Upload
brugleo
View
9
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Circulação Extra Corpórea
Citation preview
CURSO DE FORMAÇÃO
EM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
E ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
Kátia Senna
Enfermeira CIH
Prevenção de Infecção
em Circulação Extracorpórea
1
2
3
HIGIENE DAS MÃOS
PINTOU SUJEIRA?
NÃO DÊ AS MÃOS PARA A INFECÇÃO!
4
As mãos constituem a principal via de transmissão de
microorganismos durante a assistência prestada aos pacientes, ...
Por contato direto (pele com pele) ou indireto, através do
contato com objetos ou superfícies contaminados.
ANVISA 2007
POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?
5
HIGIENIZAR AS MÃOS POR QUE TANTA PREOCUPAÇÃO?
Meio de transmissão de microrganismos mais comum: MÃOS!
Infecções hospitalares
Disseminação de microrganismos multi-resistentes
Objetivo: reduzir a microbiota residente e eliminar a
transitória 6
HIGIENIZAR AS MÃOS
Microbiota residente
SCN, Corynebacterium, Micrococcus
baixo potencial patogênico a menos que introduzida por dispositivos invasivos
difícil de remoção mecânica
Microbiota transitória ou contaminante
Enterobactérias, P.aeruginosa
meia-vida curta porém elevado potencial patogênico
responsável pela maioria das infecções hospitalares e transmissão de resistência 7
“...é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas a assistência à saúde.”
Engloba:
Higienização simples das mãos
Higienização anti-séptica
Fricção antisséptica
Antissepsia cirúrgica das mãos
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Anvisa, 2009 8
Remoção de adornos das mãos e braços
Unhas permanentemente curtas
Água corrente
Pia com mecanismo de água acionável com cotovelos, pés ou por célula foto-elétrica
Dispensadores para sabonete líquido, álcool a 70%
Papel toalha
TÉCNICA PADRÃO PARA TODOS OS TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO
9
Ponta dos dedos
Entre os dedos
Relógios ou pulseiras
PONTOS CRÍTICOS PARA A LAVAGEM DAS MÃOS
Anéis
Unhas
10
11
HABILIDADE DOS AGENTES DE
HIGIENIZAÇÃO NA REDUÇÃO MICROBIANA
0.0
1.0
2.0
3.0 0 60 180 minutes
0.0
90.0
99.0
99.9
log %
Red
ução
mic
rob
ian
a
Álcool a 70%
Clorexidina 4%
Sabão neutro
Tempo após desinfecção
Baseline
Adapted from: Hosp Epidemiol Infect Control, 2nd Edition, 1999.
12
5 MOMENTOS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
13
LEGISLAÇÕES
RDC nº 42/2010 - Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País
Portaria nº 529/2013 – Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)
RDC Nº 36/ 2013- Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde.
14
DISSEMINAÇÃO DE MDR MEDIDAS DE PREVENÇÃO
15
O AMBIENTE INANIMADO PODE FACILITAR A TRANSMISSÃO
SUPERFÍCIES CONTAMINADAS AUMENTAM A TRANSMISSÃO CRUZADA
16
DEFINIÇÃO DE MULTIRRESISTÊNCIA
Bactéria com resistência a várias classes de antibióticos, além daquelas naturalmente resistentes.
Exemplo:
P. aeruginosa:
R à : cefa 1 e 2; ampicilina, oxacilina, Penilicilina G, sulfas.
S à: Cefa 3 e 4, carbapenemas, aminoglicosídeo, Pip/Taz, Cipro, polimixina B.
17
Resistência de S.aureus à penicilina
Mecanismo de resistência já presente quando a penicilina foi lançada em 1942.
Resistência nos hospitais americanos:
1945 = 13 a 57%
1950 = 64 a 80%
Resistência atual nos hospitais > 90% 18
CRITÉRIOS DE MR
MRSA – R à Oxacilina / glicopeptídeos.
VRE - Enterococcus sp R à Vancomicina.
