Upload
mecanico-acess
View
23
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 1&
9. DA AÇÃO PENAL
PASSO A PASSO DA AÇÃO PENAL
NOTICIA CRIMINIS
QUAL É O CRIME? QUAL É O TIPO DA AÇÃO PENAL?
CRIME “X“.
AÇÃO PENAL PÚBLICA AÇÃO PENAL PRIVADA
CONDICIONADA A
REPRESENTAÇÃO
INCONDICIONADA
A autoridade policial
aguarda representação da
vítima ou do
representante legal.
A autoridade policial
não depende de
nenhuma condição.
Obs.: O crime em si que irá nortear qual o tipo da ação penal. Caso o crime seja
omisso em informar qual o tipo da ação penal, o mesmo será caracterizado como ação
penal pública incondicionada.
EXEMPLOS
CRIME DO ART. 121 DO CP CRIME CONTRA A HONRA
CP, Art. 145 - Nos crimes
previstos neste Capítulo
somente se procede mediante
QUEIXA, SALVO QUANDO, NO
CASO DO ART. 140, § 2º
(INJURIA REAL), da violência
resulta lesão corporal.
9.1 CONCEITO DE AÇÃO PENAL
A) CONCEITO
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 2&
9.2 CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL
São as condições exigidas pela lei para o exercício da ação penal.
Podem ser classificadas em:
A) CONDIÇÕES GERAIS (OU GENÉRICAS)
B) CONDIÇÕES ESPECIAIS (OU ESPECÍFICAS)
REQUISITOS GÉNERICOS DA AÇÃO PENAL
São aquelas exigidas para todas as ações penais. São elas:
POSSIBILIDADE
JURÍDICA DO
PEDIDO
A providência pleiteada deve ser admitida pelo ordenamento
jurídico. Ex.: seu delegado, fui furtado. Levaram toda minha
maconha!
INTERESSE DE
AGIR
Consiste no trinômio necessidade, utilidade e adequação.
Necessidade de se recorrer ao judiciário a fim de que o
interesse material seja satisfeito.
Utilidade do provimento pleiteado pelo autor, pois se o
provimento for inútil, se não for apto a produzir o resultado
almejado, não há interesse de agir.
Adequação. Deve-se utilizar a via adequada para o exercício
LEGITIMAÇÃO
PARA AGIR
(LEGITIMATIO AD
CAUSAM)
Têm legitimidade para a ação os titulares dos interesses em
litígio.
REQUISITOS ESPECÍFICOS DA AÇÃO PENAL
São as condições exigidas conforme a espécie de ação penal, condicionando o seu
exercício. Ex.: representação do ofendido e requisição do Ministro da Justiça, nas ações
públicas condicionadas
9.3 ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL – PÚBLICA E PRIVADA
CPP, Art. 100. A Ação Penal é Pública, salvo quando a lei
expressamente a declara privativa do ofendido.
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 3&
AÇÃO PENAL
PÚBLICA PRIVADA
É pública porque a titularidade é do MP,
orgão público responsável pela acusação do
indivíduo.
É privada porque o MP “empresta“ a
titularidade à vitima.
QUEM TEM A INICIATIVA DA AÇÃO
PENAL?
QUEM TEM A INICIATIVA DA AÇÃO
PENAL?
CONDICIONADA A
REPRESENTAÇÃO
INCONDICIONADA ! Vítima ou seu representante legal.
! Vitima ou seu
representante
legal ou
! Requisição MJ
! O MP
NOME DA PETIÇÃO: DENÚNCIA NOME DA PETIÇÃO: QUEIXA-CRIME
CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO PENAL
PÚBLICA
CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO PENAL
PRIVADA
CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO EXCLUSIVA
Confere a iniciativa do desencadeamento
da ação penal a própria vítima,
dependendo da modalidade de crime
praticado.
INCONDICIONADA PERSONALÍSSIMA
Confere a iniciativa do desencadeamento
da ação penal a um órgão público (MP).
Independe de qualquer condição especial.
X SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA
É a regra no processo penal, uma vez que, no silêncio da lei, a ação será pública
incondicionada.
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 4&
9.3.1 AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
A) TITULARIDADE
Esquematizando…
PERSECUÇÃO PENAL DO ESTADO
AUTORIDADE
POLICAL
ENCAMINHA-SE AO
MP, VIA PODER
JUDICIÁRIO
MINISTÉRIO
PÚBLICO
INQUÉRITO
(titular do
Inquerito)
DENÚNCIA
(titular da Ação
Penal)
Crime x – ação penal
pública incondicionada
cabendo a este orgão
promover a ação desde
a peça inicial
RELATÓRIO OFERECIMENTO DA
PEÇA ACUSATÓRIA
PARA JUIZ
O JUIZ RECEBEU?
INICIO DA AÇÃO
PENAL.
QUESTÃO: QUAL O MOMENTO QUE COMEÇA A AÇÃO PENAL
PÚBLICA?
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 5&
B) PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA
OBRIGATORIEDADE Existindo elementos suficientes de autoria e materialidade, o
MP é obrigado a promover a ação penal.
INDISPONIBILIDADE Uma vez instaurada a ação penal, não pode o MP desistir da
ação (art. 42 do CPP)
OFICIALIDADE A ação penal pública é oficial, uma vez que é promovida por
um órgão estatal/público, qual seja o MP.
