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AUXÍLIO-DOENÇA PROF. THIAGO LUIS ALBUQUERQUE -ESPECIALISTA EM GESTÃO PREVIDENCIÁRIA -EX-ASSESSOR PARA TNU (TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO) -CONSELHEIRO DO CRSS -MESTRANDO EM DIREITO PELA PUC-SP

AUXÍLIO-DOENÇA - legale.com.br · A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes ... a doença proveniente de contaminação

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AUXÍLIO-DOENÇA

PROF. THIAGO LUIS ALBUQUERQUE

-ESPECIALISTA EM GESTÃO PREVIDENCIÁRIA

-EX-ASSESSOR PARA TNU (TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO)

-CONSELHEIRO DO CRSS

-MESTRANDO EM DIREITO PELA PUC-SP

AUXÍLIO-DOENÇA

Thiago Albuquerque

Thiagoluisalbuquerque.blogspot.com

[email protected]

@profthiagoalbuquerque

AUXÍLIO-DOENÇA – PREVISÃO CONSTITUCIONAL

CF. Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de

regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória,

observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e

atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade

avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20,

de 1998)

AUXÍLIO-DOENÇA – PREVISÃO LEGAL

Lei 8.213/91. Art. 59. O auxílio-doença será devido ao

segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o

período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado

para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por

mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao

segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência

Social já portador da doença ou da lesão invocada como

causa para o benefício, salvo quando a incapacidade

sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa

doença ou lesão.

AUXÍLIO-DOENÇA

SÚMULA 54 da TNU

Para a concessão de aposentadoria por idade de

trabalhador rural, o tempo de exercício de atividade

equivalente à carência deve ser aferido no período

imediatamente anterior ao requerimento administrativo ou à

data do implemento da idade mínima.

AUXÍLIO-DOENÇA – CARÊNCIA

Art. 24. Período de carência é o número mínimo de

contribuições mensais indispensáveis para que o

beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do

transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime

Geral de Previdência Social depende dos seguintes

períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze)

contribuições mensais;

AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do

art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão:

I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença,

de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário

mínimo, e de auxílio-acidente, conforme disposto no art. 86, desde

que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma

descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento

do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência

do benefício requerido; ou (Redação dada pela Lei nº

12.873, de 2013)

AUXÍLIO-DOENÇA – ISENÇÃO DE CARÊNCIA

Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-

acidente; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

AUXÍLIO-DOENÇA – ISENÇÃO DE CARÊNCIA

II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente

de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho,

bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for

acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista

elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada

a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação,

mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e

gravidade que mereçam tratamento particularizado; (Redação

dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

AUXÍLIO-DOENÇA – ISENÇÃO DE CARÊNCIA

Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças

mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a

concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao

segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes

doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental,

esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna,

cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,

doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia

grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte

deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida

(aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão

da medicina especializada. (Redação dada pela Lei nº13.135, de 2015)

AUXÍLIO-DOENÇA – ISENÇÃO DE CARÊNCIA

Cegueira total? Qual estágio de neoplasia?

AUXÍLIO-DOENÇA – ISENÇÃO DE CARÊNCIA

Numerus apertus X Numerus clausus

AUXÍLIO-DOENÇA – RECUPERAÇÃO DA CARÊNCIA

Art. 27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para

efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata

esta Lei, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à

Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I

e III do caput do art. 25 desta Lei. (Incluído pela lei nº 13.457, de2017)

AUXÍLIO-DOENÇA – NATUREZA DOS BENEFÍCIOS

Códigos de benefícios

B31 Auxílio-doença previdenciário

Sem relação com o trabalho

Para contesto o indeferimento na justiça, art.109, I

B91 Auxílio-doença acidentário

Relacionado com o trabalho

Para contesto o indeferimento na justiça, Súmula 501 do STF

AUXÍLIO-DOENÇA

AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO

Mas, afinal, o que é Acidente do Trabalho?

AUXÍLIO-DOENÇA – ACIDENTE DE TRABALHO

Lei 8.213/91. Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre

pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de

empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos

segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei,

provocando lesão corporal ou perturbação funcional que

cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou

temporária, da capacidade para o trabalho. (Redação

dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

AUXÍLIO-DOENÇA

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais

de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir

as normas de segurança e higiene do trabalho.

§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da

operação a executar e do produto a manipular.

§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e

entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto

nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as

seguintes entidades mórbidas:

I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo

exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da

respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência

Social;

II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em

função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se

relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

AUXÍLIO-DOENÇA

doença profissional X doença do trabalho

AUXÍLIO-DOENÇA

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;

b) a inerente a grupo etário;

c) a que não produza incapacidade laborativa;

d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.

AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta

Lei:

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,

haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou

perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija

atenção médica para a sua recuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em

conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou

companheiro de trabalho;

AUXÍLIO-DOENÇA

b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa

relacionada ao trabalho;

c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de

companheiro de trabalho;

d) ato de pessoa privada do uso da razão;

e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes

de força maior;

III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no

exercício de sua atividade;

AUXÍLIO-DOENÇA

IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de

trabalho:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da

empresa;

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar

prejuízo ou proporcionar proveito;

c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada

por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,

independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de

propriedade do segurado;

AUXÍLIO-DOENÇA

Perícia Médica e Nexo

Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT

Nexo Técnico por Doença Profissional ou do Trabalho -NTPT

Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente de Trabalho

Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP

AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

I - o acidente e a lesão;

II - a doença e o trabalho; e

III - a causa mortis e o acidente.

§ 1º O setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social reconhecerá o direito do segurado à habilitação do benefício acidentário.

§ 2º Será considerado agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quanto estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional.

AUXÍLIO-DOENÇA

§ 3o Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID em conformidade com o disposto na Lista C do Anexo II deste Regulamento. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

§ 4o Para os fins deste artigo, considera-se agravo a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

AUXÍLIO-DOENÇA

§ 5o Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo, na forma do § 3o, serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

§ 6o A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto no § 3o quando demonstrada a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo, sem prejuízo do disposto nos §§ 7o e 12. (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009)

AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem

garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do

seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-

doença acidentário, independentemente de percepção de

auxílio-acidente.

