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ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA À PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS MÚSCULO-ESQUELÉTICAS Prof. Msc. Maria Teresa Bicca Dode [email protected] Dezembro de 2010

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ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA À PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS

MÚSCULO-ESQUELÉTICAS

Prof. Msc. Maria Teresa Bicca Dode

[email protected]

Dezembro de 2010

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Ementa

Afecções do sistema músculo esquelético:  doenças reumáticas inflamatórias (artrite) degenerativas (artrose, osteoporose) reumatismo não articulares (bursite, tendinite,

tendinopatias) fibromialgia e outras miopatias lesões por esforço repetitivo (síndrome do impacto,

síndrome do túnel do carpo, tenossinovite) lesões esportivas Mobilização do sistema nervoso como forma de

tratamento

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Doenças reumáticas

Grupo de enfermidades mais freqüente no ser humano. A incapacidade funcional e laboral que geram tem um forte impacto economico-social.

São doenças e alterações funcionais do sistema musculoesquelético de causa não traumática

doenças inflamatórias doenças degenerativas doenças metabólicas podem ser agudas, recorrentes ou crônicas atingem pessoas de todas as idades As mulheres, sobretudo a partir dos 65 anos, são quem

mais sofre com as doenças reumáticas.

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Como se manifestam? Dor tumefacção limitação da mobilidade.

Quais são os fatores de risco das doenças reumáticas?

Idade Obesidade Tabagismo Ingestão de bebidas alcoólicas em excesso Ingestão de fármacos.

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Como se tratam as doenças reumáticas?

Os tratamentos apresentam terapêuticas diversificadas e, freqüentemente, visam reduzir a dor e a incapacidade e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do doente.

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Artrite reumatóide

É uma doença inflamatória crônica de origem auto-imune que acomete articulações sinoviais, causando dores, deformidades progressivas e incapacidade funcional.

É uma doença muito freqüente, aproximadamente 10% dos problemas em articulações são devido à artrite reumatóide.

As mulheres são duas vezes mais afetadas do que os homens e sua incidência aumenta com a idade.

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os indivíduos portadores de artrite desenvolvem incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional, além da redução da expectativa de vida.

Apesar de ser uma doença sem cura, existem tratamentos eficazes para o seu controle.

O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento da artrite antes do surgimento de danos mais severos.

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Sintomas

Mal estar; Febre baixa; Suores; Perda de apetite; Perda de peso; Fraqueza; Humor deprimido ou irritado; Dores nas articulações; Com o tempo, os sintomas da artrite tornam-se

mais acentuados: Articulações com sinais evidentes de inflamação

mais intensa após despertar.

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Complicações

Deformidades progressivas; Perda de função da região acometida; Desgaste das articulações (artrose); Ruptura de tendões; Instabilidade da coluna cervical. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a

gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.

Aumento dos gânglios, Anemia; Nódulos subcutâneos.

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Articulações mais acometidas

Mãos; Joelhos; Pés; Cotovelos; Ombros; Têmporo-mandibular; Coluna cervical.

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Causas

A maior incidência da artrite ocorre em pessoas entre 50 e 70 anos.

A doença artrite reumatóide é auto-imune, ou seja, é causada quando as células do sistema imunológico passam a atacar as juntas e articulações do próprio corpo. Esta reação auto-imune leva a inflamação progressiva dos tecidos que revestem as articulações causando danos em cartilagens, ossos, tensões e ligamentos próximos às juntas.

Gradualmente a articulação perde sua forma e alinhamento, podendo até ser completamente destruída.

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Diagnóstico

Feito pelo médico por meio de uma consulta com uma história e exame físico completos, que incluem:

busca de sintomas de atividade da doença, avaliação do estado funcional atual, evidências objetivas de inflamação

articular, problemas mecânicos articulares, presença de comprometimento extra-

articular e de lesão radiográfica.

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O médico poderá solicitar exames complementares que incluem:

Hemograma completo; Velocidade de hemossedimentação; Função renal; Enzimas hepáticas; Exame qualitativo de urina; Fator reumatóide; Análise do líquido intra-articular; Radiografia das articulações das mãos, dos pés e

das demais articulações comprometidas.

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Tratamento

O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são extremamente importantes, prevenindo a incapacidade funcional e lesão articular irreversível.

Em torno de 75% dos pacientes portadores de artrite reumatóide apresentam melhora quando são tratados com baixas doses de medicações durante o primeiro ano da doença.

10% dos pacientes apresentam pouca resposta, sofrendo incapacitação pela doença.

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Os objetivos principais do tratamento são:

Prevenir ou controlar a lesão articular; Prevenir a perda de função; Diminuir a dor e maximizar a qualidade

de vida.

