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Departamento de Engenharia Florestal Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Prof. Dr. Israel Marinho PereiraProf. Dr. Israel Marinho [email protected]
INDICADORES UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO DE ÁREAS EM NA AVALIAÇÃO DE ÁREAS EM PROCESSO DE RESTAURAÇÃO
Departamento de Engenharia Florestal Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
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SUMARIO SUMARIO
Indicadores Ecológicos
1 Q lid d d I di d 1. Qualidade do Indicador
2. Critérios de seleção dos indicadoresç
3. Indicadores do próprio ecossistema
4. Tipo de resposta
5 Como selecionar um indicador?5. Como selecionar um indicador?
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Banco de Semente
Deposição de Serrapilheira
Chuva de Semente
Indicadores da qualidade de soloIndicadores da qualidade de solo
Indicadores Biológicos do Solo
Análise Florística
Índices de RestauraçãoÍndices de Restauração
Indicadores FaunísticosÁAvaliação e Monitoramento de Áreas Restauradas
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INDICADORES ECOLÓGICOS
Definição R áli i ífi
Van Straalen, 1998; Manoliadis, 2002
Representam uma análise científica, com a categorização numérica ou descritiva de dados ambientais
Frequentemente baseado em informação parciais que refletem o status de extensos
i t ecossistemas O uso repetido de bioindicadores em
programas de monitoramentoprogramas de monitoramentoAuxiliar no entendimento da dinâmica
Auxiliam nas tomadas de decisão paramelhorar a qualidade ambiental
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TIPOS DE INDICADORES
Indicador pressão - descreve a causa doproblema ou impactoproblema ou impacto
Indicador estado - descreve algumascaracterísticas ambientais físicas e mensuráveis queqresultam da pressão
Indicador impacto - semelhante ao tipopressão, e que deve monitorar os resultados nolongo prazo
Indicador resposta - representado pelaspolíticas, ações ou investimentos que são definidospara resolver o problemapara resolver o problema
Manoliadis, 2002
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QUALIDADE DO INDICADORES
Potenciais indicadores devem: Possuir relação bastante estreita com os objetivosPossuir relação bastante estreita com os objetivos
do projeto e os problemas ambientais abordadosSer parte de um pequeno conjunto visando a uma
abordagem eficienteSer claramente definidos, a fim de evitar
confusões no seu desenvolvimento ou interpretaçãoconfusões no seu desenvolvimento ou interpretaçãoSer práticos e realistas, o que supõe levar em
consideração o seu custo de coletaçSer de alta qualidade e confiabilidadeSer usados nas escalas espacial e temporal
adequadasManoliadis, 2002
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CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS INDICADORES
Ser de fácil mensuraçãoSerem sensíveis aos impactos no sistema, ep ,
responderem a esses impactos de forma previsívelAtuar de forma a prevenir impactos maioresRever mudanças que possam ser evitadas por
ações de manejoNão ser pontual para determinado ambienteTer respostas conhecidas quando da ocorrência
de impactos antrópicosTer respostas a impactos naturais de baixa
i bilid dvariabilidadeANDREASEN et al., (2001); DALE & BEYELER, (2001)
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INDICADORES DO PRÓPRIO ECOSSISTEMA
Composição - espécies-indicadoras, espécies-chaves,espécies invasoras
Estrutura - quantidade de habitat na paisagem,tamanho dos remanescentes, distância entre osremanescentes e conectividaderemanescentes e conectividade
Função - predação, herbivoria, competição einteraçõesç
Intemperismo e regime hídricoDecomposiçãoA escolha de indicadores eficientes é chave para o
sucesso global de qualquer programa de monitoramento,e deve ser feita com base em critérios consistentes eme deve ser feita com base em critérios consistentes emrelação as mudanças no sistema.
ANDREASEN et al., (2001)
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EspecificidadeTIPO DE RESPOSTA
EspecificidadeAlta = se o indicador responde a um fator
Baixa = quando responde a muitos fatores
Espécies bioindicadorasEspécies bioindicadoras
Alta especificidade
O ê i l iOcorrência exclusiva
Alta fidelidade (abundância e ampla distribuição)bi t it dao ambiente monitorado
Espécies raras são boas espécies bioindicadoras -d d b d d ã b lPode indicar bom estado de conservação ambiental
VAN STRAALEN, (1998).
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COMO SELECIONAR UM INDICADOR?