AUXÍLIO-DOENÇA

Súmula nº 378 do TST I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à

estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado.

II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego.

III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.

AUXÍLIO-DOENÇA

DIFERENÇAS

AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS NA EMPRESA

Quem tem direito: Todos os Segurado

empregado,

segurados

emp. doméstico,

trabalhador avulso e

segurado especial

Carência 12 CM Não há

Nexo causal com o trabalho: Não há É exigido

Estabilidade após a alta: Não há 12 M

Recolhimento do FGTS durante o afastamento: Não há É exigido

AUXÍLIO-DOENÇA

Então o acidente de trabalho

é mais caro para a empresa?

AUXÍLIO-DOENÇA

LC 150. Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o

recolhimento mensal, mediante documento único de

arrecadação, dos seguintes valores:

III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social

para financiamento do seguro contra acidentes do

trabalho;

AUXÍLIO-DOENÇA

CF. Art. 195, § 5º Nenhum benefício ou serviço da

seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido

sem a correspondente fonte de custeio total.

AUXÍLIO-DOENÇA

Lei 8.213/91. Art. 18, § 1o Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

I – empregado

II – empregado doméstico

VI – trabalhador avulso

VII – segurado especial

AUXÍLIO-DOENÇA

Lei 10.666/20013. Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de freqüência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social.

AUXÍLIO-DOENÇA

Decreto 3.048/99, art. 202-A, § 5o O Ministério da Previdência

Social publicará anualmente, sempre no mesmo mês, no Diário

Oficial da União, os róis dos percentis de frequência, gravidade e

custo por Subclasse da Classificação Nacional de Atividades

Econômicas - CNAE e divulgará na rede mundial de

computadores o FAP de cada empresa, com as respectivas ordens

de freqüência, gravidade, custo e demais elementos que

possibilitem a esta verificar o respectivo desempenho dentro da

sua CNAE-Subclasse. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de

2009)

AUXÍLIO-DOENÇA

FAP

Fator Acidentário de Prevenção

AUXÍLIO-DOENÇA

Decreto 3.048/99. Art. 202-A. As alíquotas constantes nos incisos I a III

do art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou aumentadas

em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação

à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção -

FAP. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

AUXÍLIO-DOENÇA

§ 1o O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo

contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com

quatro casas decimais, considerado o critério de arredondamento na

quarta casa decimal, a ser aplicado à respectiva alíquota. (Redação dada

pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

AUXÍLIO-DOENÇA

Sistemas bonus X malus

Neutros também!

0,5000% - 2,0000%

0,6894% - bonus

1,0000% - neutros

1,9852% - malus

AUXÍLIO-DOENÇA

SAT X FAP

AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 202, § 2o Para fins da redução ou majoração a que se refere

o caput, proceder-se-á à discriminação do desempenho da empresa,

dentro da respectiva atividade econômica, a partir da criação de um

índice composto pelos índices de gravidade, de frequência e de custo

que pondera os respectivos percentis com pesos de cinquenta por cento,

de trinta cinco por cento e de quinze por cento,

respectivamente. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

§ 4o Os índices de freqüência, gravidade e custo serão calculados

segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência

Social, levando-se em conta: (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

AUXÍLIO-DOENÇA

AUXÍLIO-DOENÇA

I - para o índice de freqüência, os registros de acidentes e

doenças do trabalho informados ao INSS por meio de

Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT e de

benefícios acidentários estabelecidos por nexos técnicos

pela perícia médica do INSS, ainda que sem CAT a eles

vinculados; (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de

2009)

AUXÍLIO-DOENÇA

II - para o índice de gravidade, todos os casos de auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e pensão por morte, todos de natureza acidentária, aos quais são atribuídos pesos diferentes em razão da gravidade da ocorrência, como segue: (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

a) pensão por morte: peso de cinquenta por cento; (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento; e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de dez por cento para cada um; e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

AUXÍLIO-DOENÇA

III - para o índice de custo, os valores dos benefícios de natureza acidentária pagos ou devidos pela Previdência Social, apurados da seguinte forma: (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

a) nos casos de auxílio-doença, com base no tempo de afastamento do trabalhador, em meses e fração de mês; e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total, mediante projeção da expectativa de sobrevida do segurado, na data de início do benefício, a partir da tábua de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para toda a população brasileira, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos. (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

AUXÍLIO-DOENÇA

E como esse FAP é calculado?

AUXÍLIO-DOENÇA

O Fator Acidentário de Prevenção – FAP é um multiplicador, atualmente calculado por estabelecimento, que varia de 0,5000 a 2,0000, a ser aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social.

http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/saude-e-seguranca-do-trabalhador/politicas-de-prevencao/fator-acidentario-de-prevencao-fap/

AUXÍLIO-DOENÇA

O Fator Acidentário de Prevenção – FAP é um multiplicador, atualmente calculado por estabelecimento, que varia de 0,5000 a 2,0000, a ser aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social.

http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/saude-e-seguranca-do-trabalhador/politicas-de-prevencao/fator-acidentario-de-prevencao-fap/

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada

pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do

art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-

contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o

período contributivo, multiplicada pelo fator

previdenciário; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso

I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-

contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o

período contributivo. (Incluído pela Lei nº 9.876, de

26.11.99)

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do

trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91%

(noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o

disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta

Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 32. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pelo

Decreto nº 3.265, de 1999)

§ 2º Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez,

contando o segurado com menos de cento e quarenta e quatro

contribuições mensais no período contributivo, o salário-de-benefício

corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividido pelo

número de contribuições apurado. (Redação dada pelo Decreto nº

3.265, de 1999) (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005)

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 32. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pelo

Decreto nº 3.265, de 1999)

§ 2º Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez,

contando o segurado com menos de cento e quarenta e quatro

contribuições mensais no período contributivo, o salário-de-benefício

corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividido pelo

número de contribuições apurado. (Redação dada pelo Decreto nº

3.265, de 1999) (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005)

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada

pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

§ 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido

benefícios por incapacidade, sua duração será contada,

considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o

salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda

mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios

em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário

mínimo.

