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Autor: SOLANGE LOPES VIEIRA
Estabelecimento: SANTA GEMMA GALGANI, C E - E FUND MEDIO
Ensino: ENSINO MEDIO
Disciplina: LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Conteúdo: DISCURSO
Paraná
Título: Paraná Digital
Texto: “Um estudo divulgado nesta semana pelo Ministério da Educação e pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, que integra a Organização das Nações Unidas (ONU), mostrou que o Brasil e outros países da América Latina estão muito atrasados na oferta de computadores e de acesso à internet nas escolas. Em 2005, ano de referência da pesquisa, só 11,6% dos estudantes brasileiros do ensino fundamental, de escolas públicas e privadas, tinham acesso à internet nas escolas. Nos estabelecimentos públicos, a situação era ainda pior: só 8,5% dos alunos tinham acesso a computadores ligados à internet No Paraná, entretanto, um programa do Governo do Estado orçado em R$ 218 milhões está mudando radicalmente esse panorama. Até o final deste ano, o programa Paraná Digital terá equipado os 2.100 colégios da rede estadual de ensino com laboratórios de informática. No total, serão 44 mil terminais, todos ligados à internet em banda larga. Cerca de 900 colégios já contam com os laboratórios instalados e em funcionamento, e em outros 800 os equipamentos já se encontram no local, em fase final de instalação. Para os restantes 400 colégios, os laboratórios estão na fase de conclusão de obras das redes elétricas e lógicas. “Com esse projeto, estamos democratizando o acesso à informação nas escolas públicas estaduais”, afirma o secretário da Educação, Mauricio Requião. Inclusão digital - Até o final de 2007, o Paraná será o primeiro Estado a universalizar os laboratórios de informática para os alunos das escolas públicas de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e dos colégios de Ensino Médio, além de ter a melhor taxa de computador por aluno de ensino regular: serão 28,6 alunos por computador, taxa melhor que a exibida em 2005 por alguns países da Europa, como Alemanha, Itália, Espanha e Portugual. O secretário Maurício Requião destaca, ainda, outro aspecto relevante do Programa Paraná Digital: ele promove a inclusão digital da parcela mais carente das crianças e jovens estudantes. A esse propósito, o estudo do MEC e da RITLA sobre uso do computador na escola ressalta: “Devemos estar cientes de que também no campo digital, da mesma forma que nas outras áreas da saúde, educação, segurança alimentar, etc., trabalhar para reduzir ou para eliminar as diferenças é trabalhar para enfrentar as desigualdades no
mundo e criar uma sociedade mais justa para seus membros”. O programa – O Paraná Digital foi criado pela Secretaria da Educação e é o maior programa nacional de informatização escolar. O software utilizado é de sistema livre, o que permitiu uma economia de aproximadamente R$ 88 milhões. Publicado em http://www.governoeletronico.pr.gov.br/no dia 09/07/2007. Consultado em 30/01/2008.
No século XXI é impossível se pensar em um ensino baseado
unicamente na aula expositiva. As últimas tendências na educação propõem
o trabalho em grupo como metodologia predominante, na qual os alunos são
os protagonistas da aula. O professor atual tem que encorajar o trabalho em
grupo e promover situações que favoreçam o pensamento autônomo, para
que os aprendizes deixem de ser dependentes do professor e possam por
eles mesmos, desenvolver habilidades e recursos próprios. Estamos diante
de uma nova tecnologia que requer um novo modelo de comunicação e,
conseqüentemente, novas demandas cognitivas. Com a implantação dos
laboratórios de informática na Rede Estadual de Educação do Estado do
Paraná, tornou-se possível que os professores da rede utilizem este recurso
na escola. “Descortinar os valores subjacentes ao livro didático é tarefa do
professor. Recomenda-se o uso de materiais disponíveis na escola: livro
didático, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD-
ROMs, Internet (Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna do
Estado do Paraná, p.44).
Relato
Chamada para o Relato: O blog educativo auxilia a melhorar o relacionamento com os alunos, tornando as aulas dinâmicas e atraentes, facilitando a aprendizagem.
Texto:
Blog vem da abreviação de weblog: web (tecido, teia, também usada
para designar o ambiente de internet) e log (diário de bordo). É uma
ferramenta do mundo virtual que permite aos usuários colocar conteúdo na
rede e interagir com outros internautas. Na sala de aula, serve para registrar
os conhecimentos adquiridos pela turma durante os projetos de estudo,
sendo possível enriquecer os relatos com links, fotos, ilustrações e sons. O
blog educativo permite uma abordagem diferenciada onde professores de
diversas modalidades de ensino tornam-se capacitados a serem co-autores
de atividades e assuntos, os quais podem ser abordados com os alunos ao
mesmo tempo em que vão desenvolvendo o domínio da ferramenta. Os
professores em seus projetos colocam questões críticas para análise, as
quais levam os alunos a refletir e a buscar soluções para resolver problemas
trabalhando com autonomia e interação constante entre ambos, formando
uma teia de novos conhecimentos através da cooperação, ou seja, partilha de
novos conhecimentos. O blog educativo registra de forma dinâmica todo o
processo de construção de novos saberes substituindo o antigo paradigma
linear onde professor ensina e aluno aprende sem nenhuma interação. O
professor é o mediador de todo o processo, levando o aluno a alcançar a
autonomia necessária para aquisição de aprendizagens significativas.
De acordo com educadores que utilizam esta ferramenta educacional, não há
limite para a utilização dos blogs na escola. Primeiro, pela facilidade de
publicação, que não exige nenhum tipo de conhecimento tecnológico dos
usuários, e segundo, pelo grande atrativo que estas páginas exercem sobre
os jovens Os blogs educativos podem trazer muitos benefícios para
professores e alunos, pois os blogs tendem a aproximá-los. O blog mantém o
professor atualizado, pois ele sempre estará em busca em outros sites e
blogs e trará informações para compartilhar com os alunos, ou seja, o
professor estará em permanente reciclagem.
