Aula tecido sanguíneo

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    Por circular pelo corpo, o sangue o veculo ideal para o transporte demateriais. Uma das principais funes do sangue inclui o transporte denutrientes provenientes do sistema gastrintestinal para todas as clulas docorpo e, posteriormente, a retirada dos produtos excretados por essas clulas,por rgos especficos, a fim de serem eliminados. Outros metablicos, comoos hormnios, so tambm transportados pela corrente sangunea at os seus

    destinos finais. O oxignio transportado a partir dos pulmes, pelahemoglobina, no interior dos eritrcitos, para ser distribudas s clulas docorpo, e o CO2 conduzido pela hemoglobina para eliminao pelos pulmes.Alm disso, o sangue participa na regulao da temperatura do corpo e namanuteno do equilbrio cido/base e osmtico dos lquidos corporaisFinalmente, o sangue atua como uma via para a migrao de glbulos brancosentre os tecidos conjuntivos do corpo.

    Os leuccitos protegem o corpo contra a invaso de organismospatolgicos, atravs da formao de anticorpos para destru-los.Os elementosfigurados remanescentes so as plaquetas. Elas no so realmente clulas,mas fragmentos celulares. Esses pequenos discos so necessrios para acoagulao sangunea, a qual impede a perda sangunea excessiva. Noentanto, o nosso principal interesse so os eritrcitos.

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    Eritrcitos (glbulo vermelho)

    Cada eritrcito assemelha-se a um disco bicncavo, com um dimetro de7,5 m, 2,0 m de espessura na sua regio mais larga, e menos de 1 m deespessura no centro. Essa forma proporciona a clula uma grande rea desuperfcie, em relao ao seu volume, aumentando assim, sua capacidade natroca gasosa. Se a hemcia fosse esfrica, as molculas de hemoglobinalocalizadas em sua parte mais central no entrariam em contato direto com asuperfcie. Na clula achatada, toda hemoglobina fica prxima da membranaplasmtica, por onde se difunde o gs oxignio que se combina a ela.

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    O encarregado de produzir clulas sanguneas o tecido hematopoitico ouhemacitopotico (do grego hematos, sangue, e poese, aqui usado no sentidode formao, origem), localizado no interior de certos ossos. Esse tecidoconstitui a medula ssea vermelha. As hemcias se formam na medula sseavermelha. A produo de hemcias pela medula ssea controlada por ummecanismo de retroalimentao negativa. Se os tecidos no esto recebendooxignio suficiente, os rins reagem liberando um hormnio denominadoeritropoetina, que estimula a produo de glbulos vermelhos.

    Os eritrcitos maduros no possuem ncleo e, assim, eles no podem sereproduzir. Eles devem ser substitudos por novas clulas. O perodo de vidanormal de um eritrcito de apenas cerca de quatro meses. As clulas dosangue so produzidas ininterruptamente em nosso corpo. Por essa razo, ataxa de produo e a destruio dessas clulas so quase iguais. Esseequilbrio muito importante, pois a liberao adequada de oxignio aos

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    tecidos corporais depende da presena de uma quantidade suficiente detransportadores: os eritrcitos.

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    Os eritrcitos transportam oxignio, o qual se liga principalmente hemoglobina. A hemoglobina composta por uma protena (globina) e por um

    pigmento (heme). O heme contm ferro, que se liga ao oxignio. Cada eritrcitocontm aproximadamente 250 milhes de molculas de hemoglobina, cadauma sendo capaz de se ligar a quatro molculas de oxignio, de modo quecada eritrcito pode se ligar a um bilho de molculas de oxignio! Aconcentrao mdia de hemoglobina por 100 ml de sangue total de 15 g.

    Os homens possuem mais eritrcitos por unidade de volume de sangueque as mulheres, e indivduos de ambos os sexos que vivem em grandesaltitudes possuem relativamente mais glbulos vermelhos dos que vivem emaltitudes menores.

    Anemia - Anemia uma condio de doena em que o transporte de oxignioencontra-se prejudicado em decorrncia da diminuio da quantidade dehemoglobina no sangue. A anemia pode ocorrer como conseqncia dehemorragias (perda de sangue), devido a doenas que afetam a produo dehemcias normais ou por deficincia de ferro no organismo. A pessoa anmicatem a taxa de respirao celular reduzida, o que acarreta a diminuio naproduo de energia e, consequentemente, de todo o metabolismo. Assim, osprincipais sintomas da anemia so falta de vigor e cansao fsico e mental.

