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RECICLAGEM DE POLÍMEROS Mestranda: Angélica F. M. Streit. 16/06/2015 Processos de Reciclagem de Materiais. Prof. Responsável: Daniel A. Bertuol.

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  • RECICLAGEM DE POLMEROS

    Mestranda: Anglica F. M. Streit.

    16/06/2015

    Processos de Reciclagem de Materiais.

    Prof. Responsvel: Daniel A. Bertuol.

  • Roteiro:

    Histrico.

    Definies, classificaes e vantagens dos polmeros.

    Panorama da produo, gerao de resduos polimricos e seu descarte.

    Problemas associados.

    Tecnologias de Reciclagem.

    Mtodos de separao.

  • Histrico: O primeiro contato do homem com materiais resinosos e graxos ocorreu na Antiguidade, com os egpcios e romanos que os usaram para carimbar, colar documentos e vedar vasilhames.

    No sc. XVI, espanhis e portugueses tiveram o 1 contato com o produto extrado da seringueira (extrato do ltex) Borracha (Europa).

    A fabricao dos polmeros sintticos teve incio com a produo da baquelite (Leo Baekeland), em 1909, e registrou um desenvolvimento acelerado a partir da dcada de 20.

    Sua utilizao foi bastante restrita at a descoberta da vulcanizao por Charles Goodyear, em 1839. (Enxofre caractersticas borracha)

    1846 foi criado o primeiro polmero semissinttico (Nitrocelulose) tratamento do algodo com cido ntrico.

  • Definies: DEFINIO CLSSICA:

    So obtidos por reaes de polimerizao, pelas quais os monmeros so ligados na forma de meros estrutura molecular da cadeia.

    Molcula de polietileno

    DEFINIO QUMICA: Os polmeros so materiais naturais ou sintticos; Geralmente de origem

    orgnica; Compostos por cadeias com altos pesos moleculares.

    Os polmeros so constitudos essencialmente por macromolculas, formadas por dezenas e at milhares de unidades repetitivas (meros).

  • Origem dos Polmeros:

    Figura 1 - Cadeia petroqumica dos polmeros. Fonte: ABIPLAST, 2014a.

  • Classificao de polmeros:

    Naturais: so comuns em plantas e animais. Exemplos: algodo, madeira (celulose), ltex, entre outros.

    Celulose

    Sintticos: so obtidos atravs de reaes qumicas. Exemplos.: PE, PS, PP, entre outros.

  • Termofixos: plsticos que no fundem com o reaquecimento. Exs: resinas fenlicas (fabricao de mveis), epxi, poliuretano (alguns tipos), entre outros.

    Comportamento termomecnico - Elastmeros e Plsticos.

    Os plsticos subdividem-se em:

    Termoplsticos: plsticos que no sofrem alteraes na sua estrutura qumica durante o aquecimento e que podem ser novamente fundidos aps o resfriamento. Exs.: PP, PEAD, PEBD, PET, PS, PVC, entre outros.

    Classificao de polmeros:

    Elastmeros: uma vez moldados no podem ser fundidos novamente, porm podem ser reaproveitados como cargas/enchimentos em outros produtos. Ex.: borracha natural (ltex) e borrachas sintticas (SBR).

  • Importncia dos Polmeros:

    Os polmeros no so txicos e sim inertes. Por isso, so amplamente utilizados para embalar alimentos, bebidas e medicamentos.

    Algumas propriedades dos polmeros:

    timos isolantes trmico-acsticos; maus condutores de eletricidade (na maioria das vezes); quimicamente inertes; leves (proporcionando grande economia no transporte das mercadorias); resistentes e flexveis. Para tanto, para se beneficiar amplamente de todas as vantagens oferecidas pelo polmero, devemos estimular a deposio correta das embalagens aps o uso, aumentando o alcance da coleta seletiva e reciclagem.

  • Panorama da produo, gerao de resduos polimricos e seu

    descarte

  • Figura 2 Principais produtores mundiais de polmeros termoplsticos. Fonte: PLASTICS EUROPE, 2014; ABIPLAST, 2014b.