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serãocomputados:

§ 7º A renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez concedida por

transformação de auxílio-doença será de cem por cento do salário-de-

benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal inicial do

auxílio doença, reajustado pelos mesmos índices de correção dos

benefícios em geral

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Súmula 557: A renda mensal inicial (RMI) alusiva ao benefício de

aposentadoria por invalidez precedido de auxílio-doença será

apurada na forma do art. 36, § 7º, do Decreto n. 3.048/1999,

observando-se, porém, os critérios previstos no art. 29, § 5º, da Lei n.

8.213/1991, quando intercalados períodos de afastamento e de

atividade laboral.

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

CF. Art. 201, § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de

contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá

valor mensal inferior ao salário mínimo. (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 73. O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma

atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso

de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a

perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo

estiver exercendo.

§ 1º Na hipótese deste artigo, o auxílio-doença será concedido em

relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado,

considerando-se para efeito de carência somente as contribuições

relativas a essa atividade.

AUXÍLIO-DOENÇA – CÁLCULO DO BENEFÍCIO

§ 2º Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão,

será exigido de imediato o afastamento de todas.

§ 3º Constatada, durante o recebimento do auxílio-doença concedido nos

termos deste artigo, a incapacidade do segurado para cada uma das

demais atividades, o valor do benefício deverá ser revisto com base nos

respectivos salários-de-contribuição, observado o disposto nos incisos I a

III do art. 72.

§ 4º Ocorrendo a hipótese do § 1º, o valor do auxílio-doença poderá ser

inferior ao salário mínimo desde que somado às demais remunerações

recebidas resultar valor superior a este. (Incluído pelo Decreto nº

4.729, de 2003)

AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS

Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma

estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do

correspondente às atividades de qualquer das categorias de

segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à

perda da qualidade de segurado:

(...)

II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-

doença ou aposentadoria por invalidez;

AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS

CLT. Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do

artigo anterior, a ausência do empregado: (Redação

dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo

Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do

inciso IV do art. 133; (Redação dada pela Lei nº 8.726, de

5.11.1993)

AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS

Tempo de serviço?

Tempo de contribuição?

Carência?

AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS

PROCESSO No 0806813-33.2018.4.05.8300S

CLASSE: AÇÃO CIVIL PÚBLICA

AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS

SÚMULA 73 da TNU

O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por

invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser

computado como tempo de contribuição ou para fins de

carência quando intercalado entre períodos nos quais houve

recolhimento de contribuições para a previdência social.

AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS

IN 77. Art. 164. Até que lei específica discipline a matéria, são

contados como tempo de contribuição, entre outros, conforme

previsto no art. 60 do RPS:

a) o não decorrente de acidente do trabalho, entre períodos de

atividade, ainda que em outra categoria de segurado, sendo

que as contribuições como contribuinte em dobro, até outubro

de 1991 ou como facultativo, a partir de novembro de 1991

suprem a volta ao trabalho para fins de caracterização;

AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS

E se for atividade especial?

AUXÍLIO-DOENÇA – REFLEXOS

IN 77. Art. 291. São considerados para caracterização de

atividade exercida em condições especiais os períodos de

descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive

férias, os de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de

auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários,

bem como os de recebimento de salário-maternidade, desde

que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.

AUXÍLIO-DOENÇA – QUANDO COMEÇA O BENEFÍCIO

DER

DIB

DID

DII

DCB

AUXÍLIO-DOENÇA – QUANDO COMEÇA O BENEFÍCIO

O termo inicial da concessão do benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez é a prévia

postulação administrativa ou o dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença. Ausentes a

postulação administrativa e o auxílio-doença, o termo a quo para a

concessão do referido benefício é a citação. Precedentes do STJ.

RECURSO ESPECIAL - 1421722

AUXÍLIO-DOENÇA – QUANDO COMEÇA O BENEFÍCIO

Enunciado nº 142

A natureza substitutiva do benefício previdenciário por

incapacidade não autoriza o desconto das prestações devidas

no período em que houve exercício de atividade remunerada

(Aprovado no XI FONAJEF).

SÚMULA 72

É possível o recebimento de benefício por incapacidade

durante período em que houve exercício de atividade

remunerada quando comprovado que o segurado estava

incapaz para as atividades habituais na época em que trabalhou.

AUXÍLIO-DOENÇA – QUANDO COMEÇA O BENEFÍCIO

AUXÍLIO-DOENÇA. COMPENSAÇÃO COM O PERÍODO EM QUE PERMANECEU EXERCENDO

SUAS ATIVIDADES. REEXAME CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. 1. O Tribunal de origem

atento a todas as provas dos autos, concluiu que a parte autora, não obstante a moléstia que a

impedia de exercer a função habitual, foi obrigada a continuar trabalhando por necessidade de

sobrevivência, enquanto aguardava pela percepção do benefício e, desse modo, não se revela

possível a compensação dos valores a serem pagos com o período em que trabalhou para

sobreviver. 2. A questão foi decidida na instância ordinária de acordo com os fatos e provas

constantes nos autos, de forma que a alteração das conclusões adotadas, tal como colocado pela

autarquia recorrente, demanda reexame do acervo fático-probatório, o que encontra óbice na

Súmula 7/STJ. 3. Recurso Especial não conhecido. .

RECURSO ESPECIAL - 1660478

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO CONSTITUCIONAL

CF. Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de

regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória,

observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e

atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade

avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20,

de 1998)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL

Lei 8.213/91. Art. 42. A aposentadoria por

invalidez, uma vez cumprida, quando for o

caso, a carência exigida, será devida ao

segurado que, estando ou não em gozo de

auxílio-doença, for considerado incapaz e

insusceptível de reabilitação para o exercício

de atividade que lhe garanta a subsistência, e

ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta

condição.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL

Lei 8.213/91. Art. 42, § 1º A concessão de aposentadoria por

invalidez dependerá da verificação da condição de

incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da

Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas,

fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.

