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Qualidade no Ambiente Hospitalar ACREDITAÇÃO HOSPITALAR Profª. Es. Rúbia Soraya Rabello

Aula Acreditação

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Qualidade no Ambiente Hospitalar

ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

Profª. Es. Rúbia Soraya Rabello

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Acreditação Hospitalar

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ACREDITAÇÃO - DEFINIÇÕES

“Acreditar significa dar crédito, crer, ter como verdadeiro, dar ou estabelecer crédito.”

(Dicionário Aurélio)

“Acreditação é um sistema de avaliação externa para verificar o cumprimento de padrões pré estabelecidos por determinadas organizações “ (Scrivens, 1995)

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Acreditação Hospitalar

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SEGUNDO ACREDITADORAS

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Acreditação Hospitalar

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ACREDITAÇÃO - DEFINIÇÕES

“Um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Nas experiências, brasileira e internacional, é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governamental encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. Em seus princípios tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial, não devendo ser confundido com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado.”

(ONA)

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Acreditação Hospitalar

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HISTÓRIA - EUA

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Acreditação Hospitalar

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HISTÓRIA - BRASIL

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Acreditação Hospitalar

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BRASIL

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Acreditação Hospitalar

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CARACTERÍSTICAS

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Acreditação Hospitalar

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VANTAGENS

• Segurança para os pacientes e profissionais;

• Qualidade da assistência;

• Construção de equipe e melhoria contínua;

• Útil instrumento de gerenciamento;

• Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira;

• O caminho para a melhoria contínua.

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Acreditação Hospitalar

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INTERESSADOS

• Líderes e administradores;

• Profissionais de saúde;

• Organizações de saúde;

• Sistemas compradores;

• Governo;

• Cidadão.

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Acreditação Hospitalar

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FOCO SEGURANÇA

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Acreditação Hospitalar

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FOCO SEGURANÇA

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Acreditação Hospitalar

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DIFICULDADES

• Falta de compreensão da essência dos métodos;

• Excessivo benchmarking de processos. Cópia de processos de

outras instituições de sucesso;

• Deficiência no uso das ferramentas da qualidade;

• Utilizar o título apenas como estratégia competitiva;

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Acreditação Hospitalar

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ISQUA - International Society for Quality in Health Care

•Realiza a Acreditação de Instituições Acreditadoras

•Padrões de acreditação

•Tem relacionamento formal com a OMS

•Missão é "Conduzir a melhoria contínua na qualidade e segurança dos cuidados

de saúde em todo o mundo através da educação, pesquisa, colaboração e

disseminação do conhecimento baseada em evidências"

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Acreditação Hospitalar

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MODELOS

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Acreditação Hospitalar

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METODOLOGIAS HOSPITALARES

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Acreditação Hospitalar

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ASPECTOS COMUNS AOS MÉTODOS

• Reforço das leis, normas e regulamentações existentes

• Liderança, valores da instituição. Relação com a comunidade. Saúde

financeira. Políticas de gestão de riscos.

• Gestão de riscos assistenciais, sanitários, ambientais, ocupacionais e

responsabilidade civil

• Gestão de resíduos

• Gestão de pessoas – risco ocupacional, segurança do trabalho, saúde do

trabalhador

• Qualificação de fornecedores, exigências legais.

• Gestão de produtos químicos perigosos : quimioterápicos, materiais e

resíduos radioativos, equipamentos, medicamentos, etc

• Segurança do ambiente: edificações, instalações, equipamentos

• Segurança dos sistemas utilitários: água, energia, etc

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Acreditação Hospitalar

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Hospitais Acreditados por Modelo – 2000/2014

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Acreditação Hospitalar

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Hospitais Acreditados por Região

Não há hospitais

acreditados: Acre, Piauí,

Rondônia, Roraima e

Tocantins.

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Qualidade no Ambiente Hospitalar

Profª. Es. Rúbia Soraya Rabello

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ONA

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INSTITUIÇÕES ACREDITADORAS - IACS

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ONA

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ONA - ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO

A ONA foi fundada em 1999 por entidades públicas e privadas do setor de saúde. Sua

criação está ligada às mudanças que ocorreram após a Constituição de 1988, que

definiu a saúde como um direito de todo cidadão.

