cm, quanto largura da plataforma;

    b) at 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento;

    c) 10%, quanto espessura da camada indicada no projeto.

    d) Controle estatstico para aceitao do servio.

    -Operao destinada a conformar o leito estradal, transversal e longitudinalmente,obedecendo s larguras e cotas constantes das notas de servio de regularizao deterraplenagem do projeto, compreendendo cortes ou aterros at 20 cm deespessura.

    Nota de servio de regularizao:Documento de projeto que contm o conjunto dedados numricos relativos s larguras e cotas a serem obedecidas na execuo dacamada final de regularizao do subleito.

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    -Os materiais empregados na regularizao do subleito devem ser preferencialmenteos do prprio.

    -Condies mnimas: apresentar as caractersticas estabelecidas na alnea d dasubseo 5.1 Material, da Norma DNIT 108/2009-ES: Terraplenagem Aterros Especificao de Servio, ou seja, qualidade melhor que a do subleito e expanso a 2 % (camada final de aterro):

    -Energia de Compactao: Projeto;

    -CBR: Na energia de compactao de projeto.

    Quando submetidos aos ensaios de caracterizao, devem atender ao que se segue:

    No possuir partculas com dimetro mximo acima de 76 mm (3 polegadas);

    O ndice de Grupo (IG) deve ser no mximo igual ao do subleito indicado noprojeto.

    -So indicados os seguintes tipos de equipamento para a execuo deregularizao:

    a) Motoniveladora pesada, com escarificador;

    b) Carro tanque distribuidor de gua;

    c) Rolos compactadores autopropulsados tipos p-de-carneiro, liso-vibratrios epneumticos;

    d) Grades de discos, arados de discos e tratores de pneus;

    e) Pulvi-misturador.

    Os equipamentos de compactao e mistura devem ser escolhidos de acordo com otipo de material empregado.

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    a) Toda a vegetao e material orgnico porventura existentes no leito da rodoviadevem ser removidos.

    b) Aps a execuo de cortes, aterros e adio do material necessrio para atingir ogreide de projeto, deve-se proceder escarificao geral na profundidade de 20 cm,seguida de pulverizao, umedecimento ou secagem, compactao e acabamento.

    c) No caso de cortes em rocha a regularizao deve ser executada de acordo com oprojeto especfico de cada caso.

    Os materiais utilizados na execuo na regularizao devem ser rotineiramenteexaminados, mediante a execuo dos seguintes procedimentos:

    a) Ensaios de caracterizao do material espalhado na pista em locais escolhidosaleatoriamente. Uma amostra por camada a cada 200 m (pode ser a frequnciapara cada 400 m) ou jornada de trabalho;

    b) Ensaios de compactao a cada 200 m ou jornada de trabalho (pode ser afrequncia para cada 400 m);

    c) CBR e expanso a cada 400 m ou jornada de trabalho (pode ser a frequnciapara cada 800 m);

    d) A frequncia de ensaios citada a mnima aceitvel, pode ser definida outra noplano de amostragem;

    e) Para pistas de extenso limitada, com rea de at 4.000 m2, devem sercoletadas, pelo menos, cinco amostras, para execuo do controle dos insumos.

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    De acordo com o plano de amostragem devem ser efetuadas as seguintesdeterminaes e ensaios:

    a) Ensaio de umidade higroscpica do material (Speedy DNER-ME 052-94 oumtodo do lcool DNER-ME 088-94), imediatamente antes da compactao, porcamada, para cada 100 m de pista a ser compactada, em locais escolhidosaleatoriamente. Tolerncia de 2% em relao umidade tima.

    b) Ensaio de massa especfica aparente seca in situ para cada 100 m de pista, porcamada, Mtodo do Frasco de areia (DNER-ME 092/94) ou DNER-ME 036/94Mtodo do balo de borracha (pouco utilizado), em locais escolhidos

    aleatoriamente. Para pistas de extenso limitada, com volumes de, no mximo,1250 m, devem ser feitas, pelo menos, cinco determinaes por camada, para oclculo do grau de compactao (GC).

    c) GC = massa especfica aparente seca in situ obtida na pista/massa especficaaparente seca mxima obtida no laboratrio. No devem ser aceitos valores degrau de compactao inferiores a 100% em relao massa especfica aparenteseca mxima obtida no laboratrio.

