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Ava Claire - [His Submissive 09] - The Bilionaire's Desire

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The Bilionaire’s Desire His Submissive #9

Ava Claire

Sinopse:

Quando bilionário Jacob Whitmore pede a Leila Montgomery se casar com ele, sua resposta é um retumbante sim. Nas nuvens, Leila não pode acreditar que isso está acontecendo.

Ela está noiva do homem dos seus sonhos.

Mas Rachel Laraby tem uma pergunta: onde está o anel?

A resposta revela um capítulo obscuro da vida de Jacob e por que é tão importante que Leila use o anel da sua avó. Sua história divide seu coração... e os aproxima ainda mais.

Há apenas um problema.

Alicia Whitmore tem o anel - e não tem nenhum interesse em apoiar Jacob e a união com Leila, entregando-o.

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Agosto/2013

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VOCÊ FOI ROUBADO.

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Cantinho Escuro dos Livros

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Parte Nove — Então... onde está o anel?

As conversas em torno de nós paralisaram quando a atenção se voltou em direção ao sotaque preguiçoso da voz de Rachel Laraby. A multidão se afastou um pouco, revelando-se atrás de algumas pessoas. Vestindo um vestido vermelho sangue. Olhos cor de esmeralda. Boca em uma linha de raiva e ressentimento mal contido.

Por um instante, o silêncio tomou o centro do palco e eu quase acreditei que ela tinha dito outra coisa. Algo um pouco menos desagradável. Mas estávamos falando de Rachel Laraby, e detestável poderia muito bem ser seu nome do meio.

— Rachel... — Jacob começou em sua voz um sinal de aviso que ela se fosse sábia prestaria atenção.

— Essa sou eu. — disse ela docemente, dispensando-o com um sorriso condescendente. Ela deu um passo em frente, chamando a atenção como se fosse alguém feita para ser admirada, sempre tendo olhares sobre si. Que nasceu para isso.

Esta era a nossa noite. Minha e de Jacob. Ele apenas me pediu para me casar com ele, pelo amor de Cristo. E este momento pertencia a nós – e ela não aguentou.

O calor foi subindo em minhas bochechas e foi subindo enquanto os olhos passavam em mim e Jacob como se um filme romântico estivesse se desenvolvendo bem diante deles. Os olhos voaram para a minha mão esquerda. E o meu dedo anelar nu.

Só para ter o prazer de lembrá-los que o palco era dela, ela repetiu a pergunta.

— Onde está o anel? — O tom alegre, indiferente que ela tinha usado antes tinha ido embora e em seu lugar uma superioridade que me lembrou da atriz arrogante que eu conheci meses atrás em Veneza. A celebridade reluzente que deveria ter estado no topo do mundo, mas não conseguia entender o fato de que Jacob Whitmore, CEO bilionário de Whitmore e Creighton, não queria nada com ela.

Os olhares que continuavam em cima de nós eram diferentes agora. Eles não tinham mais certeza se era seguro continuar olhando. Em vez do choque que sua pergunta inicialmente teve agora o tom se tornou mais desconfortável.

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— Quero dizer, deve ter sido uma agradável proposta. — Rachel disse, tentando suavizar seu transparente ciúme. — Eu só estou querendo saber se isso foi apenas um aperitivo e o Sr. Whitmore está longe de retirar uma pequena caixa preta contendo um anel com uma grande pedra nele.

Jacob ficou tenso ao meu lado e eu sabia que ele estava perigosamente perto de dizer algo que iria piorar as coisas. Ele tinha geralmente uma imagem calma, legal, mas Rachel mergulhou de volta em nossas vidas declarando guerra. Sua pergunta foi feita nem mesmo cinco minutos depois que eu disse sim a sua proposta, e era uma pílula grande demais para engolir. Tenho certeza de que Jesus Cristo teria tido dificuldade em dar a outra face após o golpe que ela tinha acabado de entregar.

Ela caminhou em nossa direção, com os olhos fixos em Jacob com um sorriso que me dizia que ela sabia que ele estava quase em estado de ebulição.

— É uma pergunta válida. — disse ela com um encolher de ombros inocente, — Eu estou apenas curiosa como todos.

Vi nos olhos de Jacob um maldito assassinato sangrento e fúria em seus olhos, mas eu segurei firme sua mão. Segurei até que vi o fogo se abrandar e se transformar em brasa e fumaça. Ela queria sair por cima. Ela queria arruinar o nosso momento. Nós não daríamos a ela esta satisfação.

Uma vez acreditei que poderia falar sem embargar minha voz ou chamá-la de algo que faria minha mãe suspirar, eu me virei para encará-la, puxando um sorriso.

— O anel...

— ...Não é da sua conta. — Jacob terminou secamente, olhando para ela como se fosse um pedaço de chiclete grudado na sola de seus sapatos Oxford de couro. Sua boca torceu como se estivesse bebendo um gole de álcool, mais perto de diluente do que de algo refrescante. Seu rosto estava tão dolorosamente tenso que o menor movimento seria suficiente para fazê-lo explodir.

Um murmúrio ondulava entre os que estavam em torno de nós, o zumbido de felicidade estava oficialmente fora. Assim como ela queria.

Suspirei interiormente, sabendo que ela estava registrando mais um ponto no placar. Eu estava lutando para manter o meu sorriso, tentando desesperadamente fingir que estava tudo bem. Eu queria dizer algo engraçado, para aliviar a tensão que eletrizava entre nós, mas eu não tinha nada.

E claro Rachel tinha.

— É uma boa pergunta. — continuou ela, batendo os cílios enquanto examinava a multidão, procurando por alguma confirmação de que ela não era a única perguntando. Quando ela percebeu que eles estavam com muito mais medo

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de Jacob do que animados com a possibilidade de ganhar seu favor, ela mudou de tática. — É só que eu sei que o seu pequeno sarau será de tirar o fôlego e joalheiros copiarão seu anel em todo o mundo. Eu só estava esperando uma prévia.

O sorriso no meu rosto se contorceu, o nervo debaixo do meu olho estava fora de controle. Sendo honesta, até o momento eu nem sequer havia pensado sobre a falta de um anel de noivado, até que ela trouxesse o assunto. Eu ainda estava presa com todo o resto. A melodia da canção derramando em meus ouvidos. Reconhecendo os acordes imediatamente e lembrando de Megan dizendo-lhe que era o meu sonho de ter essa canção tocando no meu casamento.

E depois havia a expressão rosto de Jacob quando ele se ajoelhou e me pediu para passar a minha vida inteira com ele. Era o olhar de alguém que nunca tinha amado alguma coisa ou alguém, tanto quanto ele me amava. Não havia espaço para nada, mas pura felicidade. Era tamanha que eu mal podia sentir os meus pés no chão. Mas sua animosidade acabou com toda aquela felicidade. Ela só me ancorava, envenenando um dos momentos mais bonitos da minha vida.

Não, eu disse a mim mesma com firmeza, não dando a esses pensamentos algum peso. Eu não iria deixá-la tirar isso de mim. De nós. Eu não me importava com um diamante. Eu só o queria.

Eu engoli a raiva ardente que atacou minha garganta e inclinei-me, pressionando meus lábios contra a bochecha de Jacob. Eu poderia dizer pelo jeito que ele quase não respondeu ao meu toque, que ele estava esperando que eu dissesse a ele para relaxar. Ignorá-la. Mas eu tinha algo mais importante a dizer do que isso. Mais importante do que os esforços de Rachel para estragar nossa memória.

— Eu te amo.

Ele parou arremessar flechas na direção dela e inclinou o queixo em minha direção. Eu vi, como todo mundo, a mudança no turbilhão azul que caiu sobre mim.

Seus lábios se espalharam em um sorriso que fez meu coração pular uma batida. — Eu também te amo.

Os ruídos que soaram em torno de nós fez meu rosto queimar vermelho de vergonha, mas naquele momento, tínhamos a nossa alegria. Mesmo querendo cair no chão, chutando e gritando como uma criança, Rachel não podia dizer mais nada sem ela mesma se depreciar. Ela seria um pouco menos a queridinha da América e um pouco mais para Atração Fatal.

Constrangimento quase esquecido, o grupo virou-se para nós como mariposas para a luz do fogo. Olhei para o grupo até que eu vi Claudia Joy, as

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linhas suaves de seu rosto aprofundando quando ela me deu um grande sorriso cheio de dentes.

Nós nos concentramos nas pessoas que foram comemorar a nossa felicidade. Jacob apertou as mãos, aceitando parabéns e eu fui até Claudia e a puxei para um abraço, apertando os olhos fechados. Eu queria focar em como estava feliz por nós. Eu quase não queira abri-los, com a certeza que quando fizesse Rachel estaria olhando para mim. Quando percebi o nervosismo e admissão, eu respirei um suspiro de alivio. Rachel tinha desistido de seus esforços e estava seguindo em direção à saída.

Claudia seguiu a minha linha de visão, então se inclinou, baixando a voz. — Bem muito melhor.

Eu dei-lhe outro aperto, balançando os últimos remanescentes vestígios de negatividade fora e concentrando-me em ser feliz. Era assim que deveria me sentir após o amor da sua vida pedir-lhe em casamento. Como se estivesse a arrebentar as costuras com tanta grandiosidade e incapaz de fazer qualquer coisa a não ser sorrir.

Ela se afastou, dando-me outro sorriso cheio de dentes que contrastava com o pente de ouro que prendia seu cabelo castanho. — Estou tão feliz por você, querida! — Ela segurou meu olhar, pesquisando e tendo certeza que eu ouvia cada palavra que veio a seguir. — E você merece isso – não deixa que ninguém lhe diga algo diferente.

Eu poderia abraçá-la a sério e não a deixar ir. Um grupo de pessoas que mal podia gastar mais do que um aceno de cabeça em minha direção antes de hoje à noite esguichavam felicidade em nossa homenagem e ao mesmo tempo agradeci a cada um, finalmente feliz por ter alguns preciosos momentos onde eu estava no lado de dentro e não olhando do lado de fora, era uma espécie de alegria agridoce. Se Jacob não tivesse me pedido em casamento aqui, ainda assim eles continuariam passando como se eu não existisse?

E lá estava eu sendo negativa novamente. Eu não queria pensar sobre o que se é... Não quando as realidades eram muito mais urgentes. Como o fato de que nós estávamos noivos. — Eu estou apenas... dominada... contente... e em estado de choque total.

Ela assentiu com um brilho em seus olhos. Emparelhando com seu anel de casamento e uma infinidade de fotos em seu escritório com um homem sorridente que parecia que era o seu sol, a lua e tudo mais, eu sabia que ela era casada e conhecia muito bem a onda de emoção que se emanava. — Foi uma bela proposta, Leila – e tenho certeza que o casamento vai ser incrível também.

O casamento... Oh meu Deus! Faríamos algo grande e exagerado? Algo pequeno e íntimo? Algo na cidade ou teríamos algum destino? E depois havia a lista de convidados... Eu estava sem fôlego só de pensar nisso.

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Ela riu de meus olhos arregalados. — Apenas desfrute de ser pedida. Deixe o planejador do casamento se preocupar com todo o resto.

Era um pouco tarde demais para isso. Eu não poderia deixar de passar por minha lista mental. Eu tinha que ligar para minha mãe e Megan e dizer-lhes. Eu duvidava que alguém na festa deixasse escapar para os paparazzi, mas Rachel se deliciava, imaginando sobre o provável motivo ridículo sobre o porquê de eu não ter um anel. Eu belisquei a ponta de meu nariz tentando afastar a dor de cabeça que eu sabia que estava a caminho.

Mas um disparo de corrente elétrica correu sobre mim ao invés, silenciando meus nervos quando Jacob olhou em minha direção. Aqueles lábios grossos, perfeitamente em forma enrolada em um sorriso que me derreteu em uma poça pegajosa no terraço.

Nós estávamos casando.

Ele manteve os olhos em mim, apertando as mãos quando ele fez o seu caminho através da multidão, transformando as minhas preocupações em sussurros e minhas entranhas em geléia. Eu conhecia aquele olhar. Ele tinha me despido sem levantar um dedo. Eu tinha que pensar em qualquer coisa, mas deixar de imaginar nossos corpos nus fazendo coisas impertinentes juntos era praticamente impossível.

Mordi o lábio quando ele se aproximou do meu lado, atirando um sorriso para Claudia que era um pouco mais genuíno do que o que ele estava passando para todos os outros.

— Parabéns Sr. Whitmore. — Claudia disse brilhantemente.

— Obrigado, Claudia. — Jacob colocou a mão na parte inferior das minhas costas e eu tremi, ficando vermelha por uma razão completamente diferente. Seus dedos pressionados na seda fina de minha blusa e meu corpo zumbia na expectativa de voltar para casa e ter a nossa própria festa particular. Jacob disse já me dirigindo para a porta. — Eu ainda tenho outra surpresa para minha noiva.

Meu coração se encheu com o som da palavra noiva.

Ele me levou de volta para dentro do prédio, fazendo uma escapada para o corredor que elevava aos elevadores. Cada golpe de sua mão tornou mais difícil para andar porque a luxúria chicoteava na minha barriga e estava ficando impaciente.

Quando a mão dele caiu para a minha traseira, a minha boca se abriu em surpresa. — Jacob...

O que veio em seguida foi cortado quando ele me puxou para um corredor lateral e me empurrou contra a parede, afirmando minha boca. Meus olhos

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estavam abertos, o choque me deixando rígida. Nós não estávamos tão longe do terraço. Não era nem preciso erguer os olhos para nos ver.

Eu coloquei a mão no peito dele, nossos lábios se separando. Eu ainda podia sentir o gosto dele lá e ele jogou gasolina sobre a necessidade que queimava dentro de mim. Nós não tínhamos concreto ou tijolos que separavam o piso executivo e abafava os sons de nossas atividades. Não havia porta fechada ou uma ordem tácita que dizia às pessoas para cuidarem de seus negócios. Eu queira ter certeza de que ele sabia o que estava começando, antes de atingirmos um ponto sem retorno.

— Aqui? — eu perguntei em uma pequena voz, ofegante.

Estávamos apenas por um corredor lateral, bem na esquina das festividades. A mão de Jacob estava em baixo da minha saia, os dedos cavando minha coxa. Seus brilhantes olhos azuis se estreitaram em descontentamento com o fato de que eu tinha freado tudo.

Eu o queria, precisava sentir sua boca em mim enquanto seus dedos percorriam meu corpo, mas as fofocas em Whitmore e Creighton já tinham algo novo para comentar. Se alguém tropeçasse em nós e...

Ele não respondeu a minha pergunta pela primeira vez, então eu perguntei novamente, engolindo em seco. — Jacob, você tem certeza por que...

— Olhe para mim.

Eu sabia que estava com problemas antes mesmo de voltar meus olhos para ele. Em seu olhar eu encontrei a minha resposta – juntamente com a irritação de aço de um homem que sabia exatamente o que queria... E não gosta de ser questionado.

— Eu quero você. Vou levar meus dedos e afundá-los dentro de você aqui porque você é minha. Ponto.

A borda irregular de suas palavras espalhou sobre mim, o formigamento da necessidade de se estabelecer entre as minhas coxas.

Bem, se você insiste...

O olhar de Jacob colocou minhas preocupações sobre a nossa exposição a toda velocidade para descansar. Preocupar-se com alguém cortando ao virar a esquina, recebendo uma boa olhada em nós dois batizando o muro? Por favor. Jacob Whitmore não se importava nem um pouco que estivéssemos perto das festividades. Tanto quanto lhe dizia respeito, o apocalipse poderia estar indo e vindo do lado de fora, o mundo inteiro poderia se queimar ao nosso redor e isso não importava. Estávamos pegando fogo. Ele e eu. E quando o desejo atingiu o seu auge, tendo-me mais, eu não me importava tanto.

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Ele veio para frente em uma missão, me pressionando para trás até que eu estava presa à parede. Mesmo por trás de seu terno de duas peças eu reconhecia as linhas de seu corpo. Elas estavam presas em minha memória, seguras e prontas para entrar no jogo quando ele se moveu. Dos pés a cabeça eu conhecia muito bem.

Com as mãos estendidas, eu corria minhas mãos através dos botões de sua camisa. Meus lábios tremeram com o sobe e desce do seu peito. Os músculos firmemente me roçavam... e eram meus. Todos meus.

Mas ele deixou o último contato por um momento que escorregou por entre meus dedos. Ele agarrou meus pulsos e puxou-os para as laterais de meu corpo, segurando-me firme o suficiente para me desviar minha atenção de seu peito. Coloquei meus lábios em sua direção teimosamente, porque eu sabia que esse gesto mostrava bem a ordem que ele estava dando em silêncio. Ele estava me dizendo tudo há seu tempo. Era óbvio que ele queria isso, ele queria tanto que eu não podia esperar mais nem um segundo para me ter. Para confiar nele.