    Leuccitos (Glbulos brancos)

    Nosso organismo est o tempo todo exposto a bactrias, vrus, fungos eparasitas que ocorrem normalmente em equilbrio e propores variadas napele, boca, vias respiratrias, no trato intestinal e membranas mucosas dosolhos e trato urinrio. Muitos desses agentes so causar doenas graves seinvadirem os tecidos mais profundos.

    O organismo possui um sistema especial para combater os diferentesagentes txicos e infecciosos. Este composto por de leuccitos (glbulos

    brancos0 e clulas derivadas dos leuccitos. Essas clulas trabalham juntas deduas maneiras, para enviar doena) destruindo os agentes invasores porfagocitose e (2) formando anticorpos e linfcitos sensibilizados, e um ou ambospodem destruir ou inativar o agente invasor.

    Os leuccitos (do grego leucos, branco), tambm chamados de glbulosbrancos, so clulas esfricas e nucleadas, em geral bem maiores que ashemcias. Eles se originam a partir da mesma linhagem de clulas-tronco damedula ssea vermelha que produz as hemcias.

    Em condies normais, h entre 5 e 10 mil leuccitos em cada mm3 de

    sangue humano. Sua funo mais importante defender o organismo contramicrorganismos ou substncias estranhas que penetram nos tecidos. Em uma

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    infeco, por exemplo, o nmero de leuccitos aumenta muito, podendo dobrarou triplicar.

    A partir de sua aparncia ao microscpio ptico depois de submetidos certos de corantes, os leuccitos costumam ser classificados em dois tipos

    bsicos: granulosos, que apresentam granulaes evidentes no citoplasma, eagranulosos, que no apresentam granulaes citoplasmticas. Os leuccitosgranulosos so de trs tipos: neutrfilos, eosinfilos (ou acidfilos) ebasfilos.Os leuccitos agranulosos so de dois tipos: moncitos e linfcitos.Os linfcitos so partes do sistema imune. Todos os outros tipos de leuccitosso clulas fagocticas, que desempenham papel essencial na proteo docorpo contra a invaso por bactrias e outros agentes estranhos que podemlesar o corpo.

    O adulto possui aproximadamente 7.000 leuccitos por microlitro desangue. As percentagens normais dos diferentes tipos de glbulos brancos so

    aproximadamente as seguintes:

    Neutfilos 62,0%

    Eosinfilos 2,3%

    Moncitos 5,2%

    Linfcitos 30,0%

    Basfilos 0,5%

    Gnese dos leuccitos - As clulas-tronco multiplicam-se ativamente,produzindo tanto clulas filhas, que se mantm como clulas pluripotentes,quanto clulas que se diferenciam em diversos tipos de clulas sanguneas.Em uma primeira etapa dessa diferenciao, as clulas-tronco originam duaslinhagens celulares denominadas: clulas-tronco mielides e clulas troncolinfides. As clulas-tronco mielides do origem s hemcias s plaquetas eos glbulos brancos conhecidos como neutrfilos, basfilos, e osinfilos emoncitos. As clulas-tronco linfides originam os linfcitos.

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    Leuccitos granulosos

    Neutrfilos eles se originam de clulas-tronco mielides e representam de60% a 70% dos leuccitos de nosso sangue. Sua principal funo fagocitarbactrias e outros microrganismos que eventualmente invadam o corpo, sendoparticularmente ativos no incio de uma infeco. Os neutrfilos so dotados degrande mobilidade, o que lhes permite sair dos vasos sanguneos,espremendo-se pelos espaos entre as paredes dos capilares(fenmenoconhecido como diapedese) e entrar nos tecidos infeccionados, ondefagocitam microorganismos e partculas estranhas. O pus que se forma em umferimento infeccionado contm uma grande quantidade de neutrfilos que

    morreram dando combate aos agentes infecciosos.Basfilos - Os basfilos representam apenas 0,5% a 1% dos leuccitos dosangue humano e se originam de clulas mielides. Apesar de sua funoainda no ser bem conhecida, sabe-se que os basfilos liberam histamina.