Sugestão de Leitura
Categoria: Livro
Sobrenome: Moraes
Nome: Ubirajara Carnevale de
Título do Livro: Tecnologia Educacional e Aprendizagem
Edição: 1
Local da Publicação: São Paulo
Editora: livro pronto
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2007
Comentários:
As novas tecnologias apresentam-se como instrumentos eficazes e adequados à realidade social. A escola não poderia ficar alheia a essa discussão e tem assistido a inúmeras experiências no sentido de empregar corretamente o uso do computador de maneira integrada com o projeto pedagógico institucional. O computador é um instrumento multifuncional que pode executar programas com imagens, sons, animação e textos, de modo interativo e integrado e pode contribuir significativamente para as práticas pedagógicas. A Internet, por sua vez, possibilita a utilização dos recursos digitais para além das fronteiras da sala de aula. O novo aluno pertence a uma geração digital e pode assimilar com mais facilidade o uso desses recursos. Este livro apresenta diversas formas de se apropriar dos recursos digitais como poderosa ferramenta de ensino e aprendizagem. Projetos Informatizados, Linguagem de Programação para crianças, Software Livre, Software Educacional, Mapas Conceituais, EAD, Ambientes Virtuais, Ferramentas Digitais de Comunicação, WebQuest, Comunidades Virtuais, Acessibilidade, Objetos de Aprendizagem e Games são assuntos abordados por educadores atuantes na área de Informática Aplicada à Educação e que trazem aqui suas experiências e metodologias no uso destes
Categoria: Livro
Sobrenome: Araújo
Nome: Júlio César
Título do Livro: Internet & Ensino: Novos gêneros, outros desafios
Edição: 1
Local da Publicação: Rio de Janeiro
Editora: Lucerna
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2007
Comentários:
As propriedades do mundo digital não só vão demandar ainda muitas investigações como criam, para os usuários, novas práticas de linguagem e novos letramentos que apenas começam a ser estudados. Como interagimos num chat? Que estilos podemos adotar nos emails? Como se organiza o internetês? Como lemos e navegamos por hipertextos? Que novos procedimentos de escrita as ferramentas computacionais viabilizam? Como se produz um infográfico? Nesse sentido, estudar as práticas de linguagem e os letramentos em ambiente digital é crucial para o ensino de línguas e linguagens na contemporaneidade e terá impacto de médio prazo nas práticas didáticas. Um livro como este, que reúne pesquisadores brasileiros renomados, tanto no campo das teorias de gêneros como no de ensino de línguas, escrevendo sobre todas estas questões – e ainda sobre muitas outras – de maneira simples e acessível ao leigo e especialmente direcionada aos professores de línguas, é uma grande contribuição para a compreensão desses fenômenos e para a incorporação dessa nova realidade ao ensino.
Categoria: Livro
Sobrenome: Xavier
Nome: Antônio Carlos
Sobrenome Autor: Marcuschi
Nome Autor: Luiz Antônio
Título do Livro: Hipertexto e Gêneros Digitais: novas formas de construção de sentido
Edição: 2
Local da Publicação: Rio de Janeiro
Editora: Lucerna
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2005
Comentários:
As principais modificações promovidas pelas inovações tecnológicas nas atividades lingüístico-cognitivas dos usuários do computador são apresentadas nos nove artigos desta obra. E como essas mudanças afetam o processo ensino/aprendizagem da língua na escola e fora dela. Conceitos fundamentais de hipertexto, gêneros eletrônicos, discurso, leitura e ensino à distância mediados pelo computador são analisados nos diversos trabalhos.
Esses estudos tornar-se-ão cada vez mais necessários na atual conjuntura histórica, política e social, tendo em vista a avassaladora penetração da rede mundial de computadores. Além de extensa bibliografia, a obra apresenta um glossário de termos sobre multimídia e gêneros digitais.
No artigo Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet, Fabiana Komesu discute como o suporte material e a publicação de escritos pessoais expostos na grande rede de acesso público contribuem para o surgimento de um “gênero de discurso” materializado no espaço virtual. Por meio de uma abordagem lingüístico-discursiva, a autora busca problematizar os fatores humanos que estariam relacionados às novas práticas de produção textual que operam em um suporte digital com múltiplas formas de expressão: texto, som e imagens, como é o caso do hipertexto da Internet.
Categoria: Internet
Sobrenome: Foschini
Nome: Ana Carmen
Sobrenome Autor: Taddei
Nome Autor: Roberto Romano
Título: Conquiste a Rede - blog
Disponível em (endereço WEB): http://www.overmundo.com.br
Acesso em (mês.ano): Janeiro/2008
Comentários:
O livro virtual - "conquiste a rede - blog", ensina como usar novas tecnologias de comunicação pela web. Fala sobre ferramentas que permitem que qualquer pessoa, com um pouco de conhecimento e sem grandes custos, seja dono de um veículo de comunicação. Segundo os próprios autores, em linguagem muito simples, sua principal missão é criar um material de apoio em português sobre os caminhos criativos que existem na web.Encontra-se em download gratuito.
Categoria: Revista Científica
Sobrenome: GANDOLPHO
Nome: Cibele
Título do artigo: Professor, use o blog para interagir com seus alunos
Título da revista: Profissão Mestre
Local da Publicação Curitiba
Volume ou tomo:
Fascículo: 99
Página inicial: 20 Página final: 24
Disponível em (endereço WEB): http://www.profissaomestre.com.br
Data de Publicação (mês.ano): Dezembro/2007
Comentários:
O artigo comenta que os blogs tão popular entre os alunos se tornou um instrumento pedagógico para auxiliar educadores dentro e fora da escola e estreitar o relacionamento educacional com os estudantes, a fim de melhorar o ensino. A autora do artigo, relata que muitas escolas já têm obtido sucesso com os blogs educativos, bem como destaca experiências de professores que utilizam esta ferramenta com sucesso. Também dá dicas de como inserir blogs no planejamento da aula, bem como orienta o professor a criar um blog educativo.
Trecho da reportagem:
"Imagine a cena: a professora está na sala de aula, passando aos alunos uma discussão sobre as guerras. Ao final da aula, ela passa a liçao de casa e faz umcomentário: "Hoje, vou escrever um post no blog sobre o assunto de que falamos hoje. Gostaria que todos vocês deixassem comentários para que, na aula que vem, continuássemos o debate".Cenas como estas são cada vez mais comunsnas instituições de ensino."
Categoria: Livro
Sobrenome: Faraco
Nome: Carlos Alberto
Título do Livro: Estrangeirismos: Guerras em Torno da Língua
Edição: 1
Local da Publicação: São Paulo
Editora: Parabola
Disponível em (endereço WEB): http://www.parabolaeditorial.com.br
Ano da Publicação:
Comentários:
A leitura deste livro servirá de subsidio para o professor ao auxiliar seus alunos no desenvolvimento da atividade postada no blog. O livro é uma crítica ao raciocínio simplista, segundo o qual a língua portuguesa está sendo ameaçada pelos chamados estrangeirismo. O discurso desse livro se faz a muitas vozes, todas unânimes na afirmação de que a língua muda para atender às necessidades de seus falantes e de que é impossível regulamentar a língua humana, porque a variação é inerente às línguas e ninguém até hoje conseguiu reverter essa dinâmica.