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Tratamento não medicamentoso para artrite reumatóide

Repouso total ou regular Evita-se a imobilização prolongada que pode piorar o quadro. Períodos alternados de atividades e repouso. Exercícios envolvendo atividade aeróbica, exercícios de

resistência, alongamento e relaxamento, devem ser estimulados observando-se os limites individuais e a atividade da artrite.

Exercícios e fisioterapia oferecem maior sucesso quando iniciados após a inflamação ter sido tratada e controlada.

Existem acessórios que auxiliam os pacientes com artrite reumatóide a realizar as tarefas diárias, tais como sapatos ortopédicos mais confortáveis.

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Tratamento medicamentoso para artrite reumatóide

O tratamento com medicamentos para artrite reumatóide varia de acordo com o estágio da doença, sua atividade e gravidade.

Sintomáticos Para o controle da dor e do processo

inflamatório articular, uso de antiinflamatórios não esteroidais e também doses baixas de corticóides

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Medicamentos que modificam o curso da doença

sulfassalazina, hidroxicloroquina, metotrexato, azatioprina, sais de ouro, penicilamina, ciclofosfamida e ciclosporina.Agentes biológicos

Novas drogas modificadoras do curso da doença, derivadas da biotecnologia, foram desenvolvidas para atuar contra elementos responsáveis pela instalação e progressão da artrite reumatóide.

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Artrose

É uma doença articular freqüente onde a cartilagem é o tecido inicialmente alterado.

Tem início quando alguns constituintes protéicos modificam-se e outros diminuem em número ou tamanho. A cartilagem perde sua superfície lisa que permite adequado deslizamento das superfícies ósseas.

Este processo acompanha-se de liberação de enzimas que normalmente estão dentro das células cartilaginosas que provoca reação inflamatória local a qual amplifica a lesão tecidual.

Aparecem erosões na superfície articular da cartilagem que fica como se estivesse cheia de pequenas crateras.

A progressão da doença leva ao comprometimento do osso adjacente o qual fica com fissuras e cistos.

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Devido à reação inflamatória local todos os elementos da articulação sofrem hipertrofia: cápsula, tendões, músculos e ligamentos. As articulações sofrem aumento de volume e podem estar com calor local.

O grau de comprometimento é bastante variado. A doença pode evoluir até a destruição da articulação ou estacionar a qualquer momento.

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Frequência

A doença torna-se evidente a partir dos 30 anos de idade. Estima-se que 35% das pessoas já tenha artrose em alguma articulação nesta idade, sendo a grande maioria sem sintomas. Joelhos e coluna cervical são os locais mais atingidos. Aos 50 anos aumenta muito a prevalência e a partir da década dos 70 anos 85% dos indivíduos terão alterações.

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Fatores de risco

Nos dedos das mãos é mais freqüente em mulheres e tem grande incidência familiar, favorecendo um mecanismo genético.

Em articulações que recebem carga, como quadris e joelhos, são mais freqüentes em obesos o mesmo podendo acontecer com a coluna vertebral.

Defeitos posturais como pernas arqueadas ou pernas em xis favorecem artrose de joelhos.

Do mesmo modo, defeitos nos pés levarão à instalação da artrose, sendo o joanete o melhor modelo.

Hiperelasticidade articular. Doenças metabólicas como diabete e hipotireoidismo. Outras doenças que afetam a cartilagem como artrite

reumatóide, artrite infecciosa e doenças por depósitos de cristais.

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Manifestações clínicas

Desconforto articular ou ao redor das articulações

Cansaço Dor Deformidades Limitação da função articular. Rigidez Aumento do líquido intra-articular.

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Artrose das mãos

É mais freqüente em mulheres. Pode haver comprometimento exclusivo das

articulações próximas às unhas . Após lenta evolução que não obrigatoriamente

acompanha-se de dor e vermelhidão estas articulações ficam com proeminências ósseas duras e de distribuição irregular.

A gravidade é bastante variável. Pode não afetar a função das mãos mas há casos de deslocamento do polegar para a região palmar e dor forte ao segurar-se objetos.

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Artrose dos pés

É comum o joanete. É o resultado de um defeito da posição dos ossos que

formam a articulação do grande artelho com o médio-pé. É conseqüente ao desgaste da cartilagem e do osso

adjacente e conseqüente proliferação óssea anormal. Atrito provocado pelo uso de calçados forma uma bursa (cisto abaixo da pele) que inflama e dói.

Vários defeitos posturais ou da mecânica dos pés que não são corrigidos com calçados apropriados, exercícios, palmilhas ou cirurgia levam a lesões cartilaginosas e conseqüente artrose.

Os pés podem ficar bastante deformados e rígidos, dificultando a marcha e o uso de calçados.