Enterobactérias - Klebsiella pneumoniae, Enterobacter sp, Serratia marcescens - R aos carbapenemas / produtoras de KPC e NDM
Acinetobacter sp – R aos carbapenemas / ou só sensível aos carbapenemas.
Pseudomonas aeruginosa - R aos carbapenemas ou só sensível a estas drogas.
19
Rápida disseminação / significante mortalidade atribuída.
o uso de drogas de amplo espectro, pressão seletiva dos antibióticos / risco de transferência de resistência. Ex.: VRE, KPC, NDM
Limitadas opções de tratamento: a velocidade de lançamento de novos antimicrobianos no mercado é infinitamente menor que as publicações sobre mecanismos de resistência das bactérias aos antimicrobianos;
Evitar as infecções intratáveis;
custos
Importância do Controle
20
FATORES IMPORTANTES NA TRANSMISSÃO DO MR
Característica da população: Pacientes susceptíveis à infecção; tipo
e prevalência de procedimentos invasivos.
Intensidade de cuidado.
Freqüência da interação entre paciente e profissionais de saúde
Tempo de internação.
Pressão seletiva do uso dos antibióticos.
Pressão de colonização.
Adesão às medidas de controle.
21
Monitorar os
microrganismos
Evitar a disseminação dos
MMR
Usar racionalmente
os antibióticos
Como Enfrentar a Resistência?
22
Infectado
Colonizado
Conjunto de medidas adotadas para diminuir o risco de exposição da
pele, mucosas e solução de continuidade ao sangue e fluidos biológicos
de TODOS os pacientes, independente de seu diagnóstico infeccioso.
EPI (equipamento de proteção individual) indicado para uso sempre que
risco de contato com:
Contato com sangue ou secreções (exceto suor)
Pele não intacta e mucosas
PRECAUÇÃO UNIVERSAL OU PADRÃO
PRECAUÇÃO POR CONTATO
• Diarréia aguda provavelmente infecciosa em paciente incontinente ou em uso de fralda: Ex.: Salmonella, Shigella, Rotavírus, Campylobacter • Doenças de pele e abscessos ou feridas com drenagem de secreção não contida pelo crativo Ex.: escabiose, impetigo, furunculose, herpes, celulite • Colonização ou infecção com microrganismo multirresistente.
EX: MRSA / ESBL+/R-CARBA/KPC
25
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Dispositivos de uso individual destinados a proteger a integridade física do profissional:
luvas, protetores oculares ou faciais, protetores respiratórios e aventais
Os empregadores são obrigados a fornecer os EPI’s adequados ao risco a que o profissional está exposto e a realizar treinamento periódico quanto a sua utilização correta.
COMO PREVENIR ?
Todo profissional de saúde deve ser vacinado contra Hepatite B
Notificar prontamente a ocorrência do acidente e adotar o mais
rápido possível as medidas preventivas após exposição.
Utilizar equipamentos de proteção individual:
Usar avental impermeável quando existir a possibilidade de contato
com sangue ou secreções
Usar óculos de proteção
Usar luvas de procedimentos
COMO PREVENIR ?