Método de comparaçãoComparação entre sítios onde houve distúrbios eoutros sítios conservados, que possam funcionarcomo referências para estudos comparativoscomo referências para estudos comparativos.
ExemploManejo e uso do solo
Perdas de diversidade vegetal e animalPerdas de diversidade vegetal e animalassociadas as práticas exercidas.
(GROFFMAN et al., 2001).
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1 AVALIAÇÃO DOS 1. AVALIAÇÃO DOS MECANISMO DE MECANISMO DE
SUCESSÃO DA ÁREAINDICADORES DE RESTAURAÇÃO
AMBIENTAL
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1. BANCO DE SEMENTES DO SOLO
composiçãocomposição
abundância relativa das espécies recentemente instaladasrecentemente instaladas
o potencial de distribuição de cada espécie
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2. REGENERAÇÃO NATURALPermiti avaliar a dinâmica florestal da área,t é d li d é i latravés da analise das espécies e classes
sucessionais amostradas.
Constitui o mais importante instrumento deavaliação e monitoramento de projetos derestauração, já que o sucesso destes projetostem correlação estreita com a evolução dadiversidade na área revegetadadiversidade na área revegetada.
CAMPELLO, (1998); RODRIGUES e GANDOLFI, (1998)
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3. COBERTURA VEGETALUtilizada como medida mitigadora dos
i t bi t i é ã timpactos ambientais é uma opção coerente,prática e econômica.
ÉÉ importante para interceptação da chuva eproteção do solo contra o impacto direto das
t i filt ã d á d idgotas; e para a infiltração da água devido aoaumento da porosidade e granulação do solo.
D’ALTERIO e VALCARCEL, (1996); CASTRO, (2007).
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4. BANCO DE SEMENTESSão todas as sementes viáveis no solo ou
i d à ilh iassociadas à serrapilheira para umadeterminada área num dado momento.
É i di â i d dÉ um sistema dinâmico com entrada desementes através da chuva de sementes edispersãodispersão
Transitório - com sementes que germinamdentro de um ano após o início da dispersãodentro de um ano após o início da dispersão
Persistente - com sementes que permanecemno solo por mais de um anono solo por mais de um ano.
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4. BANCO DE SEMENTESArquivo de informações ou memória das condições
bi t i d é f t i t t dambientais passadas é fator importante dopotencial da comunidade de responder a distúrbiospassados e futurospassados e futuros.
O estudo do banco de sementes pode dari f õ b d id d d tinformações sobre a densidade de sementes,composição florística e dar uma indicação dopotencial regenerativo das sementes estocadaspotencial regenerativo das sementes estocadasnos solos.
TEMPLETON & LEVIN,(1979); WILLIAMS-LINERA, (1993).
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5. DEPOSIÇÃO DE SERRAPILHEIRA
Têm sido utilizada mais para caracterizar adinâmica de produção e retorno de nutrientes aodinâmica de produção e retorno de nutrientes aosolo pela sua decomposição.
íNo entanto, o seu uso específico como bioindicadorambiental é pouco aplicado para avaliação dereflorestamentos com fins de recuperaçãoreflorestamentos com fins de recuperaçãoambiental.
I t t t d i t fl t lImportante componente do ecossistema florestal.
Este material inclui principalmente folhas, caules,p p , ,frutos, sementes, flores e resíduos animais.
(ARATO et al., (2003); MOREIRA e SILVA, (2004); ARAÚJO et al., (2005).
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A produção de serrapilheira controla diretamente atid d d t i t t lquantidade de nutrientes que retornam ao solo -
Controle da ciclagem de nutrientesFunção: produz sombra e retém umidade no soloFunção: produz sombra e retém umidade no soloCriando condições microclimáticas que influeciamna germinação de sementes e estabelecimento dena germinação de sementes e estabelecimento deplântulasFatores bióticos e abióticos também influenciamFatores bióticos e abióticos, também influenciamna deposição de serrapilheira
Latitude, altitude, temperatura, precipitação,at tude, a t tude, te pe atu a, p ec p tação,estágio sucessional, herbivoria, disponibilidadehídrica e estoque de nutrientes do solo,umidade do solo e vento
DIAS & OLIVEIRA FILHO, (1997); MORAES et al., (1998).