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Coxoartrose

A grande maioria das coxartroses é secundária a defeitos da bacia ou fêmur congênitos ou adquiridos precocemente.

Quando as duas articulações estão envolvidas, obesidade deve ser um fator importante.

A dor pode localizar-se na virilha, nádega, parte externa ou interna da coxa e, menos freqüentemente, irradiar-se ou ser unicamente no joelho.

Em todas as situações haverá progressiva limitação dos movimentos da coxa, sendo comum dificuldade para colocar calçados e vestir calças.

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Tratamento

É individualizado, levando-se em conta diversos fatores, como:

Presença de outras doenças associadas; Quais articulações estão afetadas; Gravidade da doença; Presença ou não de inflamação; Nível de atividades que o paciente exerce.

O objetivo do tratamento é manter o bom funcionamento da articulação, com a redução da sobrecarga e da dor.

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Tratamento não-medicamentoso Repouso: deve-se evitar o repouso prolongado, pois pode levar

a perda da força dos músculos e da função da articulação.  Perda de Peso: a obesidade está fortemente ligada ao

desenvolvimento da doença. Fisioterapia e Prática de Atividade Física: promovem uma

melhora da flexibilidade e da força muscular, reduzindo os sintomas e ajudando as pessoas a praticarem suas atividades de uma forma melhor.

Os objetivos são: reduzir a dor e evitar que a articulação perca sua função; prevenir os efeitos maléficos da imobilização da articulação; evitar novas lesões na articulação.

Órteses: são dispositivos que ajudam a alinhar a articulação e o desempenho da mesma.

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Vitaminas Aplicação de Calor: a aplicação de

compressas quentes ajuda no alívio da dor e do inchaço.

Aplicação de Frio: compressas frias reduzem a dor e os espasmos musculares.

Estimulação elétrica nervosa transcutânea: consiste na aplicação de pequenos estímulos elétricos através da pele.

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Tratamento medicamentoso  Analgésicos: indicados quando o tratamento

não medicamentoso falha, ou é insuficiente. Antiinflamatórios não-esteróides: esses

medicamentos reduzem a dor e a inflamação. Injeção intra-articular: em alguns casos pode

ser necessário aplicar injeção de medicamentos no interior da articulação.

Colchicina e Hidroxicloroquina: indicados nos casos em que existe inflamação da articulação, e que não melhoram com os outros medicamentos.

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Cirurgia Realizada nos indivíduos com quadros

muito graves, com limitação dos movimentos da articulação, que não respondem ao tratamento não-cirúrgico.

Deve ser realizada antes que complicações como a atrofia muscular e as deformidades da articulação se desenvolvam.

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Osteoropose

Doença óssea metabólica mais freqüente, sendo a fratura a sua manifestação clínica. É definida patologicamente como "diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos". A fratura de femur é a consequência mais dramática da osteoporose. Cerca de 15% a 20% dos pacientes com fratura de quadril morrem devido à fratura ou suas complicações durante a cirurgia, ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares em um período de 3 meses e 1/3 do total de fraturados morrerão em 6 meses. Em aproximadamente 20% dos casos pode ser identificada uma doença da qual a osteoporose é secundária e nos 80% restantes os pacientes são portadores de osteoporose da pós-menopausa ou osteoporose senil.

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Como se desenvolve a osteoporose?Até aproximadamente 30 anos de idade a quantidade de osso reabsorvido e reposto é igual. A partir daí, inicia-se um lento balanço negativo que vai provocar, ao final de cada ativação das unidades de remodelamento, discreta perda de massa óssea. Inicia-se, portanto, um lento processo de perda de massa óssea relacionada com a idade - osteoporose senil - no qual, ao longo de suas vidas, as mulheres perderão cerca de 35% de osso cortical (fêmur, por exemplo) e 50% de osso trabecular (vértebras), enquanto os homens perderão 2/3 desta quantidade.

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As mulheres têm um período transitório de perda rápida de osso no qual a queda de estrógenos circulantes, que ocorre desde a pré-menopausa, desempenha papel importante.

O período transitório de perda rápida pode se manter por 4 a 8 anos, nos quais a perda óssea chega até a 2% ao ano.

Osteoporose senil:relacionada com defeito na formação óssea; os osteoclastos produzem lacunas de profundidade normal ou até menores, mas os osteoblastos são incapazes de preenchê-las completamente.

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Osteoropose pós-menopausa:modificações que ocorrem com a queda de estrógenos levam a um remodelamento onde há maior número de osteoclastos e cada um produz uma cavidade mais profunda; também há aumento da atividade dos osteoblastos que tentam corrigir o defeito mas não conseguem.

