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Aula 6 Metodos de Identificacao e Pureza
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21/09/2014
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CONTROLE DE QUALIDADE
MTODOS DE IDENTIFICAO DE
FRMACOS
CONTROLE DE QUALIDADE DE
MEDICAMENTOS
Requisitos mnimos
Instalaes adequadas
Equipamentos qualificados
Vidrarias calibradas e reagentes disponveis
Mtodos validados
RDC n17/2010
O Controle de Qualidade responsvel pelas atividades referentes
amostragem, s especificaes e aos ensaios, bem como organizao,
documentao e aos procedimentos de liberao que garantam que os
ensaios sejam executados e que os materiais e os produtos terminados no
sejam aprovados at que a sua qualidade tenha sido julgada satisfatria.
ENSAIOS FSICO-QUMICOS
Mtodos (finalidade)
Identificao
Pureza
Doseamento
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MTODOS DE IDENTIFICAO
Qualitativos
Confirmar identidade de matrias-primas e produtos
acabados
Devem ser especficos / seletivos, baixo custo e fcil
execuo
Classificao
Fsicos ou Qumicos
Clssicos ou Instrumentais
MTODOS DE IDENTIFICAO
Clssicos
Grupos funcionais eliminatrios e no confirmatrios
Baixo custo, dispensa instrumental elaborado
Simples: colorimtricos, formao de precipitados ou gs
Bicarbonato de potssio
KHCO3
MTODOS DE IDENTIFICAO
nions
Acetato Clorato Nitrito
Benzoato Cloreto Oxalato
Bicarbonato Fosfato Permanganato
Borato Hipofosfito Salicilato
Brometo Iodeto Succinato
Carbonato Lactato Sulfato
Citrato Nitrato Sulfito
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MTODOS DE IDENTIFICAO
Ctions
Grupos orgnicos
Alumnio Ltio Sdio
Brio Potssio Zinco
Clcio Prata Ferro
Acetila Amida Fenol
cido carboxlico Amina Perxido
Alcalide Anilina Xantina
MTODOS DE IDENTIFICAO
Solubilidade
No-instrumental
Ensaio complementar
Difere da dissoluo
Organolptico
Primeira anlise
No elucidativo
Slido: tamanho e forma dos cristais, cor, odor e
consistncia
Lquido: cor, odor, fluidez e limpidez.
Semi-slido: cor, odor, textura e homogeneidade.
MTODOS DE IDENTIFICAO
Mtodos Instrumentais
Vantagens x Desvantagens
Ensaios fsicos e confirmatrios
Medidas de constantes fsico-qumicas, espectros e
cromatogramas
Espectroscopia impresso digital da molcula
Limitado a amostras puras
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MTODOS DE IDENTIFICAO
Espectroscopia - estudo da radiao eletromagntica
emitida ou absorvida por um corpo.
Principais regies empregadas em
espectroscopia
Sentido crescente de
UV Visvel Infravermelho
Prximo NIR Near Infrared
2500
4000
700
14285
400
25000
200
50000 25000 nm
400 cm - 1
I nfravermelho Mdio
MTODOS DE IDENTIFICAO
Espectro: a relao da intensidade de radiao
transmitida, absorvida ou refletida em funo do
comprimento de onda ou frequncia da dita
radiao.
Emisso
Analisa a quantidade de energia emitida por uma amostra previamente absorvida em determinado comprimento de onda
Absoro
Correlaciona a quantidade da energia absorvida em funo do comprimento de onda da radiao incidente
MTODOS DE IDENTIFICAO
Espectrofotometria UV-Vis
Mtodo de deteco, quantificao e identificao
Baseia-se na energia de excitao necessria para a
transio de eltrons entre orbitais moleculares
Lei de Lambert-Beer
A = .C.l
MTODOS DE IDENTIFICAO
Espectrofotometria UV-Vis
Grupos cromforos - grupo insaturado e covalente que
apresenta absoro caracterstica em determinado
= 475 nm
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MTODOS DE IDENTIFICAO
Espectroscopia no Infravermelho
Baseia-se nas frequncias de vibrao especficas das
ligaes qumicas que as substncias possuem
Diversos pontos de absoro, mais descritivo
Bandas: intensidade e n de onda
MTODOS DE IDENTIFICAO
Espectrometria de Massa
As molculas so bombardeadas em fase gasosa por um
feixe de eltrons e destrudas em pedaos, a partir dos
fragmentos a estrutura da molcula original elucidada.