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JUSTIFICATIVA:QuantidadeÁreas com um grau de perturbação maiorÁreas com um grau de perturbação maior
possuem um número elevado de espéciespioneiras de crescimento rápido, que investemmuito em produção de biomassa e acabamproduzindo maior quantidade de serrapilheira.
Áreas menos perturbadas, pois possuem menornúmero de espécies de crescimento rápido e,
d ã dportanto, apresentam menor produção debiomassa
DIAS & OLIVEIRA FILHO, (1997); MORAES et al., (1998).
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6. CHUVA DE SEMENTES
Conjunto de propágulos que uma comunidade recebeatravés das diversas formas de dispersão propiciandoatravés das diversas formas de dispersão, propiciandoa chegada de sementes que têm a função de colonizaráreas em processo de sucessão primária ou secundáriap p
É Importante para conhecer os mecanismos quepropiciam a chegada natural de sementes dentro dascomunidades
Devemos reproduzi-los e assim transpor uma dasi i i b i d ã t lprincipais barreiras da regeneração naturalFalta de propágulos que possam originar novos
indivíduos em uma área após sua degradaçãoindivíduos em uma área após sua degradação.
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A diversidade de plântulas de um local está maisp
fortemente relacionada com a diversidade de
didispersores
Maior intensidade de propágulos nas bordasp p g
Arbustos e árvores mais esparsas servem de
poleiros para muitos dispersores
Menor intensidade de propágulos em áreasMenor intensidade de propágulos em áreas
abertas/fragmentadas
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Áreas degradadas Áreas degradadas
Menor chegada de propágulos
d â d f fl fA distância de fragmentos florestais significa umadeficiência preocupante no aporte de sementespara a área em processo de sucessãopara a área em processo de sucessão
A dispersão de sementes para uma áreadegradada é essencial para a sua regeneraçãodegradada é essencial para a sua regeneraçãoPrincipalmente em espécies tropicais o Banco desementes do solo sofre uma rápida diminuição na suasementes do solo sofre uma rápida diminuição na suaabundância e riqueza de espécies devido à curtaviabilidade de muitas dessas espécies.
(GARWOOD, 1989).
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Estratégias restauradoras baseadas na chuva detsementes
Árvores remanescentes em pastagens atraemaves e morcegos frugívoros que as utilizam pararepouso, proteção, alimentação ou residência.
Chuva de sementes sob essas árvores é muitomais intensa e rica que nas áreas circundantes
Devido a recorrente regurgitação, defecação ouderrubada de frutos e sementes pelas aves ederrubada de frutos e sementes pelas aves emorcegos
Guevara et al. (1986)
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Justificativa de uso A chuva de sementes é elemento chave na
dinâmica dos ecossistemas e, portanto, é peçai d l j ãimportante quando se almeja a sua regeneração,podendo ser utilizado como indicador de uma áreaem processo de recuperação uma vez que forneceem processo de recuperação, uma vez que forneceindicativos de qual estágio de recuperação essaárea se encontra.
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2. QUALIDADE DO SOLO
INDICADORES DE RESTAURAÇÃO AMBIENTALAMBIENTAL
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INDICADORES UTILIZADOS
Atributos Biológico
s
Atributos Físicos
Atributos
QuímicQuímicos
Qualidade do SoloQualidade do Solo(DORAN e PARKIN, 1994).
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Indicadores de Qualidades do Solo
Antes Depois
Indicadores de Qualidades do Solo
Antes
Fisicos
Depois
FisicosFisicos
Quimicos
Fisicos
QuimicosQuimicos Quimicos
Biológicos
Visuais
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INDICADORES DE QUALIDADE DO SOLO
Degradação físicaRelacionadas às alterações das condiçõesRelacionadas às alterações das condiçõesestruturais do solo, ou seja, refere-se à perdasde condições ligadas:ç g
Compactação, porosidade, retenção de água,aeração, susceptibilidade à erosão, etc
Os principais indicadores utilizados são:Textura, estrutura, profundidade do solo, dohorizonte superficial e das raízes, densidade dosolo, taxa de infiltração e capacidade deretenção de água etcretenção de água, etc
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INDICADORES DE QUALIDADE DO SOLO
- Vigor da vegetação- Presença de serapilheira- Estado de decomposição da serapilheiraMendes et al, 2006 utilizou a planilha de avaliação visual para
li lid d d l á d ã- Incorporação da serapilheira no solo- Fauna silvestre
avaliar a qualidade do solo em áreas em processo de recuperação, e chegou a conclusão que esta técnica permite a quantificação do
grau de recuperação das áreas impactadas e poder ser usada como - Fauna silvestre. ferramenta auxiliar nos estudos da qualidade dos solos.
