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NOVO OU REMOLDADO? Os pneus chamados “remold” viraram uma opção econômica para quem tem carro. Avalie prós e contras. DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2009

Auto e cia

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Criação do layout e diagramação do Suplemento do jornal O LIBERAL, Belém, Pará, Brasil

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Novo ou remoldado?

Os pneus chamados “remold” viraram uma opção econômica para quem tem carro. Avalie prós e contras.

Domingo, 17 De maio De 2009

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Domingo, 17 De maio De �009

Em artigo, médico ortopedista explica a necessidade de usar os equipamentos de segurança do carro. PÁGINAS 14.

Conheça os carros fabricados há mais tempo no Brasil. A Kombi tem 56 anos sem mudanças. PÁGINAS 26 e 27.

tElEfoNES útEIS

levantamento de Acidentes de trânsito 3255-2100

Ambulância 192

Bombeiros 193

Polícia Militar (CIoP) 190

Polícia federal 3214-8000

Polícia Rodoviária federal (PRf) 3242-1800

Polícia Rodoviária Estadual (CPRV) 3282-4101

Agência Nacional de transportes terrestres (ANtt)

0800-610300

Detran 154

Ctbel 0800-911314

DPVAt (Central de Atendimento) 0800-7030993

Este espaço está reservado também ao leitor, que pode fazer contato pelo e-mail [email protected] para sugestões, reclamações ou informações. Cartas para o endereço no expediente.

a revista é um suplemen­to de o Liberal produzido pela norte Comun­icação in­tegrada• Editor: Paulo Roberto Souza - 1398 DRT/Pa• Marketing: Severo Filho• Repórter: Ron­ald Sales• Pauta: Severo Filho e Paulo Roberto Souza• Colaboradores: César Vilhen­a, Sá Pereira, nagib Sahabo, michel Vian­a e assessorias de fabrican­tes de veículos• Fotogra­fia­: Lucas Bran­dão• Editoração eletrônica: Fern­an­do Sette Câmara - 1714 DRT - Pa• Arte fina­lis­ta­: gilson­ magn­o• Projeto gráfico: Fern­an­do Sette• Comercial o liberal: 3�16-1176• Contatos: norte Comun­icação in­tegradaav. almiran­te Barroso, passagem gama malcher, �7 Souza - Cep.: 66.610-680 Telefon­e: (91) 4008-1670.

AUtoSSERVIÇo PÁGINA 15 DUAS RoDAS PÁGINAS 12 e 13

RoDANDo PÁGINAS 22 e 23 tABElA DE CARRoS SEMINoVoS PÁGINAS 30 e 31

Versões do fiat linea 2010 foram reba-tizadas e ganharam os preços mais em conta para o consumidor. PÁGINAS 10 e 11.

Na manutenção do automóvel, os motoristas não dão a atenção necessária ao sistema de escapamento. PÁGINA 6 e 7.

A picape S10 e o utilitário esportivo Blazer 2010 já estão disponíveis nas concessionárias. PÁGINAS 20 e 21.

Pânico, tremores, enjôo, vontade de chorar. Projeto da UfPA ajuda pessoas com dificuldade de dirigir veículos. PÁGINA 4.

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UFPA

ânico, tremores, enjôo, vontade de chorar. Es-ses são alguns dos sintomas

relatados pelos participan-tes do projeto de extensão “Orientações as pessoas com dificuldade de dirigir veícu-los”, desenvolvido na Clínica de Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

O projeto é voltado para pessoas que enfrentam di-ficuldades para tirar a car-teira nacional de habilitação e para aqueles que têm car-teira de motorista, mas, por algum motivo, não conse-guem dirigir. A procura para participar das atividades foi grande, especialmente entre as mulheres. Cerca de 92% dos 250 e-mails solicitando inscrição eram delas. No to-tal, cem pessoas irão partici-par do projeto. Vinte, parti-cipam de reuniões de grupo duas vezes por semana para compartilhar problemas e discutir formas de lidar com suas dificuldades. Devido à grande procura outras 80 pessoas participarão ainda de palestras interativas que serão ministradas até o final do ano.

Os motoristas serão sepa-rados em grupos para prati-car exercícios e refletir sobre suas limitações. Instrutores de trânsito irão tirar dúvidas e orientar as pessoas nas suas dificuldades de dirigir. Nessas palestras ocorrerá um pouco do que acontece nas sessões realizadas pelo projeto, já que o objetivo do trabalho é orien-tar as pessoas.

“Não existem fórmulas para vencer o medo de diri-gir. É por meio da exposição das dificuldades que os par-ticipantes trocam experiên-cias e recebem orientação especializada no sentido de avançar para a superação”, defende João Bosco de Assis Rocha. O doutor em Teoria e Pesquisa do Comportamen-to desenvolve estudos sobre o trânsito, desde 1995, com o auxílio de estudantes de Psi-cologia.

Além de fatores de ordem pessoal, como a insegurança, por exemplo, a dificuldade de aprendizagem, a deficiência de ensino e interferência de familiares também contri-buem para o medo de dirigir. Às vezes o instrutor não tem paciência para ensinar ou já começa levando o aluno pa-ra lugares de trânsito mais movimentado, e isso faz au-mentar o medo de dirigir. O correto seria começar num local calmo.

Outro motivo é a interfe-rência de alguém da família, que por machismo ou prote-cionismo acaba direcionando o outro a não dirigir. A auto-cobrança e o perfeccionismo também são situações fre-qüentes. “Algumas pessoas se cobram demais para não errar, e quando isso acontece, aliado à preocupação com a opinião dos outros, a pessoa pode chegar a parar de diri-gir”, conta o pesquisador.

Por trás do uso do carro há questões permeadas de machismo, os familiares usam muitas vezes de “ma-nipulação” para usar o veícu-

Projeto ajuda a superar o medo de dirigir

P

lo. Além da acomodação das pessoas que tem dificuldade para dirigir, e passam a acre-ditar que não nasceram para tal. “A participação dos fami-liares no incentivo a supera-ção desse medo é fundamen-tal, por isso o projeto prevê a participação deles nas ses-sões”, informa João Bosco.

“As pessoas ficam depen-dentes da carona dos fami-liares ou até de uma compa-nhia”, constata a assistente social Izabela Silva, uma das selecionadas para a primei-ra etapa do projeto. Ela co-meçou a ter medo de dirigir desde um susto que levou no trânsito, quando um homem bêbado simulou um atropela-mento, brincando de se jogar na frente do carro dela. “Che-guei a pensar que o problema

era só meu”, completa.Já a também assistente

social Roselene de Souza Portela, que também parti-cipa dos encontros, lembra que sempre gostou de diri-gir, mas passou a enfrentar problemas no volante desde que começou a ter crises de Síndrome do Pânico. Ela fez tratamento, mas em janeiro deste ano passou mal ao di-rigir, e sente medo, mal-es-tar e ansiedade. “A terapia do projeto está me ajudan-do com a autorreflexão e a identificação com os medos de outras pessoas. Essa tro-ca para mim foi fundamen-tal”, revela.

No último dia 28 de abril aconteceu a quarta sessão que contou com a participa-ção do instrutor Sílvio Silva.

Ele tirou dúvidas e orientou sobre como vencer o medo do trânsito. “O melhor é co-meçar saindo aos sábados e domingos de manhã cedo, quando as ruas estão mais desertas e gradativamen-te em horário e lugares de trânsito mais complicados”, orienta.

Ele destacou também que as pessoas vivem como se não pudessem perder um minuto das suas vidas, e qualquer situação de demo-ra já é motivo para discus-sões. A dica para evitar esses aborrecimentos é sair com antecedência de casa. As pequenas perdas de tempo não prejudicariam a chegada ao destino. Silvio aconselha: “Faça de dirigir um momento de distração”.

Texto: Diolen­e machado, da assessoria de Comun­icação da UFPa

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Manutenção

e existe um item na manutenção do automóvel que a maior parte dos motoristas não

dá a mínima atenção, o es-capamento é, sem dúvida alguma, o sistema que mais passa despercebido. Ou me-lhor, só é lembrado quando começa a incomodar, com batidas inconvenientes na parte debaixo do carro ou então quando está cain-do aos pedaços e fica com aquele barulho infernal.

O escapamento do carro tem como função principal a eliminação de gases que são gerados após a queima nos cilindros. A finalidade bási-ca é essa, conduzir os gases resultantes, devidamente filtrados para amenizar a poluição.

Mas esse equipamento também tem a tarefa de proporcionar conforto, ao deixar o barulho do motor no nível de ruído determi-nado pela legislação vigente. Além, é claro, de evitar que os gases tóxicos invadam o interior do automóvel.

O sistema de escapamen-to deve ser examinado a cada três meses ou 20 mil quilô-metros. Nessas inspeções, os fixadores e abraçadeiras são os principais componentes a serem avaliados. No caso de uso em estradas esbura-cadas, trechos irregulares ou mesmo se o carro sofreu algum impacto na parte in-ferior, esses itens devem ser verificados.

É recomendável também lavar a parte de baixo do ve-

dicas para garantir vida longa para o escapamento

STexto: Ricardo Lopes da Fon­seca

ículo de tempos em tempos. Na lavagem é importante uti-lizar somente água e sabão neutro, para não ressecar as borrachas de sustentação.

Um fator que contribui pa-ra o rápido desgaste do esca-pamento é a má qualidade do combustível, principalmente a adulteração. A peça que mais sofre é o catalisador, que tem sua vida útil reduzi-da drasticamente.

Para se ter uma ideia da involução dos combustíveis, 30 anos atrás o sistema de escapamento de um auto-móvel durava de 4 a 5 anos, quando a gasolina era mais pura e com menor concentra-ção de álcool. Nos modelos atuais, chega a no máximo três anos. Em parte, isso só em função da qualidade do combustível.

Certos componentes são

feitos com chapa de aço ino-xidável, como o catalisador, por exemplo. Outras partes do sistema são produzidas em aço galvanizado. Vale destacar que, ao contrário do que muitos sugerem, não há conserto para os componen-tes desse sistema. Qualquer dano deve ser resolvido ape-nas com a substituição. Isso faz parte mesmo, não tem como fugir.