DIVISIBILIDADE
O processo, no caso de ação pública, pode ser
desmembrado, tendo em vista a conveniência da
instrução criminal.
INTRANSCENDÊNCIA
A ação penal não pode transcender da pessoa do acusado
(art. 5o, XLV, da CF).
9.3.2 AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO
A) TITULARIDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA
Q289506 (Prova: CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual Penal / Inquérito Policial; Da Ação Penal -
adaptada) Por força do dever de persecução penal do Estado, assim que
tiver conhecimento da prática de crime, independentemente de
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 6&
representação do ofendido, a autoridade policial terá o dever de instaurar
inquérito policial.
B) CONCEITO DO TERMO “REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO”
Obs.:
DIFERENÇA ENTRE AS TITULARIDADES
TITULARIDADE DA AÇÃO PENAL
PÚBLICA INCONDICIONADA OU
CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO
TITULARIDADE DA REPRESENTAÇÃO
DA AÇÃO PENAL
Exclusivamente do Ministério Público O ofendido/vítima maior de 18 anos, e, se
menor, também do seu representante
legal.
Obs.: Pode também ser exercido por
procurador com poderes especiais.
Obs.: No caso de morte do ofendido ou
quando declarado ausente por
decisão judicial, o direito de
representação passará ao cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão
(C.A.D.I) (art. 24, § 1o, do CPP).
QUESTÃO. A QUEM É DIRIGIDA A REPRESENTAÇÃO DO
OFENDIDO?
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 7&
QUESTÃO. QUAL O PRAZO PARA O AGENTE REPRESENTAR
PERANTE O JUIZ OU MP OU AUTORIDADE POLICIAL?
CPP, Art. 38 - Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu
representante legal, decairá no direito de queixa ou de
representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis)
meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime,
(…)
Q318321 (Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - Direito / Direito
Processual Penal / Da Ação Penal)
Maria, vítima de estupro, comunicou o fato à autoridade policial na
delegacia de polícia. Chamada, seis meses depois, para fazer o
reconhecimento de um suspeito, Maria o identificou com segurança. A
partir dessa situação hipotética, julgue os itens
subsequentes. Maria tem o prazo de seis meses para representar
contra o suspeito, iniciando-se a contagem, inclusive, do dia em que fez o
reconhecimento na delegacia de polícia.
Q314560 (Prova: FCC - 2013 - AL-PB - Procurador / Direito Processual
Penal / Da Ação Penal)
Em relação à ação penal de iniciativa privada, é correto afirmar que salvo
disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 8&
do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do
prazo de 6 (seis) meses, contado do dia do fato tido como criminoso.
C) RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO
CPP, Art. 25 - A representação será irretratável, depois de oferecida
a denúncia.
Obs.: É possível retratação da retração.
Q311441 (Prova: CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual Penal / Da Ação Penal).
Uma vez apresentada, a representação de crime de ação penal pública
somente pode ser retirada antes do oferecimento da denúncia, não se
admitindo retratação da retratação.
B) REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 9&
Obs.: A requisição do MJ não está sujeita a prazo decadencial.
9.3.3 AÇÃO PENAL PRIVADA
A) TITULARIDADE
Obs.:
QUESTÃO: QUAL O MOMENTO EXATO QUE COMEÇA A AÇÃO PENAL
PRIVADA?
B) PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA
OPORTUNIDADE OU
CONVENIÊNCIA
O ofendido pode exercer ou não o direito de queixa, de
acordo com sua conveniência, ao contrário da ação penal
pública, que é regida pelo princípio da obrigatoriedade
DISPONIBILIDADE Para o querelante a ação penal privada é disponível, até o trân-
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 10&
sito em julgado da sentença condenatória.
FORMAS DE DISPOSIÇÃO DA AÇÃO PENAL PRIVADA
RENÚNCIA DECADÊNCIA PERDÃO PEREMPÇÃO
art. 49 e 50
do CPP
art. 38
do CPP
arts. 51 a
59 do CPP
art. 60 do CPP
OFICIALIDADE A ação penal pública é oficial, uma vez que é promovida por
um órgão estatal, o Ministério Público.
INDIVISIBILIDADE
se o crime foi cometido em concurso de agentes, tendo o
ofendido conhecimento de todos eles, não poderá mover
ação penal em face de um ou alguns apenas, em detrimento
dos demais, pois não tem a faculdade de escolher o réu que
pretende ver processado e, eventualmente, condenado.
INTRANSCENDÊNCIA
A ação penal somente poderá ser proposta contra a pessoa que
praticou a infração penal, não podendo alcançar terceiros que
não participaram, de alguma forma, para a execução do delito
(art. 5o, XLV, da CF).
Obs.: RENÚNCIA X DECADÊNCIA X PERDÃO X PEREMPÇÃO
DISPONIBILIDADE
Para o querelante a ação penal privada é disponível, até o trân-
sito em julgado da sentença condenatória.
FORMAS DE DISPOSIÇÃO DA AÇÃO PENAL PRIVADA
RENÚNCIA DECADÊNCIA PERDÃO PEREMPÇÃO
art. 49 e 50
do CPP
art. 38
do CPP
arts. 51 a
59 do CPP
art. 60 do CPP
QUAL O MOMENTO DE CADA UM?
RENÚNCIA …DO DIREITO DE QUEIXA-CRIME.