    Obs: CIS (Comunidade de Estados Independentes Armnia, Belarus, Cazaquisto, Federao Russa, Moldvia, Quirguisto, Tadjiquisto, Turcomenisto, Ucrnia, Uzbequisto, Gergia e Azerbaidjo). Europa (EU + CH + NO) (Unio Europeia, Sua e Noruega).

    62 Mt

    50 Mt

    49 Mt

    41 Mt

    18 Mt

    11 Mt

    7 Mt

    6,5 Mt

    5 Mt

  • Figura 3 - Aplicaes dos polmeros por tipo de resina no Brasil. Fonte: ABIPLAST, 2014b.

  • CONSTRUO CIVIL 16%

    ALIMENTOS E BEBIDAS 16%

    AUTOMVEIS E AUTOPEAS 15%

    PLSTICO E BORRACHA 8%

    PAPEL CELULOSE E IMPRESSO 6%

    MQUINAS E EQUIPAMENTOS 5%

    AGRICULTURA 5%

    MVEIS 5%

    OUTROS 5%

    PRODUTOS DE METAL 4%

    ELETRNICOS 3%

    FARMACUTICO 2%

    OUTROS TRANSPORTES 2%

    PERFUMARIA, HIGIENE E LIMPEZA 2%

    INSTRUMENTOS MDICOS 1%

    TEXTIS E VESTURIO 1%

    CALADOS 1%

    ELETRODOMSTICOS 1%

    QUMICO 1%

    Figura 4. Principais setores consumidores de materiais polimricos no Brasil. Fonte: ABIPLAST , 2014b.

  • Figura 5 - Principais materiais descartados no Brasil. Fonte: ABIPLAST, 2014b.

    Muitos dos materiais que poderiam ser reciclados no Brasil ainda continuam sendo destinados a aterros e lixes. Deste volume, o plstico representa 13,5%, e o principal produto reciclvel que enterrado ao invs de ter a destinao correta da reciclagem.

  • Figura 6 - Composio gravimtrica da coleta seletiva no Brasil. Fonte: CEMPRE, 2014a.

    Figura 7 - Perfil dos polmeros da coleta seletiva no Brasil. Fonte: CEMPRE, 2014a.

  • Figura 8 - Origem dos resduos polimricos gerados em 2011 e 2012 no Brasil. Fonte: PLASTIVIDA, 2012a.

  • H muitos anos os materiais polimricos vem sendo utilizados em substituio de diversos materiais, assim a sua produo e gerao desses resduos cresce drasticamente (ABIPLAST, 2014a).

    Segundo Walter et al. (1995), nos ltimos 30 anos a sua produo

    cresceu mais do que nove vezes.

    Conforme Shen e Worrel (2014) cerca de 280 milhes de toneladas de

    polmeros so produzidos anualmente em todo mundo.

    Em 2012 na Unio Europeia foram coletados 25,2 milhes de

    toneladas de resduos polimricos ps-consumo. Desse total, um pouco mais de 60% foi recuperado e 40% foi eliminado juntamente com os resduos slidos urbanos (RSU) (SHEN, WORREL, 2014).

    Problemas associados:

  • No oceano Pacfico, existe uma enorme ilha de polmeros Lixo do

    Pacfico. Calcula-se que sua rea seja maior do que a dos estados brasileiros de So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Gois somados (FANTSTICO, 2009).

    Uma tartaruga encontrada morta no Hava teve mais de mil pedaos de

    polmeros no estmago e intestinos (GREENPEACE, 2014). Estima-se que mais de um milho de aves e cem mil mamferos e

    tartarugas marinhas so mortos a cada ano por comerem ou ficarem enroscados em embalagens polimricas, em redes descartadas, linhas de pesca, etc. (GREENPEACE, 2014).

    Problemas associados:

  • Qual o caminho para a possvel soluo dessa problemtica?