(MELLONI, 2001)
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INDICADORES DE QUALIDADE DO SOLO o Indicadores Físicos• Uso de atributos físicos do solo para o estudo p
de sua qualidade;
• Baixo custo;
• Metodologia simplificada.
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TEXTURATEXTURA
Processo de degradação Erosão
aceleradaAlteração na
texturag çpredominante acelerada textura
Remove argila e deixa trasformações grosseiras.
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• Análise textural granulométricag
Determinação do tamanho das partículas e sua- Determinação do tamanho das partículas e sua distribuição em determinados intervalos
• Método da pipeta - Define os percentuais de frações de areia silte e
argila g
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ESTRUTURAComplementa o estudo de avaliação do arranjo entre sólidos e vazios;;Agregação e distribuição do tamanho dos agregados e dos poros;g gAvaliação da curva de retenção de umidade do solo.Poucos relatos do uso da estrutura com indicadorde qualidade;Merece atenção pela interação com outrosatributos e a influência direta nas operações depreparo e manejo do solopreparo e manejo do solo.
MENDES et al ,(2006) ; GOMES & FILIZOLA, (2006)
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RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃORESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO• Resistência física que solo exerce em algo
t t t é d l tque tenta se mover através dele aumentacom a compactação e a redução da
id dumidade;
• Limita o crescimento das plantas eLimita o crescimento das plantas einfiltração de água no solo.
PEDROTTI et al., (2001); DIAS et al, )2002).
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RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO• Penetrômetro
Ç
Expressa em Kg/cm² ou Kpa
Neste tipo de avaliação énecessário conhecer o teor deumidade do solo.
Fonte: <soilcontrol.com.br>
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RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO• Avaliações indiretas:
- Densidade do solo (g/cm³)Mét d d él l ét iMétodo do anél volumétrico
- Condutividade elétrica (cm/h)CondutímetroCondutímetro
P f did d d íFonte:<gaia.liberato.com.br/qi i li /i / i- Profundidade de raízes uimicaonline/imagens/equipa
mentos/co ndutivimetro>
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INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO• Fenômenos que melhor refletem as condições
fí i i t d lfísicas internas do solo (ALVES & CABEDA, 1999)
• Interdependência com outros atributos do solo;• Infiltrômetro.
Fonte: <soilcontrol.com.br>
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Degradação químicaReflete os insumos, como a adição desregrada
de agroquímicos ao solo; e as saídas, como osnutrientes exportados pela produção agrícola ounutrientes exportados pela produção agrícola oupela madeira dos plantios florestais, quereduzem a fertilidade do solo.
Os principais indicadores são:
Carbono orgânico total matéria orgânica doCarbono orgânico total, matéria orgânica dosolo, N total; pH; condutividade elétrica; eos teores de N, P e K disponíveis, etc.
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o Indicadores Químicos• Processos do solo ou de comportamento;
• Capacidade do solo em resistir à troca de cátions;cátions;
• Necessidades nutricionais da planta;
• Contaminação ou poluição dos solos.
(GOMES & FILIZOLA, 2006).
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• pH
- Indicar acidez;
- Peagâmetrog
- Reações no sistema solo-solução
Fonte: <portaldoprofessor.mec.gov.br>
- Reações no sistema solo-solução
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• Carbono orgânicoCarbono orgânico- Não é considerado um nutriente para a planta;
- Baixos valores
Efeito na estrutura, disponibilidade de água paraEfeito na estrutura, disponibilidade de água paraas plantas e poder de tamponamento devido àpresença de compostos muitas vezes tóxicos apresença de compostos muitas vezes tóxicos aplanta.
(GOMES & FILIZOLA, 2006)
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• Método de análiseMétodo de análise
O idação da matéria orgânica com sol ção deOxidação da matéria orgânica com solução de potássio em presença de ácido sulfúrico;
Calor desprendido na diluição do ácido sulfúrico e titulação do excesso de dicromato com sulfato ferroso amoniacal.
(CAMARGO et al 2009)
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• Capacidade de troca de cátions (CTC)p ( )
Habilidade do solo de reter e trocar íons- Habilidade do solo de reter e trocar íons positivamente carregados na superfície coloidal;
- Importantes propriedades físico-químicas do sistema.
