DEMONSTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO E ARGUMENTAÇÃOARGUMENTAÇÃO

RACIOCÍNIOS ANALÍTICOS OU LÓGICOS RACIOCÍNIOS ANALÍTICOS OU LÓGICOS FORMAIS – “COMO QUERÍAMOS DEMONSTRAR” FORMAIS – “COMO QUERÍAMOS DEMONSTRAR” – CQD;– CQD;

RACIOCÍNIOS ANALÍTICOS OU LÓGICOS RACIOCÍNIOS ANALÍTICOS OU LÓGICOS FORMAIS – ELABORAÇÃO DEDUTIVA;FORMAIS – ELABORAÇÃO DEDUTIVA;

RACIOCÍNIOS DIALÉTICOS OU RETÓRICOS – RACIOCÍNIOS DIALÉTICOS OU RETÓRICOS – “SALVO MELHOR JUÍZO” – SMJ;“SALVO MELHOR JUÍZO” – SMJ;

RACIOCÍNIOS DIALÉTICOS OU RETÓRICOS – RACIOCÍNIOS DIALÉTICOS OU RETÓRICOS – VISA À ADESÃO DOS ESPIRÍTOSVISA À ADESÃO DOS ESPIRÍTOS

O CONTATO COM OS O CONTATO COM OS ESPÍRITOS ESPÍRITOS

““O MÍNIMO INDISPENSÁVEL À ARGUMENTAÇÃO O MÍNIMO INDISPENSÁVEL À ARGUMENTAÇÃO

PARECE SER A EXISTÊNCIA DE UMA LINGUAGEM PARECE SER A EXISTÊNCIA DE UMA LINGUAGEM

COMUM, DE UMA TÉCNICA QUE POSSIBILITE A COMUM, DE UMA TÉCNICA QUE POSSIBILITE A

COMUNICAÇÃO.”COMUNICAÇÃO.”

““PARA ARGUMENTAR, É PRECISO TER APREÇO PARA ARGUMENTAR, É PRECISO TER APREÇO

PELA ADESÃO DO INTERLOCUTOR, PELO SEU PELA ADESÃO DO INTERLOCUTOR, PELO SEU

CONSENTIMENTO, PELA SUA PARTICIPAÇÃO CONSENTIMENTO, PELA SUA PARTICIPAÇÃO

MENTAL.”MENTAL.”

O CONTATO COM OS O CONTATO COM OS ESPÍRITOS ESPÍRITOS

““UMA VEZ ACEITO QUE A RETÓRICA É A ARTE UMA VEZ ACEITO QUE A RETÓRICA É A ARTE

PELA QUAL O ORADOR/FALANTE BUSCA PELA QUAL O ORADOR/FALANTE BUSCA

PERSUADIR ALGUÉM, COMPREENDE-SE DEVA PERSUADIR ALGUÉM, COMPREENDE-SE DEVA

HAVER UM CONTATO, UMA INTERAÇÃO DE HAVER UM CONTATO, UMA INTERAÇÃO DE

ESPÍRITOS, UMA COMUNHÃO DE IDÉIAS ENTRE ESPÍRITOS, UMA COMUNHÃO DE IDÉIAS ENTRE

ORADOR/FALANTE E AUDITÓRIO, O QUE LEVARÁ A ORADOR/FALANTE E AUDITÓRIO, O QUE LEVARÁ A

PROPOSTA DAQUELE À ADESÃO DESTE.”PROPOSTA DAQUELE À ADESÃO DESTE.”

PRESUPOSTOS DA PRESUPOSTOS DA ARGUMENTAÇÃOARGUMENTAÇÃO

Orador;Orador;

Discurso;Discurso;

Auditório.Auditório.

O ORADOR E SEU O ORADOR E SEU AUDITÓRIO AUDITÓRIO

““PARECE-NOS PREFERÍVEL DEFINIR O AUDITÓRIO PARECE-NOS PREFERÍVEL DEFINIR O AUDITÓRIO

COMO O CONJUNTO DAQUELES QUE O ORADOR COMO O CONJUNTO DAQUELES QUE O ORADOR

QUER INFLUENCIAR COM SUA ARGUMENTAÇÃO.”QUER INFLUENCIAR COM SUA ARGUMENTAÇÃO.”

““CADA ORADOR PENSA (...) NAQUELES QUE CADA ORADOR PENSA (...) NAQUELES QUE

PROCURA PERSUADIR E QUE CONSTITUEM O PROCURA PERSUADIR E QUE CONSTITUEM O

AUDITÓRIO AO QUAL SE DIRIGEM OS SEUS AUDITÓRIO AO QUAL SE DIRIGEM OS SEUS

DISCURSOS.”DISCURSOS.”

