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Hugo Ricardo Mendes Vidmontas
Luciana Belem Cunha
Luciano Almeida Canto
AVALIAltAO DAS MANIFESTAltOES PATOLOGICAS NO
PAVIMENTO DA AVENIDA PRESIDENTE GElULIO VARGAS EM
CURITIBAIPR
TrabltJlho de Condusao de Curso apresentada ao
Curso de P)s-Gmdua~50 EspedltJliza~50 em
Patologias nas Obras Civis da Faculdade de
Cicmius EXltJtas e de Tecnologia dltJ Universidade
Tuiuti do Paraml como requisito parcial para a
obtell50 do tItulo de Especialista
Oricntador Prof LUIS CeSltJTSiqueira de Luca
CURITIBA - PR
2008
TERMO DE APROV A(AO
Hugo Ricardo Mendes Vidrnontas
Luciana Helem Cunha
Luciano Almeida Canto
AVALIA(AO DAS MANIFESTA(OES PATOL6GICAS NO
PAV1MENTO DA AVENIDA PRESIDENTE GETULIO VARGAS EM
CURITIBAIPR
E~1c Imbalho de conclusiio de curro foi jUlg(Klo c aproyado para l ohtcDjao do Iflul0 (grnu) de Espccinlista ernPalologia nas Ohms Civi~ no CUflIO de P6s-Gradua50 Espccializar1io em Pmologias nat Ohms Civis lIaUnivcrlidldc Tuiuti do Parnna
Curitiba 30 de agoslo de 2008
P6s-Gradu~iio Eltpcdaliwriio em Pmologias nu Ohras Civis
Univcrsidadc TuiUli do inTIml
Bane EXaminldorI
A~lt77~Prof 0( ampn EdS~Univcl1lidatic lUi ti do Pamnli
Rcsumo
o presente trabalho avalia 0 estado de conserva~ao do pavimento nexfvel(asfalto) na Avenida Presidente Getulio Vargas atravcs das manifeslac5espatol6gicas entre as ruas Arthur Bemardes e Conselheiro Laurindo situada nosbairros Vila lzabel Agua Verde e Rebou~as em CuritibalPR Foram definidosconceilos sobre 0 eSlado de conservacuoatravcs do TES - Indice de Estado deSuperficie obtendo uma avalia~uo objetiva seguindo os procedimentos danorma brasileira do DNlT 00812003 - PRO que trata dos procedi mentos deinspe~ao visual e da terminologia dos dereitos Com as inspec5es e oslevantamentos de dados foram preenchidas fichas de campo mensurando cadatipo de defeito Com 0 caJcuio do lES (Indice do Estado de Supcrffcie) segundoa norma brasileira do DNIT 00812003 - PRO e deJinido os conceiLOsquanlilativos e qualitativos das condi~5es do pavimento nexivel para cadatrecho analisado obleve-se 0 grau real do estado da superITciedo pavimento naAvenida Presidente Getulio Vargas Apresentamos os percentuais demanifesta~5es patol6gicas encontradas em cada trecho levando-se ernconsideracuoa extensao total da via em estudo Corn estes conceitos obtidos ecom base na norma 00612003 do DNIT-PRO enos tipos de intervencao derecupera~ao e reabilita~ao do pavimento descrito por Balbo (1998) visandorecllperar a seguranca e 0 conforto dos usuarios a solucao julgada adequadapara este caso e a reconstrucao da base e revestimento do pavimento seguido delim plano gestor de manutencao
Palavras-chave Patologia Pavimento Flcxivel Avalia~ao Recupemcao
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - SERV1COS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AV
PRESIDENTE GETULlO VARGAS-2007 19
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENCAO DE RECUPERACAO DO
PAVIMENTO 42
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAO PARA PAVIMENTOS
FLEXivEIS 44
QUADRO 4 - CONCEITOS DO ICPF 52
QUADRO 5 - FREQUENCIA DOS DEFEITOS 53
QUADRO 6 - IES - iNDICE DE SERVENTlA DO ESTADO DA SUPERFiCIE DO
PAVIMENTO 54
QUADRO 7 - QUADRO RESUMO DOS DEFEITOS 54
L1STA DE GRAFICOS
GRAFICO I -INCIDENCIA DE DEFEITOS DOS TRECHOS AVALlADOS 76
LISTA DE TABELAS
TABELA I - PESOS PARACALCULO 53
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO I 56
TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 2 58
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 3 62
TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-
TRECH04 67
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 5 72
TABELA 7 - TABELA DO IES 75
LISTA DE FIGURAS
FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL
FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL
28
29
FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32
FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32
FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34
FIGURA II - EXSUDA(AO 35
FIGURA 12 - DESGASTE 36
FIGURA I3 - PANELA
FlGURA 14-REMENDO
37
38
FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50
FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55
FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56
FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57
FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58
FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59
FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59
FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60
FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60
FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61
FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62
FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64
FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65
FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66
FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67
FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70
FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71
FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
SUMARIO
[NTRODUcAO 13
11 PROBLEMA DE PESQUISA 13
12 OBJET1VOS 15
121 Objetivo geml 15
122 Objetivos especificos 15
13 HIPOTESE PRINCIPAL 15
14 JUSTlFICATIV AS 16
15
16
17
CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
18
19
APRESENTAcAo DO TRABALHO
PA VlMENTOS nIlxivIlIS
SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL
20
21
2221
22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22
23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL
DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24
24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25
241 Fendas
242 Trincas
2421 Trincas isoladas
27
27
28
2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)
243 Qutros defeitos
2431 Afundamento
29
30
30
2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32
2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento
2434 Exsudacao
2435 Desgaslc
33
34
35
2436 Panelas
2437 Remendos
37
38
25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39
26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40
261 Componentes de urn sistema de gerencia 41
2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41
2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao
2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica
2614 Custos de interven~6es (banco de dados)
42
43
43
27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS
FLEX[VEIS 44
271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)
272 Pre-misturado a Frio (PMF)
273 Lama Asffiltica
46
46
47
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
275 Road Mesh
ESTUDO DE CASO
48
48
49
LOCALIZAltAo 31
32
321
PROCEDIMENTO
49
51
51Data da realizarao
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
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E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
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Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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83
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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
TERMO DE APROV A(AO
Hugo Ricardo Mendes Vidrnontas
Luciana Helem Cunha
Luciano Almeida Canto
AVALIA(AO DAS MANIFESTA(OES PATOL6GICAS NO
PAV1MENTO DA AVENIDA PRESIDENTE GETULIO VARGAS EM
CURITIBAIPR
E~1c Imbalho de conclusiio de curro foi jUlg(Klo c aproyado para l ohtcDjao do Iflul0 (grnu) de Espccinlista ernPalologia nas Ohms Civi~ no CUflIO de P6s-Gradua50 Espccializar1io em Pmologias nat Ohms Civis lIaUnivcrlidldc Tuiuti do Parnna
Curitiba 30 de agoslo de 2008
P6s-Gradu~iio Eltpcdaliwriio em Pmologias nu Ohras Civis
Univcrsidadc TuiUli do inTIml
Bane EXaminldorI
A~lt77~Prof 0( ampn EdS~Univcl1lidatic lUi ti do Pamnli
Rcsumo
o presente trabalho avalia 0 estado de conserva~ao do pavimento nexfvel(asfalto) na Avenida Presidente Getulio Vargas atravcs das manifeslac5espatol6gicas entre as ruas Arthur Bemardes e Conselheiro Laurindo situada nosbairros Vila lzabel Agua Verde e Rebou~as em CuritibalPR Foram definidosconceilos sobre 0 eSlado de conservacuoatravcs do TES - Indice de Estado deSuperficie obtendo uma avalia~uo objetiva seguindo os procedimentos danorma brasileira do DNlT 00812003 - PRO que trata dos procedi mentos deinspe~ao visual e da terminologia dos dereitos Com as inspec5es e oslevantamentos de dados foram preenchidas fichas de campo mensurando cadatipo de defeito Com 0 caJcuio do lES (Indice do Estado de Supcrffcie) segundoa norma brasileira do DNIT 00812003 - PRO e deJinido os conceiLOsquanlilativos e qualitativos das condi~5es do pavimento nexivel para cadatrecho analisado obleve-se 0 grau real do estado da superITciedo pavimento naAvenida Presidente Getulio Vargas Apresentamos os percentuais demanifesta~5es patol6gicas encontradas em cada trecho levando-se ernconsideracuoa extensao total da via em estudo Corn estes conceitos obtidos ecom base na norma 00612003 do DNIT-PRO enos tipos de intervencao derecupera~ao e reabilita~ao do pavimento descrito por Balbo (1998) visandorecllperar a seguranca e 0 conforto dos usuarios a solucao julgada adequadapara este caso e a reconstrucao da base e revestimento do pavimento seguido delim plano gestor de manutencao
Palavras-chave Patologia Pavimento Flcxivel Avalia~ao Recupemcao
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - SERV1COS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AV
PRESIDENTE GETULlO VARGAS-2007 19
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENCAO DE RECUPERACAO DO
PAVIMENTO 42
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAO PARA PAVIMENTOS
FLEXivEIS 44
QUADRO 4 - CONCEITOS DO ICPF 52
QUADRO 5 - FREQUENCIA DOS DEFEITOS 53
QUADRO 6 - IES - iNDICE DE SERVENTlA DO ESTADO DA SUPERFiCIE DO
PAVIMENTO 54
QUADRO 7 - QUADRO RESUMO DOS DEFEITOS 54
L1STA DE GRAFICOS
GRAFICO I -INCIDENCIA DE DEFEITOS DOS TRECHOS AVALlADOS 76
LISTA DE TABELAS
TABELA I - PESOS PARACALCULO 53
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO I 56
TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 2 58
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 3 62
TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-
TRECH04 67
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 5 72
TABELA 7 - TABELA DO IES 75
LISTA DE FIGURAS
FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL
FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL
28
29
FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32
FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32
FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34
FIGURA II - EXSUDA(AO 35
FIGURA 12 - DESGASTE 36
FIGURA I3 - PANELA
FlGURA 14-REMENDO
37
38
FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50
FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55
FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56
FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57
FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58
FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59
FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59
FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60
FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60
FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61
FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62
FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64
FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65
FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66
FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67
FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70
FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71
FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
SUMARIO
[NTRODUcAO 13
11 PROBLEMA DE PESQUISA 13
12 OBJET1VOS 15
121 Objetivo geml 15
122 Objetivos especificos 15
13 HIPOTESE PRINCIPAL 15
14 JUSTlFICATIV AS 16
15
16
17
CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
18
19
APRESENTAcAo DO TRABALHO
PA VlMENTOS nIlxivIlIS
SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL
20
21
2221
22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22
23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL
DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24
24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25