Não reencapar as agulhas utilizadas
Materiais pérfuro-cortantes, mesmo estéreis, deverão ser
desprezados em recipiente próprio
Jamais utilizar os próprios dedos como anteparo para proteção
da ponta da agulha
Utilizar sempre material de apoio, como bandejas, cubas rim
INFECÇÃO EM CIRURGIA CARDÍACA 30
INFECÇÃO EM CIRURGIA CARDÍACA
Epidemiologia:
Mediastinites: 2% a 8,7% (RVM)
2ª maior ocorrência dentre as infecções hospitalares
Infecções superficiais e profundas no sítio doador : 3,2% a 7% das RVM
Custo hospitalar: US$ 58.000
Aumento no tempo de internação: 6 para 29,7 dias
Patógenos:
Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis: 40% a 50%
31
FATORES DE RISCO NA LITERATURA
Idade avançada
Sexo masculino
Diabetes mellitus
Obesidade/Desnutrição
Infecções prévias
Colonização por S.aureus
Tempo de internação antes da cirurgia
Experiência do cirurgião
Uso de bisturi elétrico
Reoperação por sangramento
CEC prolongada
Guideline CDC, 1999; IDSA 2008; Omran et al., 2007
32
Circulação Extra-corpórea Hematogênica - contaminação do
sangue residual nos aspiradores da máquina de CEC (Pseudomonas aeruginosa)
Contaminação da solução cardioplégica com E. cloacae
( Breathnach et al., 2006) translocação bacteriana e
endotoxemia - baixo fluxo de perfusão associado a hipotermia que causa isquemia mesentérica
Heparinização plena aumenta risco de
sangramento com transfusões alterando a imunidade = risco de infecção
33
CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA COMO FATOR DE RISCO
Importante
Desinfecção com álcool a 70% de conexões e/ou frasco-ampolas antes da administração/preparo de medicamentos e soluções
O profissional não deverá tocar o chão durante o procedimento
Circuitos que necessitem ser adaptados, utilizar tesouras estéreis
Higiene de mãos antes do preparo de soluções
Preparo de soluções para uso imediato
34
CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA COMO FATOR DE RISCO
CLASSIFICAÇÃO DA ISC
35
INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA CLASSIFICAÇÃO EM CIRURGIA CARDÍACA
Local : esterno ou sítio doador
Profundidade: superficial, profunda, intracavitária (mediastinite, endocardite)
Superficial: secreção purulenta, cultura positiva de secreção ou tecidos, sinais inflamatórios (dor, calor, rubor ou edema)
Profunda: compromete fáscia, músculos, tecido profundo observado durante reoperação ou imagem 36
MEDIDAS FORTEMENTE RECOMENDADAS EM PREVENÇÃO DE ISC
37
38
INDICADORES PARA PREVENÇÃO DE ISC
Estrutura
Processo
Um circulante por sala Tempo de Internação Pré
Dispensadores adequados para
antissepticos
Tempo de Tricotomia
Mecanismo para fechamento
de portas
Método de Tricotomia
Antissepsia sitio cirúrgico
Horário Atb <1h
Duração Atb < 24h
Glicemia Cirurgia Cardíaca
Normotermia em colon
Caixas com inspeção
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/criterios_nacionais_ISC.pdf
39
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
Ausência de antibioticoprofilaxia aumenta o risco de
infecção em cirurgia cardíaca por S.aureus para 15 a
44% (Mandell, 2005).
40
PROFILAXIA X TRATAMENTO
Objetivo e espectro diferente
O antibiótico deve ser aplicado ANTES da adesão bacteriana - período de risco
Burke 1961
41
INÍCIO & REPIQUE
Repetir no intervalo de 2 x a meia-vida da droga até o fechamento da pele
cefalotina - 2/2h
cefazolina - 4/4h
cefuroxima - 3/3h
gentamicina - 5/5h
42
PROCESSOS RELACIONADOS AO AMBIENTE
Limpeza e desinfecção da sala cirúrgica:
Concorrente - detergente desinfetante entre cirurgias e ao término dos procedimentos do dia.
Terminal - realizada nos finais de semana
Estocar a menor quantidade possível de material em sala
Desinfecção das máquinas de perfusão após esvaziar o tanque de água
sempre após cada procedimento
43
PROCESSOS RELACIONADOS AO PROFISSIONAL
Retirar adornos ao entrar no centro cirúrgico mantendo as
unhas curtas
Paramentação adequada ao entrar na área restrita
do centro cirúrgico:
utilizar roupa apropriada, gorro e máscara
ao entrar na SO posicionar a máscara sobre o nariz
44
PROCESSOS RELACIONADOS AO AMBIENTE
Temperatura/umidade da sala:
Iniciar a incisão quando estiver entre 18º C e 22° C e umidade de 60%.