Na década de 1990, instituições de saúde e governos começaram a se preocupar

fortemente com a avaliação dos serviços oferecidos à população. Foi nesse período

que surgiram as primeiras iniciativas regionais de acreditação e o Manual de

Acreditação de Hospitais para América Latina e Caribe, publicado pela Federação

Brasileira de Hospitais, Federação Latino-americana de Hospitais e Organização Pan-

Americana da Saúde - OPAS.

A metodologia de avaliação da ONA foi desenvolvida a partir da revisão desses

modelos de acreditação regionais e dos manuais da América Latina e de países como

Estados Unidos, Canadá, Espanha e Inglaterra.

Para ser utilizado nacionalmente, o manual da ONA foi testado em instituições de

saúde nas cinco regiões do Brasil.

Desde sua criação, a ONA coordena o Sistema Brasileiro de Acreditação - SBA, que

reúne organizações e serviços de saúde, entidades e instituições acreditadoras em

prol da segurança do paciente e da melhoria do atendimento.

Page 23: Aula Acreditação

ONA

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ONA – FUNDAMENTOS

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ONA

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NÍVEIS ONA

Acreditado

Para instituições que atendem aos critérios de segurança do

paciente em todas as áreas de atividade, incluindo aspectos

estruturais e assistenciais.

Válido por dois anos.

Acreditado Pleno

Para instituições que, além de atender aos critérios de segurança,

apresenta gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira

fluida e plena comunicação entre as atividades.

Válido por dois anos.

Acreditado com Excelência

O princípio deste nível é a “excelência em gestão”. Uma Organização

ou Programa da Saúde Acreditado com excelência atende aos níveis

1 e 2 , além dos requisitos específicos de nível 3. A instituição já deve

demonstrar uma cultura organizacional de melhoria contínua com

maturidade institucional.

Válido por três anos.

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ONA

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NORMAS PARA AVALIAÇÃO

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ONA

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ORGANIZAÇÃO DO MANUAL - SEÇÕES

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ONA

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GESTÃO E LIDERANÇA

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ONA

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ATENÇÃO AO PACIENTE / CLIENTE

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ONA

32

DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

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ONA

34

ABASTECIMENTO E APOIO LOGÍSTICO

Page 35: Aula Acreditação

ONA

35

PADRÕES / DIMENSÕES DA QUALIDADE

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JCI

37

THE JOINT COMMISSION

Page 38: Aula Acreditação

JCI

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CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO - CBA

A Joint Commission International foi criada

em 1999, como um desdobramento da Joint

Commission on Accreditation of Healthcare

Organizations (JCAHO), para melhorar a

qualidade da assistência à saúde

internacionalmente. No Brasil a JCI está

representada pelo Consórcio Brasileiro de

Acreditação.

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JCI

39

ETAPAS ACREDITAÇÃO JCI

Formação e capacitação do Grupo Facilitador

Sensibilização das Lideranças e Corpo Profissional

Educação e preparação para avaliação externa

Avaliação Externa Diagnóstica

Discussão do relatório e recomendações

Elaboração do plano de ação para a busca de conformidade com os

padrões

Implementação das ações corretivas

Avaliação de Educação e/ou Simulada

Continuidade das ações corretivas (caso necessário)

Avaliação para Acreditação

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JCI

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ESTRUTURA DO MANUAL

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JCI

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SEÇÕES DO MANUAL / CAPÍTULOS

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JCI

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PADRÃO

É a unidade básica do sistema de avaliação de Acreditação

Expressa uma expectativa de excelência no desenvolvimento de um processo ou atividade

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JCI

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PROPÓSITO

Trata da explicação dos requisitos e elementos constantes do padrão

Esclarece a intenção do padrão, apresentando exemplos ou descrevendo características relativas ao processo em questão

Page 45: Aula Acreditação

JCI

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ELEMENTO DE MENSURAÇÃO

São os requisitos do padrão e dos propósitos que serão verificados e aos quais será atribuída uma pontuação durante o processo de avaliação de Acreditação

A relação dos elementos pretende dar maior clareza aos padrões e auxiliar as instituições a educar os profissionais no seu preparo para a avaliação de Acreditação

