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Autor: Giulliano Polito

Autor: Giulliano Polito · Qualidade da tinta : Deve-se garantir que as tintas permanecerão firmes e aderidas ao substrato mantendo por um determinado tempo, as propriedades essenciais

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  • Autor: Giulliano Polito

  • OBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVO

    Orientar quanto a especificao do melhor sistema de pintura sobre argamassa;

    Apresentar Patologias usuais em sistemas de pintura sobre argamassa.

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  • QUALIDADEQUALIDADEQUALIDADEQUALIDADE Os Principais fatores que influenciam a

    qualidade da pintura so: Qualidade da tinta: Deve-se garantir que as tintas

    permanecero firmes e aderidas ao substrato mantendo por um determinado tempo, as propriedades essenciaispropriedades essenciais

    Qualidade da Mo de obra: Quando as tintas no so corretamente aplicadas todas suas caractersticas ficam prejudicadas.

    Qualidade e preparao do substrato: Sem qualidade e a correta preparao da superfcie nenhuma pintura ter bom desempenho

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  • TINTASComponentes

    Resina

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    ResinaPigmentoSolventeAditivos

  • FormulaoAo variar a quantidade e o tipode resina, pigmento, poro lquida e aditivos,

    65%

    8%

    27%

    Tinta com brilho

    65%

    9%

    26%

    Tinta semi-brilho

    65%

    12%

    23%

    65%

    15%

    20%

    PIGMENTO

    RESINA

    GUA, ADITIVOS E CARGAS

    lquida e aditivos, podemos criar uma vasta variedade de tintas

    10

    65%

    Tinta acetinada

    65%

    Tinta fosca para interiores

    65%

    19% 16%

    Tinta fosca para interiores de

    baixa qualidade

    75%

    19% 6%

    Tinta fosca para interiores de

    baixa qualidade e preo

  • ResinaResinaResinaResina um material ligante ou aglomerante,

    normalmente um polmero, no voltil, que fixa, junta e faz aderir as partculas do pigmento, dando integridade pelcula de pintura.

    Propriedades da tinta como dureza, resistncia a Propriedades da tinta como dureza, resistncia aabraso, resistncia a lcalis, reteno de cor, brilho, flexibilidade do filme e, adeso so governadas basicamente pela resina.

    Por isso uma boa especificao comea pela escolha da resina

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  • Propriedade Dureza Estabilidade Cores CustoLuz solar Ambientes Abraso Atmosfera lcalis Solventes ao calor relativo

    midos ou cidaimerso

    Hidrocarbonetos 1 5 2 5 3 0 1 0 limitada 1,00

    Nitrocelulsicas 2 1 2 2 2 1 1 0 todas 1,90

    Borracha clorada 2 5 3 5 3 0 2 1 muitas 3,80

    Borracha clorada/ 3 2/3 2 2/3 2 0 1 2 todas 2,80alqudicas amarela

    Vinlica / 3 3 2 3 2 2 1 2 todas 3,90alqudica amarela

    levemente

    Resistncia a

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    PVC 3 5 3 5 3 2 2 3 todas 5,50copolimerizado

    PVC 3 5 5 5 5 2 2 4 restries 6,00

    Vinil / acrlica 4 4 3 4 4 2 2 3 todas 5,20

    Acrlica 5 3 3 3 4 2 2 3 todas 4,60

    Epxi poliamida 2 4/5 4 4 3 4 3 4/5 restries 6,60

    Epxi poliamina 2 4/5 5 5 5 5 4 4/5 restries 7,00

    Poliuretano aromtico 2 3 5 4 5 5 4 4/5 restries 7,00

    Poliuretano aliftico 5 3 5 5 5 5 4 4/5 todas 10,40

    Legenda 5 = Excelente 4 = Muito bom 3 = Bom 2 = Regular 1= Insuficiente 0 = No indicado

  • O teste de cobertura

    Qualidade da Tinta

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  • O teste de lavabilidade

    Qualidade da Tinta

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  • SubstratosSubstratosSubstratosSubstratos Propriedades dos substratos que

    influem na qualidade da pintura so:

    Permeabilidade Porosidade Resistncia a radiaes energticas Plasticidade / fragilidade Reatividade qumica

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  • SubstratosSubstratosSubstratosSubstratos Alvenaria so via de regra porosos, absorvem e

    podem reter gua, desenvolver e abrigar fungos e possuem comportamento alcalino

    Madeiras so porosas, higroscpicas e sofrem Madeiras so porosas, higroscpicas e sofrem decomposio superficial sob efeito dos fungos e das radiaes solares

    Metais so basicamente as ligas ferrosas, so altamente sensveis corroso quando em contato com a umidade, o oxignio e os elementos poluentes

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  • Resumo dosResumo dosResumo dosResumo dos

    SubstratosSubstratosSubstratosSubstratos

    ALVENARIA MADEIRA METAIS

    Porosidade alta alta nula

    SUPERFCIESPROPRIEDADES

    Porosidade alta alta nulaPermeabilidade alta alta nula

    Retividade qumica mdia baixamuito alta para metais ferrosos

    Resistncia a radiaes solares alta baixa alta

    Caractersitca bsica peculiar alcalinidade higroscopiasensibilidade corroso

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  • Substratos - Preparao A superfcie dos substratos deve estar

    corretamente preparada: Perfeitamente limpa, isenta de partculas soltas,

    leos, graxas, mofo Seca, curada, livre de umidade, infiltraes Livre de calcinao, sais solveis, eflorescncia,

    trincas

    Reboco novo Aguardar a secagem e cura (28 dias, no

    mnimo).

