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Eletrotécnica Industrial Mecatrônica Professor:  Josias Guimarães

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  • Eletrotcnica IndustrialMecatrnicaProfessor:Josias Guimares

  • *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA

    OBJETIVOS

    Conhecer a terminologia utilizada nos acionamentos dos inversores de frequncia;

    Conhecer os circuitos de comandos e fora dos inversores de frequncia.

  • Um acionamento eltrico um sistema capaz de converter energia eltrica em energia mecnica (movimento), mantendo sob controle tal processo de converso. Estes so normalmente utilizados para acionar mquinas ou equipamentos que requerem algum tipo de movimento controlado, como por exemplo a velocidade de rotao de uma bomba.

    Um acionamento eltrico moderno formado normalmente pela combinao dos seguintes elementos:- Motor -> converte energia eltrica em energia mecnica- Dispositivo eletrnico -> comanda e/ou controla a potncia eltrica entregue ao motor- Transmisso mecnica -> adapta a velocidade e inrcia entre motor e mquina (carga)*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 1: INTRODUO

  • Os motores mais amplamente utilizados nos acionamentos eltricos so os motores de induo monofsicos e trifsicos.Estes motores, quando alimentados com tenso e frequncia constantes, sempre que no estejam operando a plena carga (potncia da carga igual a potncia nominal do motor) estaro desperdiando energia. importante ressaltar tambm o fato de que um motor de induo transforma em energia mecnica aproximadamente 85% de toda a energia eltrica que recebe e que os 15% restantes so desperdiados, sendo assim o acionamento eltrico de mquinas um assunto de extraordinria importncia no que se refere a economia de energia. Durante muitos anos, as aplicaes industriais de velocidade varivel foram ditadas pelos requisitos dos processos e limitadas pela tecnologia, pelo custo, pela eficincia e pelos requisitos de manuteno dos componentes empregados.Os sistemas mais utilizados para variao de velocidade foram por muito tempo implementados com motores de induo de velocidade fixa, como primeiro dispositivo de converso de energia eltrica para energia mecnica. Para a obteno de velocidade varivel o sistema necessitava de um segundo dispositivo de converso de energia que utilizava componentes mecnicos, hidrulicos ou eltricos.

    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 1: INTRODUO

  • Estes sistemas de variao eletrnicos de velocidade, proporcionam, entre outras, as seguintes vantagens:- Economia de energia;- Melhoramento do desempenho de mquinas e equipamentos, devido a adaptao da velocidade a os requisitos do processo;- Elimina o pico de corrente na partida do motor;- Reduz a frequncia de manuteno dos equipamentos.Estes novos dispositivos eletrnicos para variao de velocidade de motores de induo so conhecidos como Inversores de Frequncia.

    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 1: INTRODUO

  • Muitos processos industriais requerem dispositivos de acionamento de cargas com velocidade varivel.Exemplos:- Bombas -> variao de vazo de lquidos;- Ventiladores -> variao de vazo de ar;- Sistemas de transporte -> variao da velocidade de transporte;- Sistemas de dosagem -> variao da velocidade de alimentao;- Tornos -> variao da velocidade de corte.- Bobinadeiras -> compensao da variao dedimetro da bobina.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 1: INTRODUO

  • Os sistemas de variao de velocidade tradicionais empregavam motores de induo como dispositivo primrio de converso de energia. Como sabemos estes motores quando alimentados diretamente da rede de distribuio de energia eltrica possuem uma caracterstica de velocidade constante. assim que para se obter velocidade varivel eram necessrios adicionalmente outros dispositivos, que podem ser: Variadores mecnicos; Variadores hidrulicos; Variadores eletromagnticos.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 1: INTRODUO

  • *A velocidade sncrona do motor definida pela velocidade de rotao do campo girante, a qual depende do nmero de polos (2p) do motor e da frequncia (f) da rede, em hertz.Os enrolamentos podem ser construdos com um ou mais pares de polos, que se distribuem alternadamente (um norte e um sul ) ao longo da periferia do ncleo magntico. O campo girante percorre um par de polos (p) a cada ciclo. Assim, como o enrolamento tem polos ou p pares de polos, a velocidade do campo ser:AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 2: PARMETROS DO MOTOR DE INDUO TRIFSICO

  • *Exemplo:a) Qual a rotao sncrona de um motor de 6 polos, 50Hz?b) E no motor de 12 polos, 60Hz?AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 2: PARMETROS DO MOTOR DE INDUO TRIFSICO

  • *EscorregamentoA diferena entre a velocidade do motor n e a velocidade sncrona ns chama-se escorregamento s, que pode ser expresso em rpm, como frao da velocidade sncrona, ou como porcentagem desta.AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 2: PARMETROS DO MOTOR DE INDUO TRIFSICO

  • *ExemploQual o escorregamento de um motor de 6 polos, 50Hz, se sua velocidade de 960 rpm?AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 2: PARMETROS DO MOTOR DE INDUO TRIFSICO

  • * a velocidade (rpm) do motor funcionando potncia nominal, sob tenso e frequncia nominais.