§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador

ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe

conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo

quando a incapacidade sobrevier por motivo de

progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL

SÚMULA 53 da TNU

Não há direito a auxílio-doença ou a aposentadoria por

invalidez quando a incapacidade para o trabalho é

preexistente ao reingresso do segurado no Regime Geral de

Previdência Social.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL

Lei 8.213/91. Art. 42. A aposentadoria por

invalidez, uma vez cumprida, quando for o

caso, a carência exigida, será devida ao

segurado que, estando ou não em gozo de

auxílio-doença, for considerado incapaz e

insusceptível de reabilitação para o exercício

de atividade que lhe garanta a subsistência, e

ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta

condição.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL

Caso Davi Granvila

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL

SÚMULA 47 da TNU

Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o

trabalho, o juiz deve analisar as condições pessoais e sociais

do segurado para a concessão de aposentadoria por

invalidez.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – CARÊNCIA

Art. 24. Período de carência é o número mínimo de

contribuições mensais indispensáveis para que o

beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do

transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – CARÊNCIA

Aposentadoria por invalidez conta para carência?

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

CLT. Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo

anterior, a ausência do empregado: (Redação dada pelo

Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

I - nos casos referidos no art. 473; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535,

de 13.4.1977)

Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de

maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-

maternidade custeado pela Previdência Social; (Redação dada

pela Lei nº 8.921, de 25.7.1994)

III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto

Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art.

133; (Redação dada pela Lei nº 8.726, de 5.11.1993)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Administrativamente: não

Judicialmente: SIM!! REsp 1334367 SC

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Administrativamente: não

Judicialmente: SIM!! REsp 1334367 SC

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

SÚMULA 73 da TNU

O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não

decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de

contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos

quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime

Geral de Previdência Social depende dos seguintes

períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze)

contribuições mensais;

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do

art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão:

I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença,

de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário

mínimo, e de auxílio-acidente, conforme disposto no art. 86, desde

que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma

descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento

do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência

do benefício requerido; ou (Redação dada pela Lei nº

12.873, de 2013)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – ISENÇÃO DE CARÊNCIA

Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-

acidente; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – ISENÇÃO DE CARÊNCIA

II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente

de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho,

bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for

acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista

elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada

a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação,

mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e

gravidade que mereçam tratamento particularizado; (Redação

dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – ISENÇÃO DE CARÊNCIA

Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças

mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a

concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao

segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes

doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental,

esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna,

cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,

doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia

grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte

deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida

(aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão

da medicina especializada. (Redação dada pela Lei nº13.135, de 2015)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – RECUPERAÇÃO DA CARÊNCIA

Art. 27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para

efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata

esta Lei, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à

Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I

e III do caput do art. 25 desta Lei. (Incluído pela lei nº 13.457, de2017)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – NATUREZA DOS BENEFÍCIOS

Códigos de benefícios

B32 Aposentadoria por invalidez previdenciária

Sem relação com o trabalho

Para contesto o indeferimento na justiça, art.109, I

B92 Aposentadoria por invalidez acidentária

Relacionado com o trabalho

Para contesto o indeferimento na justiça, Súmula 501 do STF

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – NATUREZA DOS BENEFÍCIOS

Competência para segurado especial?

Enunciado nº 187 - São da competência da Justiça Federal os

pedidos de benefícios ajuizados por segurados especiais e seus dependentes em virtude de acidentes ocorridos nessa condição.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

Mas, afinal, o que é Acidente do Trabalho?

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

Lei 8.213/91. Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre

pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de

empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos

segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei,

provocando lesão corporal ou perturbação funcional que

cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou

temporária, da capacidade para o trabalho. (Redação

dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais

de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir

as normas de segurança e higiene do trabalho.

§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da

operação a executar e do produto a manipular.

§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e

entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto

nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as

seguintes entidades mórbidas:

I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo

exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da

respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência

Social;

II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em

função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se

relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

doença profissional X doença do trabalho

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;

b) a inerente a grupo etário;

c) a que não produza incapacidade laborativa;

d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta

Lei:

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,

haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou

perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija

atenção médica para a sua recuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em

conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou

companheiro de trabalho;

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa

relacionada ao trabalho;

c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de

companheiro de trabalho;

d) ato de pessoa privada do uso da razão;

e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes

de força maior;

III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no

exercício de sua atividade;

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de

trabalho:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da

empresa;

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar

prejuízo ou proporcionar proveito;

c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada

por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,

independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de

propriedade do segurado;

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

Perícia Médica e Nexo

Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT

Nexo Técnico por Doença Profissional ou do Trabalho -NTPT

Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente de Trabalho

Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

I - o acidente e a lesão;

II - a doença e o trabalho; e

III - a causa mortis e o acidente.

§ 1º O setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social reconhecerá o direito do segurado à habilitação do benefício acidentário.

§ 2º Será considerado agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quanto estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

§ 3o Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID em conformidade com o disposto na Lista C do Anexo II deste Regulamento. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

§ 4o Para os fins deste artigo, considera-se agravo a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

§ 5o Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo, na forma do § 3o, serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

§ 6o A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto no § 3o quando demonstrada a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo, sem prejuízo do disposto nos §§ 7o e 12. (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem

garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do

seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-

doença acidentário, independentemente de percepção de

auxílio-acidente.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA

Súmula nº 378 do TST I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à

estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado.

II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego.

III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada

pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do

art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-

contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o

período contributivo, multiplicada pelo fator

previdenciário; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I

do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-

contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o

período contributivo. (Incluído pela Lei nº 9.876, de

26.11.99)

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Decreto 3.048/99. Art. 32, § 2º Nos casos de auxílio-doença e de

aposentadoria por invalidez, contando o segurado com menos de cento e

quarenta e quatro contribuições mensais no período contributivo, o

salário-de-benefício corresponderá à soma dos salários-de-contribuição

dividido pelo número de contribuições apurado. (Redação dada pelo Decreto

nº 3.265, de 1999) (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005)

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Decreto 3.048/99. Art. 32, § 2º Nos casos de auxílio-doença e de

aposentadoria por invalidez, contando o segurado com menos de cento e

quarenta e quatro contribuições mensais no período contributivo, o

salário-de-benefício corresponderá à soma dos salários-de-contribuição

dividido pelo número de contribuições apurado. (Redação dada pelo Decreto

nº 3.265, de 1999) (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Art. 44. A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de

acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal

correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício,

observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do

trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91%

(noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o

disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta

Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 29, § 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média

aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição,

inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado

o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-

contribuição existentes. (Incluído pela Lei nº 13.135, de

2015)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Necessário ser precedido de auxílio-doença?

