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Hugo Ricardo Mendes Vidmontas Luciana Belem Cunha Luciano Almeida Canto AVALIA<;AO DAS MANIFESTA<;OES PATOLOGICAS NO PAVIMENTO DA AVENIDA PRESIDENTE GEl'ULIO VARGAS EM CURITIBAIPR Trab<Jlho de Condusao de Curso apresentada ao Curso de P{)s-Gmdua~50 Esped<Jliza~50 em Patologias nas Obras Civis da Faculdade de Cicm;ius EX<Jtas e de Tecnologia d<J Universidade Tuiuti do Paraml, como requisito parcial para a obtell{;50 do tItulo de Especialista. Oricntador: Prof. LUISCeS<JTSiqueira de Luca CURITIBA - PR 2008

AVALIA

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Page 1: AVALIA

Hugo Ricardo Mendes Vidmontas

Luciana Belem Cunha

Luciano Almeida Canto

AVALIAltAO DAS MANIFESTAltOES PATOLOGICAS NO

PAVIMENTO DA AVENIDA PRESIDENTE GElULIO VARGAS EM

CURITIBAIPR

TrabltJlho de Condusao de Curso apresentada ao

Curso de P)s-Gmdua~50 EspedltJliza~50 em

Patologias nas Obras Civis da Faculdade de

Cicmius EXltJtas e de Tecnologia dltJ Universidade

Tuiuti do Paraml como requisito parcial para a

obtell50 do tItulo de Especialista

Oricntador Prof LUIS CeSltJTSiqueira de Luca

CURITIBA - PR

2008

TERMO DE APROV A(AO

Hugo Ricardo Mendes Vidrnontas

Luciana Helem Cunha

Luciano Almeida Canto

AVALIA(AO DAS MANIFESTA(OES PATOL6GICAS NO

PAV1MENTO DA AVENIDA PRESIDENTE GETULIO VARGAS EM

CURITIBAIPR

E~1c Imbalho de conclusiio de curro foi jUlg(Klo c aproyado para l ohtcDjao do Iflul0 (grnu) de Espccinlista ernPalologia nas Ohms Civi~ no CUflIO de P6s-Gradua50 Espccializar1io em Pmologias nat Ohms Civis lIaUnivcrlidldc Tuiuti do Parnna

Curitiba 30 de agoslo de 2008

P6s-Gradu~iio Eltpcdaliwriio em Pmologias nu Ohras Civis

Univcrsidadc TuiUli do inTIml

Bane EXaminldorI

A~lt77~Prof 0( ampn EdS~Univcl1lidatic lUi ti do Pamnli

Rcsumo

o presente trabalho avalia 0 estado de conserva~ao do pavimento nexfvel(asfalto) na Avenida Presidente Getulio Vargas atravcs das manifeslac5espatol6gicas entre as ruas Arthur Bemardes e Conselheiro Laurindo situada nosbairros Vila lzabel Agua Verde e Rebou~as em CuritibalPR Foram definidosconceilos sobre 0 eSlado de conservacuoatravcs do TES - Indice de Estado deSuperficie obtendo uma avalia~uo objetiva seguindo os procedimentos danorma brasileira do DNlT 00812003 - PRO que trata dos procedi mentos deinspe~ao visual e da terminologia dos dereitos Com as inspec5es e oslevantamentos de dados foram preenchidas fichas de campo mensurando cadatipo de defeito Com 0 caJcuio do lES (Indice do Estado de Supcrffcie) segundoa norma brasileira do DNIT 00812003 - PRO e deJinido os conceiLOsquanlilativos e qualitativos das condi~5es do pavimento nexivel para cadatrecho analisado obleve-se 0 grau real do estado da superITciedo pavimento naAvenida Presidente Getulio Vargas Apresentamos os percentuais demanifesta~5es patol6gicas encontradas em cada trecho levando-se ernconsideracuoa extensao total da via em estudo Corn estes conceitos obtidos ecom base na norma 00612003 do DNIT-PRO enos tipos de intervencao derecupera~ao e reabilita~ao do pavimento descrito por Balbo (1998) visandorecllperar a seguranca e 0 conforto dos usuarios a solucao julgada adequadapara este caso e a reconstrucao da base e revestimento do pavimento seguido delim plano gestor de manutencao

Palavras-chave Patologia Pavimento Flcxivel Avalia~ao Recupemcao

LlSTA DE QUADROS

QUADRO 1 - SERV1COS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AV

PRESIDENTE GETULlO VARGAS-2007 19

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENCAO DE RECUPERACAO DO

PAVIMENTO 42

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAO PARA PAVIMENTOS

FLEXivEIS 44

QUADRO 4 - CONCEITOS DO ICPF 52

QUADRO 5 - FREQUENCIA DOS DEFEITOS 53

QUADRO 6 - IES - iNDICE DE SERVENTlA DO ESTADO DA SUPERFiCIE DO

PAVIMENTO 54

QUADRO 7 - QUADRO RESUMO DOS DEFEITOS 54

L1STA DE GRAFICOS

GRAFICO I -INCIDENCIA DE DEFEITOS DOS TRECHOS AVALlADOS 76

LISTA DE TABELAS

TABELA I - PESOS PARACALCULO 53

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO I 56

TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 2 58

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 3 62

TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-

TRECH04 67

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 5 72

TABELA 7 - TABELA DO IES 75

LISTA DE FIGURAS

FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL

FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL

28

29

FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32

FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32

FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34

FIGURA II - EXSUDA(AO 35

FIGURA 12 - DESGASTE 36

FIGURA I3 - PANELA

FlGURA 14-REMENDO

37

38

FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50

FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55

FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56

FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57

FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58

FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59

FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59

FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60

FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60

FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61

FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62

FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64

FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65

FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66

FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67

FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70

FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71

FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

SUMARIO

[NTRODUcAO 13

11 PROBLEMA DE PESQUISA 13

12 OBJET1VOS 15

121 Objetivo geml 15

122 Objetivos especificos 15

13 HIPOTESE PRINCIPAL 15

14 JUSTlFICATIV AS 16

15

16

17

CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

18

19

APRESENTAcAo DO TRABALHO

PA VlMENTOS nIlxivIlIS

SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL

20

21

2221

22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22

23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL

DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24

24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25

241 Fendas

242 Trincas

2421 Trincas isoladas

27

27

28

2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)

243 Qutros defeitos

2431 Afundamento

29

30

30

2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32

2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento

2434 Exsudacao

2435 Desgaslc

33

34

35

2436 Panelas

2437 Remendos

37

38

25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39

26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40

261 Componentes de urn sistema de gerencia 41

2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41

2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao

2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica

2614 Custos de interven~6es (banco de dados)

42

43

43

27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS

FLEX[VEIS 44

271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)

272 Pre-misturado a Frio (PMF)

273 Lama Asffiltica

46

46

47

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

275 Road Mesh

ESTUDO DE CASO

48

48

49

LOCALIZAltAo 31

32

321

PROCEDIMENTO

49

51

51Data da realizarao

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 2: AVALIA

TERMO DE APROV A(AO

Hugo Ricardo Mendes Vidrnontas

Luciana Helem Cunha

Luciano Almeida Canto

AVALIA(AO DAS MANIFESTA(OES PATOL6GICAS NO

PAV1MENTO DA AVENIDA PRESIDENTE GETULIO VARGAS EM

CURITIBAIPR

E~1c Imbalho de conclusiio de curro foi jUlg(Klo c aproyado para l ohtcDjao do Iflul0 (grnu) de Espccinlista ernPalologia nas Ohms Civi~ no CUflIO de P6s-Gradua50 Espccializar1io em Pmologias nat Ohms Civis lIaUnivcrlidldc Tuiuti do Parnna

Curitiba 30 de agoslo de 2008

P6s-Gradu~iio Eltpcdaliwriio em Pmologias nu Ohras Civis

Univcrsidadc TuiUli do inTIml

Bane EXaminldorI

A~lt77~Prof 0( ampn EdS~Univcl1lidatic lUi ti do Pamnli

Rcsumo

o presente trabalho avalia 0 estado de conserva~ao do pavimento nexfvel(asfalto) na Avenida Presidente Getulio Vargas atravcs das manifeslac5espatol6gicas entre as ruas Arthur Bemardes e Conselheiro Laurindo situada nosbairros Vila lzabel Agua Verde e Rebou~as em CuritibalPR Foram definidosconceilos sobre 0 eSlado de conservacuoatravcs do TES - Indice de Estado deSuperficie obtendo uma avalia~uo objetiva seguindo os procedimentos danorma brasileira do DNlT 00812003 - PRO que trata dos procedi mentos deinspe~ao visual e da terminologia dos dereitos Com as inspec5es e oslevantamentos de dados foram preenchidas fichas de campo mensurando cadatipo de defeito Com 0 caJcuio do lES (Indice do Estado de Supcrffcie) segundoa norma brasileira do DNIT 00812003 - PRO e deJinido os conceiLOsquanlilativos e qualitativos das condi~5es do pavimento nexivel para cadatrecho analisado obleve-se 0 grau real do estado da superITciedo pavimento naAvenida Presidente Getulio Vargas Apresentamos os percentuais demanifesta~5es patol6gicas encontradas em cada trecho levando-se ernconsideracuoa extensao total da via em estudo Corn estes conceitos obtidos ecom base na norma 00612003 do DNIT-PRO enos tipos de intervencao derecupera~ao e reabilita~ao do pavimento descrito por Balbo (1998) visandorecllperar a seguranca e 0 conforto dos usuarios a solucao julgada adequadapara este caso e a reconstrucao da base e revestimento do pavimento seguido delim plano gestor de manutencao