Com o tempo de uso é natural que o sistema se de-teriore, principalmente por causa da oxidação que pode ocorrer em razão da com-bustão interna do motor, que elimina água. As partes comprometidas devem de ser substituídas.

É bom saber que os cuida-dos com o escapamento contri-buem para o bom rendimento e consumo do motor, além de

Escapamento danificado pode prejudicar o rendimento

do carro

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manter o nível de ruído de acor-do com a regulamentação.

O catalisador é um com-ponente que funciona em al-tíssimas temperaturas, como algo em torno de 700º Celsius. Sabendo disso, quando for es-tacionar o veículo,evite parar sobre grama, folhas secas, pa-pel ou mesmo lixo da rua. Es-ses materiais são inflamáveis e facilmente podemcausar um princípio de incêndio.

O Código de Trânsito Bra-sileiro (CTB) define penalida-des ao motorista que transitar com o escapamento do carro irregular, soltando fumaça ou gases fora da regulamentação estabelecida. Essa prática é en-quadrada em infração grave, que resulta na perda de cinco pontos na carteira de habili-tação, pagamento de multa e retenção do veículo até que o problema seja resolvido.

as peças do

sistemaColetor de escape - A pe-

ça fica acoplada ao motor e é formada por um conjunto de tubos de ferro fundido. Sua finalidade é coletar os gases resultantes da queima de combustível e encaminhá-los para o tubo de descarga primário, conhecido também por silencioso.

Tubos de escape - Fazem a ligação entre os demais com-ponentes do sistema.

Silencioso ou silenciador - Câmara dotada de várias divisões internas por onde passam os gases. Ao passar por esse percurso, as ondas sonoras do ruído perdem pressão e esse processo re-

sulta na redução do barulho gerado pelo funcionamento do motor. Em sua composi-ção também podem estar a lã de vidro ou o basalto.

Catalisador - É um dispo-sitivo instalado na saída do coletor de escape ou entre o coletor e o silencioso. Sua função é transformar subs-tâncias poluentes, por meio de seus elementos internos de cerâmica, em gases menos nocivos à atmosfera. Ou seja, purificar os gases poluentes com reações químicas.

Abafador - É o silenciador auxiliar, encarregado de ab-sorver os ruídos mais agudos. Em sua composição também podem estar a lã de vidro e o basalto. Essa peça conta com tubos repletos de pequenos furos e envolve o corpo do escape. No sistema conhecido como refletivo não existe a presença de lã de vidro. Esse sistema conta com três divi-sões no seu interior, que confi-guram uma espécie de labirin-to formado por defletores.

Ao jogar os gases de uma divisão para outra, o nível de ruído e também as vibra-ções diminuem por causa do choque das ondas sono-ras nas paredes internas do abafador. Trabalha em ou-tra frequência, diferente do silenciador. Geralmente é o ultimo elemento sistema de escapamento no automóvel.

dicas de manutenção

Para garantir que o siste-ma de escapamento do carro estará sempre com sua máxi-ma eficácia, alguns cuidados

devem ser observados: Sempre que possível,

verifique os fixadores e abra-çadeiras;

Faça inspeções a cada três meses;

Faça a revisão completa a cada seis meses ou a cada 20 mil quilômetros;

Se alguma peça do sis-tema apresentar defeito, esti-ver corroída ou com falhas, o único conserto é a troca;

Cuidado ao passar por lombadas ou obstáculos elevados, pontiagudos ou soltos na estrada, como por exemplo um galho de

árvore, pois o escapamen-to pode ser atingido e ficar danificado;

Evite fazer o carro pegar no tranco. Essa prática pode deixar a gasolina que não foi queimada escorrer pelo sis-tema de escapamento e isso pode danificá-lo.

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[email protected]

Novo Fusion 2.5 Ele anda tão bem quanto o Volkswagen Jetta, uma referência em desempenho no seg-

mento, e consegue ser tão suave dinamicamente quanto o Honda Accord, uma referência em conforto e espaço interno no campo dos sedans médio-grandes de luxo. Essas caracte-rísticas são os principais atributos do novo Fusion SEL 2.5 16V, versão que ocupará o posto de entrada para o modelo, com preço a partir de R$ 84.900,00. Agora com roupagem bad boy, a Ford acertou a mão na linha 2010 e construiu um carro esmerado nos detalhes de acabamento. Em uma volta ao redor do modelo é possível notar essa qualidade nos para-choques bem encaixados, o cuidado em colocar uma armação cromada ao redor do farol de neblina e, o que deve ser uma lição aprendida com os japoneses, não ter detalhes que diferenciem abruptamente essa configuração quando comparada com o top de linha, com motor V6, até mesmo as rodas de liga leve de 17” calçadas em pneus 225/50 são iguais .

opel divulga fotos do novo astra

A Opel, o braço alemão da GM, finalmente revelou algumas imagens em alta resolução do novo Astra, hatchback que chega à sexta geração na Europa contabili-zando mais de 30 anos de existência desde o primeiro modelo. O design robusto e imponente do modelo foi desenhado pelo designer britânico Mark Adams, também responsável pelas formas do premiado Insignia, sucessor do Vectra no Velho Conti-nente. O lançamento do novo Astra está marcado para setembro, na próxima edição do Salão de Frankfurt. E ele chegará ao mercado local como linha 2010.

Seat Ibiza Bocanegra se torna versão de série

A indústria automotiva se retroalimenta. Antes de o Seat Ibiza ser apresentado, em abril do ano passado, um carro-conceito acabou por antecipá-lo. Chamado de Bocanegra, o carro caiu tanto no gosto das pessoas que, depois de o Ibiza ser lançado, inclusive em sua versão de três portas, a Spor-tcoupé, adivinhe que modelo conceitual ganhou versão de série? Pois é, basta olhar para a foto para saber. O nome Boca-negra, afinal de contas, não é à toa.

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Por Sá Pereira

mini comemora 50 anos de históriaNo último dia 8, a Mini comemorou 50 anos de história. Há meio século saía da fábrica de Co-

wley, uma área indústrial da cidade inglesa de Oxford, um Mini Minor branco, de placa 621 AOK, que voltou à usina para as comemorações. De lá pra cá, mais de 6 milhões de Mini foram vendidos, inclusive os atuais Cooper.

Para o site inglês AutoCar, Jürgen Hedrich, gerente da fábrica, disse que ninguém sabia o quan-to o carrinho seria popular. “É um dia memorável para a fábrica e para a história do carro. Todos aqui estão orgulhosos de fazer parte do passado e do futuro deste modelo”. A festa principal acon-tecerá no autódromo de Silverstone, entre os dias 22 e 24 de maio, em um palco que se chamará Mini United. Milhares de pessoas de todo o mundo são esperadas para a celebração.

edge passa a ser o mais

luxuoso Ford no Brasil

O Edge é produzido na fábrica da Ford em Oakville, cidade da

província de Ontário, no Canadá. São exatos 8.158 km de distância

da sede da empresa no Brasil, mas o crossover nunca esteve longe

de nós. A razão é que o veículo foi o último projeto em que Marcos

Oliveira trabalhou antes de voltar ao país e assumir a presidência da

montadora aqui. Como o conhecia como ninguém, Oliveira preparou

a importação do Edge para cá, o primeiro modelo canadense a vir por

vias oficiais para nossas estradas. Antes de mais nada, o Edge não é

um concorrente do Captiva e Journey, como se chegou a pensar inicial-

mente. Ele será vendido num patamar superior, embora tenha alguns

aspectos semelhantes aos dois modelos da concorrência, entre eles o

motor V6 e o câmbio automático de 6 marchas que, aliás, é a mesma

caixa que equipa o crossover da Chevrolet, numa pouco divulgada

parceria entre as duas empresas.

réplica do clássico mB 300 SlA empresa alemã Gullwing GmbH desenvolveu uma ré-

plica praticamente perfeita do clássico Mercedes-Benz 300 SL, o “asa-de-gaivota”. Reproduzindo com fidelidade todos os detalhes estéticos da carroceria, a empresa conseguiu unir o belo desenho criado nos anos 1950 com a tecnologia dos dias de hoje. O antigo motor de 3.0 litros e seis cilindros em linha de 215 cv deu lugar a um moderno 5.5 litros V8 de 405 cv de potência, que trabalha em conjunto com a trans-missão automática sequencial de sete velocidades.

Chassis, suspensão e sistemas de freios, que agora con-tam com sistema ABS, foram incorporados à réplica para controlar a potência extra. No interior, ar-condicionado e sis-temas de rádio e navegador GPS, adaptados ao estilo retrô do 300 SL, incrementam e dão mais conforto aos ocupantes do cupê. Bem equipado, o novo asa-de-gaivota custa em torno de 165.000 euros (cerca de R$ 466 mil), mas, para tê-lo na garagem, o interessado deve pagar um adiantamento de 50 mil euros (R$ 141.100,00) e aguardar entre 10 e 18 meses para receber o bólido. A empresa sediada em Dresden, na Alemanha, já recebeu mais de 30 pedidos em 2009.

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Fiat

a semana passa-da, o consumi-dor pôde con-ferir as altera-ções que a Fiat

realizou na linha Linea 2010 e os novos preços sugeridos para o sedan. As versões que antes eram comercializadas simplesmente como 1.9 16V e 1.9 16V Dualogic agora foram rebatizadas com o HLX na frente e passam a ser deno-minadas HLX 1.9 16V e HLX 1.9 16V Dualogic.

No habitáculo, a novida-de fica por conta do display Dot Matrix no quadro de instrumentos, igual ao da versão top de linha T-Jet. O restante dos itens de série continuam iguais.

A grande mudança está na configuração LX, que te-ve a potência do propulsor 1.9 16V reduzida dos 132 cv a 5.750 rpm com álcool para 127 cv na mesma fai-xa de rotações tanto com o combustível vegetal ou com o derivado de petróleo.

A idéia pode colaborar para impulsionar as ven-das do carro entre taxistas, por exemplo, que se bene-ficiam da isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ao adquirir veículos com a potência, no máximo, igual a do Linea LX.

