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SEM RESPOSTAS 10 anos de perguntas O AUTOMÓVEL As questões que os dois últimos governos zeram esquecidas Nesta edição Conduzimos 1 0 T este da Semana Mazda MX-5 1.5 Skyactiv-G Mazda MX-5 1.5 Skyactiv-G Mercedes-AMG GT S Abarth 695 Biposto Skoda Octavia Combi RS230 Mini Countryman Cooper D Seat Alhambra 2.0 TDI 150 DSG Lexus RX 450H F-Sport Citroën Grand C4 Picasso 1.6 BlueHDI Ford Grand C-Max 1.5 TDCi Renault Grand Scénic 1.6 dCi                   A     N     O     S     A     C     O     N     D     U     Z     I     R     A     P     A     I     X      Ã     O Todas as 5 as  feiras P.V .P. 1.95€  Continente - 10 a 16 de setembro 2015  1348 Mercedes-AMG GT S Abarth 695 Biposto A  BOMB A... Conf ronto ...  e  o  EST A LINH O ▪ Renault Grand Scénic 1.6 dCi ▪ Citroën Grand C4 Picasso 1.6 BlueHDI ▪ Ford Grand C-Max 1.5 TDCi C4 Picasso ainda é a referência? Opel Astra Sports Tourer SEMANAL A N T E E S T R E I A S Bentley Bentayga Novo Toyota Prius Porsche 911 Carrera Ag or  a   3 . 0  b  i  t  ur  bo A uma  s emana  d o  Sal ã o de  Fr a nk f u rt Renault M egane IV

Autohoje - Nº 1348 2015-09-09

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O AUTOMÓVEL
Nesta edição Conduzimos10
Teste da Semana
Mazda MX-5
1.5 Skyactiv-G Mazda MX-5 1.5 Skyactiv-G Mercedes-AMG GT S Abarth 695 Biposto Skoda Octavia Co
 
Todas as 5as feiras P.V.P. 1.95€ • Continente - 10 a 16 de setembro 201548
Mercedes-AMG GT S
 Citroën Grand C4 Picasso 1.6 BlueHDI  Ford Grand C-Max 1
C4 Picasso ainda é a referência?
Opel Astr Sports Tourer
Porsche 911 Carrera Agor a  3.0  b i t u
r bo
Renault Megane IV
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http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 4/80 4 Nº 1348 — 10 de setembro 2015 — semana 37
Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...
Tantas subidas e poucas descidas
A  
subida do preço dos combustí-  veis esta semana, que o Autohoje
antecipou na passada edição (página 10), faz com que este tenha sido o 21º aumento semanal de 2015. Apesar das
 várias semanas consecutivas de ajuste em baixa do PVP pago na bomba, por influência das cotações internacionais do crude, os condutores viram-se con- frontados este ano, até à data, mais
 vezes com agravamentos semanais do preço do que com diminuições.
Contabilizamos 21 subidas contra 16 quebras, havendo a expectativa de ver como evolui esta relação nas próximas semanas. Há ainda outro fenómeno: internacionalmente, o produto refinado “gasolina” tem diminuído mais que o do produto derivado “gasóleo”, facto que tem potenciado desagravamentos
maiores no litro da gasolina que n Diesel. E se, entre nós, o preço m
antes de impostos de gasolina e gas é quase igual (no 2º trimestre, a de impostos: gasolina 0,608 € e D 0,607€), o problema está depois impostos: a gasolina é sobrecarreg com 60% e o gasóleo paga 51%. bomba, tudo se inverte, com a gaso
como se sabe, a ser mais cara.
A INTERRUPÇÃO DA SÉRIE DE DESCIDAS NO PVP DOS COMBUSTÍVEIS QUE ACONTECEU AGORA PODE PROSSEGUIR FAZ COM QUE PARA OS CONDUTORES TENHA HAVIDO ESTE ANO MAIS AUMENTOS SEMANAIS DO QUE DESCIDAS.
ATÉ 31 DE AGOSTO, perderam a vida nas estradas 320 pessoas, mais 27 do que no mesmo período de 2014. As cifras da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) evidenciam um aumento das fatalidades de 9,2%. Os
distritos que apresentaram mais vítimas mortais foram Lisboa e Porto (cada um palco de 34 vítimas mortais), seguido de Aveiro (33 mortos). O número de acidentes que resultaram vítimas foi de 79 516, um incremento de 5,2%. Neste
contexto, a Associação Socioprofissiona da GNR (ASPIG) considera que a rea tivação da Brigada de Trânsito, que o Governo se comprometeu fazer mas não concretizou, permitiria travar a subida da sinistralidade.
Mais 9% de mortos e mais 5% de acidentes
Estes dados da ANSR dizem respeito às
vítimas cujo óbito foi
do hospital, pelo que,
realidade será mais
NEGRA REALIDADE
èValladolid assinalou fabrico de 500 mil Renault Captur, desde fevereiro de 201
79 516 acidentes até





Número de mortos, entre 1 de janeiro e 31 de agosto. Fonte: ANSR
+9,2%
 Até ao momento, este ano contabilizamos 21 subida semanais, contra 16 descidas semana
Dois jornalistas do Autohoje foram convocados para contribuírem com a opinião de especialistas numa disputa em tribunal que esgrime culpas e prejuízos decorrentes de acidente automóvel. É uma solicitação, repetida, que reforça a credibilidade e o rigor que várias entidades
oficiais, como o INE ou a GNR, atribuemao nosso trabalho. Desta vez o tema era um assunto, segura e infelizmente, familiar a muitos automobilistas: a diferença abissal nos valores atribuídos a um automóvel sinistrado. Que as seguradoras discutam e defendam os seus interesses no pagamento de indemnizações é espectável e legítimo. Que desconfiem, combatam e punam legalmente as fraudes, merece todo o apoio; mas que recorram sistematicamente ao insulto da inteligência dos clientes torna-se abusivo. Compreendo que uma seguradora retire
na proposta inicial de indemnização 10% ou 20% ao valor de uma viatura usada. Mas partir de ofertas reduzidas a 1/3, quando não a ZERO, e, pior, dizer que um automóvel sinistrado vale menos daquilo que segurou e de que cobra prémio é, no mínimo, insultuoso e só possível porque os últimos governos não regulamentam com isenção (leia-se em defesa dos clientes, automobilistas, portugueses) setores que movem milhões, e para mais com leis de obrigatoriedade. É mais um “não-assunto” da governação no universo automóvel que, como mostramos nesta edição, recebe 1/5 da atenção correspondente ao seu peso na economia nacional. O estado não quer prescindir do dinheiro dos impostos do automóvel, mas pode, pelo menos, acautelar os interesses, digamos, das duas partes. Na página ao lado: as seguradoras dizem terem gasto mais 40 milhões nos acidentes. Dúvida só minha: as contas já incluirão, por exemplo, os alegados acordos com centros de abate “amavelmente” recomendados em rodapé nas cartas de indemnização?
[email protected]
SEMANAS A SUBIR
SEMANAS A DESCER
ESTA SEMANA
TODOS OS PREÇOS NA APP GASOL DISPONÍVEL PARA IOS E ANDROID
http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 5/80  Informação automóvel em www.autohoje.com
Custos com sinistros sobem 7% e superam os 604 milhões de euros
C om o aumento da sinistrali- dade que se está a evidenciar
(ver notícia na parte inferior da página ao lado), o custo com os sinistros automóveis está tam- bém a disparar. A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) indica que até julho foram des- pendidos 604,4 milhões de euros em acidentes de viação, quando no período homólogo do ano passado esse valor tinha sido
de 563,7 milhões de euros, umaumento de 7,2%. Em termos
médios, por mês, este ano estão a ser pagos 86,3 milhões de euros
devido a acidentes de viação. Por seu lado, o valor dos prémios adquiridos pelas seguradoras (ou seja, os valores que as pessoas
pagam pelos seus seguros e que, portanto, são os valores que as seguradoras recebem)foi de 893,2 milhões de euros, o que está em linha com os 894,6 milhões de euros encaixados até julho de
2014. “A Prevenção RodoviáriaPortuguesa já avançou com uma
possível causa deste fenómeno [crescimento dos sinistros auto- móveis] que é o uso do telemóvel enquanto se conduz, além de uma maior utilização dos veículos depois de alguns anos de maior restrição por força da situação económica. O mesmo é válido aliás para os aumentos de aci- dentes de trabalho. Acabam por ser uma consequência da retoma económica”, aponta Pedro Seixas
Vale, presidente da APS, em de-clarações à comunicação social.
SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO DO SETOR, OS CUSTOS DAS SEGURADORAS COM OS ACIDENTES RODOVIÁRIOS SUBIRAM
MAIS DE %, REPRESENTANDO UM MONTANTE MENSAL SUPERIOR A MILHÕES DE EUROS, ATÉ JULHO.
“O aumento da sinistralidade acaba por ser consequência
da retoma económica”, diz a APS
Apesar deste aumento de custos, 
as seguradoras não têm, pelo  menos, por enquanto
, em cima 
nos prémios das apólices.
Sem mex idas
ATE OUTUBRO, a Brisa vai proceder a trabalhos de substituição de juntas de dilatação na ponte sobre o rio Sado da A2, em Alcácer do
Sal (Setúbal), no sentido Sul/Norte. As obras vão implicar algumas restrições e desvios de tráfego, sendo assegurada a circulação em duas vias em cada sentido.
Curtas
Aveiro: dia 11 (15 -19h), Rua Ribeiros,
S. J. Madeira; dia 14 (8-14h), EN 109 (km
58,1); dia 16 (15-19h), Av. Liberdade, S. J.