E eu confio nele. É de bom grado que me submeti a ele mais vezes do que eu poderia contar. Mas esta noite, com a proposta e ele tão deliciosamente perto, era difícil obedecer e manter minhas mãos ao meu lado. Meus dedos formigavam com a idéia de o tocar com o queixo, arrastando para baixo aos cumes duros de seu abdômen, mergulhando em direção ao emaranhado escuro que levava ao sólido abaulamento dele.

Ou talvez meus dedos estivessem formigando porque seu aperto aumentou, diminuindo a minha circulação.

Eu esperava vê-lo olhando para mim com severidade, segundos de distancia longe de me lembrar que eu era sua para ele fazer o que quisesse. Mas era saudade que mostrava seus olhos derretendo a mascara que ele trabalhou tão duro para agarrar. Ele ficou ligado pelo meu mau humor. A centelha da desobediência nos meus olhos. E se o jeito que ele estava olhando para o meu peito era qualquer indicação, ele não tinha uma surra em mente.

Ele soltou meus pulsos e mesmo que eu ansiasse por colocar minhas mãos em volta dele, eu mantive-as ao meu lado quando ele estendeu a mão ao meu peito. Quando ele contornou s curvas, meus mamilos perfuraram seu cativeiro de renda. Eles eram um escravo de excitação, incapaz de ouvir qualquer comando diferente da luxúria que ele invocava.

Ele falou, com sua voz baixa e sexual. — Eu quero rasgar suas roupas. Tomar um daqueles belos... — Sua voz foi sumindo, mas suas ações preencheram os espaços em branco. Seu polegar sacudiu meu pico inchado e pulsava contra a estimulação. Havia algo na forma como ele olhou para mim e isso fez meu coração acelerar, imaginando se ele realmente rasgaria minhas roupas em pedaços.

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Mas suas mãos desenharam meu corpo até que ele segurou os lados do meu rosto, fazendo uma pausa para olhar para mim com algo imperceptível em seu olhar.

Ele comandou a minha visão. Peguei-me nas características aquilinas: o nariz aristocrático, o queixo perfeitamente cinzelado, olhos incrivelmente azuis. Nesse azul que ele me mostrou a profundidade de sua alma que nós compartilhamos uma vez que ele fez a pergunta significativa. Ele fez amor comigo com os olhos e eu separei meus lábios, transformando seu nome numa oração fervorosa. Poe força. Para mais.

— Jacob...

Ele levou meu rosto quando seus lábios cheios agarraram os meus. A característica Whitmore estava de férias quando ele forçou sua língua em minha boca. Ele não tentou treinar ou incitar a minha para o movimento. Ele deu outra opção. Ele girava em torno de mim, me varrendo em um ciclone de paixão. Seus lábios me consumindo, puxando e rebocando, entremeando arrepios de dor e um prazer estonteante. Se isso não fosse o suficiente, eu senti o estrondo de um gemido na parte de trás de sua garganta e ele percorria o meu corpo, reunindo entre as minhas coxas.

E depois haviam as mãos. O poderoso, comandando as coisas, nada com os que tremiam ao meu lado. Não houve sugestão encontrada em seu aperto. Seu corpo não insinuava o que ele queria. Eles estavam por toda parte, estacando sua alegação. Exigindo minha submissão total.

Minhas costas estavam contra a parede, mas eu arqueei minha parte inferior do corpo em direção a ele. Eu olhei nos olhos dele, pedindo que o beijo se aprofundasse. Ele fingiu não perceber, então comecei a rolar meus quadris, implorando com o meu corpo. Ele estava me fazendo trabalhar por ele, posicionando-se de longe de modo que eu não avançaria perto para sentir a parte dele tão selvagem com a mesma necessidade que eu, ele manobrou-se fora de meu alcance.

Oh meu Deus o que ele estava fazendo comigo? Seus lábios colidindo com os meus, as mãos cavando minha pele, eu estava perigosamente perto de chegar, mas eu queria mais. Eu precisava disso. Deixei escapar um gemido ofegante que eu esperava que fosse direto para sua virilha.

Por favor... Por favor... Por favor...

Meu coração batia como um tambor enlouquecedor em meu peito enquanto sua mão se movia do lado de fora da minha coxa para dentro. Ele não tinha sequer me tocado e eu já tremia, sentindo a necessidade de escoar essa parte secreta de mim.

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Seus lábios pararam, deixando-me recuperar o fôlego. Seus olhos estavam fixos em mim, os olhos à deriva no meu rosto como se eu fosse à última coisa absoluta que ele queria. Mas ele foi finalmente me dar o que eu queria com as mãos desviando minha calcinha o que provocou prazer de cima a baixo na minha espinha quando ele roçou meus lábios inferiores, encontrando-me molhada e pingando.

Seus lábios se curvaram em aprovação, e ele murmurou que eu juro que parecia — Misericórdia — e eu corei de orgulho. Mas ele não me deu nenhuma, o bombeamento de dois dedos dentro de mim e quando me soltou um silvo de prazer, acrescentou um terceiro.

O sentimento, cheio e repentino me fez ofegar, meus músculos contraindo e expandindo ao redor dele. Antes, essas sensações tinham nomes. Prazer. Êxtase. Felicidade. Mas suas estocadas me estendeu a algo que eu não conseguia nomear. O prazer não estava sozinho – dor provocada como um relâmpago, meu corpo apertando ao redor da abrupta e bonita invasão. Eu não tinha certeza se era muito ou não suficiente.

E então eu estava gemendo, balançando meus quadris quando cada novo golpe empurrava-me para mais perto do pico. Eu ouvi os sons que o meu corpo estava fazendo, molhada e selvagem como os olhos que levavam dentro de mim. Seus dedos construíram um ritmo que fez ofegantes suspiros luxuriosos saírem da minha boca. Cada um o matou e cada vez mais e até seu rosto se liberar de suas inibições e não eram mais os olhos que o traiam. Cada belo centímetro dele foi deliciando-se em me assistir a chegar a uma espiral cada vez mais perto do clímax.

Eu estava perto, desvendando mais e mais a cada segundo. Meus gemidos se tornaram maiores até que os sons raivosos que pairavam no ar ao nosso redor não estavam familiarizados. E então ele disse às palavras que eu estava esperando.

— Venha para mim.

Meu corpo queria segurar esse sentimento. O indescritível prazer que só me fazia gemer mais. Mas quando ele mordeu o lábio, deixando de se silenciar completamente, permitindo um gemido de sua autoria, me entreguei a ele. Meu corpo estava perdido, a precaução jogada ao vento.

Demorou um minuto para lembrar que estávamos no corredor, minha saia subiu até minha cintura, sucos pegajosos e minando de mim. Minha respiração desacelerou quando ele saiu de mim, e em seguida, parou completamente quando ele calmamente trouxe seus dedos que estavam dentro de mim à sua boca. Ele me provou, fechando os olhos e senti a vibração reacender... Quando um grupo de vozes soou no corredor atrás de nós.

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Eu rapidamente puxei minha saia para baixo e sussurrei que eu logo estaria de volta e deslizei para o banheiro. Eu me esquivei em um Box, colocando as duas mãos sobre a porta fechada e respirei fundo.

Inspira.

Expira.

Inspira...

Oh meu Deus.

Isso foi... Não havia palavras. Sentindo-o, vendo-o, desfeito diante dos meus olhos. Eu tive que procurar minhas mãos para rastejar até a parte de mim que ainda estava latejando.

Eu dei uma sacudida séria em minha cabeça, lembrando-me da razão que eu estava aqui dentro. Eu tinha acabado de me desfazer no corredor e se não unisse minhas pernas juntas, eu teria uma caminhada muito estranha para o carro.

Eu levantei minha saia e tirei minha calcinha Ela era uma bagunça pegajosa e o pensamento de aconchegá-las na minha bolsa era inquietante. Joguei no lixo, lavei e enxuguei meu rosto com uma toalha de papel. O rubor de excitação havia esmaecido, deixando um sussurro de vermelho no meu rosto. Mas eu não conseguia tirar um sorriso do rosto nem se eu tentasse.

Jacob estava esperando no corredor. Balançando suas mãos.

Meus olhos se arregalaram quando eu percebi uma coisa. Ele estava balançando suas mãos as mesmas que haviam me tocado.

Sua boca se curvou em um sorriso que era só para mim. E nosso pequeno segredo.

Eu andei, ficando vermelha enquanto recebia mais parabéns, pensando que nós quase tivemos audiência. Sinceramente, o meu constrangimento era como uma gota no oceano em comparação ao formigamento que sentia se tivéssemos sido pegos.

Depois da nossa última rodada de boas noites, que continuou pelo corredor em direção à saída, meu coração ainda na minha garganta.

— Esta noite foi incrível, Jacob.

Ele entrou no elevador ao lado de mim e apertou o botão para andar térreo com uma piscadela. — A noite ainda é uma criança, amor.

****

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Eu estava surpresa quando Jacob virou o carro na direção oposta da cobertura e perplexa oficialmente quando passamos da saída que dava para o aeroporto. Mas isso... Eu estava longe de estar preparada para isso.

A única luz que tinha era do nosso carro, o céu noturno sem estrelas escuro e sem fim. Tínhamos deixado a cidade para trás. Aqui haviam campos verdes em vez de pessoas. As árvores e os antigos galpões abandonados em vez de edifícios altos. Era difícil acreditar que um lugar como este existiram a duas horas fora da cidade. Parecia outro mundo.

Jacob tinha tentado desconversar, brincando quando eu pedi detalhes sobre nosso destino. Mas na última hora tranquila, exceto pelo barulho do radio e do martelo batendo no meu peito. Eu não tinha idéia para onde estávamos indo, mas quando Jacob fez uma curva acentuada à direita para uma estrada de terra, eu estava mais do que apreensiva.

Eu joguei um olhar preocupado em sua direção, não que ele pudesse pegá-lo no escuro. — Hum, Jacob?

— Sim?

— Estou tendo a impressão do massacre da serra elétrica.

Ele riu, a nota de fundo que saltou ao redor do carro, tomou sobre o que eu tinha certeza de que era uma quantidade infinita de buracos. — Onde estamos indo é isolado. Abandonado, um pouco áspero em torno das bordas... Mas estou 99,9 por cento certo que é livre de Serial Killer.

Nós viemos até um conjunto de ervas daninhas e arbustos e o flash de luzes reflexivas chamou minha atenção. Havia uma cerca de arame, e um cadeado com um sinal afixado.

— Proibida a entrada. — eu li em voz alta antes de arquear a sobrancelha quando Jacob abriu a porta do carro e saiu. Ele foi para o cadeado e balançou a coisa, o envio de um zumbido metálico e farfalhado atingiu minha janela. Estávamos quebrando e entrando? Minha surpresa era cometer algum crime no estilo de Bonnie e Clyde?

Mas ele tirou um molho de chaves do bolso, tentando cada uma no anel até que o cadeado se abriu. Eu o vi puxar para trás um dos portões, ainda confusa, mas cada vez mais intrigada a cada minuto.

Oh eu entendi, eu pensei em voz baixa. É o seu refúgio. Alguma propriedade alastrando escondido no país.

— Esta propriedade é sua? — Eu disse em voz alta.

Ele abriu o portão, dando-me um sorriso malicioso. — É.

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Fiquei esperando a estrada na estrada de terra que dava lugar às linhas suaves de uma unidade pavimentada, porque eu não poderia imaginar que Jacob escaparia para um lugar que não gritasse por luxo, mas o passeio foi ainda mais instável quanto mais entravamos. Apertei os olhos de surpresa quando chegamos a uma cabana modesta escondida entre árvores cobertas de vegetação e arbustos.

— Bem, aqui estamos nós.

Saí do carro, hesitante, completamente e totalmente atordoada. Era robusta, uma casa de um homem de trabalho, sem qualquer frescura ou excesso.

E eu adorei.

— Está é sua? — Eu perguntei lentamente, meio que esperando que ele olhasse para mim como se eu fosse louca e dissesse que era a cabine do mordomo e sua mansão era um pouco mais acima na estrada.

Mas o olhar em seu rosto era cheio de lembranças quando ele estendeu a mão livre, a outra segurando uma pequena lanterna. — Foi de meus avós.

Eu o deixei me levar por cima de tocos, em torno de objetos caídos. A cabana trouxe algumas memórias esvoaçando pela minha mente também. Verões com os pés descalços no chão, sentindo a terra entre os dedos dos pés e o vento chicoteando pelo meu cabelo. O trailer escondido atrás de ervas daninha não havia muito para ver, mas eu ainda podia ouvir rádio da tia Lucille aos berros da janela, pés dançando musica country criando uma trilha sonora para a minha crença. Lá fora, eu poderia usar minhas regatas e não me preocupar com o fato delas serem de uma loja de departamentos. Era só eu e tia Lucille até os mosquitos nos fez correr para dentro.

Qualquer outra pessoa poderia ver uma casa condenada a ser substituída por uma propriedade que poderia usar o toque de um bom paisagista, mas eu podia ver que era muito mais do que isto. E da forma como Jacob apertou minha mão enquanto se aproximava, eu sabia que este era um lugar especial para ele.

Ele acendeu a lanterna e apontou-a para a direita, onde um balanço dançou preguiçosamente na brisa. Uma das cordas tinha desistido do fantasma, mas a outra ainda estava firme, segurando o ramo de sua preciosa vida.

— Eu me lembro quando o meu avô construiu essa coisa. — A luz mergulhou para a esquerda, onde um galpão rangeu, as ervas daninhas que tentam trazê-lo para o chão abaixo. — Ele cortou a madeira, as pregou juntas, e trançou as cordas. — Mesmo no escuro, eu sabia que ele estava sorrindo – Eu podia ouvi-lo em sua voz. — Eu tive que experimentá-lo pela primeira vez. Minha avó correu para fora, ainda vestindo seu avental, insistindo em me empurrar, porque ela sabia que para meu avô ficaria muito difícil.

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Tentei imaginar Jacob mais jovem, despreocupado... Mas eu fiquei em branco. Ele estava tão bem gravado, sempre a calma e profissionalismo.

Entramos até a varanda, folhas e galhos mascarando os passos reais. Jacob seguiu a frente testando o caminho primeiro, em seguida, me guiou até ele. Quando ouvi correndo antes mesmo que ele abriu a porta da frente, eu lutei contra o pensamento de preocupação que se cortou através de mim. Era bastante óbvio que ninguém esteve aqui há algum tempo e Deus sabe que tipo de animais poderia ter se fixado moradia no lugar.

A porta se abriu e Jacob virou-se para mim. — Espere aqui

— Não há problema. — eu disse rapidamente, com absolutamente zero de dúvidas sobre se estaria melhor ali, a uma distante segura de qualquer coisa arrepiante, inseto ou selvagem.

As luzes se acenderam e todo ar foi arrancado de meus pulmões.

Era apenas uma única sala, um espaço aberto, conceito que as pessoas nos dias de hoje pagariam um bom dinheiro. Um sofá florido encostou-se na parede à esquerda, uma mesa de vime retangular na frente dela uma poltrona marrom profundo para a direita. Um fogão a lenha estava na parede à direita, um frigorífico de vista retro empoleirado ao lado dele. A mesa de madeira estava no meio da sala, servindo como uma espécie de ilha, que separa as duas áreas. Mas não foi o design do lugar que me fez suspirar. Foram as imagens que pendiam nas paredes.

Eu andei em direção a primeira, pendurado perto da porta e maior que a vida. A mulher estava segurando um bebê enrolado em um cobertor azul. Seu cabelo cor de mogno era gritante contra a pele luminosa, mas estava com os olhos que atraia para ele. Eles eram de um cinza suave, a cor delicada de um céu nublado. Mas não era esse sol que irradia dela. O brilho de um pai feliz. Quando eu estudei a mulher, as coisas começaram a saltar para fora de mim. A mandíbula forte. A felina, a ligeira curva predatória de seus lábios.

Eu sabia a resposta, mas eu ainda perguntei. — Seria você e sua mãe?

— É. — ele disse rispidamente, o assoalho rangendo debaixo dele quando ele se afastou dela. Olhei para ele, sem perder o conjunto de raiva que se formava em seu corpo antes que eu olhei para a imagem. Ela parecia tão feliz. Era difícil acreditar que esta mulher vestindo um sorriso genuíno era o mesmo que eu conheci. Em que ponto ela mudou?

Afastei-me dele, sabendo que eu nunca poderia ter esta resposta para esta pergunta já que ela não tinha nenhuma intenção de se abrir para mim. Ela fez a escolha de virar as costas para seu filho e cuspiu na minha tentativa de começar de novo. Tratava-se sobre ela.

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A segunda imagem é de um garoto na praia, sorrindo para a câmera de trás de um tufo de cachos escuros.

