Aula Eia Eiv - Fau-UFRJ 8_out

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Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)

AMBIENTAIS&

VIZINHANÇA

– Yasmim R. Mello – Mestre em Engenharia Civil UFRJ Área: Meio Ambiente

Outubro / 2011



Revolução industrial

Crescimentoindustrial

Maior demandade recursos

Aumento daproduçãoagrícola

Poluição dosolo, água eatmosfera

Crescimentopopulacional e

urbano

Consolidação da

biodiversidade

Deteriorização

das condições

sociedade deconsumo

Concentraçãode renda

Impactos globais

MovimentosecologistasCrises sócio-

econômicas

Sensibilização política para

questões ambientais


questões ambientais




uestões ambientais

–

Conferência de Estocolmo – 1972

Economia

Sociedade

e o am ente

Estudo de Impacto Ambiental:1969: 1ª vez surge a AIA

Legislação brasileira adota a AIA em 1980.



Lei Federal 6.938 de 31/08/1981

-

. , .

ART.235 da Constituição, estabelece a Política Nacional do MeioAmbiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o

- Defesa Ambiental.

Do Sistema Nacional do Meio AmbienteArt. 6 - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal,dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo

Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidadeambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA



Or ano rama do SISNAMA

Ações normativas,

oudeliberativas

Ações

executivas

Fonte: Adaptado de Knuth,K.R. 2001



Lei Federal 6.938 de 31/08/1981

Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA)(institui a Avaliação de Impacto Ambiental).

Art. 9 – São Instrumentos da Política Nacional do Meio AmbienteI - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

II - o zoneamento ambiental;III - a avaliação de impactos ambientais;

-V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção detecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;VI - a cria ão de es a os territoriais es ecialmente rote idos elo Poder Público federal,estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesseecológico e reservas extrativistas;VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidasnecessárias à preservação ou correção da degradação ambiental;

- ,pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;



Avaliação de impactos ambientais

Resolução CONAMA 001 de 23 de janeiro de 1986*

(estabelece definições, responsabilidades e diretrizes da AIA)

Art. 2º - Dependerá de elaboração de Estudo deImpacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto

Ambiental – RIMA, a serem submetidos à aprovação doórgão estadual competente, e da SEMA (atual IBAMA)em caráter supletivo, o licenciamento de atividades

mo ca oras o me o am en e...

Revisada e consolidada pela Resolução CONAMA 237 de 19 de

dezembro de 1997



Resolução CONAMA 001/86

Qualquer alteração das propriedades físicas,uímicas e bioló icas do meio ambiente

causadas por qualquer forma de matéria ouenergia resultante das atividades humanasque reta ou n retamente a etam:

A saúde, segurança e o bem estar da

As atividades sociais e econômicas; a biota; As condições estéticas e sanitárias do meio

ambiente;.



Conceito de EIA

-técnicas e científicas destinadas a analisar, sistematicamente asconseqüências da implantação de um projeto no meio ambiente,

ambientais. O EIA compreende, no mínimo:

,ecossistemas naturais, meio sócio-econômico);

Análise dos impactos ambientais do projeto e suasalternativas (identificação, previsão e interpretação);

Definição de medidas mitigadoras;

Elaboração do programa de acompanhamento emonitoramento.

Preparação do relatório de impacto ambiental – RIMA.

Fonte: INEA



Licenciamento Ambiental

Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental

competente licencia a localização, instalação, ampliação e aoperação de empreendimentos e atividades utilizadoras de

,poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar

degradação ambiental, considerando as disposições legais eregu amen ares e as normas cn cas ap c ve s ao caso.(Resolução CONAMA 237/97, art. 1º)

competência de controle (níveis federal, estadual ou municipal),expedindo as seguintes licenças:



I - Licença Prévia (LP)

atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidadeambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem

=

II - Licença de Instalação (LI)Autoriza a instalação do empreendimento/atividade de acordo com as

especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindoas medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem

motivo determinante. (Validade máx. = 6 anos)

III - Licença de Operação (LO)Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do

efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas decontrole ambiental e condicionantes determinados para a operação. (Validade 4 a10 anos)