    Conforme foi visto no item anterior (escorregamento), depende do escorregamento e da velocidade sncrona.AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 2: PARMETROS DO MOTOR DE INDUO TRIFSICO

  • Para melhor entendimento do funcionamento do motor de induo assista aos vdeos nos links abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=zMv6ZBH-tyo

    http://www.youtube.com/watch?v=9LyXZaIdns4&feature=related

    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA

    TPICO 2: PARMETROS DO MOTOR DE INDUO TRIFSICO

    SENAI CFP AUACentro de Formao Profissional Antnio Urbano de Almeida

    Av. Padre Ibiapina, 1280 - Jacarecanga CEP: 60.010-690 - Fortaleza-Ce Telefone: (85) 3421-5300

    Alguns mtodos tradicionais:- Partida direta- Partida Estrela/Tringulo - Partida suave(soft-start)*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 3: MTODOS TRADICIONAIS DE PARTIDAS DE MOTORES DE INDUO TRIFSICO

  • Partida direta*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 3: MTODOS TRADICIONAIS DE PARTIDAS DE MOTORES DE INDUO TRIFSICOFig. 7.1 Partida direta.

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    Partida direta *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 3: MTODOS TRADICIONAIS DE PARTIDAS DE MOTORES DE INDUO TRIFSICO

    VantagensDesvantagens

    Alto conjugado de partidaAlta corrente ( 5 a 8 vezes In )Acelerao rpidaStress eltrico e mecnicoPartida com cargaSobredimensionamento de condutoresSimplicidade no aparato de partida

  • Partida Estrela / Tringulo*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 3: MTODOS TRADICIONAIS DE PARTIDAS DE MOTORES DE INDUO TRIFSICOFig. 7.2 Partida Estrela-tringulo.

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    Partida Estrela / Tringulo *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 3: MTODOS TRADICIONAIS DE PARTIDAS DE MOTORES DE INDUO TRIFSICO

    VantagensDesvantagens

    Baixa corrente de partidaBaixo conjugadoReduzido estress eltrico e mecnicoNormalmente a partida sem cargaReduo de custo com cabosComplexidade do comando

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    Partidas suaves (soft-starter)As Soft-Starters so chaves de partida estticas microprocessadas projetadas para acelerar/desacelerar e proteger motores de induo trifsicos. Atravs do ajuste do ngulo de disparo de tiristores, controla-se a reduo da tenso aplicada ao motor. Com o ajuste correto das variveis, seu torque e corrente so ajustados s necessidades da carga, ou seja, a corrente exigida ser a mnima necessria para acelerar a carga, sem mudana de freqncia.

    AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 3: MTODOS TRADICIONAIS DE PARTIDAS DE MOTORES DE INDUO TRIFSICO

  • O diagrama de blocos da figura 7.3 mostra as partes/componentes deste dispositivo. O retificador da figura 7.3 gera uma tenso contnua que posteriormente filtrada e introduzida no bloco seguinte, chamado de Inversor. O inversor composto de seis chaves implementadas numa configurao como mostrada na figura7.4.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 4: FUNCIONAMENTO DO INVERSOR DE FREQUENCIAFig. 7.3 Diagrama de blocos de um inversor de frequncia.

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    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 4: FUNCIONAMENTO DO INVERSOR DE FREQUENCIAFig. 7.4 Representao com chaves de um inversor de frequncia.

  • Dependendo da combinao de chaves abertas ou fechadas pode se obter na sada do inversor formas de onda diferentes. Estas chaves so implementadas nos inversores de frequncia com dispositivos semicondutores chamados de transistores de potncia.Existem vrias tecnologias de fabricao para este tipo de transistores. Os transistores mais frequentemente utilizados so os chamados:IGBT - Transistor Bipolar com Porta Isolada (Insulated Gate Bipolar Transistor)Os inversores de frequncia modernos utilizam para a combinao de abertura e fechamento das chaves uma estratgia chamada de PWM (Pulse Width Modulation) ou Modulao por Largura de Pulsos.Esta estratgia permite a gerao de ondas senoidais de frequncia varivel com resoluo de at 0,01Hz.As figuras 7.5 e 7.6, a seguir, mostram os sinas de tenso e corrente na sada de um inversor de frequncia.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 4: FUNCIONAMENTO DO INVERSOR DE FREQUENCIA

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    *Fig. 7.5 Tenses de sada de um inversor de frequncia.

