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EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Aula01

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Calculo III

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  • EQUAES DIFERENCIAIS

  • Definio de Equaes Diferenciais (E.D.)

    Uma equao cujas incgnitas so funes (funo incgnita,

    = 2 + 3 = ()) e que contm, pelo menos, uma derivada (ou diferencial) dessas funes denominada de equao diferencial.

    Exemplos de E.D.s

  • Definio de Equaes Diferenciais (E.D.)

    Uma equao cujas incgnitas so funes (funo incgnita,

    = 2 + 3 = ()) e que contm, pelo menos, uma derivada (ou diferencial) dessas funes denominada de equao diferencial.

    Exemplos de E.D.s

    = +

    +

    =

    +

    + =

    +

    +

    =

    +

    =

  • Definio de Equaes Diferenciais (E.D.)

  • Definio de Equaes Diferenciais (E.D.)

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Podemos classificar a E.D.s em relao ao seu tipo, ordem e

    quanto a linearidade

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Podemos classificar a E.D.s em relao ao seu tipo, ordem e

    quanto a linearidade

    Tipo

    Uma equao diferencial pode chamada de ordinria (E.D.O) se a

    funo incgnita depende apenas de uma varivel independente.

    Caso a funo incgnita dependa de mais de uma varivel

    independente temos ento uma equao diferencial parcial (E.D.P).

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Podemos classificar a E.D.s em relao ao seu tipo, ordem e

    quanto a linearidade

    Tipo

    Uma equao diferencial pode chamada de ordinria (E.D.O) se a

    funo incgnita depende apenas de uma varivel independente.

    Caso a funo incgnita dependa de mais de uma varivel

    independente temos ento uma equao diferencial parcial (E.D.P).

    E.D.O E.D.P

    = 5 + 3

    2

    2+

    3

    +

    = 0

    2

    2+

    2

    = 0 22(, )

    2=

    (, )

    4

    4+ 5

    2

    2+ 3 = cos t 2

    2(, )

    2=

    2(, )

    2

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Podemos classificar a E.D.s em relao ao seu tipo, ordem e

    quanto a linearidade

    Tipo

    Uma equao diferencial pode chamada de ordinria (E.D.O) se a

    funo incgnita depende apenas de uma varivel independente.

    Caso a funo incgnita dependa de mais de uma varivel

    independente temos ento uma equao diferencial parcial (E.D.P).

    E.D.O E.D.P

    = 5 + 3

    2

    2

    2

    2+

    3

    +

    = 0

    2

    2+

    2

    = 0 22(, )

    2=

    (, )

    4

    4+ 5

    2

    2+ 3 = cos t 2

    2(, )

    2=

    2(, )

    2

    Equao de calor

    Equao de onda

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Ordem

    A ordem de uma E.D. indicada pela maior ordem de derivao

    que aparece na equao. Exemplos:

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Ordem

    A ordem de uma E.D. indicada pela maior ordem de derivao

    que aparece na equao. Exemplos:

    Primeira Ordem

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Obs: No confundir Ordem da E.D. com Grau da E.D. O grau da

    E.D. indicada pela potncia da derivada de maior ordem na

    equao. Ex:

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Obs: No confundir Ordem da E.D. com Grau da E.D. O grau da

    E.D. indicada pela potncia da derivada de maior ordem na

    equao. Ex:

    E.D. de 1 grau E.D. de 2 grau E.D. de 3 grau

    = 5 + 3

    3

    2+

    3

    3

    2

    = 0 2

    2

    2

    2

    3

    = 0

    2

    2+

    2

    = 0

    7

    7

    2

    = 2x

    8

    +2

    3

    +

    = 0

    2

    2 2

    + = 2

    2

    2

    2

    = 8

    10

    +2

    2

    5

    4

    4

    3

    = 0

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Obs: No confundir Ordem da E.D. com Grau da E.D. O grau da

    E.D. indicada pela potncia da derivada de maior ordem na

    equao. Ex:

    Nem toda equao pode ser classificada segundo o grau (somente

    as que podem ser escritas como um polinmio.

    E.D. de 1 grau E.D. de 2 grau E.D. de 3 grau

    = 5 + 3 3

    3+

    3

    3

    2

    = 0 2

    2

    2

    2

    3

    = 0

    2

    2+

    2

    = 0

    7

    7

    2

    = 2x

    8

    +2

    2

    3

    +

    = 0

    2

    2 2

    + = 2

    2

    2

    2

    = 8

    10

    +2

    2

    5

    4

    4

    3

    = 0

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Linearidade

    Uma E.D. chamada de Linear quando pode ser escrita na forma

    Para ser uma E.D.L. cada coeficiente uma funo que deve

    depender apenas da varivel independente e tanto a varivel dependente (geralmente ) quanto suas derivadas s odo primeiro grau. Uma equao que no linear chamada de Equao

    Diferencial no-linear.

    Em algumas situaes possvel aproximar uma E.D. no-linear por uma equao linear. Isso ocorre pois os mtodos para resolver

    equaes lineares esto mais desenvolvidos

  • Classificao de Equaes Diferenciais (ED)

    Linearidade

    Exemplos:

    E.D. Linear E.D. No-Linear

    = 5 + 3

    3

    3+

    3

    3

    2

    = 0

    2

    2 2

    + = 2

    3

    3+ 2

    2

    2+

    =

    43

    3+ (sen x)

    2

    2+ 5y = 0

    22(, )

    2=

    (, )

  • Observaes

    Neste curso nosso objetivo estudar E.D.O. de 1 e 2 ordens.

