72
Automação Industrial Porto Alegre, Outubro de 2014 Revisão: B Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá

Automação Industrial Porto Alegre, Outubro de 2014 Revisão: Bfiles.professorvander.webnode.com.br/200000431-1cf751eeb2/Sistema... · • Porém agora nosso CLP será o DUO da Altus

Embed Size (px)

Citation preview

Automação Industrial

Porto Alegre, Outubro de 2014

Revisão: B

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá

• Conhecer os principais conceitos e aplicações de um Software Supervisório;

• Conhecer principais recursos de programação;

• Ser capaz de criar telas utilizando os recursos do Software Supervisório;

• Ser capaz de estabelecer comunicação entre CLP e Software Supervisório em uma rede ponto a ponto RS-232;

Prof° Vander Campos

INTRODUÇÃO

É um software utilizado para monitorar e supervisionar as variáveis e os dispositivos de um sistema de controle, fazendo uso de drivers de comunicação específicos, permitindo o controle total ou parcial desse sistema. O Supervisório também é chamado de Sistema de Supervisão ou simplesmente SCADA (Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados, que vem do inglês Supervisory Control and Data Acquisition).

Prof° Vander Campos

Prof° Vander Campos

• Qualidade: monitoramento de diversas variáveis do processo determinando

ótimos níveis de trabalho;

• Redução de custos: Pode-se ler dados de todo o processo sem a

necessidade de alocação de pessoal ao campo, centralizando a informação e dando a possibilidade ainda da criação de gráficos, históricos, alarmes, etc.;

• Desempenho: A velocidade na leitura das informações e a centralização

desses dados, permite que intervenções necessárias sejam feitas de forma rápida e eficaz;

Apenas com esses poucos exemplos podemos entender a importância da aplicação de um software Supervisório.

• Elipse;

• Indusoft;

• ABB;

Prof° Vander Campos

DEFINIÇÃO DA ARQUITETURA

• Antes de iniciar o projeto devemos definir a arquitetura do nosso projeto. Para essa nova etapa, utilizaremos o meio físico RS-232 interligando ponto-a-ponto CLP e PC. Para protocolo de comunicação, utilizaremos o MODBUS RTU que é um protocolo aberto.

Cabo de programação do CLP

CLP DUO Altus (ESCRAVO)

Computador com Supervisório (MESTRE)

• O protocolo MODBUS trabalha baseado em quatro variáveis:

Variável Tipo de Variável

Característica Operando

Coils Bit Leitura e escrita 00001 – 09999

Input Coils Bit Apenas Leitura 10001 – 19999

Input Registers Word Apenas Leitura 30001 – 39999

Holding Registers Word Leitura e escrita 40001 – 49999

• Sistema de Supervisão = driver MODBUS;

• CLP = Relações MODBUS;

Obs.: Normalmente o equipamento escravo já possui uma tabela com todas

as relações MODBUS pré-definidas.

FERRAMENTAS DO SOFTWARE

Para abrir o software clique no ícone:

Prof° Vander Campos

• Clicar em Arquivo /Novo;

Prof° Vander Campos

• Dar um nome para o projeto; • Escolher, em tipo de produto, Windows Lite Interface; • Clicar em OK.

Prof° Vander Campos

• Na árvore do projeto:

– Clicar com o botão direito em

tela;

– Selecionar a opção inserir.

Prof° Vander Campos

• Atributos da tela:

– Descrição: Nome da tela;

– Tamanho;

– Estilo.

• Após clicar em OK.

Prof° Vander Campos

• Com a tela criada:

– Clicar em Arquivo/ Salvar como.

Prof° Vander Campos

• As telas criadas devem necessariamente

serem salvas na pasta screen do projeto.

Prof° Vander Campos

• Um recurso interessante é o de criar grupos

de telas, podendo assim, obtermos um cabeçalho e um rodapé. Nesse caso, apenas a tela central muda nas trocas

de tela, conforme exemplo:

Prof° Vander Campos

• Após criar três telas, uma de cabeçalho, uma

de rodapé e uma principal: – Clicar com o botão direito sobre a opção grupo; – Selecionar a opção Inserir grupo de tela.

Prof° Vander Campos

• Na janela Inserir Grupo de Tela:

– Selecionar as telas que pertencerão ao grupo; – Clicar em OK.

Prof° Vander Campos

• Definir esse grupo de telas como inicial:

– Clicando com o botão direito sobre o grupo criado; – Selecionando a opção Definir como Inicial.