Categoria: Livro
Sobrenome: Menón
Nome: Lorena
Sobrenome Autor: Nicola
Nome Autor: José de
Sobrenome Autor: Terra
Nome Autor: Ernani
Título do Livro: 1001 Estrangeirismos de Uso Corrente em Nosso Cotidiano
Edição: 1
Local da Publicação: São Paulo
Editora: Saraiva
Disponível em (endereço WEB): http://www.editorasaraiva.com.br
Ano da Publicação: 2003
Comentários:
A leitura deste livro servirá de subsídios ao professor para orientar seus alunos durante o desenvolvimento da atividade proposta no blog educativo. Esta obra parte da premissa de que a língua é dinâmica por excelência, a incorporação e a contribuição lingüística de variadas origens sempre forma uma realidade. O livro não pretende emitir juízos de valor sobre o uso dos estrangeirismos, mas, simplesmente, fazer o registro das expressões estrangeiras mais evidenciadas no cotidiano, fornecendo subsídios ao falante/leitor para que ele entenda a nomenclatura à sua volta.
Categoria: Internet
Sobrenome: Reis
Nome: Valdeni da Silva,
Título: Língua, Nação, Mundo E Estrangeirismos: A Língua Em
Disponível em (endereço WEB): http://www.gel.org.br
Acesso em (mês.ano): Dezembro/2007
Comentários:
Este artigo servirá de subsidio para os alunos desenvolverem a atividade postada no blog educativo.
Este artigo propõe uma reflexão e discussão acerca da constituição do idioma nacional, enfatizando as relações entre língua, nação, mundo e estrangeirismos e as questões políticas, nacionais, identitárias e até mesmo comerciais, aí envolvidas. Propõe discutir o processo histórico de constituição de uma língua levantando questões referentes à sua “pureza” e à ação dos puristas em defesa de uma língua imutável. Discute sobretudo, a presença dos estrangeirismos na língua portuguesa falada no Brasil, e como esse fenômeno acontece e é alimentado principalmente nas relações comerciais. Por fim, o artigo propõe uma reflexão acerca do poder exercido pelos falantes na mobilidade de uma língua que caminha com seu povo que fala.
Categoria: Internet
Sobrenome: Simões
Nome: Jussara P.
Título: Mitos e lendas dos estrangeirismos
Disponível em (endereço WEB): http://www.novomilenio.inf.br
Acesso em (mês.ano): Dezembro/2007
Comentários:
Este artigo servirá como subsidio para os alunos desenvolverem a atividade proposta no blog educativo. O texto faz uma crítica ao uso exagerado de palavras estrangeiras em nosso cotidiano. Abaixo um trecho do artigo:
"Talvez seja conseqüência de um conjunto de fatores o que leva os brasileiros a imaginar como místicas e esotéricas as palavras ordinárias usadas no inglês para dar nomes às coisas. Nesse conjunto, constato a presença do deslumbramento pelos falantes de inglês, da ignorância da língua portuguesa, da ignorância da língua inglesa, da ignorância da cultura
estrangeira, da ignorância de etimologia e da ignorância de semântica".
Categoria: Internet
Sobrenome: Alves
Nome: Graziela
Título: ESTRANGEIRISMOS: POR QUE PROIBI-LOS?
Disponível em (endereço WEB): http://www.psicopedagogia.com.br/artigos
Acesso em (mês.ano): Dezembro/2007
Comentários:
Este artigo servirá de subsidio para os alunos desenvolverem a atividade proposta no blog educativo.
O artigo destaca que há muito vem se discutindo o uso dos estrangeirismos no Brasil, principalmente após o deputado Aldo Rebelo ter criado o projeto de lei nº 1676/99, que proíbe o uso de qualquer expressão ou palavra de origem estrangeira. Destaca também que, a cada dia, várias análises têm sido feitas por estudiosos da língua, e cada vez mais se percebe os diversos equívocos cometidos pelo deputado Aldo Rebelo, que por sua vez é baseado apenas no senso comum. Essas e outras questões são abordadas ao longo deste artigo que visa esclarecer alguns mitos que giram em torno do uso de estrangeirismos no Brasil.
Imagens
Comentários e outras sugestões de Imagens:
Atualmente os blogs tornaram-se um forte recurso para auxiliar os professores. Inúmeras possibilidades de utilização levam o professor a ter o seu blog e também a utilizá-lo como um recurso pedagógico. Utilizar o blog como meio de
comunicação, possibilita a interação entre professor-aluno, aluno-aluno e comunidade.
Sítio
Título do Sítio: 10 ways to use your edublog to teach
Disponível em (endereço web): http://edublogs.org
Acessado em (mês.ano): Janeiro/2008
Comentários: Este site é recomendado para professores que utilizam e pretendem utilizar os blogs educativos. É de fácil navegação e muito interessante, pois traz orientações de como utilizar os blogs com os nossos alunos, bem como endereços de diversos blogs educativos.
Título do Sítio: como criar um blog
Disponível em (endereço web): https://www.blogger.com.br
Acessado em (mês.ano): Maio/2007
Comentários: Neste sitio o professor aprende passo a passo como criar o seu próprio blog. O blog é um site de fácil utilização, onde o professor poderá postar rapidamente as atividades planejadas, interagir com seus alunos e muito mais. E é gratuito.
Título do Sítio: Yahoo! Busca educação
Disponível em (endereço web): http://br.buscaeducacao.yahoo.com
Acessado em (mês.ano): Dezembro/2007
Comentários: Yahoo! Busca Educação disponibiliza um site com notícias, artigos, comentários e sugestões de atividades sobre Educação e novas tecnologias e/ou Educação via meios eletrônicos, sempre com foco em Pesquisa na Internet. No link Atividades sugeridas, há Roteiro com exercícios para tornar as aulas ainda mais interessantes e exercitar o uso da Internet no contexto da pesquisa escolar. Traz novas atividades a cada duas semanas. Os conteúdos são destinados a professores do Ensino Fundamental e Médio e é um serviço gratuito.