    Figura 9 - Hierarquia de gesto e gerenciamento de resduos slidos. Fonte: BRASIL, 2010.

  • Figura 10. Cadeia produtiva do segmento de reciclagem do material polimrico. Fonte: ABIPLAST, 2014b.

  • Reciclagem de Polmeros:

    RECICLAGEM PRIMRIA

    RECICLAGEM SECUNDRIA

    RECICLAGEM TERCIRIA

    RECICLAGEM QUATERNRIA

    Os sistemas de reciclagem de polmeros so classificados em nveis operacionais, a partir do modo como os resduos polimricos so gerados e tratados, dessa forma, podem ser:

  • RECICLAGEM PRIMRIA: Ou tambm como mais conhecida de re-extruso;

    um processo em que ocorre a reintroduo de sucatas e fragmentos de

    polmeros industriais (aparas, rebarbas, peas danificadas), no ciclo de extruso para a produo de produtos de materiais similares.

    So utilizados resduos polimricos com caractersticas semelhantes aos produtos originais.

    No Reino Unido so gerados cerca de 250 mil toneladas de resduos polimricos industriais por ano, dos quais cerca de 95% so reciclados pelo processo de reciclagem primria(AL-SALEM, LETTIERI, BAEYENS, 2009).

  • RECICLAGEM SECUNDRIA: Tambm denominada reciclagem mecnica;

    o reprocessamento de materiais polimricos ps-consumo atravs de

    meios mecnicos, porm esse processo s pode ser realizado em polmeros formados por somente um tipo de resina, por exemplo, PS, PP, etc. (AL-SALEM, LETTIERI , BAEYENS, 2009).

    A presena de algum material incompatvel pode acarretar em graves danos durante o processo de reciclagem.

    Hoje, a reciclagem mecnica a tecnologia mais utilizada na reciclagem de

    polmeros (SHEN, WORREL, 2014).

  • Reciclagem Mecnica:

    Figura 11 - Fluxograma das etapas da reciclagem mecnica de polmeros. Fonte: SANTOS et al., 2005.

  • RECICLAGEM TERCIRIA:

    Tambm conhecida como reciclagem qumica;

    Consiste na converso de resduos polimricos em subprodutos, muito teis como matrias-primas em vrios setores industriais.

    Resduos Polimricos

    Solvlise Termlise

    Reaes qumicas de despolimerizao

    Hidrlise Hidrogenao

    Gaseificao

    Pirlise

    Alcolise

    Amilose

    Temperaturas elevadas Temperaturas menores 350C a 1000C

    PET, PU, NYLON DIFICILMENTE UTILIZADA EM ESCALA COMERCIAL

    *Grandes quantidades

    de resduos;

    *Custos elevados;

    *Impossibilidade de

    competir setor petroqumico.

  • um processo trmico onde ocorre a reduo da cadeia polimrica atravs da ao do calor e ausncia de oxignio.

    Dessa forma so obtidas fraes slidas, lquidas e gasosas, que do

    origem a produtos com alto valor agregado.

    Principais fatores que influenciam o processo:

    Composio qumica dos polmeros; Temperatura; Tempos de reao; Tipos de catalisadores utilizados. Tipos de reatores.

    Pirlise:

  • Pirlise:

    O reator piroltico possui trs zonas especficas: Zona de Secagem: ocorrem duas etapas a pr-secagem e a secagem dos resduos temperaturas entre 100C a 150C (etapa de suma importncia, pois a umidade pode influenciar negativamente os resultados do processo); Zona de Pirlise: ocorrem as reaes propriamente ditas, sendo elas a volatilizao, oxidao e a fuso, temperaturas entre 150C a 1600C, onde so coletados os produtos gerados; Zona de Resfriamento: nesta fase os resduos gerados so coletados no final do processo (carvo, cinzas e escria).

  • Pirlise:

    Figura 12 Etapas do reator piroltico. Fonte: CARMO, 2009.

  • Pirlise:

    Figura 14 Diagrama de processo contnuo de recuperao de leo a partir de resduos polmericos. Fonte: LEE, 2006 (adaptado).