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JCI

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REGRA DE PONTUAÇÃO

REGRA DE PONTUAÇÃO - AVALIAÇÃO JCI Regra 1 Pontuação Indicador

Conformidade de cada padrão Pelo menos 5 em cada padrão (médias dos EM)

% de padrões com média > 5,00 Meta 100% (320 padrões)

Regra 2 Pontuação Indicador

Conformidade de cada capítulo Pontuação geral dos padrões do capítulo: mínimo média 8

% capítulos com média > 8,00 Meta 100% (14 capítulos)

Regra 3 Pontuação Indicador

Média global dos capítulos Pontuação geral de todos os capítulos: mínimo média 9

Média pontuação geral > 9,00

Regra 4 Pontuação Indicador

Número de Elementos de Mensuração pontuados como Parcial ou Não Conforme Máximo de 47 com desvio padrão 3

Quantidade de Elementos de Mensuração não conforme e parciais Meta < 47

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JCI

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METODOLOGIA TRACER

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JCI

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METODOLOGIA TRACER

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JCI

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METODOLOGIA TRACER

O avaliador escolhe aleatoriamente alguns pacientes,

Os prontuários dos pacientes são cuidadosamente avaliados, pensando no

registro completo da assistência;

O avaliador conversa com visitantes e familiares do paciente;

Além disso os colaboradores e médicos são questionados sobre processos,

cuidados em relação à segurança, documentação, treinamentos, etc...

A todo momento a segurança das instalações é avaliada.

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JCI

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CAPÍTULO IPSG – METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE

1 - Identificar os pacientes corretamente

2 - Melhorar a comunicação efetiva

3 - Melhorar a segurança de medicamentos de alta vigilância

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JCI

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CAPÍTULO IPSG – METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE

4 - Assegurar cirurgias em local de intervenção correto, procedimento

correto e paciente correto

5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde

6 - Reduzir o risco de lesões ao paciente decorrente de quedas

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JCI

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ACC – ACESSO A CUIDADOS E CONTINUIDADE DOS CUIDADOS

Áreas de Desempenho:

Admissão à Instituição

Continuidade do Cuidado

Alta, Referência e Acompanhamento

Transferência de Pacientes

Transporte

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JCI

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PFR - Direitos do Paciente e Familiares

Áreas de Desempenho:

Processos que garantam direitos do paciente e

familiares

Consentimento Informado

Pesquisa

Doação de Órgãos

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JCI

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AOP - Avaliação do Paciente

Áreas de Desempenho:

Avaliação do paciente

Serviços Laboratoriais

Serviços de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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JCI

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AOP - Avaliação do Paciente

Page 58: Aula Acreditação

JCI

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COP - Cuidados ao Paciente

Áreas de Desempenho:

Prestação de Cuidados a Todos os Pacientes

Cuidado aos Pacientes de Alto Risco e

Disponibilização de Serviços de Alto Risco

Alimentação e Terapia Nutricional

Gerenciamento da Dor

Cuidado aos Pacientes em Final de Vida

Page 59: Aula Acreditação

JCI

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ASC - Anestesia e Cirurgia

Áreas de Desempenho:

Organização e Gerenciamento

Assistência à Sedação

Assistência Anestésica

Assistência Cirúrgica

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JCI

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MMU - Gerenciamento e Uso de Medicamentos

Áreas de Desempenho:

Organização e Gerenciamento

Seleção e Aquisição

Estoque

Prescrição e Transcrição

Preparo e Dispensação

Administração

Monitoramento

Page 61: Aula Acreditação

JCI

61

PFE - Educação do Paciente e Familiares

Avaliação e registro no prontuário das

necessidades de educação de cada paciente

Os pacientes e seus familiares são educados

para o fornecimento de consentimento

informado e participação/decisão nos

processos de cuidado

Page 62: Aula Acreditação

JCI

62

PFE - Educação do Paciente e Familiares

Os pacientes e seus familiares são educados para o

uso seguro de medicamentos, de equipamentos

médicos, possíveis interações entre medicamentos e

alimentos, orientação nutricional, técnicas de

reabilitação e dor

Os profissionais de saúde envolvidos no cuidado têm

o conhecimento e as habilidades necessárias para

uma educação efetiva

Page 63: Aula Acreditação

JCI

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QPS - Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente

Áreas de Desempenho:

Liderança e Planejamento

Desenho dos Processos Clínicos e Administrativos

Seleção das medidas e coleta de dados para

Monitoramento da Qualidade

Validação e Análise dos Dados de Medição

Alcance e sustentação da Melhoria

Page 64: Aula Acreditação

JCI

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PCI - Prevenção e Controle da Infecção

Áreas de Desempenho:

Liderança e Coordenação do Programa

Foco do Programa

Procedimentos de Isolamento

Técnicas de Barreira e Higiene das Mãos

Integração do Programa com a Melhoria da

Qualidade e Segurança do Paciente

Educação dos Profissionais sobre o Programa

Page 65: Aula Acreditação

JCI

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GLD - Governo, Liderança e Direção

Áreas de Desempenho:

Governo da Instituição

Liderança da Instituição

Direção dos Departamentos e Serviços

Ética Organizacional

Page 66: Aula Acreditação

JCI

66

FMS - Gerenciamento das Instalações

Áreas de Desempenho:

Liderança e planejamento

Segurança e Proteção

Materiais perigosos

Preparação para desastres

Segurança contra incêndio

Equipamentos médicos

Sistemas utilitários

Educação dos Profissionais

Page 67: Aula Acreditação

JCI

67

SQE - Educação e Qualificação de Profissionais

Áreas de Desempenho:

Planejamento

Orientação e Educação

Corpo Médico

Corpo de Enfermagem

Outros Corpos Profissionais

Page 68: Aula Acreditação

JCI

68

MCI - Gerenciamento da Comunicação e Informação

Áreas de Desempenho:

Comunicação com a Comunidade

Comunicação com Pacientes e Familiares

Comunicação entre Profissionais dentro e fora da

Instituição

Liderança e Planejamento

Prontuário Clínico do Paciente

Dados e Informações Agregadas

Page 69: Aula Acreditação

Qualidade no Ambiente Hospitalar

Profª. Es. Rúbia Soraya Rabello

Page 71: Aula Acreditação

QMENTUM

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Triple Aim

Melhorar a Qualidade e Segurança do Cuidado

Entender as necessidades da população atendida

Diminuir custos

TRIPLE AIM

Page 72: Aula Acreditação

QMENTUM

72

A organização e a gestão dos processos de trabalho, em especial do trabalho em Time, constituem um dos eixos centrais da

reordenação do método de avaliação do Qmentum.

Diante dessa organização, a avaliação tem que responder aos seguintes objetivos: • Compreender o processo de trabalho na sua totalidade e a inter- relação dos seus elementos. • Identificar as especificidades de cada elemento do processo de trabalho e suas implicações práticas. • Perceber o funcionamento do processo de trabalho numa perspectiva dinâmica e reiterativa. • Compreender a importância da avaliação constante no processo de trabalho.

TIMES

Page 73: Aula Acreditação

QMENTUM

73

A metodologia internacional sugere não reduzir o esquema da qualidade à tríade estrutura – processo - resultado (Donabedian ).

O crescimento das complexas dimensões sócio-sistémicas entre os atores de um hospital e/o de outra estrutura sanitária não permite privilegiar essa tríade, mas recomenda analisar a qualidade como “exigência primária capaz de modificar a gestão [...] ou seja, é preciso verificar continuamente a missão da instituição de saúde e suas prioridades”. É necessário o uso de métodos e técnicas que demonstrem a capacidade de captar tanto as dimensões estruturais do ambiente da assistência ; as dimensões relacionadas às representações sociais dos atores envolvidos; e às expectativas de saúde dos pacientes.