Madeira; dia 17 (15-19h), R. Eduardo Vaz, Stª M. Feira.
Beja: dia 16 (9-12h), Av. Salgueiro Maia.
Braga: dia 10 (9-12h), Av. Miguel Torga; dia
11 (22-04h), Variante Creixomil, Guimarães.
Bragança:  dia 10 (8-12h), Av. das
Comunidades Europeias, Mirandela.
Ferrugenta; dia 17 (9h), na EN 341 - km 47.
Évora: dia 10 (8,30h), EN 18 ao Bairro Frei
Aleixo; dia 15 (9h), EN 18, ao Gil, Estremoz.
Faro: dia 10 (7h), Rua Almirante Cândido
dos Reis, Tavira; dia 14 (9h), Av. V2, Portimão;
dia 16 (8,30h), na Av. D. João VI, Olhão.Lisboa:  dia 12 (21h), no IP7; dia 14
(9 às 17h), Marginal, Cascais; dia 14 (7,30h), Av. Padre Cruz; dia 15 (9-11h), Av. Capitães Abril, Mem-Martins; dia 16 (8-12,30h), Marginal St.º Amaro de Oeiras. Porto: dia 10 (8-12h), R. Rãs, Stº Tirso; dia
16 (14-18h), R. Ribeiro Cambado, Valongo.
Portalegre: dia 16 (8h), Av. Portugal, Elvas.
Santarém: dia 10 (20-24h), R. Francisco
Sá Carneiro, Entroncamento; dia 15 (8-12h),
EN 110, Tomar.
dia 16 (9h) Av. do Mar, Corroios.
Viana do Castelo: dia 16 (20,30h), Av. Paulo VI, Darque.
Vila Real: dia 10 (14-18h): Av. Tâmega,
Chaves; dia 17 (14-18h), Rua da Paz, Chaves.
ESTEJA ATENTO AOS RADARES
12 e 13 de setembro
Rampa do Caramulo, 7ª e penúltima prova do Campeonato Nacional de Montanha.
12 e 13 de setembro
2ª Classic Expo Internacional do Ribatejo, no CNEMA, Santarém.
12 e 13 de setembro
Motorshow, no CNEMA de Santarém. Exibições de kartcross, rally e rallycross.
è  
Infraestruturas de Portugal vai fazer rotunda no cruzamento entre EN 234 e EN16 para melhorar acesso à fábrica da PSA, em Mangualde.
Restrições em Alcácer, na A2
DESPESA em milhões de euros que o Governo autorizou que a PSP faça para adquirir bens e serviços que assegurem a manutenção e
assistência técnica dos veículos
multimarca adstritos aos Comandos Regionais e Distritais. A verba é para o ano de 2016. Prevê-se a possibilidade de renovação anual em 2017 e 2018, até ao montante máximo de 4,04 milhões de euros para os três anos.
http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 6/80 6 Nº 1348  —  10 de setembro 2015 —  semana 37
Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...   èO vice-presidente da Google, Benjamin Sloss, ofereceu à mulher um Ferrari FXX K
Seja “Smart” e venha correr!
A té dia 24 de setembro acei-
tamos candidaturas para re- presentar o Autohoje no “Smart
Loves Lisboa”, iniciativa de cor- ridas de carros de rolamentos que decorre a 25 e 26 deste mês.
As candidaturas devem conter uma imagem subordinada ao
tema “A ‘selfie’ mais Smart” e
serem enviadas para o nosso endereço de email autohoje@ motorpress.pt com o nome completo, Nome completo, data de nascimento, documento de identificação, sexo, endereço de email. Os escolhidos para
representar o Autohoje terão
direito a participar num jantar, com um acompanhante, com uma lembrança entregue pela organização. As corridas terão lugar num espaço próprio, mon- tado no Parque Eduardo VII, no coração de Lisboa.
INICIATIVA “SMART LOVES LISBOA” PROMOVE DESCIDAS COM CARROS DE ROLAMENTOS. NÓS TEMOS TRÊS VAGAS PARA INSCREVER LEITORES EM REPRESENTAÇÃO DO AUTOHOJE.
OS EX-RESPONSÁVEIS da Saab, Jan Ake Jonsson (CEO; na foto), Kristina Geers (jurista) e Karl-Gustav Lindstrom (financeiro), são acusados de falsificar documentos e faturas de 3,2 milhões de euros, nove meses antes da marca falir, em 2011. A suspeita recai sobre negócios na Ucrânia. O trio é ainda acusado de obstruir vistorias fiscais, de 2010 a 2011.
COM consumo de automóveis no Brasil no nível mais baixo em oito anos e a cair 21,4%, a Fenabrave, entidade que representa os concessionários, diz que, entre janeiro e agosto deste ano, foram inaugurados 344 stands, mas 691 concessionários fecharam as portas.
691 falências
   veículos desde 2007, com  1,75 milhões 
de carros ma triculados.
NOS PRIMEIROS oito meses deste ano, venderam-se em Portugal mais 15,7% de motos que no mesmo período do ano passado. Este acréscimo corresponde a 12 898 veículos de duas rodas. No mês de agosto, houve um aumento das vendas de 24,3% (venda de 1966 motociclos).
A MODALIDADE excecional de regulariza- ção de dívidas e coimas por não pagamen- to de portagens, que entrou em vigor a 1 de agosto e que desenvolvemos na edição do Autohoje nº1341, já foi procurada por mais de 115 mil condutores. O regime está disponível até 29 de setembro e
possibilita a redução de custas e co e a dispensa de juros de mora. Ma acordo com o Sindicato dos Trabalha dos Impostos, há demasiados caso resolver e os serviços fiscais podem conseguir dar resposta eficaz se as soas deixarem tudo para a última
Dívidas de portagens: problema por resolve
Investimento na Mabor O ESTADO, através do Conselho de Ministros, aprov a prorrogação por mais sete meses dos incentiv fiscais que tinha celebrado com a Continental Mab Indústria de Pneus, em Lousado.. Esse contra rubricado em 2012, prevê um investimento
82,9 milhões de euros, a criação de 97 postos trabalho e a manutenção de 1533, bem como alcance, no termo da vigência do contrato, de u valor acumulado de vendas e prestação de serviç de cerca de 7664,2 milhões de euros.
MAIS de um ano e meio após o Código da Estrada ter dado novos direitos às bicicletas no ambiente rodoviário, a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta (FPCUB) insurgiu-se contra a criação de um seguro obrigatório para os utilizadores de velocípedes. A FPCUB refere que essa pretensão resulta apenas do “lobby” automóvel e segu- rador, entendendo que a aplicação de “medidas tem de ser proporcional ao risco gerado pelos utilizadores viários, o qual é incompa- ravelmente maior
nos veículos”.
Ciclistas estão contra seguro obrigatório
No dia 25 de setembro  os participantes recebem  os seus carrinhos  (iguais para todos) para  serem decorados e para  poderem treinar. As  corridas têm lugar no dia  26 de setembro.
Montar  o car r o
 Es tá encon  trado
 Hans Die ter Po tsch
O DIRETOR financeiro da VW desde 2003, Hans Dieter Poetsch (64 anos), será o novo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da marca. Após a clivagem entre Martin Winterkorn (CEO) e Ferdinand Piech (PCA) que culminou na saída deste último, o ambiente na VW parece acalmar.
8/20/2019 Autohoje - Nº 1348 2015-09-09
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http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 8/80 8 Nº 1348 — 10 de setembro 2015 — semana 37
Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...
Opel estreia carrinha Astra Era uma estreia prevista. Depois da berlina Astra,
que pretende ser uma estrela cintilante no espaço
da Opel, a marca de Russelsheim vai apresentar- -se no Salão de Frankfurt munido da carroçaria familiar de um dos seus modelos mais populares. A carrinha Astra chega ao mercado português no primeiro trimestre de 2016, mas as primeiras im- pressões podem ser analisadas a partir da próxima semana. As dimensões da nova Sports Tourer são exatamente as mesmas do modelo anterior, mas a Opel garante que o espaço interior, para passageiros e bagagem, aumenta. Para já, a marca alemã apenas desvenda o valor com os bancos traseiros rebatidos: 1630 litros contra 1550 litros da geração anterior. Esteticamente, a inspiração Corsa e Karl é levada
a um extremo mais refinado, com as linhas fluidasa moldarem-se na perfeição ao perfil familiar. A Opel prestou particular atenção ao peso, e a intro- dução de aços resistentes e as modificações ao nível
da suspensão dianteira e traseira permitiram o “ema- grecimento” de até 200 kg, dependendo da versão.
Debaixo do capot projeta-se uma gama de mo- tores eficiente e abrangente com especial desta- que para o bloco 1.0 Turbo cuja potência deverá rondar os 105 cv. Na entrada da gama Diesel, a Sports Tourer vai apostar num 1.6 CDTi de 95 cv. Em termos tecnológicos, a carrinha Astra K conta com faróis LED Matrix IntelliLux, o sistema de infotainment InteliLink (compatível com Android Auto e CarPlay), com ecrã tátil de 8 polegadas e concordante com 4G LTE mobile Wi-Fi hotspot, funcionando com os serviços de conetividade OnStar.
Entre os sistemas de segurança e de apoio à con- dução, destaque para o aviso de saída de faixa,
sistema de reconhecimento de sinais, cruise controlcom limitador de velocidade, sistema de auxílio ao estacionamento, alerta de “ângulo morto” e câmara traseira.