    Aps a execuo do reforo do subleito deve-se proceder ao controle geomtrico,mediante a relocao e nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se asseguintes tolerncias:

    a) 10 cm, quanto largura da plataforma;

    b) at 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, no se tolerando falta;

    c) 3 cm em relao s cotas do greide do projeto;

    d) Controle estatstico para aceitao do servio.

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    Camada de pavimentao, complementar base e com as mesmas funes desta,executada sobre o subleito ou reforo do subleito, devidamente compactado eregularizado.

    Estabilizao granulomtrica:Processo de melhoria da capacidade resistente demateriais in natura ou mistura de materiais, mediante emprego de energia decompactao adequada, de forma a se obter um produto final com propriedadesadequadas de estabilidade e durabilidade.

    Sub-base estabilizada granulometricamente: Camada de sub-base executadacom utilizao do processo de estabilizao granulomtrica.

    a) No deve ser permitida a execuo dos servios, em dias de chuva.

    b) responsabilidade da executante a proteo dos servios e materiais contra aao destrutiva das guas pluviais, do trfego e de outros agentes que possamdanific-los.

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    - Os materiais constituintes so solos, mistura de solos, mistura de solos emateriais britados.

    - Quando submetidos aos ensaios de caracterizao DNER-ME 080/94, DNER-ME082/94 e DNER-ME 122/94, os materiais devem apresentar as seguintescaractersticas:

    ndice de Grupo - IG igual a zero;

    A frao retida na peneira n 10 (2 mm) no ensaio de granulometria deve ser

    constituda de partculas duras, isentas de fragmentos moles, material orgnico ououtras substncias prejudiciais.

    CBR 20% e Expanso 1% (Ensaio de compactao com energia ProctorIntermedirio);

    No caso de solos laterticos, os materiais podem apresentar ndice de Grupodiferente de zero e expanso > 1,0%, desde que no ensaio de expansibilidade(DNER-ME 160/2012) apresente um valor inferior a 10%.

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    a) motoniveladora pesada, com escarificador;

    b) carro tanque distribuidor de gua;

    c) rolos compactadores autopropulsados tipos p-de-carneiro, liso-vibratrios epneumticos;

    d) grade de discos e/ou pulvimisturador;

    e) tratores de pneus;

    f) p-carregadeira;

    g) arados de disco;

    h) central de mistura;

    i) sapos mecnicos ou rolos vibratrios portteis.

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    - A execuo da sub-base compreende as operaes de mistura e pulverizao,umedecimento ou secagem dos materiais em central de mistura ou na pista,seguidas de espalhamento, compactao e acabamento, realizadas na pistadevidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam,aps a compactao, atingir a espessura projetada.

    - No caso de utilizao de misturas: Mistura prvia Deve ser executadapreferencialmente em centrais de mistura prprias para este fim. Caso asquantidades a serem executadas no justifiquem a instalao de central demistura, a mesma pode ser feita com p-carregadeira.

    - No segundo caso, a medida-padro pode ser a concha da p carregadeirautilizada no carregamento do material. Conhecidos os nmeros da medida-padrode cada material que melhor reproduza a dosagem projetada, deve ser iniciado oprocesso de mistura em local prximo a uma das jazidas. Depositam-sealternadamente os materiais, em lugar apropriado e na proporo desejada. Amistura ento processada, revolvendo-se o monte formado com evolues daconcha da p-carregadeira.

    - Aps a mistura prvia, o material transportado, por meio de caminhesbasculantes, depositando-se sobre a pista em montes adequadamenteespaados.

    - Segue-se com o espalhamento pela ao da motoniveladora.

    - Mistura na pista - A mistura na pista somente pode ser procedida quando namesma for utilizado material da pista existente, ou quando as quantidades aserem executadas no justificarem a instalao de central de mistura.