O Método de Avaliação

Page 74: Aula Acreditação

QMENTUM

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Passos da Avaliação

© Accreditation Canada International

• Auto Avaliação;

• Reunião introdutória com a alta administração;

• Avaliação dos processos prioritários;

• Tracer;

• Grupos Focados

• Troca de informações entre avaliadores;

• Revisão;

• Preenchimento do portal online pelos avaliadores;

• Debriefing

Page 75: Aula Acreditação

QMENTUM

75

Passos da Avaliação

© Accreditation Canada International

Page 76: Aula Acreditação

QMENTUM

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Linhas Estratégicas

Emergência

Ambulatório

Centro

Cirúrgico

As. farmacêutica

Materno

Infantil

Terapia

Intensiva

TIMES ESTRATÉGICOS

Protocolos

Protocolos

Protocolos

Protocolos

Protocolos

Protocolos

Cuidados Cirúrgicos Linha do medicamento Assistência Oncológica

Recursos Humanos Paciente Crítico Cirurgia Ortopédica Gestão do Acesso

Page 77: Aula Acreditação

QMENTUM

77

DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO

Page 78: Aula Acreditação

QMENTUM

78

NÍVEIS

© Accreditation Canada International

Page 79: Aula Acreditação

QMENTUM

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NÍVEIS

© Accreditation Canada International

Ouro: Trata de estruturas e processos básicos ligados

aos elementos fundamentais da segurança e da melhoria

da qualidade.

Platina: mantém e desenvolve os elementos

fundamentais de qualidade e segurança, e enfatiza os

elementos principais de um atendimento centrado no

paciente.

Diamante: Concentra-se em alcançar a qualidade

monitorando os desfechos, utilizando evidências e

melhores práticas para aprimorar serviços, e fazendo

benchmarking com instituições pares.

Page 80: Aula Acreditação

QMENTUM

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O INSTRUMENTO

1. Diretrizes do Qmentum 2. Governança 3. Planejamento do Trabalho 4. Estrutura Assistencial 5. Assistência Ambulatorial 6. Assistência Farmacêutica 7. Assistência farmacêutica para Instituições de Pequeno Porte 8. Assistência Obstétrica e Perinatal 9. Atenção Primária à Saúde 10. Atendimento as Urgências e Emergências 11. Cuidados Cirúrgicos 12. Cuidados Intensivos 13. Diagnóstico por Imagem 14. Equipe Cirúrgica 15. Preparo para o Caso de Desastres e Emergências 16. Reprocessamento e Esterilização de Materiais 17. Prevenção e Controle de Infecção

Page 81: Aula Acreditação

QMENTUM

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ESTRUTURA ASSISTENCIAL BÁSICA 1.0 A instituição desenvolve serviços de cuidados intensivos para atender às necessidades dos pacientes. 1.1 A instituição dispõe de uma licença de funcionamento atualizada para prestar serviços de cuidados intensivos. Dimensão de Qualidade: Efetividade Processo Prioritário: Liderança Clínica Prioridade: Alta Nível: Ouro Diretrizes: Buscar opiniões de pacientes e colaboradores ajuda a garantir que o atendimento vá refletir corretamente as necessidades dos pacientes.

Módulo

Padrão

Critério

Diretrizes fornecem detalhes sobre o que

é necessário estar implementado para

que cada critério seja atendido

O INSTRUMENTO

Page 82: Aula Acreditação

QMENTUM

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O INSTRUMENTO

Módulo Padrão

Critério

Page 84: Aula Acreditação

QMENTUM

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Ciclo de 3 anos

Entrada da Instituição no Programa

Processo de Educação

Preenchimento da Auto Avaliação

Visita de Preparação

Visita de Acreditação

Processo de Manutenção

Programa de Acreditação

Page 85: Aula Acreditação

QMENTUM

85

Processo de Educação

Princípios da Metodologia

Governança Clínica Times de Trabalho Linhas Estratégicas Gestão do Conhecimento Política da Segurança Protocolos Entendendo a Maturidade Institucional e as Necessidades de melhoria

Page 86: Aula Acreditação

QMENTUM

86

PASSOS PARA APLICAÇÃO DO MODELO

Processo de Educação Tracer

Grupos Focados Entrevistas

Documentos Indicadores

ROPs

Caracterização da Organização

Coleta de Dados

Tratamento das Informações

Delineamento do Estágio

Classificação da Maturidade

Page 87: Aula Acreditação

QMENTUM

87

ROP - Prática Organizacional Exigida

Page 88: Aula Acreditação

QMENTUM

88

ROP - Prática Organizacional Exigida

Prática Organizacional Exigida (ROP) é definida como prática essencial

que as organizações devem ter implementado para melhorar a segurança

do paciente e minimizar riscos.