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Fatores de risco

Genéticos Raça branca ou asiática História familiar Baixa estatura Massa muscular pouco desenvolvida Estilo de vida Baixa ingesta de cálcio Sedentarismo

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Exercício excessivo levando a amenorréia (ausência de menstruação)

Pouca exposição solar Nuliparidade Tabagismo Alcoolismo Dieta vegetariana Alta ingesta de proteínas permanentemente Alta ingesta de cafeína permanentemente

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Menopausa precoce sem reposição hormonal

Primeira menstruação tardia Retirada cirúrgica de ovários sem

reposição hormonal Ligadura das trompas Retirada cirúrgica parcial do útero

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Manifestações clínicas

Os sintomas são secundários às fraturas. Quando ocorre nas vértebras, a dor pode estar

presente.Sendo aguda, localizada, intensa, mantendo a paciente imobilizada e relacionada com fratura em andamento.

Também ocorrendo com freqüência, a dor pode ser de longa duração e localizada mais difusamente. Nestes casos, ocorreram microfraturas que levam a deformidades vertebrais e anormalidades posturais.

Nova fratura vertebral é comum.

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Diagnóstico

O critério atual para diagnóstico de osteoporose é perda de 25% de massa óssea quando comparada com adulto jovem.

Assim, diagnóstico precoce de osteoporose é feito através da densitometria óssea.

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Tratamento

Medicações utilizadasAs drogas utilizadas no tratamento da

osteoporose atuam diminuindo a reabsorção óssea ou aumentando sua formação.

Agentes anti-reabsortivos Estrógeno Calcitocina e bisfosfonatos Cálcio Vitamina D3: estimula absorção intestinal de

cálcio Estimulantes de formação óssea

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Exercícios e prevenção de quedas Exercícios de carga são úteis como coadjuvantes ao

tratamento, em qualquer idade. Devem ser mantidos regularmente . A manutenção de musculatura potente e a destreza

que a prática de exercícios e esportes mantém são importantes para a prevenção de quedas.

Os idosos devem ser aconselhados a evitar calçados com solado de couro, escadas sem corrimão, levantar-se rapidamente, tapetes soltos, assoalho encerado e tantos outros fatores de risco para quedas.

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Bursite

É a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares.

A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.

Os sintomas mais comuns da bursite são:

Dor; 

Edema (inchaço); 

Inflamação; 

Restrição de movimento. 

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Causas

Traumatismos; 

Infecções; 

Lesões por esforço; 

Uso excessivo das articulações; 

Movimentos repetitivo; 

Artrite (inflamação das articulações); 

Gota (depósito de cristais de ácido úrico na articulação).

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Tratamento

Deve ser feito sob orientação médica e inclui o uso de:

anti-inflamatórios, relaxantes musculares, aplicações de gelo, redução dos movimentos na área afetada.

Exercícios fisioterápicos podem ajudar, desde que orientados por profissionais especializados. Casos mais graves podem exigir intervenção cirúrgica.

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Recomendações

Não se automedicar. Analgésicos podem ser contraindicados para mulheres grávidas e pessoas com histórico de úlcera;

Deixar a área afetada descansar o máximo possível;

Fazer aplicações de gelo no local; Procurar descobrir as atividades que disparam o

processo inflamatório e evite-as; Fazer exercícios de alongamento, fortalecimento

muscular e dos tendões ou fisioterapia apenas sob a orientação de um profissional especializado.

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Tendinite e tenossinovite

A tendinite é a inflamação de um tendão A tenossinovite é a tendinite

acompanhada pela inflamação da bainha protectora que cobre o tendão.

A maior parte das tendinites surgem em pessoas de meia-idade ou idade avançada.

Jovens que praticam exercícios intensos Pessoas que realizam tarefas repetitivas.

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Certos tendões, especialmente os da mão, são particularmente propensos a inflamação.

As doenças articulares, como é o caso da artrite reumatóide, a esclerodermia e a gota, também podem afetar as bainhas dos tendões.

Nos adultos jovens que contraem gonorréia,a bactéria pode causar tenosinovite.

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Sintomas

Dor quando se movem ou se tocam Inchaço das bainhas dos tendões por

acúmulo de líquido e inflamação Sensação áspera que se pode sentir Som que se escuta quando a articulação

se move.

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Tratamento

Repouso Imobiliação com entalamento ou gesso Aplicação de calor ou frio Anti-inflamatório durante 7 a 10 dias Corticosteróides e anestésicos locais injetáveis

O tratamento deve ser repetido todas as semanas ou de 3 em 3 semanas durante 1 ou 2 meses.

Com frequência, a cirurgia está indicada para tratar um dedo em gatilho crônico ou para extrair as acumulações de cálcio das zonas de uma tendinite de longa duração.