è 1100 expositores aguardam 900 mil visitantes no Salão de Frankfurt 2015
INTELLILUX LED Os farois IntelliLux de matriz
LED permitem conduzir com os máximos ligados, ativando ou
desativando elementos LED que estão direcionados especifica-
mente a objetos móveis.
MAIS ESPAÇO INTERIOR Apesar das dimensões exteriores se
manterem inalteradas, a Opel garante ter aumentado as cotas de habitabilid de. São mais 26 mm de espaço em altu
e mais 28 mm para as pernas atrás.
8/20/2019 Autohoje - Nº 1348 2015-09-09
http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 9/80  9Informação automóvel em www.autohoje.com
 
AUDI A4, S8 Plus, SQ5 TDI, e-Tron Quattro Concept (Q6), R8 edição
especial
M3, Série 7, X1, M2, M6 GT3
BUGATTIVision Gran Turismo
Cactus M, Airscape
Concept Coupé, ix20, Santa Fe,
RM15
Sportage
LEXUS GS, RX
omo se pode ver por estas imagens, carrinha Astra vai contemplar a abertura o portão da bagageira com a ajuda o movimento do pé
è Salão da “Messe” de Frankfurt tem portas abertas ao público de 19 a 27 deste mês. Bilhetes de 7,5 a 18€
A TOYOTAdivulgou oficialmente as primeiras imagens do novo Prius, ainda sem revelar detalhes específicos sobre a motorização
híbrida ou as performances. A marca afirma que o rendimento do motor térmico passa a ser de 40% (era de 38%) e que a marca trabalhou no sentido de ser mais eficiente, fazer menos ruído e ter melhor resposta ao acelerador. Fica praticamente confirmado que se mantém o
motor 1.8 a gasolina, assim como as baterias de hidreto de níquel, estimando-se que a
potência total se aproxime, agora, dos 150 cv.
Prius: nova plataforma, mais potência
O Prius estreia a plataforma global “TNGA”, com a particularidade de passar a ter suspensão multibraços atrás, libertando mais espaço para as baterias. Passa a ser 6 cm mais comprido (continua na página seguinte)
Bentayga à venda este ano EM DEZEMBRO JÁ SERÁ POSSÍVEL ENCOMENADR O PRIMEIRO SUV DA BENTLEY, QUE NO FUTURO HAVERÁ DE TER UM DIESEL E UM HÍBRIDO.
IMPONDO MAISde cinco metros de compri- mento, um motor W12 de seis litros e 608
cv e tração integral com caixa ZF de oito velocidades, o Bentley Bentayga é tudo aquilo que dele se poderia esperar – e confirma o visual com as óticas redondas, familiar aos restantes Bentley e remeniscentes do primeiro concept-car EXP9. As primeiras unidades vão ser entregues aos clientes das primeiras encomendas especiais em janeiro mas no final de 2015 já vai ser possível formalizar uma encomenda. Primeiramente só há disponibilidade do motor W12, o que significa que os preços de entrada devem posicionar-se todos acima de 300 mil euros.
Só no final de 2016 deverá estar disponível oprimeiro 4.2 V8 Diesel e uma versão híbrida,
sendo possível aí que a fasquia desça para mais próximo dos 250 mil euros. O Bentayga
traz, de série, um seletor de modos offroad e barras estabilizadoras ativas.
è
 è 5,14 me tros, 608 ca valos, qua t ro ou cinco lugares 
e um preço a superar a  fasqu ia dos 300 000€
 NOVIDADES 
http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 10/80 10 Nº 1348 — 10 de setembro 2015 — semana 37
Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...
Novo 911 em dezembro E steticamente renovado, com novos
faróis, quatro pontos de luzes diurnas,
novas jantes, capot e farolins traseiros, o Porsche 911 (geração 991, fase II) será arpesentado em Frankfurt com um novo sistema de entretenimento de bordo, o qual usa um ecrã de 7 polegadas e faz réplica por “mirror” do ambiente de um smartphone Apple. Mas, tecnicamente, a novidade mais importante está no motor 3.0 biturbo com 370 cv no caso do Carrera (420 cv no Carrera S), um aumento de potência da potência máxima em 20 cv conseguido pelo facto de se passarem a usar
dois turbos mais pequenos, com turbinas otimizadas, e pelo aperfeiçoamento dos
coletores de escape. Também que existem  várias atualizações de sistemas, um cruise control adaptativo com função “à vela”, um volante específico para o pack Sport Chrono e uma opção “Sport Response”, que
permite extrair o máximo de aceleração do motor em 20 segundos. A suspensão PASM passa a ser de série, passa a existir uma opção de eixo traseiro com efeito direcional e os também passa a existir uma  versão que eleva a carroçaria em 40 mm para evitar roçar em entradas de garagem.
No ecrã central de 7” passa a replicar-se o ambiente de um iPhone, via CarPlay
è Dias de abertura reservados a comunicação social (16) e profissionais (17 e 1
A NOVA GERAÇÃO do seis cilin-
dros boxer de três litros passa a usar dois turbos de pequenas
dimensões (um por bancada),
É O COEFICIENTE de resistência
aerodinâmica divulgado para onovo 991 série II. A versão até
aqui existente apresentava um
ce em comprimento o novo 911. Largura e altura permanecem
imutáveis. A altura ao solo é de
apenas 129 milímetros.
MAIS CARO O 911 Carrera Coupé custa a partir de
117 081€. O Carrera S tem preço marca- do de 133 150€, o Cabriolet 131 298€ e
o S Cabriolet 147 225€.
Rolls Royce destapa Dawn EIS A PRIMEIRA imagem do Dawn, versão descapotável do Rolls Royce Wraith, muito embora a histórica marca britânica garanta que 80% dos painéis exteriores usados são inteiramente diferentes. Equipado com o mesmo motor 6.6 V12 de 571 cv e com
uma capota de lona com operação elétrica
durante 22 segundos (até 50 km/h),
Dawn também herda do Wraith, segund a marca, a excelência da vida a bordo p via de um isolamento acústico idêntic
entre coupé e descapotável. Quando es aberta, a capota fica protegida por um
tampa de madeira.
Méhari reincarnado no Cactus M MEDE 4.16 metros de comprimento, 1,77 de largura e 1,48 de altura, e pesa segura- mente o dobro de um Méhari, que tinha 3,5 metros de comprimento e pesava menos
de 600 kg – mas o espírito deste concept- -car Cactus M é exatamente o mesmo. Vai ser apresentado no salão de Frankfurt com
motor 1.2 Puretech a gasolina de 110 cv e só com tração à frente, sugere a criação de um veículo de lazer que tem planos para
ser produzido a partir do verão de 2016.
Neste salão, a marca francesa apresenta
ainda o Airscape, que nasceu precisamente de um concept-car, o Aircross.
http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 11/80  1Informação automóvel em www.autohoje.com
Este veículo de seis lugares concebido em aço de alta resistência tem vidros escurecidos com várias camadas de proteção
A SVO, a divisão de opera-
ções especiais da Jaguar
esta edição blindada do
Range Rover. O Sentinel é feito a partir do luxuoso
Autobiography e conta com
um nível de blindagem VR8,
proteção certificada contra balas e contra explosões, já pode ser encomendada por cerca de 400 mil euros (antes de impostos). O motor é um
3.0 V6 a gasolina sobrealimen- tado, que surge aliado a uma caixa automática ZF de oito
velocidades, especialmente
programa de formação, que
proveito do veículo em situa- ções adversas, bem como a
operar o comando de gran-
des dimensões que existe no habitáculo e aciona todas as
funções e defesas. Este Range tem capacidade de carga útil
para 650 kg. Fabricada nas
instalações da Land Rover
ção especial estará presente
equipamento de defesa de
O Range Rover anti-granada de mão
è Organização estima que 40% dos visitantes do salão sejam originários de fora da Alemanha
A MARCA DE INGOLSTADT aproveita o
alão de Frankfurt para atualizar o A8
lindado. A Audi não faz por menos e diz ue o A8L Security, feito com base na
ersão longa da berlina topo de gama,
o “Audi mais seguro de sempre”.
urge com um nível de proteção su-
erior, alcançado com materiais mais
esistentes na célula de segurança,
omeadamente alumínio, tecido de
omunicação posicionado numa caixa
blindada na bagageira, assim como um intercomunicador e um fecho de abertura seletiva. Sempre com tração integral,
pode ser equipado com o motor V8 TFSI 4.0 biturbo com 435 cv e 600 Nm de
binário ou com o W12 FSI com 500 cv
e 625 Nm. A Audi aproveita ainda o seu espaço em Frankfurt para apresentar uma versão mais potente da versão desportiva do SQ5 TDI. Na nova versão “plus”, o
SUV passa a debitar 340 cv (mais 27
cv) e 700 Nm de binário (mais 50 Nm)
do motor V6 3.0 TDI biturbo, devido a
melhorias no sistema de injeção.
Audi também tem A8 blindado
 Além de renovar a versão blindada da sua berlina topo
de gama, a Audi apresenta um SQ5 TDI mais potente
De A a Z
V AMG, S-Cabriolet; Concept
MINI Clubman, Countryman
Crossover
S, 911 Cabriolet
ROLLS ROYCE Dawn
Greenline, Rapid Spaceback Scout;
VOLKSWAGENTiguan, Transporter T6, Golf Cabriolet, Golf Sportsvan R
Range Rover Sentinel – preparação especial
Proteção garantida contra:
Explosões laterais até 15 kg de TNT
Munições de perfuração, alta velocidade e incendiária
Granadas de mão, seja debaixo do carro ou sobre o tejadilho Travões e suspensões
melhorados
Sistema de auto- extinção de incêndio
Pneus runflat “heavy duty”
PARA FRANKFURT
Em reunião magna, a marca sueca decidiu f azer um “downgrade” das suasparticipações em salões internacionais e  opta por estar em apenas um salão pocontinente, por ano:  Detroit (EUA), Xang(Ásia) e Genebra (Europa). Assim sendo,construtor sueco está ausente de Frankf ue só reaparece em janeiro .