Ao preço sugerido de R$ 53.990,00, a versão con-ta com airbag duplo, MP3 player, volante revestido em couro, chave canivete com telecomando, computador de bordo e banco traseiro bi-partido com apoio de braço.

linea na configuração lX sofre alterações

N

Ar-condicionado e direção hidráulica além das travas e vidros elétricos continuam de série. As rodas de liga leve de 15”, porém, foram substi-tuídas por similares em aço estampado cobertas por ca-lotas.

As versões Absolute e T-Jet com acabamento interno na cor bege agora contam com o carpete na mesma tonalida-de. A Absolute incorpora no catálogo de opcionais novas rodas de 17” com desenho

esportivo e som Hi-Fi com subwoofer. Exclusivo para T-Jet, será o spoiler na tampa traseira de série.

Por fim, todos os Linea 2010 passam a contar com um tapete de borracha para o porta objetos acima dos di-fusores de ar.

Quando a Fiat lançou o Li-nea, em setembro de 2008, revelou que sua expectativa inicial de vendas para o carro era de 2.500 unidades por mês. Passados oito meses do lança-

mento do sedan, a marca ainda não conseguiu emplacar mais de 1.000 unidades em um mês, número que pode mudar com a chegada da linha 2010 do mo-delo, com as versões mais bara-tas e menos equipadas.

Preços, a sacada

A versão LX, a mais barata, custa R$ 53.990,00 com câm-bio manual e R$ 56.800,00

com transmissão automati-zada Dualogic. São cerca de R$ 3,500,00 a menos que a versão básica anterior, mas o cliente deixa de levar rodas de liga leve e ABS, que passa a ser opcional.

O pacote é satisfatório, no entanto: inclui ar-condiciona-do, airbags frontais, direção hidráulica, travas e vidros dianteiros elétricos e compu-tador de bordo. Há quem diga que essa versão será vendida mais para frotistas.

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Já a HLX deve passar a ser mais vendida na linha. Isso porque seus preços, de R$ 56.550,00 (manual) e R$ 59.350,00 (Dualogic), são competitivos e o pacote per-de poucos itens importantes. O ar-condicionado é manual e ela deixa de trazer sensor de estacionamento e piloto automático.

Quem optar por mais, terá ainda a versão Absolute com câmbio Dualogic e os itens acima por R$ 64.850,00, ou ir para o Linea T-Jet, com motor 1.4 Turbo e mais apelo espor-tivo por R$ 68.850,00.

A mudança era prevista, já que faz parte da estraté-gia da Fiat em primeiro co-locar o Linea num patamar mais exclusivo – na época do lançamento, o carro custava tanto quanto um Civic ou Corolla – e ago-ra aproximá-lo dos rivais mais baratos.

Até aqui, no entanto, o sedan tem vendido menos do que o esperado: nos me-lhores meses, ele chegou perto de mil unidades em-placadas e figura hoje em 5º lugar no ranking dos se-dans médios.

AS NoVIDADES Do fIAt lINEA as versões 1.9 16V e 1.9 16V Dualogic, que

passaram a ser den­omin­adas por HLX 1.9 16V e HLX 1.9 16V Dualogic, e também a versão Dua-logic oferecem agora de série o quadro de in­s-trumen­tos com display Dot matrix. este quadro, que sempre foi de série n­o Lin­ea T-Jet, além de melhorar a disposição das in­formações, valoriza ain­da mais o in­tern­o do modelo. as versões absolute e T-Jet que possuem aca-

bamen­to in­tern­o n­a opção bege passam a ter agora carpete do piso do veículo também n­a cor bege, o que resulta um ambien­te in­tern­o ain­da mais refin­ado. Todas as versões recebem n­a lin­ha �010 um

tapete de borracha para o porta-objetos acima dos difusores de ar cen­tral.

a versão absolute gan­ha dois n­ovos opcio-n­ais: n­ova roda em liga leve 17” com desen­ho esportivo e som Hi-Fi com subwoofer. a versão T-Jet agora traz de série spoiler n­a

tampa traseira.

PREÇoS SUGERIDoS Lin­ea LX 1.9 16V (câmbio man­ual):

R$ 53.990,00 Lin­ea LX 1.9 16V Dualogic: R$ 56.800,00 Lin­ea HLX 1.9 16V (câmbio man­ual):

R$ 56.550,00 Lin­ea HLX 1.9 16V Dualogic: R$ 59.350,00 Lin­ea absolute 1.9 16V Dualogic:

R$ 64.850,00 Lin­ea T-Jet 1.4 Turbo: R$ 68.850,00

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DUAS RoDAS

BmW revela nova S 1000 rrMuita expectativa foi cria-

da em torno do lançamento da S 1000 RR da BMW. Dois motivos são óbvios: os pro-dutos da fabricante são co-nhecidos por sua excelência e a nova esportiva entra na briga com as superbikes ja-ponesas e europeias.

Depois de dar as caras nas corridas do Mundial de Su-perbike, enfim, a versão pa-ra rua foi lançada pela BMW. A apresentação ocorreu em

Monza, na Itália, durante as provas de SBK. Logo de início é possível ver que a motoci-cleta tem uma característica diferenciada na dianteira.

Os faróis dianteiros são assimétricos, fugindo do que é visto atualmente nas esportivas. Na lateral apare-ce mais um detalhe interes-sante. As aletas lembram as guelras de um tubarão, de-monstrando a agressividade da máquina.

Bimota dB7 expõe novo tipo de fibra de carbono

Motos especiais como as da italiana Bimota não aparecem só em salões de veículos, mas também em

eventos relacionados a dese-nho industrial. É o caso da DB7 Nerocarbonio, apresen-tada na Semana do Desenho

em Milão, que expõe a nova tecnologia de uso de fibra de carbono em veículos. Toda a “carroceria” da moto foi feita

no material, que tem aspecto visual mais atraente que o de outras formas conhecidas de uso do carbono. A Bimota vai

fabricar apenas 50 exempla-res desta versão da DB7, que promete se tornar um cobiça-do item de coleção.

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A Harley-Davidson Fat Boy, um dos modelos mais tradicionais da marca norte-americana, foi incorporada à frota da empresa Road Ex-perience, primeira locadora nacional especializada em motos de luxo.

Lançada no mercado internacional no início dos anos 90, a Fat Boy ganhou ainda mais fama ao ser pilotada pelo ator Arnold Schwaznegger, em 1991, na segunda versão do filme “Exterminador do Futuro”. Hoje, o modelo é um dos maiores sucessos de vendas da Harley-Davi-dson em todo o mundo com seu estilo inconfundível.

Além da Fat Boy, a frota da Road Experience disponí-vel para locação conta ainda com os modelos Heritage e FX. O custo do aluguel, por dia, é de R$ 350,00 para a FX e de R$ 380,00 para a Heri-tage e a Fat Boy, incluindo o empréstimo de capacete, es-

tacionamento gratuito para o automóvel do cliente durante o período de locação e quilo-metragem livre para o usuá-rio rodar com a moto.

A Road Experience está lançando um pacote especial

de promoções para ampliar o acesso a este serviço nos feria-dos prolongados e também nos dias úteis.

O custo total da locação para feriados prolongados terá uma redução de 20% para o consu-midor. O modelo Harley-Davi-dson FX, por exemplo, custaria R$ 1.050,00 num feriado de três dias. Com a promoção, o preço

cai para R$ 840,00.Outra boa novidade para os

fãs das motocicletas de luxo é que o custo da locação, de se-gunda a quinta-feira, está com desconto de até 47,7%. Nestes dias, qualquer um dos modelos

pode ser alugado pelo preço de R$ 199,00 por dia. Esses valores valem também para as férias de julho.

A entrega e a retirada das motocicletas é outro diferen-cial da Road Experience. O cliente pode agendar a reti-rada e a devolução da moto locada para qualquer local na cidade de São Paulo. A moto também pode ser enviada pa-

ra qualquer cidade do País, mas neste caso todas as despesas de transporte, ida e volta, correrão por conta do cliente.

As reservas podem ser feitas pelos telefones (11) 5531-1424 e 7883-5837 ou pelo e-mail [email protected]. Mais informações também po-dem ser obtidas no site www.roadexperience.com.br.

DUAS RoDAS

Suzuki lança versão branca da Intruder 1800

Buscando obter um visual dife-renciado em seus produtos, a Suzuki acaba de apresentar no Reino Unido edições especiais de três de suas mo-tocicletas. Os estilos custom, naked e sport foram contemplados com a novidade. Intruder M 1800 R, GSX-R 1000 e Bandit 1250 S receberam uma

versão especial com a cor branca.Apenas alguns felizardos terão

acesso às novidades. A esportiva GSX-R 1000 terá somente 100 unidades disponíveis para a venda no Reino Unido por um preço sugerido de 9 800 libras - equivalente a US$ 14 700.

Passando para a naked Bandit

1250 S, também 100 motocicletas poderão ser comercializadas, a 6.300 libras - US$ 9 500. Já a cus-tom Intruder M 1800 R terá me-nos unidades brancas que suas “irmãs”. Apenas 50 máquinas estarão à venda pelo montante de 9.500 libras - US$ 14.300,00.

Yamaha prepara novo T-Max 750

A praticidade e elegância encontrada em um scooter são privilégios que o público brasileiro já está sabendo apre-ciar. Os números do mercado nacional mostram essa nova tendência, tanto que em 2008 o Suzuki Burgman 125 vendeu 21.528 unidades no país. Na Eu-ropa, o T-Max 500 da Yamaha é o mais vendido de sua categoria de média cilindrada e a marca japonesa deve apresentar uma grande novidade em breve.

Informações no velho con-tinente indicam que a marca dos diapasões está trabalhan-do no desenvolvimento de um T-Max de maior cilindrada. Utilizando como base a mes-

ma parte ciclística, contudo, com uma grande mudança em seu coração. O motor passaria do atual bicilíndrico de 500 cm³ para um novíssimo trici-líndrico de 750 cm³.

O maxiscooter ainda não foi confirmado pela Yamaha, porém, a fotomontagem dis-ponível dá uma ideia do como pode ser a nova máquina. Ba-seando-se no T-Max atual, o designer J.M. Guerin “deu vi-da” a versão com motor maior. O resultado ficou muito perto do que esperamos ser o scoo-ter. Se chegar ao mercado, O T-Max 750 deve tornar-se um novo best-seller e quem sabe não chega ao Brasil?