Exceção para os pacientes pediátricos
Movimentação em sala:
Manter as portas das salas fechadas - a partir da montagem da mesa pela instrumentadora
Limitar a circulação aos profissionais envolvidos no procedimento
Verificar as etapas da técnica asséptica no pré, trans e pós-operatório e na perfusão
45
TÉCNICAS ASSÉPTICAS PRÁTICAS RECOMENDADAS (AORN, 2005)
46
TÉCNICAS ASSÉPTICAS
Degermação Cirúrgica
Objetivo: Diminuir transferência de microorganismos das mãos para o campo operatório
Profissionais: cirurgiões, instrumentadores, anestesistas, perfusionistas e demais profissionais envolvidos em procedimentos invasivos
Produto: clorexidina degermante 2% ou 4% o
Importante : retirar adornos (anéis, alianças, pulseiras) e manter unhas curtas.
Duração: 2 - 5 minutos
47
TÉCNICAS ASSÉPTICAS
Todo material a ser usado no campo cirúrgico deve:
estar estéril
ter sido estocado em local fechado
possuir invólucro impermeável
ser inspecionado quanto à integridade e validade da esterilização
Uma barreira estéril que foi violada deve ser considerada contaminada:
Tudo que está úmido deve ser considerado contaminado
Embalagens permeáveis não são consideradas adequadas, por permitirem passagem de umidade
48
TÉCNICAS ASSÉPTICAS
Pessoal e artigos estéreis tocam apenas áreas estéreis, e pessoal e artigos não estéreis apenas áreas não estéreis
Profissionais não escovados devem manter distância do campo cirúrgico
Não inclinar-se sobre um campo estéril
A parte frontal do capote é considerada estéril apenas até o nível da mesa.
As mangas são consideradas estéreis de 5 cm abaixo do cotovelo até o punho. A área em volta do pescoço, os ombros, os punhos, e o dorso do capote são considerados não-estéreis.
49
TÉCNICAS ASSÉPTICAS
O campo estéril deve ser preparado sempre próximo ao início da cirurgia
Um campo estéril não deve ser coberto, pois é pouco provável descobri-lo sem contaminá-lo
Serão considerados contaminados, todos os materiais com dúvida quanto à esterilidade
É responsabilidade de toda a equipe manter o campo estéril
Ao abrir um pacote grande, circunde-o
Pequenos pacotes devem ser abertos pela parte mais distal
50
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DA
CORRENTE SANGUÍNEA (IPCS) 51
EPIDEMIOLOGIA
Risco de aquisição :
Pacientes internados em terapia intensiva
Pacientes fora das da UTIs risco considerável
Conseqüências associadas ao desenvolvimento:
Aumento do tempo de internação
Aumento dos custos hospitalares: US$3.700 a US$ 50.000 por episódio de infecção
Fator de risco independente: cateterização femural
Mermel et al, 2008; Anvisa 2010 52
Staphylococcus, Candida
Enterobactérias
Não-fermentadores
Contaminação
durante a inserção
Disseminação
hematogênica
Gram +
Gram -
Candida
Mãos dos profissionais
de saúde
Colonização da
conexão
Contaminação do
fluido infundido Microbiota da pele do paciente
Gram +
Gram +
•65% origem pele
•30% conexão
•5% outras vias
Brun-Buisson, 1999
53
MICROORGANISMOS EM INFECÇÃO DA CORRENTE
SANGUÍNEA RELACIONADO A CATETER BRASIL 1997 A 1999 (SENTRY).
S. aureus - 23.6 Serratia spp - 2.5
E.coli - 11.3 Proteus spp. - 0.7
P.aeruginosa - 7.5
Enterobacter spp. - 8.3
S.coagulase neg - 12.0
Acinetobacter spp. - 6.8
Enterococcus spp. - 2.7
Am J Infect Control 2002;30 :458-75
54
COMO OCORREM AS INFECÇÕES DA CORRENTE SANGUÍNEA ?