E se for, como se calcula?

E nos casos de restabelecimento?

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Auxílio-doença: 91%

Aposentadoria por Invalidez: 100%

Valor da causa! Atenção aos cálculos da contadoria?

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Súmula 557/STJ «A renda mensal inicial (RMI) alusiva ao benefício

de aposentadoria por invalidez precedido de auxílio-doença será

apurada na forma do art. 36, § 7º, do Decreto 3.048/1999,

observando-se, porém, os critérios previstos no art. 29, § 5º, da Lei

8.213/1991, quando intercalados períodos de afastamento e de

atividade laboral.»

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

E se houve períodos de labor durante o período em que a pessoa também pleiteia o restabelecimento?

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Enunciado nº 142

A natureza substitutiva do benefício previdenciário por

incapacidade não autoriza o desconto das prestações devidas

no período em que houve exercício de atividade remunerada (Aprovado no XI FONAJEF).

APOSENTADORIA POR INVALIDEZAUXÍLIO-DOENÇA. COMPENSAÇÃO COM O PERÍODO EM QUE

PERMANECEU EXERCENDO SUAS ATIVIDADES. REEXAME CONJUNTO

FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. 1. O Tribunal de origem atento a

todas as provas dos autos, concluiu que a parte autora, não obstante a

moléstia que a impedia de exercer a função habitual, foi obrigada a

continuar trabalhando por necessidade de sobrevivência, enquanto

aguardava pela percepção do benefício e, desse modo, não se revela

possível a compensação dos valores a serem pagos com o período em

que trabalhou para sobreviver. 2. A questão foi decidida na instância

ordinária de acordo com os fatos e provas constantes nos autos, de

forma que a alteração das conclusões adotadas, tal como colocado

pela autarquia recorrente, demanda reexame do acervo fático-

probatório, o que encontra óbice na Súmula 7/STJ. 3. Recurso Especial

não conhecido.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Quando começa o benefício?

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio-

doença, ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo.

§ 1º Concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e definitiva para o

trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida: (Redação dada pela Lei nº 9.032, de

1995)

a) ao segurado empregado, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da

entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de

trinta dias; (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

b) ao segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e

facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se

entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

§ 2o Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caberá à

empresa pagar ao segurado empregado o salário. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de

26.11.99)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

DIB – data de início do benefício (concessão judicial)

Quando do preenchimento dos requisitos;

B = QB + FG + R (DER)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

DIB – data de início do benefício (concessão judicial)

O termo inicial da concessão do benefício previdenciário

de aposentadoria por invalidez é a prévia postulação administrativa ou

o dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença. Ausentes a

postulação administrativa e o auxílio-doença, o termo a quo para a

concessão do referido benefício é a citação. Precedentes do STJ.

RECURSO ESPECIAL - 1421722

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

DIB – data de início do benefício (concessão judicial)

Súmula 576: Ausente requerimento administrativo no INSS, o termo inicial

para a implantação da aposentadoria por invalidez concedida

judicialmente será a data da citação válida.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - CONVOCAÇÃO

Art. 43, § 4o O segurado aposentado por invalidez poderá ser

convocado a qualquer momento para avaliação das condições

que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida

judicial ou administrativamente, observado o disposto no art. 101

desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.457, de 2017)

Art. 101, § 1o O aposentado por invalidez e o pensionista inválido

que não tenham retornado à atividade estarão isentos do exame

de que trata o caput deste artigo: (Redação dada pela lei nº

13.457, de 2017)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - CANCELAMENTO

Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à

atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a

partir da data do retorno.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - DATELHES

SÚMULA 36 da TNU

Não há vedação legal à cumulação da pensão por morte de

trabalhador rural com o benefício da aposentadoria por invalidez,

por apresentarem pressupostos fáticos e fatos geradores distintos.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - DETALHES

Súmula 160

Aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito a retornar ao emprego,

facultado, porém ao empregador, indenizá-lo na forma da lei.

AUXÍLIO-ACIDENTE – PREVISÃO CONSTITUCIONAL

AUXÍLIO-ACIDENTE

AUXÍLIO-ACIDENTE – PREVISÃO CONSTITUCIONAL

CF. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,

além de outros que visem à melhoria de sua condição

social:

XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do

empregador, sem excluir a indenização a que este está

obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

AUXÍLIO-ACIDENTE – PREVISÃO CONSTITUCIONAL

CF. Art. 201. A previdência social será organizada sob a

forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação

obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio

financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei,

a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de

1998)

§ 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do

trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime

geral de previdência social e pelo setor privado. (Incluído

dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

AUXÍLIO-ACIDENTE-FONTE DE FINANCIAMENTO

Art. 195, § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade

social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a

correspondente fonte de custeio total.

AUXÍLIO-ACIDENTE-FONTE DE FINANCIAMENTO

Lei 8.213/91. Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à

Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:

I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou

creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados

empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços,

destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma,

inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os

adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços

efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do

empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato

ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença

normativa. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de

1999). (Vide Lei nº 13.189, de 2015) Vigência

AUXÍLIO-ACIDENTE-FONTE DE FINANCIAMENTO

a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade

preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve;

b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade

preponderante esse risco seja considerado médio;

c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade

preponderante esse risco seja considerado grave.

III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou

creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados

contribuintes individuais que lhe prestem serviços; (Incluído

pela Lei nº 9.876, de 1999).

AUXÍLIO-ACIDENTE-FONTE DE FINANCIAMENTO

Art. 22A. A contribuição devida pela agroindústria, definida, para os

efeitos desta Lei, como sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja

atividade econômica seja a industrialização de produção própria ou

de produção própria e adquirida de terceiros, incidente sobre o valor

da receita bruta proveniente da comercialização da produção, em

substituição às previstas nos incisos I e II do art. 22 desta Lei, é

de: (Incluído pela Lei nº 10.256, de 2001).