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Tendinopatia

Lesões que acometem os tendões, estruturas compostas principalmente por colágeno, responsáveis por transmitir a força gerada pelo músculo para o osso.

As tendinopatias são uma das lesões mais comuns no esporte pelo estresse e força gerada no tendão durante as atividades esportivas, o que aumenta o risco de lesões.

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O tendão pode ser danificado por três fatores, tensão, compressão e/ou abrasão. 

É pouco vascularizado e possui baixa taxa metabólica, necessitando de um tempo maior para resíntese de colágeno, diminuindo dessa forma seu processo de recuperação após a ocorrência de lesões.

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Tratamento

Exercícios excêntricos Os resultados são bem eficazes, normalizando a

função, reduzindo/abolindo a dor e melhorando a estrutura histológica do tendão.

Altas cargas, sempre sintomático, antes do ponto de incapacidade funcional.

3 x 15 repetições, duas vezes ao dia, sete dias por semana.

A duração média do tratamento é de 8 a 12 semanas.

O exercício deve ser realizado lentamente, deve-se aumentar a carga quando a dor for mínima ou ausente. 

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Crochetagem.Utilização de ganchos

para o tratamento dos tecidos lesionados. Tem como objetivo remover aderências e/ou fibrose do tecido miofascial ocasionadas por disfunções mecânicas. 

Promove realinhamento e restaura o movimento entre as fibras do tecido.

Promove uma hiperemia profunda melhorando a nutrição tecidual e otimizando a recuperação.

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Kinesio TapingMelhora

a vascularização local, corrigindo disfunções fasciais e reduzindo as tensões imposta no tendão.

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Fibromialgia

Grupo de perturbações caracterizadas por dores e rigidez dos tecidos moles.

A dor e a rigidez podem manifestar-se em todas as partes do corpo ou podem estar restringidas a certos pontos. A fibromialgia em todo o corpo é mais frequente nas mulheres do que nos homens. Os homens são mais propensos a manifestar dor miofascial ou fibromialgia numa zona específica (como o ombro), provocada por um esforço muscular recreativo ou ocupacional. A fibromialgia não é um processo grave, mas a persistência dos sintomas pode interferir na vida diária de modo muito importante.

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Causas

Causa desconhecida Pode ser desencadeada pelo stress físico ou

mental, por uma posição inadequada ao dormir, por uma ferida, pela exposição à humidade e ao frio, por certas infecções e pela artrite reumatóide ou uma perturbação relacionada.

Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles doenças graves e mudanças hormonais.

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Sintomas

Rigidez e dor, que costumam desenvolver-se de forma gradual.

A dor costuma piorar com o cansaço, o esforço ou a sobrecarga muscular.

Zonas específicas podem doer ao serem pressionadas.

Pode aparecer rigidez e espasmo muscular.

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Diagnóstico e tratamento

Baseia-se no tipo e localização da dor. Determina-se se a pressão provoca dor num ponto

(pontos sensíveis), ou se a dor parece mover-se (irradiar) para outras zonas (pontos gatilho).

A terapia sem medicamentos é a mais eficaz e, reduzindo a tensão nervosa, consegue-se o alívio dos sintomas em alguns casos ligeiros.

Exercícios de estiramento e condicionamento Aplicação de calor local e de massagens suaves, tal

como evitando o frio. O médico pode prescrever doses baixas de

antidepressivos que, tomados antes de deitar, induzem um sono profundo e aliviam os sintomas.

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De uma forma geral a abordagem da fibromialgia repousa em quatro pilares a saber: 

Exercícios para alongamento e fortalecimento muscular, assim como para condicionamento cardiorrespiratório.

Técnicas de relaxamento para prevenir espasmos musculares.

Hábitos saudáveis para melhorar a qualidade de vida e reduzir o estresse.

Medicações para o controle da dor e dos distúrbios do sono.

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Exercícios Exercícios físicos regulares melhoram o tônus

muscular, melhoram a sensação de dor e os distúrbios do sono.

Uma série de substâncias são liberadas durante exercícios de baixo impacto de alongamento e fortalecimento muscular.

Relaxamento Deve-se balancear os períodos de trabalho e

lazer, vigília e sono. O relaxamento, não apenas físico, mas também

mental é importante na abordagem da fibromialgia.

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Educação e hábitos saudáveis Hábitos saudáveis e regulares em

termos de alimentação, lazer e sono. 

Medicamentos Quando necessários devem ser

prescritos pelo médico.

