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  • 8/6/2019 Aula Coloniz America Latina 08-Maio

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    1.Antecedentes histricos2.Viso de mundo do Europeu

    3.Conquista: Colonizao4.Bartolom de Las casa e os ndios

    5.Os rostos latino americanos dalibertao

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    A histria que aprendemos no nossa!

    Essa transformou a invaso em descoberta!

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    - Contexto europeu;- Domnio de Constantinopla;

    - Necessidade de novas rotas comerciais;- Unio Castela e Arago;- Religio: Contra reforma;- Mercantilismo- Chegada de Cristvo Colombo

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    - Domnio de Constantinopla pelos turcos at finaldo Sc. XV a Europa estava isolada pelosmuulmanos;

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    - Necessidade de novas rotas comerciais: Pioneirismo daPennsula Ibrica, as rotas comerciais estavam bloqueada;

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    - Unio Castela e Arago: reis catlicos que unificaramos reinos ibricos formando a Espanha;

    - Responsveis

    pela consolidaodo processo de re-conquista da Europa;

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    - Religio: Contra reforma;

    A igreja catlica vai patrocinar ideologicamente asatividades ultramarinas dos reis catlicos no intuito depreservar e expandir seus domnios ameaados pelosmovimentos protestantes

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    - Mercantilismo:

    - enriquecimento;

    - metalismo;- colonialismo;

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    - Mercantismo- colonialismo;

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    - Mercantismo- colonialismo;

    Pacto Colonial produo colonial exportadora(minerao e agricultura);

    Trabalho compulsrio: ndio e negro africano;

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    Em resumo:

    - Contexto de necessidade econmica europia de

    comercializar mercadorias;- Falta de metais preciosos e cereais;- Patrocnio ideolgico da Igreja Catlica ameaada

    pelos protestantes;- Busca atravs do atlntico de um novo mundo;

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    ` Associao

    Cruz abenoada Interesses Espadade Roma privados dos estatal

    mercantilistas ibrica

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    - Chegada de Cristvo Colombo

    -Gnova, 1451- Valladolid, 1506;

    - Em 1492, se d a concluso dareconquista da pennsula ibrica;- Colombo firma contrato com os

    Reis catlicos e inicia sua expedio;

    - Seu objetivo achar nova rota p/ as ndias;- Morre convicto que havia chegado a sia;

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    - Chegada de Colombo

    - Porm a viagem de

    Colombo no foi suficiente,Amrico Vespcio, apssuas viagens chega a

    Amrica do Sul,descoberto Novo Mundo.

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    Viso de mundo do Europeu

    - Eurocentrismo;- Intolerncia;- Violncia;

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    (...) o eurocentrismo , basicamente, uma visohistrica do mundo que transforma o ser do outro

    em um ser d e si-mesmo. (...) ser europeu sem levarem considerao a existncia da Amrica, da frica.

    Enrique Dussel

    Os espanhis falam dos ndios, mas no falam aosndios, no reconhecendo, portanto, a sua condio desujeitos, sua alteridade.

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    Assim, a Europa crist moderna tem um princpioem si mesma, e sua plena realizao.

    E mais, somente a parte ocidental da Europa considerada ncleo histrico: Alemanha,Frana, Dinamarca e os pases Escandinavos soo corao da Europa.

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    - Eurocentrismo

    A descoberta do Novo Mundo possibilitou que a

    Europa, ou melhor, o seu ego, sasse daimaturidade subjetiva da periferia do mundomuulmano e se desenvolvesse at tornar-se ocentro da histria e o senhor do mundo ....

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    - Intolerncia;

    Aos olhos dos recm chegados, aquela indiada lou,

    de encher os olhos s pelo prazer de v-los, (...) tinhaum defeito capital: eram vadios, vivendo uma vida intile sem prestana. Que produziam? Nada. Viviam suafteis vidas fartas, como se neste mundo s lhescoubesse viver.