II - zero vírgula um por cento para o financiamento do benefício

previsto nos arts. 57 e 58 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, e

daqueles concedidos em razão do grau de incidência de

incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos ambientais da

atividade. (Incluído pela Lei nº 10.256, de 2001).

AUXÍLIO-ACIDENTE-FONTE DE FINANCIAMENTO

Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente

sobre o salário de contribuição do empregado doméstico a

seu serviço é de: (Redação dada pela Lei nº

13.202, de 2015)

I - 8% (oito por cento); e (Incluído pela Lei nº

13.202, de 2015)

II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do

seguro contra acidentes de trabalho. (Incluído

pela Lei nº 13.202, de 2015)

AUXÍLIO-ACIDENTE – PREVISÃO LEGAL

Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende

as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de

eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em

benefícios e serviços:

§ 1o Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os

segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta

Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150,

de 2015)

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

Art. 24. Período de carência é o número mínimo de

contribuições mensais indispensáveis para que o

beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do

transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes

prestações:

I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-

acidente; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

Então qual o requisito?

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

Estar enquadrado como um dos segurados do art. 11!

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

E se estiver no período de graça?

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

Art. 335. Parágrafo único. A partir de 31 de dezembro de 2008, data de vigência do Decreto

nº 6.722, de 30 de dezembro de 2008, será devida a concessão de auxílio-acidente oriundo

de acidente de qualquer natureza ocorrido durante o período de manutenção da qualidade

de segurado, desde que atendidos os demais requisitos.

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

IN 77. Art. 334, § 1º Caberá a concessão do auxílio-acidente

ao segurado que foi demitido pela empresa no período em

que estava recebendo auxílio- doença decorrente de

acidente de qualquer natureza, preenchidos os demais

requisitos.

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

Aposentadoria por invalidez conta para carência?

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma

estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do

correspondente às atividades de qualquer das categorias de

segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que

anterior à perda da qualidade de segurado:

II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez;

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

CLT. Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo

anterior, a ausência do empregado: (Redação dada pelo

Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

I - nos casos referidos no art. 473; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535,

de 13.4.1977)

Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de

maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-

maternidade custeado pela Previdência Social; (Redação dada

pela Lei nº 8.921, de 25.7.1994)

III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto

Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art.

133; (Redação dada pela Lei nº 8.726, de 5.11.1993)

AUXÍLIO-ACIDENTE – CARÊNCIA

PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE. CÔMPUTO DO PERÍODO

DERECEBIMENTO APENAS DE AUXÍLIO-ACIDENTE PARA A CARÊNCIA

NECESSÁRIA ÀCONCESSÃO DA APOSENTADORIA POR IDADE. POSSIBILIDADE.

RECURSOESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO. 1. O auxílio-acidente - e não

apenas o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez - pode ser

considerado como espécie de "benefício por incapacidade", apto a compor

a carência necessária à concessão da aposentadoria por idade. 2. In casu, é

de ser observada a vetusta regra de hermenêutica segundo a qual "onde a

lei não restringe, não cabe ao intérprete restringir" e, portanto, não havendo,

nas normas que regem a matéria, a restrição imposta pelo Tribunal a quo, não

subsiste o óbice imposto ao direito à pensão por morte. 3. Recurso especial

conhecido e provido.

(STJ - REsp: 1243760 PR 2011/0059698-8, Relator: Ministra LAURITA VAZ, Data de

Julgamento: 02/04/2013, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe

09/04/2013)

AUXÍLIO-ACIDENTE – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE

Auxílio-acidente enseja a manutenção da qualidade de segurado?

AUXÍLIO-ACIDENTE – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE

Enoque ficou internado por seis meses após acidente de moto.

Perícia constatou que Enoque ficou com uma lesão consolidada

durante 14 meses.

Constatação da incapacidade de Enoque no 15º mês. Enoque tem

direito a algum benefício por incapacidade? Ainda se encontra na

qualidade de segurado?

AUXÍLIO-ACIDENTE – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE

SÚMULA Nº 26 da AGU:

"Para a concessão de benefício por incapacidade, não será

considerada a perda da qualidade de segurado decorrente da

própria moléstia incapacitante."

AUXÍLIO-ACIDENTE – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE

Enunciado 8/CRPS «Fixada a data do início da

incapacidade antes da perda da qualidade de segurado,

a falta de contribuição posterior não prejudica o seu direito

às prestações previdenciárias.»

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como

indenização, ao segurado quando, após consolidação das

lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,

resultarem seqüelas que impliquem redução da

capacidade para o trabalho que habitualmente

exercia. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como

indenização, ao segurado empregado, exceto o doméstico,

ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após

a consolidação das lesões decorrentes de acidente de

qualquer natureza, resultar seqüela definitiva, conforme as

situações discriminadas no anexo III, que implique: (Redação

dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

I - redução da capacidade para o trabalho que

habitualmente exerciam; (Redação dada pelo Decreto nº

4.729, de 2003)

II - redução da capacidade para o trabalho que

habitualmente exerciam e exija maior esforço para o

desempenho da mesma atividade que exerciam à época do

acidente; ou

III - impossibilidade de desempenho da atividade que

exerciam à época do acidente, porém permita o

desempenho de outra, após processo de reabilitação

profissional, nos casos indicados pela perícia médica do

Instituto Nacional do Seguro Social.

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como

indenização, ao segurado empregado, exceto o doméstico,

ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após

a consolidação das lesões decorrentes de acidente de

qualquer natureza, resultar seqüela definitiva, conforme as

situações discriminadas no anexo III, que implique: (Redação

dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

Rol de doenças?

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

IN77. Art. 334. O auxílio-acidente será concedido, como

indenização e condicionado à confirmação pela perícia

médica do INSS, quando, após a consolidação das lesões

decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar

seqüela definitiva, discriminadas de forma exemplificativa no

Anexo III do RPS, que implique:

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

I - redução da capacidade para o trabalho que

habitualmente exercia;

II - redução da capacidade para o trabalho que

habitualmente exercia, exigindo maior esforço para o

desempenho da mesma atividade da época do acidente;

ou

III - impossibilidade do desempenho da atividade que

exercia a época do acidente, ainda que permita o

desempenho de outra, independentemente de processo

de Reabilitação Profissional.