Harley-davidson Fat Boy para locação até para Belém

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Artigo

Ministério da Saúde tem um dado alarmante sobre a violência do trânsito no

Brasil. Em 2005, 35 mil pessoas morreram vítimas de acidentes nas ruas e estradas brasileiras. Muitos problemas ortopédicos têm origem em atropelamentos e colisões de veículos.

Recentemente, o País deu importantes passos no que se refere à segurança automotiva. O airbag tornou-se obrigatório para os novos modelos de car-ros. O uso da cadeirinha para crianças será obrigatório a partir de 2010.

O airbag associado ao cin-to de segurança, que é item obrigatório desde 1989, sur-giu para aumentar a tranqui-lidade das pessoas dentro do carro. Está comprovado que ambos oferecem proteção a motoristas e passageiros. Para evitar ferimentos, é importan-te observar sempre a melhor maneira de usufruir dos equi-pamentos de segurança.

Crianças - As crianças de-vem sempre viajar no banco de trás e, de preferência, no meio do banco, que é a região do carro menos afetada em ca-so de acidente.

A partir de 2010, os dispo-sitivos de retenção para crian-ças, as populares cadeirinhas, serão obrigatórios até a idade de sete anos e meio. Para os menores de um ano, o assento infantil, do tipo bebê conforto, deve ser colocado de costas, in-vertido em relação ao motoris-ta, e o corpo preso ao cinto de segurança de cinco pontos.

O bebê ainda não tem fir-

meza para manter o corpo ereto e é preciso proteger co-luna e pescoço, que estão em desenvolvimento.

Antes dos oito anos, a crian-ça deve viajar em acento elevató-rio adequado a seu peso, altura e idade. Além de apropriado ao tamanho e idade da criança, o equipamento precisa estar pre-so firmemente ao banco do car-ro. A criança precisa ficar presa ao cinto de segurança.

A folga entre o cinto e o cor-po da criança não pode ultra-passar a largura de um dedo, sem apertar e sem permitir que ela se solte.

Cuide para que o cinto não fique próximo demais do pes-coço, o que pode provocar o sufocamento.

Dos sete anos e meio até os dez, as crianças continuam viajando no banco de trás, sempre com cinto de seguran-ça. Mesmo crianças maiores de dez anos que não atingiram a altura de 1,45 metro não de-vem passar para a frente.

Outro detalhe: além da al-tura, a criança sentada no ban-co da frente precisa conseguir colocar os dois pés no chão do carro. O ritmo de crescimento é diferente para cada criança, por isso, digo que o melhor é esperar que complete 14 anos para viajar no banco da frente. Muitas vezes, aos dez a criança não tem peso nem altura ade-quados para se acomodar com segurança na frente.

Escolher a cadeirinha ficou mais fácil. O Inmetro (Institu-to Nacional de Metrologia, Nor-malização e Qualidade Indus-trial) elaborou um selo para as cadeirinhas, que especifica

as condições de segurança de cada modelo.

O Inmetro testou equipa-mentos e verificou a eficácia em caso de acidente. Leia o manual de instruções, veja qual é o peso que o equipa-mento comporta e verifique se está de acordo com a criança que vai utilizá-lo. É importante que o equipamento tenha ca-pacidade para suportar o peso do ocupante do acento.

O teste do Inmetro leva em consideração que, na hora que o freio é acionado, o peso dos passageiros multiplica-se em cinco ou seis vezes, dependen-do da velocidade do carro.

A criança solta no banco é vítima fácil de qualquer frena-gem, podendo sofrer politrau-matismo e, o que costuma ser fatal, ser projetada para fora do carro. Mas não esqueça que, quando transportar crianças em carro com airbag nos ban-cos traseiros, é preciso desa-tivar o mecanismo. As bolsas são projetadas para adultos.

Airbags - Está comprovado que o airbag é um equipamento que salva vidas. Na Europa e nos Estados Unidos, o item é obriga-tório há mais de uma década. A frota nos Estados Unidos está 100% equipada com o airbag e a européia chega a 95%.

No exterior, carros já são equipados com muitos airba-gs, além dos frontais obrigató-rios aqui no Brasil. Nos Estados Unidos, uma pesquisa revelou que 14 mil pessoas foram sal-vas com o uso do equipamento desde 1987. No exterior, já exis-te airbag para proteger até o pe-destre. Instalam bolsas infláveis por dentro e por fora do carro.

Por que e como usar osequipamentos de segurança?

O(*) Dr. Fabio Ravaglia

O airbag evita as maiores le-sões. Em um acidente, o airbag é responsável por proteger as pessoas de bater seus corpos contra os vidros, partes metá-licas e plásticas do carro. Em acidentes de carros, é comum ocorrer o esmagamento das pernas, o que pode ocasionar a perda de mobilidade, quan-do o traumatismo é grave.

O airbag evita boa parte das fraturas ósseas que poderiam ocorrer em um acidente. Estou certo de que as novas tecnolo-gias estão a serviço do homem.

Um estudo recente feito pelo Cesvi do Brasil - Centro de Expe-rimentação e Segurança Viária concluiu que aproximadamen-te 490 pessoas não morreriam e mais de 10 mil evitariam feri-mentos com o uso do airbag. O impacto econômico seria positi-vo em cerca de R$ 315 milhões de reais por ano. Dinheiro que deixaria de ser gasto com so-corro e reabilitação de vítimas de acidentes de trânsito.

Cinto de segurança - O jeito mais seguro de viajar é com o cinto de segurança afivelado. É preciso sempre proteger a colu-na e o pescoço. Por isso, o cinto

de segurança de três pontos, por prender o tórax, resguarda melhor a coluna e, junto com o apoio de cabeça, ajuda a mini-mizar o efeito chicote (no qual o corpo é impulsionado para frente e para trás), responsável por lesões sérias no pescoço e no alto da coluna. Lesões na co-luna podem causar a perda de movimento nos membros. Sem o cinto de segurança, a pessoa pode ser projetada para fora do carro ou bater a cabeça no vi-dro, o que causa traumatismo craniano e cortes na face, no peito e nos braços.

Como recomendação final, mantenha boa postura ao sen-tar-se. Observe se a lombar es-tá bem apoiada e se os pedais estão alinhados à posição do corpo. Em muitos modelos de veículos, os pedais forçam o posicionamento das pernas para a lateral, o que pode ser prejudicial à coluna. Não há muito como evitar, mas convém observar se há impacto sobre o organismo.

(*) o dr. fabio Ravaglia é médico ortopedista gradu-ado pela Escola Paulista de

Medicina (Unifesp).

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AUto-SERVIÇo

Saiba que se você pudesse rodar 40 quilômetros a mais com cada tanque poderia eco-nomizar de duas a três idas ao posto de gasolina no período de um ano.

O maior empecilho para o aumento da quilometragem do tanque do seu carro é o medidor de gasolina, que o faz pensar que o tanque tem menos combustível que de fato tem. Este instrumento é impreciso, podendo indicar “vazio” quando ainda há vá-rios litros no tanque, e “cheio” mesmo depois de 100 quilô-metros rodados.

Vamos aprender por que os medidores de combustível se comportam assim. Existem duas peças principais para o funcionamento do medidor: a bóia, que mede o nível de combustível no tanque, e o medidor do painel, que indica o nível de combustível para o motorista. Primeiro, vamos ver como funciona um medi-dor típico.

O módulo da bóia está lo-calizado no tanque do carro e consiste em uma bóia, nor-malmente feita de um tipo de espuma plástica, conectada a uma fina haste metálica. A ba-se da haste é montada a uma resistência variável. A resis-tência é um instrumento elé-trico que suporta um fluxo de eletricidade; quanto maior for a resistência elétrica, menor será o fluxo de corrente.

No tanque de combustível, a resistência consiste numa faixa de material metálico resistente conectado à massa. Um contato deslizante conec-tado ao medidor desliza sobre a faixa metálica, conduzindo a corrente do medidor à resis-

tência.Se o contato deslizante es-

tiver próximo ao lado aterra-do da faixa metálica, haverá menos material resistente no percurso da corrente, portan-to, a resistência será menor. Se o contato deslizante estiver do outro lado da faixa metálica, haverá mais material resis-tente no percurso da corren-te, portanto a resistência será maior.

Quando a bóia está perto da parte alta do tanque, o con-tato deslizante da resistência variável permanece perto do lado aterrado (negativo), o que significa que a resistência é pequena e uma quantidade re-lativamente grande de corren-te passa através do módulo da bóia em direção ao marcador do painel. Quando o nível do tanque baixa, a bóia abaixa, o contato desliza, a resistência aumenta e a quantidade de corrente enviada ao marcador diminui.

Este mecanismo é uma das razões da imprecisão do medidor de combustível. Vo-cê deve ter notado que o me-didor tende a ficar na posição “cheio” por um bom tempo após o abastecimento. Quan-do o tanque está “cheio”, a bóia está em sua posição mais alta - a movimentação vertical da bóia é limitada ou pela has-te onde está conectada ou pelo topo do tanque.

Isso significa que a bóia es-tá submersa e não irá afundar até que o nível do tanque atin-ja a base da bóia. O ponteiro do medidor não se moverá até que a bóia comece a baixar.

Algo parecido pode acon-tecer quando a bóia se apro-ximar do fundo do tanque. A

extensão do movimento não chega até o fundo para que a bóia alcance o fim do tanque enquanto ainda houver com-bustível. Por isso, na maioria dos carros, quando o marca-dor indica abaixo de vazio, ainda existe combustível no tanque.

Outra possível causa da imprecisão é o formato do tanque de combustível. Os tanques de combustível dos carros novos são feitos de plástico, moldados para se-rem encaixados em espaços muito apertados. O tanque deve ser moldado para en-

caixar entre as peças do chassi do carro. Isso signifi-ca que quando a bóia alcan-ça a metade do tanque, deve haver mais combustível ou às vezes menos da metade de combustível restante no tanque, dependendo do seu formato.