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Programa de exercícios físicos Objetivos 

- Melhorar os sintomas de dor - Evitar contrações dolorosas de grupos musculares - Melhorar a força muscular- Favorecer a coordenação motora para as atividades diárias- Promover uma postura adequada- Melhorar a disposição- Auxiliar no controle do peso- Auxiliar no controle da ansiedade- Melhorar a auto-estima

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Etapas do programa

Aquecimento Exercícios de alongamento

São importantes para promover o equilíbrio, coordenação motora e melhorar a condição de dor. 

Exercícios de resistênciaSão importantes para o condicionamento

cardiovascular, controle do peso, fortalecimento muscular. 

Relaxamento final

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Miopatias

Quando a patologia é confinada ao músculo sem nenhuma anormalidade estrutural no nervo periférico.

Embora os sintomas relacionados ao músculo como fadiga, mialgia e cãibras sejam extremamente comuns, a maior parte das miopatias tem baixa prevalência.Podem ser classificadas da seguinte forma:

distrofias musculares miopatias congênitas Distrofia miotônica Miopatias inflamatórias Miopatias metabólicas primárias Doenças do canal iônico

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Tratamento

São poucas as desordens neuromusculares tratáveis do ponto de vista medicamentoso.

É freqüente a opinião de que, uma vez feito o diagnóstico, nada mais poderá ser realizado.

O paciente ou familiar conhecerão o nome da doença, seu provável modo de herança, serão informados de sua incurabilidade e que, freqüentemente piorará.

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Síndrome do impacto

Condição dolorosa em que os tecidos moles do espaço subacromial são cronicamente induzidos entre a cabeça do úmero e o arco coracoacromial.

A síndrome do impacto é uma das maiores causas de dor e disfunção.

Caracteriza-se por dor à elevação do membro superior em rotação interna.

Resulta de microtraumas de repetições aos tecidos que estão no espaço umerocoracoacromial. acromiocalvicular.

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Causa

variantes anatômicas, traumas, instabilidade articular do ombro, fraqueza da musculatura da bainha

rotatória Atividades ocupacionais e esportivas que

requeiram o uso repetitivo do braço acima da cabeça.

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Fatores estruturais

Escápula – Posição anormal devido a cifose; movimento anormal do trapézio; paralisia ou mobilidade limitada do serrátil anterior

Articulação acromioclavicular – Anormalidade congênita; formação degenerativa do esporão.

Úmero – Aumento da proeminência por tuberosidade maior devido a anomalia congênita ou má união

Acrômio – Acrômio não fundido; degeneração na superfície com esporão, má união em uma fratura, variante morfológica.

Ligamentos – Frouxidão ligamentar, calcificação do ligamento coracoacromial secundário a um trauma.

Manguito Rotador – Perda do mecanismo depressor da cabeça do úmero ocasionado por radiculopatia em C5 e C6, paralisia do nervo subescapular, ou supra-escapular ou axial, e por ruptura da cabeça longa do bíceps.

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Tratamento

A imobilização nunca é usada porque a capsulite adesiva pode resultar de uma imobilização.

O tratamento conservador das desordens do manguito rotador costuma dar bons resultados na maioria dos pacientes.

Indicações para tratamento cirúrgico em desordens do manguito rotador só é feita com ruptura completa, espessamento dos tendões e em um indivíduo ativo seguido de uma falha do tratamento conservador.

A maioria dos autores recomenda continuar o tratamento por no mínimo 6 meses.

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Síndrome do túnel do carpo

Resulta da compressão do nervo mediano, responsável pela sensibilidade e motricidade do polegar e de alguns dedos e músculos da mão. Esse nervo, juntamente com os nove tendões que permitem os movimentos dos dedos da mão, passa através de um túnel encontrado na base do punho. A porção superior desse túnel é formada por um tecido conjuntivo resistente, denominado ligamento.

A síndrome do túnel do carpo é caracterizada por dor, alterações da sensibilidade ou formigamentos no punho, geralmente associada com movimentos manuais inadequados ou repetitivos.

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Os movimentos repetidos sem o tempo adequado de recuperação são responsáveis pela inflamação e edema do túnel do carpo.

Na síndrome do túnel do carpo, os tendões são irritados e edemaciam, empurrando o nervo mediano em direção a esse ligamento e causando dor nessa região.

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Causas

deslocamento anterior do osso semilunar. intumescência secundária a fratura de Colles

(fratura de extremidade distal do rádio). sinovites secundárias a artrite reumatóide

ou devidas a qualquer outra causa capaz de provocar edema devido a traumas que acometam o punho.

Alterações hormonais como menopausa e gravidez.

Doenças associadas

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Sintomas

Dor ou dormência à noite nas mãos. Diminuição da sensação dos dedos, com

exceção do dedo mínimo Sensação de sudorese nas mãos. Algumas pessoas podem apresentar

dificuldade de distinguir o quente e o frio.