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

Auxílio-acidente tem sempre origem no trabalho?

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

Art. 335. O auxílio-acidente decorrente de acidente de

qualquer natureza é devido desde 29 de abril de 1995, data

da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995,

independentemente da DIB que o precedeu, se atendidas

todas as condições para sua concessão.

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

§ 4º A perda da audição, em qualquer grau, somente

proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quando,

além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho

e a doença, resultar, comprovadamente, na redução ou

perda da capacidade para o trabalho que habitualmente

exercia. (Restabelecido com nova redação pela Lei nº

9.528, de 1997)

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

E se a lesão for mínima?

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

Súmula 44 o STJ

A definição, em ato regulamentar, de grau mínimo de

disacusia, não exclui, por si só, a concessão do benefício

previdenciário.

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA

CONTROVÉRSIA. AUXÍLIO-ACIDENTE. LESÃO MÍNIMA. DIREITO

AO BENEFÍCIO. 1. Conforme o disposto no art. 86, caput, da

Lei 8.213/91, exige-se, para concessão do auxílio-acidente,

a existência de lesão, decorrente de acidente do trabalho,

que implique redução da capacidade para o labor

habitualmente exercido. 2. O nível do dano e, em

consequência, o grau do maior esforço, não interferem na

concessão do benefício, o qual será devido ainda que

mínima a lesão. 3. Recurso especial provido (REsp.

1.109.591/SC, 3S, Rel. Min. conv. CELSO LIMONGI, DJe,

8.9.2010).

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

E se a lesão for reversível?

AUXÍLIO-ACIDENTE – FATO GERADOR

RECURSO ESPECIAL - 775314

Lesão por esforços repetitivos. Reversibilidade. Irrelevância.

Precedentes. 1. Comprovada a existência

da moléstia incapacitante e sua relação de causalidade

com o trabalho, devido é o auxílio-acidente. 2. A simples

alegação de ser o mal reversível – pela interrupção dos

movimentos que a ele deram causa ou pela possibilidade

de tratamento ambulatorial – não afasta, por si só, a

natureza permanente da incapacidade. 3. Agravo

regimental improvido.

AUXÍLIO-ACIDENTE – QUANDO COMEÇA

§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte

ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de

qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo

acidentado, vedada sua acumulação com qualquer

aposentadoria. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de

1997)

AUXÍLIO-ACIDENTE – QUANDO COMEÇA

E se não tiver sido pedido o auxílio-doença? Não pode pedir

auxílio-acidente?

AUXÍLIO-ACIDENTE – QUANDO COMEÇA

Memorando-Circular Conjunto nº 24 /DIRBEN/DIRSAT/DIRAT/INSS de 30/05/2016

Parecer nº 18/2013/CONJUR-MPS/CGU/AGU

Autoriza a concessão de auxílio-acidente mesmo sem concessão prévia de auxílio-doença

AUXÍLIO-ACIDENTE – QUANDO COMEÇA

Tenho que requerer o auxílio-acidente no INSS? E

Judicialmente? O juiz não poderá conceder por ser extra

petita?

AUXÍLIO-ACIDENTE – QUANDO COMEÇA

4. O núcleo do pedido deduzido na petição inicial é a concessãode benefício por

incapacidade. O auxílio-acidente, assim como oauxílio-doença e a aposentadoria

por invalidez, constitui espécie debenefício previdenciário por incapacidade. A

aferição dos pressupostoslegais para concessão de auxílio-acidente em processo no

qual o autor pedeauxílio-doença ou aposentadoria por invalidez não afronta o

princípioda congruência entre pedido e sentença, previsto nos artigos 128 e 460do

Código de Processo Civil. Em face da relevância social da matéria, élícito ao juiz

adequar a hipótese fática ao dispositivo legal pertinenteà adequada espécie de

benefício previdenciário. 5. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu várias vezes que

nãoconfigura julgamento extra petita a concessão de auxílio-acidente quandoo

pedido formulado é o de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez:Sexta

Turma, Rel. Min. Paulo Gallotti, REsp 541.695, DJ de 01-03-2004; QuintaTurma, Rel. Min.

Félix Fischer, REsp 267.652, DJ de 28-04-2003; Sexta Turma,Rel. Min. Hamilton

Carvalhido, REsp 385.607, DJ de 19-12-2002; Quinta Turma,Rel. Min. Gilson Dipp, REsp

226.958, DJ de 05-03-2001; STJ, Sexta Turma,Rel. Min. Fernando Gonçalves, EDcl no

REsp 197.794, DJ de 21-08-2000.6.

AUXÍLIO-ACIDENTE – QUANDO COMEÇA

O fato de o pedido deduzido na petição inicial não ter sereferido à

concessão de auxílio-acidente não dispensa a Turma Recursalde analisar o

preenchimento dos requisitos inerentes a essa espécie debenefício.

Precedente da TNU: Processo nº 0500614-69.2007.4.05.8101,Rel. Juiz federal

Adel Américo de Oliveira, DJU 08/06/2012.7. Pedido parcialmente provido

para: (a) uniformizar o entendimento de quenão extrapola os limites

objetivos da lide a concessão de auxílio-acidentequando o pedido

formulado é o de auxílio-doença ou aposentadoria porinvalidez; (b)

determinar que a Turma Recursal promova a adequaçãodo acórdão

recorrido, analisando se os requisitos para concessão doauxílio-acidente

foram preenchidos.

(TNU - PEDILEF: 5037710720084058201 PA, Relator: JUIZ FEDERAL ROGÉRIO

MOREIRA ALVES, Data de Julgamento: 16/08/2012, Data de Publicação: DJ

06/09/2012)

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada

pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do

art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-

contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o

período contributivo, multiplicada pelo fator

previdenciário; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I

do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-

contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o

período contributivo. (Incluído pela Lei nº 9.876, de

26.11.99)

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Art. 86, § 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a

cinqüenta por cento do salário-de-benefício que deu origem ao

auxílio-doença do segurado, corrigido até o mês anterior ao do

início do auxílio-acidente e será devido até a véspera de início de

qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Pode ser menor que um salário-mínimo?