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Como funciona o medidor de combustível - parte 1

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Seu bolso

s pneus chama-dos “remold”, que eram uti-lizados princi-palmente em

veículos comerciais, estão se transformando em uma opção econômica para quem tem carros de passeio, já que custam, em média, 50% me-nos do que os novos. Remold ou remoldado é o termo usa-do pela portaria Inmetro 133 para pneus reindustrializados a partir de carcaças, a maioria delas importadas.

Há alguns anos, os princi-pais consumidores de remol-dados eram donos de carros que já estavam fazendo a ter-ceira troca de pneus. “Hoje, já existem casos em que esse ti-po de pneu é escolhido na pri-meira troca (que acontece com cerca de 50 mil quilômetros)”, informa Ozil Coelho Neto, di-retor comercial de uma das empresas pioneiras na fabri-cação de “remold”.

Além do preço convidativo, o crescimento dos pneus refor-mados no mercado deve-se às tecnologias avançadas que es-tão sendo incorporadas por al-gumas empresas na fabricação dos “remold”. Mas, segundo os fabricantes de pneus novos, o consumidor nem sempre terá a mesma segurança e desem-penho quando optar pela utili-zação de um remoldado.

Duas fabricantes de pneus “remold” informaram quais são as técnicas empregadas na fabricação destes produtos. De acordo com uma delas, o pneu usado é raspado de talão a talão até chegar à carcaça original. A partir deste ponto,

Pneus reformados: valem a pena ou não?

OTexto: Rafaela Borges

o processo é o mesmo que o utilizado na produção de um produto novo.

Outra fabricante de remol-dados explica que utiliza o Camel Back, produzido pela Pirelli, na concepção de seus produtos. Este material é uma manta de borracha resistente que, segundo a empresa, fa-vorece o balanceamento do pneu.

Os dois fabricantes de re-moldados afirmam que os “remold” apresentam melhor

acabamento que os pneus re-cauchutados. “São produtos totalmente diferentes”, garan-tem.

Os recauchutados recebem apenas uma camada de bor-racha sobre a banda de roda-gem, cuja fixação é feita por meio de colagem física. Eles utilizam matrizes de duas ou três partes, enquanto os pneus remoldados utilizam matrizes de seis partes.

A idade das carcaças é ou-tro ponto importante na con-

cepção dos pneus remold.O fator mais importante

na escolha de uma estrutura é seu estado de conservação, e não seu tempo de vida. En-tretanto, o Inmetro exige que as carcaças utilizadas na re-forma de pneus tenham idade máxima de sete anos. Toda a linha de uma das fabricantes tem entre 3 e 4 anos de uso.

Alguns fabricantes de pneus novos também deram sua opinião sobre os pneus remoldados. Para José Carlos

Quadrelli, da engenharia de vendas da Bridgestone, se o pneu “remold” foi muito solici-tado em sua vida original, ele não oferecerá ao veículo um bom nível de segurança e terá um desempenho fraco.

Outro ponto importante que os fabricantes de pneus novos destacam é a variedade de estruturas utilizadas na concepção do “remold”, pois as carcaças são fabricadas por empresas diferentes.

“Este fator também enfra-

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quece o desempenho e o ba-lanceamento do pneu, que de-pendem da total interação de seus componentes”, diz Rena-to Silva, gerente de marketing produto da Michelin América do Sul.

Uma fabricante de remol-dado admite que seus pneus perdem mesmo o desempe-nho em relação aos novos. “Se a carcaça foi concebida para um pneu dimensionado para rodar a 220 km/h, nós reduzi-mos este índice para 190 km/h”, diz. A redução do desem-penho faz parte da rigorosa política de segurança da em-presa. A outra fábrica também garante que o consumidor de seus pneus estará tão seguro quanto um usuário de produ-tos novos. “Trabalhamos com estruturas importadas, ins-pecionadas e que passam por um controle de qualidade em nossa fábrica”.

Outro ponto importante mencionado por Bridgesto-ne, Michelin e Pirelli é que os pneus de carros de passeio, diferente dos de veículos co-merciais, são concebidos pa-ra rodarem apenas uma vida com segurança.

“Sua estrutura interna não é preparada para ser reforma-da e conseqüentemente reutili-zada. Este procedimento pode comprometer a estrutura da carcaça”, afirma Renato Silva.

A Pirelli fabrica pneus de veículos comerciais prevendo sua reconstrução. “Mas os de menor porte, com exceção de alguns pneus de camionetes, são produzidos para rodar apenas uma vida”, diz Inácio Caltabiano, gerente de marke-ting da Pirelli.

Perguntas e respostas sobre remoldados

o que é um pneu re-mold?

A remoldagem de pneus é uma tecnologia de última ge-ração desenvolvida na Europa, que permite a reconstrução de pneumáticos seminovos, de talão a talão (remoldagem), restituindo as características

essenciais do pneumático no-vo, e tem significativa expres-são ambiental.

de onde vem a matéria prima?

A tecnologia remold já está aprovada pela ONU (atra-vés do Regulamento 108 da Comunidade Européia, de 23 de junho de 1998), exigindo rígidos padrões de seguran-ça e desempenho dos pneus, os quais são submetidos a testes de uso sob severas con-dições. No Brasil, o Inmetro, que regulamenta a qualidade dos pneus novos, aprovou os pneus remoldados após testes de velocidade sob carga feitos em laboratórios credenciados. Um pneu ou pneumático é um artefato inflável constituído basicamente por borracha e materiais de reforço.

Já um pneu ou pneumá-tico reformado é aquele que foi submetido a algum tipo de processo industrial com o fim

específico de aumentar sua vi-da útil de rodagem em meios de transporte.

A reforma de um pneu con-siste basicamente na recons-trução de um pneu a partir de uma estrutura interna exclusi-vamente importada (elemento estrutural do pneu) e é reali-zada de maneira a restituir as especificações requeridas ao pneu novo.

muita gente acha que o pneu remold apresenta me-nor resistência e aderência que o pneu comum, isso é verdade?

Um pneu remoldado apresenta a mesma resistên-cia de um pneu novo, já que os testes para aprovação de qua-lidade são os mesmos feitos pelo Inmetro nos dois tipos de pneus. Sobre a aderência, de-pende muito dos tipos de ma-téria-prima que será utilizada na composição da banda e o formato da mesma (desenho

da banca – se for pneu espor-tivo, comum ou de desenho misto). Em alguns casos, a ade-rência pode ser até melhor no remoldado do que nos pneus novos.

Qual a diferença do re-mold e do recapado?

O pneu remoldado tem toda a sua área externa substi-tuída, suas laterais e sua ban-da de rodagem (o que chama-mos de processo de reforma de talão a talão). Já num pneu recapado, somente sua banda de rodagem é substituída.

do ponto de vista ecoló-gico, quais as vantagens do pneu remold?

A fabricação dos pneus remoldados gera uma econo-mia de 20 litros de petróleo - recurso natural não renová-vel - no caso dos pneus de au-tomóvel e de 40 litros no caso dos pneus de caminhonete, em relação ao que é gasto na fabricação de um pneu novo

tradicional. Quantos quilômetros

podem ser rodados com um pneu remold?

É muito difícil mensurar a durabilidade de um pneu, pois depende muito da utiliza-ção do mesmo pelo motorista. Geralmente, os pneus remol-dados apresentam um custo de até 40% menor ao consu-midor final se comparada a pneus novos. Estes valores são maiores quando comparamos pneus de alta performance.

existe pneu remold para todos os carros, caminhone-tes e até caminhões?

Sim. A remoldagem po-de suprir toda a necessidade da indústria automobilística. Desde que haja um pneu novo, pode haver um remoldado.

Sobre a tecnologia envol-vida no processo de fabrica-ção do pneu remold, ela vem se desenvolvendo nesses últi-mos anos?

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Como todos os proces-sos industriais, a fabricação dos pneus remoldados vem se desenvolvendo muito nestes últimos anos. Geralmente os maquinários são importados da Europa, local onde a remol-dagem já é uma realidade atra-tiva e muito utilizada há várias décadas.

Com toda essa preocupa-ção com ecologia, a tendência de produtos como o remol-dado é de cada vez evoluir e vender mais?

Cada vez o ser humano toma consciência de que pre-cisa reciclar os produtos uti-lizados. A remoldagem é um dos processos que realmente funciona e surgirão muitos outros.

Item que mais exige atenção

Os pneus radiais surgi-ram para substituir os dia-gonais, com a vantagem de garantir melhor estabilidade nas curvas, mais economia de combustível e melhor desempenho. Reforçados por cordonéis de aço, têm suas medidas relacionadas não apenas à largura e ao diâmetro do aro das rodas, mas também à altura da seção lateral e à velocidade máxima que são capazes de suportar.

Assim, tomando-se um pneu 185/60/HR/14 como exemplo, têm-se o seguinte:

O número 185 refe-re-se à largura da banda de rodagem medida em milí-metros.

Em seguida, têm-se a porcentagem que a seção la-teral representa em relação à banda de rodagem. No caso do exemplo citado, 60%.

Já a letra H é uma si-gla relacionada à velocidade máxima aproximada que o pneu é capaz de suportar. De acordo com uma tabela pré-estabelecida como pa-drão, o “H” equivale a uma velocidade de 210km/h. O “S” significa que o pneu po-de suportar uma velocidade máxima em torno de 180 km/h, enquanto que o “Z” (que normalmente aparece

nos pneus dos carros espor-tivos mais velozes) represen-ta uma velocidade máxima superior a 240km/h.

O “R” apenas identifica um pneu radial.

O número 14 represen-ta o diâmetro do aro em po-legadas.

O ideal é que a largura da

roda ocupe 80% da largura do pneu, mas esta porcentagem pode variar entre 70% e 90%. Assim, um pneu original de 165 milímetros de largura montado numa roda de 127 mm (5 polegadas) pode ser trocado por outro de 185 mm utilizando-se a mesma roda.

Para trocar a roda origi-

nal por outra com aro de di-âmetro maior, deve-se seguir a seguinte regra: para cada polegada a mais no diâme-tro da roda, deve-se escolher um pneu 10 mm mais largo e com seção lateral que repre-sente 10% menos em relação à banda de rodagem.

Para citar um exemplo, um

pneu 175/70R/13 pode ser tro-cado por outro 185/60R/14.