Sons e Vídeos
Categoria: Vídeo
Título: Documentário – "Meninas"
Direção: Sandra Werneck
Produtora: Downtown Filmes
Duração (hh:mm): 01:11
Local da Publicação: São Paulo
Ano: 2006
Disponível em (endereço web):
Comentário:
O documentário "Meninas", retrata a gravidez precoce no Brasil.As protagonistas são quatro adolescentes grávidas e de baixa renda. Moradora da Rocinha, Evelin, de 13 anos, engravidou de um namorado de 22, que acabou de sair do tráfico de drogas. Luana, 15 anos, garante que sua gravidez "foi planejada" -- para aflição de sua mãe, uma faxineira que ainda tem de criar uma outra filha de cinco anos.
O caso mais impressionante é o de Edilene, 14 anos, e Joice, 15, que engravidaram praticamente ao mesmo tempo do mesmo rapaz, Alex, um ajudante de marceneiro que agora se esforça para atender a duas famílias, além de tentar prover a própria sobrevivência.
"Meninas" vai muito além de uma simples investigação sobre a gravidez precoce, um problema crucial no Brasil, onde uma em cada cinco gestantes é adolescente.
Fica muito claro nas entrevistas que, mesmo não tendo total consciência das implicações da maternidade, não faltam às garotas informações sobre sexo e concepção. Ou seja, havia a possibilidade de evitar a gravidez, mas isso não foi encarado com seriedade. Para algumas meninas, ser mãe representa afirmação e chegada à vida adulta.
Em nenhum momento "Meninas" se propõe a fazer um julgamento de seus personagens, ou qualquer discurso moralista. Contando com depoimentos muito bons, tanto das garotas, quanto de suas mães, consegue-se identificar, porém, a falta de sonhos pessoais e profissionais dessas jovens de baixa renda.
Por isso, o filme torna-se um retrato preocupante de uma juventude pobre e sem perspectivas, que eterniza de pai para filho um assustador ciclo de pobreza. Os problemas sociais, como a baixa escolarização e profissionalização, não raro funcionam como caldo para a criminalidade, como o sempre presente tráfico de drogas nos morros cariocas.
Antes de estrear no Brasil, "Meninas" percorreu um circuito de festivais, começando pelo de Berlim, em fevereiro, onde foi aclamado na mostra
Panorama, não-competitiva. Depois, abriu a seção carioca do É Tudo Verdade -- Festival Internacional de Documentários, em março, e competiu no último Cine PE -- Festival do Audiovisual, em Recife, em abril.
Fonte: Neusa Barbosa, do Cineweb
Categoria: Vídeo
Título: I Ain´t goin down
Direção: Shania Twain
Produtora: Universal
Duração (hh:mm): 03:57
Local da Publicação:
Ano: 2002
Disponível em (endereço web): http://www.youtube.com
Comentário:
Vídeo clip da cantora Shania Twain, que relata as dificuldades que enfrenta uma adolescente grávida.
Texto (ex: letra da música): I Ain't Goin’ Down
Shania Twain
Composição: Shania Twain/Mutt Lange
Chorus: I'm gonna hold on
'cause what I believe in Is so strong No matter how long, and no one Can tell me I'm wrong I ain't goin' down I had a baby at fifteen Daddy never did forgive me I never heard from the guy again I had to drop outta high school Everybody treated me so cruel
But I didn't give in and give her away
Categoria: Vídeo
Título: Samba do Approach
Direção: João Elias Jr.
Produtora:
Duração (hh:mm): 04:08
Local da Publicação: São Paulo
Ano: 1999
Disponível em (endereço web): http://www.youtube.com
Comentário:
Clip de música popular brasileira que mistura termos estrangeiros provenientes do inglês e do francês. Este clip auxiliará o aluno no desenvolvimento da atividade proposta no blog educativo.
Texto (ex: letra da música):
Venha provar meu brunch Saiba que eu tenho approach Na hora do lunch Eu ando de ferryboat
Eu tenho savoir-faire Meu temperamento é light Minha casa é hi-tech Toda hora rola um insight Já fui fã do Jethro Tull Hoje eu me amarro no Slash Minha vida agora é cool Meu passado é que foi trash
Fica ligada no link Que eu vou confessar, my love Depois do décimo drink Só um bom e velho engov Eu tirei meu green card E fui pra Miami Beach Posso não ser um pop star
Mas já sou um nouveau riche
Eu tenho sex appeal Saca só meu background Veloz como Damon Hill Tenaz como Fittipaldi Não dispenso um happy end Quero jogar no dream team De dia um macho man E de noite drag queen
Disponível no acervo de: internet
Notícias
Categoria: Revista on-line
Sobrenome: Perroti
Nome: Edmir
Comentários:
O professor Edmir Perroti, do Centro de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP, ministra uma disciplina que estará na ponta da língua dos educadores em 2007. Infoeducação é um termo que designa a preocupação de unir ao cotidiano tradicional da sala de aula um dos bens mais importantes atualmente. A informação, por si só, não é o único objetivo da infoeducação. Absorver o conhecimento e interpretar a informação é maior trabalho que, segundo o professor, não pode ser deixado de lado. Leia um trecho da entrevista:
" Qual a sua opinião sobre o uso pelos professores de ferramentas online como blogs para a aprendizagem?
É essencial que os professores não se separem da sociedade. Se todos nós
hoje temos que viver num processo permanente de reaprendizado, de
familiarização com ferramentas de tecnologia, por exemplo, o professor não
pode ficar de fora. Até um aposentado que quer receber sua aposentadoria
precisa aprender a usar uma ferramenta relativamente nova, o cartão
magnético dos caixas eletrônicos. Então, todos nós temos que aprender algo
em várias situações na nossa vida. Não é algo circunscrito à área profissional
de educação. Não se trata de ter uma abordagem futurista, "educar as
crianças de amanhã", não é isso. É o presente que nos afeta a todos. Se não
nos educarmos - porq ue não fomos educados, nenhum de nós teve
informação em primeira mão sobre infoeducação - se não aprendermos
várias operações, não teremos como nos mexer nesse mundo que aí está."
Categoria: Revista on-line
Sobrenome: Menezes
Nome: Débora
Comentários:
O artigo destaca que quando os alunos percebem que vão publicar uma página na internet, eles dão um salto de qualidade nas pesquisas, na produção de texto, no trabalho em equipee consequentemente na aprendizagem. Traz o relato da professora Marli Fiorentin que incentivou suas duas turmas de oitava série a registrar em um blog, o Vidas Secas, todo o trabalho desenvolvido em sala de aula com base na obra de Graciliano Ramos. A página acabou em quarto lugar em uma competição internacional de blogs educativos feito por escolas - o Blopes - em países de língua portuguesa e espanhola.. Destaca também outras atividades desenvolvidas no blog da escola. Transcreve dicas da professora Andreá Vicente Toledo Abreu, coordenadora da Biblioteca Digital do Instituot Francisca de Douza Peixoto, em MG de como inserir blogs na rotina educacional.