CÁLCULO DO BENEFÍCIO

PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AUXÍLIO-ACIDENTE. CÁLCULO DO BENEFÍCIO. 50%

SOBRE O SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO. TERMO INICIAL. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO.

PROIBIÇÃO DA REFORMATIO IN PEJUS. 1. O acórdão recorrido, ao manter a sentença no

ponto em que determinou que o auxílio-acidente não poderia ser inferior ao salário

mínimo, contrariou a exegese do art. 86, § 1º, da Lei 8.213/91, alterado pela Lei

9.032/95. O auxílio-acidente incidirá no percentual de 50% sobre o salário-de-benefício,

sendo que este último é que não poderá ser inferior a um salário-mínimo, de acordo

com a previsão legal. 2. Não houve impugnação pela parte segurada quanto ao

termo inicial do benefício a ser fixado na data do requerimento administrativo, razão

pela qual se impõe a manutenção do acórdão que o fixou na data da citação, em

respeito ao princípio que veda a reformatio in pejus. 3. Recurso especial parcialmente

provido. (STJ, REsp 633.052/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA,

julgado em 19/05/2005, DJ 15/08/2005)

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art. 86, § 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia

seguinte ao da cessação do auxílio-doença,

independentemente de qualquer remuneração ou

rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua

acumulação com qualquer aposentadoria. (Redação

dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art. 86, § 3º O recebimento de salário ou concessão de

outro benefício, exceto de aposentadoria, observado o

disposto no § 5º, não prejudicará a continuidade do

recebimento do auxílio-acidente. (Redação dada pela

Lei nº 9.528, de 1997)

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Súmula 507/STJ

«A acumulação de auxílio-acidente com aposentadoria

pressupõe que a lesão incapacitante e a aposentadoria

sejam anteriores a 11/11/1997, observado o critério do art.

23 da Lei 8.213/1991 para definição do momento da lesão nos casos de doença profissional ou do trabalho.»

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

IN 77 , art. 528, § 10. Os benefícios de auxílio-acidente com

DIB anterior ou igual a 10 de novembro de 1997 acumulado

com aposentadoria com DER e DDB entre 14 de setembro

de 2009 até 06 de dezembro de 2012, deverão ser mantidos,

independentemente da decadência.

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art. 36, § 6º Para o segurado especial que não contribui

facultativamente, o disposto no inciso II será aplicado

somando-se ao valor da aposentadoria a renda mensal do

auxílio-acidente vigente na data de início da referida

aposentadoria, não sendo, neste caso, aplicada a

limitação contida no inciso I do § 2º do art. 39 e do art. 183.

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Súmula nº 44, da Advocacia-Geral da União, que passa a

vigorar, com a seguinte redação: "Para a acumulação do

auxílio-acidente com proventos de aposentadoria, a lesão

incapacitante e a concessão da aposentadoria devem ser

anteriores as alterações inseridas no art. 86 § 2º, da Lei

8.213/91, pela Medida Provisória nº 1.596-14, convertida na

Lei nº 9.528/97."

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

LC 73: Art. 40. Os pareceres do Advogado-Geral da União

são por este submetidos à aprovação do Presidente da

República.

§ 1º O parecer aprovado e publicado juntamente com o

despacho presidencial vincula a Administração Federal,

cujos órgãos e entidades ficam obrigados a lhe dar fiel

cumprimento.

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

SÚMULA Nº 65, DE 05 DE JULHO DE 2012

Publicada no DOU Seção I, de 06/07, 09/07 e 10/07/2012

Alterar a Súmula nº 44, da Advocacia-Geral da União, que

passa a vigorar com a seguinte redação:

"Para a acumulação do auxílio-acidente com proventos de

aposentadoria, a lesão incapacitante e a concessão da

aposentadoria devem ser anteriores as alterações inseridas

no art. 86 § 2º, da Lei 8.213/91, pela Medida Provisória nº

1.596-14, convertida na Lei nº 9.528/97."

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art. 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-

de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-

benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que

couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, §

5º. (Restabelecido com nova redação pela Lei nº

9.528, de 1997)

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício,

inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão

computados: (Redação dada pela Lei Complementar nº

150, de 2015)

(...)

II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o

trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do

auxílio-acidente, considerado como salário de contribuição para

fins de concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do art.

31; (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de

2015)

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art. 40. É devido abono anual ao segurado e ao dependente

da Previdência Social que, durante o ano, recebeu auxílio-

doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por

morte ou auxílio-reclusão. (Vide Decreto nº 6.927, de

2009) (Vide Decreto nº 6.525, de 2008) (Vide

Decreto nº 6.927, de 20089) (Vide Decreto nº 7.782, de

2012) (Vide Decreto nº 8.064, de 2013)

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos

seguintes benefícios da Previdência Social:

I - aposentadoria e auxílio-doença;

II - mais de uma aposentadoria; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

IV - salário-maternidade e auxílio-doença; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

V - mais de um auxílio-acidente; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de

opção pela mais vantajosa. (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer

benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-

acidente. (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Pode acumular dois auxílios-acidente? E auxílio-acidente com

aposentadoria?

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art.104, § 6º No caso de reabertura de auxílio-doença por acidente

de qualquer natureza que tenha dado origem a auxílio-acidente,

este será suspenso até a cessação do auxílio-doença reaberto,

quando será reativado.

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art. 336. Quando o segurado em gozo de auxílio-acidente fizer jus

a um novo auxílio-acidente, em decorrência de outro acidente

ou de doença, serão comparadas as rendas mensais dos dois

benefícios e mantido o benefício mais vantajoso.

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Art. 336. Quando o segurado em gozo de auxílio-acidente fizer jus

a um novo auxílio-acidente, em decorrência de outro acidente

ou de doença, serão comparadas as rendas mensais dos dois

benefícios e mantido o benefício mais vantajoso.

Como assim, Bial? Doença enseja auxílio-acidente?

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Outra possibilidade de acumular?

AUXÍLIO-ACIDENTE – ACUMULAÇÃO

Outra possibilidade de acumular?

AUXÍLIO-DOENÇA

Thiago Albuquerque

Thiagoluisalbuquerque.blogspot.com

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@profthiagoalbuquerque