Onde está a v olv o?
http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 12/80 12 Nº 1348 — 10 de setembro 2015 — semana 37
Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...Fique a saber...
A quarta vida do Mégane Estas são as primeiras imagens oficiais do novo Mégane,
que a partir desta quarta geração se baseia na platafor-
ma modular CMF (do Kadjar) e cresce 28 milímetros na distância entre eixos. Nos primeiros detalhes revelados, a Renault ainda não desvenda o comprimento total da
 versão de cinco portas, prevendo-se que possa crescer para mais perto dos 4,4 metros. O que se sabe é que as
 vias estão mais largas e que a altura do solo ao tejadilho é mais baixa. A Renault vai procurar elevar a fasquia da qualidade nesta nova geração, a exemplo do que fez com a Espace, numa tentativa de proporcionar ao Mégane uma carreira como alternativa aos compactos Premium. No interior (ainda não desvendado) irá pontificar um ecrã central com 7 ou 9 polegadas, colocado na vertical, que irá concentrar as funções multimédia e conforto, com a
mais recente evolução do sistema R-Link e da integração
do ambiente de smartphones. Além disso também irá existir uma pequena lâmina de material sintético por
cima do tablier, diante do condutor, para projeção de informações por “head-up display”. Na primeira co- municação oficial, a Renault dá a conhecer um Mégane “normal” e uma versão GT, com uma decoração exterior específica e jantes de 18 polegadas. Quanto a motores, nada foi adiantado. No entanto, será sem surpresa que
 veremos a gama ser composta pelas versões 0.9 TCe de 90 cv, 1.2 TCe de 130 cv, o novo turbo a gasolina 1.6 TCe de 150 e 200 cv, bem como os Diesel 1.5 dCi de 95 e 110 cv, e 1.6 dCi de 130 cv e 160 cv. O novo Mégane estará à
 venda no início de 2016. A versão Sports Tourer, cujas primeiras ilustrações já circulam pelas redes sociais (ver caixa ao lado), será mostrada oficialmente até ao final
do presente ano.
è Esperam-se 30% de expositores chineses em todos os setores
O CONCEPT-CAR Alaskan é, ao seu jeito, uma antecipação da primeira pickup que a Renault vai ter à venda em todos os continentes, a
partir do verão de 2016. É uma novidade significativa, não apenas pelo que representa para o universo Renault, mas também porque será “irmã” da nova Nissan NP300 Navara e da pickup que a Mercedes começa a produzir, no México, na segunda metade de 2016. Por agora, o concept vai ser apresentado em Frankfurt com ostensivas jantes de 21 polegadas, faróis LED, acabamentos com efeito acetinado e metal escovado no exterior. O motor escolhido
para esta apresentação é o 2.3 biturbo Diesel de quatro cilindros
e 165 cv que existe no comercial Master. Recorde-se que a Navara vai ter um 2.3 dCi em versões de 160 e 190 cv.
O primeiro esboço da pickup que será feita com a Mercedes-Benz
 A versão GT pintada em azul “Iron”, com jantes de 18 polegadas, para- choques específico, grelha frontal em favos de mel, logótipo RS e pormenores em “Dark Metal”
Menos de 24 horas depois do
lançamento das primeiras fotos
oficiais das versões de cinco portas, apareceu a primeira ilustração que
antecipa a carrinha. A imagem, divulgada pelos franceses da “Auto
Moto”, rapidamente se espalhou
forte inspiração da também recentemente mostrada Talisman
Break.
Versão carrinha já circula... na internet
MAIS CRESCID O novo Mégane aum quase 3 cm na distâ entre eixos e ficou c
vias mais largas, em a altura tenha dimin
25 milímetros.
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Nº 1348  —  10 de setembro 2015 —  semana 37
Teste da semana
 14
Ataque cirúrgico O mais antecipado dos Mazda chegou finalmente a Portugal, e valeu bem a espera: testámos a fundo, e nas nossas estradas preferidas, o Mazda MX-5 na acessível versão 1.5 e descobrimos que o melhor dos roadsters continua a dar cartas. A concorrência volta a estar em perigo, com mais um ataque cirúrgico dos japoneses.
Mazda MX-5 1.5 Skyactiv-G Excellence Navi è131cv  è204 km/hè24 450 euros
       F       o        t       o       s       :   P   e   d   r  o   L   O   P   E   S
Já  à  v e nd  a
A  v e r  s ã o  1.5 
S k y a c t i v - G d o  n o v o 
M a zd a  M  X5  j á  s e 
 
 e m  P o r t u g  a  l.
A  pós meses de espera, o novo Mazda MX-5 chegou final- mente a solo nacional, pronto a ser apreciado nas nossas es-
tradas preferidas. Ensaiado com rigor durante a apresentação internacional em Nice, a prova dos nove teria que ser feita no imperfeito asfalto nacional. E
foi isso mesmo que fizemos, pegandona versão 1.5 Skyactiv-G, aquela que deverá ser a mais vendida em Portugal graças ao seu impressionante preço base de apenas 24 450 euros. A quarta geração (ND) do MX-5 co- meça desde logo por impressionar
pela estética arrojada da carroçaria. Cortando radicalmente com o baco- co retro design, os estilistas da marca
 japonesa apenas mantiveram as pro- porções do modelo, deixando de fora os detalhes retro das gerações NB e NC (segunda e terceira). Dando con- tinuidade à linguagem “Kodo Design”
da restante gama, o pequeno roadsterdistingue-se pela sua frente baixa e afilada, com faróis rasgados e enor- me grelha. Na lateral, os generosos e ondulantes ombros cobrem de modo proporcional as pequenas rodas de 16 polegadas, e levam-nos até à traseira
encorpada, onde os farolins redondos fazem-se acompanhar pelas luzes de presença em forma de amêndoa. Típico dos roadsters clássicos, o para- -brisas é disfarçado pela sua moldura negra, numa associação perfeita com a capota de lona, outro dos detalhes que cortam com o passado recente
do modelo que, na geração anteriorhavia ganho uma pesada capota rígida. Perfeitamente equilibrada, a capota dispensa o acionamento elétrico, bas- tando puxa-la com um braço, num único movimento. No interior, o ambiente renovado faz-
-se sentir pela presença de eleme modernos tais como o ecrã a core sete polegadas. Primando pela sim cidade, o habitáculo sente-se fam e intuitivo, com um excelente vol desportivo de três raios, minús manete da caixa de velocidades e b cos envolventes, que forçam à tí
posição de condução alta, a meque passou a ser norma a parti segunda geração do roadster. Ta por estar mais presente, a austerid do modelo reflete-se na passagem porta-luvas da tradicional posição o meio dos bancos, nas minimal
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A quar ta geração do  Mazda M X-5 regressa
às or igens, com um pes o pluma e mu i ta d i versão
INSPIRADO no Lotus Elan de Colin
Chapman, o primeiro MX-5 foi
apresentado em 1989 e desde logo marcou o seu território. Leve e direto,
com um chassis comunicativo e eficaz, o “Miata” - como era conhecido nos
EUA - ainda hoje é referência em
termos de diversão de condução,
com uma direção direta e rápida, um
motor progressivo e uma afinação
de suspensão confortável. O motor 1.5 era opção de entrada de gama.
Concorrentes
Semelhante na diversão proporcionada pelo coupé, o Abarth 500C permite ser pilotado de cabelos ao vento.
A prática capota de lona de abertura elétrica não esconde o facto de este não ser um verdadeiro descapotável.
Clássico na estética, o Mini One Cabrio pode ser apreciado por quatro ocupantes.
Está para breve o anúncio da próxima geração do Cabrio da Mini, melhor e mais eficaz.
Fiat Abarth 500C 1.4 16v
Mini One Cabrio
É em curva que primeira geração do MX-5 prova todo o seu brilhantismo
Marco histórico
Envolvente e confortável, a posição de condução do novo MX-5 só peca por ser demasiado alta, uma característica que vem desde a segunda geração do modelo
alas para o sol e na solução de recurso os porta-copos flutuantes, que podem er colocados ou diante do pendura ou ntre os ocupantes.
MECÂNICA APURADA
No MX-5 o mais importante é a expe- iência de condução. E é isso mesmo
que podemos verificar assim que car- egamos no botão do Starter. Os técni- os da Mazda focaram-se na procura
da pureza mecânica que efetivamente ornou o MX-5 num ícone. Pesando 75 quilogramas (sem condutor), o onjunto é apenas 20 kg mais pesado
que o MX-5 de 1990. O que por si só impressionante, considerando a es-
alada em nível de equipamento e de
egurança que os 25 anos trouxeram.