Vale lembrar que ao tro-car os pneus originais por outros mais largos e com aro maior é preciso constatar se os novos pneus não raspam na parte interna dos parala-mas ou nos componentes da suspensão e da direção.

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VItRINE

volante com tela oledA associação de pesquisas Caro (Car Oled), da Alema-

nha, apresenta um protótipo funcional de um volante com uma tela Oled integrada. A tela localizada no meio do volante serviria para mostrar informações importan-tes como uma porta aberta, um passageiro sem o cinto de segurança ou até mesmo avisar que está na hora de trocar o óleo do motor. Como a tela Oled é muito fina, ela não atrapalharia o uso de um airbag. Uma tela Oled no volante abre novas possibilidades para os designers de au-tomóveis. Imagine só como seria perfeito um sistema de navegação por GPS rodando no próprio volante do carro! Saiba mais no site: http://www.oled-display.net/german-oled-research-association-show-steering-wheel-with-an-integrated-oled-signage-device

Sensor de pressão de pneus para motos

Segundo estatísticas, 40% das causas dos pneus que se rom-pem estão relacionadas à baixa pressão em que se encontram. O perfeito monitoramento dos pneus assegura melhor aderência da moto na estrada, além de contribuir diretamente na redução do consumo de combustível – reduzindo o consumo em até 4% e, conseqüentemente, reduzindo os valores de CO2 despejados no ar. O sensor de pressão de pneus também oferece maior con-forto ao motociclista, eliminando a cansativa rotina de verificar periodicamente a pressão dos pneus.

Preço sugerido: r$ 785,00

Brinquedos rarosA Comercial Semaan, rede de seis lojas na região da 25 de

Março e Pari se especializou em brinquedos raros, diferenciados e colecionáveis. Os aficionados por carrinhos, bonecas e figuras de ação raros já descobriram o lugar.

Por lá aportam lotes exclusivos ou inéditos de carrinhos Hot Wheels e Matchbox, entre eles os procuradíssimos exempla-res de 2009 e as raridades Camaro 69 - série T-Hunt 2008, “40s Woodie – série Surf’s Up 2008 e VW Beetle – série Volkswagen 2008. Como as novidades chegam frequentemente é comum ver os mesmos clientes de semana a semana na loja. Além do mais, eles aproveitam os eventos promovidos pela Semaan para interagir com outros colecionadores, vendendo, comprando e até trocando modelos. Os colecionadores de carrinhos vão amar receber uma dessas raridades. Ver site www.semaan.com.br

umidificador Qua Quantum

O Umidificador QUA proporciona conforto e bem-es-tar ao dirigir, principalmente para pessoas com proble-mas respiratórios - causados pela baixa umidade do ar do ambiente, comum em veículos com ar-condicionado (que reduz ainda mais a umidade existente no ambiente). O umidificador libera uma névoa de água carregada que proporciona bem estar no interior de seu veículo, restabe-lecendo o equilíbrio da umidade e dando sensação térmica de temperatura mais baixa. Funciona ligado ao acendedor de cigarros, podendo ser apoiado no porta-copos original do veículo ou no suporte que acompanha o produto (com-patível com a maioria dos veículos) diretamente na grade de saída de ar.

Preço sugerido: r$ 225,00

engate com suporte de estepe Sildaymar

Com esferas cromadas e capacidade de até 500 quilos de tração, o engate com suporte de estepe é a amostra de que os acessórios desenvolvidos pela Sildaymar são de excelente qualidade. Não é preciso furar o veículo para sua instalação. Prá-tico, o produto tem travamento automá-tico.

Garantia de seis meses. Produto com travamento automático com pino de se-gurança, cadeado e regulagem para pneus aro 13, 14 e 15. Pintura em epóxi preto. Capacidade de tração 500 kg.

Preço sugerido: r$ 428,79

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Chevrolet

frente dos con-correntes desde seu lançamento, em 1995, a pica-pe Chevrolet S10

– campeoníssima de vendas no mercado brasileiro há mais de 14 anos consecutivos -, e o utilitário esportivo Blazer, já estão disponíveis em toda re-de de concessionárias Chevro-let com a linha 2010.

O modelo S10, único do segmento a oferecer a tecno-logia bicombustível, escreve uma história de sucesso na indústria automobilística bra-sileira e, coube a ele inaugurar, em 1995, com o lançamento da sua primeira versão, o seg-mento das picapes médias no País.

Este segmento teve uma expansão significativa e a S10 o liderou de forma abso-luta nestes últimos 14 anos. No período de março/1995 a abril/2009 foram emplacadas no País 320.125 unidades da picape S10, enquanto o Blazer, por sua vez, teve a contabiliza-ção de 97.608 unidades.

Desde o último dia 13 de abril, a unidade da GM do Brasil, em São José dos Cam-pos, iniciou o segundo turno na linha da S10/Blazer, com o objetivo de aumentar a oferta dos dois modelos. Tal medida representa um acréscimo na produção de 1.500 unidades mensais, totalizando uma produção de 3.000 unida-des/mês.

“Estamos trabalhando para entregar os modelos o mais rapidamente possível aos clientes que optam pela picape média mais vendida

do País”, completa Marcos Munhoz, diretor Geral de Marketing e Vendas da GM do Brasil.

Nos primeiros quatro me-ses de 2009 (janeiro a abril) já foram emplacadas 10.230 unidades da picape, resulta-do que conferiu ao modelo uma participação de 34% no segmento de picapes médias. Comparado com o mesmo período de 2008, houve um acrescimo de 647 unidades emplacadas.

Só em 2008, ano em que registrou seu melhor resulta-do anual de emplacamentos desde seu lançamento, foram vendidas 31.441 unidades da picape S10, com uma partici-pação de 34,14% no segmento.

Outro fato marcante em 2008 foi o crescimento de 38,9% nos emplacamentos do modelo comparado com o mesmo período de 2007, fato que demonstra a preferência do consumidor pela primeira picape média produzida no Brasil.

A linha S10/Blazer não parou de inovar e de se man-ter na frente de seus concor-rentes nos últimos anos. Em 2007, por exemplo, recebeu a tecnologia Flexpower (se mantém como a única no segmento a oferecer a tec-nologia bicombustível) que permitiu ao consumidor a utilização de gasolina, álco-ol, ou a mistura de ambos os combustíveis em qualquer proporção, fato preponde-rante para o crescimento de 19,8% das vendas já naquele ano, comparado com o mes-mo período de 2006.

S10 e Blazer chegam às lojas em sua linha 2010

À

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liberdade de escolha

A linha S10/Blazer com motor 2.4 Flexpower tem potência superior se com-parado a modelos a gasoli-na: quando abastecido com álcool, gera uma potência de 147 cv e quando utiliza a gasolina alcança 141 cv de potência.

No que diz respeito ao de-sempenho, a S10 e o Blazer com a tecnologia Flexpower têm uma velocidade máxima de 150 km/h. No caso da pi-cape cabine simples a acele-ração, quando se utiliza o ál-cool, ela vai de 0 a 100 km/h em 10s9, enquanto com a gasolina, em 11s4. Já no ca-so da cabine dupla, a acelera-ção de 0 a 100 km/h chega a 11s4 com o álcool, enquanto com a gasolina, em 12s2. A

aceleração do Blazer, quan-do se utiliza álcool, vai de 0 a 100 km/h em 11s6 e com a gasolina chega em 12s5.

O motor 2.8 turbo diesel eletrônico que equipa algu-mas versões da S10 é dotado de turbo e intercooler e con-ta com três válvulas por ci-lindro. Esta motorização de-senvolve 140 cv de potência. A picape S10 diesel cabine simples tem velocidade má-xima de 171 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 12s3 (tração 4x2) e 12s8 (tração 4x4).

Na versão com cabine du-pla também a diesel, os nú-meros são outros: 173 km/h de velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h em 12s7 km/h (tração 4x2) e 13s2 (tração 4x4).

A Chevrolet decidiu apo-sentar a versão a diesel do utilitário esportivo Blazer. A

linha 2010 do modelo conta apenas com a versão com motor 2.4 flexpower.

a mais vendida e premiada do País

Tradicionalmente cole-cionadora de prêmios e de vendas, a Chevrolet S10 con-quistou dois títulos em 2008, o Top Car TV (eleita por um júri formado por 19 jornalis-tas especializados que man-tém programas de televisão especializados em carros) e o Abiauto 2008 (eleita por um júri composto por 57 jorna-listas especializados) . Além de ter sido considerada pela Revista “Quatro Rodas”, como a “Melhor Compra” nas cate-gorias Cabine Simples, Cabine Dupla e Usada.

CoNfIGURAÇõES lINhA S10/BlAZER 2010

Chevrolet S10Cabine simples Chevrolet S10 advan­tage - �.4 mPFi Flexpower 4X� Chevrolet S10 Colin­a - �.8 turbo diesel eletrôn­ico, com

trações 4x� e 4x4Cabine dupla Chevrolet S10 advan­tage - �.4 mPFi Flexpower 4X� Chevrolet S10 executive – �.4 mPFi Flexpower 4x� Chevrolet S10 Colin­a - �.8 turbo diesel eletrôn­ico 4X�

e 4x4 Chevrolet S10 Torn­ado - �.8 turbo diesel eletrôn­ico

4X� e 4x4 Chevrolet S10 executive - �.8 turbo diesel eletrôn­ico

4X� e 4x4

Chevrolet Blazer Chevrolet Blazer advan­tage - �.4 mPFi Flexpower

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RoDANDo [email protected]

espaço InvencívelChico Cunha (foto)

está nos preparativos fi-nais para a inauguração da Invencível Veículos da Alcinda Cacela. São 1.300 m² de aréa, com showroom e serviços rá-pidos de alinhamento, balanceamento, troca de oléo e freios.

mais prazer para dirigir o novo Symbol

O novo sedan da Renault chega para agitar o mercado oferecendo alta tecnologia e inúmeros acessórios que proporcionam mais con-forto e segurança ao dirigir. Para completar, a Arlen do Brasil dis-ponibiliza alto falantes para o local original, atendendo aos anseios dos consumidores que valorizam o bom gosto e o prazer de dirigir ao som de uma boa música ou antenado nas últimas notícias.