    - Espalhamento - O material distribudo homogeneizado mediante aocombinada de grade de discos e motoniveladora. No decorrer desta etapa, devemser removidos materiais estranhos ou fragmentos de tamanho excessivo.

    - Correo e homogeneizao da umidade A variao do teor de umidadeadmitido para omaterial para incio da compactao de menos 2 pontospercentuais at mais 1 ponto percentual da umidade tima de compactao.

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    - Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mnimo especificado, deve-se proceder ao umedecimento da camada com caminho-tanque distribuidor degua, seguindo-se a homogeneizao pela atuao de grade de discos emotoniveladora. Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superiorespecificado, deve-se aerar o material mediante ao conjunta da grade de discose da motoniveladora, para que o material atinja o intervalo da umidadeespecificada.

    - Concluda a correo e homogeneizao da umidade, o material deve ser

    conformado, de maneira a se obter a espessura desejada aps a compactao.

    - Espessura da camada compactada no deve ser inferior a 10 cm nem superior a20 cm.

    - Compactao - Na fase inicial da obra devem ser executados segmentosexperimentais, com formas diferentes de execuo, na sequncia operacional deutilizao dos equipamentos, de modo a definir os procedimentos a seremobedecidos nos servios de compactao. Deve-se estabelecer o nmero depassadas necessrias dos equipamentos de compactao para atingir o grau de

    compactao especificado. Deve ser realizada nova determinao, sempre quehouver variao no material ou do equipamento empregado.

    - A compactao deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas. Nostrechos em tangente, a compactao deve prosseguir das duas bordas para ocentro, em percursos equidistantes da linha base, o eixo. Os percursos oupassadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, emcada percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nostrechos em curva, havendo superelevao, a compactao deve progredir daborda mais baixa para a mais alta, com percursos anlogos aos descritos para ostrechos em tangente.

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    - Nas partes adjacentes ao incio e ao fim da sub-base em construo, acompactao deve ser executada transversalmente linha base, o eixo. Naspartes inacessveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que seuuso no for recomendvel, tais como cabeceiras de pontes e viadutos, acompactao deve ser executada com rolos vibratrios portteis ou saposmecnicos.

    - Durante a compactao, se necessrio, pode ser promovido o umedecimento dasuperfcie da camada, mediante emprego de carro-tanque distribuidor de gua.Esta operao exigida sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limiteinferior do intervalo de umidade admitido para a compactao.

    - Acabamento - O acabamento deve ser executado pela ao conjunta demotoniveladora e de rolos de pneus e liso-vibratrio. A motoniveladora deve atuar,quando necessrio, exclusivamente em operao de corte, sendo vetada acorreo de depresses por adio de material.

    - Abertura ao trfego - A sub-base estabilizada granulometricamente no deve sersubmetida ao do trfego. A extenso mxima a ser executada deve ser aquelapara a qual pode ser efetuado de imediato o espalhamento do material da camadaseguinte, de forma que a sub-base j liberada no fique exposta ao deintempries que possam prejudicar sua qualidade.

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    Os materiais utilizados na execuo na sub-base devem ser rotineiramenteexaminados, mediante a execuo dos seguintes procedimentos:

    a) Ensaios de caracterizao do material espalhado na pista em locais escolhidosaleatoriamente. Uma amostra por camada a cada 200 m (pode ser a frequnciapara cada 400 m) ou jornada de trabalho;

    b) Ensaios de compactao, Proctor intermedirio, a cada 200 m ou jornada detrabalho (pode ser a frequncia para cada 400 m);

    c) No caso da utilizao de material britado ou mistura de solo e material britado, a

    energia de compactao de projeto pode ser modificada quanto ao nmero degolpes;

    d) CBR e expanso a cada 400 m ou jornada de trabalho (pode ser a frequnciapara cada 800 m);

    e) A frequncia de ensaios citada a mnima aceitvel, pode ser definida outra noplano de amostragem;

    f) Para pistas de extenso limitada, com rea de at 4.000 m2, devem sercoletadas, pelo menos, cinco amostras, para execuo do controle dos insumos.