    Darcy Ribeiro, Povo Brasileiro

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    - Intolerncia;Modo de vida do ndio:

    Para os ndios, a vida era tranquila fruio daexistncia, num mundo dadivoso e numasociedade solidria(...)

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    - Intolerncia;Modo de vida do invasor:

    (...) a vida era uma tarefa, uma sofrida obrigao, que atodos condenava ao trabalho e subordinavam ao lucro.Envoltos em panos, calados de botas e enchapelados,punham nessas peas de luxo sua vaidade, apesar demais das vezes as exibirem suja e molambentas, do quepulcras e belas, (...) eles se achavam e se sentiam a florda criao

    Darcy Ribeiro, Povo Brasileiro

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    - Intolerncia;

    Enfim, os ndios eram vistos como irracionais,

    inferiores,infantis, no dispunham de aspectoscivilizatrios, sua religio era tida como algodemonaco, havia a necessidade de civilizar estespovos.

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    os ndios no possuam preparo tecnolgico

    para a guerra

    A nica f expressa pelos conquistadores aganncia, e seu nico deus o ouro.

    Bartolom Las Casas

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    - Intolerncia;

    Assim duas opes ao ndio:

    1) caso aceitassem a dominao os espanhis noteriam direito de transform-los em escravos;

    2) caso se rebelassem, seriam severamentepunidos;

    *ver argumentao deAtahualpa.

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    - Violncia;

    No Mxico, s vsperas da conquista, a

    populao era de aproximadamente 25 milhes;em 1600, de apenas um milho. Nenhum dosgrandes massacres do sc. XX pode comparar-se a esta hecatombe.

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    - Violncia;

    Trs formas de extermnio:

    a) assassinato direto (guerras e massacres);b) escravido;c) transmisso de doenas;

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    Trs formas de extermnio:a) assassinato direto (guerras e massacres);

    Quem poder contar osgestos hericos do Chefe

    frente dos soldados, naimensa mata: Cento e sessenta

    as aldeias incendiadas, mil casasarruinadas pela chama

    devoradora, assoladosos campos, c/ suas riquezas,

    Passado tudo ao fio da espadaPe. Anchieta

    *Ver Las Casas p. 280..

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    Trs formas de extermnio:b) escravido;

    As mulheres ficavam nas granjas executando trabalhos bastantepenosos (...)De maneira que marido e mulher no se viam peloespao de oito meses ou um ano. E quando ( encontravam-seestavam to extenuados e to fracos de fome e de trabalhos, queno tinham desejo de coabitar: e com isso a gerao cessava entreeles. E as crianas engendradas morriam porque as mes no

    tinham leite para nutri-las, em virtude do trabalho e da fome.

    Bartolom de Las Casas

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    Trs formas de extermnio:c) transmisso de doenas; (involuntria)

    As grandes armas respons. da conquista (...) foram asenfermidades desconhecidas dos ndios que os invasores oscontaminaram. Os prprios sacerdotes operavam muitas vezescomo contaminadores involuntrios, comentam em suas cartas(...)o alvio que lhes trazia ao mal do peito os bons ares da terra nova;em outras, relatam como os ndios morriam feitos moscas,

    escarrando sangue, podendo salvar apenas suas almas. Darcy Ribeiro, Povo brasileiro

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    ` Bula Papal Inter Caetera 1493 d soberania ,jurisdioe domnio

    Coroa dosreis catlicossobre o NovoMundo

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    ` Tratado de Tordesilhas 1494Portugal contesta tal concesso da Bula InterCaetera ;

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    ` 3.1 Aspectos da colonizao

    x Metais preciosos

    x Explorao agrcola;

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena- Org. Poltica/adm.