O AUDITÓRIO COMO O AUDITÓRIO COMO CONSTRUÇÃO DO CONSTRUÇÃO DO

ORADOR ORADOR

““SEM O AUDITÓRIO, NÃO SERÁ POSSÍVEL NENHUMA SEM O AUDITÓRIO, NÃO SERÁ POSSÍVEL NENHUMA

FORMA DE INTERAÇÃO, POIS CABE A ELE ENDOSSAR, FORMA DE INTERAÇÃO, POIS CABE A ELE ENDOSSAR,

SANCIONAR AS TESES PROPOSTAS PELO SANCIONAR AS TESES PROPOSTAS PELO

ORADOR/FALANTE.”ORADOR/FALANTE.”

““SOBRE O AUDITÓRIO, INDIVIDUALIZADO OU NÃO, SOBRE O AUDITÓRIO, INDIVIDUALIZADO OU NÃO,

RECAI A ÊNFASE DA NOVA RETÓRICA. DAÍ A RAZÃO POR RECAI A ÊNFASE DA NOVA RETÓRICA. DAÍ A RAZÃO POR

QUE O ORADOR/FALANTE DEVE ADAPTAR-SE AO QUE O ORADOR/FALANTE DEVE ADAPTAR-SE AO

AUDITÓRIO.”AUDITÓRIO.”

O AUDITÓRIO COMO O AUDITÓRIO COMO CONSTRUÇÃO DO CONSTRUÇÃO DO

ORADOR ORADOR

““É MUITO COMUM ACONTECER QUE O ORADOR TENHA É MUITO COMUM ACONTECER QUE O ORADOR TENHA

DE PERSUADIR UM AUDITÓRIO HETEROGÊNEO, DE PERSUADIR UM AUDITÓRIO HETEROGÊNEO,

REUNINDO PESSOAS DIFERENCIADAS PELO CARÁTER, REUNINDO PESSOAS DIFERENCIADAS PELO CARÁTER,

VÍNCULOS OU FUNÇÕES.”VÍNCULOS OU FUNÇÕES.”

““ELE DEVERÁ UTILIZAR ARGUMENTOS MÚLTIPLOS PARA ELE DEVERÁ UTILIZAR ARGUMENTOS MÚLTIPLOS PARA

CONQUISTAR OS DIVERSOS ELEMENTOS DE SEU CONQUISTAR OS DIVERSOS ELEMENTOS DE SEU

AUDITÓRIO.”AUDITÓRIO.”

ADAPTAÇÃO DO ADAPTAÇÃO DO ORADOR AO AUDITÓRIO ORADOR AO AUDITÓRIO

““HÁ APENAS UMA REGRA A ESSE RESPEITO, QUE É A HÁ APENAS UMA REGRA A ESSE RESPEITO, QUE É A

ADAPTAÇÃO DO DISCURSO AO AUDITÓRIO, SEJA ELE ADAPTAÇÃO DO DISCURSO AO AUDITÓRIO, SEJA ELE

QUAL FOR: O FUNDO E A FORMA DE CERTOS QUAL FOR: O FUNDO E A FORMA DE CERTOS

ARGUMENTOS, APROPRIADOS A CERTAS ARGUMENTOS, APROPRIADOS A CERTAS

CIRCUNSTÂNCIAS, PODEM PARECER RIDÍCULOS CIRCUNSTÂNCIAS, PODEM PARECER RIDÍCULOS

NOUTRAS.”NOUTRAS.”

““COMO POSSO ARGUMENTAR BEM SEM DEIXAR DE COMO POSSO ARGUMENTAR BEM SEM DEIXAR DE

SER UM HOMEM DE BEM?”SER UM HOMEM DE BEM?”

TIPOS DE AUDITÓRIO TIPOS DE AUDITÓRIO

AUDITÓRIO UNIVERSAL: CONSTITUÍDO PELA TOTALIDADE AUDITÓRIO UNIVERSAL: CONSTITUÍDO PELA TOTALIDADE

DAS PESSOAS;DAS PESSOAS;

AUDITÓRIO UNIVERSAL: TODAVIA, SERIA IMPOSSÍVEL OBTER AUDITÓRIO UNIVERSAL: TODAVIA, SERIA IMPOSSÍVEL OBTER

O CONSENTIMENTO EFETIVO DE TODOS OS HOMENS;O CONSENTIMENTO EFETIVO DE TODOS OS HOMENS;

AUDITÓRIO PARTICULAR: FORMADO POR UM SÓ AUDITÓRIO PARTICULAR: FORMADO POR UM SÓ

INTERLOCUTOR OU POR UM GRUPO DE INTERLOCUTORES INTERLOCUTOR OU POR UM GRUPO DE INTERLOCUTORES

COM INTERESSES COMUNS.COM INTERESSES COMUNS.