241 Fendas
242 Trincas
2421 Trincas isoladas
27
27
28
2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)
243 Qutros defeitos
2431 Afundamento
29
30
30
2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32
2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento
2434 Exsudacao
2435 Desgaslc
33
34
35
2436 Panelas
2437 Remendos
37
38
25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39
26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40
261 Componentes de urn sistema de gerencia 41
2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41
2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao
2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica
2614 Custos de interven~6es (banco de dados)
42
43
43
27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS
FLEX[VEIS 44
271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)
272 Pre-misturado a Frio (PMF)
273 Lama Asffiltica
46
46
47
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
275 Road Mesh
ESTUDO DE CASO
48
48
49
LOCALIZAltAo 31
32
321
PROCEDIMENTO
49
51
51Data da realizarao
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
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E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
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Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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83
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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
Rcsumo
o presente trabalho avalia 0 estado de conserva~ao do pavimento nexfvel(asfalto) na Avenida Presidente Getulio Vargas atravcs das manifeslac5espatol6gicas entre as ruas Arthur Bemardes e Conselheiro Laurindo situada nosbairros Vila lzabel Agua Verde e Rebou~as em CuritibalPR Foram definidosconceilos sobre 0 eSlado de conservacuoatravcs do TES - Indice de Estado deSuperficie obtendo uma avalia~uo objetiva seguindo os procedimentos danorma brasileira do DNlT 00812003 - PRO que trata dos procedi mentos deinspe~ao visual e da terminologia dos dereitos Com as inspec5es e oslevantamentos de dados foram preenchidas fichas de campo mensurando cadatipo de defeito Com 0 caJcuio do lES (Indice do Estado de Supcrffcie) segundoa norma brasileira do DNIT 00812003 - PRO e deJinido os conceiLOsquanlilativos e qualitativos das condi~5es do pavimento nexivel para cadatrecho analisado obleve-se 0 grau real do estado da superITciedo pavimento naAvenida Presidente Getulio Vargas Apresentamos os percentuais demanifesta~5es patol6gicas encontradas em cada trecho levando-se ernconsideracuoa extensao total da via em estudo Corn estes conceitos obtidos ecom base na norma 00612003 do DNIT-PRO enos tipos de intervencao derecupera~ao e reabilita~ao do pavimento descrito por Balbo (1998) visandorecllperar a seguranca e 0 conforto dos usuarios a solucao julgada adequadapara este caso e a reconstrucao da base e revestimento do pavimento seguido delim plano gestor de manutencao
Palavras-chave Patologia Pavimento Flcxivel Avalia~ao Recupemcao
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - SERV1COS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AV
PRESIDENTE GETULlO VARGAS-2007 19
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENCAO DE RECUPERACAO DO
PAVIMENTO 42
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAO PARA PAVIMENTOS
FLEXivEIS 44
QUADRO 4 - CONCEITOS DO ICPF 52
QUADRO 5 - FREQUENCIA DOS DEFEITOS 53
QUADRO 6 - IES - iNDICE DE SERVENTlA DO ESTADO DA SUPERFiCIE DO
PAVIMENTO 54
QUADRO 7 - QUADRO RESUMO DOS DEFEITOS 54
L1STA DE GRAFICOS
GRAFICO I -INCIDENCIA DE DEFEITOS DOS TRECHOS AVALlADOS 76
LISTA DE TABELAS
TABELA I - PESOS PARACALCULO 53
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO I 56
TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 2 58
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 3 62
TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-
TRECH04 67
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 5 72
TABELA 7 - TABELA DO IES 75
LISTA DE FIGURAS
FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL
FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL
28
29
FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32
FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32
FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34
FIGURA II - EXSUDA(AO 35
FIGURA 12 - DESGASTE 36
FIGURA I3 - PANELA
FlGURA 14-REMENDO
37
38
FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50
FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55
FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56
FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57
FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58
FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59
FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59
FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60
FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60
FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61
FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62
FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64
FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65
FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66
FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67
FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70
FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71
FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
SUMARIO
[NTRODUcAO 13
11 PROBLEMA DE PESQUISA 13
12 OBJET1VOS 15
121 Objetivo geml 15
122 Objetivos especificos 15
13 HIPOTESE PRINCIPAL 15
14 JUSTlFICATIV AS 16
15
16
17
CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
18
19
APRESENTAcAo DO TRABALHO
PA VlMENTOS nIlxivIlIS
SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL
20
21
2221
22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22
23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL
DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24
24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25
241 Fendas
242 Trincas
2421 Trincas isoladas
27
27
28
2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)
243 Qutros defeitos
2431 Afundamento
29
30
30
2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32
2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento
2434 Exsudacao
2435 Desgaslc
33
34
35
2436 Panelas
2437 Remendos
37
38
25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39
26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40
261 Componentes de urn sistema de gerencia 41
2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41
2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao
2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica
2614 Custos de interven~6es (banco de dados)
42
43
43
27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS
FLEX[VEIS 44
271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)
272 Pre-misturado a Frio (PMF)
273 Lama Asffiltica
46
46
47
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
275 Road Mesh
ESTUDO DE CASO
48
48
49
LOCALIZAltAo 31
32
321
PROCEDIMENTO
49
51
51Data da realizarao
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - SERV1COS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AV
PRESIDENTE GETULlO VARGAS-2007 19
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENCAO DE RECUPERACAO DO
PAVIMENTO 42
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAO PARA PAVIMENTOS
FLEXivEIS 44
QUADRO 4 - CONCEITOS DO ICPF 52
QUADRO 5 - FREQUENCIA DOS DEFEITOS 53
QUADRO 6 - IES - iNDICE DE SERVENTlA DO ESTADO DA SUPERFiCIE DO
PAVIMENTO 54
QUADRO 7 - QUADRO RESUMO DOS DEFEITOS 54
L1STA DE GRAFICOS
GRAFICO I -INCIDENCIA DE DEFEITOS DOS TRECHOS AVALlADOS 76
LISTA DE TABELAS
TABELA I - PESOS PARACALCULO 53
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO I 56
TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 2 58
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 3 62
TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-
TRECH04 67
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 5 72
TABELA 7 - TABELA DO IES 75
LISTA DE FIGURAS
FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL
FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL
28
29
FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32
FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32
FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34
FIGURA II - EXSUDA(AO 35
FIGURA 12 - DESGASTE 36
FIGURA I3 - PANELA
FlGURA 14-REMENDO
37
38
FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50
FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55
FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56
FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57
FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58
FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59
FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59
FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60
FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60
FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61
FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62
FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64
FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65
FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66
FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67
FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70
FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71
FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
SUMARIO
[NTRODUcAO 13
11 PROBLEMA DE PESQUISA 13
12 OBJET1VOS 15
121 Objetivo geml 15
122 Objetivos especificos 15
13 HIPOTESE PRINCIPAL 15
14 JUSTlFICATIV AS 16
15
16
17
CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
18
19
APRESENTAcAo DO TRABALHO
PA VlMENTOS nIlxivIlIS
SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL
20
21
2221
22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22
23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL
DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24
24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25
241 Fendas
242 Trincas
2421 Trincas isoladas
27
27
28
2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)
243 Qutros defeitos
2431 Afundamento
29
30
30
2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32
2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento
2434 Exsudacao
2435 Desgaslc
33
34
35
2436 Panelas
2437 Remendos
37
38
25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39
26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40
261 Componentes de urn sistema de gerencia 41
2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41
2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao
2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica
2614 Custos de interven~6es (banco de dados)
42
43
43
27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS
FLEX[VEIS 44
271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)
272 Pre-misturado a Frio (PMF)
273 Lama Asffiltica
46
46
47
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
275 Road Mesh
ESTUDO DE CASO
48
48
49
LOCALIZAltAo 31
32
321
PROCEDIMENTO
49
51
51Data da realizarao
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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82
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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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83
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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
LISTA DE TABELAS
TABELA I - PESOS PARACALCULO 53
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO I 56
TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 2 58
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 3 62
TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-
TRECH04 67
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-
TRECHO 5 72
TABELA 7 - TABELA DO IES 75
LISTA DE FIGURAS
FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL
FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL
28
29
FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32
FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32
FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34
FIGURA II - EXSUDA(AO 35
FIGURA 12 - DESGASTE 36
FIGURA I3 - PANELA
FlGURA 14-REMENDO
37
38
FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50
FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55
FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56
FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57
FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58
FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59
FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59
FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60
FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60
FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61
FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62
FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64
FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65
FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66
FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67
FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70
FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71
FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
SUMARIO
[NTRODUcAO 13
11 PROBLEMA DE PESQUISA 13
12 OBJET1VOS 15
121 Objetivo geml 15
122 Objetivos especificos 15
13 HIPOTESE PRINCIPAL 15
14 JUSTlFICATIV AS 16
15
16
17
CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
18
19
APRESENTAcAo DO TRABALHO
PA VlMENTOS nIlxivIlIS
SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL
20
21
2221
22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22
23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL
DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24
24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25
241 Fendas
242 Trincas
2421 Trincas isoladas
27
27
28
2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)
243 Qutros defeitos
2431 Afundamento
29
30
30
2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32
2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento
2434 Exsudacao
2435 Desgaslc
33
34
35
2436 Panelas
2437 Remendos
37
38
25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39
26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40
261 Componentes de urn sistema de gerencia 41
2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41
2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao
2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica
2614 Custos de interven~6es (banco de dados)
42
43
43
27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS
FLEX[VEIS 44
271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)
272 Pre-misturado a Frio (PMF)
273 Lama Asffiltica
46
46
47
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
275 Road Mesh
ESTUDO DE CASO
48
48
49
LOCALIZAltAo 31
32
321
PROCEDIMENTO
49
51
51Data da realizarao
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
LISTA DE FIGURAS
FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL
FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL
28
29
FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32
FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32
FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34
FIGURA II - EXSUDA(AO 35
FIGURA 12 - DESGASTE 36
FIGURA I3 - PANELA
FlGURA 14-REMENDO
37
38
FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50
FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55
FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56
FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57
FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58
FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59
FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59
FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60
FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60
FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61
FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62
FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64
FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65
FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66
FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67
FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70
FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71
FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
SUMARIO
[NTRODUcAO 13
11 PROBLEMA DE PESQUISA 13
12 OBJET1VOS 15
121 Objetivo geml 15
122 Objetivos especificos 15
13 HIPOTESE PRINCIPAL 15
14 JUSTlFICATIV AS 16
15
16
17
CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
18
19
APRESENTAcAo DO TRABALHO
PA VlMENTOS nIlxivIlIS
SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL
20
21
2221
22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22
23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL
DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24
24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25
241 Fendas
242 Trincas
2421 Trincas isoladas
27
27
28
2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)
243 Qutros defeitos
2431 Afundamento
29
30
30
2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32
2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento
2434 Exsudacao
2435 Desgaslc
33
34
35
2436 Panelas
2437 Remendos
37
38
25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39
26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40
261 Componentes de urn sistema de gerencia 41
2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41
2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao
2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica
2614 Custos de interven~6es (banco de dados)
42
43
43
27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS
FLEX[VEIS 44
271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)
272 Pre-misturado a Frio (PMF)
273 Lama Asffiltica
46
46
47
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
275 Road Mesh
ESTUDO DE CASO
48
48
49
LOCALIZAltAo 31
32
321
PROCEDIMENTO
49
51
51Data da realizarao
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60
FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60
FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61
FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62
FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64
FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65
FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66
FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67
FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70
FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71
FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73
FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74
SUMARIO
[NTRODUcAO 13
11 PROBLEMA DE PESQUISA 13
12 OBJET1VOS 15
121 Objetivo geml 15
122 Objetivos especificos 15
13 HIPOTESE PRINCIPAL 15
14 JUSTlFICATIV AS 16
15
16
17
CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
18
19
APRESENTAcAo DO TRABALHO
PA VlMENTOS nIlxivIlIS
SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL
20
21
2221
22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22
23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL
DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24
24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25
241 Fendas
242 Trincas
2421 Trincas isoladas
27
27
28
2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)
243 Qutros defeitos
2431 Afundamento
29
30
30
2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32
2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento
2434 Exsudacao
2435 Desgaslc
33
34
35
2436 Panelas
2437 Remendos
37
38
25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39
26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40
261 Componentes de urn sistema de gerencia 41
2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41
2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao
2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica
2614 Custos de interven~6es (banco de dados)
42
43
43
27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS
FLEX[VEIS 44
271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)
272 Pre-misturado a Frio (PMF)
273 Lama Asffiltica
46
46
47
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
275 Road Mesh
ESTUDO DE CASO
48
48
49
LOCALIZAltAo 31
32
321
PROCEDIMENTO
49
51
51Data da realizarao
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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82
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
SUMARIO
[NTRODUcAO 13
11 PROBLEMA DE PESQUISA 13
12 OBJET1VOS 15
121 Objetivo geml 15
122 Objetivos especificos 15
13 HIPOTESE PRINCIPAL 15
14 JUSTlFICATIV AS 16
15
16
17
CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
18
19
APRESENTAcAo DO TRABALHO
PA VlMENTOS nIlxivIlIS
SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL
20
21
2221
22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22
23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL
DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24
24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25
241 Fendas
242 Trincas
2421 Trincas isoladas
27
27
28
2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)
243 Qutros defeitos
2431 Afundamento
29
30
30
2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32
2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento
2434 Exsudacao
2435 Desgaslc
33
34
35
2436 Panelas
2437 Remendos
37
38
25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39
26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40
261 Componentes de urn sistema de gerencia 41
2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41
2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao
2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica
2614 Custos de interven~6es (banco de dados)
42
43
43
27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS
FLEX[VEIS 44
271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)
272 Pre-misturado a Frio (PMF)
273 Lama Asffiltica
46
46
47
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
275 Road Mesh
ESTUDO DE CASO
48
48
49
LOCALIZAltAo 31
32
321
PROCEDIMENTO
49
51
51Data da realizarao
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32
2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento
2434 Exsudacao
2435 Desgaslc
33
34
35
2436 Panelas
2437 Remendos
37
38
25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39
26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40
261 Componentes de urn sistema de gerencia 41
2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41
2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao
2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica
2614 Custos de interven~6es (banco de dados)
42
43
43
27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS
FLEX[VEIS 44
271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)
272 Pre-misturado a Frio (PMF)
273 Lama Asffiltica
46
46
47
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
275 Road Mesh
ESTUDO DE CASO
48
48
49
LOCALIZAltAo 31
32
321
PROCEDIMENTO
49
51
51Data da realizarao
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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Pini 1997
82
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
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1998
83
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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
322 Amilise dos dados
3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)
3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)
51
54
57
3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61
3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65
3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70
33 ANALISE DOS RESULTADOS 75
CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS
TRABALHOS 78
41
42
CONSlDERAIOES FINAlS
RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS
REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS
78
79
81
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
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g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
lNTRODUltAO
A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus
pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes
pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de
dcgrada~50
A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0
problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja
supcrou a vida util dos projetos originais
o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por
pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km
pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de
pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)
Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes
mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de
Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos
destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria
Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e
impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas
interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar
sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo
As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia
para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
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Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
14
condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de
olimiza~ao do custo total de transportc
Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos
relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de
manulcncrao inadequados
Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a
intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de
urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional
Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e
o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC
para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e
o que resulta do trabalho humano
Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do
pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes
patol6gicas e necessidade de repams
11 PROBLEMA DE PESQUlSA
Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da
Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro
Laurindo
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
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E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
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Pini 1997
82
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
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Acessoem 28 nov 2007
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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
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1998
83
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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
15
120BJETIVOS
21 Objetivo geml
Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio
Vargas
122 Objetivos especfficos
Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho
bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada
trecho avaliado
bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do
pavimento
13 HIPOTESE PRINCIPAL
A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler
sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de
manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento
16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
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16
lAJUSTIFICATIVA
- Tecnol6gicas
Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no
desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos
equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de
intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos
pavimenlos
De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos
de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro
objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica
economica e social
- Socia is
Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a
degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias
urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo
Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador
objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt
geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc
Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no
pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos
da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
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Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
17
- Economicas
Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea
beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos
o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta
que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas
obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As
deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de
conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos
trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos
operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-
economica
- Ambientais
Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e
concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do
pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos
para se recompor cxplica Bauer
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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83
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Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
18
LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO
o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da
Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro
Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de
onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos
Linhas de Onibus
bull 703 Caiui
bull 701 Fazendinha
bull 777 Vila Velha
bull 776 Carmela Dutra
bull 775 Agua Verde - Buriti
bull 762 Vila Rosinha
bull 761 Vila zabel
bull 760 Santa Quiteria
bull 702 Fazendinha - Tamandare
bull 778 Cotolengo
bull 674 Nossa Senhora da Luz
bull 673 Formuza
bull 671 Portao
bull 670 Sao Jorge
bull 507 Sftio Cercadoi
bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
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ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
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Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
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1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
19
bull 475 Canal Belem
472 Uberaba
A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em
2007
QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007
CBU aplicado 88 ton
SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2
Escava ao de base 15 m2
Execu ao de Base IS TI2
Manulen ao de CB U 440
FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr
16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a
atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo
definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da
degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas
A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes
tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao
Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas
1) Levanlamento da Bibliografia
2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO
3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas
apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT
4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento
5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
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Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
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Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
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= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
20
6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia
pesquisada
7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao
17 APRESENTAltAO DO TRABALHO
Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos
Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas
tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em
pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos
aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e
preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais
e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias
bibliograficas
IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS
EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes
pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas
avalia~Oes
Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura
de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos
projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que
sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc
21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL
o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina
que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla
perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma
condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e
conhecido como deleriora~ao do pavimento
o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de
lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua
condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada
para sua restaura~50
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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82
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83
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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
22
FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA
yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m
lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j
FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107
22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL
bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)
- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com
caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado
material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada
a quente
- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -
EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de
Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397
Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem)
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
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DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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82
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
23
bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados
fia pista ainda quentes
bull Pre-misturado a frio
_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada
composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c
emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio
_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a
frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Areia asfalto a quente
_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado
miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e
compacrada a quente
_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a
quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero
- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de
enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e
aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e
compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos
- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro
rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma
Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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82
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
24
bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais
_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento
do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta
por camada de ugregado mineral submetida a compressao
- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento
superficial simples
- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do
pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso
cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a
compressao
- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo
superficial duplo
- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do
pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso
cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao
- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento
superficial triplo
23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE
RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)
A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos
processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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Pini 1997
82
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83
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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
25
avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros
de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das
a) condicoes de supcrficie
b) condicoes estruturais
c) condi-rocs de rugosidade longltudinais
d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego
e) condiyoes de aderencia pneupavimento
24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE
As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils
scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir
bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -
Terminologia
bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos
asfalticos - Procedimento
bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de
superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido
para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento
bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da
superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento
bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl
superffcie do pavimento - Procedimento
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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82
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
26
De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um
pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou
descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural
aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega
Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de
camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem
o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de
defcitos nas superficies
A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos
que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50
assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das
trincas isoladas c intcrligadas
Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos
bull Fendas
- Trincas isoladas
- Trincas inlerligadas
bull Oulros Defeitos
- Afundamentos
- Ondulacao I Corrugacao
- Escorregamcnto
- Exsudacao
- Desgastc
- Panelai (ou buracos)
- Remendos
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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Pini 1997
82
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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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83
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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
241 Fendas
Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa
que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum
insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as
camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque
ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se
propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)
o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica
as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua
abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto
bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes
de tra~ao na fibra do revestirnento
bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de
revestimento existente
bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle
de solo cimenlO)
242 Trineas
As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa
dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus
do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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Pini 1997
82
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
28
base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas
insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)
As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na
superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou
fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)
2421 Trincas isoladas
Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em
- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou
parte da seltrao transversal
FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--
FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207
- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da
trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
29
- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do
malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au
revestimento trincado
2422Trincas interligadas (couro de jacare)
o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define
trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm
direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull
FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
30
Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas
em pavimentos flexfveis suo
- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a
ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes
Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal
cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam
rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto
- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os
bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por
fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques
expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma
composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai
longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer
juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio
243 QUiros defeilos
2431 Afundamento
Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)
afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do
pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma
de
- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de
depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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82
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
31
acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem
devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos
materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0
sub lei to (GRECO 2007)
FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO
Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que
gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto
asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento
recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto
lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali
rcpctidas (GRECO 2007)
- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial
longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos
vckulos (MANUAL 2006)
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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82
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
32
FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA
24320ndulayaoCorrugarao
Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)
e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais
com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser
acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos
em movimcnlo
De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT
2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
33
bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base
de um pavimcnLo
bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs
bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e
bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica
Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos
podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas
proximidades das trilhas de rodalt
2433 Escorregamento (do revestimento)
A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que
escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada
subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos
pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia
e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila
34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
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34
FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO
De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT
2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur
bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se
ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)
bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida
espcssura
bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da
camadltl de bwc c
bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas
2434 Exsuda~ao
Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de
ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja
comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
35
ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre
com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente
FIGURA 11 - EXSUDAltAo
Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao
bull ligante em excesso
bull ligante inadequado e
bull Indice de vazios menor do que 0 previslO
Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura
ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e
concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera
causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume
de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)
2435 Desgaltte
Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e
desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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82
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
36
agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de
agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE
Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0
desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos
bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao
do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos
bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou
sujeira no momento da construcao
bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis
bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es
hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa
bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50
dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora
Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico
fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam
progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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82
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
37
2436 Panelas (ou buracos)
o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que
panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis
ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior
da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade
longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc
As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de
Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u
bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)
bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de
severidade alta)
Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun
degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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82
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83
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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
38
2437 Remendos
FIGURA 14 - REMENDO
FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207
Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0
remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e
substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao
considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original
Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido
as seguinles causas (id ib)
bull Solicilacrao intensa do trafego
bull Emprego de material de rna qualidade
bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e
bull Problemas construtivos
Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos
mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid
2006)
A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas
que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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82
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1998
83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
39
A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo
da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como
objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e
semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do
Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa
avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto
pela freqtiencia e peso dos defeit()s
25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS
A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve
considertr
- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e
- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
40
26GERENCIA DE PAVIMENTOS
Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso
de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um
sistema viario
Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em
crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode
sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para
outra por decreto (id ib)
Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado
e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle
cadastrados e monilOrados (id ib)
Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de
pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos
selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e
reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia
dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0
volume de trfifego e com 0 meio-ambiente
De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50
validos tanto para rodovias como para vias urbanas
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
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82
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
41
261 Cornponentes de urn sistema de gerencia
FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA
DMipuI m V
D
SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s
l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls
DlrIormaUzaciio do dildos
~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD
Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)
DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll
aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals
fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)
2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)
Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs
Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da
malha vi aria
Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema
viano cxistcnte e
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
42
Estabelecer montanles de servi~()s obras para
ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao
2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao
Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos
fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem
executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos
QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO
Manutencao deRolin
cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve
RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento
ManutencaoPeri6dica
Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~
~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result
a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d
Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5
Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos
FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)
o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm
intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias
pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes
devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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Pini 1997
82
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83
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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
43
Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a
reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa
que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)
2613Quais os beneficios desta gestao sistematica
o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da
manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas
e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio
e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao
dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando
os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo
1998)
2614 Custos de intervemOes (banco de dados)
Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de
interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas
exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais
a serem usados bem como seus custos unitarios
Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao
definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de
cada via ou rrecho de via (id 1998)
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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82
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83
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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
44
Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne
quadro a seguir
QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE
INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO
ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO
LEXivEIS
FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls
a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das
intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias
pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes
devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)
Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os
pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de
manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa
A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal
dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos
uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao
mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)
27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS
FLExivEIS
Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas
de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como
melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir
ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
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Pini 1997
82
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
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= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
45
pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu
estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento
o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de
serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma
camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e
diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)
Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)
descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas
que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de
rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis
- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo
modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)
- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica
modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -
rubber)
- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por
polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro
- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao
asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como
reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR
- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo
SBR
- Stone Malttic Asphalt
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
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Pini 1997
82
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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83
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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
46
- Road Mesh
271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)
De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo
(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para
proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com
extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo
A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica
modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)
Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas
camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua
superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)
272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)
Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-
Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas
peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao
- Utiliza~ao de equipamentos simples
- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e
transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca
complexidade
- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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83
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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
47
- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos
matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados
- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de
usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento
dos abTcgados
- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas
- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland
aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a
libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego
273 Lama asffiltica
Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)
lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de
agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e
emulsao asfahica
Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de
pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem
impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se
enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e
rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id
2001)
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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83
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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
48
274 Stone Mastic Asphalt (SMA)
Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de
Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado
graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf
para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0
escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios
reduzido
Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em
funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao
permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos
interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)
275 Road Mesh
Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida
Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas
transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur
uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para
o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao
permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a
durabilidade do revestimcnto
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
49
3 ESTUDO DE CASO
o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem
como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos
31 LOCALlZAcAO
A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na
homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se