RETRATAÇÃO …ATÉ O OFERECIMENTO DA REPRESENTAÇÃO.
PERDÃO DEPOIS DO OFERECIMENTO DA QUEIXA…ATÉ A
SENTENÇA.
QUESTÃO. COMO OCORRE A RENÚNCIA? A RENÚNCIA É O ATO
UNILATERAL DO OFENDIDO (OU SEU REPRESENTANTE LEGAL),
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 11&
ABDICANDO DO DIREITO DE PROMOVER A AÇÃO PENAL PRIVADA,
EXTINGUINDO-SE POR CONSEQUÊNCIA, O DIREITO DE PUNIR DO
ESTADO.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA RENÚNCIA
! Em regra, a renúncia só é cabível na Ação Penal Privada.
! É um instituto pré-processual da queixa.
! Obsta a formação do processo penal, pois ocorre antes da queixa
! É ato unilateral, isto é independe da vontade do querelado.
! Renunciando, expressa ou tacitamente, o direito de queixa não pode
ser exercido (art. 104 do CP);
! Havendo duas vítimas, a renúncia de uma não prejudica o direito da
outra, possuindo cada qual direitos autônomos.
Q311442 (Prova: CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual Penal / Da Ação Penal) Não se admite a
renúncia do direito de representação.
QUESTÃO. COMO OCORRE A PEREMPÇÃO? BASTA VISITAR AS
HIPÓTESES ESPECÍFICAS DO ART. 60 DO CPP.
CPP, Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa,
considerar-se-á perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o
andamento do processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de
60 dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o
disposto no art. 36;
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 12&
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a
qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de
formular o pedido de condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir
sem deixar sucessor.
Obs.:
Q316664 ( Prova: CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador / Direito Processual Penal / Da Ação Penal; ) Julgue os
itens a seguir, relativos à ação penal, à ação civil e à competência. A
perempção, admitida tanto na ação penal privada quanto na pública,
acarreta o perecimento da ação penal e a extinção da punibilidade do
réu.
Q301619 ( Prova: CESPE - 2013 - DPE-TO - Defensor Público / Direito
Processual Penal / Da Ação Penal; ) Acerca da ação penal, assinale a
opção correta. a) Admite-se a incidência da perempção na ação penal
privada subsidiária da pública se o ofendido não promover a queixa no
prazo de seis meses, atingindo a prescrição, também, o direito do titular
originário da persecução penal.
(CESPE/Defensor Público-AL/2009) Considera-se perempta a ação penal
pública condicionada quando, após seu início, o MP deixa de promover o
andamento do processo durante trinta dias seguidos.
QUESTÃO. COMO OCORRE O PERDÃO?
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 13&
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PERDÃO
! Só é cabível na Ação Penal Privada.
! É ato bilateral, sendo indispensável que o perdão seja aceito expressa
ou tacitamente pelo querelado;
! O perdão concedido por um dos querelantes não prejudica o direito do
outro;
! O perdão concedido a qualquer dos querelados a todos aproveita
! Tanto o perdão quanto a aceitação são atos incondicionais (perdoa-se
sem exigências, aceita-se sem condições);
! Havendo duas vítimas, a renúncia de uma não prejudica o direito da
outra, possuindo cada qual direitos autônomos.
RENUNCIA PERDÃO
APENAS PARA O DIREITO DE QUEIXA OU
REPRESENTAÇÃO
CONTINUIDADE DA AÇÃO
OCORRE ENTRE A CIENCIA DA AUTORIA
DO CRIME ATÉ O DIREITO DE QUEIXA OU
REPRESENTAÇÃO
ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DA
SENTENÇA
C) ESPÉCIES DA AÇÃO PENAL PRIVADA
DA AÇÃO PENAL É aquela que somente pode ser proposta pelo ofendido ou por
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 14&
PRIVADA
EXCLUSIVA
seu representante legal. No caso de morte ou au- sência
reconhecida judicialmente destes, pode ser exercida pelo
cônjuge, ascen- dente, descendente ou irmão (art. 31 do
cpp). Ex.: art. 145 do cp.
DA AÇÃO PENAL
PRIVADA
PERSONALÍSSIMA
Cabe única e exclusivamente ao ofendido. Legitimada é
somente a pessoa indicada na lei. No caso de morte ou
ausência judicialmente reconheci- da, nenhuma outra pessoa
poderá propor nem prosseguir na ação. Somente dois crimes
são de ação penal privada personalíssima: art. 236 do CP
(induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento).
DA AÇÃO PENAL
PRIVADA
SUBSIDIÁRIA DA
PÚBLICA
É aquela intentada pela vítima ou por seu representante legal
nos crimes de ação penal pública, quando o Ministério
Público não oferece denúncia no prazo legal (arts. 5o,
LIX, da CF, 100, § 3o, do CP e 29 do CPP). O ofendido neste
momento, oferta queixa-crime no lugar da denúncia do MP.
Neste caso, caberá ao Ministério Público aditar a queixa,
repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos
os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor
recurso (interveniente obrigatório), e, a todo tempo, no caso
de negligência do querelante, retomar a ação como parte
principal (art. 29 do CPP).