Palavras-chave Patologia Pavimento Flcxivel Avalia~ao Recupemcao

LlSTA DE QUADROS

QUADRO 1 - SERV1COS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AV

PRESIDENTE GETULlO VARGAS-2007 19

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENCAO DE RECUPERACAO DO

PAVIMENTO 42

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAO PARA PAVIMENTOS

FLEXivEIS 44

QUADRO 4 - CONCEITOS DO ICPF 52

QUADRO 5 - FREQUENCIA DOS DEFEITOS 53

QUADRO 6 - IES - iNDICE DE SERVENTlA DO ESTADO DA SUPERFiCIE DO

PAVIMENTO 54

QUADRO 7 - QUADRO RESUMO DOS DEFEITOS 54

L1STA DE GRAFICOS

GRAFICO I -INCIDENCIA DE DEFEITOS DOS TRECHOS AVALlADOS 76

LISTA DE TABELAS

TABELA I - PESOS PARACALCULO 53

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO I 56

TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 2 58

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 3 62

TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-

TRECH04 67

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 5 72

TABELA 7 - TABELA DO IES 75

LISTA DE FIGURAS

FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL

FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL

28

29

FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32

FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32

FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34

FIGURA II - EXSUDA(AO 35

FIGURA 12 - DESGASTE 36

FIGURA I3 - PANELA

FlGURA 14-REMENDO

37

38

FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50

FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55

FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56

FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57

FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58

FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59

FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59

FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60

FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60

FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61

FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62

FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64

FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65

FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66

FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67

FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70

FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71

FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

SUMARIO

[NTRODUcAO 13

11 PROBLEMA DE PESQUISA 13

12 OBJET1VOS 15

121 Objetivo geml 15

122 Objetivos especificos 15

13 HIPOTESE PRINCIPAL 15

14 JUSTlFICATIV AS 16

15

16

17

CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

18

19

APRESENTAcAo DO TRABALHO

PA VlMENTOS nIlxivIlIS

SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL

20

21

2221

22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22

23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL

DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24

24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25

241 Fendas

242 Trincas

2421 Trincas isoladas

27

27

28

2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)

243 Qutros defeitos

2431 Afundamento

29

30

30

2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32

2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento

2434 Exsudacao

2435 Desgaslc

33

34

35

2436 Panelas

2437 Remendos

37

38

25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39

26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40

261 Componentes de urn sistema de gerencia 41

2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41

2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao

2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica

2614 Custos de interven~6es (banco de dados)

42

43

43

27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS

FLEX[VEIS 44

271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)

272 Pre-misturado a Frio (PMF)

273 Lama Asffiltica

46

46

47

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

275 Road Mesh

ESTUDO DE CASO

48

48

49

LOCALIZAltAo 31

32

321

PROCEDIMENTO

49

51

51Data da realizarao

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 3: AVALIA

Rcsumo

o presente trabalho avalia 0 estado de conserva~ao do pavimento nexfvel(asfalto) na Avenida Presidente Getulio Vargas atravcs das manifeslac5espatol6gicas entre as ruas Arthur Bemardes e Conselheiro Laurindo situada nosbairros Vila lzabel Agua Verde e Rebou~as em CuritibalPR Foram definidosconceilos sobre 0 eSlado de conservacuoatravcs do TES - Indice de Estado deSuperficie obtendo uma avalia~uo objetiva seguindo os procedimentos danorma brasileira do DNlT 00812003 - PRO que trata dos procedi mentos deinspe~ao visual e da terminologia dos dereitos Com as inspec5es e oslevantamentos de dados foram preenchidas fichas de campo mensurando cadatipo de defeito Com 0 caJcuio do lES (Indice do Estado de Supcrffcie) segundoa norma brasileira do DNIT 00812003 - PRO e deJinido os conceiLOsquanlilativos e qualitativos das condi~5es do pavimento nexivel para cadatrecho analisado obleve-se 0 grau real do estado da superITciedo pavimento naAvenida Presidente Getulio Vargas Apresentamos os percentuais demanifesta~5es patol6gicas encontradas em cada trecho levando-se ernconsideracuoa extensao total da via em estudo Corn estes conceitos obtidos ecom base na norma 00612003 do DNIT-PRO enos tipos de intervencao derecupera~ao e reabilita~ao do pavimento descrito por Balbo (1998) visandorecllperar a seguranca e 0 conforto dos usuarios a solucao julgada adequadapara este caso e a reconstrucao da base e revestimento do pavimento seguido delim plano gestor de manutencao

Palavras-chave Patologia Pavimento Flcxivel Avalia~ao Recupemcao

LlSTA DE QUADROS

QUADRO 1 - SERV1COS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AV

PRESIDENTE GETULlO VARGAS-2007 19

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENCAO DE RECUPERACAO DO

PAVIMENTO 42

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAO PARA PAVIMENTOS

FLEXivEIS 44

QUADRO 4 - CONCEITOS DO ICPF 52

QUADRO 5 - FREQUENCIA DOS DEFEITOS 53

QUADRO 6 - IES - iNDICE DE SERVENTlA DO ESTADO DA SUPERFiCIE DO

PAVIMENTO 54

QUADRO 7 - QUADRO RESUMO DOS DEFEITOS 54

L1STA DE GRAFICOS

GRAFICO I -INCIDENCIA DE DEFEITOS DOS TRECHOS AVALlADOS 76

LISTA DE TABELAS

TABELA I - PESOS PARACALCULO 53

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO I 56

TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 2 58

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 3 62

TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-

TRECH04 67

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 5 72

TABELA 7 - TABELA DO IES 75

LISTA DE FIGURAS

FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL

FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL

28

29

FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32

FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32

FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34

FIGURA II - EXSUDA(AO 35

FIGURA 12 - DESGASTE 36

FIGURA I3 - PANELA

FlGURA 14-REMENDO

37

38

FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50

FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55

FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56

FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57

FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58

FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59

FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59

FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60

FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60

FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61

FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62

FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64

FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65

FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66

FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67

FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70

FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71

FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

SUMARIO

[NTRODUcAO 13

11 PROBLEMA DE PESQUISA 13

12 OBJET1VOS 15

121 Objetivo geml 15

122 Objetivos especificos 15

13 HIPOTESE PRINCIPAL 15

14 JUSTlFICATIV AS 16

15

16

17

CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

18

19

APRESENTAcAo DO TRABALHO

PA VlMENTOS nIlxivIlIS

SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL

20

21

2221

22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22

23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL

DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24

24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25

241 Fendas

242 Trincas

2421 Trincas isoladas

27

27

28

2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)

243 Qutros defeitos

2431 Afundamento

29

30

30

2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32

2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento

2434 Exsudacao

2435 Desgaslc

33

34

35

2436 Panelas

2437 Remendos

37

38

25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39

26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40

261 Componentes de urn sistema de gerencia 41

2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41

2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao

2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica

2614 Custos de interven~6es (banco de dados)

42

43

43

27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS

FLEX[VEIS 44

271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)

