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Universidade Federal de Juiz de Fora ● Curso de Arquitetura e Urbanismo Estudo da Forma AULA 7 FORMAS QUE DEFINEM O ESPAÇO

AULA 7 a - ufjf.br · 26/09/2018 1 Curso de Arquitetura e Urbanismo História da Arquitetura e do Urbanismo I professor: Frederico Braida 1 Curso de Arquitetura e Urbanismo Estudo

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AULA 7

FORMAS QUE DEFINEM O ESPAÇO

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Curso de Arquitetura e Urbanismo ● História da Arquitetura e do Urbanismo I ● professor: Frederico Braida

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Curso de Arquitetura e Urbanismo ● Estudo da Forma ● Prof. Dr. Frederico Braida

AULA | 07

Formas que definem o espaço

la pianta grande di Roma di Giambattista Nolli<http://www.imago-terrae.com/nolliPortfolio.html>.

Acesso em: 09 jan. 2013.

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Forma e espaço: unidade de opostos

Nosso campo visual normalmente consiste em elementos heterogêneos que

diferem em FORMATO, TAMANHO, COR, ou ORIENTAÇÃO.

Para compreendermos melhor a estrutura de um campo visual, tendemos a

organizar seus elementos em dois grupos opostos:

Elementos positivos – percebidos como figuras

Elementos negativos – que atuam como fundo para as figuras

Branco sobre o preto ou

preto sobre o branco?

aUm vaso ou duas faces?

a

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Forma e espaço: unidade de opostos

As figuras – elementos positivos que atraem nossa atenção – não poderiam

existir sem um fundo contrastante.

Figura e seu fundo são mais que elementos opostos; juntos formam uma

realidade inseparável – uma unidade de opostos – do mesmo modo que

elementos da forma e do espaço, juntos, formam a realidade da arquitetura.

aCHING, p. 95

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Forma e espaço: unidade de opostos

A relação entre cheios e vazios (formas x espaço) na arquitetura pode ser

percebida em diversas escalas.

Em cada nível, devemos nos preocupar não somente com a forma de um

edifício como também com o seu impacto no espaço circundante.

aPiazza di San Marco, Veneza:

<http://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Canaletto_-_Piazza_di_San_Marco,_em_Veneza.jpg>.

Acesso em: 09 jan. 2013.

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Forma e espaço: unidade de opostos

Na escala de um terreno, há várias

estratégias para se relacionar a forma de

uma edificação ao espaço circundante.

aCHING, p. 96

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Forma e espaço: unidade de opostos

aCasa das Canoas, Rio de Janeiro – Oscar Niemeyer:

<http://casasbrasileiras.wordpress.com/2010/09/20/casa-das-canoas-oscar-niemeyer/>. Acesso em: 09 jan. 2013.

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Formas que definem o espaço

Agora vamos examinar os

elementos horizontais e verticais da

forma e compreender como as

diferentes configurações formais

desses elementos geram e definem

tipos de espaços específicos.

Elementos horizontais

1. Plano de Base

2. Plano de Base Elevado

3. Plano de Base Rebaixado

4. Plano Superior

CHING, p. 99

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Formas que definem o espaço

PLANO DE BASE

Para que um plano de base seja

percebido como uma figura, deve

haver uma mudança na cor, na

tonalidade ou textura entre sua

superfície e a da área circundante.

Quanto mais forte for a definição da

aresta, mais distinto será o seu

campo.

Embora possa ser um espaço de

fluxo contínuo, um campo gera uma

zona espacial ou domínio dentro de

seus limites.

Chateau de Versailles:

<http://www.agrund.com/chanel-cruise-no-chateau-de-versailles/>. Acesso em: 09 jan. 2013.

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Formas que definem o espaço

PLANO DE BASE ELEVADO

A elevação de uma porção de

espaço cria um domínio específico;

as mudanças de nível definem os

limites do campo e interrompem o

fluxo.

Se o plano elevado apresentar

forma, cor ou textura distinta das

características do entorno, o campo

se apresentará como um platô

separado.Fatehpur Sikri:

<http://www.getaheadindia.in/2012/10/fatehpur-sikri-travel-guide.html/>. Acesso em: 09 jan. 2013.