É apresentada como uma meta estabelecida, acompanhada por testes

de conformidade.

A organização deve atender todos os testes de conformidade e atingir a

meta estabelecida. Os testes de conformidade são avaliados durante a

visita utilizando a metodologia “tracer”.

Embora a documentação adequada seja necessária para cumprir a maioria

dos testes de conformidade, esta por si só não é suficiente. Na realização

dos tracers, os avaliadores irão procurar evidências de que tais políticas e

processos estejam implementados em toda a organização.

Page 89: Aula Acreditação

QMENTUM

89

ROP - Prática Organizacional Exigida

"um conjunto de práticas que proporciona ligação direta entre os conhecimentos da organização, a estratégia, a qualidade e a segurança do cuidado”.

Page 90: Aula Acreditação

QMENTUM

90

Prática Organizacional Exigida

Page 91: Aula Acreditação

QMENTUM

91

Prática Organizacional Exigida

Área de Segurança do Paciente: Comunicação ROP: Implementar um protocolo de identificação para os pacientes em todo o fluxo assistencial. Meta: Melhorar coordenação e eficácia da comunicação entre os profissionais da saúde e o paciente em todo fluxo assistencial.

Nível: Ouro Foco: Identificação do Paciente Experiência: A dificuldade de identificar corretamente os pacientes resulta em erros de medicação, erros de transfusão, procedimentos em pacientes errados, e troca de recém nascidos. O risco de uma identificação errada pode ser reduzido significantemente através da adaptação de procedimentos de identificação comprovados como seguros. Accreditation Canada’s Qmentum ROPs (2) e WHO Collaborating Centre for Patient Safety Solution informou o desenvolvimento desta ROP. Teste de conformidade:

A organização tem um método de identificação dos pacientes (ex.: pulseira no pulso, identificação com foto....) que está padronizado em toda a instituição.

Os profissionais utilizam dois métodos de confirmação (ex.: nome e data de nascimento) para identificar um paciente antes de fornecer qualquer serviço ou fazer qualquer procedimento. *O número do quarto do paciente não pode ser utilizado para identificá-lo.

Mais informações: Pulseiras no pulso são utilizadas universalmente para a identificação de pacientes; veja o site da Agência Nacional de Segurança do Paciente para mais informações: http://www.npsa.nhs.uk/nrls/alerts-and-directives/notices/wristbands/. O primeiro e o ultimo nome do paciente, a sua data de nascimento, número do quarto e registro são dados importantes que devem ser colocados nesta pulseira.

Page 92: Aula Acreditação

QMENTUM

92

Prática Organizacional Exigida

Área de Segurança do Paciente: Comunicação ROP: Implementar um protocolo de identificação para os pacientes em todo o fluxo assistencial. Meta: Melhorar coordenação e eficácia da comunicação entre os profissionais da saúde e o paciente em todo fluxo assistencial.

Nível: Ouro Foco: Identificação do Paciente Experiência: A dificuldade de identificar corretamente os pacientes resulta em erros de medicação, erros de transfusão, procedimentos em pacientes errados, e troca de recém nascidos. O risco de uma identificação errada pode ser reduzido significantemente através da adaptação de procedimentos de identificação comprovados como seguros. Accreditation Canada’s Qmentum ROPs (2) e WHO Collaborating Centre for Patient Safety Solution informou o desenvolvimento desta ROP. Teste de conformidade:

A organização tem um método de identificação dos pacientes (ex.: pulseira no pulso, identificação com foto....) que está padronizado em toda a instituição.

Os profissionais utilizam dois métodos de confirmação (ex.: nome e data de nascimento) para identificar um paciente antes de fornecer qualquer serviço ou fazer qualquer procedimento. *O número do quarto do paciente não pode ser utilizado para identificá-lo.

Mais informações: Pulseiras no pulso são utilizadas universalmente para a identificação de pacientes; veja o site da Agência Nacional de Segurança do Paciente para mais informações: http://www.npsa.nhs.uk/nrls/alerts-and-directives/notices/wristbands/. O primeiro e o ultimo nome do paciente, a sua data de nascimento, número do quarto e registro são dados importantes que devem ser colocados nesta pulseira.