272 Pre-misturado a Frio (PMF)

273 Lama Asffiltica

46

46

47

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

275 Road Mesh

ESTUDO DE CASO

48

48

49

LOCALIZAltAo 31

32

321

PROCEDIMENTO

49

51

51Data da realizarao

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 4: AVALIA

LlSTA DE QUADROS

QUADRO 1 - SERV1COS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AV

PRESIDENTE GETULlO VARGAS-2007 19

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENCAO DE RECUPERACAO DO

PAVIMENTO 42

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAO PARA PAVIMENTOS

FLEXivEIS 44

QUADRO 4 - CONCEITOS DO ICPF 52

QUADRO 5 - FREQUENCIA DOS DEFEITOS 53

QUADRO 6 - IES - iNDICE DE SERVENTlA DO ESTADO DA SUPERFiCIE DO

PAVIMENTO 54

QUADRO 7 - QUADRO RESUMO DOS DEFEITOS 54

L1STA DE GRAFICOS

GRAFICO I -INCIDENCIA DE DEFEITOS DOS TRECHOS AVALlADOS 76

LISTA DE TABELAS

TABELA I - PESOS PARACALCULO 53

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO I 56

TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 2 58

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 3 62

TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-

TRECH04 67

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 5 72

TABELA 7 - TABELA DO IES 75

LISTA DE FIGURAS

FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL

FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL

28

29

FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32

FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32

FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34

FIGURA II - EXSUDA(AO 35

FIGURA 12 - DESGASTE 36

FIGURA I3 - PANELA

FlGURA 14-REMENDO

37

38

FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50

FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55

FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56

FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57

FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58

FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59

FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59

FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60

FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60

FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61

FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62

FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64

FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65

FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66

FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67

FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70

FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71

FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

SUMARIO

[NTRODUcAO 13

11 PROBLEMA DE PESQUISA 13

12 OBJET1VOS 15

121 Objetivo geml 15

122 Objetivos especificos 15

13 HIPOTESE PRINCIPAL 15

14 JUSTlFICATIV AS 16

15

16

17

CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

18

19

APRESENTAcAo DO TRABALHO

PA VlMENTOS nIlxivIlIS

SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL

20

21

2221

22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22

23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL

DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24

24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25

241 Fendas

242 Trincas

2421 Trincas isoladas

27

27

28

2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)

243 Qutros defeitos

2431 Afundamento

29

30

30

2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32

2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento

2434 Exsudacao

2435 Desgaslc

33

34

35

2436 Panelas

2437 Remendos

37

38

25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39

26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40

261 Componentes de urn sistema de gerencia 41

2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41

2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao

2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica

2614 Custos de interven~6es (banco de dados)

42

43

43

27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS

FLEX[VEIS 44

271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)

272 Pre-misturado a Frio (PMF)

273 Lama Asffiltica

46

46

47

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

275 Road Mesh

ESTUDO DE CASO

48

48

49

LOCALIZAltAo 31

32

321

PROCEDIMENTO

49

51

51Data da realizarao

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 5: AVALIA

LISTA DE TABELAS

TABELA I - PESOS PARACALCULO 53

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO I 56

TABELA 3 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 2 58

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 3 62

TABELA 5 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNuo-

TRECH04 67

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-

TRECHO 5 72

TABELA 7 - TABELA DO IES 75

LISTA DE FIGURAS

FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL

FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL

28

29

FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32

FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32

FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34

FIGURA II - EXSUDA(AO 35

FIGURA 12 - DESGASTE 36

FIGURA I3 - PANELA

FlGURA 14-REMENDO

37

38

FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50

FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55

FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56

FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57

FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58

FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59

FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59

FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60

FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60

FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61

FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62

FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64

FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65

FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66

FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67

FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70

FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71

FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

SUMARIO

[NTRODUcAO 13

11 PROBLEMA DE PESQUISA 13

12 OBJET1VOS 15

121 Objetivo geml 15

122 Objetivos especificos 15

13 HIPOTESE PRINCIPAL 15

14 JUSTlFICATIV AS 16

15

16

17

CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

18

19

APRESENTAcAo DO TRABALHO

PA VlMENTOS nIlxivIlIS

SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL

20

21

2221

22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22

23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL

DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24

24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25

241 Fendas

242 Trincas

2421 Trincas isoladas

27

27

28

2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)

243 Qutros defeitos

2431 Afundamento

29

30

30

2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32

2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento

2434 Exsudacao

2435 Desgaslc

33

34

35

2436 Panelas

2437 Remendos

37

38

25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39

26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40

261 Componentes de urn sistema de gerencia 41

2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41

2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao

2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica

2614 Custos de interven~6es (banco de dados)

42

43

43

27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS

FLEX[VEIS 44

271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)

272 Pre-misturado a Frio (PMF)

273 Lama Asffiltica

46

46

47

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

275 Road Mesh

ESTUDO DE CASO

48

48

49

LOCALIZAltAo 31

32

321

PROCEDIMENTO

49

51

51Data da realizarao

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

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82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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1998

83

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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

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httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 6: AVALIA

LISTA DE FIGURAS

FIGURA I - FOTO DE PAVIMENTAltAo EM RODOVIA FEDERAL 17

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA 22

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSAL

FIGURA 4 - TRINCA LONGITUDINAL

28

29

FIGURA 5 - TRINCAS INTERLIGADAS 29

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTlco

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE ROD 32

FIGURA 8 - ONDULAltAo I CORRUGAltAO 32

FIGURA gelO - ESCORREGAMENTO 34

FIGURA II - EXSUDA(AO 35

FIGURA 12 - DESGASTE 36

FIGURA I3 - PANELA

FlGURA 14-REMENDO

37

38

FIGURA 15 - DlSTRIBUIltAo DE CARGAS NOS PAVIMENTOS FLEXivEIS 39

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA 41

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURlTffiA 50

FIGURA 18 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO I 55

FIGURA 19- FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 1- MARlt02008 56

FIGURA 20 - MAPA DE LOCALlZA(AO DO TRECHO 2 57

FlGURA 21- FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 58

FIGURA 22 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 2 - MARlt02008 59

FIGURA 23 - FOTO DE INSPE(AO DO TRECHO 2 - MARltO2008 59

FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60

FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60

FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61

FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62

FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64

FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65

FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66

FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67

FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70

FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71

FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

SUMARIO

[NTRODUcAO 13

11 PROBLEMA DE PESQUISA 13

12 OBJET1VOS 15

121 Objetivo geml 15

122 Objetivos especificos 15

13 HIPOTESE PRINCIPAL 15

14 JUSTlFICATIV AS 16

15

16

17

CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

18

19

APRESENTAcAo DO TRABALHO

PA VlMENTOS nIlxivIlIS

SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL

20

21

2221

22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22

23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL

DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24

24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25

241 Fendas

242 Trincas

2421 Trincas isoladas

27

27

28

2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)

243 Qutros defeitos

2431 Afundamento

29

30

30

2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32

2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento

2434 Exsudacao

2435 Desgaslc

33

34

35

2436 Panelas

2437 Remendos

37

38

25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39

26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40

261 Componentes de urn sistema de gerencia 41

2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41

2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao

2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica

2614 Custos de interven~6es (banco de dados)

42

43

43

27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS

FLEX[VEIS 44

271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)

272 Pre-misturado a Frio (PMF)

273 Lama Asffiltica

46

46

47

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

275 Road Mesh

ESTUDO DE CASO

48

48

49

LOCALIZAltAo 31

32

321

PROCEDIMENTO

49

51

51Data da realizarao

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 7: AVALIA

FIGURA 24 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt02008 60

FIGURA 25 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 2- MARlt02008 60

FIGURA 26 - MAPA DE LOCALlZAltAO DO TRECHO 3 61

FIGURA 27 - FOTO DE INSPEltAO DOTRECHO 3 - MARlt02008 62

FIGURA 28 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008 63

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARc02008 63

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 64

FIGURA 31 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARc02008 64

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 3 - MARlt02008 65

FIGURA 33 - MAPA DE LOCALlZAcAO DO TRECHO 4 66

FIGURA 34 - rOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 67

FIGURA 35 - FOTO DE fNSPEcAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 36 - rOTO DE fNSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 68

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARc02008 69

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAo DOTRECHO 4- MARlt02008 69

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 4 - MARlt02008 70

FIGURA 40- MAPA DE LOCALlZAcAo DO TRECHO 5 71

FIGURA 41 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 5 - MARc02008 72

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 73

FIGURA 44 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

FIGURA 45 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 5 - MARc02008 74

SUMARIO

[NTRODUcAO 13

11 PROBLEMA DE PESQUISA 13

12 OBJET1VOS 15

121 Objetivo geml 15

122 Objetivos especificos 15

13 HIPOTESE PRINCIPAL 15

14 JUSTlFICATIV AS 16

15

16

17

CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

18

19

APRESENTAcAo DO TRABALHO

PA VlMENTOS nIlxivIlIS

SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL

20

21

2221

22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22

23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL

DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24

24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25

241 Fendas

242 Trincas

2421 Trincas isoladas

27

27

28

2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)

243 Qutros defeitos

2431 Afundamento

29

30

30

2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32

2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento

2434 Exsudacao

2435 Desgaslc

33

34

35

2436 Panelas

2437 Remendos

37

38

25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39

26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40

261 Componentes de urn sistema de gerencia 41

2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41

2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao

2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica

2614 Custos de interven~6es (banco de dados)

42

43

43

27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS

FLEX[VEIS 44

271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)