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    De acordo com o plano de amostragem devem ser efetuadas as seguintesdeterminaes e ensaios:

    a) Ensaio de umidade higroscpica do material (Speedy DNER-ME 052-94 oumtodo do lcool DNER-ME 088-94), imediatamente antes da compactao, porcamada, para cada 100 m de pista a ser compactada, em locais escolhidosaleatoriamente. Tolerncia de 2% em relao umidade tima.

    b) Ensaio de massa especfica aparente seca in situ para cada 100 m de pista, porcamada, Mtodo do Frasco de areia (DNER-ME 092/94) ou DNER-ME 036/94Mtodo do balo de borracha (pouco utilizado), em locais escolhidos

    aleatoriamente. Para pistas de extenso limitada, com reas de, no mximo,4000 m, devem ser feitas, pelo menos, cinco determinaes por camada, para oclculo do grau de compactao (GC).

    c) GC = massa especfica aparente seca in situ obtida na pista/massa especficaaparente seca mxima obtida no laboratrio. No devem ser aceitos valores degrau de compactao inferiores a 100% em relao massa especfica aparenteseca mxima obtida no laboratrio.

    Aps a execuo da sub-base deve-se proceder ao controle geomtrico, mediante arelocao e nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se as seguintestolerncias:

    a) 10 cm, quanto largura da plataforma;

    b) at 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, no se tolerando falta;

    c) 10%, quanto espessura da camada indicada no projeto;

    d) Controle estatstico para aceitao do servio.

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    Camada de pavimentao destinada a resistir aos esforos verticais oriundos dosveculos, distribuindo-os adequadamente camada subjacente, executada sobre asub-base, subleito ou reforo do subleito devidamente regularizado e compactado.

    Estabilizao granulomtrica:Processo de melhoria da capacidade resistente demateriais in natura ou mistura de materiais, mediante emprego de energia decompactao adequada, de forma a se obter um produto final com propriedadesadequadas de estabilidade e durabilidade.

    Base estabilizada granulometricamente: Camada de base executada comutilizao do processo de estabilizao granulomtrica.

    a) No deve ser permitida a execuo dos servios, em dias de chuva.

    b) responsabilidade da executante a proteo dos servios e materiais contra aao destrutiva das guas pluviais, do trfego e de outros agentes que possamdanific-los.

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    - Os materiais constituintes so solos, mistura de solos, mistura de solos emateriais britados.

    - Quando submetidos aos ensaios de caracterizao DNER-ME 080/94, DNER-ME082/94, DNER-ME 122/94 e DNER-ME 054/97 os materiais devem apresentar asseguintes caractersticas:

    - Devem possuir composio granulomtrica satisfazendo a uma das faixas daTabela 1 a seguir, de acordo com o Nmero N de trfego calculado segundo ametodologia do USACE.

    - A frao que passa na peneira n40 deve apresentar limite de liquidez inferior ouigual a 25%, e ndice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limitesforem ultrapassados, o equivalente de areia deve ser maior que 30%.

    - A porcentagem do material que passa na peneira n200 no deve ultrapassar 2/3

    da porcentagem que passa na peneira n40.

    - ndice Suporte Califrnia ISC 60% para Nmero N 5 X 106, ISC 80% paraNmero N > 5 X 106, e Expanso 0,5%, determinados atravs dos ensaios:

    Ensaio de Compactao - DNER-ME 129/94, na energia do Proctor modificado,indicada no projeto;

    Ensaio de ndice de Suporte Califrnia - DNER-ME 049/94, com a energia doensaio de compactao.