Page 93: Aula Acreditação

QMENTUM

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PESQUISA CULTURA DE SEG. DO PACIENTE

© Accreditation Canada International

Pesquisa Hospitalar sobre a Cultura de

Segurança do Paciente

Page 94: Aula Acreditação

QMENTUM

94

PESQUISA CULTURA DE SEG. DO PACIENTE

© Accreditation Canada International

Page 95: Aula Acreditação

QMENTUM

95

PESQUISA CULTURA DE SEG. DO PACIENTE

© Accreditation Canada International

Pesquisa Hospitalar sobre a Cultura de Segurança do Paciente

Agência para a Pesquisa e Qualidade em Saúde (AHRQ)

Ferramenta de avaliação para analisar a cultura da

segurança nos hospitais como um todo, ou em unidades

específicas dentro de um hospital.

Como parte das 5 Iniciativas para a Segurança do

Paciente, a Organização Mundial da Saúde atualmente

está implementando a pesquisa da AHRQ para avaliar o

impacto de intervenções para a segurança do paciente,

e para acompanhar mudanças na segurança do

paciente ao longo do tempo.

Page 96: Aula Acreditação

QMENTUM

96

PESQUISA CULTURA DE SEG. DO PACIENTE

© Accreditation Canada International

EXAMINA A CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ÓTICA DOS FUNCIONÁRIOS DO HOSPITAL

Page 97: Aula Acreditação

QMENTUM

97

PESQUISA CULTURA DE SEG. DO PACIENTE

© Accreditation Canada International

Amostra:

O instrumento será administrado utilizando-se uma abordagem de censo. Isto

tem a vantagem de dar a todos os funcionários a oportunidade de comentar (o

que é chave em avaliações da cultura organizacional), e evita os problemas

associados a se obter taxas de respostas suficientes para garantir que as

amostras sejam representativas e tenham o poder de gerar conclusões.

Com base no número de funcionários de cada instituição, uma taxa de

resposta mínima para os instrumentos é calculada pelo software da

Accreditation Canada que utiliza regras estatísticas.

Page 98: Aula Acreditação

QMENTUM

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PESQUISA CULTURA DE SEG. DO PACIENTE

© Accreditation Canada International

• Funcionários do hospital que têm contato ou interação direta com os pacientes

(corpo clínico , time de enfermagem, ou pessoal não clínico como os atendentes das

unidades)

• Funcionários do hospital que podem não ter contato ou interação direta com os

pacientes, mas cujo trabalho afeta diretamente a assistência ao paciente

(funcionários de unidades tais como a farmácia hospitalar, laboratório/patologia)

• Médicos contratados pelo hospital que passam a maior parte de sua jornada de

trabalho na instituição (médicos do pronto atendimento, médicos hospitalistas,

patologistas)

• Supervisores, gerentes e administradores do hospital.

A pesquisa pode ser respondida por todos os tipos de funcionários do hospital – da equipe de limpeza e

segurança aos enfermeiros e médicos. Entretanto, a pesquisa é mais direcionada às seguintes categorias:

Page 99: Aula Acreditação

QMENTUM

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Grupos Focados

© Accreditation Canada International

Grupos focados são fóruns de um pequeno grupo de indivíduos que se reúnem para conversar sobre algum tópico de interesse. Em geral, os encontros contam com 5 a 10 pessoas, têm duração aproximada de duas horas e são conduzidos por um moderador.

Page 100: Aula Acreditação

QMENTUM

10

0

Grupos Focados x Entrevistas Individuais

© Accreditation Canada International

Grupos focados Entrevistas individuais

Temas delicados Possibilidade maior de constrangimento várias pessoas

Possibilidade menor de constrangimento uma pessoa

Fadiga do entrevistador Menor Maior

Condução das entrevistas

Maior dificuldade conversas simultâneas e/ou paralelas

Menor dificuldade

Quantidade de informações

Maior quantidade de informações geradas pelo grupo se o tempo é restrito

Maior quantidade de informações geradas pelas pessoas se for possível entrevistar a todos

Agenda Pode haver dificuldade de conciliar horários

Maior flexibilidade para agendar horários

Infra-estrutura Necessidade de diversos itens de infra-estrutura

Mínima

Page 101: Aula Acreditação

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