272 Pre-misturado a Frio (PMF)

273 Lama Asffiltica

46

46

47

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

275 Road Mesh

ESTUDO DE CASO

48

48

49

LOCALIZAltAo 31

32

321

PROCEDIMENTO

49

51

51Data da realizarao

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 8: AVALIA

SUMARIO

[NTRODUcAO 13

11 PROBLEMA DE PESQUISA 13

12 OBJET1VOS 15

121 Objetivo geml 15

122 Objetivos especificos 15

13 HIPOTESE PRINCIPAL 15

14 JUSTlFICATIV AS 16

15

16

17

CARACTERIZAcAO DO OBJETO DE ESTUDO

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

18

19

APRESENTAcAo DO TRABALHO

PA VlMENTOS nIlxivIlIS

SEcAo DO PAVIMENTO FLEXiVEL

20

21

2221

22 TPOS DE REVESTlMENTOS DO PA VIMENTO FLEXivEL 22

23 AVALIAcAo DOS PAVlMENTOS FLEXfvEIS SEGUNDO 0 MANUAL

DE RESTAURAcAo DE PAVIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006) 24

24 AVALIAcAo DAS CONDICOES DE SUPERFiCIE 25

241 Fendas

242 Trincas

2421 Trincas isoladas

27

27

28

2422 Trincas interligadas (eouro dejacarc)

243 Qutros defeitos

2431 Afundamento

29

30

30

2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32

2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento

2434 Exsudacao

2435 Desgaslc

33

34

35

2436 Panelas

2437 Remendos

37

38

25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39

26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40

261 Componentes de urn sistema de gerencia 41

2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41

2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao

2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica

2614 Custos de interven~6es (banco de dados)

42

43

43

27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS

FLEX[VEIS 44

271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)

272 Pre-misturado a Frio (PMF)

273 Lama Asffiltica

46

46

47

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

275 Road Mesh

ESTUDO DE CASO

48

48

49

LOCALIZAltAo 31

32

321

PROCEDIMENTO

49

51

51Data da realizarao

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

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Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

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1998

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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 9: AVALIA

2432 Ondulayuo I Corruga~uo 32

2433 Escorrcgamcnto (do rcvcstimento

2434 Exsudacao

2435 Desgaslc

33

34

35

2436 Panelas

2437 Remendos

37

38

25 CONDUOES ESTRUTURAIS 39

26 GERENCIA DE PAVIMENTOS 40

261 Componentes de urn sistema de gerencia 41

2611 Vantagens de Ulll sistema de gerencia (BALBO 2007) 41

2612 Definiyuo de eSlrategias de manutencao

2613 Quais os bencflcios dcsla gest50 sistematica

2614 Custos de interven~6es (banco de dados)

42

43

43

27 TECNICAS DE CONSERVAltAo E RECUPERAltAo DE PAVIMENTOS

FLEX[VEIS 44

271 Micro Concreto Asfaltico a Frio (MCAF)

272 Pre-misturado a Frio (PMF)

273 Lama Asffiltica

46

46

47

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

275 Road Mesh

ESTUDO DE CASO

48

48

49

LOCALIZAltAo 31

32

321

PROCEDIMENTO

49

51

51Data da realizarao

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 10: AVALIA

322 Amilise dos dados

3221 Oefini($30 da situa~ao do pavimento (Trecho 1)

3222 Oefini~3o da situl4ao do pavimento (Trecho 2)

51

54

57

3223 Definirao da situalaquoao do pavimento (Trecho 3) 61

3224 Defini9ao da situaltao do pavimento (Trecho 4) 65

3225 Dcfini~ao da silua($ao do pavimenlo (Trecho 5) 70

33 ANALISE DOS RESULTADOS 75

CONSrDERAIAO FINAlS E RECOMENDAIOES IARA FUTUROS

TRABALHOS 78

41

42

CONSlDERAIOES FINAlS

RECOMENDAltOES PARA FUTUROS TRABALHOS

REFERENCIAS IlIIlLIOGRAFICAS

78

79

81

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 11: AVALIA

lNTRODUltAO

A temMica principal do trnbalho e avaliar 0 estado de conserva~ao dus

pavimentos f1exlveis - pavimento definitivo bern como suns manifesta~oes

pato6gicas propondo indicar as melhores solu6es de reparo para cada casu de

dcgrada~50

A idade dos pavimenlos e a soiicitayao intensa do tnifego comp6em 0

problema da grande degradarao dos pavimenlos unde grande parte da malha ja

supcrou a vida util dos projetos originais

o sistema Vilfiodas cidades brasileiras sao prcdominanlemcnte composlas por

pavimenlos f1exfveis Segundo dados do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curiliha) Curitiba aprcscnla uma malha viana de 4300km scndo 2400km

pavimentados com TSB (Tmtamento Superficial Betuminoso) e 1400km de

pavimento definitivo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quenle)

Destacamos que a malha viana de urna cidade represenla lin dos componentes

mais import antes do pauimonio do municfpio Ao longo dos anos 0 municfpio de

Curitiba arrecada recursos na forma de impostos e encargos junto com empreslimos

destina uma parcela IImito significativa a construcao da malha viaria

Segundo a Secretaria Municipal de Ohra bullbullPUblicas eSla rua foi projetada e

impiantada na decada de 70 Desde 1 sua impianta~ao 0 pavimento recebeu apenas

interven90es de manutemrao nao seodo iovestido em solusoes tecnicas para prorrogar

sua vida ulil com excecao do trecho 1 em estudo

As vias de trMego ptincipalmente os pavimentos sao de extrema importfincia

para as atividades s6cio-economicas do paIS devendo apresenlar permanenlemente

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 12: AVALIA

14

condicroes de trMego seguras confortaveis e economicas atendendo as prcscriroes de

olimiza~ao do custo total de transportc

Esta condi~ao dos pavimentos c causada por urna variedadc de mccanismos

relacionados ao trafego maleriais empregados metodos de construcr5o e de

manulcncrao inadequados

Quando a manutencrao eou restauracrao da via deixa de ser reaii7bull1da a

intcrvcm5o C 0 custo provavelmcnte serao ainda maiores Por isso a necessidade de

urna maior prcocupacrao com a preservacao do sistema viano nacional

Segundo Cepal (1994 apud NEY et al 2006) 0 Patrimonio de urna cidade e

o conjunto de lodos os elementos que podem ser utilizltldos direta ou indirctamenlC

para a satisfacr5o dus nccessidadcs da populacrao c c formado pelo patrimonio natural e

o que resulta do trabalho humano

Neste trabalho propoe-se avaliar confonne as normagt do DNIT -

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes 0 estado de conserva~ao do

pavimemo em estudo e atraves de inspecoes de campo detectlf as manifestarroes

patol6gicas e necessidade de repams

11 PROBLEMA DE PESQUlSA

Qual a intensidade de manifestm6es patol6gicas no pavimento flexlvel da

Avenida Presidente Gerulio Vargas enrre as ruas Arthur Bcmardes e Conselheiro

Laurindo

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 13: AVALIA

15

120BJETIVOS

21 Objetivo geml

Avaiar a condi9ao alual do pavimenlo f1exfvel da Avenida Presidente Gctulio

Vargas

122 Objetivos especfficos

Sao objetivos espcdficos dcsle trabalho

bull Atribuir 0 IES - fndice de Estado de Supcrffcie do pavimento para cada

trecho avaliado

bull Propor solliloes tecnicas a curto e longo prazo para prorrogar a vida ilil do

pavimento

13 HIPOTESE PRINCIPAL

A intcnsidade de manifesla90cs pato16gicas e alta em fumrao da via publica ler

sido executada na decada de 70 e neste perfodo houve poueas interven90es de

manutenc50 el ou rejuvenescimento do pavimento

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 14: AVALIA

16

lAJUSTIFICATIVA

- Tecnol6gicas

Segundo Balho (1998) as ageneias vi arias nccessilam investir no

desenvolvimento de novas tecnologias de manutencao (materiais metodos

equipamenlos) e estabelecer criterios decisorios para a escolha de um tipo de

intervenYao baseada em parametres tecnicos e em custos da manulenrao dos

pavimenlos

De aeonlo com 0 Manual de Pavimentafao Urbana (EBTU 1998) os projetos

de vias urbanas sejam eles destinados a transportes urbanos accssos locai 0 outro

objelivo justificado devem atender a criterios minimos de viabilidade h~cnica

economica e social

- Socia is

Para n Manual de Restauray50 de Pavirnentos Asftilticos (DN1T 2006) a

degradayao dos pavimemos flexiveis causa inseguranya e desconforto no uso dLls vias

urbanalt no deslocamenlo de veiculos e transportc colclivo

Conforme 0 Manual de Pavimentasao Urbana (EBTU 1998)0 administrador

objelivando melhor alender ao seu municipio deve buscar 0 beneffcio das maiorialt

