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Matemática para Ciências Sociais Aplicadas I 17 Unidade 3 Aplicações de Derivadas 3.1. Regra de L’Hospital: Na disciplina anterior, Matemática para Ciências Aplicadas II, aprendemos o cálculo de limites indeterminados, sob a forma 0 0 e , usando artifícios algébricos. Agora, podemos aplicar derivadas para resolvermos limites de formas indeterminadas, utilizando a chamada Regra de L’Hospital. A regra de L’Hospital é creditada ao matemático francês Guillaume François Antonie de L’Hospital (1661-1704). Tal regra é empregada para calcular o valor limite de uma fração onde tanto o numerador quanto o denominador tendem, simultaneamente, para zero ou para o infinito. Nesta seção, queremos calcular o limite g(x) f(x) lim a x, nos seguintes casos: 1) a x quando 0 ) x ( g e 0 ) x ( f ; 2) a x quando ) x ( g e ) x ( f . Sejam ) x ( f e ) x ( g funções deriváveis num intervalo aberto I, exceto possivelmente , em um ponto a I. Suponhamos 0 ) x ( ' g para todo a x em I. i) Se 0 ) x ( g lim ) x ( f lim a x a x = = e L (x) g' (x) f lim ' a x = , então L (x) g' (x) f' lim g(x) f(x) lim a x a x = = ; ii) Se = = ) x ( g lim ) x ( f lim a x a x e L (x) g' (x) f lim ' a x = , então L (x) g' (x) f' lim g(x) f(x) lim a x a x = = ; O mesmo resultado é válido para x tendendo a infinito. A regra de L’Hospital pode ser aplicada sucessivas vezes, até o momento em que o limite não for mais indeterminado. Assim, para aplicar a regra derivamos, simultaneamente, o numerador e o denominador. Exemplo 1: Considere a função () 1 x 2 x x x f 2 - - + = , onde se deseja calcular 1 x 2 x x lim 2 1 x - - + . Substituindo o valor da tendência na função, obtém-se: 0 0 1 1 2 1 1 2 = - - + , que é uma expressão indeterminada ou uma indeterminação. Além disso, percebe-se que a função () 1 x 2 x x x f 2 - - + = não é definida em 1 x = , porém isso não é problema, visto que queremos estudar seu Regras de L’Hospital

aula3

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derivada

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  • Matemtica para Cincias Sociais Aplicadas I 17

    Unidade 3

    Aplicaes de Derivadas

    3.1. Regra de LHospital:

    Na disciplina anterior, Matemtica para Cincias Aplicadas II, aprendemos o clculo de limites

    indeterminados, sob a forma 0

    0 e

    , usando artifcios algbricos. Agora, podemos aplicar

    derivadas para resolvermos limites de formas indeterminadas, utilizando a chamada Regra de

    LHospital. A regra de LHospital creditada ao matemtico francs Guillaume Franois Antonie

    de LHospital (1661-1704). Tal regra empregada para calcular o valor limite de uma frao

    onde tanto o numerador quanto o denominador tendem, simultaneamente, para zero ou para

    o infinito.

    Nesta seo, queremos calcular o limite g(x)

    f(x)lim

    ax, nos seguintes casos:

    1) axquando0)x(ge0)x(f ;

    2) axquando)x(ge)x(f .

    Sejam )x(f e )x(g funes derivveis num intervalo aberto I,

    exceto possivelmente , em um ponto a I. Suponhamos 0)x('g para todo ax em I.

    i) Se 0)x(glim)x(flimaxax

    ==

    e L

    (x)g'

    (x)flim

    '

    ax=

    , ento L

    (x)g'

    (x)f'lim

    g(x)

    f(x)lim

    axax==

    ;

    ii) Se ==

    )x(glim)x(flimaxax

    e L(x)g'

    (x)flim

    '

    ax=

    , ento L

    (x)g'

    (x)f'lim

    g(x)

    f(x)lim

    axax==

    ;

    O mesmo resultado vlido para x tendendo a infinito. A regra de LHospital pode ser aplicada

    sucessivas vezes, at o momento em que o limite no for mais indeterminado. Assim, para

    aplicar a regra derivamos, simultaneamente, o numerador e o denominador.