    Obs: Geralmente esse processo indicado para resduos formados por misturas de diversos materiais, mas mais eficiente quando os materiais chegam limpos e puros, facilitando, assim, a obteno de produtos de melhor qualidade (Ex.: compostos clorados).

    Resduos Polimricos

    Separao

    Alimentao

    Fuso

    Pirlise

    Degradao Cataltica

    Destilao

    leos Gases Slidos

  • RECICLAGEM QUATERNRIA:

    Conhecida como reciclagem energtica; Recupera o contedo energtico dos Resduos Slidos Urbanos (RSU) atravs de

    processos trmicos. E a energia gerada nesses processos utilizada para o aquecimento ou gerao de vapor e energia eltrica (MANRICH, MANRICH, BORGES, 2010; PLASTIVIDA, 2009c).

    Figura 15. Fluxograma das etapas da reciclagem energtica (incinerao). Fonte: PLASTIVIDA, 2009c.

    Em 1 kg de polmeros existe energia equivalente a 1 kg de combustvel mineral.

    Polmeros > poder calorfico no RSU.

  • RECICLAGEM QUATERNRIA:

    So necessrios altssimos investimentos com filtros especiais e precipitadores eletrostticos para reteno de cinzas muito finas e vapores de metais;

    Com processos de neutralizao de gases cidos, com controle de temperatura (925C e 1315C) para eliminar as dioxinas (compostos clorados), alm de tratamento das cinzas (metais pesados).

    As usinas de Reciclagem Energtica so adotadas largamente em pases como EUA, Japo, China, Coreia do Sul, Malsia, Itlia, Frana, Sua, entre outros.

    S no Japo existem 249 usinas. Na Sua, 27. No Brasil, nenhuma. (PLASTIVIDA, 2009c).

  • Panorama da Reciclagem de Polmeros: A reciclagem de polmeros ainda bastante limitada quando comparada com a de outros materiais.

    A Europa apesar de ser considerada a lder na reciclagem de polmeros, consegue reciclar apenas cerca de 26% desse material, enquanto que a reciclagem do papel pode chegar a uma taxa de quase 72% (SHEN, WORRELL, 2014).

    Ainda conforme o mesmo autor, h uma enorme diferena entre as taxas de recuperao energtica e de reciclagem e isso pode ser observado em todos os pases.

    Por exemplo, a Alemanha, Sucia, Blgica, Holanda e Noruega tm taxas de reciclagem de 30-37%, j as taxas de recuperao energtica so muito elevadas (92-98%).

    Enquanto alguns pases no possuem sistemas de recuperao energtica e, portanto, todos os resduos recuperados foram reciclados (por exemplo, Litunia, Chipre e Malta).

  • Panorama da Reciclagem de Polmeros:

    Figura 16 - Gerao x reciclagem mecnica de polmeros Ps Consumo mil ton/ano no Brasil. Fonte: ABRELPE, 2013.

  • Figura 18 ndice da reciclagem mecnica de resduos polimricos ps-consumo na Europa e no Brasil. Fonte: PLASTIVIDA , 2012a.

    A reciclagem de plsticos ps-consumo no Brasil em 2012 foi de 20,9%, um percentual muito positivo em comparao taxa europia, que nesse mesmo ano alcanou 25,4%.

    Panorama da Reciclagem de Polmeros:

  • De forma geral, os benefcios so: reduo do uso de recursos naturais no renovveis e da quantidade de resduos aterrados e descartados a cu aberto; reduo dos impactos ambientais; aumento da vida til de aterros; gerao de rendas e empregos.

    Reciclar uma tonelada de polmeros, por exemplo, equivale a processar 130 kg de petrleo - que deixaro de ser consumidos.

    Comparando o processo de reciclagem mecnica com o de obteno de polmero virgem, a reduo no consumo de energia chega a ser de 79%.