geralmente nao privilegiadalt s6cio-economicamentc

Esta situasao de descaso com 0 patrimonio publico rodoviuio acontece no

pars todo principal mente nas rodovim federais conforme mostra a reportagem e folos

da revista CNT - Transporte Atual edi~ao 153

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 15: AVALIA

17

- Economicas

Dc acordo com Balbo (1998) urn plano de gestao de manuten~ao traea

beneffcios h~cnicos e financeiros para os gestores pubJicos

o Manual de ReslaurayaO de Pavimcntos Asfiilticos (ON IT 2006) comenta

que se 0 cicio de vida do pavimento ultrapassar significativamente sem que as devidas

obras de restaura(ao Icnham sido executadas passa a existir urna irregularidadc As

deleriorar6es avanrnrn e progridem de forma inexoravel as intervenroes de

conscrvarao se tomam incomodas e confercm uma sobrevida pequcna aos segmcntos

trmados Desla fonna 0 pavimento passu a perder a sua funrao conduzindo a custos

operacionais elevados c incompmfvcis com os preceitos de olimizarao tecnico-

economica

- Ambientais

Conforme Bauer ([J aptld RADIOBRAS 2008) ambos os mareriais (asfaho e

concreto) provocam impacto ambienlai significativo 0 asfalto e produzido a partir do

pe[mleo e 0 concreto feito a partir da brita lambem destr6i as rochas que ievam nnos

para se recompor cxplica Bauer

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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em 28 nov 2007

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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

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2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 16: AVALIA

18

LSCARACTERIZAtAO DO OBIETO DE ESTUDO

o pavimento flexfvel avaliado caracteriza-se pelas pistas de rolamenlo da

Avenida Presidente Getulio Vargas entre ai ruas Arthur Bemardes e Conselheiro

Laurindo No trecho entre ai ruas Alferes Poli e Saint Hilare circulam 18 linhLi de

onibus diariamente listadas a seguir alem dos vefculos

Linhas de Onibus

bull 703 Caiui

bull 701 Fazendinha

bull 777 Vila Velha

bull 776 Carmela Dutra

bull 775 Agua Verde - Buriti

bull 762 Vila Rosinha

bull 761 Vila zabel

bull 760 Santa Quiteria

bull 702 Fazendinha - Tamandare

bull 778 Cotolengo

bull 674 Nossa Senhora da Luz

bull 673 Formuza

bull 671 Portao

bull 670 Sao Jorge

bull 507 Sftio Cercadoi

bull 204 Sla Cfmdida - Pinheirinho

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 17: AVALIA

19

bull 475 Canal Belem

472 Uberaba

A scguir (quadro 01) apresentamos os serviros de manutemrao cxecutauos em

2007

QUADRO 1- SERVICOS DE MANUTENCAO EXECUTADOS NA AVENlDAPRESlDENTE GETLrUO VARGAS - 2007

CBU aplicado 88 ton

SERVI OS EXECUTADOS QUANTIDADE UDCone de asfalto com disco 4582 m2

Escava ao de base 15 m2

Execu ao de Base IS TI2

Manulen ao de CB U 440

FO~ Secrelana Municipal de Obl1ls P(lbhcas CunllbllPr

16PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

o metoda cxpiomr6rio estudo de caso 0 seu descnvolvirnento dar-sc-a

atraves da verificaeao in loco do estado utual do puvimento flexfvel - pavimcnlo

definitivo coleta e analise dos dados visando obler a conclus50 das causas da

degradacrao do pavimento flexfvel da Avenida Presidente GetUlio Vargas

A pesquisa bibliografica len como foeo a manUlencao e as inovmoes

tecnol6gicas apiicltldas em pavimentos flexiveis e na gcstao de manulen~ao

Segue abaixo as clapas de pesquisa execuladas

1) Levanlamento da Bibliografia

2) Inspecrao visual de campo segundo as normas do DNIT 0082003 - PRO

3) Cataloga-se as inspesoes para conrroie de cada tipo de palologia nas fichas

apresentadas nas normalt0082003 - PRO do DNIT

4) Avalin-se objetivamenle 0 estado de conserva~ao do pavimento

5) CaJcula-se 0 ICS - indice estado de supcrffcie do pavimento

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 18: AVALIA

20

6) PropOem~se teeniea) de recupera~ao baseando-se na bibliogmfia

pesquisada

7) Prop5cmiddotsc gestao de manutcmao

17 APRESENTAltAO DO TRABALHO

Este tmbalho esti dividido em cincQ cupitulos

Alem deste 0 segundo capitulo apresenta os fundamentos te6ricos normas

tecnicns de manulenyao e restauracao com definiltao dos lipos de intervenltOes em

pavimcntos flexiveis 0 tCfceiro capitulo conSla 0 cstudo de casu com os metodos

aplicados na execuyao do tTabalbo os resultados obtidos alTaves das inspecoes locais e

preenchimento das planilhas No quarto capItulo apresentam-se as considera(oes finais

e sugeslOes para futuro) trabalhos 0 quinto e ultimo capftulo tem-se as referencias

bibliograficas

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 19: AVALIA

IAVIMIlNTOS FLIlXivlllS

EilC cnpftulo apresenta os tipos de revestimentos as principais manifestacoes

pato16gicas que ocorrem em pavimentos flexiveis e ltIS nOTruns para suus respectivas

avalia~Oes

Para a ClBER (2007) a formacrao dos pavimentos tlexiveis a partir da mistura

de agregados e cimento asfaitico sao usados e indicados para a maior pane dos

projctos de pavimentacao Eltlalecnica pussui diversos processos difercntes sendo que

sua escolha depende da avaliacrao de custos intensidade de trMego vida util elc

21SEltAO DO PAVIMENTO FLEXivEL

o Manual de Restaumcao de Pavimentos Asfalticos (ON IT 2006) determina

que os pavimcnlos sejam fcitos para durarcm urn dctcrminado perfodo Durante carla

perfodo 0 pavimenlo pussui uma condicao 61ima inicialmente ate alcamar uma

condi~50 ruim 0 decrescimo da condi~ao do pavimento ao longo do tempo e

conhecido como deleriora~ao do pavimento

o cnlendirnento dos mecanismos que regenera 0 processo de deteriormao de

lim pavimento e condi~ao essencial para a identificacrao das causas que 0 levaram a sua

condi~50 atual bern como para a escolhn e programa~50 de lecnica mais adequada

para sua restaura~50

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

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Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 20: AVALIA

22

FIGURA 2 - SEltAO TRANSVERSAL TiPICA

yenr __ Plalalorma (21 bullbull14 m

lt 350 gt1lt----- Psta --- gtlt-k- 350~gtop- 350--r1 SJlt I 2j

FONTE Senlo V Mamtal de lecllicasde pllIimentopio Sao Paulo Editor Pini 1997NOTA Figura extrafdltl do site wwwetgurmghrAcessoem281107

22TIPOS DE REVESTIMENTOS DO PAVIMENTO FLEXfvEL

bull Concreto Betuminoso Usinado a Qucnlc (CBUQ)

- Defini930 mistura executada a quente em usina apropriada com

caracteristicas especificas composta pur agregado mineral graduado

material de enchimenlo (filer) e ligamc bctuminoso espalhada e compactada

a quente

- Norma ON IT OJI2006-ES Pavimentos FJexiveis - Concreto Asfilltico -

EspecificuCno de Serviro Departamento Nacional de lnfra-estrutura de

Transportes (Antigt Especificacao de servi~o DNER-ES 31397

Pavimenta~ao - Concreto betuminoso Nonna Rodoviaria Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem)

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 21: AVALIA

23

bull Pn~-misturad() a quente quando 0 ligante e 0 agrcgado sao mjsturados e espalhados

fia pista ainda quentes

bull Pre-misturado a frio

_ Definiyao mistura executada a temperatura ambiente em usina apropriada

composla por agregado mineral graduado material de enchimento (flIer) c

emulsao altfilticaespalhada e compactada a frio

_ Especifica~ao de scrvi~o DNER-ES 31797 Pavimcntacao - pre-misturado a

frio Norma Rodoviaria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Areia asfalto a quente

_ Definicao mistura executada a quente em usina apropriada de agregado

miudo material de cnchimento (flIer) e cimento asfaltico espa1hada e

compacrada a quente

_ Especificaci1o de servico DNER-ES 31297 Pavimentayao - Areia asfalto a

quente Norma Rodovifiria Departamento Nacional de Estradas e Rodagem

bull Micro revestimento asftiltico a frio com emulsao modificada por polfmero

- Definicao consiste na associaGao de agregado milldo material de

enchimenlo (filer) emulsao altfaltica modificada por polimero tgua e

aditivos se necessfuio com consistencia flulda uniformemente espalhada e

compactada a frio Os agregados podcm ser areia po de pedra ou ambos

- Especificacao de servico DNIT 0352005 Pavimentos Flexiveis - micro

rcvestimento asfiiitico a frio com emulsao modificada por polimero Norma

Rodovifu-ia Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 22: AVALIA

24

bull Revcstimentos belUminosos por peneLrtftIioinvertida ou lratamenlOS superficiais