- Alto custo
- Anlise de substncias isoladas
- Preparao de amostra
Molcula M+ + e-
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MTODOS DE IDENTIFICAO
Medio de constantes fsico-qumicas
Restritas a amostras puras
No elucidativas
Ponto de fuso
Densidade
pH
ndice de refrao
Poder rotatrio
MTODOS DE IDENTIFICAO
Ponto de Fuso
Transio do estado slido para o lquido
Medida de identidade e pureza
Impurezas alargamento da faixa de fuso
Obs! Misturas eutticas
MTODOS DE IDENTIFICAO
Densidade relativa
pH
Determinao de acidez, neutralidade ou alcalinidade
Medida direta, auxlio de um eletrodo
d = mL
ma
MTODOS DE IDENTIFICAO
ndice de refrao
Amostras puras lquidas
Diferena de propagao da luz entre dois meios
Ensaio de identificao, pureza e semi-quantitativo
Simples e barato
Aplicao: leos, ceras, acares
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MTODOS DE IDENTIFICAO
Poder rotatrio/Rotao especfica
Substncias opticamente ativas
Levgiras ou Dextrgiras
Amostra lquida
ENSAIOS DE PUREZA
DEFINIO
SEGUNDO RDC N 17/2010 - ANVISA
Contaminao:
Presena indesejada de impurezas de:
NATUREZA
qumica ou microbiolgica,
EM
matria-prima (MP), produto intermedirio (PI) e/ou produto terminado (PT)
DURANTE AS ETAPAS
DE
amostragem (MP), produo (PI e PT), embalagem ou reembalagem (PI e PT), estudo de estabilidade (MP, PI e PT).
CONTAMINANTES QUMICOS
Inorgnicos gua
ons metlicos
Cloretos
Sulfatos
Outros nions
Orgnicos Produtos de degradao
Falhas em processo de
purificao
Fsico-qumicos
Instrumentais
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CONTAMINANTES QUMICOS
HPLC-UV/Vis
Fotoestabilidade de cetoconazol
ENSAIOS DE PUREZA IMPUREZAS INORGNICAS
Quantitativos
Gravimtricos determinao atravs do peso
Exceto: determinao aquamtrica por Karl Fischer e
Azeotrpica
Semi-quantitativos
Baseado em reaes qumicas que produzem turbidez ou
mudana de cor visualmente detectvel
Ensaios limites - ppm
ENSAIOS DE PUREZA
FARMACOPEIA BRASILEIRA, 5.ed, v. 1, 2010
Principais ensaios de pureza Tipo
Teor de umidade (E) Q
Cinzas Q
Cinzas sulfatadas Q
Cinzas insolveis em HCl Q
Substncias solveis / insolveis Q
Metais Pesados (T/E) S
Ferro (E) S
Cloretos (E) S
Sulfatos (E) S
Arsnio (T) S
Amnio (T/E)
Q = quantitativo; S = semiquantitativo, E = estabilidade; T = toxicidade.
ENSAIOS DE PUREZA
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ENSAIOS DE PUREZA
ENSAIOS QUANTITATIVOS
DETERMINAO DE UMIDADE
Perda por dessecao
Mtodo volumtrico (Karl Fischer)
Destilao Azeotrpica
DETERMINAO DE
UMIDADE
Perda por Dessecao
Reduzir a substncia a p fino
Amostra: de 1 a 2 g em pesa-filtro chato previamente dessecado durante 30 minutos
105C (geralmente 2 horas)
Pesagens sucessivas no diferem
Pa = peso da amostra,
Pu = peso do pesa-filtro contendo a
amostra antes da dessecao,
Ps = peso do pesa-filtro contendo a
amostra aps a dessecao.
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DETERMINAO DE UMIDADE
Reao quantitativa entre gua e reagente de Karl
Fischer (SO2 / I2 / Metanol / Piridina)
Equipamento: titulador automtico / Karl Fischer
Viragem: amarelo pardo
Cuidado com umidade atmosfrica!
Amostras: slidos e lquidos
DETERMINAO DE UMIDADE
Destilao Azeotrpica
Mistura azeotrpica
Colocar no balo quantidade de
amostra, exatamente pesada, que
contenha de 2 a 4 mL de gua.
Adicionar 200 mL de tolueno ao
balo.
Destilar.
Determinar a quantidade de gua
no tubo graduado E.
P.E. 110C d = 0,867 g/mL
DETERMINAO DE CINZAS
Cinzas totais
Incluem cinzas fisiolgicas e cinzas no-fisiolgicas:
slidos inorgnicos metlicos
Aquecimento da amostra entre 600C e 800C
Cinzas insolveis em cido
Determinao de slica e constituintes silcicos da droga
Elimina Na e K.
Cinzas sulfatadas (Resduo por incinerao)
Maior poder oxidante pela adio de cido sulfrico.