Categoria: Revista de circulação
Sobrenome: Martins
Nome: Mary Grace
Comentários:
A coluna - Sala dos professores- inicia o texto indagando se " muda alguma coisa na hora de ensinar o conteúdo pedagógico curricular por meio do computador". Com resposta a indagação transcreve depoimentos de duas educadoras que utilizam o computador em suas práticas pedagógicas, bem como transcreve a opinião da pedagoga Mary Grace Martins que enfatiza que o computador pode contribuir tanto para ensinar os conteúdos tradicionais de maneira convencional, como também de maneira inovadora e que os alunos aprendem também como trabalhar em equipe e o sentido social do que fazem.
Curiosidades
Título: Os blog na sala de aula
Fonte: http://www.sinprosp.org.br
Texto:
Saiba mais sobre os blogs educacionais:
» zaptlogs - blog colaborativo usado justamente numa pesquisa sobre o uso de blogs como ambiente de aprendizagem. » Gutierrez/su - blog que registra projetos e monitora a blogosfera. » Vamos Blogar? - blog colaborativo de educadores sobre temas relativos ao uso das TIC em educação » Prática Educativa em Medicina - blog usado por professoresmédicos na Faculdade de Medicina da UFRGS » Tridisciplina - blog colaborativo de uma interdisciplina do curso de Pedagogia da UFRGS » Relendo Clássicos - blog colaborativo de uma disciplina da Pós-graduação em Educação da UFRGS » Projetos Colaborativos - blog com relatos sobre projetos envolvendo o uso das TIC em educação » Relatos de Experiência - blog com relatos de experiência de educadores » Vivência Pedagógica - um portal sobre o uso das TIC em educação que agrega inúmeros blogs » Bee - blog da Prof Barbara Dieu » Ciberfilosofia - da Faculdade Comunicação da UFBA » Prof Sérgio Lima » Profª Iris Tempel Costa » Profª Adriane Halmann » Profª Viviane Camozzato » Weblogs e educação: contribuição para a construção de uma teoria. Revista Novas Tecnologias na Educação - Renote. Porto Alegre: CINTED-UFRGS, v. 3, n. 1, mai. 2005.
Curiosidades
Título: Pensando educação
Fonte: http://www.pensaeduc.blogspot.com
Texto: Neste blog o professor encontrará sugestões de sites para uso pedagógico.
Curiosidades
Título: blogs_educativos · Blogs,Internet e Web na educação
Fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/blogs_educativos/
Texto: Site de grupo que destina-se à troca de experiências entre professores, do ensino fundamental e médio, sobre o uso da Internet e da Web como ferramentas de aprendizagem colaborativas, além de discutir as inúmeras possibilidades educacionais dos weblogs. Neste site o professor encontrará vários links que o auxiliarão em sua prática pedagógica. Para participar do grupo é só enviar sua solicitação, indicando o link de seu blog educacional.
Investigando
Título: Cenários para a análise das tecnologias
Texto:
As novas tecnologias ajudam a romper com a visão cristalizada do professor como provedor de informação e do aluno com usuário consumidor. A autora deste artigo, Edith Litwin, mostra como os docentes utilizam as tecnologias, por que o fazem e quais são os resultados disso. Segundo a autora, a partir da expansão da internet, as tecnologias passaram a desempenhar um novo papel, na medida em que asseguram a provisão de informação permanentemente atualizada. Ela ressalta, que é fundamental analisar os novos papéis de alunos e docentes e considerar a função que desempenham os interesses pessoais, as propostas de ensino e o alcance ou a disponibilidade das tecnologias. Acrescenta ainda, que a tecnologia amplia o alcance das salas de aula, uma vez que, são os professores que preparam esses usos, colocando ao alcance de seus alunos e os integrando às salas de aulas. As tecnologias revelam múltiplas possibilidades para favorecer as compreensões dos alunos, potencializá-las e colaborar na geração de novas propostas de ambientes que favoreçam os vínculos entre eles a partir do conhecimento.
* artigo publicado na revista pátio - revista pedagógica - nº44 - novembro/2007/janeiro/2008
Título: Site e blog são diferentes
Texto: Qual a diferença entre eles? De certa maneira, um site pressupõe autorias e não a co-autoria como o blog sugere. Supõe-se que o site disponibilize informações organizadas, já um blog propõe a construção de conhecimento a partir das informações selecionadas e eleitas por seus participantes. A concepção de blog favorece o trabalho do professor que se pensa um orientador de processos de aprendizagem e um co-autor na busca e elaboração de conhecimento. O professor pode propor a criação de blogs em que seus alunos poderão debater entre si e com o professor e com todos os que quiserem entrar na conversa, determinado assunto que se considera importante ser aprofundado. "Ninguém aprende sozinho. Tampouco ninguém ensina ninguém. Os homens aprendem em comunhão, mediatizados pelo mundo". Paulo Freire
Título: As funções do blog
Texto: Os weblogs são ambientes simples, não necessitam de hospedagem em
servidor próprio, são abertos à intervenção e componíveis com outros
ambientes como chats, fóruns e listas de discussão. Podem ser usados em
qualquer computador com conexão à internet. Não são ambientes estáticos,
com formato definido.
Podem ser construídos e modificados segundo as necessidades de
professores e alunos, autores e organizadores do seu espaço. O Blog
pedagógico propõe uma abordagem diferenciada onde professores de
diversas modalidades de ensino sejam capacitados a serem co-autores de
atividades e assuntos que podem ser abordados com os alunos ao mesmo
tempo que vão criando domínio da ferramenta. Os professores em seus
projetos colocam questões críticas para análise que envolvam os alunos a
refletir e buscar soluções para resolver problemas buscando autonomia e
interação constante entre ambos formando uma teia de novos
conhecimentos através da cooperação, ou seja, partilha de novos
conhecimentos. O blog registra de forma dinâmica todo o processo de
construção de novos saberes. É fácil, acessível e possibilita mil coisas. A
primeira coisa a fazer é pensar: quais serão os objetivos do blog pedagógico.
Os blogs pedagógicos, servem para:
1. Apresentar informações e imagens: pode-se criar um blog para apresentar
aos pais, como desenvolveu a Feira de Ciências da escola, como foi o
passeio ao Zoológico, como foi a semana cultural, etc. Pode-se também
relatar uma reunião, um evento e outros. O importante é não deixar de
destacar os itens fundamentais e agregar imagem a notícia.