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PLANO DE BASE ELEVADO

A continuidade espacial e visual entre um

plano elevado e seus arredores depende

da escala da mudança de nível.

1. A aresta do campo é bem definida; a

continuidade espacial e visual é

mantida.

2. A continuidade visual é mantida; a

continuidade espacial é interrompida;

o acesso exige o uso de escadas.

3. A continuidade espacial e visual são

interrompidas; o campo do plano

elevado é isolado do plano de solo; o

plano elevado funciona como

elemento de abrigo para o espaço

inferior. CHING, p. 103

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Formas que definem o espaço

PLANO DE BASE ELEVADO

Pavilhão da

Suprema Harmonia na Cidade Proibida,

Pequim.

<http://www.dw.de/

mostra-

tra%C3%A7a-

rela%C3%A7%C3%B5es-entre-china-de-

hoje-e-tempo-dos-

imperadores/a-

16409416/>. Acesso

em: 13 jan. 2013.

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PLANO DE BASE REBAIXADO

O rebaixamento de um plano isola um

campo de espaço de um contexto mais

amplo.

O contraste formal, geométrico, de

orientação ou de cor, pode reforçar a

identidade visual do campo e sua

independência com relação ao contexto.

CHING, p. 108

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PLANO DE BASE REBAIXADO

Teatro de Epidauro

<http://historiaearquitetura.blogspot.com.br/2012/01/te

atro-de-epidauro-

grecia.html/>. Acesso em:

13 jan. 2013.

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PLANO SUPERIOR

Oferece um sentido de delimitação: defini

um campo de espaço entre ele e o plano

do solo.

Seu formato, tamanho e altura

determinam qualidades formais do

espaço.

Caso se utilizem de colunas ou pilares de

apoio, estes ajudarão a estabelecer os

limites visuais do espaço, sem

interromper os fluxos.

O uso de plano de base elevado ou

rebaixo também contribuí para a

definição do volume de espaço. CHING, p. 114

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Formas que definem o espaço

PLANO SUPERIOR

O principal elemento superior de uma edificação é a sua cobertura. Sua forma

exerce um impacto sobre a forma geral da edificação.

A forma do plano superior pode ser determinada pelo material, pela geometria,

pelo sistema estrutural proposto, e pela maneira como esse sistema realiza a

transferência de cargas para seus apoios.

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Elementos verticais

As formas verticais têm maior presença

em nosso campo visual do que as formas

horizontais.

Estabelecem limites com maior precisão,

separando um espaço do outro; o

ambiente exterior do interior; e etc...

Os elementos verticais também

funcionam como apoio para planos

horizontais, proporcionam abrigo e

proteção, e auxiliam no conforto dos

ambientes internos (controle de fluxos de

ar, calor e som).

1. Elementos Retilíneos

2. Plano Vertical Único

3. Planos em Forma de L

4. Planos Paralelos

5. Plano em Forma de U

6. Quatro planos

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ELEMENTOS RETILÍNEOS VERTICAIS

Obelisco – Buenos Aires:

<http://viverascidades.blogspot.com.br/2011/09/totens-urbanos-obelisco-de-buenos-aires.html>. Acesso em: 10

jan. 2013.

Templo de Artemis:

http://fotos.fot.br/page_img/19619/templo_de_artemis_em_efeso>. Acesso em: 10 jan. 2013.

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PLANO VERTICAL ÚNICO

Um plano vertical único, situado sozinho

no espaço, encerra qualidades visuais

únicas e diferentes daquelas de uma

coluna livre.

Cada face de um plano vertical dá frente

para dois campos espaciais, que podem

ser distintos ou não.

Puerta de la Ciudadela - Montevideo:

<http://bsasverdades.blogspot.com.br/2012/12/montevideo-me-encanta.html>. Acesso em: 10 jan. 2013.

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PLANO VERTICAL ÚNICO

Arco do Triunfo - Paris:

<http://www.oquesefaz.com/2011/08/14/o-arco-do-triunfo/l>. Acesso em:

10 jan. 2013.