Essa espécie de ação somente tem cabimento diante da
inércia do Ministério Público. Prazo para a propositura da
ação privada subsidiária – 6 meses, contados do dia em
que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
10. DENÚNCIA E QUEIXA
10.1. CONCEITO DA PEÇA ACUSATÓRIA: DENÚNCIA E QUEIXA
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 15&
10.2 REQUISITOS DA DENÚNCIA E DA QUEIXA
Encontram-se enumerados no art. 41 do CPP
a) exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias;
b) qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa
identificá-lo;
c) classificação jurídica do crime;
d) quando necessário, o rol de testemunhas.
10.3 PRAZO PARA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA
10.4 PRAZO PARA O OFERECIMENTO DA QUEIXA-CRIME
10.5 ADITAMENTO DA QUEIXA PELO MP
CPP, Art. 45 - A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do
ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá
intervir em todos os termos subseqüentes do processo.
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 16&
QUANDO O MP PODE ADITAR A QUEIXA-CRIME?
AÇÃO PENAL PRIVADA
EXCLUSIVA
AÇÃO PENAL PRIVADA
SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA
o MP, PODE ampliar e
complementar a queixa crime para
incluir circunstâncias que
influenciem na caracterização do
crime e sua classificação).
Prazo para a realização do
aditamento: 3 dias (art. 46, § 2o).
Nesta o MP é interveniente
obrigatório, tendo atribuições
mais amplas, conforme disposto no
art. 29 do CPP.
10.6 ADITAMENTO DA DENÚNCIA
&12. DA PRISÃO
12.1 CONCEITO
Obs.:
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 17&
12.2 ESPÉCIES DE PRISÃO
PRISÃO PENAL
(PENAL)
Ocorre após o trânsito em julgado da sentença penal
condenatória na qual foi imposta pena privativa de liberdade. Tem
caráter repressivo.
PRISÃO
PROCESSUAL
(PROVISÓRIA)
(CAUTELAR)
É decretada antes do trânsito em julgado de sentença
condenatória, nos casos previstos em lei. Tem caráter cautelar.
Pode ser de cinco espécies: 1 – prisão em flagrante, prisão
preventiva, prisão temporária, prisão por pronúncia e prisão em
razão de sentença condenatória recorrível.
PRISÃO CIVIL
Decretada na hipótese constitucionalmente prevista: de alimentos
(art. 733, § 1o, do CPC) e de depositário infiel (art. 5o, lxvii, da cf).
Note que, em que pese haver previsão constitucional, a súmula
vinculante no 25 veda a possibilidade de prisão do depositário infiel.
PRISÃO
DISCIPLINAR
Permitida para os casos de transgressão militar e crime militar,
conforme autoriza a Constituição Federal (arts. 5o, LXI, e 142, § 2o,
da CF).
PRISÃO
DOMICILIAR
Os arts. 317 e 318 do CPP, de acordo com nova Lei no 12.403/2011,
apontam que a prisão domiciliar consiste no recolhimento do
indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-
se com autorização judicial. Poderá o juiz, mediante prova idônea,
substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
I – maior de 80 (oitenta) anos;
II – extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III – imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6
(seis) anos de idade ou com deficiência; IV – gestante a partir do 7o
(sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco.
12.3 DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA PRISÃO
PROCESSUAL CAUTELAR/PROVISÓRIA
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 18&
CPP, Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou
por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente,
em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no
curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária
ou prisão preventiva.
CF/88, art. 5o, XI. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia,
por determinação judicial.
INGRESSO NO DOMICILÍO X PRISÃO EM FLAGRANTE X DETERMINAÇÃO JUDICIAL
FLAGRANTE DELITO, DESASTRE OU PRESTAR SOCORRO
SEM FLAGRANTE DELITO, DESASTRE OU PRESTAR SOCORRO
SEM ORDEM JUDICIAL E A QUALQUER HORA DO DIA
ORDEM JUDICIAL E DURANTE O DIA.
Q316666 (Prova: CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador / Direito Processual Penal / Da Prisão em Flagrante)
Julgue os itens seguintes, referentes a prisão, medidas
cautelares,liberdade provisória e prazos processuais. É considerada válida
a prisão em flagrante no período noturno, ainda que não haja mandado
judicial que a autorize ou ainda que ocorra violação do domicílio do
aprisionado.
12.3.1 DA PRISÃO EM FLAGRANTE
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 19&
12.3.1.1 HIPÓTESES DE FLAGRANTE – ART. 302 DO CPP
CPP, Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - está
cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; III - é
PERSEGUIDO, LOGO APÓS, pela autoridade, pelo ofendido ou por
qualquer pessoa, EM SITUAÇÃO QUE FAÇA PRESUMIR ser autor da
infração; IV – (embora não tenha sido perseguido ou perdido de
vista) é encontrado, LOGO DEPOIS, com instrumentos, armas,
objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Explicando o Art. 302 do CPP… MODALIDADES DE FLAGRANTE DELITO
FLAGRANTE
PRÓPRIO/PROPRIAMENTE
DITO/PERFEITO/REAL
FLAGRANTE
IMPRÓPRIO/
IMPERFEITO/
QUASE-FLAGRANTE
FLAGRANTE
PRESUMIDO OU
FICTO
I - está
cometendo a
infração penal;
II - acaba de
cometê-la
É PERSEGUIDO, LOGO
APÓS, pela autoridade,
pelo ofendido ou por
qualquer pessoa, EM
SITUAÇÃO QUE FAÇA
PRESUMIR ser autor da
infração;
Obs.:
Embora não tenha
sido perseguido ou
perdido de vista é
encontrado, LOGO
DEPOIS, com
instrumentos,armas,
objetos ou papéis que
façam presumir ser ele
autor da infração
Obs.:
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 20&
DA SITUAÇÃO DE FLAGRÂNCIA NOS CRIMES PERMANENTES
CPP, Art. 303. Nas infrações PERMANENTES, entende-se o agente em
flagrante delito enquanto não cessar a permanência.v
Q236130 ( Prova: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Papiloscopista da
Polícia Federal / Direito Processual Penal / Da Prisão em Flagrante) Com
base no direito processual penal, julgue os itens que se seguem.