    - Casa de contratao de Sevilha;- Conselho das ndias;- Vice-reinados;

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena

    - Casa de contratao de Sevilha;

    - Controlava as relaes comerciais entre ametrpole e a colnia;- Organizavam as frotas de ligao das

    regies;

    - Fiscalizavam o recebimento de rendas

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena

    - Conselho das ndias;

    - suprema autoridade p/ regular

    as questes coloniais (leis e inspees)

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena- Vice-reinados;

    - Nova Espanha;

    - Nova Granada;- Peru- Rio do Prata

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena- Aps as capitanias:

    - Governo-Geral;

    - Auxiliado pelo Ouvidor-Geral- Provedor Mor da Fazenda;- Capito Mor

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena- Aps as capitanias:

    - Governo-Geral;

    - Auxiliado pelo Ouvidor-GeralDestinados a cuidar da organizaopoltica e aplicao da justia.

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena

    - Provedor Mor da Fazenda: Fiscalizar

    cobrana de tributos e resguardo do direito dametrpole- Capito Mor: defesa da colnia;

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena- Economia

    O sistema econmico dinamizado pelos pasesibricos na Amrica constitua-se numempreendimento privado, garantido jurdica,poltica e militarmente pelo Estado, com o intuito detransferir pura e simplesmente toda a riquezapossvel dos territrios conquistados metrpole.

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena- Economia

    - Mita; (modalidade de prestao (trabalho)compulsria de origem incaica, existentes nasminas espanholas)

    - Encomenda - era uma forma de trabalho

    compulsrio indgena, realizado nas zonasrurais, no qual a fora de trabalho eratrocada pela catequese;

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena

    Encomenda

    Consistia na outorga estatal para que umconquistador , proprietrio de terra ou colono,pudesse dispor para si de um grupo de ndios livresque pagariam por proteo, assistncia material eevangelizao, tributos sob a forma de prestao deservios.

    Wolkmer, 1998

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    ` 3.2 Instituies na Amrica Indgena- Economia- sociedade agrria baseada no latifndio;

    - burguesia mercantil lusitana;- a Coroa portuguesa concedia privilgios e licena p/particulares no comrcio de escravos;

    - diante do fracasso da tentativa de escravizar os ndios, osgrandes proprietrios assentaram seu poder econmico no

    trfico de escravos negros;- firmou-se uma burocracia patrimonial de donatrios

    (capitanias e sesmarias), senhores de escravos e prop. deterras;

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    ` Aspectos Jurdicos- organizao da Justia:

    - Primeiro entregue aos senhores Donatrios;

    - Governadores Gerais;- Ouvidor-Mor;- Incio do Sc. XVII Tribunal da Relao (Bahia);- E do Tribunal da Relao (Rio de Janeiro);

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    ` Aspectos Jurdicos- Legislao- Primeiras legislaes foram a eclesistica, carta de doao,

    pelas Cartas Forais (tributos), Carta Rgias (Det. Gerais doRei), Alvars e regimento dos Governadores Gerais;

    - Ordenaes Reais (Filipinas,Manuelinas e Alfonsinas);

    - Com a insuficincia das leis portuguesas eram editadasvrias Leis Extravagantes, basicamente de cunho comercial;

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    ` Aspectos Jurdicos- Legislao referente a poltica indigenista;

    - Inicia com o Governador Geral Tom de Sousa*atravs do Requerimento, que exigia:

    a) a converso dos pagos a f Crist;b) a preservao da liberdade dos ndios;c) a fixao dos indgenas;

    * com Tom de Sousa em 1549 que chegam os

    jesutas.

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    ` Aspectos Jurdicos

    - Legislao referente a poltica indigenista;

    - Porm, comea a ser efetivada com as medidas legais doGovernadorMm de S, garantiam a liberdade dos ndioscontra ataques dos colonos portugueses;

    - Os Decretos da Junta de 1566 Ampliam a defesa das

    populaes indgenas;

    - Lei dos ndios 1570;

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    ` Aspectos JurdicosNa falta de legislao adequada, recorria-se s fontesde um direito oficial espanhol

    - Cd. Siete partidas (Mrcia 1256 e 1265)- Ordenamentos de Alcal Henares (1348)- Fuero municipal Cabildo

    - Fuero Real (1252 e 1255)- Lei de Toro

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    ` Aspectos JurdicosDestaque p/:

    - Cd. Siete partidas alta autoridadedoutrinria; alcanar certa uniformidade jurd.- Lei de Toro nascida da reunio da Cortes,

    desempenhou importante papel jurdico naformao histrica de algumas instituiesjurdicas do povo ibrico.