    A histamina, quando liberada pelas clulas, provoca aumento dapermeabilidade dos capilares sanguneos, facilitando a sada de anticorpos ede neutrfilos para os locais onde esto presentes os invasores que devemser combatidos. A histamina responsvel pelo inchao (edema), pelavermelhido (eritema) e pela coceira nos locais feridos.

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    Leuccitos agranulosos

    Moncitos - Os moncitos, a clula sangunea de maior tamanho, representamde 3%a 8% dos leuccitos do sangue humano. Os moncitos recm-produzidos na medula ssea, a partir da diferenciao das clulas-tronco

    mielides, no apresentam atividade fagocitria e permanecem na circulaopor poucas horas. Logo eles migram para os tecidos onde amadurecem,transformando-se em macrfagos, clulas muito ativas na fagocitose demicrorganismos invasores, de resduos e clulas mortas.

    Os macrfagos esto presentes em grande nmero no bao e nostecidos linfides, onde ficam estrategicamente posicionados para filtrar a linfa,retirando dela resduos e eventuais invasores. No tecido sseo, diversosmoncitos se fundem e do origem aos osteoblastos, especializadas nareciclagem do tecido sseo.

    Linfcitos Os linfcitos tm ncleo arredondado e so consideradosagranulosos. Eles se originam de clulas-tronco linfides da medula ssea erepresentam de 20% a 30% dos leuccitos do sangue humano. Os linfcitosparticipam da defesa do corpo e podem ser de dois tipos bsicos: linfcitos Be linfcito C.

    Os linfcitos B so especializados na produo de anticorpos. Oslinfcitos T procuram atacar e destruir clulas anormais, como as cancerosasou infectadas por vrus.Em conjunto, os linfcitos B e T so os principais responsveis pela imunidade,isto , pela capacidade do nosso organismo se defender e se tornar imune ouresistente s doenas infecciosas.

    Plaquetas (trombcitos)

    As plaquetas ou trombcitos (do grego thombos, cogulo), sofragmentos citoplasmticos que medem de 2 a 4 m de dimetro.

    As plaquetas so agentes importantes na coagulao do sangue. Quandoh ferimento, elas aderem s fibras colgenas dos vasos sanguneosculminando com a formao de fibrina, uma protena fibrosa cujas molculas

    se entrelaam formando uma rede. As hemcias, incapazes de atravessar arede de fibrina que se forma no local do ferimento, acumula-se originando ocogulo, que estanca a hemorragia.

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    Na espcie humana h uma doena hereditria que afeta a coagulaosangunea: a hemofilia, tambm chamada de doena hemorrgica. Alm desofrer ferimentos prolongados mesmo em pequenos ferimentos externos, apessoa hemoflica tambm apresenta hemorragias internas, principalmente nasarticulaes. A nica maneira de evitar hemorragias hemoflicas a transfusode sangue ou de plasma frescos, ou a injeo concentrada de fatores decoagulao.

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    2.0 FISIOLOGIA RESPIRATRIA

    Na fisiologia, a palavra respirao pode ter duas definies, que podemser divididas em duas subdivises separadas, porm relacionadas: (1)respirao pulmonar e (2) respirao celular. A respirao pulmonar serefere ventilao (respirao) e troca de gases (02 e C02) nos pulmes. Arespirao celular se refere utilizao de 02 e produo de CO2 pelostecidos (clulas).

    O Os objetivos da respirao so prover oxignio aos tecidos e remover

    o dixido de carbono, atravs de uma interao entre ambiente externo e ocorpo. A fim de alcanar tais objetivos, a respirao pode ser dividida emquatro funes principais (1) ventilao pulmonar, que significa o influxo e o

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    efluxo de ar entre a atmosfera e os alvolos pulmonares; (2) difuso deoxignioe dixido de carbono entre os alvolos e o sangue; (3) transporte deoxignio e dixido de carbono no sangue e lquidos corporais e suastrocas com as clulas de todos os tecidos do corpo; e (4) regulao daventilaoe outros aspectos da respirao.