Mantendo o comprovado sistema deuspensão independente às quatro rodas, om triângulos sobrepostos à frente e
multibraço atrás, o ângulo de caster das rodas dianteiras foi aumentado, melhorando a estabilidade, enquanto trás uma nova ligação foi adicionada
aos braços de suspensão, aumentando a rigidez do conjunto. No chassis, o uso de aço reforçado e de alumínio  veio melhorar os índices de torsão sem prejudicar o peso. Indo ao encontro dos ensejos despor-
tivos, o quatro cilindros Skyactiv-G de injeção direta de gasolina, com 1,5 litros
de capacidade – utilizado nos modelos 2 e 3 da Mazda – foi extensamente trabalhado de forma a debitar mais potência sem perder a sua linearidade. Modificando o avanço das árvores de cames, a cambota e o sistema de escape,
tornou-se possível colocar o redline nas 7500 rotações, ampliando em cerca è
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Nº 1348  —  10 de setembro 2015 —  semana 37
MOTOR . ATMOSFÉRICO Graças às mudanças opera-
das no avanço das árvores de cames e à troca da cambota
original, por uma melhor adaptada a rotações eleva- das, o motor 1.5 Skyactiv-G
do MX-5 tem o redline nas 7500 rotações, debitando
131 cavalos de potência.
AERODINÂMICA APURADA Na parte de fora da cava das rodas traseiras, foi colocado um minúsculo defletor aerod nâmico. As pequenas rodas, medida 195/50 R16, ajudam ao conforto de rolamento gra ças ao menor peso suspenso
ARCOS DE SEGURANÇA Perfeitamente integrados com o design da carroçaria, os arcos de segurança incluem ao centro um pequeno defletor de vento, que diminui o turbu- lhão de ar dentro do habitácu- lo descoberto.
SAÍDA DE ESCAPE A dupla saída de esca-
pe que equipa a versão 1.5 do novo MX-5,
amplifica a sonoridade metálica do motor de
forma bem audível.
inspirou-se na dinâmica do original para perpetuar o
mito, mas a estética foi com- pletamente renovada, graças à linguagem “Kodo Design” .
CAPOTA MANUAL Bem equilibrada e leve, a capota de lona de acio-
namento manual é fácil e rápida de operar. Excluídas
estão as opções elétrica e rígida.
MALA DE FIM DE SEMANA Num carro pequeno como o MX-5 a capacidade da mala tem apenas de ser suficien- te para bagagens de fim de
semana. Os 130 litros de capacidade não desiludem,
mas a acanhada abertura, com 808mm de largura,
deixa um pouco a desejar.
O tablier discreto, de perfil baixo, e a mistura de saídas de ventilação redondas com a central retangular tornam o tablier elegante.
O comando manual do travão é outro dos detalhes saudosistas no interior do MX-5 e uma clara renúncia aos comandos elétricos dos modelos mais recentes.
Estrategicamente localizado ao centro da consola central, o jog-dial rotativo comanda os sistemas de na- vegação e multimédia com facilidade.
O punho da caixa de velocidades encontra-se colocado no topo da transmissão e tem um curso muito reduzido e um tato mecânico invejável.
O volante com 366 mm de diâmetro, é um dos mais pequenos do mercado, mas nem mesmo assim deixa de in- cluír comandos para o cruise control e multimédia.
Tablier discreto
Comando manu
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de 1000 rotações o regime utilizável do motor, o que por sua vez veio permitir um débito de 131 cavalos de potência s 7000 rotações e um valor de binário
máximo de 150 Nm às 4800 rotações.
TOQUE CLÁSSICO,
EXPERIÊNCIA MODERNA Comodamente instalado aos comandos
o MX-5, capota recolhida e vidros para aixo como mandam as regras, os pri-
meiros quilómetros impressionam pelo xtremo conforto do chassis. Graças o baixo peso do conjunto foi possível quipar o MX-5 com amortecedores astante permissivos na pré-carga, e
sso nota-se na forma como este passa elas irregularidades do piso, como se
nada fosse. Comunicando ao detalhe o que se vai passando em cada uma das
xtremidades, as curvas são feitas comronunciado rolamento de carroçaria; mas uma vez digerido o curso inicial dos amortecedores o MX-5 assenta de orma linear na trajetória pretendida, judando à sua descrição com um ágil ixo traseiro.
Colocado em posição central dianteira, motor de 1,5 litros enche o pulmão de
orma linear e progressiva até às 7500 otações, sem sobressalto de potência. empre presente, a sonoridade metálica coa em nosso redor graças ao escape
desportivo, e leva-nos a explorar o “re- dline” em procura de novos timbres. Entre a rápida e direta caixa de dire- ção, de assistência elétrica, a pedaleira perfeitamente alinhada e os comandos bem calibrados, vamos manuseando a curta e mecânica caixa de velocidades
com toques de pulso, não nos cansando de reduzir, utilizando o ponta-tacão, o mais perfeito que experimentámos desde
que conduzimos… o MX-5 da primei- ra geração. De resto, é na forma quase telepática como a mecânica comunica com o condutor que melhor é descrito o espírito deste já mítico roadster. Especificado para o mercado nacio- nal sem autoblocante, que apenas está disponível na versão 2.0 Skyactiv-G, o MX-5 não deixa de ser divertido no limite, dando um ar de sua graça nas
curvas mais apertadas, feitas com umpouco mais de velocidade. Com uma
frente bem plantada e uma traseira fácil e rápida, é possível exercitar a tradicional figura do “power-slide”, se bem que lhe falte algum “power” para podermos manter o “slide”. O que só vem provar que este não é um carro para “queimar borracha”, mas sim para apreciar nas tortuosas estradas nacionais, tal como era a primeira geração MX-5.
Ricardo José GOUVEIA
[email protected]
MINIMALISTA Só num carro minimalista e orientado para o desfrute em estradas sinuosas é que se desculpa palas do sol tão singelas.
PORTALUVAS ESCONDIDO O tablier minimalista não deixou espaço
para o porta-luvas, e por isso este foi parar... entre os bancos.
CARROÇARIA ROADSTER
Respeitando a herança de família, onovo MX-5 é um verdadeiro roadster, de dimensões exteriores reduzidas.
PORTACOPOS Os obrigatórios porta-copos parecem ter sido solução de recurso, sendo de montar, tal qual os Lego.
CONFORTÁVEIS E ALTOS Os bancos do MX-5 fazem lembrar os utilizados na última geração, pelo con-
forto e posição elevada a que obrigam.
AUSENTE NO MOTOR 1.5 Skyactiv-G, o sistema Start&Stop – designado pela
Mazda por i-stop – poderia dar uma boa ajuda na redução das emissões de CO2 e consumos do MX5, especialmente em
circuito citadino onde o Autohoje registou
um consumo de 6,5 l/100 km. Assim
sendo, resta-nos esperar pelo ensaio
da versão 2.0 Skyactiv-G para perceber como funciona o sistema de poupança.
DURANTE AS MEDIÇÕES do Mazda MX5,
foi preciso estudar o Manual de Bordo do
modelo japonês para encontrar a tomada
de isqueiro.Colocada na zona do pendura, por baixo do tablier, esta está bem escon-
dida do olhar, sendo pouco funcional para
quem quer carregar um telemóvel… ou ligar a máquina de medições do Autohoje.
NUM CARRO com uma ergonomia tão
apurada, é de estranhar quando algo não se encontra bem no sítio e, muito
menos, quando se encontra fora dele.
Por isso mesmo, para a próxima vez há que rever a colocação desta bossa, saliente aos pés do pendura. Dizem-
nos que é devido à caixa de velocidades
e ao seu invólucro, mas de pouco nos
interessa. Retira espaço ao habitáculo
e torna-se desconfortável para quem quer apoiar os pés.
Sistema Start&Stop ausente no “1500”
Onde para a tomada de isqueiro?
Maldita bossa Na próxima vez...
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Teste da semanaTeste da semanaTeste da semana
 18
Urbana
Viagem
POTÊNCIA MÁXIMA
CONSUMOS L/100km
88
47
116
O motor solícito chega para a diversão e mantém os consumos em baixa. O tato mecânico dos comandos do MX-5 tornam-n um clássico imediato.
Para quem prefere os “power slides”, um pouco mais de potência seria ideal. Posição de condução demasiado elevada.
Uma mecânica de toque clássico, revestida por uma carroçaria de design futurista e atraente. Assim se pode descrever o novo Mazda MX-5. Um carro que recorda como era conduzir um roadster na décad de 80, sem se limitar à cópia das carroçarias do antigamente. Para apreciar sem capota e depressa.
Equipamento de série
Controlo de estabilidade; Jantes de liga leve de 16”; Bancos desportivos em tecido; Ar condicionado manual; Travão-de-estacionamento manual; Volante desportivo; Computador de bordo; Vidros elétricos; Mazda sound system com quatro colunas, ligação USB e AUX; Luzes diurnas LED; Retrovisores e puxadores das portas da cor da carroçaria.
Principais opções
Recaro; High Beam Control; Adaptive Front-
lighting System.