ACORDO ACORDO

OBJETOS DE ACORDO (Premissas que OBJETOS DE ACORDO (Premissas que

se parte numa argumentação):se parte numa argumentação):

(I)(I) O ACORDO;O ACORDO;

(II)(II) A ESCOLHA;A ESCOLHA;

(III)(III) A APRESENTAÇÃO DAS PREMISSAS – A APRESENTAÇÃO DAS PREMISSAS –

FIGURAS RETÓRICAS.FIGURAS RETÓRICAS.

ACORDO ACORDO

ACORDO “PROPRIAMENTE DITO” – ACORDO “PROPRIAMENTE DITO” –

TRÊS CONDIÇÕES: TRÊS CONDIÇÕES:

(I) LEGITIMIDADE – QUEM ARGUMENTA (I) LEGITIMIDADE – QUEM ARGUMENTA

DEVE ESTAR REVESTIDO DE DEVE ESTAR REVESTIDO DE

AUTORIDADE;AUTORIDADE;

ACORDO ACORDO

ACORDO “PROPRIAMENTE DITO” – ACORDO “PROPRIAMENTE DITO” –

TRÊS CONDIÇÕES: TRÊS CONDIÇÕES:

(II) CREDIBILIDADE – O (II) CREDIBILIDADE – O

ORADOR/FALANTE DEVE SER LEVADO ORADOR/FALANTE DEVE SER LEVADO

A SÉRIO;A SÉRIO;

ACORDO ACORDO

ACORDO “PROPRIAMENTE DITO” – ACORDO “PROPRIAMENTE DITO” –

TRÊS CONDIÇÕES: TRÊS CONDIÇÕES:

(III) PERSUAÇÃO – O AUDITÓRIO DEVE (III) PERSUAÇÃO – O AUDITÓRIO DEVE

ACEITAR A ARGUMENTAÇÃO.ACEITAR A ARGUMENTAÇÃO.

ARGUMENTAÇÃO ARGUMENTAÇÃO

CONVENCIMENTO X PERSUAÇÃOCONVENCIMENTO X PERSUAÇÃOCONVENCERCONVENCER PERSUADIRPERSUADIR

Refere-se ao auditório Refere-se ao auditório universaluniversal

Refere-se ao auditório Refere-se ao auditório particularparticular

Busca o racionalBusca o racional Busca o não racionalBusca o não racional

Usa o raciocínio lógicoUsa o raciocínio lógico Usa o raciocínio Usa o raciocínio plausívelplausível

Leva a certezaLeva a certeza Leva a possibilidadesLeva a possibilidades

ARGUMENTAÇÃO ARGUMENTAÇÃO

CONVENCIMENTO - DEMONSTRAR;CONVENCIMENTO - DEMONSTRAR;

PERSUAÇÃO – “SALVO MELHOR JUÍZO” – PERSUAÇÃO – “SALVO MELHOR JUÍZO” –

SMJ;SMJ;

PERSUAÇÃO – VISA À ADESÃO DOS PERSUAÇÃO – VISA À ADESÃO DOS ESPIRÍTOSESPIRÍTOS

LÓGICA JURÍDICA LÓGICA JURÍDICA

““O PAPEL DA LÓGICA FORMAL É FAZER COM QUE A O PAPEL DA LÓGICA FORMAL É FAZER COM QUE A

CONCLUSÃO SEJA SOLIDÁRIA COM AS PREMISSAS, MAS O DA CONCLUSÃO SEJA SOLIDÁRIA COM AS PREMISSAS, MAS O DA

LÓGICA JURÍDICA É MOSTRAR A ACEITABILIDADE DAS LÓGICA JURÍDICA É MOSTRAR A ACEITABILIDADE DAS

PREMISSAS. A LÓGICA JURÍDICA, ESPECIALMENTE A JUDICIAL, PREMISSAS. A LÓGICA JURÍDICA, ESPECIALMENTE A JUDICIAL,

SE APRESENTA, RESUMINDO, NÃO COMO UMA LÓGICA SE APRESENTA, RESUMINDO, NÃO COMO UMA LÓGICA

FORMAL, E SIM COMO UMA ARGUMENTAÇÃO QUE DEPENDE FORMAL, E SIM COMO UMA ARGUMENTAÇÃO QUE DEPENDE

DA MANEIRA COMO OS LEGISLADORES E OS JUÍZES DA MANEIRA COMO OS LEGISLADORES E OS JUÍZES

CONCEBEM A SUA MISSÃO E DA IDÉIA QUE ELES FAZEM DO CONCEBEM A SUA MISSÃO E DA IDÉIA QUE ELES FAZEM DO

DIREITO E DO SEU FUNCIONAMENTO NA SOCIEDADE.”DIREITO E DO SEU FUNCIONAMENTO NA SOCIEDADE.”