2. Concentrar dados: pode-se fazer um diário da turma, da escola, das
atividades do ano letivo etc.
3. Destacar assuntos: para destacar alguma atividade específica e única, pois
possibilita detalhar melhor determinada ação pedagógica desenvolvida,
como uma pesquisa numa turma, com um aluno, numa escola etc.
4. Compartilhar: Essa talvez seja a melhor função que o blog possibilita, pois não
existe distância e tempo que impessa a aproximação entre autores. Podemos trocar
blogs entre escolas, alunos, fatos, professores, temas, países etc.
Propondo Atividades
Título: Gravidez na adolescência
Texto:
A atividade descrita estará disponibilizada no blog educativo do professor e envolve as disciplina de língua inglesa, língua portuguesa, matemática e
biologia.
Propõe-se a atividade a seguir, utilizando a música "I Ain't Goin Down" de Shania Twain disponível no blog educativo do professor e tem como objetivo alertar para o grave problema da gravidez na adolescência. A atividade será desenvolvida em quatro etapas.
A primeira etapa será desenvolvida em sala-de-aula. Inicialmente será proposta aos alunos uma reflexão sobre o aumento da gravidez precoce no Brasil. Também será indagado que fatores determinam o crescimento da gravidez na adolescência. Em seguida será comentado e debatido entre os alunos sobre a gravidez na adolescência nos Estados Unidos e no Brasil.
Na segunda etapa, os alunos assistirão no blog do professor, o clip da música (que relata as dificuldades que enfrenta uma adolescente grávida). A professor solicitará aos alunos que anotem as palavras que conseguem reconhecer ao ouvir a música. (processo conhecido como Bottom-up). Em seguida, será feita pelos alunos uma troca das palavras reconhecidas.
No terceiro momento, utilizando o processo top-down será solicitado que os alunos respondam algumas questões tais como: idade ao engravidar, se o namorado a apoiou, sexo do bebê, se houve mudanças em sua vida, o que dava forças a ela, e se é possível sobreviver sozinha, com um filho, sendo apenas uma adolescente. As respostas às questões formuladas serão postadas no blog em forma de texto. Os alunos, em grupo, deverão postar um texto mencionando se as adolescentes grávidas, no Brasil, e principalmente na escola onde estudam, são discriminadas pelos colegas e o porquê disso. Também deverão ser postados no blog relatos sobre a reação dos familiares, em especial, os pais, perante a gravidez precoce. Os alunos poderão realizar entrevistas, e com autorização dos entrevistados, postá-las no blog.
Os alunos, com o auxilio do professor de Biologia, postarão no blog, maneiras de como se prevenir das doenças sexualmente transmissíveis e como evitar a gravidez na adolescência.
Os alunos deverão pesquisar sobre o número atual de adolescentes grávidas no Brasil, e, em especial, no Estado do Paraná, bem como o índice de evasão escolar de adolescentes grávidas. Com a comprovação destes dados, deverão postar no blog um gráfico comparativo com a orientação do professor de Matemática.
Como complementação da atividade será solicitada a leitura de textos em inglês (que serão entregues pelo professor) sobre o assunto, em ambas as línguas estudadas (inglês e português) e efetuar a resenha dos mesmos. Esta atividade contará com a participação da professora de língua portuguesa.
Também será assistido o filme documentário - "Meninas" de Sandra Werneck (2006)
Título: Uma paixão dos brasileiros'
Texto:
A atividade descrita estará disponibilizada no blog educativo do professor e complementa a unidade 2 do livro didático público - "The influence of English in the Portuguese Language"
Propõe-se a atividade a seguir, utilizando a música “Samba do Approach” de Zeca Baleiro e Zeca Pagodinho, disponível no blog educativo do professor e tem como objetivo principal mostrar aos alunos que expressões/vocabulário de outros idiomas, denominado estrangeirismo, faz parte do nosso cotidiano.
Atividade 1º Passo: dividir os alunos em grupos ou duplas (dependendo da quantidade de máquinas disponíveis) e orientá-los quanto à atividade que será desenvolvida no laboratório de informática.
2º Passo: levar os alunos para o Laboratório de Informática.
: orientá-los para que acessem o blog do professor, onde poderão ouvir e assistir o clip.
3º Passo
Esta atividade será desenvolvidas em três etapas:
1ª etapa - Os alunos serão questionados sobre o título da atividade e após assistirem ao clip da música, os mesmos deverão postar no blog do professor, respostas sobre o questionamento feito pelo professor, ou seja, se a influência da língua estrangeira, principalmente a inglesa, é prejudicial a nossa língua e qual o impacto desta influência em nossa sociedade, destacando os pontos positivos e negativos. O professor disponibilizará no seu blog educativo, textos diversos sobre o estrangeirismo.
2ª etapa - Também será solicitado aos alunos, que pesquisem palavras que são emprestadas de outras línguas, em especial, o inglês, e que já fazem parte do nosso vocabulário. Após a conclusão da pesquisa, os alunos deverão postar as palavras encontradas e emitir sua opinião sobre o uso freqüente das mesmas.
3ª etapa - Como complementação da tarefa os alunos deverão criar uma música, que será ser postada no blog, ao estilo de samba do approach, ou
seja, palavras inglesas, que já estão incorporadas a língua portuguesa.
Estarão postados no blog educativo do professor endereço de sites, bem como dicionários on-line para auxiliar na pesquisa.
Contextualizando
Título: Blogues escolares: quando, como e porquê?
Texto:
Segundo Maria João Gomes (2007) é cada vez maior o número de alunos e professores que descobrem na criação de blogues uma outra forma de aprender, ensinar, de partilhar, de publicar e de comunicar. Os blogues têm se diversificado tanto nas áreas de intervenção em que são adaptados, tanto nos objetivos da sua criação, como no formato das linguagens suportadas. A evolução dos blogues permite novas potencialidades em termos comunicacionais e em termos pedagógicos, uma vez que o cenário em torno da utilização dos blogues em contexto educativo, começa a tomar contornos mais nítidos, com um maior conhecimento das práticas e potencialidades neste domínio, o que tem contribuído para o desenvolvimento de utilizações mais consistentes e continuadas por parte dos professores e alunos.