_ Defini~ao de ratamenlo superficial simples (TSS) camada de revestimento

do pavimcnlo constitufda de uma aplicayao de ligante betuminoso coberta

por camada de ugregado mineral submetida a compressao

- E~pecifica~ao de serviro DNER-ES 30897 Pavimentacao - tratamento

superficial simples

- DefinicUo de tratamenlo superficial durin (TSD) camada de rcvestimento do

pavimenlo constitufda por dUllSaplicacfies sucessivas de iiganlc betuminoso

cobenas cada uma por clmada de agregado mineral submetida- a

compressao

- Especificacao de servico DNER-ES 30997 Puvimcnlac50 - tratamenlo

superficial duplo

- Defini~ao de lratamento superficial lriplo (TST) camada de revestimento do

pavimenlo constituida por tres aplicacfies suceisivas de liganle betuminoso

cobertas cada urna por camada de agregado mineral submetidai acompressao

- Espccifica~ao de serviyo DNERmiddotES 31097 Pavimenta~Uo - tratamento

superficial triplo

23AVALIAcAO DOS PAVIMENTOS FLEXivEIS SEGUNDO 0 MANUAL DE

RESTAURACAO DE PA VIMENTOS ASFALTICOS DO DNIT (2006)

A condicao de um pavimento representa 0 nivel de degradacUo rcsultante dos

processos associados ao meio ambienle e ao seu uso continuo pelo trafego A

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

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NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 23: AVALIA

25

avalia~ao desta condiyUo e possivei por meio do conhecimento de diversos parametros

de referencia ja normalizados que pennilcm lt1 dClerminacao das

a) condicoes de supcrficie

b) condicoes estruturais

c) condi-rocs de rugosidade longltudinais

d) avaliiUao das soiicitaltr5es do truego

e) condiyoes de aderencia pneupavimento

24 A VALIAtAO DAS CONDltOES DE SUPERFicIE

As condiyOes de superficie dus pavimenlos asFallicos sao avaliadas pelils

scguintes nonnas do DNlT descritas a seguir

bull ON IT 0052003 - TER - Defeitos nos pavimentos asfillticos -

Terminologia

bull DNIT 0062003 - PRO - Avaliatao objelivu da superffcic de pavimentos

asfalticos - Procedimento

bull DNIT 0072003 - PRO - Lcvantamenlo para avaliacao da condicao de

superffcie de subtrecho homogcneo de rodovias de pavimento tlexlvel e semi-rfgido

para genncia de pavimentos e esrudos e projetos - Proccdimento

bull DNIT 002003 - PRO - Levantamento visual continuo para avalialtao da

superficie de pavimentos asfilticos - Procedimento

bull ONIT 0092003 - PRO - Levantamenlo para avalia~ao suhjetiva dOl

superffcie do pavimento - Procedimento

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

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BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

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ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

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Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

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Janeiro 2006

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83

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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 24: AVALIA

26

De acordo com AUSTROADS (1997 apud NUNES 2003) os defeitos de um

pavimcnto sao denominados como qualquer evidencia visfvel de falha ou

descontinuidade na superffcic de rolamcnto que afeta a sua capacidade estrutural

aparencia ou qualidade de movimento dos velculos que por cia trafega

Segundo Pinto er of (2001) os pavimcntos flcxlveis sao constitufdos de

camadas granulares subjacentes a revestimemos betuminosos estes por sua vel sofrem

o dano por fadiga devido a rcpctiltao de trafego que sao as causas da formaltao de

defcitos nas superficies

A norma 00512003- TER do ON IT define os termos empregados em deFeitos

que ocorrern na superffcie dos pavimentos asfalticos de acordo com uma codifica~50

assumida e uma ciassificaltao udotada confonne a gravidade e ocorrencia no caso das

trincas isoladas c intcrligadas

Os defeitos foram codificados em dois grandes blocos

bull Fendas

- Trincas isoladas

- Trincas inlerligadas

bull Oulros Defeitos

- Afundamentos

- Ondulacao I Corrugacao

- Escorregamcnto

- Exsudacao

- Desgastc

- Panelai (ou buracos)

- Remendos

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

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83

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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 25: AVALIA

241 Fendas

Trata-se de um rompimento vertical catlsada por falhas da mistura bcturninosa

que compfgte 0 revestimento falta de assentamento do sub lei to ou espessum

insuficientc do pavimento Este fenomeno permite a infiltrmjao de agua para as

camadas inferiores do pavimento diminuindo sua resistencia e provocando recalque

ou deformacrao da sllperficie do rolamcnto Se nao for corrigido a tempo pode se

propagar e causm a desagrega~ao compicla do pavimenlo (PADOVANI el a 2006)

o Manual de Rcstaura~ao de Pavimcntos Asfillticos (DNIT 2006) c1assifica

as fcnda bullbullem Fe-I FC-2 e FC-3 (pode apresentar erosao nabullbullbonIa bullbull) conforme sua

abertura E sao catlsadas genericamcnte por ocorrencias que atuam em conjunto

bull TrMego atuante que pelo cicio de carregamento e alfvio prornovem tensoes

de tra~ao na fibra do revestirnento

bull Ahcrnancia da mudan~a maria de temperatura que ncusnm contra~Oes de

revestimento existente

bull Reflexao no revestimento de lrincas existentes em bases cimentadas (babullbulle

de solo cimenlO)

242 Trineas

As trincns de um revestimento formam urna serie de pequenos blocos as causa

dabullbulltrincas eSlao relacionadas com as deforma~oes repetidas provocadas pelas cargus

do trMego aliadabullbulla existencia de uma ou mais camadas instaveis conseqiH~ncia de

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

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NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

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Pini 1997

82

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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

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83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

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PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 26: AVALIA

28

base granular e sub lei to saturados ou pavimento com espessuras de carnadas

insuficientes para suportar as cargas (YOSHIZANE 200[1)

As fcndas possuem uma abertura superior a das fissuras localizadas na

superfkie dos pavimentos C ocasionadas devido ao excesso de carga fadigu ou

fragilidade do material (PADDV ANI el al 2006)

2421 Trincas isoladas

Padovani et al (2006) classifica as trincas isoladas em

- Trincas transversa is ortogonai ao eixo da via atraves de toda a pista ou

parte da seltrao transversal

FIGURA 3 - TRINCA TRANSVERSALsectpoundpoundSdr d--

FONTE Malha viana JeCuriliba 0211207

- Trincas ongitudinais pamlclas ao eixo da via localizadas ao longo da

trilha dus rooa bullbullou dus margens da pista c

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

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Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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em 28 nov 2007

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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 27: AVALIA

29

- Trinca de retratao atribufda aos fenomenos de retra~ao hrmica ou do

malerial do revestimento ou do material de base rfgida ou semi-rigida subjncemes au

revestimento trincado

2422Trincas interligadas (couro de jacare)

o Manual de Restaurarrao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006) define

trinCils imcrligadas como sendo 0 conjunlo de trincas em forma de malha e scm

direcoes preferenciais pudendo ou nao apresentar crosao acentuada nas borda bullbull

FIGURA 5 - TRINCA INTERLIGADA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

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82

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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

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em 28 nov 2007

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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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1998

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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

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2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 28: AVALIA

30

Segundo Colombier (1989) as possfveis causabullbullpara 0 aparccimenlO de lrintas

em pavimentos flexfveis suo

- Fadiga dcvido a passagem rcpetida das cargas dus vefculos causando a

ruptura da camada ap6s determinado numero de repeti~oes

Retrarao a adorrao de camadas estabilizadas com liganlcs hidnlulicos (cal

cimento entre outros) e a ocorrencia de haixas temperaturas provocam

rclra~50 das cmnada bullbulldo pavimcnto

- Movimenlarrao do subleito os movimenlOs vcrticais e diferenciais entre os

bordos da trinea tambcm contribuem para 0 fenumeno Istu e provocado por

fcnomenos como () au menlO de umidatle escorregamento recaJques

expansao e rerracrao hidniulica Defeitos construtivos causados pela ma

composi~ao das camadas do pavimenlo rna execu~ao de junlai

longitudinais ou pelo deslocamento de camadas que deveriam permanecer

juntas para que 0 desempenho seja satisfal6rio

243 QUiros defeilos

2431 Afundamento

Confonnc 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2006)

afundamento e uma deforma~50 constante caracterizada por depress5o da superffcie do

pavimcnto acompanhada ou nao de solevamento podcndo aprescnlar-se sob forma

de

- Afundamento pHistico podem ser identificadao pela forma~ao de

depressOes longitudinais ao longo das trilhas de rodagem geraJmente

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

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crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