Considere que, no curso de investigação policial para apurar a prática de
crime de extorsão mediante sequestro contra um gerente do Banco X,
agentes da Polícia Federal tenham perseguido os suspeitos, que fugiram
com a vítima, por dois dias consecutivos. Nessa situação, enquanto
mantiverem a privação da liberdade da vítima, os suspeitos poderão ser
presos em flagrante, por se tratar de infração permanente.
12.3.1.2 PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE EM RELAÇÃO À
PRISÃO EM FLAGRANTE
Obs.:
12.3.1.3 SUJEITOS DO FLAGRANTE: ART. 301 DO CPP
A) ATIVO (QUEM PODE PRENDER EM FLAGRANTE)
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 21&
SUJEITOS ATIVO PARA A REALIZAÇÃO DO FLAGRANTE
É dever das autoridades policiais e seus
agentes.
É faculdade de qualquer pessoa.
FLAGRANTE COMPULSÓRIO FLAGRANTE FACULTATIVO
B) PASSIVO (QUEM PODE SER PRESO EM FLAGRANTE)
SUJEITOS QUEM PODEM SER PRESO EM FLAGRANTE
REGRA
GERAL
Como regra, toda pessoa pode ser presa em flagrante.
EXCEÇÕES
! Quem, após o crime de autoria ignorada, apresenta-se
espontaneamente à autoridade (segundo entendimento do
STF). Neste caso, pode, porém, ser preso preventivamente;
! Autor de fato considerado de menor potencial ofensivo (após a
lavratura do termo circunstanciado) – art. 69, parágrafo único, da Lei
no 9.099/1995;
! Menores de 18 anos (inimputáveis);
! Diplomatas estrangeiros (Convenção de Viena);
! Presidente da República (art. 86, § 3o, da CF);
! membros do Congresso Nacional (art. 53, caput, da CF);
! Deputados estaduais (art. 27, § 1o c/c o art. 53, caput, da CF);
! Magistrados (art. 33, II, da LOMN);
! Membros do Ministério Público (art. 20, VIII, da LONMP).
Obs.: Os membros do Congresso Nacional, deputados estaduais,
magistrados e membros do Ministério Público poderão ser presos em
flagrante no caso de crimes inafiançáveis.
12.3.1.4 LAVRATURA DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 22&
12.3.1.5 PRAZO PARA A LAVRATURA DO AUTO
CPP, Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre
serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz competente, ao
Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele
indicada
12.3.1.6 AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE - APF
12.3.1.9 RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
Obs.:
12.3.2 PRISÃO PREVENTIVA
A) CONCEITO
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 23&
CPP, Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do
processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de
ofício, SE no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério
Público, do querelante ou do assistente, ou por REPRESENTAÇÃO
DA AUTORIDADE POLICIAL.
MOMENTO DO PEDIDO DA PRISÃO PREVENTIVA
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL CURSO NA AÇÃO PROCESSUAL
PENAL
ADMITIDA EM QUALQUER FASE DA PERSECUÇÃO CRIMINAL
- JUIZ DE OFICIO
REQUERIMENTO DO MP
QUERELANTE
ASSISTENTE,
REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE
POLICIAL.
REQUERIMENTO DO MP
QUERELANTE
ASSISTENTE,
REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE
POLICIAL.
12.3.2.1. FUNDAMENTOS DA PRISÃO PREVENTIVA
CPP, Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, da ordem ECONÔMICA, por
CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL, ou para ASSEGURAR A
APLICAÇÃO DA LEI PENAL, quando houver prova da existência do
crime e indício suficiente de autoria.
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 24&
em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por
força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o).
CPP, Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será ADMITIDA a
decretação da prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade
máxima SUPERIOR a 4 (quatro) anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença
transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art.
64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a
mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com
deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de
urgência;
REQUISITOS PARA A PRISÃO PREVENTIVA AUTÔNOMA
1 ETAPA – art. 312 do CPP
PERICULUM LIBERTATIS FUMUS COMMISSI DELICTI
a) Garantia da ordem pública,
b) Garantia da ordem econômica,
c) Garantia da conveniência da instrução
criminal, ou
d) Assegurar a aplicação da lei penal
a) prova da existência do crime e
b) indícios suficiente de autoria
(justa causa).