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PLANOS EM L

Embora fortemente fechado e definido no

canto de sua configuração com planos

verticais em L, esse espaço se dissipa à

medida que se afasta do canto.

Uma forma arquitetônica pode ter uma

configuração em L;

Um edificação pode ter uma

configuração em L para estabelecer um

canto de seu terreno, delimitar um campo

de espaço externo que se relaciona com

seus espaços internos, ou abrigar uma

porção do espaço externo de condições

indesejáveis ao seu redor.CHING, p. 134

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PLANOS EM L

As configurações de planos em L

são estáveis e autoportantes. Por

serem configurações “abertas”

constituem elementos flexíveis de

definição de espaço. Podem ser

usadas em combinação umas

com as outras ou em conjunto

com outros elementos de forma a

definir uma rica variedade de

espaços.

CHING, p. 135

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PLANOS EM L

Condomínio Kingo, Jorn Utzon:

<http://tallerjordibadia.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html>. Acesso em: 12 jan. 2013.

Unidade Básica de Habitação –

Condomínio Kingo

CHING, p. 137

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PLANOS EM L

Casa Rosenbaum – Frank Loyd Wright

<http://zupi.com.br/50_anos_da_morte_de_frank_lloyd_wright//>. Acesso em: 12 jan. 2013.

Casa Rosenbaum – Frank Loyd Wright

<http://www.desenhosimagensdepiscinas.com/search/fotos-de-salas-estreitas/>. Acesso em: 12 jan. 2013.

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PLANOS PARALELOS

Um par de planos verticais paralelos definem um campo de espaço entre si. As

extremidades abertas conferem ao espaço uma forte qualidade direcional.

CHING, p. 140

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PLANOS PARALELOS

Vários elementos da arquitetura

podem ser considerados planos

paralelos que definem um campo de

espaço:

- Duas paredes paralelas dentro de

uma edificação;

- Um espaço na rua formado pela

fachada de duas edificações;

- Um passeio ou alameda cercado

por fileiras de árvores;

- Uma forma topográfica natural da

paisagem.

Igreja São Francisco de Assis – São João Del Rey

<http://beldadesmineiras4.blogspot.com.br/>. Acesso em: 12 jan. 2013.

Battery Park –

Nova York<http://inventan

docomamamae.

blogspot.com.b

r/2012/11/new-

york-com-

criancas-e-adolescentes.ht

ml/>. Acesso

em: 12 jan.

2013.

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Formas que definem o espaço

PLANOS PARALELOS

Nave da Basílica de S,

Apollinarie, em Ravena - Itáliahttp://www.paradoxplace.com/

Perspectives/Venice%20&%20

N%20Italy/Ravenna/Ravenna%2

02003.htm/>. Acesso em: 12

jan. 2013.

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PLANOS PARALELOS

Siedlung Halen

<http://aguileraguerreroarquitectos.blogspot.com.br/2012/04/siedlung-halen-atelier-

5.html>. Acesso em: 12 jan. 2013.

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Formas que definem o espaço

PLANOS EM U

Uma combinação de planos verticais

em formato de U define um campo

de espaço direcionado para dentro,

assim como uma orientação para

fora.

A extremidade aberta constitui o

aspecto fundamental da

configuração em U, em virtude da

singularidade com relação aos

demais planos.

Permite que o campo tenha

continuidade visual e espacial com o

espaço adjacente.

CHING, p. 146

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PLANOS EM U

Configurações de formas

arquitetônicas e organizações em

forma de U têm a capacidade

inerente de capturar e definir espaços

externos. Sua composição pode ser

considerada como consistindo

essencialmente em formas lineares.

Os cantos da configuração podem ser

articulados como elementos

independentes ou podem ser

incorporados no corpo das formas

lineares.

CHING, p. 147

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PLANOS EM U

Piazza del Campidoglio - Michelangelo

<http://en.museicapitolini.org/sede/piazza_e_palazzi>. Acesso em: 10 jan. 2013.