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82

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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 29: AVALIA

31

acompanhadas por eleval)oes laterais As defonna(toes permanentes ocorrem

devido a acno combinada de densificu9ao e deforma91io pm cisalhamento dos

materiais constituinles das diversas camadas do pavimento incluindo 0

sub lei to (GRECO 2007)

FIGURA 6 - AFUNDAMENTO PLASTICO

Afumlamento de consolidaltao ocasionadas peJa repcli=iiode cargas que

gera as trineas por fadiga Em condi90es normnis a cam ada de concreto

asfdtico tcode a voltar a sua posirrao original ap6s 0 termino do carregamento

recuperando parte considcnlvcl da defonnmrllo sufrida No cnlanlO 0 concreto

lsflt1ltico sorre fadiga quando ocorrcm def()nna~Oes dclicas soh cargali

rcpctidas (GRECO 2007)

- Afundamento oa trilha de rodbullbull causado pm depressao superficial

longitudinal pcrmanente do pavimento localizadu nas rrilhas dos pneus dos

vckulos (MANUAL 2006)

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 30: AVALIA

32

FIGURA 7 - AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA

24320ndulayaoCorrugarao

Con forme a Avaliarao Funcional e Estrurural de Pavirnenlos (DERlSP 2006)

e uma dcformmao que sc caractcriz3 por irrcgularidades pequenas e longirudinais

com pequenos comprimcntos de onda e extcnsao irregular podendo ou nao ser

acompanhadas de escorregamentos resullando em sensfveis vibrayocs para as vefculos

em movimcnlo

De acordo com 0 Manual de Restauray30 de Pavimentos Asfciilicos (DNIT

2006) a onduluyaocorrugayao pode sec causada poc

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

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Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 31: AVALIA

33

bull Instabilidade da mistura beluminosa da camada de revestimento eou a base

de um pavimcnLo

bull Exccsso de umidade dai camada~ subjacentcs

bull Conlamiml=ao da misluru asfaltica poc materials estranbos e

bull Relen~ao de agua na mistura asfiiltica

Geralmentc e apresentado em rcgioes de aceleraoao ou frenagem dos vefculos

podendo ocorrer em qualqucr regiiio da superffcic po[tm com maior gravidadc nas

proximidades das trilhas de rodalt

2433 Escorregamento (do revestimento)

A Avalia~ao Funcional c Estrutural de Pavimento (OERSP 2006) define que

escorregamenro e deslocamento horizontal do revestimento em rela~ao a cam ada

subjacentc do pavimenlo ocasionado devido aos esforyos langenciais transmitidos

pelos eixos dos vciculos (frcnagem e ltlcelerm50) e que produzem uma ondulaltao curia

e fngrerne na supemcie do pavimento em forma de meia Ila

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 32: AVALIA

34

FIGURAS 9 e 10 - ESCORREGAMENTO

De ltleordn com 0 Manual de Restaurarao de Pavimentos Asfilticos (ONIT

2006)0 escorregamenlo pode ser ocaltionado pur

bull Ligac50 inadequada entre 0 revestimento e a camada sobre a qual este se

ap6ia (deficicncias na imprimary5oou pinlura de liga~5o)

bull Inercia limitada do revestimento asfllltico em virtude de sua reduzida

espcssura

bull Compactarao deficientc ltlasmiSIUnlS asfalticas ou da porrrao superior da

camadltl de bwc c

bull Fluencia phistica do revestimento na ocorrencia de temperaturas elevadas

2434 Exsuda~ao

Con forme Yoshizanc [20011 a exsuda~ao C caraclcri7ada relo excesso de

ligaOlc asfiihico na superficie do pavimento fazendn com que a segUIl1ua seja

comprometida pela diminui9ao do cocficiente de atrito pneu-pavimento 0 movimento

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

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Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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83

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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 33: AVALIA

35

ascendente do asfalto que resulla na formaC3o de uma peJfcula na superffcie ocorre

com maior freqUencia nos pafses de c1ima quente

FIGURA 11 - EXSUDAltAo

Segundo a Greco (2007) as principais causas da exsudacao sao

bull ligante em excesso

bull ligante inadequado e

bull Indice de vazios menor do que 0 previslO

Com a acaodo trMego e de alias tcmpemrnras 0 cimento asfwtico da mistura

ira expandir preenchendo os vazios nao preenchidos Desta forma ocorre a migm~50 e

concemra9ao do ligante na supcrficie do revestimento A passagem das cargas podera

causae urn aumento da densificacao da mistura nas trilhas de roda (reduc50 do volume

de vazios) e aumenlar a exsudacao (id 2007)

2435 Desgaltte

Para Yoshizane [2oo] desgaste e a perda de adercncia do Iigante asfallico e

desalojamcnto progressivo das particulas de agregado lnicialmente M perda de

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 34: AVALIA

36

agregados miudos mas com a evolwao do problema passa a sofrer pcrdas de

agregados graudos e a taxa superficial se lorna cada vez mais abullperaFIGURA 12 - DESGASTE

Segundo 0 Manual de Restaura~ao de Pavimentos Asfllticos (DN1T 2006) 0

desgaste pode sec provocado pelns seguintes motivos

bull Rcdutao da liga~ao existente entre 0 agregado e () ligante devido a oxidarao

do iiganlc e pela ltl~ao combinada do trfifego e dos agenles intempericos

bull Perda de coesao entre agregado e ligante dcvido a presenca de poeira ou

sujeira no momento da construcao

bull Execuciio da obm em condi~ocs meleoro16gicas desfavoniveis

bull Presenta de agua no interior do revestimenlO que originam subre press5es

hidrostaticas capazcs de provocar 0 deslocamcmo da relicua betuminosa

bull Deficiencia localizada de ligante asfallico nos serviyos por penetm~50

dccorrenle de enlupimenlo dos bicos ou ma rcgulagcm dOlbarra espargidora

Como resultado das causas provaveis acima enumcrada bullbull0 ligante asfallico

fica impossibiJitildo de promovcr a retemao dos agrcgados que se soltam

progressivamente sob acrao das cargas de tr5fego

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

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Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

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Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 35: AVALIA

37

2436 Panelas (ou buracos)

o Manual de Restaurarrflo de Pavimenlos AsfaJricos (DNIT 2006) define que

panel as sao cavidades fonnadas inicialmente no revestimento do pavimento e que

possuem profundidades e dimensoes variadas 0 defeito e extremamente grave puis

ngride a estrutura do pavimcnto permilindo 0 acesso das aguas superficiais ao interior

da eslmtura Tambem e grave do ponto de vista funcional ja que afeta a irregularidade

longitudinal e como conscqlhncia a seguranra do lrafego eo custo do transportc

As principais causas deste defeito de aconlc com 0 Manual de Restaurar30 de

Pavimenlos Asfalticos (DNIT 2006) podem estar rclacionadas u

bull TrincamcnlO por fadiga (eslagio terminal)

bull Desinlcgm=ao locaIi7bull1da fla supcrffcie do pavimento (desgastes de

severidade alta)

Cabe lembrar que tanto 0 inicio desta falha quanta 0 aumento da sun

degrada~ao sao aceleradas peJa m50 do trflfego e de futores c1imlticos (id 2(06)

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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Acessoem 28 nov 2007

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= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 36: AVALIA

38

2437 Remendos

FIGURA 14 - REMENDO

FONTE MaJIfIviiria de Curilibltl 021207

Para 0 Manual de Res[aurt~ao de Pavimentos Asfalticos (DNIT 2(06) 0

remendo e uma por~ao (maior que 0 Im2) do revestimento original que foi removida e

substiluida poT QUITO mmerial (similar ou difcrentc) Os remcndos em gem sao

considemdos falhas pois reflelem 0 mau comportamenro lIa eSlrUtura original

Os remendos s50 considerados defeitos quando provocam desconforto dcvido

as seguinles causas (id ib)

bull Solicilacrao intensa do trafego

bull Emprego de material de rna qualidade

bull Agrcssividade das condiynes ambientlis e

bull Problemas construtivos

Os remendos assim como os pavimentos dcterioram+se por diversos

mecanismos ou scja a ltlyUO combinada do trMego e das condi~oes ambientais (ibid

2006)

A deteriorizacao dos remendos ocorrem ohviamente nas areas remendadas

que se localizam em regi5es isoladas do pavimento (MANUAL 2006)