O kit para local original do Symbol, novo sedan da Renault, foi desenvolvido pela Arlen do Brasil com design moderno, acompa-nhado de uma tecnologia inovadora que se destaca pela qualidade, beleza e bom gosto. Um importante diferencial é que o novo kit da Arlen - ART 50 de 5 polegadas - vem com conector original, que permite adaptação na posição original do veículo, sem necessidade de fazer outras furações, permitindo uma instalação fácil, rápida e econômica.

Showroom ImportadoraEstá a todo vapor a construção do showroom da Importadora, que é o novo ponto para

exposição e venda de veículos, peças e acessórios Chevrolet, localizado na esquina da rua Diogo Móia com avenida Almirante Wandekolk. Agora, além da sede na avenida Conselheiro Furtado, os clientes poderão contar com mais uma opção para adquirir seu Chevrolet zero quilômetro.

Com a novidade, a Importadora oferece aos seus clientes a ampliação do atendimento, manutenção da qualidade e maior comodidade. “O showroom Importadora funcionará co-mo uma concessionária compacta na área de vendas, que contribuirá para que estejamos mais próximos de nossos clientes e mantenhamos a liderança em vendas de veículos Che-vrolet no Pará”, afirma Ronaldo Mendes, diretor da Importadora. A inauguração do espaço está prevista para o final do primeiro semestre.

atendimentoA Atlas Veículos foi escolhida pela diretoria nacional da Fiat para implementar o Pa-

drão de Atendimento em Belém. O programa vem acontecendo nos mais de 500 pontos da rede no país.

Peugeot lança versão esportiva a diesel do utilitário 4007

A Peugeot está empenhada em aumentar as vendas de seu utilitário esportivo 4007 no

Reino Unido. Para isso, lança uma versão esportiva do modelo movida à diesel. Baseado

no Mitisubishi Outlander, o Peugheot 4007 ganha a versão XS, que possui acabamento

semelhante ao da versão SE, mas movido à diesel.O XS está equipado com um motor diesel 2.2 litros com 156cv de potência e tem como

destaques, além do visual esportivo, rodas esportivas de 18” e interior todo revestido em

couro preto.A versão XS apresenta no visual barras cromadas nas laterais do teto, além do escapa-

mento, soleiras, maçanetas e retrovisores, igualmente cromados.

O preço da versão XS do Peugeot 4007 é equivalente à R$ 77.861,00 no Reino Unido.

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Por Severo filho

Concessionárias do NorteAtualizar os concessionários e distribuidores com as principais informações do mercado e,

sobretudo com o cenário econômico face à crise global, esse é o objetivo do Encontro Regional Fenabrave 2009, que será realizado no próximo dia 26 de maio, no Hilton Hotel. Na ocasião, estará presente Sérgio Antonio Reze, que é presidente do Conselho Deliberativo e diretor da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), e serão discutidos assuntos de interesse nacional e regional para o setor.

Outro destaque da programação do evento será a palestra do economista Ricardo Amorim, apresentador do programa Manhattan Conection e que desde 1992 tem presença destacada na indústria financeira, como economista e gestor de investimentos globais, tendo residido em Nova York de 2001 até 2008. O evento contará com a participação de cerca de 60 empresas associadas ao Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos e Máquinas do Pará e Amapá (Sincodiv).

eurrocar e aC delcoA Eurrocar Veículos, concessionária Chevrolet, tornou-se a maior distribuidora de baterias e

óleo da marca AC Delco em todo o Estado.

Novo Peugeot 407Ainda mais charmoso e sofisticado, o novo Peugeot 407, que em outubro de

2008 foi apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de São Paulo, começa a chegar às concessionárias da Marca no fim deste mês.

Com nova identidade visual e equipado com o Kit Mãos Livres com sistema Bluetooth desde a versão de entrada Allure, com motor 2.0, o 407 Sedan chega ao Brasil custando a partir de R$ 82.900,00. Em função do modelo atualizado, as unidades anteriores ainda presentes nas revendas da Marca serão comer-cializadas pelo preço promocional de R$ 75.900,00.

O acabamento das versões Allure prima pelo requinte e oferece o máximo prazer de dirigir e conforto aos ocupantes. Os bancos recebem revestimento em veludo, e o volante e a manopla do câmbio, em couro. O painel de instru-mentos, com nítida visualização de funções e comandos, possui detalhes do tipo alumínio, assim como portas, console central e saídas de ar. As rodas são em liga leve de 16 polegadas.

Grand livina já roda em testes no Paraná

A Nissan Grand Livina, versão maior da Livina, será o próxi-mo lançamento da marca nipônica no Brasil, e já estará a venda neste semestre. O modelo de testes já circula sem nenhum dis-farce próximo a fábrica de São José dos Pinhais (PR).

A grande diferença para a Livina, além de possuir sete luga-res, será sua motorização, já que o modelo deverá usar somente o propulsor 1.8 16V flex. Depois da chegada da Grand Livina, a Nissan deverá anunciar um novo modelo a ser produzido no Brasil, especula-se que será um hatch compacto.

Ferrari vai leiloar último F430A Ferrari vai levar à leilão o último exemplar da F430, mas

isso não é só por ela ser a última. A renda obtida em sua venda será revertida totalmente para a reconstrução da região de Abru-zzo, na Itália, recentemente devastada por um terremoto.

O último exemplar do F430 terá uma pintura bicolor - cinza e dourado -, em memória à cidade de Aquilla, a mais afetada pelo terremoto. Além disso irá contar com uma placa dedicatória e um certificado assinado por Luca Di Montezemolo, presidente da marca Italiana.

O F430 será substituído pelo novo F450, que deverá ser apre-sentado oficialmente na próxima edição do Salão Automóvel de Frankfurt, em Setembro. Maior e mais largo, o F450 irá contar com um novo V8 de 4.5 litros, com 557 cavalos.

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NÁUtICA Por Michel Viana

[email protected]

Por Michel Viana

real Top 41 acabou de sair da fábricaUma lancha que se faz

presente no Boat Show do Rio de Janeiro e que estava sendo aguardada por todos é a Real Top 41, frabricada pelo estaleiro carioca Real Power boats, de proprie-dade do empresário Paulo Renham, considerado atu-almente um dos caras que mais entendem de náutica no país.

Toda vez que a gente ou-ve falar em um barco de es-porte e lazer no Brasil vêm logo à mente as lanchas produzidas pela Real.

O estaleiro vem sendo considerado um dos me-lhores do País. Seus barcos se destacam pelo desem-penho e um excelente aca-bamento.

Dirigir uma Real em condições adversas sem-pre foi a marca registrada do estaleiro. Não deve ser diferente com o mais novo projeto que acaba de sair do forno diretamente para o Boat Show do Rio de Ja-neiro, a Real Top 41.

A intenção do estaleiro na execução deste novo projeto era desenvolver um barco com linhas arroja-das, performance invejável, diferente de tudo que já foi visto na náutica brasileira. Claro, dentro dos padrões de um barco de 41 pés.

Com a Real Top 41, a fá-brica desenvolveu um novo conceito em acabamento, mantendo o padrão de ex-portação, aliando requinte e conforto - detalhes que já tínhamos nas outras em-barcações projetadas pelo estaleiro até agora.

Todos os barcos da Real são construídos a partir de um sistema de mono-bloco, isso faz com que a embarcação tenha maior durabilidade, o que valo-riza o produto no mercado de usados - isso é muito importante.

Em Belém temos três barcos desse estaleiro, todos considerados de grande por-te: uma Real 26, uma 29 e a maior de todas, de 31 pés.

As embarcações têm acaba-mentos de primeira linha.

O que me impressiona nos barcos da Real é a rigi-dez estrutural - isso quer dizer que o casco torna-se ideal para a navegação, pro-piciando ainda um melhor desempenho com econo-mia de combustível. Alia-do a tudo isso, um design moderno, que privilegia o conforto e o bem-estar de seus tripulantes.

Já tive a oportunidade de navegar nas Real 29 e na

31. É impressionante como elas encaram as “marolas”. Sem falar no acabamento da cabine - prioridade do estaleiro -, em madeira e estofados (tecidos) de pri-meira linha. Tudo com muito bom gosto.

A Real Top 41 tem como itens de série uma chur-rasqueira elétrica, pia, bar, três camas - uma de casal e duas para crianças -, sala de estar e solário na popa. É um barco que acomoda confortavelmente 15 a 18

pessoas.Estamos no Boat Show

do Rio com um test drive agendado para experimen-tarmos a sensação de nave-gar numa Real Top 41.

Não se sabe ainda o preço exato do barco com todos os seus aces-sórios. Mas, pela quali-dade do produto e levan-do-se em consideração outros barcos concor-rentes, acreditamos que seja um barco para mais de R$ 650 mil.

o show já começouDesde a última quin-

ta-feira estamos acompa-nhando bem de perto as novidades do Boat Show do Rio de Janeiro. O evento está acontecendo na Mari-na da Glória, com mais de 120 expositores (estaleiros, lojas especializadas, restau-rantes etc.).

Não tenho dúvida de que mais uma vez a Cidade

Maravilhosa é palco para o desfile das mais belas novi-dades do mundo náutico.

Por aqui estamos per-cebendo que os estalei-ros cumpriram com tudo aquilo que vinham anun-ciando. O Boat Show 2009 do Rio de Janeiro confir-ma mais uma vez todo o seu sucesso. O salão vem se destacando no mercado

náutico brasileiro a cada ano que passa.

Além das oportunidade de negócios, várias atra-ções. A mais aguardada é a presença dos dois grandes iates do empresário Eike Batista, o Pershing 115 pés e o Pink Fleet. Vamos tentar traduzir aos leitores o luxo desses barcos na próxima edição da coluna.

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Resistência

vida média de um modelo no mercado au-tomobilístico mundial varia

entre quatro e seis anos. Esse é o tempo que um carro sobre-vive à acirrada concorrência e, principalmente, ao desgaste da imagem frente aos clientes. As montadoras, na maioria das vezes, recorrem aos face-lifts (pequenas mudanças estéti-cas) para dar uma sobrevida e um novo fôlego nas vendas, estendendo para oito anos o “tempo de vida útil” de uma mesma plataforma.