Prof° Vander Campos

• A cor do fundo de uma tela pode ser alterada:

– Clicando com o botão direito sobre a tela desejada; – Selecionando a opção Cor de Fundo.

Prof° Vander Campos

• O objetivo do grupo de telas criado é o de

fazer de uma tela o cabeçalho, de outra o rodapé e de outra a parte central. Para isso, devemos dispor as telas dessa forma utilizando o próximo recurso. Com todas as telas abertas:

Prof° Vander Campos

• Selecione, na árvore do projeto, a opção

Disposição.

Prof° Vander Campos

• Organizar e redimensionar as telas de modo que as mesmas fiquem parecidas com a imagem

abaixo:

Prof° Vander Campos

• Podemos criar um retângulo na tela e fazer com que o mesmo funcione como um gráfico de barras, marcando essa opção (figura 2).

Prof° Vander Campos

Figura 1

Figura 2

• Após isso, deve-se configurar o objeto:

– Tag/Expressão: Quem será a referência;

– Valor Mínimo e Máximo;

Prof° Vander Campos

• A escolha do TAG é feita nessa janela. No exemplo foi utilizado um TAG de sistema (Second). Portanto, a cada segundo que passa o gráfico é atualizado.

Prof° Vander Campos

• Existem basicamente dois tipos de botões no Indusoft, o botão comum e o botão de ação.

Prof° Vander Campos

• Quando criamos um botão simples, podemos configurá-lo dando um duplo clique em cima do mesmo. As primeiras propriedades a serem configuradas são as gráficas (nome, cor, etc).

Prof° Vander Campos

• Nas configurações de comando podemos desde programar um código VB Script ou abrir e fechar telas até acionar e desacionar variáveis.

Prof° Vander Campos

• Ao criar um botão de ação, também podemos o configurar dando um duplo clique em cima do mesmo. Dentre as primeiras propriedades a serem apresentadas, as mais importantes são:

Prof° Vander Campos

• Tag/Expressão: Escolha da variável acionada;

• Tipo: Momentâneo (Pulso) e Mantido (Chave).

• Estado: NA e NF; • Tecla: Tecla do teclado do pc

que aciona esse botão de ação (opcional).

• Ao pressionar no botão Config..., há a possibilidade de configuração gráfica:

Prof° Vander Campos

• Cor: Seleção de cores diferentes para cada estado (pressionado ou não pressionado);

• Piscar: Possibilidade de piscar, devagar ou rápido, o botão ou o texto;

• Fonte: Configuração do texto. • Legenda: Texto a ser apresentado.

• O Indusoft permite a criação de gráficos que podem apresentar leituras de variáveis em tempo real.

Prof° Vander Campos

• Após selecionar a ferramenta de gráficos deve-se desenhar o mesmo na tela. Recomenda-se que utiliza-se uma tela somente para isso.

Prof° Vander Campos

• Dando um duplo clique em cima do gráfico é possível configurar os pontos de leitura, definindo o TAG (variável), a escala mínima e a máxima, por exemplo.

Prof° Vander Campos

• O Indusoft permite a criação de objetos de alarme que podem apresentar leituras de variáveis em tempo real, apresentar histórico entre outras funções.

Prof° Vander Campos

• Após selecionar a ferramenta de alarmes deve-se desenhar o mesmo na tela. Recomenda-se que se utilize uma tela somente para isso.

Prof° Vander Campos

• Com um duplo clique no objeto de alarmes podemos configurar suas propriedades. No botão colunas é possível por exemplo dimensionar a largura das mesmas.

Prof° Vander Campos

• É necessário criar uma tarefa para os alarmes funcionarem. Na aba Tarefas da árvore do projeto, clicar com o botão direito na pasta alarmes e selecionar inserir.

Prof° Vander Campos

• Descrição: Nome do alarme; • Nome da TAG: Variável que será monitorada; • Tipo: Sinal que gerará o alarme; • Mensagem: Mensagem que será mostrada.

Prof° Vander Campos

• Para executar o software desenvolvido, deve ser acionado o botão “play” destacado na imagem. Para voltar a tela de edição deve ser utilizar do recurso alt+tab ou criar uma função Shutdown que será abordada posteriormente.

Prof° Vander Campos

• Qualquer objeto colocado na tela pode ser movimentado utilizando-se do recurso posição, quando o objeto em questão estiver selecionado.

Prof° Vander Campos

• Após selecionar o recurso posição, com um duplo clique no objeto é possível configurar se o movimento será vertical ou horizontal entre outros ajustes.