% = Pr x 100
Pa
TEOR DE SUBSTNCIAS SOLVEIS E
INSOLVEIS TOTAIS 1. Teor de Umidade:
2. Teor de Substncias Volteis e No volteis
Mtodo gravimtrico:
1- Solubilizar,
2- Filtrar,
3- Secar at peso constante
% solveis = (Pa Pp / Pa) x 100
% insolveis = (Pp / Pa) x 100
Onde:
Pa peso da amostra
Pp peso do precipitado
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ENSAIOS SEMIQUANTITATIVOS Confronta com amostras padro e controle
ENSAIO LIMITE PARA CLORETOS
Precipitao e turvao
Cl- + AgNO3 AgCl + NO3-
Tubo padro: 1 mL de HCl 0,01 M SV; 35 mL de gua;
1 mL de HNO3 PA e 1 mL de AgNO3
Tubo amostra: 40 mL da amostra, 1 mL de HNO3 PA e 1
mL de AgNO3.
ENSAIO LIMITE PARA SULFATOS 1. Ens aio Limi te para Cloretos
Precipitao e turvao
SO4- + BaCl2 BaSO4 + 2Cl
-
Comparao do tubo amostra com o padro
ENSAIO LIMITE PARA FERRO 1. Ens aio Limi te para Cloretos
2. Ens aio Limi te para Sul
Colorimtrico
Reao de Complexao cido gliclico ou Tiocianato de potssio
Avermelhado
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ENSAIO LIMITE PARA METAIS PESADOS
1. Ens aio Limi te para Cloretos
2. Ens aio Limi te para Sulfatos
3. Ens aio Limi te para A
Colorimtrico
Reao entre impurezas metlicas e sulfeto
Pb2+ + Na2S PbS(coloidal) + 2 Na+
Comparao da amostra com soluo padro de
concentrao conhecida de chumbo
ENSAIO LIMITE PARA ARSNIO
1. Ens aio Limi te para Cloretos
2. Ens aio Limi teaio Limite para Ferro
Colorimtrico
Converso de arsnio em arsina (AsH3) por reduo
com zinco (Zn) e HCl.
2AsH3 + HgCl2 Hg(AsH2)2 + 2 HCl
Ou + Dietilcarbamato de prata
Precipitado vermelho
ESTUDO DIRIGIDO
1. Quais mtodos fsicos podem ser empregados na identificao de amostras?
2. Cite 2 mtodos instrumentais empregados na identificao de matrias primas no estado lquido.
3. Quais so as principais metodologia fsico-qumicas aplicadas nos testes de pureza?
4. Cite 3 ons inorgnicos a serem determinados em testes semi-quantitativos de pureza.
5. Quais destes baseado em reao colorimtrica?
ESTUDO DIRIGIDO
6. Cite os principais mtodos espectroscpicos de
identificao de matrias-primas farmacuticas,
relacionando as vantagens deste tipo de anlise.
7. Numa amostra recm-chegada a empresa de fosfato de
clcio dibsico deve-se proceder o ensaio de
identificao, a partir dos ensaios clssicos seria possvel
confirmar que se trata do material solicitado? Por qu?
8. Um frasco no rotulado foi submetido anlise trmica
para determinar o ponto de fuso. O equipamento
identificou uma estreita faixa de fuso. O que possvel
inferir sobre a amostra?
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ESTUDO DIRIGIDO
9. O POP para anlise do insumo Y determinava que deveria ser realizada verificao do poder rotatrio deste material. O que esta anlise determina? Caso o polarmetro apresente leitura -0,2, o que significa?
10. A fim de determinar a densidade de uma substncia a partir de um picnmetro foram realizadas trs pesagens desta vidraria, ora vazio, ora contendo gua e ora contendo a amostra. Respectivamente foram obtidos os seguintes valores: 24,5 g; 29,5 g; 26,0 g. Qual a densidade da substncia em questo?
11. O que diferencia os ensaios quantitativos dos semi-quantitativos?
ESTUDO DIRIGIDO
12. Quais os mtodos para determinao de gua em
amostras? Caso a amostra seja slida, qual o mtodo mais
indicado?
13. Realizou-se a destilao azeotrpica de uma amostra de 10
g de carbonato de sdio, no tubo coletor haviam 0,4 mL de
gua, qual o teor de umidade da amostra?
14. Cite 3 ensaios limite para determinao de pureza e
comente o por qu de serem considerados semiquantitativos.
15. A determinao de substncias insolveis gerou um
precipitado de 30 mg, presente em 2 g de amostra, qual o teor
(%) de substncias insolveis? E solveis?
MATERIAL PARA ESTUDO
Volume 1