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  • Substrato - Acabamento

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  • Esquemas de Pintura

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  • ESQUEMA DE PINTURAESQUEMA DE PINTURAESQUEMA DE PINTURAESQUEMA DE PINTURA

    ESQUEMA DE PINTURA o conjunto de vrias camadas compatveis, de

    natureza e funes diferentes mas complementares

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  • Esquema bsico de pintura

    Substratos

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    Reboco Madeira Metal

  • Esquema bsico de pintura

    Fundo:Funo de melhorar a adernciados revestimentos, corrigir

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    dos revestimentos, corrigirPropriedades dos substratos e conferirpropriedades especficas ( anticorrosiva, etc). Tambm utilizado como selante.

    Reboco Madeira Metal

  • Esquema bsico de pintura

    Massa:Funo de corrigirirregularidades e

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    irregularidades e tornar a superfcie mais lisa

    Reboco Madeira Metal

  • Esquema bsico de pintura

    Acabamento:Funo de conferir a aspecto final e garantir as

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    garantir as propriedades de resistncia ao sistema. a primeira a sofre ataques: luz, temperatura, choques, produtos qumicos, etc.

    Reboco Madeira Metal

  • Resistncia de aderncia

    Mtodo simplificado (mtodo do entalhe)Mtodo por trao

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  • Mtodo do entalhe O mtodo do entalhe consiste em executar um

    corte de 1 ou 2 cm de comprimento, por meio de um estilete , na tentativa de descolar uma camada de revestimento - DTU 59.2(AFNOR

    Resistncia de aderncia

    camada de revestimento - DTU 59.2(AFNOR 1993). Caso o revestimento descole facilmente, deve-se recorrer ao ensaio por trao.

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  • Resistncia de aderncia

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  • Mtodo por trao similar ao ensaio da NBR13749 para

    revestimentos de paredes e tetos. A nica diferena se deve ao critrio de

    Resistncia de aderncia

    A nica diferena se deve ao critrio de aceitao: a aderncia considerada satisfatria se, em trs ensaios realizados, a tenso de trao for superior a 0,3 Mpa, aps 3 semanas de secagem.

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  • Resistncia de aderncia

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  • Patologias

    DEGRADAOSuperfcie InterfacePulverulncia

    Descolamento

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    Atravs do filme

    PulverulnciaFissuramento

    Mudana de corAbraso

    Etc.

    DescolamentoBolhas

    Etc.

    SaponificaoFissuramento

    Etc.

  • Emboos, rebocos e concreto aparente caracterizam-se por sua alcalinidade, friabilidade e propenso a absorver

    Patologias sobre Argamassas

    Saponificao ou hidrlise induzida por lcalis

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    por sua alcalinidade, friabilidade e propenso a absorver e reter a umidade. So exatamente estes lcalis, a fonte de todos os problemas entre os substratos e a pintura com resinas sensveis aos lcalis.

  • Na presena de umidade, os lcalis atacam os grupos ster da resina das tintas base de leo ou as alqudicas, quebrando sua ligao e formando o conhecido sabo.

    Patologias sobre Argamassas

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  • Friabilidade

    muito comum em rebocos que no apresentam um processo de hidratao adequado.

    Caracteriza-se pela ausncia de coeso e adeso

    Patologias sobre Argamassas

    Caracteriza-se pela ausncia de coeso e adeso real superfcie do substrato.

    Pode ser solucionado aplicando primers do tipo penetrantes de baixa energia superficial e reduzida viscosidade.

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  • O que ocorre que o filme adere na camada superficial e a rea imediatamente abaixo permanece sem coeso para agentar qualquer tensionamento.

    Patologias sobre Argamassas

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  • Observe partes do substrato no verso do revestimentos

    Patologias sobre Argamassas

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  • Patologias sobre Argamassas

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  • Eflorescncia

    A gua dissolve os sais presentes no revestimento, fazendo com que a soluo

    Patologias sobre Argamassas

    revestimento, fazendo com que a soluo escorra pelo substrato. Uma vez escorrendo pelo substrato, seca com facilidade, formando um filme cristalino ou ficando depositado na superfcie aquele material pulverulento branco.

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  • Quando a pelcula tem uma excelente poder de adeso,os sais vo se depositando nos poros do substrato,imediatamente abaixo do filme,criando uma presso cristalina que

    Patologias sobre Argamassas

    do filme,criando uma presso cristalina que desintegrar o sistema substrato/revestimento. Este fenmeno particular conhecido como criptoflorescncia.

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  • Patologias sobre Argamassas

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  • Trincas A presena de trincas na superfcie propicia

    a infiltrao de umidade para o interior do substrato, acelerando a degradao tanto

    Patologias sobre Argamassas

    substrato, acelerando a degradao tanto do substrato como da pintura (manchas, bolhas, descascamentos, etc), assim, fundamental o correto tratamento dessa patologia a fim de garantir uma maior durabilidade da pintura.

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  • Patologias sobre Argamassas

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  • A trinca que possui uma ao dinmica, ou seja, sua espessura altera conforme a movimentao da estrutura ou variao de temperatura, necessariamente precisa de

    Patologias sobre Argamassas

    temperatura, necessariamente precisa de um sistema flexvel que absorva essas variaes.

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  • Patologias sobre Argamassas

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  • Fator de forma

    Espessura

    Comprimento

    Espessura

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    Espessura

    Comprimento x n

    Espessura

    Comprimento x n

    Existe a necessidade de uma espessura mnima

  • Tratamento de Trincas Dinmicas

    Corte

    10 cm

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    Corte

    Vista Frontal

    Etapas1- Abrir trinca e rebaixa revestimento2- Aplicar fundo preparador3- Colocar fita crepe4 - Aplicar primeira demo de tinta elstica5 Colocar tela de poliester ou fibra de vidro6 Aplicar duas demo de tinta elstica

  • FIMFIMOBRIGADO

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