os valores ideais estabelecidos em norma
o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco
trechos confonne a figura a seguir
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA
~~~~-
j - - -- - =
~--
FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr
_ I
50
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
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Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
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E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
51
32 PROCEDfMENTO
Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar
atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho
com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento
321 Data da rcalizaltao
As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do
pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008
322 An1lise dos dadus
De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a
partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs
procedimcnlos
- Definjltao de crechos
bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves
bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez
bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona
bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto
bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
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Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
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1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
52
- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos
A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde
tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base
na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade
bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis
o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no
fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo
de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF
QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS
born
tClF
aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas
3-2
Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4
4-3
corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com
irregularidade longitudinal ou transversal
ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos
2-[
reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais
camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0
FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05
bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito
o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do
IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula
IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)
Onde
Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas
Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
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Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
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ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
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Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
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1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
53
Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos
QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS
PanelaslRemendos
FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE
ALTA 51km 3
MEDIA 2-Skm 2
BAIXA 52Ikm L
Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)
FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km
ALTA 250km 3
MEDLA S-lOkm 2
BAIXA S10km I
FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04
Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do
IGGE
TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito
GRA VIDADE Pt Poap Ppr
045
030
070
060
080
070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05
bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento
Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em
funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices
DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E
PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
54
QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO
IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO
IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2
20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4
40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7
60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10
FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06
- Apresenta~ao dos resultados
Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos
para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos
nexlveis e semi-rfgidos
Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e
projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos
3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)
o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro
Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria
de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
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Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr
ss
CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0
conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As
Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir
56
TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I
PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO
l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~
E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~
OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO
1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI
tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull
Ppj_OGE
rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ
Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no
trecho I
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
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AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
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Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
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82
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83
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)
57
o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre
se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es
Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas
FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2
FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0
3 a seguir
conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
S8
TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02
PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo
AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS
TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_
IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _
ltAG_p~
I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P
FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO
Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda
escorregamento e trincas interligadas
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
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E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
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rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
59
Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao
Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as
remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais
FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
60
Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e
remendos
FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008
Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas
desgaslc e deformasoes
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
61
3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)
o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez
e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-
se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos
FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3
FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr
Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0
conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4
a seguir
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
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Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
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Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
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PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
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Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
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FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
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ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
62
TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03
PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS
lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO
AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ
00~
I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI
(FIPI)(Foap
Poap)_CFpPprJ_OGe
3 I GOO ~e$O
FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO
Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas
deltgasle e deformaroes
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
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DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
63
Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes
escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste
FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais
trincas interligadas remendos c dcsgaste
FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
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pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
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- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
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Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
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Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
64
Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais
trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc
FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS
Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais
trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc
FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
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Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
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TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
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NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
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ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
65
Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do
pavimento deformaltoes remendo e desgaslc
FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008
3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)
o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e
Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas
destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes
FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
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FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4
66
Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-
FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr
se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na
tabela 5 a seguir
67
TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
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TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04
PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO
AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp
~~CII~lt10~
EVlipodO_
SP~a_
-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE