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    - O agregado retido na peneira n 10 deve ser constitudo de partculas duras eresistentes, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, e isento dematria vegetal ou outra substncia prejudicial. Quando submetidos ao ensaio deabraso Los Angeles (DNER-ME 035/98), no devem apresentar desgastesuperior a 55%, admitindo-se valores maiores, no caso de, em utilizao anterior,terem apresentado desempenho satisfatrio.

    a) motoniveladora pesada, com escarificador;

    b) carro tanque distribuidor de gua;

    c) rolos compactadores autopropulsados tipos p-de-carneiro, liso-vibratrios e

    pneumticos;

    d) grade de discos e/ou pulvimisturador;

    e) tratores de pneus;

    f) p-carregadeira;

    g) arados de disco;

    h) central de mistura;

    i) sapos mecnicos ou rolos vibratrios portteis.

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    - A execuo da base compreende as operaes de mistura e pulverizao,umedecimento ou secagem dos materiais em central de mistura ou na pista,seguidas de espalhamento, compactao e acabamento, realizadas na pistadevidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam,aps a compactao, atingir a espessura projetada.

    - No caso de utilizao de misturas: Mistura prvia Deve ser executadapreferencialmente em centrais de mistura prprias para este fim. Caso asquantidades a serem executadas no justifiquem a instalao de central demistura, a mesma pode ser feita com p-carregadeira.

    - No segundo caso, a medida-padro pode ser a concha da p carregadeirautilizada no carregamento do material. Conhecidos os nmeros da medida-padrode cada material que melhor reproduza a dosagem projetada, deve ser iniciado oprocesso de mistura em local prximo a uma das jazidas. Depositam-sealternadamente os materiais, em lugar apropriado e na proporo desejada. Amistura ento processada, revolvendo-se o monte formado com evolues daconcha da p-carregadeira.

    - Aps a mistura prvia, o material transportado, por meio de caminhesbasculantes, depositando-se sobre a pista em montes adequadamenteespaados.

    - Segue-se com o espalhamento pela ao da motoniveladora.

    - Mistura na pista - A mistura na pista somente pode ser procedida quando namesma for utilizado material da pista existente, ou quando as quantidades aserem executadas no justificarem a instalao de central de mistura.

    - Espalhamento - O material distribudo homogeneizado mediante aocombinada de grade de discos e motoniveladora. No decorrer desta etapa, devemser removidos materiais estranhos ou fragmentos de tamanho excessivo.

    - Correo e homogeneizao da umidade A variao do teor de umidadeadmitido para omaterial para incio da compactao de menos 2 pontospercentuais at mais 1 ponto percentual da umidade tima de compactao.

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    - Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mnimo especificado, deve-se proceder ao umedecimento da camada com caminho-tanque distribuidor degua, seguindo-se a homogeneizao pela atuao de grade de discos emotoniveladora. Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superiorespecificado, deve-se aerar o material mediante ao conjunta da grade de discose da motoniveladora, para que o material atinja o intervalo da umidadeespecificada.

    - Concluda a correo e homogeneizao da umidade, o material deve ser

    conformado, de maneira a se obter a espessura desejada aps a compactao.

    - Espessura da camada compactada no deve ser inferior a 10 cm nem superior a20 cm.

    - Compactao - Na fase inicial da obra devem ser executados segmentosexperimentais, com formas diferentes de execuo, na sequncia operacional deutilizao dos equipamentos, de modo a definir os procedimentos a seremobedecidos nos servios de compactao. Deve-se estabelecer o nmero depassadas necessrias dos equipamentos de compactao para atingir o grau de

    compactao especificado. Deve ser realizada nova determinao, sempre quehouver variao no material ou do equipamento empregado.

    - A compactao deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas. Nostrechos em tangente, a compactao deve prosseguir das duas bordas para ocentro, em percursos equidistantes da linha base, o eixo. Os percursos oupassadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, emcada percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nostrechos em curva, havendo superelevao, a compactao deve progredir daborda mais baixa para a mais alta, com percursos anlogos aos descritos para ostrechos em tangente.

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    - Nas partes adjacentes ao incio e ao fim da sub-base em construo, acompactao deve ser executada transversalmente linha base, o eixo. Naspartes inacessveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que seuuso no for recomendvel, tais como cabeceiras de pontes e viadutos, acompactao deve ser executada com rolos vibratrios portteis ou saposmecnicos.