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    *Fig. 7.6 Tenso e corrente de sada de um inversor de frequncia.A figura 7.6 mostra o padro de chaveamento da tenso e a corrente resultante numa fase do motor, quando utilizada a tcnica PWM para comando dos transistores de potnciaAULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 4: FUNCIONAMENTO DO INVERSOR DE FREQUENCIA

  • Variao da tenso e frequncia V/F ( controle escalar)*Um inversor de frequncia um dispositivo capaz de gerar uma tenso e frequncia trifsicas ajustveis, com a finalidade de controlar a velocidade de um motor de induo trifsico.

    AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 4: FUNCIONAMENTO DO INVERSOR DE FREQUENCIAFig. 7.7 Representao detalhada de um inversor de frequncia.

  • Funcionamento de um inversor trifsico.*1 tempo Tl, T2, T32 tempo T2, T3, T43 tempo T3, T4, T54 tempo T4, T5, T65 tempo T5, T6, T16 tempo T6, Tl, T2AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 4: FUNCIONAMENTO DO INVERSOR DE FREQUENCIAFig. 7.8 Funcionamento de um inversor de frequncia.

  • Para melhor entendimento do funcionamento de um inversor de frequncia assista ao vdeo no link abaixo:http://www.youtube.com/watch?v=dTfgt4_aII4&feature=related

    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 4: FUNCIONAMENTO DO INVERSOR DE FREQUENCIA

  • Controle escalar: relao V/F*Para que esse torque realmente fique constante, por sua vez, o inversor deve manter a razo V/F (Tenso Frequncia) constante. Isto , caso haja mudana de frequncia, ele deve mudar (na mesma proporo) a tenso, para que a razo se mantenha, como por exemplo:Situaao 1.: F = 50Hz V = 300V V/F = 6O inversor foi programado para enviar 50 Hz ao motor, e sua curva V/F est parametrizada em 6. Automaticamente, ele alimenta o motor com 300 V

    Situaao 2.: F = 60Hz V = 360V V/F = 6O inversor recebeu uma nova instruo para mudar de 50 Hz para 60 Hz. Agora a tenso passa a ser 360 V e a razo V/F mantm-se em 6.AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIAL

  • *O valor de V/F pode ser programado (parametrizado) em um inversor, e seu valor depender da aplicao.

    Quando o inversor necessita de um grande torque, porm no atinge velocidade muito alta, atribumos a ele o maior V/F que o equipamento puder fornecer, e desse modo ele ter um melhor rendimento em baixas velocidades, alm de alto torque. J no caso em que o inversor deva operar com altas rotaes e com torques no to altos, parametrizados um V/F menor e encontraremos o melhor rendimento.AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIAL

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    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIALFig. 7.9 Relao tenso/frequncia = constante.Como se pode observar na figura 7.9, acima de 60Hz a tenso no pode continuar subindo, pois j foi atingidaa tenso mxima (tenso da rede), assim que a partir deste ponto a corrente, e consequentemente o torque do motor, diminuiro. Esta regio (acima dos 60Hz no exemplo) conhecida como regio de enfraquecimento de campo.

  • Variao da tenso e frequncia (controle vetorial)*Podemos classificar os inversores em dois tipos: inversores escalares e vetoriais. Os escalares e vetoriais possuem a mesma estrutura de funcionamento, mas a diferena esta no modo em que o torque controlado.Nos inversores escalares, como dissemos anteriormente, a curva V/F fixada (parametrizada), tomando como base o tipo de regime de trabalho em que o inversor ir operar. Existe porm, uma condio problemtica que justamente o ponto crtico de qualquer sistema de acionamento AC: as baixas rotaes. O sistema AC no consegue um bom torque com velocidades baixas, devido ao prprio rendimento do motor AC.Para compensar esse fenmeno, desenvolveu-se o inversor de frequnciavetorial. Muito mais caro e complexo que o escalar, ele no funciona com uma curva V/F pr-fixada (parametrizada).Normalmente um tacmetro, ou um encoder so utilizados como sensores de velocidade, formando uma "malha fechada" de controle de velocidade.AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIAL

  • Controle vetorialEm aplicaes onde se faz necessria uma alta performance dinmica, respostas rpidas e alta preciso de regulao de velocidade, o motor eltrico dever fornecer essencialmente um controle preciso de torque para uma faixa extensa de condies deoperao. Para tais aplicaes os acionamentos de corrente contnua sempre representaram uma soluo ideal, pois a proporcionalidade da corrente de armadura, do fluxo e do torque num motor de corrente contnua proporcionam um meio direto para o seu controle.Contudo, a busca por avanos tecnolgicos significativos tem diminudo esta hegemonia e, gradativamente, esto aparecendo opes de novas alternativas, como o uso de acionamentos em corrente alternada do tipo controle vetorial.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIAL

  • Controle vetorial

    Vantagens do Inversor com Controle Vetorial Elevada preciso de regulao de velocidade; Alta performance dinmica; Controle de torque linear para aplicaes de posio ou de trao; Operao suave em baixa velocidade e sem oscilaes de torque, mesmo com variao de carga.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIAL

  • Os inversores vetoriais recebem este nome devido a que:1. A corrente que circula no bobinado estatrico de um motor de induo pode ser separada em duas componentes: Id, ou corrente de magnetizao (produtora de FLUXO) e Iq ou o corrente produtora de TORQUE;2. A corrente total a soma vetorial destas duas componentes;3. O torque produzido no motor proporcional ao produto vetorial das duas componentes;4. A qualidade com a qual estas componentes so identificadas e controladas define o nvel de desempenho do inversor.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIAL

  • Comando e controle de velocidade em motores de induo acionados por inversores de frequncia

    Comandar a velocidade de um motor acionado por um inversor de frequncia significa simplesmente programar ou colocar uma referncia de velocidade numa entrada do inversor, sem ter informao real se essa velocidade programada est presente no eixo do motor. Em sistemas que no requerem muita preciso ou que so acoplados a cargas conhecidas e constantes, o comando de velocidade pode ser suficiente para atingir as especificaes projetadas.Mas em sistemas que requerem maior preciso no valor da velocidade do eixo do motor necessrio controlar o sistema.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIAL

  • Controlar o sistema significa colocar um sensor que indique o valor real da varivel, por exemplo, a velocidade (acoplando um sensor ao eixo do motor), e realimentar este valor num regulador do inversor que atuar no sentido de diminuir a diferena entre o valor lido no sensor e o valor desejado (programado). assim que continuamente o sensor est informando ao inversor o valor real da varivel, para este poder corrigir em forma dinmica (em todo momento) o desvio do valor programado.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIAL

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    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIALFig. 7.10 Conjunto motor-inversor com encoder.A figura a baixo mostra um conjunto motor-inversor com encoder para medir/controlar a velocidade do motor.

  • Sensores de posio e velocidadeDada sua simplicidade e baixo preo os codificadores angulares ou tacogeradores de pulsos, chamados normalmente de encoders, transformaram-se nos ltimos anos, num dos dispositivos mais utilizados para medio de posio angular e velocidade.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIAL

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    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIALFig. 7.11 Encoder angular.A figura a seguir representa um encoder angular com os emissores e detectores de pulsos.

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    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 5: CONTROLE ESCALAR E CONTROLE VETORIALFig. 7.12 Sinais de sada de um encoder angular.

  • Cuidados para instalao de inversoresCuidado! No h inversor no mundo que resista ligao invertida de entrada da rede eltrica (trifsica ou monofsica), com a sada trifsica para o motor.O aterramento eltrico deve estar bem conectado, tanto ao inversor como ao motor. O valor do aterramento nunca deve ser maior que 5 (norma IEC536), e isso pode ser facilmente comprovado com um terrmetro, antes da instalao.Caso o inversor possua uma interface de comunicao( RS 232, ou RS 485) para o PC, o tamanho do cabo deve ser o menor possvel.Devemos evitar ao mximo, misturar (em um mesmo eletroduto ou canaleta), cabos de potncia (rede eltrica, ou sada para o motor) com cabos de comando (sinais analgicos, digitais, RS 232, etc.O inversor deve estar alojado prximo a orifcios de ventilao, ou, caso a potncia seja muito alta, deve estar submetido a uma ventilao (ou exausto). Alguns inversores j possuem um pequeno exaustor interno.