Na utilização dos blogues como recurso pedagógico, pode-se observar dois tipos de abordagem. Uma delas seria a utilização de blogues "alheios" à escola, ou seja, são blogues desenvolvidos por profissionais credíveis, que podem proporcionar uma boa fonte de informação atualizada. Estes blogues podem ser indicados aos alunos quando o professor o considera como fonte de informação relevante no contexto das disciplinas/áreas disciplinares que leciona. Uma outra abordagem, em termos de exploração pedagógica, está centrada em torno das atividades que o aluno precisa desenvolver no âmbito da atividade de bloguer. Neste contexto, o aluno desempenha um papel de autor ou co-autor dos blogues,existindo todo um leque diversificado de atividades a serem desenvolvidas, antecedendo a publicação de mensagens(postagens), às quais estão associadas aos objetivos da aprendizagem e desenvolvimento de competências. A exploração deste tipo de blogues visa conduzir os alunos a atividades de pesquisa, seleção, análise, síntese e publicação de informação, com todas as potencialidades educacionais implicadas. O blogue constitui uma ferramenta de comunicação permitindo o desenvolvimento de projetos de colaboração e partilha, mas também de debate e confronto de perspectivas.
Uma estratégia pedagógica usada com alguma freqüência pelos professores de diversas áreas disciplinares consiste na prática de "role-playing" por parte dos alunos. Trata-se de uma estratégia que visa incentivar os alunos a
analisarem um assunto ou uma problematização, levando em consideração as diferentes perspectivas com que o mesmo tema por ser encarado. Esta abordagem, com freqüência, resulta na realização de um debate em sala-de-aula, onde se esgrimem argumentos e confrontam pontos de vista, permite desenvolver múltiplas competências nos alunos, tais como, análise, seleção de informação, e principalmente, escrita e argumentação.
O blogue "desarrollo sosternible en Galicia", Portugal, (conjunto de nove blogues) foi desenvolvido por alunos do 11º ano, na disciplina de Biologia, tendo como foco a temática da "clonagem". Na abordagem desta temática o professor da disciplina optou por solicitar aos alunos que estudassem a problemática da clonagem, tendo em vista, a realização de um debate sobre o tema, em sala de aula. Cada grupo de trabalho deveria criar e dinamizar um blogue no qual coletassem informação relevante sobre a problemática da clonagem, com particular incidência nas perspectivas de diferentes grupos de opinião (cientistas, engenheiros genéticos, representantes da igreja católica, etc). Este tipo de blogue, consiste de fato de uma estratégia de ensino/aprendizagem, pois os alunos necessitaram realizar pesquisa de informação, em diversas fontes, on-line ou não, leitura, análise crítica, sínteses de idéias, redação de texto, etc. Como finalização da pesquisa, o professor realizou um debate em sala de aula, o que permitiu confrontar os pontos de vista, de acordo com os argumentos de cada grupo, o que resultou em, uma síntese final da abordagem da problemática da clonagem.
Outras explorações dos blogues podem ser realizadas por professores de língua estrangeira, criando "pen friends", ou seja, uma parceria entre turmas e/ou alunos de escolas de nacionalidades diferentes, procurando promover a comunicação escrita em língua estrangeira, através da criação de um blogue partilhado entre os alunos/turmas de diferentes escolas, escrito numa mesma língua, eventualmente, língua materna para os alunos de uma escola e língua estrangeira para os alunos da outra(ou outras) escolas.
Fonte: Gomes, Maria João & Lopes,Antônio Marcelino. Blogues escolares: quando, como e porquê? Portugal, 2007.
Perspectiva Interdisciplinar
Título: Cresce o uso da ferramenta para uso pedagógico
Texto:
Contar os “causos” e fatos interessantes da história rendeu a Escola EB 2,3 D. Pedro IV, em Portugal, um prêmio até então inédito. Curiosidades da História foi considerado o melhor blog feito por uma escola na primeira edição do Blopes, premiação dos melhores blogs em português e espanhol na área de educação. Além dele, Outro Olhar, também de Portugal, venceu como melhor blog feito por um professor.
Hoje, o crescimento no uso dessa ferramenta é significativo em vários países. No Brasil, a situação não é diferente, mas talvez num ritmo menos acelerado. “O uso pedagógico do blog evoluiu de algumas iniciativas
isoladas para um crescimento constante e significativo no país, nestes dois últimos anos. Ainda assim, é pequeno o número de escolas e professores que utiliza blogs”, constata Suzana Gutierrez, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que mantém o Gutierrez/Su onde registra os projetos e experiências. Seu blog foi um dos indicados do Blopes 2005 na categoria “melhor serviço ou programa ao serviço da educação”.
Se, em números, as experiências com blogs educacionais ainda não tão expressivas, a discussão em torno deles é intensa na blogosfera brasileira. Um rápido passeio pela rede mostra isso. Em Relatos de Experiências, o visitante acompanha projetos realizados em escolas públicas usando tecnologias. Projetos Colaborativos traz, além de relatos, notícias e dicas para os educadores e interessados. Oficina de Educação dá sugestões de sites e blogs que podem ajudar o trabalho do professor. Aprendente coloca em debate o uso de blogs na educação. E esses são apenas alguns exemplos.