No Brasil, porém, não é bem isso que acontece. Salvo raras exceções, os carros nacionais permanecem praticamente os mesmos por mais de uma dé-cada. Em casos extremos, co-mo o da veteraníssima Kombi, chega a inacreditáveis 56 anos de existência.

A lista abaixo é composta por veículos que não sofreram mudança de plataforma des-de o início de sua produção. É por este motivo, que nela não constam modelos como Volkswagen Gol (fabricado desde 1983), Chevrolet Vectra (desde 1993) e Ford Fiesta (des-de 1995), entre outros.

Kombi (56 anos) – A Kom-bi é um case mundial que, sem medo de errar, nunca será ultrapassado. Afinal, há mais de meio século a van é fabricada no Brasil, único pa-ís em que o modelo continua em produção. Tudo começou em 1953, quando a Kombi vi-nha desmontada da Europa para ser montada por aqui no processo de CKD. Quatro

os carros fabricados há mais tempo no País

ATexto: Den­is Freire de

almeida, do g1

anos depois, passou a ser efe-tivamente fabricada no país.

A principal mudança nes-ses 56 anos ocorreu em 2006, quando a veteraníssima apo-sentou o motor refrigerado a ar, que não atendia à legis-lação de emissão de poluen-tes, e passou a ser equipada com o motor 1.4 refrigerado a água – que exigiu a insta-lação de um radiador frontal (parecido com o utilizado na época em que foi vendida na versão a diesel).

Parati (27 anos) – Lança-da em 1982, já como modelo 1983, para suprir as ausên-cias da Brasília e da Variant II, a perua de linhas retas agradou em cheio ao público jovem. O modelo passou pela principal mudança em 1999,

quando ganhou design arre-dondado, o mesmo adotado pelo Gol “Bolinha”. Diferen-temente do hatch que a origi-nou, ela ainda não recebeu a nova plataforma que estreou no ano passado no Gol.

Saveiro (27 anos) – A Sa-veiro tem a mesma trajetó-ria da “prima” Parati, sendo lançada na mesma época e preservando as mesmas ca-racterísticas e plataforma, oriunda da primeira geração do Gol. Por isso continua com o motor na posição longitudi-nal, o que “rouba” espaço da cabine. Assim como a perua, deve receber a nova platafor-ma ainda este ano.

Fiat mille (25 anos) – Pri-meiro carro mundial da Fiat, o compacto chegou ao Brasil

em 1984 (modelo 1985) cha-mado Uno. Com design cria-do pelo conceituado italiano Giorgetto Giugiaro, o modelo de linhas retas revolucionou o mercado ao entregar um amplo espaço interno, ape-sar do tamanho reduzido. Em 1998 foi rebatizado de Mille, quando passou a ser oferecido apenas com motor 1.0, e continua praticamen-te o mesmo carro desde o lançamento. Fenômeno de mercado é o terceiro modelo mais vendido do país.

S10 (14 anos) – Veterana da linha da Chevrolet, a pica-pe média S10 foi lançada em 1995 apenas com motor 2.2 a gasolina. Um ano depois veio a motorização a diesel e, em 1998, o potente motor V6.

Passou por poucas modifica-ções estéticas e mecânicas, preservando praticamente a estrutura de 14 anos atrás. Mesmo assim, é a líder de vendas do segmento.

Blazer (14 anos) – Lançada também em 1995, mas já co-mo modelo 1996, a Blazer é a versão SUV da S10 e, assim como ocorre com a picape, passou por poucas mudanças estruturais nesses 14 anos de existência. Com a chegada do Chevrolet Captiva no ano passado, ficou praticamen-te limitada às versões mais simples, muito usadas pelos policiais brasileiros.

Corsa Classic (13 anos) – Continua praticamente o mes-mo carro que foi lançado em 1996, na época chamado de

A veteraníssima Kombi completa 56 anos sem

grandes mudanças

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Corsa Sedan. Com a chegada da segunda geração do Corsa, em 2002, o modelo foi rebati-zado de Classic e passou a ser o sedan mais barato da Che-vrolet, vendido apenas com acabamento simples e motor de 1 litro. Muito procurado por frotistas, é um dos modelos mais vendidos do Brasil.

Palio (13 anos) – Apresen-tado mundialmente em 1996, nas versões três e cinco portas, trouxe um design arredonda-do, bem diferente do anteces-sor Uno, que ele substituiu em vários países. No Brasil, porém, os dois modelos pas-saram a coexistir. Apesar de estar na quarta geração, o ha-tch usa a mesma plataforma de 13 anos atrás, o que não o impede de ocupar a segunda posição entre os carros mais vendidos no Brasil.

Courier (12 anos) – Deriva-da do Fiesta, a picape Courier começou a ser produzida no Brasil em 1997. Na época do lançamento, tinha na interes-sante relação custo-benefício e, principalmente, na maior caçamba da categoria, os prin-cipais argumentos de venda. Mas, mesmo com a chegada da segunda geração do Fiesta, em 2002, a picape permaneceu com a plataforma antiga. O vi-sual cansado prejudica seu de-sempenho e a transforma no modelo menos vendido entre as picapes pequenas.

astra (11 anos) – Lançado no Brasil em 1998, o modelo médio da montadora passou por poucas mudanças e con-tinua no mercado nas versões hatch, o segundo mais vendi-do do segmento, e sedan. De todos os modelos dessa lista, é o que menos passou por modificações estéticas.

ranger (11 anos) – Chegou importada dos EUA em meados da década de 90, mas passou a ser fabricada na Argentina, em 1998. Desde então, passou por alguns face-lifts e ganhou novos motores e melhorias na suspensão, mas mantém a pla-taforma mecânica há 11 anos. Ela ocupou por anos a vice-lide-rança, mas atualmente é apenas a quarta colocada.

Golf (11 anos) – O hatch médio da VW é praticamente

o mesmo lançado no Brasil em 1998, quando o modelo estava em sua quarta geração mundial. A montadora alemã já lançou a sexta geração na Europa, mas o Golf nacional continua o mesmo. Apesar

disso, mantém um público fiel que o coloca na tercei-ra posição entre os hatches médios, à frente de modelos mais novos como o Ford Fo-cus e o Fiat Stilo.

F-250 (10 anos) – A F-250

começou a ser fabricada em 1999 para substituir a tradicional F-1000, um íco-ne entre as picapes gran-des. Tem um potente motor a diesel de 203 cavalos e 56 mkgf de torque, que facili-

ta o uso no trabalho pesa-do. Vendida em versões de cabine simples e dupla, a F-250 não tem concorrente nacional – o único modelo similar é a importada Dod-ge Ram.

A ford f-250 não tem similar no mercado nacional

brasileiro

A Courier é o modelo menos vendido entre as picapes pequenas

fiat Mille, que foi lançado em 1984, como Uno, é o terceiro

mais vendido

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Acessibilidade

Cavenaghi, em-presa brasileira que é referência em adaptações veiculares, apre-senta mais uma

novidade entre suas soluções para o segmento. Trata-se do Auto Lift, um equipamen-to projetado para facilitar a acomodação de cadeiras de rodas e motos de pequeno porte nos porta malas de ve-

ículos, tornando mais fácil, segura e confortável o trans-porte de equipamentos pesa-dos, como cadeira de rodas elétricas e scooters.

O produto é mais uma prova de que a empresa es-tá sempre aprimorando seu conceito em adaptação veicu-lar e promovendo qualidade de vida entre pessoas com mobilidade reduzida.

O Auto Lift é uma solução

para transporte composta por um sistema de elevação portátil com base giratória, para instalação no porta ma-las do automóvel, que tem capacidade para levantar até 180 quilos (peso aproxima-do de uma moto de pequeno porte). A velocidade do movi-mento da adaptação pode ser ajustada, atendendo às neces-sidades dos usuários.

O produto foi apresentado

na Reatech Reatech 2009 - Fei-ra Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade.

Líder no mercado brasi-leiro de adaptação veicular para pessoas com mobili-dade reduzida, a Cavenaghi acaba de completar 40 anos de existência.

A história da empresa sempre foi marcada pelo de-senvolvimento e aperfeiçoa-

mento de diversos produtos e serviços voltados às neces-sidades das pessoas com de-ficiência.

Pioneira no mercado de adaptação veicular no país, a empresa sempre colocou a alta tecnologia à disposição desse público tão especial, desenvolvendo equipamen-tos inovadores com intuito de oferecer maior independência e qualidade de vida.

Sistema facilita a vida de pessoas com deficiênciaA

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tABElA DE SEMINoVoS

Chevrolet 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001Chevrolet 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001AstraComfort2.0Flexpower/2.0(4p) 33.000 31.000 29.000 26.000 23.000 AstraElegance2.0Flexpower(4p) 42.000 37.000 34.000 31.000 AstraElite2.0Flexpower(4p) 42.000 37.000 34.000 AstraSedanComfort2.0Flexpower/2.0/GLS2.0(4p) 36.000 33.000 30.000 27.000 25.000 22.000 19.000AstraSedanElegance2.0Flexpower(4p) 43.000 39.000 36.000 33.000 BlazerAdvantage2.4(4p) 44.000 41.000 37.000 34.000 BlazerColina2.4/Std.2.4/2.2(4p) 47.000 43.000 40.000 37.000 34.000 31.000 27.000 25.000BlazerExecutive4.3V6(4p) 37.000 34.000 32.000CeltaLifeFlexpower/VHC1.0/1.0(2p) 20.000 19.000 18.000 17.000 16.000 15.000 14.000 13.000CeltaLifeFlexpower/VHC1.0/1.0(4p) 22.000 21.000 20.000 19.000 18.000 17.000 CeltaSpiritFlexpower1.0(2p) 21.000 20.000 19.000 18.000 CeltaSpiritFlexpower1.0(4p) 22.500 21.500 20.500 19.500 CeltaSuperFlexpower1.0(2p) 23.000 22.000 21.000 20.000 18.000 17.000 16.000CeltaSuperFlexpower1.0(4p) 24.000 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Domingo, 17 De maio De �009

tABElA DE SEMINoVoS

FONTE:AssociaçãodosRevendedoresdeVeículosAutomotoresdoEstadodoPará(Assovepa)Atualizadaem01/05/2009

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