    *AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 6: APLICAES E INSTALAES DOS INVERSORES DE FREQUNCIA

  • A rede eltrica deve ser confivel, isto , jamais ultrapassar variaes de +ou- 10% em sua amplitude.Sempre que possvel, utilizar os cabos de comando devidamente blindados.Os equipamentos de controle (PLC, CNC, PC, etc...), que funcionarem em conjunto com o inversor, devem possuir o "terra" em comum. Normalmente, esse terminal vem indicado pela referncia PE ( proteo eltrica), e sua cor amarela e verde (ou apenas verde ).Utilizar sempre parafusos e arruelas adequadas para garantir uma boa fixao ao painel. Isso evitar vibraes mecnicas. Alm disso, muitos inversores utilizam o prprio painel em que so fixados como dissipador de calor. Uma fixao pobre, nesse caso, causar um aquecimento excessivo ( e possivelmente sua queima ).Caso haja contatores e bobinas agregadas ao funcionamento do inversor, utilizar sempre supressores de rudos eltricos (circuitos RC para bobinas AC, e diodos para bobinas DC).*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 6: APLICAES E INSTALAES DOS INVERSORES DE FREQUNCIA

  • *AplicaesAqui, so fornecidos quatro exemplos de aplicaes, dois referentes s bombas e dois referentes a transportadores. Estes exemplos no requerem velocidade varivel ou regulagem precisa da velocidade, de forma que tanto um VF ou uma partida suave possa ser usado.Aplicao 1) Uma bomba est partindo em plena tenso. H um golpe de arete e o escoramento do tubo precisa de manuteno constante.Resposta: Uma partida suave ser mais adequada aplicao, pois ela fornece o torque controlado durante a acelerao e usada para minimizar e, em muitos casos, eliminar o golpe de arete. No h nenhuma preocupao relacionada s limitaes de corrente, pois a aplicao est partindo em plena tenso.Aplicao 2) Uma nova bomba de irrigao est sendo instalada em uma rea rural. Devido a isto, a corrente de consumo mximo da rede eltrica sem queda de tenso significativa foi calculada em 200% da leitura da placa de identificao do motor.Resposta: Um inversor mais indicado que uma partida suave. Em alguns casos, as partidas suaves podem acelerar a bomba com apenas 200% da corrente. A experincia de aplicao indica que, frequentemente, necessrio de 250 a 300% da corrente. O VF pode fornecer o torque necessrio para acelerar a bomba dentro das restries de limite de corrente do sistema de distribuio.AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 6: APLICAES E INSTALAES DOS INVERSORES DE FREQUNCIA

  • *Aplicao 3) Um transportador terrestre precisa de 100% de torque para acelerar quando completamente carregada. O consumo de corrente mximo da rede eltrica est limitado a 500% da corrente de plena carga do motor. Normalmente, o transportador ser inicializado sem carga, entretanto, em alguns casos, pode ser necessrio que este transportador seja inicializado com carga. A taxa de acelerao crucial para evitar que a esteira transportadora seja danificada.Resposta: Inicialmente, uma partida suave parece ser a escolha certa. A partida suave pode fornecer um torque de 101% com corrente de 450%. Entretanto, a taxa de acelerao, que equivale ao tempo de partida, crtica. A carga tambm varia de descarregada para plenamente carregada. Neste caso um VFD seria a soluo correta.Aplicao 4) Um motor de 20 hp aciona um transportador areo por corrente de plstico por meio de uma engrenagem que parte e para frequentemente. A partida em plena tenso pode ser usada mas, se o transportador inicia muito rapidamente, o produto balanar e pode ser danificado ou a corrente pode quebrar.Resposta: Uma partida suave se adequaria a esta aplicao. No h restrio de tempo e nem limitao de corrente. A partida em rampa deveria ser usada permitir pequenas variaes de carga refletida de volta para o motor. Se a reduo da engrenagem for alta suficiente, uma partida por limitao de corrente pode fornecer uma partida ainda mais suave.

    AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA TPICO 6: APLICAES E INSTALAES DOS INVERSORES DE FREQUNCIA

  • Mquinas Eltricas de Corrente Alternada. Alfonso Martignoni. Ed. Globo 1973I. Kosow - Mquinas Eltricas e Transformadores Globo -1980.Fitzgerald - Mquinas Eltricas - McGraw Hill.Barbi - Eletrnica de Potncia. Editora da UFSC, Florianpolis-SC, 1986. Barbi - Teoria Fundamental do Motor de Induo. Editora da UFSC, Florianpolis-SC, 1985.Hashid - Eletrnica de Potncia: Circuitos, Dispositivos e Aplicaes - Makron BooksApostila do professor Fernando Antunes GPEC/UFC.Apostilas e catlogos WEG.*AULA 07: ACIONAMENTO AUTOMTICO DE MOTORES CA ATRAVS DE INVERSORES DE FREQUNCIA REFERNCIAS

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