    ( poderemos ver mtodos expandidos para casos mais gerais)

    Iremos nos ater ao estudo de equaes lineares

  • Exerccios de fixao

  • Exerccios de fixao

  • Exerccios de fixao

  • Exerccios de fixao

  • Exerccios de fixao

  • Exerccios de fixao

  • Soluo de Equao Diferencial

    Geralmente o principal interesse ao lidar com uma equao

    diferencial e encontrar uma funo que torne a sentena

    verdadeira. Quando tal funo encontrada ela recebe o nome de

    Soluo para a equao diferencial ou matematicamente a

    soluo para a E.D.

    , , , , = 0

    um funo que possui pelo menos n derivadas e satisfaz

    , , (), , () = 0

    para todo no intervalo .

    OBS: geralmente essas solues esto definidas em intervalos de

    nmeros reais que podem variar para cada problema.

  • Soluo de Equao Diferencial

    Exemplos

    Exemplo 1 - Verifique que =

    soluo da equao diferencial

    = / para

    todo pertencente ao intervalo (, ).

    Exemplo 2 - Verifique se = soluo da equao diferencial y 2y + y = 0 para todo real.

    Exemplo 3 - Verifique se existe soluo para a equao diferencial

    + = .

    Exemplo 4 - Verifique se = 900 + / soluo para a equao diferencial

    =

    .

    Exemplo 5 - Verifique se a relao + = soluo da equao diferencial

    =

    para todo < < real.

    OBS: para verificar se soluo basta derivar a funo (ou relao) e substituir na

    equao.

  • Soluo de Equao Diferencial

    Uma soluo de uma E.D. pode ser classificada como explicita ou

    implcita.

    Soluo explicita: uma soluo que pode ser escrita na forma = ()

    Nos exemplos anteriores 1, 2 e 4 so solues

    Soluo implcita: dizemos que uma relao , = 0 uma soluo implcita em um intervalo se ela define uma ou mais solues explicitas em .

    No exemplo anterior 5. A equao + = define duas solues explicitas:

    = e = no intervalo < < .

  • Soluo de Equao Diferencial

    Nmero de solues de uma equao diferencial

    Ao buscar/verificar solues para os 5 exemplos passados vimos que em alguns

    casos a E.D. podem ou no ter solues. Na verdade em muitos caso um

    equao diferencial pode ter infinitas solues. No exemplo 4 a soluo

    = 900 + / representa uma famlia de solues para a equao

    =

    .

    Para cada valor atribudo a tem-se uma nova soluo.

  • Soluo de Equao Diferencial

    Nmero de solues de uma equao diferencial

    A soluo que depende de um (ou vrios) parmetro (s) arbitrrio (s) chamada

    de soluo geral.

    Uma soluo que depende de um valor especifico do parmetro chamada de

    soluo particular.

    As vezes a E.D. possui soluo que no pode ser obtida especificando os

    parmetros em uma famlia de solues. Quando isso acontece a soluo

    chamada de singular.

    Geralmente para se obter a soluo particular de uma E.D. dentre as infinitas

    curvas que compem a famlia de solues necessrio estabelecer uma

    condio para a equao (ou para a soluo) de modo que o critrio seja

    satisfeito. A condio que determina o valor do parmetro denominada

    condio inicial.

  • Soluo de Equao Diferencial

    Nmero de solues de uma equao diferencial

    Exemplo

    Uma soluo particular para a 4 a equao

    =

    pode ser obtida = 0 em

    = 900 + / deste modo a soluo se reduz a = 900.

  • Problemas de valor inicial (PVI)

    Se a E.D. que estiver acompanhada de uma condio

    inicial ento estamos diante de um problema de valor

    inicial.

    Em um PVI estamos interessados em resolver

    = (, )

    sujeito a condio (0) = 0. Geometricamente estamos procurando uma soluo para a E.D. definida em um intervalo tal que o grfico da soluo passe pelo ponto (0, 0) determinado a priori.

  • Problemas de valor inicial (PVI)

    Exemplo 1

    Determine a soluo particular para a equao diferencial abaixo

    =

    sujeito a condio y(0) = 3.

    Do curso de Calculo I percebemos que a funo que satisfaz a E.D.

    da forma = e resolvendo o PVI temos que a soluo procurada = 3

  • Teorema da existncia e unicidade

    E qual garantia temos que o PVI existe ? E se existir ser

    nico ?

    Exemplo:

    O PVI

    = 1/2 e 0 = 0 possui duas solues, a

    saber, 0 e =4

    16

    O teorema a seguir garante que, sob certas

    circunstancias, um PVI possui soluo e que a mesma

    nica.

  • Teorema da existncia e unicidade

    Teorema da existncia e unicidade

    Seja R uma regio retangular no plano xy definida por

    a e c que contem o ponto (0, 0) em seu interior. Se

    , e

    so continuas em R, ento existe um intervalo centrado

    em 0 e uma nica funo ()definida em que satisfaz o PVI.

    Exemplo vimos que

    = 1/2 possui pelo menos duas solues

    cujos grficos passam pelo ponto (0,0). As funes

    (, y) = 1/2 e

    =

    21/2

    So continuas no semiplano superior definido por > 0. logo pelo

    teorema acima para qualquer ponto (0, 0) com 0 > 0 existe um intervalo tal que a E.D. possui uma nica soluo para (0) = 0.

  • Teorema da existncia e unicidade

    Teorema da existncia e unicidade

    Exemplo 2

    Como podemos garantir que para

    = sujeito a condio

    y(0) = 3.

    A soluo = 3 nica ?

    Note que

    (, y) = e

    = 1

    So continuas em todo o plano xy. logo pelo teorema a soluo do

    PVI nica.