— Você era adorável! — Eu me emocionei, quando seu rosto escureceu e ele lutou para não sorrir de volta para mim.

Quando chegamos ao terceiro, eu sabia que era diferente. Ele era mais velho nesse aqui, braços esguios e pernas saindo de sua pólo e shorts e seu cabelo escuro estava um pouco mais comprido. Ele estava olhando para o céu e uma mulher mais velha em um vestido de verão estava sorrindo para ele com um amor que irradiava do quadro.

— Essa foi a primeira vez que eu tinha visto Nan em pessoa em anos. — explicou ele. — Ela e minha mãe estavam em desacordo, porque eu estava sendo enviado para um internato no outro lado do mundo. Minha avó disse que seu filho não deveria ir a qualquer escola européia extravagante e acabou tudo bem e minha mãe disse que nenhum filho dela iria para alguma escola de segunda classe e escola publica estava absolutamente fora da questão. Meu pai ficou do lado de sua esposa, querendo manter a paz. — Sua voz vacilou. Minha avó me escreveu toda semana. — E quando eu a vi...

Ele não terminou e a tristeza que ele segurava quebrou meu coração.

— Ela parece incrível — eu disse suavemente. — Eu estou feliz que ela estava lá para você.

— Foi muito mais do que isso. — Ele colocou sua jaqueta, pendurando-a através do braço do sofá antes que ele abaixasse-se na almofada. — Eu tinha tanta escuridão, Leila, tanta raiva, mas quando cheguei aqui... — Ele assentiu ao nosso redor. — Tudo era diferente longe do materialismo, os falsos amigos e sorrisos falsos, longe da minha mãe e pai. — Ele soltou uma risada torturada que me fez estremecer. — Alicia Whitmore se recusou a pisar aqui fora. Mas minha avó nunca falou mal dela ou de qualquer outra pessoa. Ela era uma boa pessoa e eu perdi a conta de quantas vezes ela me disse que me amava.

— Eu gostaria de poder tê-la encontrado. — Eu andei até o sofá, abaixando-me na almofada ao lado dele. Antes, era difícil imaginar qualquer coisa alem da casa de força estóica que eu conhecia e amava, mas agora, eu quase podia ver um jovem Jacob, brincando com a mulher tipo a da imagem, ajudando-a na cozinha, mexendo do lado de fora da casa junto à armação de metal na mesa do lado.

— Ela teria lhe dado um trabalho acabado — ele sorriu. — Enfiei minha mão na direção dele e ele escovou meus dedos com as pontas dos seus — Sobre o que Rachel disse...

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— Whoa! — Eu cortei rapidamente, assim que começou o assunto. — Nenhum de nós deveríamos estar prestando atenção a tudo o que sai de sua boca. Eu sei que eu não presto.

— Sim, mas sobre o anel...

— Eu não preciso de um anel.

— Mas eu quero que você tenha um anel. — disse ele com firmeza. — E é muito importante para mim que você tenha o anel da minha avó.

Sua paixão significa muito para mim e eu me senti honrada que ele queria me dar um pedaço de sua história, um pedaço de sua avó, mas Alicia tinha sido muito clara sobre seus sentimentos sobre Jacob se casar. — Sua mãe não esta junto de nós, Jacob.

Quando eu olhei para ele que eu tinha dúvidas sobre o óbvio.

— Ela vai dar para mim. — disse ele, em tom baixo e perigoso. — Eu nunca pedi nada a ela. E isso é importante para mim.

Eu coloquei o rosto, tentando apaziguar a situação. — Eu adoraria nada mais do que usar oeste anel. Respeitar as lembranças que vem com ele e criar novas. — Mordi o lábio, odiando que sua mãe havia o controlado durante toda sua vida e teria poder sobre esta situação também. — Mas eu não acho que Alicia ira cooperar.

O clarão obstinado em seus olhos não se enfraqueceu. — Ela vai. Ela tem que. Porque a minha avó fez mais do que me amar, Leila. Ela me salvou.

Eu imaginei que ele estava fazendo em um sentido figurado, mas a forma como o queixo tremia de emoção, eu não tinha tanta certeza. — O que você quer dizer?

Um silêncio longo e grave pendurado no ar e eu deixei cair minha mão para o sofá. Ele estava olhando para mim e eu poderia dizer da forma como seus olhos escureceram de que ele estava prestes a compartilhar uma memória dolorosa.

— Eu passei o meu verão com Nan e meu avô e ela tinha acabado de desligar o telefone. Minha mãe estava a caminho. Eu tinha ido embora por dois meses apenas sem nenhuma palavra com ela ou com meu pai. E eu simplesmente não conseguia. Eu queira entrar nessa limusine. Eu não podia voltar para casa, para essa vida. Eu sabia que estava me mudando. — Ele gesticulou ao redor da sala. — Eu estava percebendo as coisas em torno deste lugar. Como tudo foi desgastado, tão pequeno. Como envelhecia. E eu me senti horrível sobre mim. Sobre quem eu estava me tornando. — Ela parou, suas narinas dilatadas e uma emoção correu através de seu rosto. — Então eu peguei a arma do meu avô e decidi que ia acabar com tudo.

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****

Minha boca se abriu. — Jacob... — Eu não sei mais o que dizer. Suicídio? Jacob quase se matou? Mesmo que eu soubesse que a história teve um final feliz, meu coração estava acelerado. Minha boca estava seca.

— Não havia cercas dos fundos — continuou ele, sem olhar para mim. — Só esta grama alto até no joelho, tanto quanto o olho poderia perceber meu avô estava muito cansado para cortar. E quando eles se forem? Eles me deixariam e eu não teria mais nada. Eu só teria minha mãe... e eu seria tão miserável como o meu pai. Então, eu sentei, com o rifle, tremendo em minhas mãos. Não era uma coisa volumosa, mas parecia pesado. Pesado, o maldito. E então ouvi a crise atrás de mim. Eu tentei esconder a arma, mas eu sabia que ela tinha visto. Essa foi à pior parte – olhando em seus grandes olhos castanhos e vendo que ela sabia — Ele fez uma pausa, a dor era tão fresca em seu rosto como se fosse ontem, em vez de anos atrás. — Sabe o que ela me disse? Eu não vou ficar aqui para sempre Jacob. Para mantê-lo honesto e certificar-me que você sabe que é amado. Posso dizer-lhe que tão ruim as coisas podem parecer, elas sempre vão melhorarem. E você vai ser melhor. Você tem que acreditar. Você vai botar fogo no mundo um dia – e não deixe ninguém apagar sua luz.

Eu nem sequer percebi que tinha uma das mãos cobrindo minha boca até as lágrimas salpicarem a minha pele, e escorrendo pelo meu rosto.

— Ela estendeu a mão e eu dei-lhe a arma. — ele continuou. — Ela me ajudou desde o início. Colocou-a de volta em seu quarto, e em seguida, me chamou na cozinha para ajudá-la a fazer o jantar. — Seus olhos se aproximaram de mim, e eu não perdi o brilho da emoção antes de desviar o olhar. — Se não fosse por aquele acidente, algum bêbado caipira em uma noite depois deles terem assistirem um filme até tarde, ela teria me dado anel de si mesma. Ela teria conhecido você e saberia que eu te amava e queria dar-lhe o mundo – e alguns diamantes estariam ocupando a metade de sua mão. — disse ele com pequena risada. — E Nan teria me lembrado que o amor era mais do que o dinheiro.

Ele levou uma mão trêmula para minhas bochechas, enxugando minhas lágrimas. — Ela me salvou uma vez, Leila... mas você me salvou também. Você me mostrou que era bom eu deixá-la entrar e estava tudo bem amar alguém.

Ele inclinou meu queixo e eu espalhei em seus lábios. Sentindo seu abraço. Querendo e precisando de mais nada. Eu sabia que era clichê, que um beijo pudesse ser tão incrível estilhaçando a terra que levasse o fôlego, mas eu estava tonta, minha cabeça girava por causa da sua confissão e do poder do beijo que ele pressionou nos meus lábios. Lembrei-me do café em Veneza, bufando — pobre menino rico — quando Allegra falou sobre a dor de Jacob. Como ignorante eu tinha sido; ingênua ao pensar que a sua infância estava guardada. Ela o quebrou.

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Mas os olhos fechados, lábios entreabertos, provando-o, sentindo-se Jacob – Eu vi um homem que estava colocando seus pedaços juntos novamente. Um homem que me amou tanto que eu tinha até vergonha de já ter questionado.

Seus braços estavam amarrados em volta de minha cintura e puxou-me com força contra ele. O beijo ainda era doce, implorando, mas ele me puxou para os meus pés e as mãos já viraram a página e se concentrava em outra palavra que tinha quatro letras – luxúria.

Meu coração batia no meu peito, quando os botões da minha blusa foram libertados, o zíper da minha saia puxado para baixo. Ele recuperou minha boca e minha língua se lançou entre os lábios. Meus olhos se abriram quando a minha ação descarada se afundou, não sabendo o que ele precisava, mas o inchaço apertado que eu senti no meu abdômen, eu tinha uma sensação que ele receberia sem queixas.

Ainda assim, eu estava lá, meu sutiã a única roupe me impedindo de estar completamente nua. Seus olhos beberam meu corpo diante de seus olhos azuis observando minha obediência, com os braços fechados nas minhas costas, olhos cobertos olhando por trás dos cachos escuros.

— Você poderia se submeter a mim? — ele perguntou visivelmente chocado.

A palavra ‘submeter’ envia um flash cortando em mim e eu senti a minha resposta deslizando dos meus lábios nus. — Absolutamente.

— Para mim? — A surpresa em sua voz. Como se ele esperava que sua revelação mudasse alguma coisa.

Eu levei minhas mãos, acariciando com meus dedos a linha perfeita de sua mandíbula. — Para nós.

— Deite. — Era um gemido. Um apelo, e eu vi seus olhos consumindo amor, ele nunca imaginou que teria ou que merecesse um ardente e brilhante amor.

E então ele se acalmou, e o delicioso e poderoso brilho retornou.

Ele agarrou meu pulso, e mais rápido do que eu poderia dizer ‘caramba’ ele me virou e me empurrou contra a porta. Meu peito foi esmagado contra a madeira. Presa – pela segunda vez na noite.

O ângulo do braço que ele ainda me segurava era estranho. Desorientador. Não era doloroso, mas eu sabia que se eu tentasse reposicionar ou retirar de suas mãos, eu não conseguiria.

Sua outra mão segurou meu traseiro nu, apertando-o. Ele estava claramente ainda em modo provocante também. Ele puxou minhas nádegas

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separando-as, me espalhando e me enviando de encontro com o ar fresco que deparou com minha carne aquecida, e assim como eu me sentia luxuriantemente vazando, com certeza ele iria me tocar lá, ele tinha que me liberar.

— Eu posso sentir a sua excitação. — disse ele com voz rouca. Ambas as mãos me soltou e os meus braços caíram pendurados como macarrão espaguete flácidos ao meu lado. É claro que ele poderia me cheirar. Eu queira queria ele tanto que eu tremia meu núcleo vazando de desejo que revestia minhas coxas.

Eu respirei enquanto ele se voltava ao meu redor, sua ereção apertada contra a curva da minha bunda.

— É isso que você quer?

— Sim. — sussurrei com voz rouca. Meu cérebro era um pudim de tapioca, mas eu percebi o meu erro, logo que ele chegou e levou meus braços, mantendo-os em cima da minha cabeça. Jacob não gostava de sussurros. Ele gostava de gemidos. Ele gostava de me ouvir gritar.

Ele empurrou sua virilha contra mim novamente, balançando dentro de mim, me dando gostinho do que estava por vir.

— Eu não posso ouvir você, Leila. — Suas mãos agarravam meus ombros.

— Sim. — eu disse mais alto, com uma vantagem que o fez cavar seus dedos dentro de mim. O calor da dor se infiltrou junto com a necessidade.

Do jeito que eu gostava.

— Diga-me o que você quer.

Eu tentei lamber os lábios, mas o meu corpo estava encostado à porta e tudo o que eu podia sentir era a poeira e amargura da madeira velha. O tempo estava passando. Quanto mais rápido eu o respondia mais rápido eu iria senti-lo.

Eu virei minha cabeça um pouco, não querendo que minhas palavras fossem abafadas. — Eu quero você dentro de mim. — Eu adicionei o combustível ao fogo, girando os quadris contra ele, e ele soltou um suspiro instável.

Eu esperava que ele me pedisse para ir ao sofá ou ficar de joelhos, mas ele rosnou: — O que você quer dentro? Seja especifica.

Ele estava me pedindo para falar com ele sujo? Fiquei tão surpresa e ainda mais excitada. Nossos gemidos tinham sido sempre as palavras antes. Eu me preocupava que eu estragasse tudo dizendo algo estranho com minha língua enrolada.

— Eu quero o seu... pau... dentro de mim.

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— Dentro de que? — ele disse, com a voz firme, com autoridade e clara de necessidade quente.

Meu pulso acelerou. Meu corpo se apertou. — Você sabe.

O olhar que ele estava me dando me disse que ele estava fazendo... E ele não iria desistir tão fácil. Porcaria, porque estava surpresa que eu tinha mesmo chegado a quase pronunciar a letra ‘C’ para fora.

— Aqui. — Eu levei meu dedo e empurrei para dentro de mim, sentindo meu corpo vibrar em todo o eixo.

Deve ter sido o suficiente, porque eu ouvi desabotoar as calças.

Eu fiz uma curva voltando minhas costas e eu não pude deixar de gemer quando eu o senti atrair a cabeça de sua paixão em cima e em baixo da minha fenda.

— É isso que você quer?

Era exatamente o que eu queira, mas eu precisava dentro. — Por favor, Jacob...

Ele entrou em mim em um golpe selvagem, me segurando enquanto dirigia tão profundo em meu canal que vi estrelas. Ele abandonou o controle e se entregou à necessidade que abalou a nós dois.

Só quando eu senti como eu poderia ir mais longe, mas não tinha mais, ele se enterrou mais fundo dentro de mim. E então eu estava de volta, no grosso dele, lutando para consumi-lo. Para tomar cada centímetro inchado.

O som do encontro do nosso corpo e de nossa pele úmida reuniu-se com os gemidos e suas estocadas mudando, seu aperto sem qualquer delicadeza. Ele estava segurando-me pela sua vida. Perdido em mim. Ele soltou as palavras, a permissão para a minha liberação, mas eu esperei até que eu o senti tremendo, tremendo, enchendo-me, e então eu fechei os olhos e deixei-me ir.

Nós ficamos exatamente como estávamos por um longo tempo depois que foi feito. Minhas costas em seu peito, seus braços me puxando para perto, mais apertado, como se não pudesse me ter perto o suficiente.

****

Já faziam 24 horas completas desde que eu disse que sim e hoje à noite nós estávamos anunciando o noivado oficialmente a Megan e meus pais.

Jacob contratou um planejador para definir as coisas e se certificar que tudo saiu sem problemas e ela fez um ótimo trabalho. Ela certificou se a comida era servida no tempo correto e corretamente da forma que havíamos copiado de uma mesa de um restaurante e copiei para o nosso jantar. Ela preparou uma

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iluminação ambiente que enviou um brilho quente sobre a sala principal. Eu acho que não deveria ser de outra forma para tornar o lugar mais deslumbrante, mas os pequenos pedaços que ela fez – uma torre de luz, alguns vasos, flores frescas, e uma escultura de vidro que cria um fluxo na sala de estar – apenas ampliando a beleza do lugar.

Ainda assim, eu flutuava, alisando as rugas invisíveis da toalha de mesa, ajeitando talheres, tão nervosa e trêmula. Eu senti como se estivesse saltando para fora de meus ossos.

Quando eu fiz um círculo e fui reorganizando as flores, ela entrou no meu caminho, me dando um sorriso apertado. — Senhorita Montgomery, agradeço a ajuda e contribuição, mas eu tenho tudo sob controle.

Minhas bochechas aqueceram e eu brincava com meu brinco. — Eu só quero que tudo seja perfeito.

E, até agora, estava. Eu ainda estava chocada pela minha mãe não me ligou ontem à noite, furiosa de que a internet sabia que eu a tinha contratado ao invés dela. E mesmo que eu tivesse chamado Megan quando Jacob e eu voltamos da cabana eu pensei por alguns minutos, eu ainda sentia que tudo isso não era real. Não seria ‘oficial’ até que Jacob e eu levantássemos na frente das pessoas que eu amava e disséssemos que iríamos passar o resto de nossas vidas juntos.

Eu vi um guardanapo um pouco fora do centro e evitei-o. — Eu já vou...

— Junte-se a mim na cozinha. — Jacob disse para mim, descendo as escadas. Uma sobrancelha arqueada me fez apertar minha boca fechada e dar-lhe um aceno culpado.