    Benefcios da Reciclagem de Polmeros:

    Sendo ainda os impactos ambientais em termos de poluio do ar 80% menores e de poluio da gua 40% menores.

  • As principais barreiras para a reciclagem dos polmeros so:

    A falta de programas de coleta seletiva;

    Os impostos a serem pagos pelos recicladores; e

    A diversidade de plsticos existentes (dificuldade em separar corretamente esses materiais).

    Alm disso, os contaminantes do material incluem comida, gorduras,

    etiquetas, papel, grampos e sujeira em geral, reduzindo seu preo de venda.

    Para isso deve-se ter um cuidado com os processos de lavagem desses materiais antes do seu processamento (CEMPRE, 2015b; PLASTIVIDA, 2009b) .

    Gargalos da Reciclagem de Polmeros:

    No importa o quo eficiente o sistema de reciclagem , a classificao a etapa mais importante no circuito de reciclagem (AL-SALEM, LETTIERI, BAEYENS, 2009).

  • MTODOS PARA IDENTIFICAO E SEPARAO DOS DIFERENTES

    POLMEROS

  • TECNOLOGIAS DE CLASSIFICAO:

    SEPARAO MANUAL SEPARAO

    AUTOMATIZADA

    IDENTIFICAO DA SIMBOLOGIA

    TESTES SIMPLES (QUEIMA, BARULHO,

    MALEABILIDADE, TESTE POR DENSIDADE)

    ASPECTO VISIUAL E CONHECIMENTO

    REFERENTE AOS TIPOS DE EMBALAGENS

    SEPARAO POR DENSIDADE (tanques de

    flotao ou hidrociclones)

    SEPARAO ELETROSTTICA

    RAIO-X, NIR, etc.

  • 1. Separao manual (simbologias, aspectos visuais das embalagens):

    Figura 19 - Simbologia utilizada para a identificao de embalagens polimricas, instituda pela NBR 13.230. Fonte: ABNT, 2008.

  • Estruturas moleculares dos Polmeros:

    Polietileno tereftalato

  • Estruturas moleculares dos Polmeros:

    PEAD/HDPE PLBD/LLDPE PEBD/LDPE

  • Popularmente classificado em: PET branco ou incolor, PET verde, Resina (garrafas de leo vegetal). Algumas caractersticas: - alta densidade (afunda na gua); - muito resistente; - temperatura de fuso: 250 a 270 C. Aplicaes principais: fibras txteis, garrafas de refrigerante e mantas de impermeabilizao. Aplicaes gerais: frascos e garrafas para uso alimentcio/hospitalar, refrigerante, cosmticos, bandejas para micro-ondas, filmes para udio e vdeo, fibras txteis (sintticas), etc. Benefcios: transparente, inquebrvel, impermevel, leve.

    1. 1 PET Poli(tereftalato de etileno).

  • 1.2 PEAD Polietileno de alta densidade. Popularmente classificado em: Leitoso, Sopro, Baldes e bacias, Sacolinhas. Algumas caractersticas: - baixa densidade (flutua na gua); - temperatura de fuso: > 130 C; - superfcie lisa e "cerosa". Aplicaes principais: tampas, vasilhames e frascos em geral. Aplicaes gerais: embalagens para detergentes e leos automotivos, garrafas para lcool, tampas, potes, utilidades domsticas, tubos para lquidos de gs, filmes, engradados para bebidas, sacolas, garrafeiras, tambores para tintas, baldes, tanques de combustvel para veculos automotores, etc. Benefcios: inquebrvel, impermevel, rgido, resistente a baixas temperaturas, leve e muita resistncia qumica.

    HDPE

    /

  • 1.3 PVC Policloreto de vinila.

    Popularmente classificado em: Resina (garrafa de leo vegetal).

    Algumas caractersticas: - alta densidade (afunda na gua); - temperatura de fuso: 273 C.