    Exemplo 1: Considere a funo ( )1x

    2xxxf

    2

    += , onde se deseja calcular

    1x

    2xxlim

    2

    1x

    +

    .

    Substituindo o valor da tendncia na funo, obtm-se: 0

    0

    11

    2112=

    +, que uma expresso

    indeterminada ou uma indeterminao. Alm disso, percebe-se que a funo ( )1x

    2xxxf

    2

    +=

    no definida em 1x = , porm isso no problema, visto que queremos estudar seu

    Regras de LHospital

    Ricardo GomesHighlight

    Ricardo GomesHighlight

  • Curso de Administrao 18 comportamento na vizinhana de 1x = (limite) e no, exatamente, em 1x = . Vamos, ento,

    aplicar a regra de LHospital para resolver o limite.

    Resoluo: Calculando )x('f vem 1x2)x('f += e calculando )x('g vem

    1)x('g = . Aplicando a regra de LHospital temos:

    31

    1)1(2

    1

    1x2lim

    0

    0

    1x

    2xxlim

    1x

    2

    1x=

    +=

    +==

    +

    Exemplo 2: Usando a regra de LHospital, calcular o valor do limite 4x3x

    12xxlim

    2

    2

    4x

    .

    Resoluo: Aplicando a tendncia, 4x , o limite apresenta a forma

    indeterminada 0

    0. Calculando )x('f vem 1x2)x('f = e calculando )x('g vem

    3x2)x('g = . Aplicando a regra de LHospital temos:

    5

    7

    3)4(2

    1)4(2

    3x2

    1x2lim

    0

    0

    4x3x

    12xxlim

    4x2

    2

    4x=

    =

    ==

    , portanto

    5

    7

    4x3x

    12xxlim

    2

    2

    4x=

    .

    Exemplo 3: Usando a regra de LHospital, calcular o valor do limite

    )x(g

    )x(flim

    1x2x

    1x3xlim

    x2

    2

    x =

    +

    Resoluo: Aplicando a tendncia, x , o limite apresenta a forma

    indeterminada

    . Calculando )x('f vem 3x2)x('f = e calculando )x('g vem

    2x2)x('g = . Aplicando a regra de LHospital temos:

    2x2

    3x2lim

    1x2x

    1x3xlim

    x2

    2

    x

    =

    +

    que continua na forma indeterminada

    .

    Aplicando novamente a regra de LHospital, isto , derivando simultaneamente o

    numerador e o denominador vem:

    12

    2lim

    2x2

    3x2lim

    1x2x

    1x3xlim

    xx2

    2

    x==

    =

    +

    , portanto 1

    1x2x

    1x3xlim

    2

    2

    x=

    +

    Exemplo 4: Usando a regra de LHospital, calcular o valor do limite 3x4x

    1xlim

    2

    2

    1x ++

    .

  • Matemtica para Cincias Sociais Aplicadas I 19

    Resoluo: O limite 3x4x

    1xlim

    2

    2

    1x ++

    toma a forma indeterminada

    0

    0. Aplicando

    a regra de LHospital, isto , derivando simultaneamente o numerador e o

    denominador vem:

    12

    2

    4)1(2

    )1(2

    4x2

    x2lim

    0

    0

    3x4x

    1xlim

    1x2

    2

    1x=

    =

    +

    =

    +==

    ++

    .

    Exemplo 5: Usando a regra de LHospital, calcular o valor do limite xcose

    xlim

    x0x

    .

    Resoluo: O limite xcose

    xlim

    x0x

    toma a forma indeterminada

    0

    0. Pois

    1)0cos(e1e0 == . Calculando )x('f vem 1)'x()x('f == e calculando )x('g

    vem )x(sene))'x(cos()'e()x('g xx +== . Aplicando a regra de LHospital temos:

    101

    1

    )0(sene

    1

    senxe

    1lim

    0x0x=

    +=

    +=

    +.