2 ETAPA – art. 313 do CPP
Se o crime for DOLOSO punido com PPL SUPERIOR a 4 (quatro) anos
OU
Se for condenado por OUTRO crime DOLOSO, salvo reincidente
OU
se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança,
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 25&
das medidas protetivas de urgência
OU
DÚVIDA SOBRE A IDENTIDADE CIVIL DA PESSOA OU QUANDO ESTA NÃO
FORNECER ELEMENTOS SUFICIENTES PARA ESCLARECÊ-LA, devendo o preso ser
colocado imediatamente em liberdade após a identificação
Obs.: O Descumprimento de qualquer das medidas cautelares PODE ensejar
prisão preventiva. (Não é o simples descumprimento. Deve estar acumulado com
as demais hipóteses do art. 312 do CPP – 1 etapa –. E o art. 313? Não precisa).
Obs.: A quebra de fiança também pode ensejar a prisão preventiva
Obs.: A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz
verificar:
! As excludentes de ilicitude dos incs. I, II e III do caput do art. 23
do Código Penal;
! j
! Não é cabível em caso de contravenção, porque o Código de
Processo Penal refere‐se a “crime”;
! g
! Não comporta para crime culposo, porque o art. 313 só se refere
a “crime doloso”;
! g
! Crimes cujas penas sejam iguais ou inferior a 4 anos;
Neste caso, o juiz concederá a liberdade provisória, impondo, se for
o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP.
CPP, Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão
preventiva será sempre motivada.
CPP, Art. 316 - O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr
do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 26&
novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
12.3.2.2. APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA x PRISÃO PREVENTIVA
12.3.2.3. DURAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
12.3.2.4. SUBSTITUIÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA PELA
DOMICILIAR
CPP, Art. 318. Poderá o juiz SUBSTITUIR A PRISÃO PREVENTIVA
pela domiciliar quando o agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 27&
(seis) anos de idade ou com deficiência;
IV - gestante a partir do 7o (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta
de alto risco.
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos
requisitos estabelecidos neste artigo.
13. MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO
A) REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES
CPP, Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão
ser aplicadas OBSERVANDO-se a:
I - necessidade para APLICAÇÃO DA LEI PENAL, para A
INVESTIGAÇÃO ou a INSTRUÇÃO CRIMINAL e, nos casos
expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;
II - adequação da medida à GRAVIDADE DO CRIME, circunstâncias
do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado. Serve para
qualquer modalidade de prisão.
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 28&
B) DA ACUMULATIVIDADE DAS MEDIDAS CAUTELARES
CPP, Art. 282, §1o As medidas cautelares poderão ser aplicadas
isolada ou cumulativamente. (entre si).
§2o As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a
requerimento das partes ou, quando no curso da investigação
criminal, por REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL ou
mediante requerimento do Ministério Público.
C) DOS LEGITIMADOS PARA O PEDIDO DE DECRETAÇÃO DAS
MEDIDAS CAUTELARES
C) DO DESCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS CAUTELARES –
FUNGIBILIDADE DAS MEDIDAS CAUTELARES – PRISÃO
PREVENTIVA SUBSTITUTIVA /SUBSIDIÁRIA DA MEDIDA
CAUTELAR
REQUISITOS PARA A APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES –
ART. 282 DO CPP
APLICAÇÃO DA LEI PENAL,
INVESTIGAÇÃO ou
INSTRUÇÃO CRIMINAL
E para EVITAR A PRÁTICA DE INFRAÇÕES PENAIS; (L.E.I.G)
OU
A gravidade do crime pedir.
LEGITIMADOS PARA O PEDIDO DE DECRETAÇÃO DAS MEDIDAS
CAUTELARES
NA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NO CURSO NA AÇÃO PENAL
REPRESENTAÇÃO DO DELEGADO. JUIZ DE OFICIO
REQUERIMENTO DO MP REQUERIMENTO DO OFENDIDO
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 29&
CPP, Art. 282, §4o No caso de descumprimento de qualquer das
obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento
do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, PODERÁ
substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, EM ÚLTIMO
CASO, DECRETAR A PRISÃO PREVENTIVA (art. 312, parágrafo único).
Sequência: 1) Descumprimento da medida cautelar;
2) Juiz ou requerimento do MP ou querelante;
3) Substituição ou imposição acumulativa das medidas;
4) Em ultimo caso Prisão Preventiva Subsidiária.
Obs.:
D) DA REVOGAÇÃO OU SUBSITUIÇÃO DA MEDIDA CAUTELAR
CPP, Art. 282, §5o O juiz poderá REVOGAR a medida cautelar ou
SUBSTITUÍ-LA quando verificar a falta de motivo para que subsista,
bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem.
DIFERENÇA ENTRE DESCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS E
REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES
O JUIZ REVOGA DIANTE DO DESCUMPRIMENTO
Quando verificar a falta de motivo
para que subsista.
1) Juiz ou requerimento do MP ou
querelante;
2) Substituição ou imposição O JUIZ VOLTA A DECRETÁ-LA
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 30&
Se sobrevierem razões que a
justifiquem a volta da medida
cautelar.
acumulativa das medidas;
3) Em ultimo caso Prisão Preventiva
Subsidiária. (QUANDO NÃO FOR
CABÍVEL OUTRA MEDIDA)
Q275003 ( Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Agente de Polícia / Direito
Processual Penal / Da Prisão Preventiva; ) Uma vez decretada a prisão
preventiva, e revogada por falta de motivos para que subsista, é vedado
ao juiz decretá-la novamente.