    Aplicaes principais: tubos rgidos de gua e esgoto, tubos flexveis e cortinas. Aplicaes gerais: embalagens para gua mineral, leos comestveis, sucos, maioneses. Tubulaes de gua e esgotos, mangueiras, embalagens para remdios, bolsas de sangue, brinquedos, material hospitalar, etc. Tem uma forte presena no setor de construo civil, principalmente em tubos e esquadrias. Benefcios: rgido, transparente, impermevel, altamente resistente temperatura e inquebrvel.

  • 1.4 PEBD Polietileno de baixa densidade e PELBD- Polietileno linear de baixa densidade

    Popularmente classificado em: Cristal, Cristal Colorido, Stretch.

    Algumas caractersticas: - baixa densidade (flutuam na gua); - temperatura de fuso: PEBD: 110 C; PELBD: 120 -

    130 C. - superfcie lisa e cerosa. Aplicaes principais: utenslios domsticos, sacos e frascos flexveis. Aplicaes gerais: sacolas para boutiques, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartveis, bolsa para soro , sacos de lixo, lonas agrcolas, etc. Benefcios: flexvel, leve, transparente e impermevel.

    PELBD

    *O PELBD tem sido muito utilizado em embalagens de gneros de primeira necessidade, substituindo o PEBD em vrias aplicaes.

    / LDPE

    LLDPE

  • 1.5 PP - Polipropileno

    Popularmente classificado em: Mineral (potes de requeijo), Margarina.

    Algumas caractersticas: - baixa densidade (flutua na gua); - temperatura de fuso: 160-170 C; - filmes quando apertados nas mos fazem barulho

    semelhante ao celofane. Aplicaes principais: muito utilizado em peas dobradias, autopeas, frascos e pacotes. Aplicaes gerais: filmes para embalagens de alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para gua quente, fios de cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeas, fibras para tapetes, utilidades domsticas, potes, fraldas e seringas descartveis. Benefcios: conserva o aroma, inquebrvel, transparente, brilhante, rgido e resistente a mudanas de temperatura. Tampas flip-top

  • 1.6 PS - Poliestireno

    Popularmente classificado em: PS copinho. Algumas caractersticas: - alta densidade (afunda na gua); - baixa resistncia qumica, trmica e mecnica (rgido e quebradio). - temperatura de fuso: 235 C.

    Aplicaes principais: utenslios domsticos rgidos, brinquedos e indstria eletroeletrnica. Aplicaes gerais: potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, pratos, bandejas de supermercados, tampas, aparelhos de barbear descartveis, brinquedos, aparelhos de som e televiso, copos descartveis, revestimento interno de geladeiras, etc. Benefcios: impermevel, rgido, leve, transparente e brilhante.

  • 1.7 Outros

    Neste grupo encontram-se, os seguintes plsticos: ABS, EVA, PA E PC, entre outros. Aplicaes gerais: solados, autopeas, chinelos, pneus, acessrios esportivos e nuticos, plsticos especiais e de engenharia (construo civil) CDs, eletrodomsticos, corpos de computadores, embalagens de vrios produtos, etc. Benefcios: flexibilidade, leveza, resistncia abraso, possibilidade de design diferenciado.

    Engrenagens PA (poliamidas).

    ABS (Acrilonitrila-Butadieno-Estireno)

  • Este mtodo auxilia na diferenciao entre materiais como o PEBD, que mais malevel, de outros menos maleveis como PEAD e PP. Esse teste pode ser realizado apertando ou flexionando o produto.

    1 A. Teste da Maleabilidade

  • Esse mtodo mais utilizado para a separao de plsticos filmes. Enquanto os plsticos PEAD, PP e celofanes emitem sons caractersticos do prprio celofane, quando apertados, os filmes de PEBD, PELBD e PVC no emitem este som.

    1 B. Teste do Barulho

  • 2. Separao por Densidade

    Quadro 1 Densidade dos materiais polimricos. Fonte: VILHENA, FALSETTI, 2013; MANRICH, FRATTINI, ROSALINI, 1997.

    Observao: os materiais com densidade menor que 1,00 g/cm flutuam em gua; os materiais com densidade maior que 1,00 g/cm afundam em gua.