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Formas que definem o espaço

QUATRO PLANOS: FECHAMENTO

Quatro planos verticais delimitando

um campo de espaço constituem,

provavelmente, o tipo de definição

espacial em arquitetura mais típico e,

certamente, o mais forte.

A fim de alcançar o predomínio visual

dentro de um espaço ou se tornar sua

face principal, um dos planos de

delimitação pode ser diferenciado dos

outros pelo tamanho, formato, cor e

até mesmo pela natureza de suas

aberturas.CHING, p. 152

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Formas que definem o espaço

QUATRO PLANOS: FECHAMENTO

Palazzo Farnese, Roma

<http://www.flickr.com/photos/psulibscollections/5836908104/>. Acesso em: 13 jan. 2013.

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Formas que definem o espaço

QUATRO PLANOS: FECHAMENTO

Templo de Deir el Bahari

<http://www.templodeapolo.net/busca.asp>. Acesso em: 13 jan. 2013.

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Aberturas em elementos definidores de espaço

Nenhuma continuidade visual ou espacial é possível em espaços adjacentes sem

aberturas nos planos que delimitam um campo espacial.

Portas permitem a entrada em um recinto, e determinam os padrões de fluxo e

uso dentro dele. Janelas permitem que a luz penetre no espaço de ilumine as

superfícies de um recinto, oferecem vistas das áreas externas, estabelecem

relações visuais entre o recinto e o espaço adjacente, e propiciam a ventilação

natural.

Portas.

<http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/atravessar-

portas-pode-nos-fazer-esquecer-as-

coisas/>. Acesso em: 13 jan. 2013.

Janelas.

<http://colunistas.ig.com.br/dicasdaarquiteta/tag/portas-e-janelas//>.

Acesso em: 13 jan. 2013.

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Aberturas em elementos definidores de espaço

TIPOS DE ABERTURAS

CHING, p. 159

Dentro de planos

Em cantos

Entre planos

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Aberturas em elementos definidores de espaço

TIPOS DE ABERTURAS

Aberturas em planos

Aberturas em planos geralmente aparecem como uma figura clara em um

campo ou fundo contrastante.

Podemos considerar como aspectos relevantes das aberturas em planos sua

posição no plano (centralizada, excêntrica, ...), seu formato, sua dimensão, cor

e a repetição.

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Aberturas em elementos definidores de espaço

TIPOS DE ABERTURAS

Aberturas em Cantos

As aberturas situadas em cantos conferem ao espaço e aos planos uma

orientação diagonal. Pode ser parte de uma composição espacial ou favorecer

uma vista externa.

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Aberturas em elementos definidores de espaço

TIPOS DE ABERTURAS

Aberturas entre Planos

Uma abertura vertical que se estende do plano do piso ao plano do teto de um

espaço separa visualmente e articula as arestas dos planos de parede

adjacentes. Devemos considerar seu posicionamento no espaço e seu

direcionamento (aberturas verticais e horizontais).

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Shigeru Ban I Tubos de Papel

http://partners.nytimes.com/library/magazine/specials/20010401m

ag-poet.1.jpg

https://clarewashington.files.wordpress.com/2012/12/li

brary-of-a-poet_1.jpg

Library of a poet, Japan

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http://i.kinja-img.com/gawker-media/image/upload/gesfp0xdmstal7tsxp8x.jpg

Paper House, Japan

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Shigeru Ban I Tubos de Papel

https://clarewashington.files.wordpress.com/2012/12/paper-house_1.jpg

Paper House, Japan

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Shigeru Ban I Tubos de Papel

Paper Church, Japan

https://culturaesarqweek.files.wordpress.

com/2014/03/gallery_ban5.jpg?w=121&h

=150

http://www.frac-

centre.fr/gestion/public/upload/oeuvre/maxi/BAN_999_01_25

5.jpg

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Paper Church, Japan

http://assets.inhabitat.com/files/banchurc

h2.jpg

http://www.classic-group.net/upload/editor/images/04(1).jpg

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Japan Pavilion, Germany

https://i.guim.co.uk/img/media/9ab88b9ae4de0e4c51b488cae42a8d036f918257/0_0_2000_1356

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Japan Pavilion, Germany

http://41.media.tumblr.com/tumblr_m2weabHoOO1r904b7o1_1280.jpg

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ImAI Hospitla Daycare Center, Japan

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Referências bibliográficas

CHING, Francis. D. K. Forma e Espaço. In: ______. Arquitetura: forma,

espaço e ordem. [4. tiragem]. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.313-317.