Fonte: SINPRO-SP - edição nº108 - 24/02/2006
http://www.sinprosp.org.br
Título: Mestres no Ciberespaço
Texto: Blogs ampliam o espaço educacional de professores e alunos com possibilidade de partilhar informações de forma criativa e prazerosa. O exercício de "blogar" - postar mensagens nessa espécie de diário pessoal cibernético - permite ao professor refletir sobre sua atividade, trocar idéias com os colegas, oferecer referências interessantes aos alunos, ampliar os encontros presenciais e tornar suas iniciativas mais visíveis e prazerosas. Quem defende a idéia é a educadora Betina Von Staa, doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP e coordenadora da área pedagógica do Portal Educacional do Grupo Positivo. "É possível, também, aproximá-los ainda mais dos meninos, por meio da descoberta de paixões em comum", completa. No cotidiano escolar, os blogs - gratuitos e fáceis de usar - ganham variadas funções, como relatar trabalhos realizados em equipe, organizar conteúdos, reunir anotações de aula, discutir e elaborar projetos. "Por meio dos comentários, abre-se o diálogo entre educadores e educandos, que se revezam no papel de escritores, leitores e pensadores", conta Sônia Bertocchi, professora de língua portuguesa, com especialização em Literatura Brasileira. Dona do Lousa Digital, blog destinado à formação de docentes, Sônia pesquisa desde 1997 maneiras de incorporar a internet à sua prática pedagógica. Garante que a vantagem é tornar o registro do processo mais completo, pois a ferramenta fornece espaço para publicar experiências, imagens e depoimentos, culminando numa espécie de "relatório detalhado de
tudo". "Passamos, então, a construir saberes e redes sociais, a reinventar nossa atuação", diz. As conquistas, segundo Betina, são várias. Os professores que se aventuram pela blogosfera sentem-se mais motivados e têm sua auto-estima elevada, pois se percebem capazes de criar algo novo. "Quando recebem mensagens de seus alunos, de outras escolas ou até mesmo de outros Estados, compreendem a verdadeira dimensão do seu trabalho. E dão aos estudantes a oportunidade de descobrir jeitos variado se produtivos de relacionar-se com o conhecimento, desenvolvendo um raciocínio mais complexo", relata. Para detectar a influência das novas tecnologias na aprendizagem é necessário, por um lado, olhar as possibilidades que elas oferecem e, por outro, as habilidades que demandam do usuário para serem operadas. O grande desafio está em equipar as escolas e formar os professores, evitando focar na parte estritamente técnica do processo: "As oficinas devem incentivá-los a navegar e a produzir seus próprios materiais. Os educadores que têm o melhor desempenho atuam de maneiras variadas, ao invés de optar apenas por aulas expositivas", justifica Betina. Mas é preciso estar aberto para aprender com os próprios alunos e inverter uma relação de saber perpetuada há séculos. Afinal, muitas vezes, os jovens dominam o computador melhor do que os adultos. A "colaboração mútua", como define Claudemir Viana, doutor em Ciências da Comunicação, pode começa no laboratório de informática. "Depois, o professor passa a construir seu caminho exploratório e a planejar as situações que o auxiliem no processo educativo", sugere. Integrar a tecnologia ao currículo de forma eficaz, tornando seu uso natural, por fim, mostra-se fundamental. "E por natural entende-se a possibilidade de ter acesso à máquina para consultas na hora em que surge a curiosidade, deixá-la fazer parte do dia-a-dia e não guardá-la para momentos especiais, do tipo 'agora vamos usar o computador', defende Betina. No "Escrevendo com Escritor" , Andréa Toledo, graduada em letras, com especialização em Informática na Educação, convida autores para iniciar uma história e propõe que os alunos da Biblioteca Digital Josué Inácio Peixoto, em Minas Gerais, a continuem. Durante as postagens, as crianças interagem com o escritor, que fica responsável por finalizar o processo. A oportunidade de ver seus textos on-line, garante Andréa, incentiva a participação dos pequenos. Gládis dos Santos, especialista em língua portuguesa, atualiza o "Palavra Aberta" desde 2005. Busca promover o intercâmbio entre estudantes de escolas geograficamente distantes por meio da divulgação de textos produzidos a partir de um tema comum, debatido em sala de aula. "É interessante notar a preocupação com os erros de acentuação e com a ortografia. Muitos chamam o professor para dar uma olhada antes de apertar o botão", diz. Além das funcionalidades comuns a todos os blogs, o "Palavra Aberta" oferece recursos como a gravação de comentários em áudio (destinado aos alunos com deficiência visual) e a realização de videoconferências. A iniciativa ficou em 3° lugar no Prêmio Blopes (categoria "Melhor blog feitopor um professor"), que elegeu trabalhos relevantes de Portugal, Espanha e Brasil. Marli Fiorentin, formada também em letras, decidiu criar seu primeiro blog em 2004, após conhecer a ferramenta num Seminário de Tecnologia na
Educação. "Busquei tirar dúvidas e discutir o uso pedagógico da tecnologia junto a outros educadores da internet, em fóruns e listas de discussão",lembra. No "Ficção Versus Realidade", destinado aos alunos da 8ª série, a professora aborda tópicos estudados na escola, por meio de obras literárias. "Os adolescentes comunicam-se com os autores e com jovens de outras instituições, analisam os textos publicados e ganham espaço para divulgar suas próprias produções", explica. A mudança em relação às atividades presenciais está na exigência de uma reflexão mais apurada, demandada pelo ato de escrever. "Quem não sabe se expressar pode gerar mal-entendido, já que o leitor não está presente para questionar", justifica. Aprender a aceitar as diferenças nos assuntos que provocam polêmica é outro desafio oferecido pelo blog. Ao longo da jornada, Marli ganhou uma infinidade de colegas virtuais, com os quais trabalha em rede, utilizando estratégias comuns. No Educacional, do Grupo Positivo, estimula-se que cada internauta descubra uma maneira pedagógica própria de usar o Blog do Professor, ferramenta que permite criar um espaço na Rede com título e apresentação (tanto do autor, quanto do blog), posts, contador de visitas e links interessantes. "A idéia surgiu em 2004, após a experiência bem-sucedida do Construtor de Páginas, em que era possível montar sites com a assinatura automática do Portal, mas o projeto vingou no segundo semestre de 2005", conta Betinavon Staa, coordenadora da área pedagógica. Quem navegar pelos inúmeros blogs publicados encontrará simulados, trabalhos a serem comentados e sugestões de links para pesquisa, misturados a fotos da turma, poesias, letras de música e notícias da atualidade. Maria Izabel Schonardie, professora de geografia da Escola São João, no Rio Grande do Sul, dá preferência às novidades e curiosidades da área. "Apesar de terem seus próprios blogs, os alunos adoram, porque aqui as informações são direcionadas à disciplina. Quando menciono a história de uma data comemorativa, por exemplo, eles sempre querem saber mais",diz. Para Flávio de Azevedo, professor de física e matemática do Colégio Isaac Newton, em Brasília, a ferramenta serve como complemento à aula presencial: "Minha primeira postagem foi o gabarito de uma prova, e o número de acessos surpreendeu". Os preferidos são os desafios com direito a prêmios. "Quem não tem acesso à internet em casa recebe a proposta numa folha de papel, mas sai reclamando", confessa. A maior vantagem, para Maria Izabel, está em renovar continuamente sua formação: "Receber um número expressivo de comentários de outros profissionais da área enobrece meu trabalho e mostra que estou no caminho certo". Para Flávio, apesar de toda novidade apresentar certa dificuldade inicial, um pouco de boa vontade e ajuda coletiva tratam logo de resolver o problema. "Agora, eu posso estender minha aula ao computador dos meninos. Quando falo sobre determinado assunto, digo para darem uma olhadinha no blog, que deixarei um texto, vídeo ou link, e no próximo encontro eles comentam”. Fonte: Revista Uol – educação – edição 119 - março/2007