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• Análise- Extração macronutrientes (Ca, Mg e K)e sódioe sódio- Solução normal de acetato de amônio pH 7,0 e
d t i ã d t t tdeterminação dos seus teores no extrato• Teor de Micronutrientes (Zn, Cu, Fe e Mn)• Deficiência ou toxicidade • Extratores: Mehlich e o DTPA-TEAExtratores: Mehlich e o DTPA TEA
PEREIRA et al., (2001); CAMARGO et al, 2009).
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INDICADORES BIOLÓGICOS DO SOLO
DefiniçãoPresença ou ausência de uma certaespécie (planta ou animal) em dadap (p )área, associada a determinada condiçãoambiental.
Essa estratégia é bastante útil, uma vezque elimina a necessidade de se estudarque elimina a necessidade de se estudartodos os indivíduos da comunidadebiológicabiológica.
(TURCO & BLUME, 1999).
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Degradação biológicaPerda da biodiversidade do solo e pela reduçãoPerda da biodiversidade do solo e pela reduçãodo teor de MO, tendo como principalconsequência a baixa ou nula atividade da:
micro (menor de 0,2 mm em tamanho);
meso (de 0 2 a 2 mm); emeso (de 0,2 a 2 mm); e
macrofauna (de 2 a 20 mm) e flora do solo
Os principais indicadores são:
C e N contidos na biomassa microbiana; NC e N contidos na biomassa microbiana; Npotencialmente mineralizável e taxa derespiração do solo, etc
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Invertebrados de solo, como minhocas, térmitas eá êprotozoários, têm sido utilizados como
bioindicadoresDemonstram o estado da qualidade do solo anteas ações antrópicas
Sensíveis à mudanças sazonaisGrupo dos coliformes
A presença de coliformes em amostrasambientais indica a qualidade sanitária do solo eda águaEscherichia, Klebsiella e Enterobacter
(BROCK & MADIGAN, 1991).
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Diversidade Microbiana
Permite avaliar a diversidade, porém não
considera a estrutura e composição da
comunidade microbiana
O uso como indicador tem sido discutido
A diversidade microbiana manter-se naturalmente
inalterada ao longo do anoinalterada ao longo do ano
(SMIT et al., 2001; JOHNSON et al.,
2003)
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• Indicadores microbiológicos- Fundamentais na ciclagem de nutrientes no solo
e no fluxo de energia dos ecossistemas terrestres- Importantes formação de estrutura do solo e tem
ação amenizadora de stress nutricional• Biomassa microbiana- Controlam funções a decomposição e o acúmuloControlam funções a decomposição e o acúmulo
de m.o ou transformações envolvendo osnutrientes minerais;
- Microorganismos utilizam a fração disponível dam.o Sensíveis a mudanças a sua qualidade.ç q
PARRON & BUSTAMANTE, (2002); TÓTOLA & CHAER, 2002; MELLONI, (2007)
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INDICADORES MICROBILÓGICOS
• Métodos de análise- Fumigação e incubação;- Fumigação e extração;g ç ç- Determinação da respiração induzida pelo
Substrato.Substrato.• Não considera composição e estrutura
(BRESOLIN et al, 2002).
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• Diversidade microbiana- Riqueza de microogarnismos = variedade de
espécies e inter-relaçoes dos processos p ç pbiológicos que ocorrem;
- Bactérias fungos protozoários nematóidesBactérias, fungos, protozoários, nematóides, minhocas e artrópodes;Normalmente avaliada a nível de espécie e- Normalmente avaliada a nível de espécie e diversidade genética.
(TÓTOLA & CHAER, 2002)
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3. Análise Florística
INDICADORES DE RESTAURAÇÃO C O S S U Ç OAMBIENTAL
Índices de RestauraçãoÍndices de Restauração
Índice de Diversidade de Shannon-WeaverÍndice de Diversidade de Shannon Weaver(H’)– Este índice é calculado com base no número deEste índice é calculado com base no número de
indivíduos de cada espécie e no total de indivíduosÍndice de Equabilidade de Pielou (J)q ( )Coeficiente de Mistura de Jentsch (QM)– Fornece uma idéia geral da composição florística doFornece uma idéia geral da composição florística do
ambiente, pois, indica, em média, o número deárvores de cada espécie que é encontrado no
tpovoamento.Índice de MacGuinnes (IGA)
Estima o g a de ag egação da espécie– Estima o grau de agregação da espécieÍndice de dinâmica da comunidade
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4 FAUNA4. FAUNAQuanto maior a quantidade e a diversidadeda fauna, principalmente da avifauna, maior
i t i l d t ã d tseria o potencial de auto recuperação destaárea.