Fui até ele, animando quando eu o vi empunhar uma garrafa de vinho tinto. Ele puxou um único copo e derramou o líquido cor de vinho, enchendo quase até a borda.

— O que você está insinuando? — Eu disse, fingindo insultada.

— É que você precisa relaxar. — ele respondeu com uma risada. — Clarissa Stone faz isso para viver, Leila. O principal ponto de contratá-la foi por isso, mas não gostaria de salientar.

Revirei os olhos e peguei o copo. — Eu não estou insistindo. — Quando ele limpou a garganta em um — você esta cheia de besteira. — caminhou e acrescentou: — muita.

Eu segurei o vinho entrando em minha boca, balançando ao redor antes de engolir, saboreando as notas e mordi quando ele caiu.

Jacob estava me observando, sua pele bronzeada de ouro contra a camisa branca que ele vestia.

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— Você está maravilhosa.

Ele estava encostado no balcão, mas de alguma forma ele se transformou em preliminares. Seu corpo firme me chamou a atenção, em primeiro lugar em seu peito, e em seguida, até a virilha, onde eu encontrei-me perguntado se tivéssemos tempo para uma rapidinha.

Quando meus olhos dispararam de volta, me lembrando, já era tarde demais. Seu sorriso disse que já sabia exatamente onde minha cabeça estava – com certeza no chão.

Tomei outro gole, afastando-me dele e ficando vermelha brilhante. — Então, Megan e os outros estarão aqui em breve.

Meu corpo se arrepiou com alegria quando ele passou os braços em volta da minha cintura, pegando o copo e colocando-o de volta no balcão. — Eu não acho que isso é o que você realmente quer falar.

Meus olhos dispararam para a porta de entrada da sala de jantar, onde vi Clarissa indo e voltando, arrumando as coisas. — Você realmente acha que agora é o momento para isso?

— Diga-me — ele sussurrou sedutoramente. — Diga-me que você não está molhada com a idéia de irmos para o quarto agora. — Seus lábios roçaram meu ouvido. — Ou talvez poderíamos ficar certamente um pouco mais criativos aqui. — Suas mãos inclinaram para baixo, onde eu estava pulsando, colocando-me através do meu pretinho colante. Eu estava pensando seriamente em fazer algo que iria colocar uma porção de excentricidade nos planos para o jantar.

O elevador apitou e eu deixei escapar um assobio de alívio e de aborrecimento simultaneamente.

— Salva pelo gongo. — Jacob murmurou, me liberando relutante.

Eu me virei e fiz um biquinho enquanto passava entre as mesas pressionando meus quadris contra ele e observando seus olhos arderem. — Até mais tarde.

Eu caminhei até o elevador, ainda formigando e com um sorriso no meu rosto. Ouvi o tom familiar de Megan e esfreguei as mãos juntas com entusiasmo. As portas separaram e ele saiu, espelhando minha alegria.

Abri meus braços. — Megan! É tão bom ver... — Eu não terminei, meu sorriso caiu quando eu vi que ela não estava sozinha. Ele não tem nada a ver com algum BFF estranho, algo territorial. O meu cérebro foi lentamente registrando quem era o cara. O cabelo dourado e castanho. O queixo talhado, a boca acentuada por um cavanhaque. A espuma do mar em seus olhos verdes. Ela falou dele, geralmente após alguns drinks ou muitos ou depois que ela alegou que ele era um ‘tipo’ e essa foi a razão que ela e Cade nunca iria acontecer. Esse cara

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com um sorriso maroto no rosto era o homem que ela se apaixonou com tanta força que ela contou para as crianças que ela rabiscou corações nas margens de seu caderno.

Mark Winters. O professor de Educação Física que quebrou seu coração.

Megan notou meu rosnado e me deu um olhar que eu simples e ignorado.

— Leila, este é Mark.

Eu só queimei um buraco através dele, pegando meu sorriso mais aberto, ‘eu não acredito’, um sorriso saiu da curva de seus lábios, e eu engoli em seco. Eu não disse uma palavra a ele por dois motivos. Um, eu tinha de volta a minha melhor amiga... E das coisas que ela me contou sobre como ele cobiça qualquer coisa que contorça os quadris, mesmo depois de ela lhe contar sobre seus problemas de confiança, ele era o tipo de cara que sua te avisaria par tomar cuidado. Más notícias. Olhos lindos, corpo que não paravam, e línguas que só sabiam mentir. Então, eu estava TÂO P..., que não iria jogar de amiguinha com esse cara.

E dois o que Megan estava pensando em trazer esse cara para o meu jantar de noivado? Esse cara desagradável que, obviamente, cuspiu na fidelidade, e era a data de celebração minha e de Jacob dedicar-se uns aos outros? Fiquei chocada.

Mas Megan olhou pra mim como se estivesse confusa. — Você se lembra de Mark, né?

— Oh sim — eu disse rudemente. Peguei a garrafa de vinho que ele estava segurando como em uma oferta de paz, indo e voltando entre tacar sobre sua cabeça ou em Megan para botar algum juízo em minha amiga.

Como se Jacob pudesse sentir que algo estava prestes a dar errado, ele apareceu através de meu cotovelo, solicitando a garrafa da minha mão. — É bom vê-la, Megan. — Ele apertou a mão de Mark. — Por que eu não te mostro tudo aqui, enquanto elas recuperam o atraso?

Mark agarrou a oportunidade, esquecendo-se por isso que eu não queria nada com ele, mas admirando o fato de que as coisas estavam feias era a melhor opção.

Assim que Jacob caminhou com ele para a próxima sala eu me virei para a minha amiga amnésia. — O que está acontecendo Meg?

— O que você... — Ela franziu a testa, em seguida, soltou uma risada cortada, — Oh. Quer dizer Mark.

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— Sim, quero dizer, Mark. — eu respondi, cruzando os braços. — Mark que você trabalha. Mark comedor de mulher. Mark um cara com seu ex em todos os sentidos e maneiras idiotas.

Ela deixou cair o ato quase que instantaneamente. Eu odiava invocar o cartão de ex-namorado, mas em tempos desesperados pediam medidas desesperadas.

— É sobre Cade? — Eu joguei.

— O que? — Ela bufou. — O que isso tem a ver com o Cade?

— Você me disse que ele estava te ligando. E você diz que não gosta dele.

— Eu não — ele reafirmou bruscamente, sua pele clara virginal ficou vermelha em um segundo. — Por isso estou aqui com o Mark.

Eu estava confusa. — Deixe-me ver se estendi. Você está vendo o seu colega de trabalho puto novamente para se convencer de que você não gosta do Cade?

Ela girou sobre os calcanhares num acesso de raiva, me provando que estava certa. — Existe álcool aqui? Isto é para ser supostamente ser uma festa.

Eu tive meio segundo para me virar e recusar a ir junto desta charada. Já era ruim o suficiente para ela quando vetou qualquer assunto que indicasse Cade, mas trazer Mark aqui esta noite? Isso foi demais.

Mas quando eu a vi pegar uma garrafa de vinho e quase engoli-la diretamente no bico, percebi que talvez ela não precisasse de mim para invadir as muralhas e restaurar sua honra. Talvez agora, ela só precisasse de uma amiga.

Eu roubei a minha quase meio embriagada taça de vinho no bar e se aproximei ao lado dela. — Vamos fazer um brinde.

— Para quê? Minhas idiotas escolhas românticas? — ela brincou.

— Não respondi, reprimindo a vontade de gritar, Sim! E sacudi-la com algum senso. — Para recomeços.

— Recomeços?

Eu balancei a cabeça lentamente. — Para a chance de mostrar o quanto Jacob significa para mim... e não através de um artigo ou um conjunto de fotos em algum blog. Para a chance de ter minha melhor amiga ao meu lado, me lembrando de que o amor significa mais do que os outros poréns. Por estar aqui para mim hoje. — Minha narina queimou enquanto eu observava a emoção encher seus olhos. — E eu espero que você saiba que eu estou aqui para você também, Meg.

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Ele cheirou e tocou seu copo contra o meu. — Vou beber a isso.

Nós duas engolimos mais um pouco da bebida e tentei me focar no calor e não nas questões cadentes na minha cabeça. Mas eu vi Jacob e Mark passearem pelas salas e isso só me deixou com raiva de novo.

Ela viu meus lábios franzidos e seu rosto endureceu. — Hoje não. Hoje é seu dia, Leila.

Eu ouvi o som do elevador, ou seja, os hóspedes finais estavam chegando, então eu tinha admitido a derrota. Por enquanto.

Clarissa correu para nós, dando a Megan um sorriso cordial antes que ela se virasse para mim. — Tudo está pronto agora, senhorita Montgomery. Parabéns e tenha uma noite maravilhosa.

Megan caminhou até a escultura na sala, admirando-a. Alterando o assunto. — Ela fez um ótimo trabalho. Está tudo lindo.

Boa tentativa. — Megan, eu realmente acho que devemos falar sobre isso.

— Leila, querida! — Eu poderia escutar o grito da minha mãe de falando sem parar aos gritos de prazer e berros guturais. Eu joguei à Megan um silencioso ‘não ainda terminamos aqui ainda’ e rodei para encará-la.

Ela se destacava de tudo, usando um vestido fúcsia sem mangas e brincos. Seu cabelo castanho foi destacado e ela se elevou sobre o meu pai em seus saltos. Ela deu uma boa olhada em mim. — Este pequeno vestido preto é lindo, querida.

Era uma cor de ébano que me alongava e era chique o suficiente para ser elegante, mas o seu comprimento sob o joelho o manteve casual.

Papai deu um passo ao lado dela, adoravelmente segurando uma orquídea.

Eu dei-lhe um sorriso brilhante. — Muito obrigado. — E coloquei-as no balcão e girei de volta para a sala de estar, pronta para mostrar o lugar e os detalhes adicionais para esta noite. Fiz um gesto para eles me seguirem, querendo dar-lhes uma visão do local. — Deixe-me mostrar-lhe...

Mamãe puxou minha mão esquerda em direção a seu rosto. — Eu disse Earl! Ela, noiva! — Ela trouxe a minha mão a frente de seus olhos, apertando-os. — Onde está o anel?

****

Eu tinha me sentia como se estivesse acordada por horas, vendo o sol perseguir nas sombras até que só havia luz. Eu não estava evitando o dia, por si só, mas eu estava confortável. Eu estava abraçada com a próxima melhor coisa depois de Jacob, um travesseiro grande, macio que cheirava a ele: fresco, com notas de musk e um cheiro que era exclusivamente seu. Eu estava perfeitamente

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situada, o algodão doce me envolveu como se fosse o mais confortável burrito do mundo. E eu sabia que mais uma vez eu joguei as cobertas.

Eu teria que pensar. Eu tenho que lembrar a noite horrível que eu estava fingindo que não estava evitando.

Jacob tinha tentado ser discreto quando ele contratou o planejador de festas, mas eu tinha visto a fatura. $500 por hora mais a taxa de menos de 24 horas de 375 dólares se igualou um monte de dinheiro apenas para que eu pudesse relaxar. Concentrar-me em nós. Concentrar-me em compartilhar a nossa maravilhosa notícia.

Oitocentos e setenta e cinco dólares pelo ralo quando no exato momento minha mãe se fixou no fato de que eu estava sem um anel. Eu contava seis, seis vezes que ela encontrou uma forma cada vez diferente para perguntar por que meu dedo anelar estar nu.

Perguntas como: — Você ainda está escolhendo um anel? — E — Tenho certeza de que Jacob tem algo especial guardado para dar-lhe em breve! — E — Existe uma grande revelação depois do jantar? — Pobre Jacob provavelmente se arrependeu quando ofereceu o uso de sua mão para acalmar minha bola de estresse quando eu quase esmaguei cada osso depois que ela teve a coragem de perguntar se a Whitmore e Creighton estava tendo problemas financeiros. Papai pegou nos meus sinais não verbais – o silêncio mortal, rangendo os dentes, tragando três garrafas de vinho no espaço de duas horas – e me colocou para fora de meu sofrimento, alegando não estar me sentindo muito quente.

E então houve Megan e Mark. Eu mal conseguia manter os olhos dele. Eu tinha certeza que eu peguei ele piscando, saboreando o fato. Eu não podia negar que ele era atraente. Bom o melhor de todos os americanos me olhava através de seu cabelo loiro e seus olhos azuis brilhantes. Ele estava vestido da cabeça aos pés de Abercrombie e Fitch, cheirando a preparação e portando-se como um homem que havia ouvido muitas vezes de todos que era bonito..., mas ignorando a data como um homem que tinha quebrado muito corações.

Ele era tão obviamente tão situado que era ridículo. Apenas o que seria que Megan estava tentando provar por trazê-lo para esta comemoração privada? Eu mal tinha admitido por 24 horas e eu já estava me sentindo meio noivinha, mas a do tipo que foge com o namorado. No momento, eu não quero ver ninguém além de Jacob.

Jacob. Eu puxei o travesseiro perto e inalei profundamente. Jantar catastrófico ou não, ninguém conseguiria tirar este momento de mim. As primeiras notas da canção começaram para aclamar o público. Meu coração disparou até minha garganta. Meu cérebro oficialmente quebrado pelo que estava acontecendo. Olhos fechados, nossas almas tão sincronizadas que eu sabia, antes de dar meu primeiro passo em direção ao palco, o que viria a seguir. Ele

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estava indo me fazer essa pergunta. A pergunta que eu sabia que eu ia dizer sim antes mesmo de deixar seus lábios.

E nós íamos nos casar.

— Casada — Eu disse em voz alta, as palavras batendo nas paredes e retornando para mim. — Sra. Leila Whitmore. — Ou eu mantenho meu nome de solteira? Colocar um hífen? Tudo parecia pálido em comparação com a maior coisa. Casar-se com ele. Após o contrato, as preocupações, Rachel Laraby e Cade Wallace, nós deixamos tudo de lado e seria apenas eu e ele, assim como agora. Sempre.

Meus braços afrouxaram o travesseiro. Assim como agora? Aconchegar-me com um travesseiro? Eu joguei-o de volta em seu lado da cama e me desenrolei das cobertas. Eu estiquei meus braços e soltei um bocejo preguiçoso.

Era melhor Jacob ter todos os tipos de café...

Eu congelei ouvindo o que se passava porta a fora, um som abafado, vozes suaves quase um sussurro. Olhei para o relógio na mesa de cabeceira. 10h35min. Não eram as primeiras horas da manhã, mas definitivamente muito cedo para visitantes. Eu era infinitamente mais uma pessoa da manhã que Jacob, especialmente nos fins de semana. Todos no escritório sabiam que não deveriam nem mesmo mandar um email antes das 10 da manhã. Ele passava as primeiras horas da manhã respondendo mensagens, verificando as finanças, coisas que não exigem interação humana.

Mas eu podia ouvir o desdém em sua voz. Ele não estava interagindo. Ele estava discutindo com alguém.

Eu me preparei para levantar, procurando um buraco em minha camiseta desgastada. Eu senti como se estivesse bisbilhotando, mesmo que Jacob houvesse dito um milhão de vezes que esta era a nossa casa, o que é seu era meu, e vice-versa. Mas ele tinha tanto. Era difícil se esquecer, e não esmagada, me sentido como fosse apenas um visitante.

Ouvi anel ‘Leila’ em uma voz feminina desconfortavelmente familiar. Uma voz que falava meu nome como se fosse um palavrão.

Alicia.

Eu não sei se era a luta final de — luta ou fuga — chutando um desejo de olhar na cara dela e dizer a ela que eu não iria a lugar nenhum (de novo), mas minhas pernas estavam descendo as escadas na velocidade da luz. Eles estavam na biblioteca, Jacob junto à lareira, perigosamente perto do atiçador de fogo. Alicia estava esparramada em uma das cadeiras como se fosse dona do lugar.

Naturalmente.

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Jacob foi o primeiro a me notar, sua expressão suavizando quase culpada. — Leila... Eu não sabia o que você estava fazendo.

Alicia me lançou um olhar murcho exacerbada perfeitamente com nojo em uma carranca. — Pelo menos ela se preocupou em colocar um sutiã desta vez.

A parte irracional, um pouco juvenil de mim queria chicoteá-la e gritar em seu rosto hipócrita, mas eu não queria dar-lhe o prazer do esforço adicional. — Alicia.

— É Sra. Whitmore. — ela corrigiu, seu tom gelado o suficiente para fazer o inferno congelar.

Eu queria saber jogar melhor esse jogo, fingir estar feliz perto de pessoas que eu odiava, mas caminhei até Jacob, sabendo que todos os ossos do meu corpo estavam prontos para uma luta. Quando eu fiquei ao lado dele, eu percebi que ele provavelmente não estava tão calmo quanto aparentava, ele estava pensando em alguma coisa, homicida talvez porque ele estava no ponto mais distante de Alicia.

De alguma forma, ele ainda não estava longe o suficiente. A mulher pode transformar um olhar em veneno. Eu me senti enojada só de ser a receptora dele.

