Aula 3 - Constitucionalização Do Direito Economico

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  • 8/19/2019 Aula 3 - Constitucionalização Do Direito Economico

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    DIREITO ECONOMICO NA CF/88

    Constitucionalização é a transição dos princípiosbásicos do direito, seja ele privado ou público,

    para a Constituição.

    A constitucionalização do Direito Econô ico, é a

    !arantia dos direitos "unda entais, asse!uradosos valores co o a justiça, a se!urança, aliberdade, a i!ualdade, a vida, a propriedade, etc.

    # u a ani"estação política co "unda ento nasescolas econô icas, baseada na ideolo!ia de

    co o !arantir a $ual$uer pessoa o acesso plenoaos seus desejos ili itados de consu o.

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    DIREITO ECONOMICO NA CF/88

    PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA

    Presentes no art. 17 !a CF e ta"#$" !%s&ersos'(o"o nos arts. )18 e )1*' CF +,e &o!e"-,n(%onar (o"o %n-or"a!ores !a at% %!a!ee(on "%(a' a&esar !e estare" !%s&ostos no(a&0t, o +,e (,%!a !e C%2n(%a e Te(no o3%a' ,"ae4 +,e o !esen o %"ento (%ent05(o e a(a&a(%ta6 o te(no 3%(a -,n(%ona" (o"o&r%n(0&%os !a or!e" e(on "%(a' 9: +,e %"&orta"

    !%reta"ente no !esen o %"ento s (%o;e(on "%(o !a &o&, a6 o.< En(ontra";se !%s&ersos e" to!a a (onst%t,%6 o=

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    DIREITO ECONOMICO NA CF/88AN>?ISE E SEG@IMENTO DO ART. 17 ' CF/88

    a&SO ERANIA NACIONA? ' as decis(es to adas deverepresentar a vontade absoluta do Estado )acional. *di+culdadeda soberania econô ica, critica soberania absoluta, inatin!ível&.

    -re"er ncia por u desenvolvi ento nacional, co observ/nciado desenvolvi ento econô ico 0 -rotocolo de 12oto.

    34oje, $uando se "ala e soberania não se deve pensar e u aliberdade irrestrita de decisão, de or!anização, de deter inação

    de seus pr5prios interesses, as apenas de u certo !rau deliberdade para decidir diante do cenário constituído na$uele

    deter inado o ento.6 *DE7 8A99:, p.;

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    DIREITO ECONOMICO NA CF/88#= PROPRIEDADE PRIVADAB recon?eci ento dos

    direitos inerentes ao do ínio da coisa, objeto de

    e=ploração e or!anização dos a!entes econô icos. Apropriedade privada constitui u dos pressupostos para alivre iniciativa, ou seja, 3posso e pre!ar os eus bens narealização de atividade econô ica e da es a aneiraposso e apropriar dos resultados desta e=ploração6.

    a& necessidade de conciliação de interesses dos $uedet a aioria dos bens de produção e dos direitos"unda entais asse!urados aos trabal?adores e sociedade

    b& edidas de política econô ica para propor asnecessárias odi+caç(es no re!i e das propriedades,de acordo co os princípios ideol5!icos de direitoseconô icos e sociais, até es o através da "unção

    social.

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    (= F@N O SOCIA? DAPROPRIEDADE ' @unção li itadora daautono ia da propriedade privada

    sobre os bens, o c?o$ue dos interessespessoais do proprietário co osinteresses !erais da sociedade li itará

    os direitos da$uele.*o direito depropriedade dei=ou de ser absoluto&. 0ver os arts. B, F

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    DIREITO ECONOMICO NA CF/88

    != ?IVRE CONCORR NCIAB a orde econô ica prevista na

    Constituição re$uer u ercado co petitivo, o $ue uitasvezes se con"unde co a concorr ncia, apesar dessa não ser oúnico atributo do ercado $ue se deva tutelar.

    : ercado deve ser e=plorado pela aior $uantidade de a!entespossíveis, não $ue se e=ija $uantidades e=orbitantes de

    a!entes, as o Direito deve !arantir, a entrada e a capacidadede concorrer a $ue $ueira e=ploráKlo. *é indispensável para o"unciona ento do siste a capitalista, pois é pela livre

    concorr ncia $ue se el?ora as condiç(es de co petitividadedas e presas, "orçandoKas a u constante apri ora ento dos

    seus étodos tecnol5!icos, dos seus custos, en+ , paracondiç(es ais "avoráveis para o consu idor&: ercado se concorr ncia produz e"eitos co o' i posição depreços, i posição de produtos, despreocupação co os custos

    de produção, "alta de investi entos e el?oria do produto, etc.

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    e= DEFESA DO CONS@MIDORBart. B,, C@J

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    -= DEFESA DO MEIO AM IENTEBoEstado deve re!ular a e=ploração

    econô ica tendo a de"esa do eioa biente co o u a das aisi portantes "or as de desenvolvi ento

    social, principal ente dos recursosnaturais es!otáveis. A+nal de contas, o

    proble a será a!ravado a édio e lon!oprazos.