As aves silvestres são reconhecidas comoas melhores bioindicadores dosas melhores bioindicadores dosecossistemas terrestres, principalmente osflorestais.
PADOVEZI, (2005); ALMEIDA e ALMEIDA, (1998).
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Indicadores Faunísticos
• Presença de todo e qualquer animal Presença de todo e qualquer animal
pode ser considerado indicativo de
qualidade ambiental
• Desproporção
– Indica desequilíbrio ambiental
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• Invertebrados- Fáceis de serem avaliados;
- Métodos de avaliação identificação e contagem- Métodos de avaliação identificação e contagemdos indivíduos;
- Sobrevivência dependente da presença dehabitats específicos.
(DORAN t l 1996)(DORAN et al., 1996).
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• InsetosInsetos- Abundantes - Tolerantes
E é i í i á lt õ i- Espécies sensíveis á alterações no meio- Método de análise (SILVA, 2002).
Fonte: <googleusercontent.com>Fonte: <methodosambiental.com.br>
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• Formigas
Fonte: <blogspot.com>
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• Cupins- Importante nos processos de ciclagem de p p g
nutrientes eformação de solo;formação de solo;
Efeito na estrutura física;- Efeito na estrutura física;
- Termiteiros abrigo a uma fauna edistribuição de plantas.distribuição de plantas.
Fonte: <blogspot.com>
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• Utilização dos indicadoresIndicadores Faunísticos • Utilização dos indicadores
– Maioria dos estudos são feitos por comparação
C l á ii• MC – insetos com larvas aquáticas, insetosinsetosfitófagosfitófagos,, mosquitos e libélulas
•• AmbienteAmbiente maismais secossecos –– ColeopteraColeoptera eeOrthoptera
• Invertebrados
– Indicadores de poluição ou alteraçõesp ç çambientais
• Facilidade de coleta e baixo custo
• Grande diversidade
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Indicadores Faunísticos • Isopteras
Tropicais e subtropicais– Tropicais e subtropicais
• Associados a ciclagem de nutriente
•• LepidopteraLepidoptera
I di ti d bi t “li ” ( l i ã )I di ti d bi t “li ” ( l i ã )–– Indicativo de ambiente “limpo” (sem poluição)Indicativo de ambiente “limpo” (sem poluição)
•• Abrange a maioria dos ambientesAbrange a maioria dos ambientes
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Indicadores Faunísticos Consideraram-nos como bons indicadores, pois
geralmente são organismos que possuem ampla
distribuição geográfica e ao mesmo tempo sãodistribuição geográfica e ao mesmo tempo são
abundantes em seus hábitats.
Pérez et al. (2001)
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Indicadores Faunísticos
• Ictiofauna• Ictiofauna
– Sensibilidade a mudanças ambientais
• Poluição
• Desmatamento
• Contaminação direta dos mananciaisContaminação direta dos mananciais
Departamento de Engenharia Florestal Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Indicadores Faunísticos • Espécies-chave para o Cerrado
– Térmitas• Devido às alterações que causam nas
características do solo, na grandequantidade de inquilinos que vivem em suascolônias, na importância de alimentos paravertebrado etcvertebrado, etc.
– Formigas cortadeiras, saúvas e quem-quemMo imentam ma g ande biomassa egetal– Movimentam uma grande biomassa vegetal,alteram as características locais do solo eabrigam vários inquilinos em seus ninhosabrigam vários inquilinos em seus ninhos
(Brandão & Vanzolini 1985)
Departamento de Engenharia Florestal Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Consideração FinalçApesar de não ser recente, a discussão sobre o uso deindicadores vem ganhando força e expõe a dificuldadede se chegar a um consenso sobre quais parâmetrossão capazes de atestar o impactos.Na p áticaNa prática
Muitos utilizam indicadores “empíricos”Presença de determinadas plantas insetosPresença de determinadas plantas, insetos,
minhocas, etcNo meio científicoNo meio científico
Além desses parâmetros, figuram as interações efunções ecológicas sobre esses indicadores derestauração