PI POlp PI
FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO
Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais
fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
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Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
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33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
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GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
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A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
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Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
68
Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas
intcrligadasdesgaste e defofmavoes
Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos
e demiddotbullgaste
FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
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DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
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= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
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1998
83
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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
69
Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas
dcformacoes remendos e desgaste
FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008
Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~
Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos
FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
70
Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas
rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos
FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008
3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)
o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e
Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro
centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se
panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5
71
FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr
Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-
tabela 6 a seguir
se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
72
TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5
PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS
LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO
IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_
leo bullbullbull- E~
c bullbull hioo bullbull C-diltOOs
Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull
ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ORtG_Ogt_~
1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII
g p 101 PI
DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO
FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ
Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas
desgaste e remendos
FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
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E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
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DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
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em 28 nov 2007
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1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
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Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
73
Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs
desgaste e remendos
FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008
Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl
transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos
FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
74
Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas
deforma~oes e remenilos
Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas
deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
75
33 ANALISE DOS RESULTADOS
Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da
Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi
posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-
IES de acordo com a labela a seguir
TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO
FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS
rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do
Avenida Presidente Getulfo Vargas
rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes
3LarguradasPislas 25Om
NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo
SEGMENTO
NSegEXlcnsao ICPF IGOE
Inlcio
1300 092
762328SO SO 3 4079
Valor COd Coneeilo
Regular
4067 Regular
ampSO 2 6034 P6ssimo
I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO
As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento
avaliado sao
- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de
investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais
con forme item I
- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno
de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do
pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
76
GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA
FONTE DlRETRAN
- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e
fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas
DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo
A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do
Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser
recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento
deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES
pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os
Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial
recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5
dcvido a
- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos
localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a
diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente
- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos
recuperarrao e sinaJi7arrao
- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e
desconforto aos usuarios e
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
77
A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os
Irechos
A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es
1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja
remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto
Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada
no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)
2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)
que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados
reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos
usuirios
As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a
primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de
manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c
maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao
corretiva e preventiva se compensa a longo praw
Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de
Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo
estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente
R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido
(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)
ou seja 35 a mais_
o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de
aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais
sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em
httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho
2008
SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO
DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998
YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
78
4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS
TRAllALHOS
Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que
podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da
41 CONSIDERACOES FINAlS
Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do
calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste
trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a
nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs
visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de
Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu
A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos
estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)
implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de
rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas
servioyos de manuten9iio
Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no
pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies
patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta
ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle
palrimonio publico
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua
Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001
ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do
Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em
hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007
NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza
Universidade Federal do Ceara 2003
BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a
Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998
BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007
crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em
hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e
E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em
ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007
DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora
Pini 1997
82
DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de
Janeiro 2006
GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl
em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso
em 28 nov 2007
GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas
1996
GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em
httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf
Acessoem 28 nov 2007
rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007
MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em
hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano
= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007
MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV
1998
83
PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na
Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006
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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002
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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005
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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento
Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011
79
Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes
patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em
eSludo
Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves
2007 hU 1 de defeito
Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez
ha 29 de defeitos
Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla
ha 22 de defeilos
Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha
18 de defeitos
Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro
Laurindo ha 30 de defeilos
Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007
apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve
poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de
defeitos acelerando assim a sua degrada~ao
42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS
Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a
cidadc de Curitiba
- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de
Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo
80
dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de
recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a
serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores
economicos
- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de
pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State
Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c
- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha
81
RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS
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