D) DA EXTREMA RATIO DA PRISÃO PREVENTIVA EM RELAÇÃO ÀS
DEMAIS MEDIDAS CAUTELARES – PRISÃO PREVENTIVA
SUBSTITUTIVA
CPP, Art. 282, §4o §6o A prisão preventiva será determinada
QUANDO NÃO FOR CABÍVEL a sua substituição por outra medida
cautelar (art. 319).
Q235012 (Prova: CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia - Civil /
Direito Processual Penal / Da Prisão Preventiva) As medidas cautelares
previstas na recente reforma do CPP estão fundadas no binômio
necessidade e adequação. Em que pese tais medidas poderem ser
aplicadas isolada ou cumulativamente, não poderá haver sua cumulação
com a prisão preventiva. Logo, não poderá não poderá haver medida
cautelar sua cumulação com a prisão preventive
E) DAS MEDIDAS CAUTELARES EM ESPÉCIE.
CPP, Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 31&
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições
fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares
quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou
acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas
infrações;
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando,
por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela
permanecer distante;
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja
conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;
V - RECOLHIMENTO DOMICILIAR no período noturno e nos dias de
folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI - SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PÚBLICA OU DE
ATIVIDADE DE NATUREZA ECONÔMICA OU FINANCEIRA QUANDO
HOUVER JUSTO RECEIO DE SUA UTILIZAÇÃO PARA A PRÁTICA DE
INFRAÇÕES PENAIS;
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes
praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos
concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código
Penal) e houver risco de reiteração;
VIII - FIANÇA, nas infrações que a admitem, para assegurar o
comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu
andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;
Obs.: Não confuda essa fiança com a fiança do art. 310, III do CPP. Aqui,
a mesma é medida cautelar e a qualquer tempo, enquanto que o art. 310,
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 32&
III, apenas subsidia a liberdade provisória.
IX - MONITORAÇÃO ELETRÔNICA.
F) DAS MEDIDAS CAUTELARES EM ESPÉCIE.
§ 4o A FIANÇA será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo
VI deste Título, podendo ser cumulada com OUTRAS MEDIDAS
CAUTELARES.
Obs.:
12.3.3 PRISÃO TEMPORÁRIA
A) CARACTERISTICAS GERAIS SOBRE A PRISÃO TEMPORÁRIA
Obs.:
Q301622 (Prova: CESPE - 2013 - DPE-TO - Defensor Público / Direito
Processual Penal / Da Prisão e da Liberdade Provisória;). Em relação às
prisões, às medidas cautelares e à liberdade provisória, assinale a opção
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 33&
correta, segundo entendimento do STJ. a) É autônoma a regulamentação
da prisão temporária, e sua decretação depende da complexidade da
investigação e da gravidade intrínseca de algumas infrações elencadas na
lei de regência, NÃO SE VINCULANDO aos REQUISITOS DE
ADMISSIBILIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA E do exame do CABIMENTO
DE EVENTUAIS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO, tampouco
ao teto de pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos nos
crimes dolosos. Correta.
REQUISITOS PARA A PRISÃO TEMPORÁRIA
I e III ou II e III
REQUISITOS PARA OS CRIMES
(I) imprescindível para as investigações
do IP;
(III)fundadas razões de AUTORIA ou
PARTICIPAÇÃO nos seguintes crimes:
a) homicídio doloso
b) seqüestro ou cárcere privado
c) roubo
d) extorsão
e) extorsão mediante seqüestro
f) estupro
l) quadrilha ou bando
m) genocídio
n) TRÁFICO DE DROGAS
o) CRIMES CONTRA O SISTEMA
FINANCEIRO
(II) não tiver residência fixa
ou
não existir elementos necessários de
sua identidade;
PRAZO DA PRISÃO PREVENTIVA
CRIME HEDIONDO NA LEI PRISÃO TEMPORÁRIA
30 + 30 5 + 5
DECRETADA PELO JUIZ
REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE
POLICIAL e
OUVIRÁ O MINISTÉRIO PÚBLICO
DE REQUERIMENTO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO
Obs.:
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 34&
12.5 DA LIBERDADE PROVISÓRIA
A) CONCEITO
CPP, Art. 321. AUSENTES OS REQUISITOS QUE AUTORIZAM A
DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, o JUIZ deverá CONCEDER
LIBERDADE PROVISÓRIA (quando houver prisão em flagrante
legal), impondo, SE FOR O CASO, as MEDIDAS CAUTELARES previstas
no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282
deste Código.
Obs.: Primeiramente, somente se discute liberdade provisória se a prisão
for LEGAL e em FLAGRANTE DELITO.
B) DOS REQUISITOS DA CONCESSÃO DA LIBERDADE PROVISÓRIA
QUESTÃO: COMO SABER SE A PRISÃO PREVENTIVA PODE SER
CONCEDIDA OU NÃO PARA O ACUSADO?
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 35&
C) DO PROCEDIMENTO DO MAGISTRADO AO RECEBER A PRISÃO
EM FLAGRANTE PARA FINS DE LIBERDADE PROVISÓRIA
CPP, Art. 310. Ao receber o AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE, o juiz
deverá fundamentadamente:
I - RELAXAR a prisão ilegal; ou
II - CONVERTER a prisão em flagrante em preventiva, quando
presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, E se
revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares
diversas da prisão; ou
III - CONCEDER liberdade provisória, com ou sem fiança.