    - Durante a compactao, se necessrio, pode ser promovido o umedecimento dasuperfcie da camada, mediante emprego de carro-tanque distribuidor de gua.Esta operao exigida sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limiteinferior do intervalo de umidade admitido para a compactao.

    - Acabamento - O acabamento deve ser executado pela ao conjunta demotoniveladora e de rolos de pneus e liso-vibratrio. A motoniveladora deve atuar,quando necessrio, exclusivamente em operao de corte, sendo vetada acorreo de depresses por adio de material.

    - Abertura ao trfego - A sub-base estabilizada granulometricamente no deve sersubmetida ao do trfego. A extenso mxima a ser executada deve ser aquelapara a qual pode ser efetuado de imediato o espalhamento do material da camadaseguinte, de forma que a sub-base j liberada no fique exposta ao deintempries que possam prejudicar sua qualidade.

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    Os materiais utilizados na execuo na sub-base devem ser rotineiramenteexaminados, mediante a execuo dos seguintes procedimentos:

    a) Ensaios de caracterizao do material espalhado na pista em locais escolhidosaleatoriamente. Uma amostra por camada a cada 200 m (pode ser a frequnciapara cada 400 m) ou jornada de trabalho;

    b) Ensaios de compactao, energia de projeto, a cada 200 m ou jornada detrabalho (pode ser a frequncia para cada 400 m);

    c) No caso da utilizao de material britado ou mistura de solo e material britado, a

    energia de compactao de projeto pode ser modificada quanto ao nmero degolpes;

    d) CBR e expanso a cada 400 m ou jornada de trabalho;

    e) A frequncia de ensaios citada a mnima aceitvel, pode ser definida outra noplano de amostragem;

    f) Para pistas de extenso limitada, com rea de at 4.000 m2, devem sercoletadas, pelo menos, cinco amostras, para execuo do controle dos insumos.

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    De acordo com o plano de amostragem devem ser efetuadas as seguintesdeterminaes e ensaios:

    a) Ensaio de umidade higroscpica do material (Speedy DNER-ME 052-94 oumtodo do lcool DNER-ME 088-94), imediatamente antes da compactao, porcamada, para cada 100 m de pista a ser compactada, em locais escolhidosaleatoriamente. Tolerncia de 2% em relao umidade tima.

    b) Ensaio de massa especfica aparente seca in situ para cada 100 m de pista, porcamada, Mtodo do Frasco de areia (DNER-ME 092/94) ou DNER-ME 036/94Mtodo do balo de borracha (pouco utilizado), em locais escolhidos

    aleatoriamente. Para pistas de extenso limitada, com reas de, no mximo,4000 m, devem ser feitas, pelo menos, cinco determinaes por camada, para oclculo do grau de compactao (GC).

    c) GC = massa especfica aparente seca in situ obtida na pista/massa especficaaparente seca mxima obtida no laboratrio. No devem ser aceitos valores degrau de compactao inferiores a 100% em relao massa especfica aparenteseca mxima obtida no laboratrio.

    Aps a execuo da sub-base deve-se proceder ao controle geomtrico, mediante arelocao e nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se as seguintestolerncias:

    a) 10 cm, quanto largura da plataforma;

    b) at 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, no se tolerando falta;

    c) 10%, quanto espessura da camada indicada no projeto;

    d) Controle estatstico para aceitao do servio.

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    -NORMA DNIT 138/2010 ES. Pavimentao Reforo do subleito - Especificaode Servio. Instituto de Pesquisas Rodovirias IPR/DNIT.

    -NORMA DNIT 137/2010 ES. Pavimentao Regularizao do subleito -Especificao de Servio. Insti tuto de Pesquisas Rodovirias IPR/DNIT.

    -NORMA DNIT 139/2010 ES. Pavimentao Sub-base estabilizadagranulometricamente - Especificao de Servio. Instituto de Pesquisas Rodovirias

    IPR/DNIT.

    -NORMA DNIT 141/2010 ES. Pavimentao Base estabilizadagranulometricamente - Especificao de servio Instituto de Pesquisas Rodovirias IPR/DNIT.