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    3= RED@ O DAS DESIG@A?DADESREGIONAIS E SOCIAISB

    desenvolvi ento e$uilibrado dasre!i(es brasileiras. O odelo

    cooperativo de "ederalis o, os "undos

    de participação, o planeja ento e acriação de re!i(es ad inistrativas.*desenvolvi ento de políticas

    públicas&

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    %=TRATAMENTO FAVORECIDO S EMPRESAS NACIONAIS DEPE @ENO -:PQE' apesar das críticas do ter o 3"avorecido6, adoutrina cuida de deli itar a $ue ponto pode c?e!ar. 8erecetrata ento di"erenciado, e não "avorecido, ou seja, ?á necessidade dese prote!er os or!anis os $ue possue enores condiç(es deco petitividade e relação s !randes e presas e con!lo erados,para $ue, dessa "or a, se e"etive a liberdade de concorr ncia.

    ANA?ISAR CONCOMITANTEMENTE O ART. 17*' CF' ?C 1)H' !e1 /1)/) J' $ue instituiu o Estatuto )acional da 8icroe presa e daE presa de -e$ueno -orte. *recol?i ento de i postos di"erenciados,cu pri ento de obri!aç(es trabal?istas e previdenciárias, acesso acrédito e ao ercado 0 até RG;M.MMM * icro&, e aci a deste valor e

    abai=o de PRG.;MM.MMM *pe$ueno porte&Co entar a possibilidade de "raudes, co divisão da e presa e

    enores e no e dos +l?os e ta bé a pre"er ncia pela in"or alidadepelo e presariado de pe$ueno porte ou icro.

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    REGIME K@RÍDICO DO CAPITA? ESTRANGEIROB art. 17)'

    CF *recon?eci ento da i port/ncia do capital estran!eiro.O dos !randes receios dos investidores para co o >rasil éa "re$Sente e desordenada odi+cação das re!ras incidentes

    no ercado +nanceiro e de capitais&.

    : re!i e jurídico do capital estran!eiro no >rasil continuasendo co posto de u a série de leis, resoluç(es e circulares,

    co o por e=e plo, a lei n.;.FTFJFLIG *investi entos eoeda estran!eira&, a Circular *>acen& n.GLLN e a 7ei

    n.FF.TNFJGMMI *investi entos e oeda nacional&, Pesolução*>acen& n. T.;;NJGMMN *re!istro de investi ento estran!eiro&.

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    L INTERVEN O DIRETA DO ESTADO NAATIVIDADE ECONÔMICA

    Art. FNT, C@' participação direta do Estado nae=ploração da atividade econô ica é situaçãode e=ceção, sendo possível apenas e razão

    dos i perativos da se!urança nacional ou derelevante interesse coletivo.A)A7 9AP Q:D: : APQ U: FNT DA C@, inclusive

    os pará!ra"os. K lei $ue cuida das sociedades por aç(es e e

    capítulo especí+co *capítulo &' lei I.;M;JFLNI.

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    INTERVEN O INDIRETA DO ESTADONA ATIVIDADE ECONÔMICA

    port/ncia do Estado co o a!entenor ativo e re!ulador da atividadeeconô ica, $ue encarta as "unç(es de+scalização, incentivo e planeja ento,sendo este deter inante para o setor

    público e indicativo para o setor privado.Art. FN; e FN , C@.

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    A E P?ORA O DE KA IDAS-ertence Onião as jazidas, e lavra ounão, e de ais recursos inerais e os

    potenciais de ener!ia ?idráulica $ue, parae"eitos de e=ploração ou aproveita ento,constitue propriedade distinta do solo.

    Ao concessionário !aranteKse apropriedade do produto de lavra *caput do

    art. FNI, C@&Análise ao art. FNI, C@.

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    ,a a !%-eren6a entre 9a4%!a e "%na

    A jazida é "enô eno !eol5!ico,

    da natureza, ao passo $ue aina é o resultado dae=ploração da jazida.

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    MONOP ?IOS DA @NI Oa Constituição i pede a criação de onop5lio criado

    por "orça econô ica privada e, ade ais, i pede oonop5lio criado por "orça da vontade única do

    Estado, salvo nos casos $ue especi+cou.)ão se inclue nas proibiç(es os onop5lios naturais

    ou tecnol5!icosV $uanto ao onop5lio natural te sido e=plorado por

    eio de licitaç(es, e $ue o Estado se res!uardapara +ns de pro oção da +scalização.

    Análise ao art. FNN, C@ *co e=ceção do objeto doúlti o t5pico dos onop5lios descritos anterior ente,todos os outros poderão ser realizados por e presas

    estatais ou privadas se contratado co a Onião&.

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    ORDENA O DE TRANSPORTESArt. FN

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    INCENTIVO AO T@RISMO: le!islador constitucional ele!eu oturis o co o u dos "atores de

    desenvolvi ento social e econô ico, de"or a $ue a Onião, os Estados, o D@ e os8unicípios deverão pro ov Klo e

    incentiváKlo *art. F