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    ` Aspectos Jurdicos

    - Leis de Relao entre metrpole e colnia:

    - Leis de ndias;- Capitulaes e Instrues;- Leis protetoras ndios;

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    ` Aspectos Jurdicos

    - Leis de Relao entre metrpole e colnia:

    - Leis de ndias: Editadas em grande parte pormoralistas e telogos e no exatamente porjuristas profissionais ou administradores estatais,oscilou de acordo com as circunstncias.

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    ` Aspectos Jurdicos

    - Capitulaes:um contrato que consagrava

    acertos de vontade, gerando obrigaes edireitos; destaque p/ direitos da Coroa deCastela sobre o novo territrio e autorizaode expedies; (Santa f)

    - Instrues normas gerais que estabeleciam asdiretrizes de org. e administrao.

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    ` Aspectos Jurdicos

    - Leis protetoras ndios;

    - Leis de Burgos (Burgos, 1512) demonstra apreocupao do Estado em cumprira finalidadereligiosa da conquista; elas proibiam:

    - proibia o mal-trato dos nativos;- e apoiava sua converso ao

    catolicismo;

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    ` Aspectos Jurdicos

    - Leis protetoras ndios;

    - Leis Novas: no conseguindo lograr xito asLeis de Burgos, num contexto deganncia e violncia por parte doscolonizadores, resulta as Leis Novas emregras para frear o mpeto demolidoreindividualista, sem contudo proteger a vidados ndios.

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    No foram suficientesPara evitar ou acabar

    Definitivamente comos maus tratos ea escravido aosndios.

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    ` Bartolom de las Casas ` Nasceu em Sevilha no ano 1474,

    Havia feito estudos de latim ede humanidades em

    Salamanca,Partiu para ailha de Hispaniola ou La Espaola

    na expedio de Nicols de Ovando,em 1502 ou 1503, Tambm participou

    dos ataques contra as tribos. Em 1510,

    Las Casas retornou ilha Espanhola,agora como missionrio.

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    ` 4.1 Bartolom de las Casas

    -1511escutouo clebre Sermo do Advento por Frei

    Antnio de Montesinos, no qual estedefendia a dignidade dos indgenas.

    O profundo impacto daquelapregao levaram-no

    a converter-se a tal causa.

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    ` 4.1 Bartolom de las Casas

    - 1542 consegue uma de suasVitrias quando o Rei Carlos

    Edita as leis Novas;

    - 1543 nomeado Bispo de Chiapas;- 1546 Abandona a diocese em virtude

    de afrontas polticas ao encomenderos;

    - volta para Espanha, e sededica aos estudos jurdicos da conquista;

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    ` 4.2 O debate de Valladolid 1550 e 1551

    X

    Bartolom de las casas Juan Gines Seplveda

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    ` 4.2 O debate de Valladolid 1550 e 1551

    - O que : debate de teses jurdicas na Corte deValladolid sobre as questes jurdicas da conquista,14 juzes (telogos, juristas e letrados), no houveuma deciso formal, mas transformou-se num marcohistrico de uma viso jurdica nova em relao aAmrica Espanhola.

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    ` Juan Gines Seplveda:Jurista, fora nomeado juiz em

    1494, a famlia se mudou

    para Crdoba, capital daProvncia. L seu pai contratouos melhores tutores da pocapara ensinarem letras, religioe cincias para Gins, apsdoutorado em Bolonha.