    A troca de 02 e C02 entre os pulmes e o sangue ocorre emconseqncia da ventilao e da difuso. O termo ventilao se refere aoprocesso mecnico de mobilizao do ar para dentro e para fora dos pulmes.Difuso o movimento aleatrio das molculas de uma rea de concentraoelevada para uma rea de menor concentrao. Como a tenso de 0 2 nospulmes maior do que no sangue, o 02 se move dos pulmes para o sangue.Similarmente, a tenso de C02 no sangue maior do que a tenso de C02pulmes, consequentemente, o C02 se move do sangue para os pulmes e expirado. No sistema respiratrio, a difuso ocorre rapidamente por existir umagrande rea superficial nos pulmes e uma distncia de difuso muito curta

    entre o sangue e o gs.

    2.1 Mecnica da Ventilao Pulmonar.

    Msculos que produzem a expanso e a contrao pulmonares.

    Os pulmes podem ser expandidos e contrados de duas maneiras: (1)por movimentos de subida e descida do diafragma e (2) pela elevao edepresso das costelas para aumentar e diminuir o dimetro ntero-posteriorda cavidade torcica.

    Movimentos da caixa torcica. Vista de frente ( esquerda) e de perfil (

    direita) A-Inspirao; B-Expirao

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    A respirao tranqila normal realizada quase inteiramente peloprimeiro mtodo, isto , pelo movimento do diafragma. Durante a inspirao, acontrao diafragmtica puxa as superfcies inferiores dos pulmes para baixo.Depois, durante a expirao, o diafragma simplesmente relaxa, e o recuoelstico dos pulmes, parede torcica e estruturas abdominais comprimem os

    pulmes e expele o ar. Durante a respirao vigorosa, no entanto, as foraselsticas no so poderosas o suficiente para produzir a rpida expiraonecessria, assim uma fora extra obtida principalmente pela contrao damusculatura abdominal, que empurra o contedo abdominal para cima contra aparte inferior do diafragma, comprimindo, desta maneira os pulmes.

    O segundo mtodo para expanso dos pulmes elevar a caixatorcica. Isso expande os pulmes porque, na posio de repouso natural, ascostelas inclinam-se inferiormente, possibilitando, assim, que o esterno recueem direo coluna vertebral. Mas, quando a caixa torcica elevada, ascostelas se projetam quase diretamente para frente, fazendo com que o

    esterno tambm se mova anteriormente, para longe da coluna, aumentando odimetro ntero-posterior do trax em cerca de 20% durante a inspiraomxima, em comparao com a expirao. Portanto, todos os msculos queelevam a caixa torcica so classificados como msculos da inspirao, eaqueles que deprimem a caixa torcica so classificados como msculos daexpirao.

    Os msculos mais importantes que elevam a caixa torcica so osintercostais externos, mas outros que auxiliam so (1) msculoesternocleidomastideos, que elevam o esterno; (2) serrteis anteriores, queelevam muitas costelas e (3) escalenos, que elevam as duas primeirascostelas.

    Os msculos que puxam a caixa torcica para baixo durante a expiraoso principalmente o (1) reto abdominalque exerce o efeito poderoso de puxarpara baixo as costelas inferiores ao mesmo tempo em que, em conjunto comoutros msculos abdominais, tambm comprime o contedo abdominal paracima contra o diafragma, e (2) intercostais internos.

    Volume X Presso: A Lei de Boyle

    Observe a figura abaixo. O que aconteceu com o volume do gs contidono cilindro quando a massa sobre o pisto foi aumentada? O volume diminuiu.Isto nos diz que o volume de um gs diminui quando a presso sobre esteaumenta. E este o princpio fundamental da lei de Boyle: o volume de um gs inversamente proporcional sua presso.para a figura abaixo. O queaconteceu com o voume do gs contido no cilindro quando a massa sobre o

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    pistao foimentada? O volume diminuiu. Isto nos diz que o l sua

    sLEI DE BOYLEo. L

    Na respirao, a lei de Boyle pode ser observada. Na etapa da inalao,o diafragma se expande deixando o volume do pulmo maior. Como o produtopV deve ser constante, a presso interna do pulmo diminui com este aumentode volume. Como a presso atmosfrica maior, o ar entra no pulmo atequalizar as presses. O processo inverso ocorre na exalao.