    Exemplo 6: Usando a regra de LHospital, calcular o valor do limite 7x

    23xlim

    7x

    .

    Resoluo: O limite 7x

    23xlim

    7x

    toma a forma indeterminada

    0

    0. Pois

    0

    0

    77

    22

    77

    237lim

    7x=

    =

    . Calculando )x('f vem

    3x2

    1)1.()3x(

    2

    1

    dx

    )2(d)3x(

    dx

    d)'23x()x('f 2/112/1

    ==== e

    calculando )x('g vem 1)7x()x('g == . Aplicando a regra de LHospital temos:

    4

    1

    42

    1

    372

    1

    1

    3x2

    1

    lim7x

    23xlim

    7x7x==

    =

    =

    .

    Exemplo 7: Usando a regra de LHospital, calcular o valor do limite 2x2

    xxxlim

    3

    23

    x +

    ++

    +.

    Resoluo: O limite =+

    ++

    + 2x2

    xxxlim

    3

    23

    x toma a forma indeterminada

    .

    Calculando )x('f vem 1x2x3)x('f 2 ++= e calculando )x('g vem 2x6)x('g = .

    Aplicando a regra de LHospital temos:

    =

    ++=

    +

    ++

    ++ 2

    2

    x3

    23

    x x6

    1x2x3lim

    2x2

    xxxlim , derivando mais duas vezes o

    numerador e o denominador, obtemos

  • Curso de Administrao 20

    2

    1

    12

    6lim

    x12

    2x6lim

    x6

    1x2x3lim

    xx2

    2

    x==

    +=

    =

    ++

    +++

    Conseguiu acompanhar o contedo estudado at aqui? Para saber se aprendeu,

    procure resolver os exerccios propostos abaixo. Caso encontre dificuldades, busque

    apoio junto ao tutor. Exerccios propostos I:

    Aplicando a regra de LHospital, calcular os seguintes limites.

    1) 8x

    4xlim

    3

    2

    2x

    4)

    x

    xlnlim

    x +

    2) senx

    xcos1lim

    0x

    5)

    2

    x3

    x x

    elim

    +

    3) x4

    )x6(senlim

    0x 6)

    x

    24xlim

    0x

    +

    3.2. Mximos e mnimos de uma funo:

    O objetivo desta seo aplicar os conhecimentos de derivada para determinar os valores

    mximos e mnimos de uma funo.

    3.2.1. Definies:

    Dada a funo definida em um intervalo I, um ponto 0x I chamado de:

    Ponto de mximo local(ou relativo) da funo, quando )x(f)x(f 0 para todo x I;

    Ponto de mnimo local(ou relativo) da funo, quando )x(f)x(f 0 para todo x I.

    O valor de )x(f 0 chamado de mximo ou mnimo local de f, e ))x(f,x( 00 so as coordenadas

    do ponto de mximo ou mnimo local de f.

    Quando )x(f 0' existe, a condio 0)x(f 0

    '= necessria para a existncia de um extremo

    relativo em 0x , mas no suficiente, isto , se 0)x(f 0'

    = , a funo f pode ter ou no um

    extremo relativo no ponto 0x . Da mesma forma, quando )x(f 0' no existe, f pode ter ou no

    um extremo relativo em 0x . Ento, o ponto 0x fD tal que 0)x(f 0'

    = ou )x(f 0' no existe,

    chamado de ponto crtico da funo. Assim uma condio necessria para a existncia de

    um extremo relativo em um ponto 0x que 0x seja um ponto crtico.

  • Matemtica para Cincias Sociais Aplicadas I 21

    Exemplo 8: Determinar os pontos crticos da funo 1xxx)x(f 23 ++= e os intervalos de

    crescimento e decrescimento.

    Resoluo: So pontos crticos os pontos que anulam a primeira

    derivada. Assim 1x2x3)x(f 2' += , fazendo 0)x(f ' = ,

    01x2x3 2 =+ obtemos 6

    42

    6

    )1)(3(442x

    =

    = ,

    3

    1x1 = e 1x2 = .

    Logo ))3/1(f,3/1( e ))1(f,1( so possveis pontos extremos da funo, ou seja,

    podem ser mximos ou mnimos.