Custos de utilização
Imposto de circulação (IUC) 164,50 euros Seguro de danos próprios 272 euros Seguro de responsabilidade civil 676 euros Fonte: Liberty Seguros para leitor tipo Autohoje
Garantias
Manutenção
Primeira mudança de óleo aos 20 mil Km Primeira revisão aos 20 mil Km Intervalos de assistência todos os 20 mil Km Custo aproximado da 1ª revisão ND 
PREÇO  Base 24 450 euros
 Unidade ensaiada 30 810 euros
Motor Tipo 4 cilindros em linha Colocação Diant., longitudinal Cilindrada 1496cc Diâmetro x Curso 74,5x85,8mm Alimentação Injeção direta,
variação de fase Nº de válvulas 16 Rel. de compressão 13,0:1 Potência máxima 131/7000 cv/rpm Potência específica 87 cv/l Binário máximo 150/4800 Nm/rpm Binário específico 100 Nm/l Combustível Gasolina Transmissão Tração Traseira Caixa Manual, 6 vel. Desmultiplicação 1ª 5.08   2ª 2.99   3ª 2.03   4ª 1.59   5ª 1.28   6ª 1.00 Relação Final 2.86 Plataforma Suspensão - frente Independente   triâng. sobrepostos Suspensão - trás Independente
multibraços
Direção Pinhão e cremalheira  assistência elétrica   variável ø viragem 10,4 m Nº voltas 2,7 Travões - Dianteiros Discos ventilados
- Traseiros Discos Pneus - Dianteiros 195/50 R16   - Traseiros 195/50 R16 Jantes 16” Carroçaria Tipo Roadster Comprimento 3915mm Largura 1735mm Altura 1225mm Distância entre eixos 2310mm Via dianteira 1495mm Via traseira 1505mm Peso 1050 kg Relação peso/potência 8,0 kg/cv
Capacidade da mala 130 litrosDepósito combustível 45 litros Prestações anunciadas Velocidade máxima 204 km/h 0-100 km/h 8,3 seg Consumos anunciados Urb./ Extra-urbano 7,9/4,9 l/100 Km Combinado/CO2  6,0/139 g/Km





8,8s
11,3s
8,3s
12,6s
17,2s
55m
30m
9m
CV Nm
Com pouco menos de quatro metros de
comprimento 1 o novo MX-5 é semelhante ao modelo de primeira geração. A distância entre eixos 2 é apenas 45mm mais longa. As jantes de 16 polegadas 3 são equipamento
de origem. Com 1260mm de espaço para
pernas e 1320mm de altura 4 o habitáculo é generoso. Capaz de levar duas malas pequenas de viagem, a bagageira 5 tem uma capacidade de 130 litros.
Ricardo GOUVEIA
1320 mm
1260 mm
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36.900€ PVP
MADE BY SWEDEN*
P da versão Kinetic D3 manual. Viatura não contratual. Consumo combinado de 4,2l/100 Km e emissões de CO2 de 111g/Km. mpanha válida até 31/10/2015.
* Criado pela
Criámos a nova Volvo V60 Cross Country para tornar a sua experiência
fora de estrada mais tranquila. Os seus 65 mm de distância extra ao solo
contribuem para uma condução mais confiante e uma performanceirrepreensível quer em estradas sinuosas de montanha, quer em caminhos
tortuosos de gravilha. Esta é a Volvo para quem não se limita a falar
de aventura mas quer vivê-la, a cada dia.
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8/20/2019 Autohoje - Nº 1348 2015-09-09
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Abarth 695 Biposto 190cvè230 km/h è45 500€
Mercedes-AMG GT S 510cvè310 km/h è177 200€
O que faz um Abarth 695 Biposto ao lado de um Mercedes-AMG GT
S nas páginas do Autohoje? Pergunta racional e lógica que alguns leitores es- tarão a fazer. A verdade é que, por 72 000
euros, com todos os opcionais, será maisprovável vir a encontrar este Abarth no meio de uma coleção de superdespor- tivos do que à porta de um entusiasta. A tal garagem de sonho a que, para o comum dos mortais, só o prémio do Euromilhões dará acesso. E é aqui que começa a história. Quando se pode ter quase tudo o que tenha quatro rodas, o problema é escolher o carro no dia de ir dar uma volta, só pelo prazer de conduzir algo especial. Lado a lado, o Mercedes-AMG GT S e o Abarth 695 Biposto não podiam
criar maior contraste: de um lado um supercoupé de desenho fabuloso e com um extraordinário V8 biturbo de 510 cv; do outro, um citadino transformado em carro de corridas que pode circular na estrada, com um interior despido, um quatro cilindros turbo de 190 cv e uma caixa manual sem sincronizadores. Qual o que dará mais prazer por “cv” ou mais gozo por euro? Para tirar as dúvi- das levámos os dois para uma estrada secundária com curvas para todos os gostos, piso perfeito e nenhum trânsito. Procurar coisas em comum não é fácil, a não ser a lotação de dois lugares e o som que sai dos escapes, muito diferente entre o gritar rouco do Abarth e o gargarejar cavernoso do AMG. Mas daqueles que
O ABARTH 695 BIPOSTO TEM um quatro cilindros com um turbo, o AMG GT S tem um V8 com dois, incrivelmente colocados no interior do “V”. Mas a
cilindrada é mais do dobro, com 1368cc do ladoitaliano e 3962cc do alemão. No binário máximo, o Abarth atinge 270 Nm, mas só às 3000 rpm, enquanto o AMG chega aos 650 Nm, logo às 1750 rpm. Ambos têm quatro válvulas por cilindro, mas só o AMG acrescenta a injeção direta. Contudo, a prova de que o motor do Abarth está mais “puxado” vê-se na potência específica: 139 cv/l, para o 695 Biposto e “apenas” 128 cv/l, para o GT S.
Um motor não chega a “metade” do outro
embalam o ouvido e incitam a puxar pelos motores. As jantes escuras com maxilas vermelhas são outro ponto em comum, ditado pela moda. A vontade de saltar para o volante e começar a acelerar é a mesma nos dois mas, por algum motivo, a mão direita lançou-se primeiro para o puxador da
 As vigias em policarbonato substituem os vidros, para ganhar peso, mas são ruidosas; a caixa Romano (um opcional de 10 000 euros) tem o mecanismo à vista e não usa sincronizadores; as duas enormes saídas de escape fazem parte de um sistema fabricado pela Akrapovic
Garagem de sonho Quem nunca sonhou em ganhar o Euromilhões e gastar parte do prémio em automóveis? Escolher o que guardar na garagem de sonho será o mais difícil. Mas isso seria esquecer que… não é preciso escolher!
Ao volante esta semanaAo volante esta semanaAo volante esta semana
èLexus RX 450H F-Sport28
èSkoda Octavia Combi RS23023 èMini Cooper D Countryman Park Lane24 èSeat Alhambra 2.0 TDI 150 DSG
Style Advanced 26
HERDEIRO DO SLS O AMG GT S tem uma platafor-
ma em alumínio, derivada dausada pelo SLS, mas é 95mm mais curta e sem as portas de abertura em asa de gaivota. O anterior motor V8 6.2 atmos- férico, de 571 cv deu lugar ao
V8 4.0 biturbo de 510 cv.
8/20/2019 Autohoje - Nº 1348 2015-09-09
http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 21/80  2Informação automóvel em www.autohoje.com
        F       o         t       o       s       :     J   o     ã    o     C    a    r    l    o    s     O     L     I    V     E     I    R     A
e há coisa em que ambos são exuberantes é no ruído que lançam pelos escapes. Numa estrada nuosa, a largura e o comprimento da frente do AMG GT S dificultam a colocação na trajetória certa, oposto do que se passa no 695 Biposto, cujo banco alto deixa ver a estrada ao milímetro
Os bancos AMG Performance são fabulosos (opcionais por 2900 euros); a caixa de dupla embraiagem só se consegue comandar através das patilhas, pois a alavanca está demasiado recuada; a asa traseira ergue-se aos 120 km/h para combater o “lift”
UM SUPER É a evolução mais radical
do Abarth 500, com o motor 1.4 turbo a subir para 190 cv, o peso a
descer para os 997 kg e a rigidez trabalhada, tanto
ao nível da estrutura como da suspensão. Nem
falta um autoblocante.
è
porta do Abarth. Leve como num carr de corrida, dá acesso a um habitáculo d um 500 em que tudo foi arrancado par dar lugar a duas magníficas bacquet Posição de condução alta, visibilidad perfeita e a famosa caixa de velocidade sem sincronizadores com um comand
alto e uma grelha à Ferrari, lá em baixo
“OLD SCHOOL” Motor em marcha e ouve-se uma resso nância no habitáculo que faz tremer a escotilhas em plástico, que substituem os vidros. A primeira entra a “arranhar normal para este tipo de caixa quase d competição. Por isso, exige um punh firme nas passagens a subir e ponta -tacão nas reduções. Um pouco “ol school”, mas é um desafio que traz um satisfação muito própria, quando sa
tudo perfeito. Com a temperatura e regime do motor a subir, é tudo ma rápido e instintivo, nem é preciso usa a embraiagem a subir e vê-se que há um claro ganho face a uma caixa manua normal. Se a transmissão é um pont alto do Biposto, o motor não o é meno Não aprecia baixos regimes, mas depo é explosivo nos mais altos, conseguind acelerações impressionantes para um 500. E a parte boa é que o autoblocant consegue pôr no chão todos os “cava los”, sem o mínimo patinar das rodas d frente. O acerto da suspensão é muit
 virado para a eficácia de passagem em curva, neutro e incisivo, com um eix traseiro pouco dado a malabarismo até porque o ESP nunca se desliga po completo. Guiar o 695 Biposto exig empenho físico e sem A/C o interio cedo se torna num forno. Nas ruas d dia-a-dia a suspensão dura aconselha escolher outro carro na garagem de
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sonho para essa tarefa. Ao lado do Abarth, o AMG GT S parece um coupé de alto luxo, super civilizado. Claro que o estilo e o habitáculo seguem essa ideia, mas basta começar a andar para perceber que a suspensão, mesmo no modo mais confortável, não é como
a dos outros Mercedes. Transmite ao condutor muito mais detalhe da estrada, o que por vezes quer dizer desconforto, mas na maioria das vezes se traduz em mais confiança. Há muito por onde “afinar” o GT S, seja na rapidez da caixa de dupla embraiagem, seja na suspensão ou no som do escape. Para quem gosta de explorar o que um desportivo tem para dar, é ótimo poder mudar o amortecimento quando o asfalto piora com um simples toque num botão. Sentado baixo e com as pernas esticadas, o condutor do GT
S tem duas dificuldades: calcular ondeacaba o capot, tanto em comprimento como em largura e lidar com o ângulo morto do retrovisor dianteiro esquerdo. Não é fácil acertar com a trajetória certa numa estrada estreita, mas isso também não interessa muito assim que se roda para o modo Race e, depois, se respira fundo e se desliga o ESP. É que, também aqui, há um pouco de “old school” na  vontade permanente que o AMG tem de sair de traseira. Tanto nas curvas lentas como nas rápidas, o ângulo do “slide” depende da confiança do condutor e da
 visibilidade da curva, mas a verdade é que tudo pode ser resolvido com uma aceleradela e contrabrecagem. Guiado desta forma, o GT S também é um de- safio, também tem uma condução física, acrescentando ao Abarth o facto de tudo se passar muito, muito… mais depressa.