    A inspirao ocorre quando criada uma presso intrapleural negativa emrelao atmosfera.

    A expirao ocorre quando criada uma presso intrapleural positiva emrelao atmosfera.

    3.1 Volumes e capacidades pulmonares.

    Um mtodo simples de estudar a ventilao pulmonar registrar o movimentodo volume de ar para dentro e for a dos pulmes, um processo chamadoespirometria. Um espirmetro bsico tpico consiste em um cilindro, cujo

    interior est preenchido com um gs; um tubo conecta a boca com a boca coma cmara de gs. Quando se respira pra para dentro e para fora da cmara, ocilindro sobe e desce, e um registro apropriado feito em um indicador. Parafacilitar a descrio dos eventos da ventilao pulmonar, o ar nos pulmes foi

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    subdividido neste diagrama em quatro volumes e quatro capacidades, que soas mdias para um homem adulto jovem.

    3.1.1 Volumes pulmonares

    O volume mximo que os pulmes podem expandir composto por quatrovolumes pulmonares somados. O significado de cada um deles o seguinte:

    1. O volume corrente o volume de ar inspirado ou expirado em cadarespirao normal; a quantidade de cerca de 500 mililitros no homemadulto.

    2. O volume de reserva inspiratrio o volume extra de ar que pode serinspirado acima do volume corrente normal quando uma pessoa inspiracom fora total; geralmente de cerca de 3000mililitros.

    3. O volume de reserva expiratrio o mximo volume extra de ar quepode ser expirado numa expirao forada aps o final de uma

    expirao corrente normal; normalmente de cerca de 1.100 mililitros.4. O volume residual o volume de ar que fica nos pulmes aps a

    expirao forada; este volume de cerca de 1.200 mililitros.

    3.1.1.2 Capacidades pulmonares

    Ao descrever os eventos no ciclo pulmonar, algumas vezes desejvelconsiderar dois ou mais volumes combinados. Tais combinaes sochamadas de capacidades pulmonares.

    1. A capacidade respiratria igual ao volume corrente mais o volume dereserva inspiratrio. a quantidade de ar (cerca de 3.500 mililitros) queuma pessoa pode respirar, comeando num nvel expiratrio normal edistendendo os pulmes a uma quantidade mxima.

    2. A capacidade residual funcional igual ao volume de reserva expiratriomais o voluma residual. a quantidade de ar que permanece nospulmes no final de uma expirao normal (cerca de 2.300 mililitros).

    3. A capacidade vital igual ao volume de reserva inspiratrio mais ovolume corrente mais o volume de reserva expiratrio. a quantidademxima que uma pessoa pode expelir dos pulmes aps primeiramenteenche-los sua extenso mxima e ento expirar tambm sua

    extenso mxima (cerca de 4.600 mililitros).4. A capacidade pulmonar total o volume mximo que os pulmes podemser expandidos com o maior esforo (cerca de 5.800 mililitros); igual capacidade vital mais o volume residual.

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    2.0 Caractersticas gerais do sistema cardiovascular.

    O sistema cardiovascular formado por um rgo propulsor de sangue,corao, e uma rede vascular de distribuio.

    O corao e os vasos sanguneos formam uma rede de transportes osistema circulatrio. Por meio desse sistema, o corao bombeia sangue atravs dovasto sistema de vasos do corpo. O sangue carrega nutrientes, oxignio esubstncias residuais das clulas e para elas. Existem trs tipos de vasossanguneos: artrias, veias e capilares. O sangue sob presso alta deixa o corao

    e distribudo para o corpo por um sistema ramificado de artrias de paredeespessa. Os vasos de distribuio final arterolas entregam sangue oxigenadopara os capilares, que formam o leito capilar, onde ocorre a troca de oxignio,nutrientes, substncias residuais e outras substncias com o lquido extracelular. Osangue proveniente do leito capilar penetra nas vnulas de parede fina, que seassemelham aos capilares. As vnulas drenam para pequenas veias que se abrepara grandes veias. Asmaiores veias, as veias cava superior e inferior, retornamsangue pouco oxigenado para o corao.