    TIPOS DE POLMEROS DENSIDADE (g/cm)

    PP (polipropileno) 0,89 0,91

    PEBD (polietileno de baixa densidade) 0,91 0,93

    PELBD (polietileno linear de baixa densidade)

    0,92 0,94

    PEAD (polietileno de alta densidade) 0,94 0,96

    PS (poliestireno) 1,04 1,09

    PVC (poli cloreto de vinila) 1,22 1,30

    PET (poli tereftalato de etileno) 1,22 1,40

  • Quadro 2 Solues preparadas para a separao de polmeros ainda no separados na gua. Fonte: VILHENA, FALSETTI, 2013. Densmetro

    2. Separao por Densidade

  • Figura 20 Exemplo simplificado da separao por densidade (g/cm) de alguns tipos de plsticos. Fonte: VILHENA, FALSETTI, 2013.

    2. Separao por Densidade

  • MATERIAIS pH DA FUMAA

    ODOR DA FUMAA

    COR DA CHAMA CARACTERSTICAS DA QUEIMA

    PEAD, PEBD, PELBD

    Neutro Vela Queimada Amarela com Base Azul

    Incendeia (queima lenta, pinga como

    vela)

    PS Neutro Estireno, com muita fuligem

    Amarela com Base Azul

    Incendeia (queima rpida, amolece e

    pinga)

    PP Neutro Forte odor de Vela Queimada

    Amarela com Base Azul

    Incendeia (queima lenta, pinga como

    vela)

    PVC cido Acre Amarela com Base Verde

    Auto-extinguvel (queima difcil)

    PET Neutro Manteiga ranosa Amarela Incendeia (queima razoavelmente

    rpida)

    3. Separao atravs de Ensaios de Queima:

    Fonte: VILHENA, FALSETTI, 2013; MANRICH, FRATTINI, ROSALINI, 1997; PROJETO ECOCYCLE , 2009.

    Quadro 3 Comportamento de queima dos polmeros para a sua possvel identificao.

  • Material de Auxlio para a Identificao de Plsticos:

    EMBALAGENS MATERIAL MAIS PROVVEL

    GARRAFAS OU FRASCOS

    Refrigerante PET

    Materiais de limpeza e higiene pessoal PEAD, PP, PVC

    leo de cozinha PET, PVC

    gua mineral PET, PP, PVC

    Vinagre PP, PVC

    Iogurte PEAD, PSAI, PP

    POTES, VASILHAS OU BANDEJAS

    Margarina PP, PSAI

    Iogurte PEAD, PP, PSAI, PS

    Doces e bombons PET, PP, PS, PVC

    Copos descartveis PP, PSAI, PS

    Hortifrutigranjeiros PS, PVC

    Continuao ...

  • EMBALAGENS MATERIAL MAIS PROVVEL

    TAMPAS

    Refrigerante PP

    Materiais de limpeza e higiene pessoal PEAD, PP

    leo de cozinha PEAD, PP

    Vinagre PEBD

    Iogurte PSAI, PP

    Margarina PSAI, PP

    gua mineral PEAD, PEBD, PP

    Doces e bombons PEAD, PSAI, PP, PS

    SACOLAS, SAQUINHOS

    Sacolas de supermercado PEAD, PP

    FILMES

    Saquinhos de hortifrutigranjeiros PEAD, PEBD, PEBD/PELBD, PP

    Bolachas, biscoitos, salgadinhos PEBD, PEBD/PELBD, PP

    Continuao ...

    Quadro 4 - Resinas plsticas mais utilizadas na fabricao de algumas embalagens. Fonte: MANRICH, FRATTINI, ROSALINI, 1997.

  • Para facilitar a reciclagem devemos observar que a embalagens plsticas constituda por diferentes resinas plsticas, que precisam ser separadas , valorizando assim o processo da reciclagem.

    Figura 21 Tipos de resinas polimricas encontradas no PET. Fonte: SEMA, 2005.

    A embalagem polimrica

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