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EXERCÍCIO SALA 7

01 TÍTULO Formas que definem o espaço.

02 DATA DE REALIZAÇÃO Este exercício deverá ser desenvolvido na aula 7 e entregue na Aula 8.

03 VALOR Todos os exercícios em sala somam 20 pontos.

04 OBJETIVO Compor uma série de espaços utilizando um jogo de peças pré-determinadas afim de organizar uma experiência baseada em UM dos temas: cerimonia, encontro e desequilíbrio.

05 ORGANIZAÇÃO Esta é uma atividade que será realizada individualmente.

06 DESCRIÇÃO

A partir das peças recortadas em papel paraná trabalhe os planos (horizontal e vertical) para criar UMA composição espacial sobre um dos temas: cerimonia, encontro e desequilíbrio.

07 MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO

MATERIAIS QUANTIDADE SUGERIDA

Papel paraná 1mm 1 folha para cada aluno

■ Cola instantânea

Cola branca

■ Estilete

■ Régua metálica

■ Base para corte

■ Material de desenho

08 AVALIAÇÃO Os critérios de avaliação são: capricho (limpeza e acabamento) e correção.

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09 JOGO DE PEÇAS

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EXERCÍCIO EXTRACLASSE 7

01 TÍTULO Formas que definem o espaço: conceituação e análise da forma

02 DATA DE REALIZAÇÃO Este exercício deverá ser entregue na Aula 8.

03 VALOR Todos os exercícios em sala somam 20 pontos.

04 OBJETIVO Compor uma série de espaços utilizando um jogo de peças pré-determinadas afim de organizar uma experiência baseada em UM dos temas: cerimonia, encontro e desequilíbrio.

05 ORGANIZAÇÃO Esta é uma atividade que será realizada individualmente.

06 DESCRIÇÃO

A partir da composição espacial sobre um dos temas (cerimonia, encontro e desequilíbrio), faça uma análise do projeto.

07 MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO

MATERIAIS QUANTIDADE SUGERIDA

Maquete desenvolvida em sala de aula

1 maquete para cada aluno

08 AVALIAÇÃO Os critérios de avaliação são: capricho (limpeza e acabamento) e correção.

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09 FOTO DA MAQUETE

(Cole aqui uma foto da sua maquete)

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10 ANÁLISE FORMAL DO PROJETO (CONCEPÇÃO) (Utilizando-se de desenho e notações, faça uma análise gráfica do seu projeto)

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11 DESCRIÇÃO DO PROJETO (CONCEPÇÃO) (Faça uma descrição do seu projeto, use o vocabulário do estudo da forma)

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VÍDEO

01 TÍTULO A vida é um sopro. (Documentário sobre Oscar Niemeyer).

02 DATA DE EXIBIÇÃO Este vídeo será assistido como atividade extra da aula 07.

03 OBJETIVO Despertar o olhar sobre a produção das obras de Oscar Niemeyer.

05 ORGANIZAÇÃO Esta é uma atividade que será realizada INDIVIDUALMENTE ou COLETIVAMENTE.

07 DADOS

Duração: aproximadamente 90 minutos

08 LINK DO VÍDEO NO YOUTUBE (Legendado) https://www.youtube.com/watch?v=CASrRa7B6-c

09 IMAGEM

Figura 01: Capa do DVD. Disponível em: <http://mlb-s2-p.mlstatic.com/dvd-oscar-niemeyer-a-

vida-e-um-sopro-11585-MLB20045310133_022014-F.jpg>. Acesso em: 20 set. 2018.

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VÍDEO Nome: Data da entrega:

Título do vídeo:

Anote aqui as questões mais interessantes que você viu no vídeo.