    2.1 Artrias

    As artrias carregam sangue do corao e o distribuem para o corpo. Osangue flui para artrias de dimetros sempre menores. Suas paredes tm trstnicas:

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    Tnica adventcia

    Tnica mdia

    Tnica ntima

    Existem trs tipos de artria:

    2.1.1 Artrias elsticas

    Tambm chamadas de artria de conduo, so as do tipo maior; a aorta e osramos que se originam da mesma so bons exemplos. O corpo capaz de mantera presso sangunea no sistema arterial entre as contraes do corao por causada elasticidade dessas artrias. Esta qualidade as permite expandir-se quando ocorao contrai e retornar ao normal entre as contraes cardacas.

    2.1.1.2 Artrias musculares (artrias de distribuio)

    Como a artria femoral, distribue sangue para vrias partes do corpo. Suasparedes consistem principalmente em fibras musculares lisas dispostascircularmente, que constringem seus lumens os espaos no interior das artriasquando se contraem. As artrias musculares regulam o fluxo de sangue paradiferentes partes, conforme a necessidade do organismo.

    2.1.1.3 Arterolas

    So as do tipo menor; tm lumens relativamente estreitos e paredes

    musculares espessas.

    2.2 Veias

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    As veias trazem o sangue dos leitos capilares para o corao. As grandesveias pulmonares so atpicas porque carregam sangue bem oxigenado(comumente referido como sangue arterial ) dos pulmes para o corao. Porcausa da presso sangunea baixa no sistema venoso, as paredes das veias somais finas do que as das artrias.

    A comunicao entre as veias mais freqente que a comunicao entreartrias.

    A expanso externa dos ventres dos msculos esquelticos em contraodos membros, comprime as veias, ordenando o sangue superiormente em direoao coraobomba musculovenosa.

    2.3 Capilares

    Capilares so tubos endoteliais simples que ligam os lados arterial e venoso

    da circulao. Geralmente eles esto dispostos em redeleitos capilares entrearterolas e vnulas.

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    3.0 O Corao

    O corao um rgo muscular oco, e tem sua forma em espcie de cone.Em um adulto, ele mede cerca de 12 cm de comprimento e pesa cerca de 280 a340 gramas em homens e 230 a 280 gramas em mulheres.

    3.1 Partes componentes

    O corao dividido por um septo em parte esquerda e parte direita, e umaconstrio subdivide cada metade do rgo em duas cavidades, sendo a cavidadesuperior chamada de trium e a cavidade inferior chamada de ventrculo. Ocorao, portanto, consiste de quatro cmaras; trios esquerdo e direito eventrculos esquerdo e direito. O corao , na verdade, formado por duas bombasseparadas: o corao direito, que bombeia o sangue para os pulmes, e o coraoesquerdo, que bombeia o sangue para os rgos perifricos.

    3.2 Msculos cardacos

    Excitados periodicamente, os msculos do corao se contraemimpulsionando o sangue atravs dos vasos a todas as partes do corpo. Os vasoscondutores do sangue para fora do corao so as artrias. Estas ramificam-setornando-se progressivamente de menor calibre terminando em diminutos vasosdenominados arterolas. A partir destes vasos o sangue capaz de realizar suasfunes de nutrio e absoro atravessando uma rede de vasos denominadoscapilares de paredes muito finas e permeveis a troca de substncias entre osangue e os tecidos. Dos capilares o sangue coletado em vnulas queprogressivamente o conduz at as veias de dimetros progressivamente maioresalcanando novamente o corao. Esta passagem do sangue atravs do corao edos vasos sanguneos chamada de circulao do sangue. Quando o sangueretorna ao corao atravs das veias cavas superiorese inferiores penetra no triodireitoe em seguida impulsionado para o ventrculo direito. Daqui e bombeadopara os capilares dos pulmes atravs das artrias pulmonares sendo purificadolibertando dixido de carbono e absorvendo oxignio. Retorna pelas veiaspulmonarespara o trio esquerdoque conduz o sangue para o ventrculo esquerdo.O ventrculo esquerdo impulsiona o sangue atravs da aorta, artrias sistmicas edos capilares e, de volta ao corao, atravs das veias.

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    Estrutura do corao e fluxo do sangue pelas valvas cardacas.