Francisco MOTA [email protected]
O 695 Biposto tem excelente tração e curva de maneira muito eficaz e rápida. O habitáculo é quase tão “despido” como num carro de competição, não tem A/C, mas tem muito carbono decorativo
 A vontade do GT S é sair de traseira,
sempre que securva com mais empenho, o que pode ser muito divertido, mas exige atenção. O habitáculo tem imensa qualidade, mas a consola tem todos os botões demasiado recuados
 As jantes OZ de 18’’ são
opcionais, mas não os travões
Brembo.  Atrás, há uma estrutura para ganhar rigidez
Jantes de 19’’ à frente e 20’’ atrás são
opcionais.  A mala tem uma
capacidade de 285 litros e um acesso amplo
ABARTH 695 BIPOSTO è Preço 45 500 euros
è Unidade ensaiada 67 000 euros
Motor Tipo  4 cil. em linha Colocação Dianteiro, transve Cilindrada 1368 cc Distribuição 2 v.e.c. 16 válvula Alimentação Injeção eletrónica   turbo e intercoole Potência máxima 190 cv/5750 rpm Binário máximo 270 Nm/3000 rpm Transmissão Tração Dianteira Caixa Manual de cinco Plataforma Suspensão - dianteira MacPherson, bra   e barra estabilizad Suspensão - traseira Eixo de torção co   barra estabilizado Direção/nº voltas Elétrica/2,5 ø viragem 9,5 metros Travões - Dianteiros Discos vent. e pe
- Traseiros Discos vent. e pe Pneus 215/35 R18 Carroçaria Comp./Larg./Alt. 3657/1627/1485 Peso 997 kg Cap. do depósito 35 litros Prestações anunciadas Velocidade máxima 230 km/h 0-100 km/h 5,9 seg.
Consumos anunciados Urb./ Extra-urbano 8,2/5,1 l/100km Combinado/CO2  6,2/145 g/km
Travagem (m) 120 a 0 km/h 48
Acelerações (segundos) 0-100 km/h 6,4 0-1000 m 27,5 Recuperações (segundos) 40 a 100 km/h em 3ª 7,6 60 a 100 km/h em 4ª 6,4 80 a 120 km/h em 5ª 8,2
MEDIÇÕES
è Unidade ensaiada 206 350 euros
Motor
Tipo  V8 a 90ºColocação Dianteiro, longitud Cilindrada 3962 cc Distribuição 2x2 v.e.c. 32 válv Alimentação Injeção direta, do   turbos e intercool Potência máxima 510 cv/6250 rpm Binário máximo 650 Nm/1750 rpm Transmissão Tração Traseira Caixa Dupla embraiagem Plataforma Suspensão - dianteira Triângulos sobrep   barra estabilizado Suspensão - traseira Triânculos sobrep   barra estabilizado Direção/nº voltas Hidráulica/2,2 ø viragem n.d. Travões - Dianteiros Discos vent. e pe   - Traseiros Discos vent. e pe Pneus 265/35R19,295/3
CarroçariaComp./Larg./Alt. 4546/1939/1288 Peso 1645 kg Cap. do depósito 75 litros Prestações anunciadas Velocidade máxima 310 km/h 0-100 km/h 3,8 seg. Consumos anunciados Urb./ Extra-urbano 12,5/7,9 l/100km Combinado/CO2  9,6/224 g/Km
Travagem (m)
120 a 0 km/h 49
Acelerações (segundos) 0-100 km/h 4,0 0-1000 m 21,3 Recuperações (segundos) 40 a 100 km/h em D 2,5 60 a 100 km/h em D 1,7 80 a 120 km/h em D 2,0
MEDIÇÕES
É curioso como ambos colocam desafios de condução. O Abarth obriga a domar a caixa manual, o AMG obriga a domar os 510 cv. Claro que o desafio do GT S é maior, mas o Biposto é único em carros do seu tamanho. Qual o mais divertido por euro? O Biposto, claro. Mas, quando o dinheiro não é problema, o melhor mesmo é ter os dois.
Francisco MOTA
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Mini Cooper D Countryman Park Lane è112 cvè186 km/h è28 100 €
Última passagem O Countryman está em fim de vida, por isso nada melhor do que uma edição especial para poder aproveitar um bom desconto. O visual exclusivo e vasto equipamento incluído neste Park Lane torna o SUV ainda mais apelativo.
C om vista previlegiada sobre Hyde Park, Park Lane é uma das ruas mais
chiques de Londres. É talvez por isso que a Mini optou por encerrar o ciclo da primeira geração do Countryman com esta edição de aspeto ainda mais elitista, que está disponível em todas as motorizações. Surge de série pinta- da com um cinzento metalizado “Earl Grey” com detalhes em “Oak Red” no tejadilho, capas dos espelhos exteriores e listas de inspiração desportiva no capot, secções inferiores das portas e portão da bagageira. Este Mini em corpo de SUV é facilmente reconhecível quando passa. Com aspe- to distinto, nem sempre consensual, é, contudo, divertido de conduzir e tem boa habitabilidade. O aspeto “retro” do interior agrada assim que se entra, sobretudo com esta decoração. Mas há
alguns materiais rijos ao toque, pouco
adequados a um modelo “premium”. Os bancos são confortáveis e proporcionam bom apoio lombar, uma vantagem so- bretudo para viagens longas. A posição de condução é boa, proporcionando excelente visibilidade. O habitáculo tem espaço suficiente para transportar confortavelmente quatro ocupantes. O motor 1.6 turbodiesel com 112 cv, o que ensaiámos, é o mais equilibrado da gama. Sendo relativamente económico (registámos uma média de 6,3 l/100 km), mostra refinamento e entrega li- near. Agradável de conduzir, sobretudo em cidade, revela um comportamento equilibrado, apesar da maior altura ao solo e dimensões generosas. Denota, no entanto, um pisar algo firme, devido às
 jantes de 18 polegadas, o que faz dele mais adequado para estrada do que a incursões fora de estrada.
Entretanto, a Mini já assegurou a con-
tinuidade do Countryman. Aliás, a nova geração deverá ser apresentada nos próximos meses. Está prometido um “autêntico SUV”, visualmente ins- pirado no modelo do “Dakar”. A base de tração dianteira UKL1 será partilhada com os restantes Mini. Será 15 cm mais comprido (chegando a 4,24 metros), 1 cm mais largo, ligeiramente mais baixo e mais leve. Os motores deverão oscilar entre o 1.5 turbo de três cilindros com 136 cv do Cooper e o 2.0 turbo de quatro cilindros do JCW All4, com opção de tração integral e uma caixa automática em alternativa à caixa manual de seis
 velocidades. O novo modelo começará a ser produzido no fim de 2015 e a chegada das primeiras unidades está prevista para o início de 2016. O preço da versão base deverá rondar os 24 mil euros.
 José BRANCO
PARK LANE É a terceira vez que Park
Lane, zona nobre de Londres, empresta o seu nome a edições exclusi- vas da Mini. Isso aconte-
ceu em 1987 e 2005.
O Countryman continua a s um incontornável sucesso d vendas à escala global, apes sofrer do estigma da compar ção com o Mini convencional. H quem encontre nele a escolh ideal para ter um familiar, se sair da gama Mini. Na reta fin da primeira geração, esta ediçã especial Park Lane represen o que de melhor este Mini SU pode oferecer. Não sendo bar to, tem bons valores residuai que o tornam particularmen apelativo. É de aproveitar.
 José BRANCO
http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 25/80  2Informação automóvel em www.autohoje.com
A AQUISIÇÃO do muito completo Pack Lane Chili Edition, incluído na unidade en-
saiada deste Countryman, torna-se quase
obrigatória. Este pacote está recheado de equipamento e contempla, entre ou-
tros, pneus runflat, jantes escuras de 18
polegadas, um spoiler traseiro, design
exterior “off-road”, bancos dianteiros
desportivos, botão Sport, sensores de chuva e luz, ar condicionado automático,
faróis de nevoeiro em LED, comandos por voz, Mini Connected, conetividade para leitores de música e telemóveis,
pacote de iluminação interior, sistema de navegação, além de inúmeros ele- mentos decorativos específicos desta edição limitada. Além disso, traz de
série também o Mini Service Inclusive,
que cobre a manutenção durante cinco
anos ou 80 mil quilómetros.
Edição recheada de equipamento
O tratamento elegante a duas cores espalha-se por vários elementos do interior e do exterior desta edição limitada do Countryman
        F       o         t       o       s       :     P    e     d    r   o     L     O     P     E     S
“LOOK” DISTINTO Esta edição torna-se
mais exclusiva devido à cor exterior Earl Grey, ao tejadilho e capas dos
espelhos retrovisores exteriores em Oak Red.