    Agora vamos analisar o sinal da funo derivada. Como temos uma funo do

    segundo grau, sabemos que o grfico uma parbola de concavidade voltada para

    cima. Assim, o sinal da primeira derivada negativo entre -1 e 1/3 e fora deste

    intervalo ele positivo, conforme mostra o esboo abaixo.

    Analisando o esboo podemos dizer que y>0 no intervalo (-,-1) e no intervalo

    (1/3, +), e y< 0 no intervalo (-1,1/3). Logo:

    f(x) > 0 para todo x (-,-1) U (1/3, +) funo crescente;

    f(x)< 0 para todo x (-1,1/3) funo decrescente.

    y -1 1/3

    + +

    Se uma funo cresce medida que x aumenta, a tangente ao seu grfico, em cada ponto, tem

    coeficiente angular positivo. Logo, se a tangente tem coeficiente angular maior que zero significa

    que a derivada da funo no ponto tambm maior que zero. Podemos, ento, dizer que uma

    funo crescente em um intervalo (a,b) se 0)x(f 0' > .

    Da mesma forma, se uma funo decresce medida que x aumenta, a tangente ao seu grfico,

    em cada ponto, tem coeficiente angular negativo. Logo, se a tangente tem coeficiente angular

    negativo (interpretao geomtrica da derivada) significa que a derivada da funo em cada

    ponto menor do que zero. Podemos, ento, dizer que uma funo decrescente num

    intervalo (a,b) se 0)x(f 0' < .

  • Curso de Administrao 22

    Podemos concluir que, se a funo cresce at x=-1 e depois decresce, em x=-1

    temos um ponto mximo. Da mesma forma se a funo decresce at 1/3 e depois

    cresce, em x=1/3 temos um ponto mnimo.

    3.2.2. Critrio da primeira derivada para determinao de extremos:

    Sejam f uma funo derivvel num intervalo (a,b) e 0x um ponto crtico de f neste intervalo,

    isto , 0)x(f 0'

    = , com bxa 0

  • Matemtica para Cincias Sociais Aplicadas I 23 No caso a funo decrescente (y0).

    3.2.3. Critrio da segunda derivada para determinao de extremos:

    Sejam f uma funo derivvel num intervalo (a,b) e 0x um ponto crtico de f neste intervalo,

    isto , 0)x(f 0'

    = , com bxa 0 , f tem um valor mnimo relativo em 0x .

    3.2.4. Concavidade e pontos de inflexo:

    Uma funo cncava para cima num intervalo aberto I se y crescente em I. Ou se y

    positiva em I.

    Uma funo cncava para baixo num intervalo aberto I se y decrescente em I. Ou se y

    negativa em I.

    Ponto de Inflexo (PI): o ponto onde a derivada segunda troca de sinal, ou seja, a funo

    muda de concavidade.

    + +

    + +

  • Curso de Administrao 24

    Exemplo 9: Dada a funo 23 x3x)x(f = . Determine:

    a) os pontos crticos;

    b) os intervalos de crescimento e decrescimento da funo;

    c) os pontos extremos; d)intervalos quanto concavidade;

    e) e pontos de inflexo, se existirem:

    Resumo

    f(x) CRESCENTE num intervalo I se f(x) > 0 em I.

    f(x) DECRESCENTE num intervalo I se f(x)< 0 em I.

    x0 um ponto MXIMO, se f(x) passa de positiva (y>0) para

    negativa (y0 em I, f(x) tem concavidade voltada para cima em I.

    Se f(x0)>0, ento x0 um mnimo relativo.

    + +

    Se f(x)

  • Matemtica para Cincias Sociais Aplicadas I 25 Resoluo:

    a) Para determinarmos os pontos crticos, calculamos a primeira derivada de f(x)

    e a igualamos a zero: x6x3)x(f 2' = , 0)2x(x30x6x3 2 == , um x=0 e

    outro x=2. Assim os pontos crticos so (0, f(0)) e (2,f(2)), ou seja, (0,0) e (2,-4).