Peguei a mão de Jacob e empurrei-o para mim. Eu não me importava com ela. Eu sabia as coisas que ela tinha feito com ele. A vida que ele viveu que quase o levou ao suicídio.

— Você está bem? — Eu perguntei em voz baixa.

— Você acabou de perguntar ao meu filho se ele esta bem? — Disse ela, indignada. Ela apertou os lábios em uma linha fina, sem brincadeiras que combinava com o terno cinza de duas peças que usava. — O que você está insinuando? Que uma mera conversa comigo iria fazer-lhe mal?

Eu mantive meus olhos nele, mas direcionando a minha resposta para ela. — Estou dando a entender que a sua negatividade não é boa para ninguém. Este é um momento feliz para nós dois.

— Um momento feliz para você, talvez. — ela respondeu friamente. — Sra. Jacob Whitmore... assim como você diz ‘eu’ seus incrementos patrimoniais aumentaram substancialmente.

Seus olhos estavam implorando. Bem, o brilho nos olhos afetados de Jacob não precisavam me pedir nada. Perguntar não estava nem mesmo em seu dicionário – Jacob ordenou. Mas eles eram suaves e eu sabia que ele estava me dizendo para manter a calma. Ela só queria uma reação, como todos os agressores.

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Eu me virei para encará-la, ignorando a minha vozinha interior que eu estava apenas alimentando o fogo. — Eu sei que o seu casamento estava atrelado a dinheiro. Mas não é por isso que vou me casar com seu filho.

— Você está se casando por amor, certo? — Sua voz pingava com sarcasmo.

— Certo.

— Portanto, vai haver um acordo pré-nupcial.

Jacob e eu corremos para responder a ela, cada resposta do outro lado da moeda. Ele disse que absolutamente não – a minha resposta estava faltando um não enorme.

Trocamos um olhar e ela soltou arejado sorriso condescendente.

— Noivos, e você ainda não discutiu uma das coisas mais importantes.

Eu odiava admitir, mas ela estava certa. Tudo aconteceu tão rápido, eu sendo arrastada para o mundo de Jacob. Viver, amar... Sendo tudo isso despejado em meu colo juntamente com seus benefícios. O jato, os restaurantes de luxo, as roupas, todas as armadilhas da riqueza e prestigio. M as eu tinha caído de amor pelo homem. A confusão, o homem forte, dominante. Eu não estava esperando algum pagamento se nosso casamento chegasse ao fim. Eu só queria o meu quinhão que me era justo.

Eu poderia dizer que a conversa sobre um contrato pré-nupcial estava longe de terminar, mas a frustração que o tema trouxe a Jacob foi arremessado para sua mãe. — Eu nunca deveria ter permitido que você viesse aqui.

— Você poderia nem ter me deixado chegar ao elevador. Poderia ter me jogado para fora como você ameaçou da última vez que estive aqui. — Seus olhos cinzentos brilhavam como se ela tivesse alguma carta da manga, um último truque que iria mudar todo o jogo. — Você tenta me fazer um pessoa má em tudo isso – uma mãe ruim. Mas se é assim, porque você me chamou aqui?

Eu não tinha palavras, estava boquiaberta, à espera da resposta a essa pergunta para mim mesmo. Ontem à noite, depois que todos saíram a única coisa que me fez sorrir foi uma piada que ele fez antes de me levar até a cama e me fazer sorrir de um tipo totalmente diferente, uma razão melhor.

— Você sabe o que precisamos ainda para a festa? — Ele disse, coçando o queixo, pensativo.

— Mais bebida?

— Outro convidado. — Eu fiz uma careta e ele terminou: — Minha mãe.

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Eu me encolhi como se ele tivesse acabado de dizer a coisa mais ridícula que ouvi. Jacob, o meu gladiador, um homem acostumado a esconder qualquer coisa que o faça vulnerável, tinha jogado a cabeça para trás e rido.

Foi uma brincadeira, que eu tinha concordado que era boa, porque em pensei que estivéssemos em sintonia – Alicia Whitmore em nossa casa era igual a uma idéia muito ruim. Mas ele a chamou. Ele era a razão pela qual ela estava descansando em nossa sala de estar como se ela fosse uma deusa que desceu do Olimpo, enfeitando-nos com a sua presença e infinito conhecimento inútil.

Jacob passou as mãos pelos seus cabelos escuros e notei algo que perdi por estar prestando atenção em Alicia. Ele estava em uma camisa de botão azul marinho e calça caqui. Passando os olhos por ele, vi uma imagem retraída. Mas percebi agora que sua camisa estava cheia de rugas bem como sua calça. Seu cabelo estava desgrenhado, já que eu havia corrido minhas mãos por ele pela última hora e continuei olhando para ele. Vi também sombras sob seus olhos. Eu não poderia ficar brava por ele não ter me contado sobre o desejo de falar com ela e a ter convidado a vir até aqui. Ele já tinha convencido a si mesmo sobre isso.

— Eu a chamei aqui porque eu não acredito que você pode me olhar na minha cara e dizer não.

Alicia franziu a testa, confusa. — O que?

— Eu quero ouvir você me dizer por que não vai me dar o anel de minha avó. Diga-nos.

Eu trouxe a minha mão ao meu coração. Quase como se eu estivesse tentando lembrar que estava ali. Que eu estava viva e tudo isso estivesse acontecendo.

Eu queria correr até Jacob, para dizer-lhe para preparar-se para o pior, porque apesar da animosidade que se ocupou dela, ficou claro que ele ainda se preocupava com sua mãe. Que ele acreditava que em algum lugar, de alguma forma, ela ainda podia ser alcançada. E eu sabia através da maneira que seus lábios curvados para cima, os olhos demorando em mim antes de retornarem ao seu filho, que ela estava prestes a fazer algo que ela pensou que iria me machucar, mas seria realmente apenas ferir a pessoa que nenhuma de nós duas queríamos que se ferisse ou que tivesse qualquer dor.

Jacob.

— Sua avó deixou o anel a seu pai e ele confiou a mim. Quando você encontrar alguém digno de sua memória, vou dar-lhe o anel. Mas eu estou dizendo a você, para que tenha certeza, enquanto eu tiver fôlego em meu corpo, os dedos de Leila Montgomery nunca o tocarão.

****

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Depois de um jantar de noivado cheio com minha mãe encontrando várias maneiras diferentes para perguntar sobre a falta de um anel de casamento, tendo que ser boazinha com Mark se aconchegando a Megan, e Alicia Whitmore reafirmando sua dedicação para manter-me longe do anel da família, desde que possível, eu não podia esperar para voltar ao trabalho. Mia Kent, era a mais nova cliente da Whitmore e Creighton, será apenas o desafio perfeito para tirar minha mente da noite desastrosa.

Mia não poderia manter seu nome fora dos tablóides recentemente. Cabelo dourado, característica angelical e uma voz que deu inveja aos cantores com o dobro de sua idade, alcançando um sucesso e dinheiro e tornando seu nome conhecido. Ela estrelou na série de TV pop ‘chiclete’ em um canal amigável e pequeno até quando ela atingiu dezoito anos e decidiu lançar sua imagem de boa menina em favor de alguma coisa do outro lado do mundo. Flash de sua intoxicação pública, as câmeras a perseguiam como falcões, e o uso descarado de drogas de todos os tipos. Dr. Phil tentava salvar Mia de si mesma. Mas o escrutínio público se intensificou e ela desceu em espiral ainda mais em um terreno perigoso. Ela raspou um lado da cabeça, deu uma pobre desculpa para que um artista rabiscasse todo seu corpo e começou a andar de braço dado com um rapaz pervertido a cada noite da semana.

Apesar de sua imagem pública tivesse levado uma surra, ela não tinha almejado a indústria da música. Altos executivos ainda estavam clamavam para assinar com ela, na esperança de ser a rampa para os lançamentos de seu álbum de músicas inéditas.

Ela veio até nós por si mesma, o primeiro sinal de que toda a esperança não havia se perdido – e ela podia admitir que havia um problema.

Puxei minha agenda, rabiscando um par de notas. Foram várias funções de caridade chegando – uma das quais eram sobre um concerto para crianças necessitadas. Se pudéssemos levá-la em um lindo vestido...

— Eu acho que lhe devo uma xícara de café.

Eu quase quebrei minha caneta no meio. Eu nem sequer tive que olhar para cima para saber que era Missy. Eu reconheci de cara as notas sutis de ‘Eu sou melhor que você’. A vantagem de cortá-la quando ela se dignou a falar comigo, tornando-se claro que ela preferia estar fazendo outra coisa senão dar-me o seu precioso tempo. Mas porque ela estava aqui?

Apertei os olhos, a confusão durou uma fração de segundo. Café – isso é bom. Nós tínhamos tentado uma trégua e ela tentou me comprar um café. Deixei claro que eu não era boa em fingir e não quero dever nada a ela. Não era nenhum segredo que ela pensou que minha contribuição valia menos que nada, então eu fiquei surpresa que ela estava de pé na porta fazendo exatamente a mesma coisa que provocou meu drama na primeira vez.

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Ela estendeu o copo. — Eu não tinha certeza de como você gostava, então eu só joguei pouco de adoçante e um pouco de leite desnatado dentro.

Minha boca se contraiu no desnatado e adoçante de zero caloria — O que você está tentando dizer? — Na minha língua. Mas permaneci em silêncio, com os olhos travados sobre ela enquanto ela entrava sem convite e arremessava o café na minha mesa. Esta mulher tinha algum problema de nervos sério.

— Não estou te espetando. — disse ela com um sorriso. — Eu prometo.

Eu não aceitei a oferta de paz. Talvez ela não estivesse tentando me envenenar, mas eu não acredito que suas intenções eram honrosas também. — Eu estou bem.

Seu rosto se contorceu como se estivesse sido chutada, com uma cara azeda ela deu de ombros e o pegou de volta. — Já que você não quer, eu mesma vou beber.

— Você pode fazer isso.

— Não é sempre você contra o mundo, Leila. Por que não posso fazer algo de bom para você?

— Oh, por favor. — eu zombei reconstando- se na minha cadeira. — Eu seria muita estúpida em acreditar que você esta sendo completamente sincera. Você já deixou isso claro para mim desde que eu entrei pela porta. E você é amiga de Rachel...

— Amiga de Rachel? — Ela riu como se isso fosse a piada mais engraçada que ouvira nos últimos tempos. — Eu sei que não estamos falando de Rachel Laraby.

Eu nem sequer quebrei meu sorriso. — Eu acho que nós duas sabemos que isso é exatamente o que eu estou falando.

Missy jogou seu cabelo escuro direto por cima de seu ombro com um grunhido. — Rachel Laraby e eu não somos amigas. Ela trata qualquer um que trabalha para ela como se o único propósito na vida fosse estar a sua inteira disposição e esperando sua chamada. — Eu recuei. Eu não esperava uma indiscrição dessas da nossa querida Rachel. Eu estava esperando louvores a estrela Rachel, muitas palavras de como se deram maravilhosamente bem, e como nutriam uma antipatia mutua a meu respeito. Mas elas estavam juntas na festa... o que não corresponde com o menosprezo apresentado aqui na minha frente.

— Eu pensei que... — engoli em seco, certificando-me de que eu não demonstrasse qualquer emoção, exceto a indiferença em minha voz. — Eu apenas assumi que eram amigas. — E era por isso que você estava tentado fazer laços de amizade comigo sobre esse café. Pequena espiã de Rachel Laraby.

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— Não. — respondeu ela, levantando o queixo. — Rachel Laraby é uma cliente e nada mais.

Juntando as peças do quebra-cabeça que foi Jacob Whitmore que aguçou minhas habilidades de leitura. E eu nem sequer tenho que adivinhar que algo se quebrou entre Missy e Rachel. Será que Missy via uma alma gêmea na cadela principal do departamento e tentou atar uma amizade para conseguir fechar o negocio? A idéia de Rachel colocando Missy em seu devido lugar me trouxe mais prazer do que deveria.

Ainda assim, eu estava um pouco alerta sobre deixar o passado no passado. — Eu estava me concentrando no encontro, por isso, e isso era tudo...

— Oh, as altas maçãs do rosto de Missy enrubesceu com os lábios acenando sem jeito. Mensagem recebida. — Eu acho que eu vou deixá-lo para você.

Ela virou-se em seus calcanhares, seus saltos agulhas batendo no chão enquanto ela sair do mesmo jeito que entrou. Eu observei sua saída, pensando se ela se voltaria para mim e dissesse que estava cansada de beijar minha bunda. Como em ‘O médico e o monstro’, e provar que mostrar-lhe a porta era obviamente a escolha certa. Mas não havia indignação estampada em seu rosto quando ela se virou para mim na porta. Ela estava verdadeiramente arrependida. Eu quase jurei que seus olhos estavam vidrados em lágrimas.

— Eu sei que eu fui absolutamente cruel com você. — ela começou. — Mas estou tentando compensar isso. Espero que possamos ultrapassar este obstáculo.

Grande, agora eu me sentia culpada.

— Missy. — eu chamei antes que ela pudesse sair. — Vou ficar com essa xícara de café, depois de tudo.

Ela se virou seus olhos arregalando-se no dobro do tamanho normal. Mas ela não fez perguntas, caminhando de volta a minha mesa com o copo em sua mão.

Peguei e coloquei-o ao lado. Foi mais um gesto que qualquer outra coisa.

Ela esquadrinhou o escritório enquanto ela fazia o caminho até a poltrona em frente a minha mesa. — Parece bom aqui. Subestimado. Mas cada peça tem uma função.

— Eu acho que a introdução ao curso de decoração valeu a pena. — eu disse com um quase sorriso. Uau. Eu estava realmente aqui, sendo agradável com Missy Diaz? Relaxando quando ela me lançou um sorriso legítimo?

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— É bom que você esteja criando raízes. — disse ela depois de um minuto. — As outras nem sequer desempacotaram suas caixas de papelão. Era como se elas soubessem que era temporário. Mas você não.

— Não comigo. — eu disse calmamente, olhando para longe. Houve momentos em que eu me perguntava se era tudo parte de um sonho, que Jacob iria sair dessa e me enviar minhas coisas. Mas o meu coração tinha outros planos. Ela não me deixava ir embora. E mesmo quando Jacob criou vários obstáculos em torno dele, eu não podia tomar o caminho mais fácil também. Claro, trabalhar para Whitmore e Creighton era o meu sonho. Vivi situações difíceis, carreiras para corrigir, e indo para a estréia do filme do Cade era uma peregrinação à Terra prometida. Mas, contudo, eu não trocaria um único momento com Jacob. Onde tudo valeu à pena.

Eu percebi que eu estava pensando alto e Missy esta me observando. Limpei a garganta e tirei meu cabelo para longe do meu rosto. — Tenho certeza que você já viu um monte de rostos indo e vindo. Já que você estava na empresa por... cinco anos?

Ela bufou. — Eu comecei a trabalhar aqui depois que me formei e eu desejava que fosse apenas há cinco anos. É mais perto de quinze anos.

— Quinze? Então você trabalhou com...

— Mmhm — ela respondeu com um sinal de reverência que me mostrou um caminho errado.

Foi uma loucura, como nenhuma de nós disse o nome Carlton Whitmore. A razão dela era alguma forma bizarra de respeito – e, para mim, era como se eu estivesse com medo que ele ressuscitasse dos mortos para comer minha carne.

Eu me inclinei para frente, muito curioso. — Como foi isso? Trabalhar para ele?

— Carlton Whitmore era incrível. — disse ela com estrelas nos olhos. — Ele sabia como a empresa trabalhava desde que era um âmbito de criação. — Ela parou me dando um olhar mal-humorado. — Entre você e eu, acho que o fato de que Hollywood mastigou-o e cuspiu-o fora. Ele sabia o que era ter seus filmes no topo. Por um grande tempo – e ele soube também como era perder tudo.

Sentei-me, mordiscando meu lábio. Eu sabia que Carlton tinha feito um trabalho dos diabos mantendo seu drama familiar m segredo, de modo que ela não sabia a verdadeira gravidade da sua afirmação.

— Ele sabia como fazer deste um lugar divertido para trabalhar. — continuou ela. — Mas ele também se focava inteiro em um trabalho. Não havia como sentar e deixar outros fazerem o trabalho pesado. Ele estava lá ao lado da

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equipe, construindo contatos e a marca Whitmore. Assim, um profissional consumado.

— Como Jacob.

— Sim, mas ao mesmo tempo não. — ela respondeu. — Ele sabia o nome de todos, perguntava sobre a família e nunca punia as pessoas que tivessem sair para emergências familiares. Ele nos fez trabalhar – mas ele se preocupava conosco. — Ela deve ter notado o estupefato O que meus lábios estavam segurando porque ela rapidamente acrescentou: — Mas Jacob também é incrível. Nós todos sabemos isso. Ele é o único que nos levou a continuar. Não haveria Whitmore e Creighton sem ele.