P ac k  Lane  C hi li  E d i t i o nM ui t o  c o mp le t o , é  p r at i c ame nt e  o b r i g at ó r i o  c o mp r ar  e s t e  p ac o t e  p o r  357 7  € .
MINI COUNTRYMAN PARK LANE è Preço 28 100 euros
è Unidade ensaiada 34 889 euros
Motor
Tipo  4 cilindros em linha Colocação Dianteira, transversal Cilindrada 1598 cc Distribuição 2 v.e.c./16 válvulas Alimentação Diesel, injeção direta,
common-rail, turbo d geometria variável
Potência máxima 112 cv/4000 rpm Binário máximo 270 Nm/1750-2250 rpm
Transmissão
Plataforma
Suspensão - traseira Independente,   multibraços Direção/n.º voltas Pinhão e cremalheira
c/assistência elétrica/2, ø viragem 11,6 metros Travões - Dianteiros Discos ventilados
- Traseiros Discos
Carroçaria
Comp./Larg./Alt. 4097/1789/1544 mm Peso 1385 kg Rel. peso/potência 16 kg/cv Cap. da mala 350 litros Cap. do depósito 47 litros
Prestações anunciadas
Consumos anunciados
Travagem
Consumos (l/100km)  20% 80-100 km/h, 20% 120-140km/h, 60% em cidade
5,74,6 7,1 6,3
Erro de velocímetro 50 km/h 46 km/h 90 km/h 86 km/h 120 km/h 116 km/h Acelerações (segundos) 0-50 km/h 3,6 0-100 km/h 10,9 0-400 m 17,7 0-1000 m 33,2 Recuperações (segundos) 40 a 100 km/h em 3ª 9,5   em 4ª 15,8 60 a 100 km/h em 4ª 8,8   em 5ª 12 80 a 120 km/h em 5ª 13,6   em 6ª 17,6
A  920 mm
2595 mm
4097 mm
MEDIÇÕES
Com a decoração da edição Park Lane, o Countryman dá mais nas vistas. Na unidade ensaiada, o caraterístico pisca lateral tem um contorno cromado e as  jantes de 18’’ são em cinzento escuro “Turbo Fan”
Por dentro destaque para os bancos desportivos, ar
condicionado automático, sensor
com comandos multifunções
Edition”, esta versão conta com
revestimentos em pele “Gravity
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Família e Cia À Alhambra espaçosa juntámos os motores Diesel mais potentes, caixa DSG e quase todo
o equipamento que conseguem montar em Palmela para percebermos se além de um excelentefamiliar transportador de pessoas, o maior de todos os Seat tem algo mais para oferecer.
 A função elétrica torna-se basta funcional no dia-a-dia, acresce
sofisticação e também mais 979 eu à fatura. São especialmente efica
quando abertas por miúdos em parques estacioname
É o tamanho certo para q transporta com frequênc mais de quatro pessoas com tamanho “normal”: o sete bancos têm dimensõ semelhantes e ainda sob espaço para duas grande malas. Quando bem equip é um habitáculo muito aprazível em longas viage
Seat Alhambra 2.0 TDI 150 DSG Style Advanced è150 cvè km/h è46 225€
S e mp r e   C las s e  1 Alg umas  p o r t ag e nai nd a s e  c o nf und emas  o  Alhamb r a ( d e s d e  2 0 10 )  é  s e mp 
r e  C las s e  1.
Amortecedores eletrónicos
150 cv
A fórmula do monovolume por- tuguês saiu tão bem que geneti-
camente poucas alterações recebeu
nos seus quase 20 anos de existência. Nesta última evolução, aqui represen- tada pela Seat Alhambra, está mais sofisticada do que nunca. O formato monovolume está a cair em desu- so, mas nestas proporções continua a ser imbatível na arte de levar até sete pessoas. Nos monovolumes mais pequenos, como os do nosso compa- rativo desta semana, os dois últimos lugares são sempre os do castigo, por serem mais pequenos, acanhados e encafuados. E quando estão em uso a bagageira quase desaparece. Este Alhambra, mantendo-se abaixo dos cinco metros e das duas tonela- das, assegura conta, peso e medida para um uso diário, ao contrário dos furgões de 7 a 9 lugares, garantindo efetivos sete lugares e ainda espaço de bagagem considerável. Com sete pessoas a bordo cabem duas malas grandes ou vários sacos, já que os dois últimos bancos, quando extraídos do piso, libertam um imenso “buraco”; e, por exemplo, com quatro adultos a bordo ainda é possível encaixar
outras tantas bicicletas na imensa ba-
gageira e jogando com a versatilidade dos bancos, que deslizam, rebatem e dobram. Mas até aqui tudo é comum
à Alhambra mais barata de 115cv que testámos na semana passada e que custa menos de 39 mil euros. Esta unidade marca diferença por acrescentar à modularidade familiar, requinte para todos (o interior pode ser personalizado com quase 10 mil euros de opcionais entre os quais se destacam o teto de abrir gigantesco, a climatização individualizável entre zonas, os revestimentos em “pele” dos bancos que também podem ser elétricos) e mais alma para o condutor.
PONTO DE EQUILÍBRIO O motor 2.0 TDI sobe aos 150 cv, uma cifra que se tem mostrado muito equilibrada também noutros mode- los Seat e, quase tão importante, é auxiliado pela famosa caixa de dupla embraiagem DSG. Genericamente, a junção de um carro pesado a um motor de potência contida dilui-se melhor com caixa manual, já que é possível atenuar os pontos fracos com uma relação de caixa abaixo do natural (baixas rotações, antes do
turbo “entrar” e esgotar das rotações
limite para “esmifrar” a potência). Mas isto torna-se demasiado trabalhoso para uma condução familiar; e é uma função que a DSG cumpre na íntegra,
tendo ainda a famosa rapidez para
responder a solicitações à med do condutor através das patilha
 volante. Isto é mais um entretém entusiasmo do que propriam
uma necessidade, já que a DSG
http://slidepdf.com/reader/full/autohoje-no-1348-2015-09-09 27/80  2Informação automóvel em www.autohoje.com
No nível Advanced as jantes de 17” estão incluídas e têm uma boa relação estética/  conforto
Montagem e materiais muito bem afinados. O seletor da caixa DSG devia ter um “ressalto” mais eficaz ntre a posição D e S (Sport) que entra às vezes por descuido, forçando o motor a regimes desnecessários as pacatas voltas do dia-a-dia
empre muito atenta ao regime ideal. Ao evitar as rotações fora do ponto (a
mais ou a menos) a DSG também ajudaconseguir consumos mais comedidos, baixo até dos da Alhambra de 115cv om caixa manual. Não apenas para
uma condução mais ritmada torna- se fundamental a opção pelo chassis daptativo (890€), o DCC. Estes amor- ecedores pilotados (variam a firmeza) ermitem usar molas mais macias, que um carro com elevada massa suspensa esultam sempre em muito conforto, ara andamento com poucas curvas modo Comfort) e suster as oscilações a carroçaria (modo Sport) limitando
movimento dos amortecedores. O esultado é muito bom na Alhambra,
mas como não há função “auto”, é mesmo conveniente selecionar o “S”
uando chegam curvas mais rápidas ou velocidades acima dos 80 km/h em
utoestrada. Nesta posição a suspensão mais estável também atenua a menor
precisão da direção no ponto neutro; em contraste com um dos automóveis com mais pontos positivos numa utilização familiar intensa e numerosa.
Sandro MÊDA [email protected]
A família altera muitos valores e prioridades individuais. No meu caso, uma delas foi o apreço pelos monovolumes, que de completa inutilidade passaram a quase in- contornáveis quando é preciso levar tudo e todos satisfeitos. E com um bom motor, caixa DSG e suspensão pilotada já está longe do conceito de automóvel balofo. Acrescente-se que pode ser muito bem equipado em acabamentos e tecnologia e até é feito em Portugal.
Sandro MÊDA
VEREDICTO
Mesmo no nível mais equipado, sobram bastantes opcionais pagos à parte. Destaque para as portas laterais elétricas, que custam 979 euros
SEAT ALHAMBRA 2.0 TDI 150 DSG è Preço 46 225 euros
è Unidade ensaiada 51 212 euros
Motor
Tipo  Quatro cil. em linha Colocação Dianteira, transversal Cilindrada 1968 cc Distribuição 2 v.e.c./16 válvulas Alimentação Injeção direta Diesel CR   Turbo VNT e interc. Potência máxima 150 cv/3500-4000 rpm Binário máximo 340 Nm/1750-3000rp
Transmissão
Plataforma
- Traseiros Discos maciços Pneus - Dianteiros 225/50 R17   - Traseiros  225/50 R17
Carroçaria
Comp./Larg./Alt. 4854/1904/1720 mm Peso 1841 kg Rel. peso/potência 12,3 kg/cv Cap. da mala 711 (5lug)-300 (7lug) Cap. do depósito 70 litros
Prestações anunciadas
Consumos anunciados
Travagem
51m
30m
9m
Consumos (l/100km)  20% 80-100 km/h, 20% 120-140km/h, 60% em cidade
5,84,3 7,3 6,4
Erro de velocímetro50 Km/h 48 km/h 90 Km/h 87 km/h 120 Km/h 115 km/h
Acelerações (segundos)
0-50 km/h 3,7 0-100 km/h 11,4 0-400 m 18,0 0-1000 m 32,9 Recuperações (segundos)
40 a 100 km/h em D 8,5 60 a 100 km/h em D 6,5 80 a 120 km/h em D 8,5
A  960 mm B 1505 mm C  795 mm
2919 mm
4854 mm
MEDIÇÕES
UMA ALHAMBRA com 184 cv e caixa m