Obs.:
RECEBENDO O JUIZ O APF
RELAXAR CONVERTER CONCEDER
QUANDO? QUANDO? QUANDO?
a Prisão Ilegal a prisão em flagrante em
Prisão Preventiva SE as
medidas cautelares não
forem suficientes
Prisão legal.
Liberdade Provisória,
com ou sem fiança
PASSO A PASSO
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 36&
1. Primeiro, tentativa de
aplicar algumas das
medidas cautelares no art.
319 e não for possivel +
1. Possibilidade de aplicar
algumas das medidas
cautelares no art. 319 se
for possivel.
2. Presentes os requisitos e
art. 282 do CPP e da prisão
preventiva previsto no art.
312 do CPP
2. Ausentes os requisitos
da prisão preventiva
previsto no art. 312 do
CPP e art. 282 do CPP.
Obs.: SE O JUIZ verificar,
pelo APF, que o agente
praticou o fato diante de
EXCLUDENTE DE
ILICITUDE do CP PODERÁ,
fundamentadamente,
CONCEDER AO ACUSADO
LIBERDADE PROVISÓRIA,
mediante TERMO DE
COMPARECIMENTO a
todos os atos processuais,
sob pena de revogação da
LP. (LP vinculada).
Q318323 (Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - Direito / Direito
Processual Penal / Da Prisão em Flagrante; Da Prisão Preventiva; )
Considerando que um servidor público tenha sido preso em flagrante pela
prática de peculato cometido em desfavor da Caixa Econômica Federal,
tendo sido o crime facilitado em razão da função exercida pelo referido
servidor. Julgue os itens a seguir, com base na legislação
processual penal. Ao receber o auto de prisão em flagrante do
servidor, o juiz deverá converter a prisão em flagrante em preventiva e,
então, se for o caso, deliberar pela aplicação de medidas cautelares
diversas da prisão, como a suspensão do exercício da função pública.
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 37&
Obs.:
12.6 DAS NOVAS CARACTERÍSTICAS DA FIANÇA, TRAZIDAS PELA
LEI N 12.403/2011
⇒ Há dois tipos de liberdade sem fiança: com vinculação (acumulação
com outras medidas cautelares) – ART. 310, OU e sem vinculação –
ART. 321 DO CPP –.
Art. 310. Ao receber o AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE, o juiz deverá
fundamentadamente: (…) III - CONCEDER liberdade provisória, COM OU SEM
FIANÇA
AUSENTES OS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA e SE O CASO FOR DE
PRISÃO DESNECESSÁRIA
LIBERDADE PROVISÓRIA
SEM FIANÇA
LIBERDADE PROVISÓRIA
COM FIANÇA
COM MEDIDA
CAUTELAR
SEM MEDIDA
CAUTELAR
ESTIPULADO PELO
DELEGADO
ESTIPULADO PELO
JUIZ
SE FOR O CASO,
as medidas
cautelares previstas
no art. 319 c/c art.
282 do CPP.
LIVRAR-SE SOLTO Quando a PPL for
no MÁXIMO 4 anos
de fiança a ser
estipulada em
1 a 100
salários mínimos
Demais casos, a
fiança será
requerida ao juiz,
que decidirá em 48
(quarenta e oito)
horas
Leva-se em consideração a situação do
indivíduo.
HIPOTESES QUE IMPOSSIBILITAM A
FIANÇA
Art. 323 e 324 do CPP + RG + 3TH
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 38&
Obs.: SE O JUIZ verificar, pelo APF, que o agente praticou o fato diante de
EXCLUDENTE DE ILICITUDE do CP PODERÁ, fundamentadamente, CONCEDER AO
ACUSADO LIBERDADE PROVISÓRIA, mediante TERMO DE COMPARECIMENTO a
todos os atos processuais, sob pena de revogação da LP.
Q297862 (Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual Penal / Da liberdade provisória, com ou sem
fiança) O agente preso em flagrante de crime inafiançável terá direito a
concessão de liberdade provisória sem fiança, se não estiverem
caracterizados os motivos para decretação de prisão cautelar, em estrita
observância do princípio da inocência.
Q316668 ( Prova: CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador / Direito Processual Penal / Da Prisão e da Liberdade
Provisória; Da liberdade provisória, com ou sem fiança; ) Julgue os itens
seguintes, referentes a prisão, medidas cautelares,liberdade provisória e
prazos processuais. A liberdade provisória, com a consequente restituição
da liberdade, condiciona-se, em qualquer caso, ao pagamento de fiança,
salvo se comprovado o absoluto estado de necessidade do aprisionado,
caso em que se exige dele o compromisso de comparecer a todos os atos
do processo, sob pena de revogação
Impossibilidade de aplicação de fiança (arts. 323 e 324 do CPP):
a) nos crimes de racismo;
b) nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;
c) nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a
ordem constitucional e o Estado Democrático;
CURSO&JUSDECISUM&–&BÁSICO&–&TURMA&2013&–&TURNO&MANHÃ&E&TARDE&–&CÓDIGO&DE&PROCESSO&PENAL&–&AULA&2&–&
FICHA&DE&ACOMPANHAMENTO&DE&AULA&–&PROF.&ANDREI&ROCHA&&
& 39&
d) aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente
concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a
que se referem os arts. 327 e 328 deste Código;
e) em caso de prisão civil ou militar;
f) quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão
preventiva. &