OBS: As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com anatureza, características e fase do empreendimento ou atividade. (Resolução CONAMA 237/97, art. 8º)



Atividades sujeitas ao Licenciamento Ambiental

RESOLU ÃO CONAMA nº 001 de 23/01/1986 Art. 2º I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;II - Ferrovias;III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;

IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº32, de 18.11.66;V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários deesgotos sanitários;

VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como:barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou deirrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação

de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias,diques;VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de

Mineração; >>Continua>>



X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos

ou per gosos;Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte deenergia primária, acima de 10MW;

- omp exo e un a es n us r a s e agro- n us r a s pe roqu m cos,

siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivode recursos hídricos);

- s r os n us r a s e zonas es r amen e n us r a s - ;XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de

100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termospercen ua s ou e mpor nc a o pon o e v s a am en a ;XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas derelevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais

e es a ua s compe en es;XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidadesuperior a dez toneladas por dia.

OBS: Mais detalhes sobre estas atividades podem ser encontrados noAnexo I da Resolução CONAMA 237/97



RIMA Regulamentado pela Lei Federal nº 6.938/81. § 2º do

r . : o ocumen o que apresen a os resu a osdos estudos técnicos e científicos de avaliação deimpacto ambiental. Documento que deve esclarecertodos os elementos da ro osta em estudo de modoque possa ser divulgado amplamente para acomunidade, Ong’s, associação de moradores entreoutros”.

Forma objetiva e adequada à compreensão.

Informações devem ser traduzidas em linguagem= , , ,gráficos e demais meios para a sua visualização.

Audiência ública => a ós a entre a do EIA/RIMA ao

órgão licenciador. Ampla divulgação na imprensa locale regional e a participação de todas as entidadesrepresentativas da comunidade.



Visão geral do processo de licenciamento

FiscalizaçãoEmpreendedor Órgão licenciador

Pro eto Técnico Licenciamento

EIA e RIMA

Ambiental Operação

Audiência Ministério Público

Pública



Transporte



Porto MaravilhaPrincipais obras: Principais Impactos

• Construção de 4 km de túneis;• Reurbanização de 70 km devias e 650.000 m² de calçadas;• Reconstru ão de 700 km de

• umento a pop. e 22 m para 100 m a .em 10 anos;• Aumento da área verde de 2,46% para10,96%;

redes de infraestrutura urbana

(água, esgoto, drenagem);• Implantação de 17 km de

• Aumento de 50% na capacidade de fluxo de

tráfego na região;• Redução da poluição do ar e sonora, com aretirada da Perimetral e a redu ão do

• Plantio de 15.000 árvores;• Demolição do Elevado da

Perimetral (4 km);

transporte pesado na região;• Aumento da permeabilidade do solo;

• Aumento e melhoria da qualidade da oferta•estações de tratamento deesgoto.

• Transformação da região em referência paraa cidade.



Complexo Industrial do Superporto do Açu

Movimentará, pelo menos, 350milhões de ton/ano. Se estende sobre maisde 90 quilômetros, cerca de 130km². Usinas siderúrgicas, unidade detratamento de petróleo, estaleiro, indústrias offshore, cimenteiras e

,

montadora, indústrias de autopeças, etc. Geração de cerca de 50milempregos na região.Com osto 17 km de cais. Desenvolvimento do canal interno de nave a ãocom 3,5 quilômetros de extensão, largura 300m. e até 18 m deprofundidade.



Turismo



-º

movimento para a realização de avaliações ambientaisno meio urbano; Assim, começaram a aparecer EIAs para atividades

urbanas impactantes ao meio ambiente como:, , ,

hipermercados; Primeiras iniciativas de EIV: São Paulo (Decreto de

1996) e Porto Alegre (PD de 1979); Em 2001, o Estatuto da Cidade prevê ao nível do

áreas urbanas.



s a u o a a eº . -

pública e interesse social que regulam o uso dapropriedade urbana em prol do bem coletivo, dasegurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como doequilíbrio ambiental.

certos empreendimentos e atividades públicos ouprivados em área urbana que dependerão de licença ou

au or zaç o para cons ruç o, amp aç o oufuncionamento a cargo do Poder Público Municipal. EIV é um instrumento es ecífico dos municí ios.