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    ` - Principais argumentos: Falou por3 horas

    - a conquista um ato emancipatrio porque permite ao brbaro

    sair de sua barbrie. E para a realizao desse feito admite-se a

    violncia irracional e a guerra justa

    -O ndio vive em estado primitivo, sem propriedade privada,

    sucesso, sem relaes individuais com os outras e com as coisas;

    - nesta viso o ndio duplamente culpado, 1 por ser inferior e, 2por dar motivos ao violenta da conquista ao no acatarem

    corretamente a verdadeira cultura;

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    ` Bartolom de Las Casas: Falou por 5 dias

    - Todos so cristos e pertencem ao mesmo rebanho,

    assim no h desigualdade ontolgica;

    - no havia como justificar uma guerra para pacificaros ndios para depois evangelizar;

    - considerou que a Bula Papal atribuda aos ReisCatlicos no atribuiu direito de matar, tiranizar eroubar os nativos;

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    ` 4.2 O debate de Valladolid 1550 e 1551Para Dussel

    (...) O debate esta no a prioriabsoluto, da prpria condio depossibilidade da participao racional. Seplveda admite ummomento irracional (a guerra) para iniciar a argumentao;Bartolom exige que seja racional desde o inicio o dilogocom o outro. (...) P/ Bartolom, deve-se procurarmodernizaro ndio sem destruir a sua alteridade.

    Enrique Dussel

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    Apesar dos esforos europeus para que a cultura

    original do continente americano fosse encoberta

    ou negada, acabou-se gerando uma rica e

    sincrtica cultura popular, que formou na Amrica

    Latina vrios rostos diferentes.

    Enrique Dussel:1492:o encobrimento do outro (a

    origem do mito da modernidade)

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    ` Primeiro Rosto:o ndio e sua forma de vida

    - uso comunitrio da terra;- vida comunal prpria;- golpeado pela ganncia e violentado em sua cultura;- segundo golpe o liberalismo e sua concepo

    patriarcal, cidadania abstrata, individualista e burguesade acumulao, firmando a propriedade privada;

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    ` O segundo Rosto: os negrosVtimas do segundo holocausto

    da Modernidade- Escravizao sistematizada;

    - Resistncia Quilombos;- Liberalismo Tupiniquim(Escravido + liberalismo)- Os propr. de terras reivindica-

    vam a liberdade de vender,trocar e comprar suas merca-dorias, mesmo que fossemescravos.

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    ` Terceiro Rosto: O mestcioPovo uno de rostos mltiplos

    - filhos de Malinche ou Iracema;- O mestio no tem personalidaderacial ou cultural definida;- Foram descriminados e sujeitosa dependncia cultural;

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    ` Quarto Rosto: Crioulo

    - Filhos brancos de europeus

    nascido nas ndias;

    - Representam uma classedominada na Europa e no

    Brasil pelos reis de Portugal;

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    ` Quinto Rosto: Camponeses

    - ndios que abandonaram a terra, mestios pobres, mamelucos emulatos;

    - at quase metade do sc. XX, a maioria da populaolatinoamericana vivia no campo sendo explorada e oprimidapelas oligarquias rurais;

    - oligarquias que dominam e dominaram o poder poltico eeconmico;

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    ` Sexto Rosto: Operrios

    - Operrios oprimidos pelo

    capitalismo das multinacionais,Que sugam os recursos dascolnias, enviando aosgrandes centros de Concen-

    trao de riqueza.

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    ` Stimo Rosto: os Marginais

    (...) existncia de um exrcito operrio de

    reserva que o fraco capital perifrico no podeabsorver. Tal exrcito compe o stimo rosto: odos marginais ou miserveis, que oferecemo seu trabalho a preos subumanos, foram a

    permanncia de uma mo-de-obra exploradae oprimida.

  • 8/6/2019 Aula Coloniz America Latina 08-Maio

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    Temos guardado um silncio bastante

    parecido com a estupidez.Junta insurreccional Tuitiva

    de los Derechos del Pueblo,

    de 1809. Bolivia