    Lembrando: 0)0(30)0(f 23 == e 4128)2(32)2(f 23 ===

    b) Os intervalos de crescimento e decrescimento da funo so obtidos por meio do sinal da

    primeira derivada ( )x(f ' uma parbola da concavidade voltada para cima (veja funes

    parte 1, MCSAI))

    F.E.C. = funo estritamente crescente (y>0)= ),2()0,( +

    F.E.D.= funo estritamente decrescente (y

  • Curso de Administrao 26 e) Como em x=1 a segunda derivada de f(x) passa de negativa para positiva, x=1

    um ponto de inflexo do grfico da funo.

    Exemplo 10: Seja 8x6x2

    1x

    3

    1)x(f 23 ++= , determine:

    a) os pontos crticos;

    b) os intervalos onde f crescente e decrescente;

    c) os valores mximos e mnimos de f.

    Resoluo:

    a) calculando a primeira derivada e a igualando a zero, determinamos os pontos

    crticos:

    6x2

    2x

    3

    3)x(f 2' +=

    06xx2 =+

    2

    51

    2

    )6)(1(411x

    =

    =

    3xe2x 21 == .

    b) Analisando o sinal da funo 6xx)x(f 2' += podemos determinar os

    intervalos de crescimento e decrescimento de f(x).

    -3 2

    +

    +

  • Matemtica para Cincias Sociais Aplicadas I 27

    F.E.C. = funo estritamente crescente (y>0)= ),2()3,( +

    F.E.D.= funo estritamente decrescente (y

  • Curso de Administrao 28

    Exerccios Propostos II:

    1. Obtenha os intervalos de crescimento e decrescimento das funes e determine os

    eventuais pontos de mximo e mnimo:

    a) 3x12x2

    7

    3

    x)x(f 2

    3

    ++=

    b) 3x)x(f =

    c) 4x4

    1)x(f =

    d) 3x

    x)x(f

    =

    e) 1x2x2

    3

    3

    x)x(f 2

    3

    ++=

    Exemplo 12: (Prtico) Dada a funo de demanda x240p = , obtenha o preo que deve

    ser cobrado para maximizar a receita.

    Resoluo: Receita=p.x (p= preo e x= quantidade)

    Assim 2x2x40x)x240(R == , calculando a derivada primeira de R obtemos o

    ponto crtico 10x0x440x440R ' === .

    Podemos usar o critrio da primeira derivada: a funo primeira derivada

    uma funo do primeiro grau decrescente, logo antes de x=10 a funo positiva,

    aps negativa. Ento em x=10 temos um valor mximo.

    Ou podemos usar o critrio da segunda derivada: 04R ''

  • Matemtica para Cincias Sociais Aplicadas I 29 Exemplo 14: (Prtico) A funo custo mensal de fabricao de um produto

    10x10x23

    xC 2

    3

    ++= , e o preo de venda p=13. Qual a quantidade que deve ser

    produzida e vendida mensalmente para dar o mximo lucro?

    x13x.pR == (receita) ; 10x3x23

    x)10x10x2

    3

    x(x13L 2

    32

    3

    ++=++=

    Ponto crtico: 3x4x3x43

    x3L 2

    2

    ++=++= , igualando a zero e achando as razes:

    2

    284

    2

    )3)(1(4164x03x4x2

    =

    ==++ , 64,4x = e 0,68x =

    , x=4,68 a quantidade mxima que deve ser

    produzida e vendida para dar o mximo lucro.

    Saiba Mais ...

    Para aprofundar os contedos abordados nesta aula consulte:

    MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de O. Clculo funes de uma

    e vrias variveis, 5a ed. So Paulo: Saraiva, 2006.

    ANTON, H. Clculo: Um Novo Horizonte, volume 1, 6a ed. So Paulo: Editora Bookman,

    2000.

    SCHNEIDER, D. I., LAY, D. C., GOLDSTEIN, L. J. Matemtica Aplicada Economia,

    Administrao e Contabilidade, 10a ed. So Paulo: Editora Bookman, 2006.

    -0,68 4,64

    +

    y