,

Vizinhança (EIV) é um instrumento que permite a mediaçãoentre os interesses privados ou públicos dos

moram ou transitam em seu entorno (BRASIL, 2005).

Segundo ROLNIK, o EIV “tem por objetivo democratizar osistema de tomada de decisões sobre os grandesempreendimentos a serem realizados na cidade, dando voz

a bairros e comunidades que estejam expostas aosimpactos dos grandes empreendimentos, consagrando oDIREITO DE VIZINHAN A como arte inte rante da olíticaurbana, condicionando ao direito de propriedade”.



Lei Municipal definirá os empreendimentos e atividades

privadas ou públicas em área urbana, que dependerão deelaboração de estudo prévio de impacto de vizinhançapara obter as licenças ou autorizações de construção,ampliação ou funcionamento, a cargo do poder público

municipal. Ou seja, o instrumento depende do que forprevisto na legislação municipal.

Exemplo do PD de Niterói. Define em Lei Municipal específica nº 2.051/03 os

empreendimentos para obtenção de licenciamento ou autorização deconstrução ou funcionamento nos órgãos municipais competentes.

EIV niteroi.pdf



O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e

da população residente na área e suas proximidades, incluindo aanálise, no mínimo, das seguintes questões:

I. ao a ensamen o popu ac ona ;II. os equipamentos urbanos e comunitários;

III. o uso e ocupação do solo;IV. a valorização imobiliária;V. a geração de tráfego e a demanda por transporte público;

. VII. a paisagem urbana;VIII. o patrimônio natural e cultural.

Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis paraconsulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado.



A elaboração do EIV não substitui a elaboração e aaprovação de EIA, requeridas nos termos da legislação.

No caso de complementação do EIV com aspectos

ambientais não identificados ou não constantes dalegislação municipal urbanística, mas relevantes para ocaso específico, em termos ambientais.

,elaboração de um EIA para verificação do aspecto.



Realização de um Estudo de

mpacto e z n ança:

secretarias e comissões que serão responsáveis pelo exame do EIV e osresponsáveis técnicos pela elaboração. Etapas do EIV:

a escr ç o o ro eto: z respe to ao empreen mento e to a a ase econstrução e implementação do mesmo.

b Descri ão do ambiente na área de influência do Pro eto: área identificadacomo provável para o alcance de impactos significativos;

c) Determinação e avaliação dos impactos (positivos e negativos);

d) Proposição de medidas preventivas, mitigadoras, compensatórias epotencializadoras: aquelas que tentam prevenir, reduzir ou eliminar osefeitos negativos do empreendimento e melhorar a qualidade do meioambiente urbano local. A mitigação ou atenuação tem o objetivo de alteraralgum ponto do projeto para a redução ou eliminação das másconseqüências ao meio ambiente urbano.



EIV-RIV: Gragoatá Bay/ Niterói - RJConstrução de Condomínio Residencial Multifamiliar

Empreendimento: conjunto de 7 prédiosresidenciais com 334 unidades.População estimada: 1236 hab.

rea = 36 mil m².

Bairro: São Domingos. Sofre impactodireto do empreendimento: bens,

Proteção do Ambiente Urbano,instrumento que preserva conjunto

arquitetônico testemunho da história dac a e.



EIV-RIV: PROJETO PARA REVITALIZAÇÃO DO ANTIGOABRIGO DE BONDES E CONSTRUÇÃO DE

Implantação de atividades culturais & construção de supermercado.Área intramuros: 27mil m² e 15mil²: Estacionamento subterrâneo.Prédio possui tombamento Municipal, sendo que a construção existente está em

estado de deterioração e será restaurada. Terá 2 blocos: 1 destinado a atividadesexclusivamente culturais e o outro p/ lojas, bistrô, café, livraria,agencia bancaria...

Antes

Durante

Depois



r ga a

Marina Medon [email protected]

Yasmim R. [email protected]



Adensamento Populacional



EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS



Uso e Ocupação do Solo

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