12
Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto- padrão de definições e determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem � o responsável pela contratação do seguro. Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia. NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

Citation preview

Page 1: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto-padrão de definições e determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem � o responsável pela contratação do seguro.

Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia.

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

Page 2: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

Na realidade, não impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto �às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde � elaborada até� o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e seguro internacionais etc.

Os Incoterms surgiram em 1936 quando a Câmara Internacional do Comércio - CCI, com sede em Paris, interpretou e consolidou as diversas formas contratuais que vinham sendo utilizadas no comércio internacional.

Page 3: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

O constante aperfeiçoamento dos processos negocial e logístico, com este último absorvendo tecnologias mais sofisticadas, fez com que os Incoterms passassem por diversas modificações ao longo dos anos, culminando com um novo conjunto de regras, conhecido atualmente como Incoterms 2000.

Page 4: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

Representados por siglas de 3 letras, os termos internacionais de comércio simplificam os contratos de compra e venda internacional ao contemplarem os direitos e obrigações mínimas do vendedor e do comprador quanto �às tarefas adicionais ao processo de elaboração do produto. Por isso, são também denominados "Cláusulas de Preço", pelo fato de cada termo determinar os elementos que compõem o preço da mercadoria, adicionais aos custos de produ�to. 

Page 5: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

Após agregados aos contratos de compra e venda, os Incoterms passam a ter força legal, com seu significado jurídico preciso e efetivamente determinado. Assim, simplificam e agilizam a elabora��o das cláusulas dos contratos de compra e venda.  

Um bom domínio dos Incoterms � indispensável para que o negociador possa incluir todos os seus gastos nas transações em Comércio Exterior. Vale ressaltar que as regras definidas pelos Incoterms valem apenas entre os exportadores e importadores, não produzindo efeitos em relação �às demais partes envolvidas, tais como: despachantes, seguradoras e transportadores.

Page 6: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

Griffin e Pustay (1995) indicam inúmeros fatores que influenciam a decisão da firma em realizar um investimento externo direto como forma de sistematizar as conclusões das Teorias anteriores;

O investimento externo pode ser motivado pelo fato da empresa desejar controlar os seus próprios custos:

custos de produção: as empresas deslocam a sua produção porque encontram locais mais atrativos devido ao menor preço da terra, impostos mais baixos, etc.;

logística: se os custos de transporte são altos, as empresas preferirão produzir no mercado externo ao invés de exportar do mercado doméstico;

Page 7: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

É comum as empresas implantarem centros de distribuição nos países estrangeiros, como é o caso dos produtores de sucos de laranja e de revestimentos cerâmicos do Brasil.

acesso a recursos naturais: as empresas podem ser forçadas a realizar investimentos externos diretos para que tenham acesso a recursos naturais;

Page 8: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

Companhia Vale do Rio Doce, por exemplo, realiza investimentos externos diretos na África para ter acesso a minério, a Petrobrás, realizou investimentos na Bolívia para ter acesso a gás.

acesso à tecnologia: muitas empresas compram empresas estrangeiras para que obtenham a tecnologia desenvolvida no país estrangeiro. Empresas japonesas compraram muitas empresas norte-americanas da área de biotecnologia para ter acesso ao desenvolvimento tecnológico. Muitas vezes, é uma forma menos dispendiosa que criar um grupo de desenvolvimento tecnológico no país de origem para obter vantagem competitiva internacional.

Page 9: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

A expansão de mercado geralmente é uma das razões para que a empresa realize um investimento direto. Alguns fatores relacionados à demanda são:

acesso a clientes: muitos tipos de negócios exigem uma presença física da empresa no país estrangeiro, como a

indústria da construção;

vantagens mercadológicas: a empresa presente fisicamente pode explorar o fato da produção ser visivelmente garantida, sem necessidade de passar por inseguranças cambiais; a empresa também fica mais perto do consumidor e pode resgatar atitudes locais que são mais difíceis para uma empresa exportadora perceber;

Page 10: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

exploração de vantagens competitivas: o investimento externo direto pode fazer com que a empresa possa melhor explorar vantagens competitivas de que ela já dispõe. O proprietário de uma marca, por exemplo, pode optar por operar em um mercado ao invés de exportar;

mobilidade do consumidor: muitas vezes, as empresas realizam investimentos diretos para estarem localizadas próximas ao cliente como forma de atendê-lo prontamente. As empresas prestadoras de serviço constituem um exemplo.

Page 11: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

As empresas desenvolvem investimentos externos também por questões de política. O IED possibilita que empresas não precisem ficar sujeitas às políticas de exportação dos seus países e nem às políticas de importação do outro país.

Nos anos 80, quando os EUA pressionaram para que o governo Japonês colocasse restrições à exportação de carros para os EUA, as empresas japonesas construíram fábricas no mercado norte-americano como forma de burlar as pressões contrárias à sua penetração neste expressivo mercado.

Recentemente, a empresa brasileira Gerdau, dentre outras siderúrgicas, adquiriram fábricas nos EUA devido às restrições à importação de aço que este país possui.

Page 12: Aula 13 - Negocios Internacionais -Incoterms

No Brasil, muitas empresas sentiram-se atraídas para realizar investimentos diretos em razão das políticas de desenvolvimento do país, como o processo de privatização de empresas estatais, ou ainda benefícios fiscais que muitos governos estaduais ofereceram.

RESDENHA MANUSCRITA – 1 LAUDA CADA – NO CADERNO:

A) Escola de Uppsala (desenvolvida na Suécia), derivada dos estudos de Jan Johanson e Jan-Erik Vhalne.

B) Teoria das redes organizacionais