Sensação de choque em determinadas posições da mão

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Prevenção

Não existe medida preventiva concreta para a Síndrome do Túnel do Carpo, mas as pessoas devem se policiar a não realizar tarefas repetitivas de flexão do punho.

Uso de suplementos de vitamina B6 têm diminuído bastante os sinais e sintomas de alguns pacientes.

Os anti-inflamatórios orais, e em casos mais severos os corticosteróides orais ou injetáveis, podem ser utilizados. Cortando o ligamento na base da palma da mão, o cirurgião reduz a pressão exercida sobre o nervo.

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Tratamento

O tratamento conservador pode ser feito desde com anti-inflamatórios e imobilização até injeção de corticóide.

A maioria das pessoas responde ao tratamento conservador, sendo o tratamento cirúrgico para os casos refratários ao tratamento clínico.

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Pode-se orientar o uso de splints como forma de imobilização.

Caso os sintomas persistam, o tratamento fisioterápico será essencial.

Diminuição do edema gerado pela inflamação das estruturas vizinhas ao nervo mediano deverá ser o primeiro objetivo do tratamento fisioterápico.

A orientação quanto as atividades da vida diária (AVDs) devem ser dadas privilegiando a biomecânica funcional do membro.

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Exercícios de alongamento dos flexores dos dedos e do punho sob orientação do profissional.

Melhorar a função Aumentar a formação de líquido

sinovial

O mais importante é fazer intervalos durante a digitação, diversificar os trabalhos e manter uma postura adequada. A prevenção é o melhor remédio.

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Tenossinovite

No final deste século tem sido freqüente o surgimento de novos casos da doença que já está sendo considerada o mal do avanço tecnológico. 

Atinge a classe de trabalhadores que utilizam movimentos repetitivos das mãos.

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Causas

Atrito excessivo do tendão que liga o músculo ao osso.

Trabalhos em locais de baixa temperatura.

Esforços de peso acima dos seis quilos.

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Sintomas

Queixas vagas de desconforto na mão mais utilizada.

Peso no braço e dor localizada. Músculos podem se atrofiar.

Muitos especialistas não acreditam na reversão da doença, e sim, em tratamento paliativo.

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Tratamento

Repouso Antiinflamatórios Cadeiras, mesas e teclados projetados para

darem conforto Intervalos de 10 minutos a cada 50 de trabalho Temperaturas entre 20 e 24 ºC Úmidade relativa do ar não pode ser inferior a

40%

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Lesões esportivas

Luxação:deslocamento traumático agudo ou permanente das superfícies que compõem uma articulação e que, assim, perdem suas relações anatômicas normais.

Pode originar-se de traumatismo, malformação (luxação congênita) ou de lesões outras, como artrites que incidam sobre articulação. Trata-se de uma lesão grave. 

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Tratamento

Manter a calma, acalmar o indivíduo e levá-lo para um hospital imediatamente.

Colocar a articulação de volta no seu devido lugar e dependendo da gravidade poderá ser realizada uma cirurgia para isso.

Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos além de fisioterapia.

Em alguns casos será necessário engessar a região para proteger a articulação de novos impactos.

Praticando exercícios específicos nas regiões envolvidas complementando a ação dos ligamentos e músculos deixando-os eficientes para dar estabilidade e segurança às articulações que foram luxadas. 

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Entorse : movimento anormal de uma articulação, que vai além da capacidade dos ligamentos daquela região.

A entorse pode provocar lesões ligamentares e pode ocorrer sem que haja, necessariamente, luxação.

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Tratamento

Aplicação de compressas de gelo, que devem ser feitas o mais rápido possível.

Compressão: colocar bandagem, esparadrapo,gesso ou atadura durante 2 a 3 semanas, isso ajuda a impedir o inchaço.

O uso de  antiinflamatórios e analgésicos Repouso, utilizar a a ajuda de uma bengala ou

muleta para caminhar.Para os entorses graves,além dos

tratamentos do entorse benigno (frio, bandagem, anti-dor), o médico pode propor uma intervenção cirúrgica.

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Distensão ou estiramento:dá-se quando as fibras musculares ou os tendões alongam-se além do seu normal. 

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Tratamento

Use gelo nas 48 horas após a lesão; a seguir, aplique gelo ou calor.

Evite usar o músculo distendido enquanto houver dor.

Depois que a dor ceder, comece atividade lenta e com moderação.

O calor, acompanhado por exercícios leves e de alongamento (após um dia de repouso) ajudam a levar sangue à área lesionada.

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Fratura: a perda de continuidade de um tecido ósseo.

Pode ser com ou sem desvio. Atletas podem ter fraturas por estresse, ou seja, por excesso de atividade.