    A circulao atravs do corao direitoe dos pulmes denominada circulaopulmonar ou pequena circulao. A circulao atravs do corao esquerdo conhecida como circulao sistmica, tambm chamada grande circulao oucirculao perifrica por suprir com o fluxo sanguneo todos os tecidos do corpoexceto os pulmes. Por sua vez, cada desses coraes uma bomba pulstil deduas cmaras, composta por um trio e um ventrculo. Cada trio uma fracabomba que faz com que o sangue se desloque at o ventrculo. Os ventrculos, porsua vez, fornecem a fora de bombeamento principal que propele o sangue atravs(1) da circulao pulmonar, partindo do ventrculo direito, ou (2) da circulaoperifrica, do ventrculo esquerdo.

    Mecanismos especiais no corao promovem a sucesso contnua decontraes cardacas, chamada de ritmo cardaco, transmitindo potenciais de aopelo miocrdio, causando os batimentos rtmicos do corao.

    O msculo cardaco forma a parede muscular do corao (miocrdio).As contraes do msculo cardaco no esto sob controle voluntrio. A

    freqncia cardaca regulada intrinsecamente por um marcapasso composto defibras musculares cardacas especiais que so influenciadas pela parte autnomado sistema nervoso. As fibras musculares cardacas so cadeias de clulas unidasponta a ponta por junes celulares. O msculo cardaco tambm um tipo de

    msculo estriado por causa de seu aspecto estriado ao microscpio. As fibrasmusculares cardacas possuem o mesmo padro geral de estriao que as fibras domsculo esqueltico; entretanto, elas so atravessadas, em intervalos, por discosintercalados - especialmente nas junes termino-terminais que so exclusivas

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    das fibras do msculo cardaco. Os discos intercalados so, na verdade,membranas celulares que separam as clulas miocrdicas umas das outras. Emrelao s clulas musculares as clulas cardacas so menores e possuem um oudois ncleos, mas possuem sarcolema, o mesmo mecanismo de contrao etbulos T que as clulas musculares.

    3.3 Fluxo sanguneo atravs do corao.

    O sangue que percorreu seu trajeto entre as clulas do corpo, retorna atravsdas grandes veias veia cava superior e veia cava inferior ao trio direito. Essacmara recebe todo o sangue desxigenado do corpo.

    A partir do trio direito, o sangue passa atravs da vlvula tricspide para ointerior do ventrculo direito. Essa cmara bombeia o sangue atravs da vlvulasemilunar pulmonar para o interior da artria pulmonar, a qual o transporta para ospulmes. Por essa razo, o lado direito do corao conhecido como lado

    pulmonar, enviando o sangue que circulou atravs do corpo para os pulmes para areoxigenao.

    Aps receber um suprimento de oxignio, o sangue deixa os pulmes atravsdas veias pulmonares, as quais o transportam de volta ao corao e para o interiordo trio esquerdo. Do trio esquerdo, o sangue passa atravs da vlvula bicspide(mitral) para o interior do ventrculo esquerdo. O sangue deixa o ventrculoesquerdo, passando atravs da vlvula semilunar artica para a aorta, a qual,finalmente, o envia para todas as partes e sistemas do corpo. O lado esquerdo docorao conhecido como lado sistmico.

    Fluxo sanguneo

    atravs do corao.

  • 8/3/2019 Aula tecido sanguneo

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    O volume de sangue bombeado para a circulao sistmica por unidade de

    tempo o dbito cardaco, tambm chamado volume-minuto cardaco j que dado pelo produto da freqncia cardaca pelo dbito sistlico (volume de ejeo)que o volume de sangue bombeado em cada contrao (cerca de 85 ml). Aperfusode um dado rgo, ou seja, a parcela do dbito cardaco que cada rgorecebe, depende de suas necessidades metablicas e da sua funo. Por exemplo,os rins, que desempenham parte importante no recondicionamento do sangue,processam um volume correspondente a aproximadamente 25% do total. Observe atabela onde so apresentadas as porcentagens (aproximadas) do dbito cardacoprocessado em diferentes rgos.

    Porcentagem do dbito cardaco

    rgo

    Rins 25%Corao 10%

    Fgado 10%

    Crebro 18%