Prof° Vander Campos

• Criar um objeto na tela (círculo ou retângulo) e marcar a animação cor.

Prof° Vander Campos

• Em Limite Expr, deve ser colocada a TAG referência. Podem ser configuradas as cores de cada estado e a possibilidade do objeto piscar. No exemplo abaixo, se a TAG for “0”, o objeto fica vermelho, se a TAG for “1”, o objeto fica verde.

Prof° Vander Campos

• Para mostrar uma contagem de valores, deve-se utilizar a ferramenta texto. Cada hashtag equivale a um algarismo. A opção Texto com link de dados deve ser marcada:

Prof° Vander Campos

• Dando um duplo clique no texto criado, deverá ser configurado o objeto. Nota-se que foi utilizado o TAG Second. Logo, os algarismos que aparecerão ao lado do texto serão a contagem dos segundos.

Prof° Vander Campos

• Na necessidade de inserção de valores, deve-se marcar a opção Entrada habilitada. Há também a possibilidade de ajustar níveis máximo e mínimo.

Prof° Vander Campos

• Há a possibilidade de criar uma função para parar a tela de execução do sinóptico através de um botão. É necessário fazer um script como no próximo slide.

Prof° Vander Campos

Prof° Vander Campos

CONFIGURAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

• Meio físico: Já definido = RS-232;

• Protocolo de Comunicação: Escolher o Driver;

• Parâmetros de Comunicação: Dependem do protocolo definido;

Prof° Vander Campos

• Na parte de baixo da árvore do projeto, deve ser selecionada a aba Comunicação;

• Na pasta drivers, clicar com o botão direito e selecionar a opção Adicionar/Remover drivers;

Prof° Vander Campos

• Seguindo nossa linha de trabalho com o S7-200, utilizaríamos o driver SIPPI:

Prof° Vander Campos

• Porém agora nosso CLP será o DUO da Altus e o driver será o MODBU (Modbus).

Prof° Vander Campos

• Após selecionado o driver, clicar com o botão direito na pasta do mesmo e selecionar configurações:

Prof° Vander Campos

• Para testar a comunicação criaremos três TAGs, duas booleanas (bits) e uma inteira (word 16 bits). Para criá-las selecione a aba global no inferior da árvore do projeto e após Tags do projeto/Planilha de dados.

Prof° Vander Campos

• No CLP, as relações já estão definidas na aba Recursos/Configuração do CP.

Prof° Vander Campos

Prof° Vander Campos

• Logo:

– Digital_Output1 = 00001 = %QX0.0;

– Digital_Input1 = 10001 = %IX0.0;

–Analog_Input1 = 40001 = %MW0.

• Os números de vermelho correspondem ao tipo de operando MODBUS, respectivamente Coil, Input coil e Holding Register.

Prof° Vander Campos

• No Indusoft as relações são feitas através da FOLHA PRINCIPAL DE DRIVER. Estação é o endereço do CLP definido anteriormente na tabela do software do CLP.

Prof° Vander Campos

• A relação abaixo faz com que o sinal da entrada digital %IX0.0 do CLP seja transferido para a TAG do Supervisório DIGITAL_INPUT1. A ação ler é definida porque não é possível “forçar” uma entrada digital do CLP através de uma rede. No endereço I/O, 1X:1 equivale ao endereço 1 dos operando Input Coils (10001).

Prof° Vander Campos

• A relação abaixo faz com que o sinal da saída digital %QX0.0 do CLP seja “linkado” com a TAG do Supervisório DIGITAL_OUPUT1. A ação escrever é definida para que possamos acionar a saída do CLP através da rede. No endereço I/O, 0X:1 equivale ao endereço 1 dos operando Coils (00001).

Prof° Vander Campos

• A relação abaixo faz com que o sinal da memória %MW0 do CLP seja transferido para a TAG do Supervisório ANALOG_INPUT1. A ação ler é definida porque queremos ler o valor contido nessa memória. No endereço I/O, 4X:1 equivale ao endereço 1 dos operando Holding Registers(40001).

Prof° Vander Campos

EXERCÍCIOS

Prof° Vander Campos

• Vamos fazer nossa aplicação? Para isso, você deverá utilizar os slides aqui passados, os tutoriais da Indusoft e os ensinamentos da aula expositiva com o software Indusoft Web Studio...

• Exercício 7.1 da apostila. Bom trabalho!

Prof° Vander Campos

• Mais informações em www.indusoft.com.br.

REVISÃO: B 21/10/2014

[email protected]