Após a inserção do cateter:
Camada de proteínas recobre suas faces interna e externa
+
Aderência de microorganismos (fatores de adesão)
=
BIOFILME www.medonline.com.br
< 10 dias: Maior biofilme na superfície externa =
COLONIZAÇÃO EXTRALUMINAL
> 30 dias: Maior biofilme na superfície interna =
COLONIZAÇÃO INTRALUMINAL 55
TAXA DE INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA POR TIPO DE CATETER
0,21
3
10
0
3
6
9
12
Venoso
periférico
Arterial
periférico
Venoso central Hemodiálise
Bennet,Hospital Infections , 1998 56
CUIDADOS NA INSERÇÃO DO CATETER
57
Barreira Estéril Máxima
Cateter Vascular Central
Cateter Vascular Central de Inserção Periférica - PICC
• Avental estéril de mangas longas
• Luvas estéreis
• Campo estéril longo
• Máscara
• Gorro
• Preparo da pele 58
59
ETIQUETA NO CVC
Como manipular o Cateter Venoso Central (CVC)?
60
MANUTENÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL
Higienizar as mãos (água e sabão ou fricção com álcool a 70%)
Desinfecção das conexões com álcool a 70%
Preferência para uso do injetor lateral ou conector valvulado
Observar diariamente se presença de sinais flogísticos
Não trocar rotineiramente
Transdutores/domes descartáveis
Retirar o cateter logo que possível
Uso do curativo estéril
61
ANVISA, 2010
Rosenthal & Maki. AJIC 2004; 32(3):135-141
Aberto Fechado Risco relativo
(IC 95%)
p valor
N cateter-dia 4140 2117
0,36
(0,14-0,94)
0,02
Bacteremias relac. a
cateter vascular
27
5
Incidência
(1000 cateter-dia)
6,52
2,36
Óbito de pt com
bacteremia (%)
2,8 0,2 0,009
(0,01-0,70)
0,003
Infecção Primária da Corrente Sanguínea (IPCS)
Sistema de Infusão: aberto x fechado
62
USO DE CONECTORES
Devem ser autosseláveis
Compatíveis com a conexão luer lock
Preferencialmente transparentes
Isento de látex
Resistentes ao álcool
Permitir alto fluxo de infusão
Não conter artefato metálico
Deve-se monitorar a cuidadosamente as taxas de infecção após a introdução dos conectores valvulados
Não permitir vazamentos após a desconexão das seringas
e dânulas
ANVISA, 2010 63
Quanto tempo deve permanecer um Cateter Venoso Profundo?
64
sinais flogísticos no sítio de inserção do cateter (hiperemia, calor e enduração com pelo menos 2 cm diâmetro ou drenagem purulenta) com ou sem febre;
paciente com febre (37,8°C) sem evidência clínica ou laboratorial de outro foco + hemocultura positiva (mesmo que seja contactante de pele - SCN);
para lactantes considerar também, bradicardia, apnéia e hipotermia
CDC, 2002
QUANDO RETIRAR O CATETER?
65
O QUE É UM BUNDLE?
É um “pacote” de medidas que, QUANDO APLICADAS DE FORMA
CORRETA E EM CONJUNTO, são EFICAZES em prevenir uma
determinada infecção hospitalar.
OBJETIVO DO BUNDLE DO CATETER:
Reduzir a taxa de infecção da corrente sanguínea relacionada a
cateter vascular central nos diversos setores do hospital.
Bundle do Cateter
66
MEDIDAS:
1. Degermação correta das mãos antes do procedimento: técnica e
uso de clorexidina degermante;
2. Escolha do sítio de punção: VEIA SUBCLÁVIA;
3. Paramentação estéril máxima (máscara, gorro, luvas e capote
estéreis, campo estéril ampliado);
4. Antissepsia da pele: CLOREXIDINA ALCOÓLICA;
5. Reavaliação diária da necessidade de manter o cateter.
67
RECOMENDAÇÕES
Checar solução quanto a turvação, depósito, rachaduras e prazo de validade antes da infusão. Notificar a GRSH.
Trocar os cateteres introduzidos com quebra de técnica asséptica.
Utilizar via exclusiva para parenteral (em adultos) e hemodiálise. Evitar coleta de sangue de cateter central.
Não realizar cultura de sangue ou do cateter na ausência de suspeita clínica de infecção
CDC, 2002
68
OBRIGADA !! [email protected] 69