As fraturas da tíbia são as mais freqüentes. 

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Tratamento

Algumas fraturas são tratadas com cirurgia e a maioria delas de forma não cirúrgica.

Existem fraturas que SEMPRE devem ser operadas, NUNCA devem ser operadas e que outras, que DEPENDEM de diversos fatores.

O tratamento não cirúrgico, é chamado de incruento ou algumas vezes de “conservador”

O tratamento cirúrgico é chamado de cruento.

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Exemplos de fratura que são tratatadas de forma não cirúrgica:a) úmerob) tíbiac)clavículad)metacarpianose)dedos das mãos e dos pésf)fraturas em crianças

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Indicações absolutas de cirurgia:

Interrupção do aparelho extensor Fraturas instáveis do colo de fêmurOssos do antebraçoFraturas expostasPseudo-artroses(o nome dado à fratura que não consolidou)Falhas do tratamento não cirúrgicoPolifraturados e politraumatizadosFraturas associadas à lesão vascularFraturas da diáfise do fêmurFraturas articulares com desvio

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Métodos de tratamento não cirúrgico

1)Repouso relativo ou imobilização relativa2)Imobilização com enfaixamento ou gessada

A imobilização com gesso deve incluir o segmento fraturado, uma articulaçõ acima e uma abaixo desse segmento.

3)redução incruenta (significa reconstituir através de manipulação a antomia óssea normal) seguida de engessamento

4)Tração esquelética ou cutânea seguida ou não de aparelho gessado

Algumas fraturas podem ser tratadas definitivamente em tração, como algumas fraturas de bacia. Neste caso, utiliza-se atração esquelética com 10% do peso corporal.

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Métodos cirúrgicosFixação externa : Pinos são colocados através da pele e fixados no osso. Os pinos são conectados entre si com uma ou mais barras ou anéis

Fixação interna: A fratura é fixada com algum tipo de implante. Chamamos de osteossíntese interna. Este implante pode ser uma placa de metal, uma haste que é colocada no interior da medula óssea (haste intramedular) fios de aço ou pinos de aço(chamdos de fios de Kirshner)

A fixação externa é o principal método de fixação das fraturas expostas associadas à um grande ferimento, porque a realização do curativo torna-se mais fácil.

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Mobilização do sistema nervoso

A mobilização do sistema nervoso tem se tornado recentemente um meio popular de tratamento físico da dor neurogênica.

Parece haver um enorme potencial para este método, pois, em circunstâncias apropriadas, proporciona uma forma de direcionar a terapia mecânica especificamente para os nervos, mais que para outras estruturas.

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Muitos fisioterapeutas com formação orientada a ortopedia voltaram-se para o sistema nervoso, buscando respostas para os mecanismos subjacentes a sinais e sintomas e melhores tratamentos.

Sistema nervoso se move Sistema nervoso se tesiona Função e mecanica do sistema nervoso

estão interligadas

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A mobilização neural se aplica a todas as condições que apresentam um comprometimento mecanico/fisiologico do sistema nervoso.

Túnel do carpo LER/DORTS Quervain Dores cronicas Disfunções motoras

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Avaliação

Neurológica para se verificar estado de condução nervosa.

Testes de tensão neural, onde observamos respostas a provocação através de alongamento de nervos periféricos, rapizes e medula.

Palpação do tecido neural Neuro-musculo-esquelética da coluna

cervical, torácica e lombar.

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A técnica

Aplicada com as mãos, necessário uma maca e treino da técnica.

Mobilização direta Mobilização indireta Mobilização tensionante Mobilização deslizante

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Há a possibilidade de tratamento e prevenção de lesões por esforços repetitivos com envolvimento neural através de avaliações utilizando os testes de tensão neural adversa seguido da aplicação da técnica.

A partir da revisão da literatura existe a possibilidade de execução de pesquisas sobre o assunto mencionado para comprovação de resultados.

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Referências bibliográficas

BROTZMAN, S. B. Clinical Orthopedic Rehabilitation. Saint Louis: Mosby, 1996

LONDON, J. K. , BELL, S. L. , JOHNSTON, J. M. Guia Clínico de avaliação ortopédica São Paulo: Manole, 1999

PALASTANGA, N. , FIELD, D ,SOAMES, R. Anatomia e movimento humano: estrutura e função 3° ed. São Paulo: Manole, 2000

ROSSI, F. Shoulder impingement syndromes. European journal of radiology 1998

SMITH, L. K. , WEISS. E. L. , LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5.ed. São Paulo: Manole, 1997

VALENZUELA NETO, C. Fisioterapia na Síndrome do impacto do ombro. Fisiomaster - Centro avançado de fisioterapia Ltda. Porto alegre, 2000