Eu quase disse para ela relaxar. Eu não ia correr e bisbilhotar o porquê ela gostava demais de Carlton. Eu estava realmente surpresa que ela sabia outro nome que não fosse o seu próprio embora. Ele era um mulherengo, uma fraude, e um pai horrível. Eu acho que ele não era Lúcifer, mas o fato de que ele fez da família de todos, sua própria prioridade fez meu peito apertar com nojo.

****

Eu bati na porta do escritório de Jacob, esperando até que eu ouvi o estrondo de ‘entre’ antes de entrar. Eu poderia dizer da forma que sua expressão mudou de negócios para outra coisa íntima nossa, que ele estava esperando por outra pessoa.

Ele pousou sua caneta, lançando-adentro de sua pasta e fechando. — Desde quando você precisa bater?

Eu vi o brilho brincalhão em seus olhos e colocou a mão no meu quadril. — Eu bato. — Mordi o lábio, mal capaz de conseguir mentir com uma cara séria. — Às vezes.

Por toda a propaganda que eu dei a Jacob para que permitisse a minha autonomia profissional, eu sabia que tinha o mau hábito de não estender a ele a mesma cortesia. Considerando que nós já tínhamos estrelado vários locais do edifício, eu percebi que deveríamos pelo menos manter as aparências quando ele estivesse em certas situações. Eu posso não ser capaz de parar os pensamentos sujos da corrida através de minha mesa e ainda agindo sobre eles uma vez ou três, mas se Natasha não estava em seu posto, eu poderia pelo menos bater antes de adentrar sua sala.

— Eu pensei que nós poderíamos ir até a reunião com Kent juntos.

Ele franziu o cenho antes de me dar um olhar envergonhado. — Mia Kent... isso é certo, isso será em... — Ele olhou para seu Rolex. — Quinze minutos.

Eu dei-lhe um sorriso compreensivo. Eu sabia muito bem que Jacob estava atrasado. Antes de nós, uma semana de trabalho de 40 horas era raro. Ele

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queimou muito óleo trabalhando horas adentro, tendo sua própria definição de um competente CEO. Eu odiava que minha conversa com Missy viesse na minha cabeça novamente. Contos de outro Whitmore que viveu por esta empresa e deu-lhe tudo. Foi apenas um lembrete de todas as maneiras de Carlton ir além. Jacob conseguia tempo para mim e ainda conseguia gerir uma empresa rentável.

— Se você precisa ainda terminar alguma coisa, eu vou vê-lo lá em baixo.

— Na verdade, eu vou ficar de fora.

Eu sabia que coisas estranhas aconteceram. O chefe sentado em reunião preliminar para novos clientes era mais uma cortesia do que qualquer coisa, mas meus olhos ainda arregalados de surpresa. — Você está sobrecarregado? Talvez eu possa ajudar.

Ele me estudou um momento, e depois me acenou com um dedo. O menor gesto e eu já sentia uma agitação dentro de mim. Imagens desse mesmo dedo naufragando.

Empurrando.

Mas quando eu empoleirei-me à mesa ao lado dele, ele manteve seu olhar em territorial me avaliando.

— Eu agradeço a oferta, mas eu sei que você está ansiosa para este caso. Assistindo a antiga Carolina, reprises da Califórnia.

Carolina, a Califórnia foi o programa de TV que colocou Mia no mapa. Ela interpretou uma garota de cidade pequena que foi descoberta no supermercado e assinado um contrato para ser levado para a Califórnia e cantar em uma banda de rock.

— Foi apenas uma investigação — disse pouco convincente.

— Certo — ele piscou. — É por isso que eu peguei você cantando? Estritamente pesquisa e só isso?

— É só isso. — Eu disse, corando de vergonha. As letras eram um pouco decorativas e rimas em y por causa do público alvo, mas cativante, no entanto. E havia apenas lago sobre Mia. Ela tinha essa atração. Carisma. Essa centelha esmaecida com todas suas travessuras, mau funcionamento de vestuário, e a escolha da empresa em que confiar sua carreira, mas ela ainda acontecia – e tinha certeza que ela não se tornou mais um exemplo do porquê de estrelas infantis estavam destinados a serem desastrados adultos.

— É muito mais do que ajudar um cliente que precisa desesperadamente dele. — eu disse, olhando para as pastas que Jacob tinha acumulado. — E com certeza, eu gosto de sua música um pouco mais do que eu provavelmente deveria.

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Eu não posso apontar o porquê eu estou investindo tanto, mas eu realmente quero ver mudar as coisas.

Jacob me deu um olhar curioso. — Talvez você a vê como uma irmã mais nova?

Eu era apenas uma criança. Minha mãe me sufocava com toda a atenção e amor que ela poderia me dedicar e enquanto meu pai não era tão carinhoso, eu sabia que era mais sua própria natureza, sendo a calma, forte, emocionalmente sob o sigilo do homem da casa, do que uma falta de amor.

Eu não sabia nada sobre um vínculo entre irmãos. E pouco que sabia era devido a minha ligação com Megan e como loucas nos dirigíamos uma a outra, nós tínhamos uma conexão, mas conseguíamos pausar o drama se fosse preciso. Pareceu-me bizarro como eu já sentia ligada a Mia, responsável por ajudá-la quando não tinha sequer nos conhecido ainda.

Eu era provavelmente a última pessoa que precisaria estar trabalhando em seu caso. Ela precisava de alguém que estivesse experiência nos negócios e não uma pessoa que deixava uma nuvem sentimental atrapalhar seu julgamento. Eu odiava admitir, mas Missy parecia perfeitamente adequada para executar as coisas.

— E se eu te ajudasse? — Eu apontei para a sua montanha de projetos. — Nós poderíamos trabalhar juntos e acabarmos com tudo isso.

Ele nem sequer considerou. — Ele parecia sério, mas eu já não me impressionava com esse tipo de pressão. Assim como você prospera quando está trabalhando em cima de um cliente. Você vai trabalhar no caso Kent. — Seus olhos se estreitaram. — Preciso de alguém lá para equilibrar Missy nesse momento. Alguém que é a conduza, mas não perdendo de vista que estamos trabalhando para ajudar a reconstruir vidas pessoais e profissionais. E esse alguém é você.

Meus nervos torceram em minha garganta. Eu sabia que Jacob pensava que eu era capaz. E eu acreditava que era. Mas ainda havia alguns sussurros de dúvida por baixo das superfícies. — Eu sou apenas sua assistente pessoal, Jacob.

— Nós dois sabemos que você é mais do que isso. Você disse que quer ganhar o seu lugar na empresa e provar que você merece estar aqui. É por isso que vamos marchar de encontro dessa reunião e mostrar-lhes que você é a pessoa que irá assisti-la em nome da Whitmore e Creighton.

Olhei para aqueles olhos azuis que eu conhecia tão bem e eu vi mais do que amor. Eu vi um líder. Um homem que sabia o que dizer para eu entrar na batalha por ele. Talvez ele não pergunte sobre os filhos de seus empregados ou tenha uma pilha de convites para jantares de férias e formaturas, mas ele o grande

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quadro. Quanto é que todas as palavras de Carlton significam afinal se ele fragmenta a empresa oscilando seu filho assim que ele se formou na faculdade?

— O que está acontecendo, Leila? — Suas mãos agarraram as minhas, trazendo minha atenção de volta para ele — Eu posso dizer que há algo mais incomodando além desta reunião.

Eu pisquei para ele, só para esquecer o pensamento de dizer ‘nada’ por um milésimo de segundo. Não há mais segredos. Não mais meias-verdades. Eu não sabia como abordar o assunto de seu pai sem afetá-lo, mas eu gostaria de dar-lhe o respeito de deixá-lo lidar com isso e não tentar lidar por ele.

— Foi apenas algo que Missy disse — Quando ele fez uma careta, eu rapidamente acrescentei: — Não é nada de negativo. Ela falou sobre seu tempo na Whitmore e Creighton. Trabalhando para o seu pai.

Jacob ficou tenso, suas características se transformando em francamente predatória. Este foi o Carlton Whitmore fez a ele em uma vida de decepção transformando a palavra ‘pai’ em palavrões.

— Tenho certeza que ela falou de como ele andava sobre a água, mergulhou com sua capa vermelha, fazendo o impossível, distribuindo trabalhos como doces. Sua história convenientemente deixa fora o fato que ele ignorou a incompetência, porque ele estava muito ocupado bebendo ou transando.

Eu não sabia o que dizer sobre isso, mas eu tinha a sensação de que ele não estava esperando uma resposta. Ele precisava desabafar.

— Whitmore e Creightom era apenas mais um negócio dirigindo-se para a falência, ou melhor, ser dividida e vendida para alguém que realmente sabia o que diabos eles estavam fazendo. Ele não era nada antes de eu entrar neste escritório.

Ele estava abrindo e fechando os punhos, de volta naquele passado. Mas ele não tem que estar sozinho.

— Eu nunca perguntei o que era tomar as rédeas quando se tinha vinte e um anos.

Eu sabia que estava pronta para mais responsabilidades quando recebi meu diploma, pronta para assumir casos, em vez de apenas tomar café e ser vista e não ouvida. Mas assumir uma empresa inteira, e estado de falência? Claro que não.

Ele puxou a gravata, as linhas em seu rosto era as de alguém com o peso do mundo em seus ombros.

— Eu tinha estudado sobre negócios. Não havia nenhuma maneira de eu fazer qualquer outro tipo de coisa. E eu sabia que eu ia herdar a Whitmore e

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Creighton um dia. Era filho dele. A única criança que ele se preocupava. E quando ele deu-me o meu presente de formatura, dizendo- me que o negócio era meu, fiquei muito honrado. — Ele cerrou os dentes com raiva. — Ele estava me deixando tomar as rédeas. Mal me formei. Pensei que talvez ele fosse finalmente me ver. Respeitar-me. Quando eu descobri o quanto em desordem estava a empresa, eu estava mais do que com raiva. Eu sempre disse a mim mesmo que era um trabalho. Quando ele não estava por perto, porque ele era muito duro no trabalho. Ele tinha responsabilidades. Nós não éramos a única família que ele estava prevendo, porque havia todos os funcionários que contavam com ele também. Mas quando eu vi a empresa a apenas uma rápida brisa da falência, fiquei ofendido. Ele não se importava sobre nós – e ele com certeza não se preocupava com todas as pessoas que estariam desempregadas se a empresa fechasse. E era o meu nome que estava acima da porta também. Eu era o único que teria que viver com o fracasso. Então, eu tinha que ser adulto. Cortar a festa. Se desfazer do peso morto. Tornar uma empresa que costumava ser sinônimo de ‘sim, certo’ e transformá-la em uma força a ser reconhecida.

E foi. A empresa não foi a soma de seu passado, nasceu de novo. Eles foram inovadores, práticos, transformando as maiores divas em figuras relacionáveis que conviviam com todos, desde os seus colegas de trabalho até a audiência em pequenas cidades. Whitmore e Creighton era uma empresa multibilionária e Jacob estava sempre fazendo contatos, ramificando-se, construindo algo novo e incrível. Quando houvesse uma crise, você chamaria Whitmore e Creighton.

— E eu acho que eu sou o monstro. — Ele tinha um sorriso no rosto, mas era cheio de uma tristeza silenciosa que me fez querer apenas jogar meus braços em volta de seu pescoço. — O tirano que se seguiu ao Grande Carlton Whitmore.

— Não se preocupe com eles. — eu disse com firmeza. — Eles não sabem que você e a razão pela qual eles ainda são empregados. E eles não te conhecem.

O sorriso se alargou, a luz voltou para seus olhos intensamente azuis. — Mas o que fazer.

Inclinei-me, baixando a voz como se eu tivesse um segredo. — Eu faço. Você é um empresário tenaz, mas você não é insensível. Você se importa muito mais do que deixa transparecer.

Ele acompanhou completamente, vindo para frente até que estávamos cara a cara, lábios quase se tocando, nossas respirações misturadas.

Senti-me formigar.

— Eu te amo. — ele sussurrou. E só no caso de eu não entender, ele me beijou, marcando essas mesmas palavras em meu coração.

****

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O relógio marcava 30 minutos passados 11h00min.

Trinta minutos após o início da indicação de Mia.

Missy estava correndo no momento e eu poderia dizer da forma como ela se sentou, rígida e imóvel, com os olhos à frente, que ela estava ficando perto de perder a cabeça a cada segundo que passava.

Ouvi uma voz que vinha do lado de fora da sala de conferencia e dei um suspiro de alívio. Tinha que ser Mia porque ninguém mais se atreveria a fazer um pio sabendo Como Missy estava pronta pra guerra. Enquanto a voz se aproximava, mais alto, eu reconheci a alta freqüência de alguém que realmente não dava a mínima.

— Eu tenho essa coisa. Não, eu não estou festejando... Eu não sou tão ruim assim — ela riu. — Whitmore e Creighton. Sim, a partir desse show. Sei... Jacob é quente.

Apertei mais o braço da cadeira para manter o controle. Não andam aqui com seu telefone. Não...

Os risos voltaram para aporta. Uma vez que todos na sala estavam fazendo uma careta, e eu sabia que ela estava acrescentando insultos e injurias, bufou no final com o celular no ouvido.

Eu era a única que se atreveu a olhar para cima da minha pasta e para o nosso cliente. Mia só havia atingido a idade legal há quatro meses. Eu ainda podia lembrar-se das notas através de sites de notícias, quando esta me certificando se minha mãe estava fora das sessões de fofocas.

Ela estava tão feliz em suas fotos de aniversário, piscando para o paparazzi, fazendo sinal de paz, ela vestia um vestido maxi estilo hippie e coroa floral. Havia rumores que ela foi pega usando identidade falsa, fumando e bebendo -, mas quem não testou os limites aos dezoitos anos? Teria sido muito mais bizarro se ela estivesse enfurnada em casa fazendo tricô.

Mas Mia abraçou a nova liberdade um pouco liberal de mais, de braços abertos, quando ela caiu em um mundo cheio de manchetes como: ‘Peça ajuda, Mia’ e ‘foto sensual de Mia com uma caneca’.

Eu não acho que foi possível para ela perceber que sua elegância estava sendo apedrejada o que se tornou uma característica, mas a menina ainda latia em seu telefone me provou o contrário.

Seu cabelo cor de mel tinha sido parte da identidade de sua personagem em Carolina, Califórnia. No show, o agente dela estava sempre tentado iluminá-lo, torná-lo mais ousado. Ela estava muito longe do que eram seus cachos macios agora. Seu cabelo estava branqueado ao ponto que era um tom abaixo do branco. Ele estava pendurado em camadas duras, retas como osso – exceto para o lado

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direito da cabeça, que foi cortado dolorosamente curto. Ele não combinava com seu rosto. Em vez, de fazê-la uma garota roqueira, seu olhar parecia que ela apenas estava tentando da maneira mais difícil.

Sua maquiagem era tão desajeitada. Sua base estava pálida ao ponto que era uma máscara, uma linha proeminente sob o queixo, onde a aplicação de blush tinha parado. A sombra prata estava muito pesada, também brilhavam e escondiam seus olhos azuis. Os cílios postiços foram demais, o comprimento estava brega e chocante. Lábios vermelhos brilhantes eram a cereja no topo do bolo, fazendo seu olhar parecer que ela deveria estar trabalhando nas ruas em vez de possuí-las.

E depois havia também suas roupas. Suas calças, shorts haviam ficado em casa. Uma camisa de flanela grande pendurado em seu corpo esguio, os verdes e marrons sujos e gastos. Ela calçava um par de botas de combate que parecia que tinha sido usado por um exercito inteiro antes que fossem usados por Mia. Claro que ela não precisa estar em sua melhor noite para uma reunião, mas tendo em conta o objetivo que era reparar sua imagem, que teria sido prudente não olhar como se ela tivesse acabado de sair da cama e não se importaria com isso.

Ela adentrou na sala, sua atenção claramente ainda estava firme em quem ela estava falando no telefone. Eu podia sentir a tensão, espesso e sufocante. Eu tentei tirar o olhar dela para que eu pudesse enviar-lhe algum tipo de sinal que agora não era o momento de recuperar o atraso com seus amigos, mas ela estava em seu próprio mundo.

— Não, isso não deve durar muito tempo. — disse ela com um encolher de ombros. — Porque não eu...

— Saia do telefone agora.

O rosnado de Missy quase me fez querer esconder debaixo da mesa. Ela não estava brincando. Infelizmente, Mia não pegou qualquer toque da gravidade em seu tom.

— Espere um segundo, Scott. — Mia segurou o telefone longe de sua orelha. — Desculpe-me?

— Senhorita Kent. — Missy começou, levantando-se. — Estamos esperando por você por mais de trinta minutos. Isso pode ser difícil de acreditar, mas o nosso tempo é precioso. Você precisa deixar seu telefone, sentar-se naquela cadeira vazia e deixar-nos fazer o nosso trabalho.

Mia ficou ali, claramente desacostumada a qualquer um que lide direto com ela. Mas ela não se moveu e direção à cadeira – ela lentamente trouxe o telefone para sua orelha novamente, olhando para Missy. — Eu sinto muito por isso. O pânico insano desta senhora e – hey!

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Eu tinha certeza de que meus olhos estavam pregando uma peça em mim, porque não havia nenhuma maneira, mas Missy apenas arrancou o telefone da mão de Mia. Mas ela estava ali, elevando-se acima da menina, segurando o telefone com tanta força que eu estava surpresa que não desmontou entre seus dedos. Eu ouvi o som abafado de quem estava do outro antes de Missy vencer seu olhar e terminar a chamada. Ela jogou o telefone na mesa da sala de conferências com um indicador voltado para seu assento.

Mia ainda estava de pé, furiosa, mas depois de um minuto, ela puxou a cadeira para trás e sentou-se.

— Agora, eu vou apresentá-la para a equipe que estará trabalhando em seu caso. — Missy começou. — Eu sou...

— Eu não me importo quem é você. — Ela lançou a mão. — Ou qualquer outra pessoa nesta sala. Eu quero só saber se eu vou conseguir o que vou pagar.

Os olhos escuros de Missy brilharam, mas ela deu ao nosso novo cliente um sorriso tão doce quanto veneno. — Muito bem. Você pode rever as informações de contrato em sua hora de folga. Nós vamos direto ao assunto.

Mia soprou uma bolha com seu chiclete e abriu-a com um estalo desagradável. Eu peguei minha garrafa de água e tomei um gole.

— Nós estamos aqui por uma única razão. Você está a uma só tacada de destruir sua carreira.

Eu quase cuspi a minha água. Eu não era a única surpreendida pela franqueza de Missy. Um par de olhos pulou da pasta antes de cair de volta obedientemente. E, Mia – bem, se ela ficasse mais vermelha, eu tinha certeza de que a cabeça dela iria explodir.

— O que você acabou de dizer?

Missy calmamente colocou uma mão em cima da outra. — Eu não vou soprar fumaça no seu rabo. Eu sei que as pessoas ao seu redor dizem o que voe quer ouvir. Que você está bem. Você é uma rebelde. Você é moderna. Você só está sendo jovem selvagem e livre. — Seu tom escureceu. — Estou aqui para dizer-lhe a verdade. Este pequeno número grunge que você está usando? Você se parece com algo que a década de noventa vomitou. Sem a nossa ajuda, a única coisa que você vai ser é uma segunda opção nas rotinas cômicas. As únicas oportunidades que serão oferecidas a você serão jingles para comerciais. E, quanto a atuar? Uma paródia pornô de Carolina, Califórnia.

Eu estava segurando minha respiração, em algum lugar entre o ‘OH MEU DEUS... Só wow’ e ‘Oh meu Deus, ela acabou de dizer a uma cliente que ela era uma hippie, e que não estava distante de poder estrelar um filme pornô?’.

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Mas Mia não estava segurando a respiração. Eu poderia dizer da forma como seu corpo tremia que ela estava hiper ventilando, seu minúsculo corpo estava debruçado sobre a mesa como se estivesse pensando, balançando para frente arranhando o rosto de Missy.

Esta situação vai de mal a pior em tempo recorde. Ninguém mais estava dizendo nada, então eu abri a minha boca. — Senhorita Kent, eu acho que a senhora Diaz está tentando dizer é que sua carreira está em um ponto de decline crítico e nós estamos aqui para garantir que você se direcione na direção certa. — Quando Mia chicoteou de frente para mim, ainda com raiva. Ainda confusa, esclareci. — Para o sucesso.

Eu vi a luta em seus olhos piscando, sua respiração começar a normalizar. Eu dei-lhe um sorriso inquieto e um aceno de cabeça antes de me virar para Missy. — Nós estamos aqui para ajudar, né?

Agora Missy era a única que parecia que estava pronta para entrar em um ringue, pronta para ir a uma ou duas rodadas comigo. — Você vai ter que perdoar a Senhorita Montgomery. Ela não está com a empresa há muito tempo.

Não faça isso, Missy. Eu tinha acabado de lhe dar uma saída. Mia estava se acalmando para podermos avançar.

— Eu quis dizer exatamente o que eu disse. — Missy continuou por um lado escuro como eu temia que ela fizesse. — Eu não vou pisar em ovos em torno de nada. Você vai fazer, por exemplo, e ir para onde lhes dissermos par ir ou você vai falhar.

— O suspiro de horror que vaio da boca de Mia me fez sentir mais do que um pouco de pena dela e eu me mexi para concertar as coisas — Senhorita Kent... — Mia...

Mas ela já estava de pé, chutando a cadeira para fora do caminho, fazendo uma birra que tinha deixado a todos boquiabertos.

Mal, juntando-se com o pior.

— Eu não vou sentar aqui e deixar você falar assim comigo. Você sabe quem eu sou? — Saliva voou de sua boca como uma chuva. — Você?

— Hoje eu sei — Missy disse, cruzando os braços despreocupadamente. — Sem nós, em cinco anos, você vai ser aquela garota que estava no show. Outra estrela infantil que atingiu dezoito anos e perdeu sua maldita mente.

Mia arrancou-se da sala, deixando o silêncio em seu rastro. Eu sabia que Missy era teimosa. Era modo operante. Mas isso era entrar na linha ou ir embora, não era uma atitude que valia para todos. Mia entrou combativa, preparando-se para uma luta. A última cosa que ela precisava era ter alguém dando isso a ela.

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Missy empurrou a cadeira para longe da mesa. — Ela vai voltar.

Eu acho que foi a sua maneira de concluir a reunião, porque todos os outros seguiram o exemplo, empurrando para trás o arquivo da sala. Eu fiquei para trás, esperando até que fosse apenas ela e eu.

— Posso ter um minuto, Missy?

Ela não disse sim, mas ela se virou para mim, claramente ainda insatisfeita que me atrevi a interrompê-la durante a reunião. Por mais que eu queira dizer a ela que eu estava tentando consertar sua precipitação, fazer-lhe um favor, eu tentei aliviar a tensão em seu lugar.

— Eu só queira dizer que eu falei, porque eu senti que o diálogo estava indo por um caminha negativo. — eu expliquei. — Ela lida com um dia negativo após o outro, as pessoas tentando serem psiquiatras quando ninguém sabe o que está por trás disso, exceto Mia.

— E eu não me importo com o que está por trás disso. — Missy disse secamente. — Eu não estou aqui para ser sua amiga ou sua confidente. Eu sou sua agente.

— Eu entendo isso, mas porque não podemos ter a compreensão de suas necessidades especificas e...

— Sinto muito, você é uma secretária não é? Qual seria o valor de sua opinião sobre esta matéria?

Ela poderia muito bem ter cuspido na minha cara, porque a dor de suas palavras cortou tão profundo como um saco de catarros teria. Eu acho que o nosso segundo cessar-fogo durou algumas horas a mais do que o primeiro, mas foi um progresso, se eu estava de volta a odiar sua coragem?

Missy saiu da sala, provavelmente fora para se gabar sobre como ela tinha acabado de instruir a mim e Mia. Minhas mãos tremiam meus olhos se enchendo com o que eu me recusava a admitir que fossem lágrimas. Deixei a sala de conferencias com o meu olho no banheiro no corredor. Gostaria de me tornar decente antes que tivesse que atravessar o território de Missy.

Abri a porta e fui até a pia, colocando minhas mãos trêmulas sob a água, esfregando- as juntas, tentando me acalmar. Eu pensei ter ouvido alguma coisa, alguém, então eu levantei mais alto, me preparando para um dos comparsas de Missy para sair, pronto para informar que ela tinha conseguido com sucesso sob a minha pele. Mas a porta se abriu e era Mia.

Uma máscara fazia estrias pelo seu rosto. Mia, caindo aos pedaços.

Dei um passo em sua direção, querendo dizer ou fazer alguma coisa para deixá-la saber que tudo ficaria bem.

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Ela lançou seu veneno que me parou em meu lugar. — Que diabos você está olhando?

Ela pisou passando sem me dizer uma palavra, puxando a porta e deixando-me perguntando por que eu até tentei.

Mas eu não podia encolher os ombros. Ela precisava de ajuda, e não do — ou então — variedade.

****

Natasha estava me observando intimamente indo para trás na área social do prédio com um pequeno sorriso em seus lábios com gloss que me dizia Missy já tinha falado com ela sobre a nossa reunião.

Palavras duras de Missy... O rosto de Mia...

Eu passei a última hora perguntando se eu deveria fazer a mesma coisa que o sorriso de Natasha me desafiou a fazer. Jogar tudo para Jacob.

Em circunstâncias normais eu nunca faria isso. Desde que foi tornado público meu relacionamento com Jacob, eu sabia que meus colegas de trabalho controlavam as poucas palavras que eles dedicavam a mim, preocupados que algum comentário poderia fazer o seu caminho de volta aos ouvidos de Jacob. Havia uma parte de mim, a parte que continuou andando na direção entre o sofá e a mesa, que pensava que eu estaria fofocando. Que, se fosse em diferentes circunstâncias em que eu não tinha um relacionamento próximo com o chefe, eu iria lidar com esta situação de forma diferente. Eu pegaria a minha queixa e levaria até a fonte e nós resolveríamos como profissionais. Mas eu tentei falar com Missy, educadamente sugerindo que talvez a gente tentasse uma posição que fosse menos campo de treinamento e sua resposta foi para eu manter minha boca fechada. Eu era uma secretária, e sua palavra era lei.

Mas eu tinha visto as conseqüências de sua intervenção desajeitada com os meus próprios olhos. O rosto de Mia era a de alguém que estava perto de entrar por caminhos errados. Ela era uma menina à beira do colapso e as palavras de Missy foram apenas o empurrão para derrubá-la sobre a borda.

Então sim, eu estava pensando em jogar sujo, mas eu poderia me preocupar com o ego de Missy ou eu poderia me preocupar com o cliente.

Eu parei de andar.

Eu sabia o que ia fazer assim eu vi o rosto de Mia.

Coloquei um pé na frente do outro, não recuei do olhar de morte de Natasha. — Jacob está?

Ela passou a mão pelo seu cabelo loiro branco... — Ele está... será que ele está esperando...

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Eu não esperei por nada, nem qualquer ameaça oculta que ela poderia trabalhar em sua próxima declaração, caminhei pelo corredor. Eu sabia que ela estava em meus calcanhares, falando sobre como eu precisava de uma entrevista e como eu ainda lhe devia profissionalismo, mesmo que tivéssemos um relacionamento pessoal.

Eu quase ri. Profissionalismo? Como se ela fosse algum exemplo estelar de que, todos, mas dizer — nanananana — com uma voz cantante durante os últimos quinze minutos. Mas nem mesmo o desejo de dar-lhe um pedaço de meus pensamentos poderia ofuscar o propósito da minha reunião não agendada com Jacob.

Eu jurei que ele estava no mesmo lugar que ele estava quando sai para a reunião. Eu abri minha boca, mas Natasha já tinha feito seu caminho a minha frente.

— Mr. Whitmore informei a senhorita Montgomery que você estava muito ocupado, mas ela insistiu.

Eu tive que morder de volta a diversão no fato de que seu volume passou de alta para quase inaudível pelo tempo que ela disse ‘insistiu’. Provavelmente porque seus olhos deixaram a sua papelada, logo que ela disse meu nome.

Ele nem sequer teve que dizer uma palavra antes que ela se virasse e saísse, fechando a porta com um clique.

— Como foi a reunião?

Era bastante óbvio que ele já sabia que tinha sido um desastre. Se a pequena troca desajeitada entre Natasha e eu não tinha sido o bastante, o estresse no meu rosto e a única sobrancelha arqueada em seu era.

— Nós começamos com um estrondo. O cliente atrasou 30 minutos.

Meu rodeio caiu imediatamente. — Trata-se de Missy.

O fato de que ele sabia que ela estava no centro falou mais alto, mas ele balançou a cabeça confirmando.

— Entendo que ela é áspera no início, mas termina todo o trabalho com louvor, feito. — Foi, provavelmente, a razão pela qual ela sobreviveu ao expurgo após que Jacob assumiu. Mesmo assim, ela deve ter sido um triunfo inestimável para Whitmore e creighton. Toda empresa de sucesso tem uma Missy em seus bastidores, alguém disposto a sujar as mãos e agarrar o touro com as unhas.

— Mas? — Jacob disse, esperando a próxima parte.

— Eu acho que ela pode ter ido longe demais hoje.

Ele juntou as mãos sob o queixo. — O que aconteceu? ’

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— Ela praticamente disse a Mia Kent que ela se tornaria uma estrela pornô se ela não fizesse exatamente o que ela dissesse.

— A... estrela pornô? — Jacob repetiu lentamente. Ele deixou cair as mãos para sua mesa. — Certamente ele estava falando metaforicamente. Seguiu com um sorriso com se fosse algum tipo de piada?

Eu podia dizer que pela reação de Jacob que ele estava tentando fazer sentido e quanto mais ele trabalhava sobre a situação, mais furiosa eu ficava.

Sua voz assumiu um tom baixo e perigoso que sempre fazia a todos se esconderem. — Você não pode estar falando sério. Ela não poderia ter feito isso!

Eu já tinha atravessado o maior obstáculo. Eu me preocupava que ele apreciasse a resistente abordagem com garras a mostra e me falasse que o cliente precisava de um choque de realidade. Ele tinha feito o contrário... Mas ele ainda estava olhando para mim como se quisesse matar o mensageiro.

Ele se levantou de sua cadeira, abotoou seu paletó com um movimento preciso e controlado. Mas seu olho o traiu. Jacob estava prestes a mastigar Missy inteira.

Tomei um pequeno passo para trás, mas sabia que precisava explicar a verdadeira razão de eu ter vindo aqui. Mesmo que eu estava ciente de que Missy iria me jogar debaixo de um ônibus, se nossos papeis inverteram, eu não desejava que ele a enforcasse.

— Nove em cada dez vezes, o seu ângulo teria funcionado. Mas Mia não é uma celebridade cansada que precisa de uma conversa dura. — Eu me mudei de volta para onde eu estava encontrando canal. — Ela tem dezoito anos. Ela é apenas uma criança e ela está apavorada. Ferrar com a mente dela não é a maneira certa de lidar com ela... Ela precisa entender. Nós precisamos lembrá-la de que ela está desperdiçando seu potencial e se dirigindo para um caminho escuro, com certeza... mas não a repreendendo.

Esperei por sua resposta, não tinha certeza se ele viu muito colorido em minhas palavras que não as registrou ou se estava pensando no que eu disse.

Ele jogou suas cartas para perto do peito, seus olhos, seu rosto estava ilegível agora. Eu não tinha idéia de que lado o vento iria soprar. Será que ele desceria lá embaixo e lidaria com Mia da mesma maneira de Missy? Será que ele levaria minhas palavras ao coração e seguiria minhas sugestões? Era tudo conjecturas. Prendi a respiração e cruzei meus dedos.

— Achou que a senhorita Kent estava longe de estar receptiva?

— Oh, eu acho que a mensagem foi recebida alta e clara. — Mordi o lábio, lembrando o rosto de Mia. — Eu estou apenas tentando garantir que a mensagem certa será enviada se ela decidir usar os nossos serviços.

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Eu estava apostando em seu desejo de provar que Missy estava errada, mas o fato é que este não era o jogo de ninguém. Eu não ficaria surpresa se ela nunca mais atravessasse as portas giratórias da Whitmore e Creighton. No caso disto não acontecer precisamos ter uma nova estratégia para implantar.

Jacob caminhou até a frente da mesa. Ainda havia dez, quinze pés entre nós, mas eu me senti tão sem fôlego, como se estivesse perto.

— O que você está sugerindo fazer para corrigir esta situação?

Fiquei tão aliviada que eu não podia ajudar, mas deixei escapar um suspiro que percorreu o silêncio. Não havia garantias, mas tudo o que eu queria era uma oportunidade de ser ouvida. Nada mais, nada menos.

— Ela demitiu seu empresário recentemente, certo? Ela está sem vínculos e não tem idéia do que ela está fazendo. Ela não está em condições de gerir a si mesma. Então, primeiro, precisamos encontrar alguém que vai segurá-la responsável. Mantê-la em um caminho reto e estreito. Mastigue-a, se necessário, ser a pessoa má.

Eu parei, perguntando se ele tinha algo a acrescentar, mas ele só estava ouvindo atentamente.

Engoli em seco e continuei. — Nós precisamos concentrar nossa energia em conseguir de volta a divertida garota da casa ao lado pela qual o mundo se apaixonou em Carolina, Califórnia. Agora ela perece apenas uma criança pedindo por atenção. A história que as pessoas querem ver é que ela ainda é jovem, mas ela não é ingênua. Ela deve estar no controle de si mesma, de sue destino. Não uma jovem ousada que talvez mergulhou muito longe no lado escuro da vida. Ela é de cidade pequena. Ela é relacionável. A fama a oprimiu, mas ela ira aprender com seus erros. Ela crescerá. Ela pertence aqui.

— Você quis compartilhar isso com Missy?

— Eu tentei. — eu disse honestamente. — Ela acha que a melhor maneira de proceder é manter o curso. Tirar tudo dela e construir tudo de novo.

— E o que você acha?

— Eu acho que isso é um erro. Eu acho que, ao invés de ajudá-la, estamos apenas trazendo seus medos e demônios para a superfície. — Quando ele virou as costas para mim, voltando para sua mesa, o pânico tomou conta da minha garganta. — Eu não estou tentado criar problemas. Eu só não concordo com o nosso modo de agir com a situação.

Ele pegou o telefone, apertando o botão de alto-falante antes de uma série de números. Eu quase morri quando ouvi a resposta na voz de Missy.

— Aqui é Missy.

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— Olá, aqui é Jacob.

A linha ficou em silêncio, a voz que foi do ‘o que é’ mudou para algo infinitamente mais confortável. — Sr. Whitmore! O que posso fazer por você?

— Está havendo uma pequena mudança com o caso Kent. — Os olhos de Jacob terminaram em mim. — Leila Montgomery é seu apoio. Acabei de ouvir algumas grandes idéias para lidarmos com o caso e eu gosto da direção que ela está tomando. — Seus olhos caíram para o telefone, estreitando em fendas azuis como se estivesse fazendo-a entender e prometer diante o temor de Deus que iria proceder como lhe era pedido através do telefone. — Eu quero que suas opiniões sejam valorizadas e ouvidas. Eu confio em você para garantir que as necessidades de nossos clientes sejam atendidas. Isso é tudo.

Ele terminou a ligação, deixando eu e certamente Missy, igualmente boquiabertas.

— Eu sou o seu apoio? — Eu andei em torno da mesa, a necessidade de estar perto. A necessidade de ouvi-lo novamente.

— Isso está certo. — Ele me deu uma olhada. — E, não comece com a história toda de promoção. Você queria ganhar seu lugar na mesa, e assim foi feito. Mostre-me que você está exatamente onde você pertence.

Eu não sabia o que dizer então eu joguei meus braços ao redor de seu pescoço, apertando firme. — Obrigada por esta oportunidade, Jacob.

— Obrigado por ter vindo até mim. — respondeu ele. — Eu sei que você está preocupada com o nepotismo, mas isso não tem nada a ver com o fato de que eu sou louco por você. Não concordo com a abordagem de Missy e eu sei que você tem trabalhado duro neste caso. Acho que juntas, vocês duas podem fazer um bom trabalho. Enquanto você estiver se comportando. — acrescentou com uma piscadela.

— Eu? — Eu disse, apertando o braço de brincadeira. — Você deveria falar com Missy. Ela não estava nem mesmo falando de mim e eu quase chorei.

— Bem, está resolvido então. Onde quer que ela vá você vai. Você ajude-a a seguir um caminho correto. Se você achar que ela está sendo dura demais, digamos assim. Estou tão feliz que você veio até mim, finalmente, provando que você confia em mim. — Ele tirou um cacho rebelde atrás da minha orelha. — Não acho que eu iria vê-lo como um faminto poder perfeccionista.

Isso por si só significa tanto quanto ser número dois depois de Missy. Eu sabia o que todo mundo pensava de mim. Que dormi com alguém para conseguir a minha posição. Que eu não tinha nada de qualquer valor real para contribuir. E eu sabia que Missy não hesitaria em dizer que eu implorei para uma nova posição, mas eu nem sequer me preocuparia com isso agora.

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Ele olhou para mim, sua língua correndo sobre seu lábio inferior. — Você sabe o quão sexy estava ver você caminhar aqui, expressar-se? Defendendo alguém assim, porra as conseqüências?

Sorri quando me abaixei, segurando a curva de sua excitação. — Eu acho que tenho uma idéia.

Luxúria aqueceu seu olhar antes que ele acenasse com a cabeça para a porta.

Eu andei rapidamente para ele, envolvendo o bloqueio. — Podemos...

Ele tirou o paletó, arregaçando as mangas. — Nós podemos... e nós o faremos.

****

Minhas costas estavam contra seu peito. Eu podia o sentir respirar, o coração disparado, embora sua voz fosse calma. Abafada.

— Você não tem idéia de quão sexy era vê-lo assumir o comando. Diga para seu cliente esperar.

Eu desenhei uma respiração instável quando senti seus dedos desabotoando a frente da minha blusa. Não havia urgência em seus movimentos. Sempre a imagem da calma, o Dom no comando. Eu não poderia dizer o mesmo para mim. Eu tinha passado da calma quando vi aquele olhar em seus olhos – aquele olhar de necessidade carnal. Essa centelha especial, onde eu sabia que estávamos jogando o manual do funcionário e decoro para fora da janela. Este não era um escritório, com regras e regulamentos. Este era o nosso espaço. Uma sala composta de todas as maneiras que ele poderia ter-me. Contra a parede. Pressionada contra as janelas do chão ao teto. Na chaise. No piso.

Eu olhei para baixo, não acreditando ainda que houvesse vários botões. Eu estava morrendo por ele, poderia apenas rasgá-la do meu corpo. Enviar os botões ao espaço e me empurrar de volta para a mesa. Eu nem sequer me importava com nada, exceto seu corpo e o meu, colidindo até que nós dois também percebêssemos que não éramos as duas únicas pessoas do planeta.

Seus olhos brilharam para baixo, parando em meus pés. — E nesses sapatos...

Deixei escapar uma risadinha nervosa quente enquanto me lembrava o vendedor dizendo que eles disseram ‘me leve agora’, mas os saltos de cristal gritavam um gutural ‘por favor’. Eu não tinha certeza sobre eles... Eu e saltos simplesmente não nos misturamos.

E então eu coloquei-os.

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Eu realmente não acredito em toda a peça de roupa ou até mesmo um par de sapatos que têm a capacidade de mudar sua vida, mas quando eu estava na frente daquele espelho, algo me chamou a atenção. A maneira como eles fizeram minhas pernas alongarem, a forma como eles se abraçaram acentuados, estes sapatos eram preliminares. E mesmo que eu tivesse amaldiçoado ter que usar algo tão vistoso porque eu não conseguia achar o meu par mais conservador, esta manhã, eu sabia que era acaso.

Senti-me como a mulher mais desejável do mundo.

Minha camisa estava aberta na frente, arrepios se espalhado por todo o meu corpo febril quando ele pressionou a palma da mão contra o meu abdômen.

— Você é tão bonita, Leila — ele murmurou. — A coisa mais linda que eu já vi.

— É para você. — eu sussurrei baixinho, tremendo um pouco quando ele varreu meu cabelo para um lado, cachos escuros derramando sobre meu ombro. Virei-me lentamente, encarando-o cara a cara. Eu me vi refletida em seus olhos de cristal. Meu cabelo rebelde, selvagem, as minhas curvas, o sol que beijava minha pele. Eu vi o que ele estava vendo o tempo todo. O que ele queria para o resto de seus dias.

Ele deu um beijo escaldante contra a minha carne fresca, aquecendo-o até a minha temperatura subiu para conhecer o calor na minha barriga.

— Não me dê todo o crédito. — Ele disse ainda me levando dentro. Você entrou aqui como uma mulher no comando.

Uma vez que esse era o seu papel, eu quase me preocupei se isso era algum modo de me lembrar de meu lugar, da minha casa, mas ele simplesmente se adiantou, segurando meu cabelo e expondo a minha nuca. Ele choveu beijos de cima para baixo na pele sensível, sua outra mão caindo para minha saia. Isso não era tão torturante quanto à camisa. Ele habilmente desabotoou o fecho e puxou o zíper para baixo até que ela caiu aos meus pés.

A luxúria aqueceu seu olhar quando ele estendeu a mão, ajudando-me a sai do círculo de tecido. Segurei nele, movendo-se para tirar os saltos, mas ele me parou, sua voz como um chicote que estalou em meu olhar de volta para ele.

— Não. Eu quero que você fique com eles, e nada mais.

Cada parte de mim formigava, a sedução do que estava por vir fazia meu coração pular uma batida. Meus dedos sacudiram tão nervosos que eu estava surpresa que eu mantive aperto o tempo suficiente para soltar meu sutiã.

Seus olhos estavam cravados no meu peito e quando os vi tremer, sua língua varrendo o lábio inferior, eu deixei meus olhos caírem pra sua virilha. O corte perfeitamente adaptado da calça brincou sob as circunstâncias mais

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modestas e agora... Nada foi deixado para imaginação. Eu quase dei um passo adiante, chegando, querendo livrá-lo desde que ele estava lutando para liberar-se.

Ele limpou a garganta e parou.

— Não confunda o meu desejo por outra coisa.

Ele estava me repreendendo. E isso estava me deixando muito, muito molhada.

Eu pisquei para ele timidamente, vibrando meus cílios enquanto lançava meu sutiã rendado, que vibrou ao chão. Minha calcinha seguiu o mesmo caminho, os deslizei sob meus quadris e, e, seguida dobrei a cintura para puxá-los pelo resto do caminho.

Seus olhos me levaram como se eu fosse uma fantasia que ganhava vida diante de seus olhos. A primeira vez que eu vim a este escritório e ele me pediu pra tirar, eu congelei. Cada insegurança em mim me tornou incapaz de compreender como ele poderia me achar atraente. Eu não conseguia entender como um cara, bonito, devastadoramente bonito, gostaria de ver eu me despir e tocar-me.

Mas ali, somente com meus saltos altos, eu me senti bonita. Não me pergunte se isso era um sonho ou se eu o merecia. Ele me queria. Precisava de mim. E eu precisava dele. Nós pertencíamos um ao outro.

Ele caminhou de volta para mim, puxando a gravata solta. Ele agarrou meu queixo, inclinando meus lábios até encontrá-los. Minhas terminações nervosas estavam derretidas, o desejo úmido reunidos entre as minhas coxas e pensamentos compactados pela minha cabeça na velocidade da luz. Eu estava girando, tonta de seus lábios. Este homem poderia transformar um beijo em sexo. Pele a pele, me puxando contra ele até que todo o resto fosse um ruído branco. A única coisa que me veio através das selvagens cores que vagavam pela minha cabeça era esse beijo.

Quando ele se afastou, deixando-me recuperar o fôlego, senti os lados da minha boca, observando-o. Seus olhos ainda estavam fechados e ele levou os dedos aos lábios, como se ele ainda pudesse me sentir lá. Marcada nele.

Apertei meus lábios quando ele veio para frente, fechando os olhos e esperando que ele me beijasse novamente, mas eles se abriram quando eu senti seus lábios em minha coxa. Olhei surpresa, vendo as ondas escuras do topo de sua cabeça.

Jacob estava de joelhos.

Ele estava prestes a...

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Eu me inclinei para a borda da mesa, sem se importar que não fosse a mais confortável das coisas. A vibração da dor não era nada em comparação com a onda de sangue que rugiu em meus ouvidos quando eu senti-o pressionar os lábios contra a minha carne íntima.

Carícias suaves ondulando em mim quando ele se mexia para cima e para baixo em cada dobra. Seus lábios roçaram minha pele trêmula, cantarolando. Era como se ele estivesse saboreando o meu cheiro. Saboreando meu gosto.

Ele passou as aos sobre minhas panturrilhas, em torno do meu joelho, alisando minha coxa até que ele agarrou me puxando para frente. Por um segundo, senti o choque desorientador de não ter nada para me firmar. Nada além de ar. Eu ai cair de bunda e não havia nada sexy sobre isso.

Mas suas mãos estavam sob minha bunda totalmente nua, segurando-me do jeito que ele queira. Mais perto. Nivelando sua boca.

Sua língua substituiu os lábios, deslizando apenas dentro e enviando um arrepio na espinha. Deus sua língua parecia deliciosa dento da minha pele quente. Era como um instrumento musical e ele a usava para fazer música ao longo das paredes dento de mim.

Cada parte de mim gritou em uníssono. Eu queria que ele fosse mais profundo, queira me espalhar mais amplo para lhe dar esse pacote de necessidade quente que pulsava e ainda estava intacto. Cada golpe de sua língua me levava mais para perto, mas ele correu fora do alcance quando eu estava me contorcendo, praticamente gemendo para ele sentir o gosto.

Ele se afastou, os lábios contra os meus lábios inferiores e eu juro que ouvi algo que soou como uma risada. Ele estava me fazendo trabalhar para ele... Mas eu não conseguia reunir nada além de gemidos quando sua boca mergulhou para dentro. Mesmo tentar olhar era impossível, os olhos vibravam loucamente quando ele finalmente colocou sua língua em meu nó inchado e começou a trabalhar. Ele circulou, sacudiu, mas eu não estava preparada para quando ele tomou-o entre os lábios e chupou.

Pulsando fui enviada a uma cacofonia de sensações. Ondas tóxicas me tiraram da realidade e me empurraram par ao que tinha que ser um sonho louco. Jacob Whitmore não poderia estar de joelhos, com o rosto enterrado na minha virilha. Aquelas não podiam ser minhas pernas em seus ombros, sapatos brilhavam quando eu cruzei meus tornozelos e puxei-o para perto. E o grunhido de aprovação que retumbou dele e através de mim...

Mas não era um sonho. Foram realmente suas mãos espalhando-me aberta e sua língua me provando por dentro, minhas costas arqueadas e a sua boca escancarada.

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Dominante, submissa – nada isso importava, porque eu tinha perdido todo o controle. Senti a necessidade vir e deixei-a. Fechei os olhos e cai, com braços abertos em êxtase. Jacob me pegou, me puxando para ele quando ele tomou tudo de mim.

Jacob. Meu Jacob... E nós estávamos apenas começando.

E então eu ouvi o telefone.

Preparei-me em cima da mesa, olhando para a coisa com desdém. Eu quase estendi a mão e arranquei o gancho jogando pela sala, mas ele já tinha saído da nossa névoa elétrica e racional, não-tendo-um-alucinante-sexo-oral-com Leila.

Eu olhei para Jacob, seus olhos, seu sorriso, ainda com fome queriam mais. Ele me puxou de volta para frente, o olhar fixo entre minhas pernas com se fosse a coisa mais linda que ele já tinha visto.

— Ignore-o.

Eu estava distraída, mas ele finalmente parou de tocar e então houve outro som que me fez desviar minha atenção. Seu cinto sendo solto. O zíper puxando para baixo.

E, em seguida, o telefone começou a tocar novamente. No momento em que parou, olhamos um para o outro, sabendo que todo o clima estava morto, morto como um quadro na parede.

Eu deslizei de volta para minha calcinha, entrando com meus braços em meu sutiã, em seguido fechando-o. Entrei na minha saia e vi Jacob limpar a boca com um lenço.

Um turbilhão batendo á porta me trouxe de volta, e mesmo que minha camisa estivesse abotoada, saia no lugar, encontrei-me cobrindo meu corpo apreensivo.

Jacob fixou sua gravata com empurrões com raiva, claramente não estando feliz que alguém não estivesse apenas explodindo seu telefone, mas agora alguém estava batendo a porta também.

Ele me deu um pequeno aceno de cabeça, certificando-se de que estava decente antes dele abrir a porta.

Natasha e Claudia estavam lado a lado, ambas falando ao mesmo tempo. A voz de Jacob levantou-se acima delas, silenciando tudo, mas sua irritação era óbvia.

— O que está acontecendo aqui?

— Bem, eu tentei te ligar — Natasha começou, me olhando incisivamente.

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— Sr. Whitmore — Missy interrompeu de forma inteligente, pegando a raiva que Jacob estava prestes a desencadear em sua amiga. — Tem algo acontecendo no caso Mia Kent.

Algo sobre o jeito que ela disse ‘acontecendo’ me deixou nervosa e quando ela parecia olhar em todos os lugares, menos para mim, eu sabia que algo estava errado.

Dei um passo em sua direção. — O que aconteceu?

— Nós ainda estamos recebendo detalhes, mas de acordo com a notícia, uma amiga a encontrou em seu apartamento, 30 minutos atrás.

Eu trouxe a minha mão à boca. Oh Deus...

— Eles encontraram comprimidos...

Natasha soltou um suspiro de frustração, vá direto ao assunto. — Eles correram para o hospital. Eles estão dizendo que Mia Kent teve uma overdose.

Continua na Parte Dez...