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 37: AVALIA

39

A Norma 00812003 - PRO do DNIT (Lcvantamento continuo para avalia~flo

da superficie de pavirnenros tlexiveis e semi-rigidos - procedimento) tern como

objetivo fixar os procedimentos para avalia9ao da supcrffcie de pavimenlos flexfveis e

semi-rfgidos com base no Iodice do Estado da Superficie (IES) avaliado em funcao do

Iodice de Condiltao de Pavimenlos Flexfveis (lCPF) valor composto com base oa

avalialtiio visua] c do Iodice de Gravidade Global Expedito (lGGE) valor composto

pela freqtiencia e peso dos defeit()s

25CONDI~6ES ESTRUTVRAIS

A avaliacao do desempcnho eslrutural de pavimentos flexiveis deve

considertr

- Deformaltoes plasticas ou pennancntes e

- DeformaltOes elc1sticas ou resilientes

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 38: AVALIA

40

26GERENCIA DE PAVIMENTOS

Gestao da Manutcnsao de acoedo com Balbo (l998) refcre-sc a lim proccsso

de acompanharnento relativo ao desempenbo oferecido pelos pavimentos de um

sistema viario

Como PROCESSQ refere-se a urn grupo de atividades que eSlao scmprc em

crescimento e que sc estabelece no tempo num trabalho ordenado de administTltH5ode

sells componentcs no cnlaolo e alga que nao pode scc estabelecido de uma hora para

outra por decreto (id ib)

Como SISTEMICQ refere-se a algo que e realizado metodicamente orienlado

e envolve loda rede vifiria senda sells diversos arributos e equipamcntos devidamenle

cadastrados e monilOrados (id ib)

Conforme Zerbini (1998) lodn cidade tern urn metodo de gerencia de

pavimentos pois desenvolvem programas de construcilo e reabilitwao de pavimentos

selecionando c()m base na expenencia ruas para as atividades de manuten~50 e

reabilitac1io Estes metodos variam de acordo com 0 tarnanho da cidade a experiencia

dos profissiontis envolvidos a extensao da malha viaria 0 or=amento disponivel 0

volume de trfifego e com 0 meio-ambiente

De urna maneirn gem porim os conceitos de gerencia de pavimefltos s50

validos tanto para rodovias como para vias urbanas

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 39: AVALIA

41

261 Cornponentes de urn sistema de gerencia

FIGURA 16 - COMPONENTES DE UM SISTEMA DE GEREN CIA

DMipuI m V

D

SelelIodOviaSdosegmPC1los e Irnllamenlo detladosparaanalis8s

l8vantamento de dados OInIIentanodclrmcgocOnd~l1es de rOllmenlo8oSlrull8astie pavimontlls

DlrIormaUzaciio do dildos

~ Cr~AOdeBAnCOdCDadOSdo~sistemaviilriD

Analiso D AnilisetCcnica economlca cSocill(b~eficlosocustosdosnUlc1J6S)

DRclatOllosT~lcosEcon6miC05 OlodlcadoreseCllllGmlcosparll

aciiespoliticltlsoprogramasdeobrasplurl-anuals

fONTE Semlllano hllcnJlclOIml CJFAL CuntlhaPR (Prof Jose Tldeu Balbo 2(07)

2611 Vantagens de um sistema de gerencia (BALBO 2007)

Considerar os paramctros tecnicos de falo cxistenlcs

Estabelecer melas e objctivos claTOs da administraltrao fln gestao da

malha vi aria

Conhccer de modo preciso as mais prcmentes necessidades do sistema

viano cxistcnte e

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

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1998

83

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Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 40: AVALIA

42

Estabelecer montanles de servi~()s obras para

ConstnHaoRestaurruUoManuten~ao

2612Defini~ao de estralegias de manutcn=ao

Balbo (1998) descreve que um sistema de gerenciamento de pavimentos

fornece subsidios para a tomada de decisao de lecnicas de recuperacao a serem

executulas de acordo COil) 0 grau de detcnomrao e falores economicos

QUADRO 2 - TIPOS DE INTERVENcAO DE RECUPERAcAO DOPAVIMENTO

Manutencao deRolin

cparos locali7A1dos em pavimentos~ Iimpeza remoltao de detriloserra ou neve

RcabiJitncaocparos selerivos refor~os estruturais ou aplicacao de camadalt degulari7 m50com a finalidade de rest aurar a capacidade estruturalo navimento ou a Qualidade de rolamento

ManutencaoPeri6dica

Atividades relacionadiLlt ao melhoramenlo de condi~ocsuperficiais com vistas a prcserva~ao da integridade estrutural e dCualidade de rolamento (com uso de refor~os esbeltos em concrelCsFaltico tralamento superficial lama asfaJlica ou ainda banhoelanle~

~enova~ao da estrutura de pavimenlo com rem~ao da estruturReconstrurao anificada como resultado da negligencia prolongada que result

a imDOssibilidade de reabilitar 0 pavimentoUuando para urn mesmo projeto servicos de reilbililacao e d

Restaur-urao I-~constru~iio sao conte~ados simultaneamcntcQuando alcm de atividades relacionadas as anteriorcs s5

Melhoramento ~resentes 0 projeto conlempia tambem servicos de dllplica~aolelhorias de rracado amplia~50 etc exigindo a CO[1stru~ao dovos pavimentos

FONTE Jose Tldeu Bllbo (Uruve~ldade de Sao Paulo)

o Sistema de gerenciamento de pavimentos pennile definir as prioridades dm

intervcO(Oes por mcio de analise sislcmica de todo deg complexo viano dc vias

pavimentadas A hierarquiza~ao e realizada de fonna programatica e as interven~Oes

devem ser progrumadas para curto mCrlio e iongo prazo (id 1998)

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 41: AVALIA

43

Con forme os potenciais de reducrao dos custos opcracionais das vias e a

reducrao de necessidades de manutcmao relacionadas a urna determinada alternativa

que sera decidida as interven~Oes (ibid 1998)

2613Quais os beneficios desta gestao sistematica

o usn do sistema de gestao dos pavimentos para 0 gerenciamento da

manutenltao da malha viMia possibilita ao administrador realizar diagn6sticos realistas

e aplicar os recursos de maneira Illais cficaz estabclecendo prioridndes a curto medio

e longo prazo avaJiando 0 desempenho de cada alternativa e tecnica bullbullde recuperacrao

dislintas fornecendo argumcntos fundamcntados ao Potier Legislativo e justificando

os recursos or~amentarios necessarios para a manUlentaO do sistemn vim-io (Balbo

1998)

2614 Custos de intervemOes (banco de dados)

Con forme Balbo (1998) um banco de dados referente a custos de tipos de

interven~Oes e de extrema importancia panl a analise econ6mica das alternativas

exislenles Para cada altemativa devera conter os quantitativos de serviltos e materiais

a serem usados bem como seus custos unitarios

Definido 0 vrlior de rcCUtSosdisponfveis pma as a~Oes de manUlenltuo sao

definidas as aiternalivas possfveis de servifos e ttknicas isoladas de recuperJ~ao de

cada via ou rrecho de via (id 1998)

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

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BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

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Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 42: AVALIA

44

Os custos de intervenyao em pavimcntos flexiveis sao informatlos confonne

quadro a seguir

QUADRO 3 - CUSTOS DE INTERVENCAo PARA PAVIMENTOS FTIPOS DE FAIXA DE VARIACAODE

INTERVENcAo CUSTOS (KM)Milnutencao de Rutina R$4000OO

ReabiJitacao R$ 25000000Reconstrufuo R$900000OO

LEXivEIS

FONTE SecrclIn1 MUlIIclpal de Obras Publlcls

a Sistema de gerenciamento de pavimentos pcrmite definir as prioridades das

intervemoes por meio de analise sistBmica de todo 0 complexo viario de vias

pavimenladas A hierarquizaCao e realizada de fonna programatica c as interven=oes

devem ser progmmadas para curto medio e Jongo prazo (ibid 1998)

Balbo (J 998) explica que as intcrven9iJes sao decididas de acordo com os

pOlenciais de reduCao dos custos operacionais da~viagte a redwao de neccssidades de

manutenrao relacionadas a uma detenninada alternativa

A definiltao das ahernativas de manulencrao de levar em conra 0 eslado amal

dos pavimenlos pennilindo adotar tecnicas preventivas para conceder aos pavimentos

uma sobrevidu de serviro ate que seja previslo a programarao de uma manutenrao

mais pesuda no futuro de acordo com a disponibilidade de recursos (id 1998)

27TECNICAS DE CONSERVAltAO E RECUPERAltAO DE PAVIMENTOS

FLExivEIS

Segundo 0 Manual de Restauraltao de pavimentos (DNIT 2006) as tccnicas

de conservaltrao peri6dica preventiva nao podem ser consideradas propriamente como

melhoramentos estruturais mesmo quando ltlplicados em camadas que podem atingir

ate 5Ocm de espessum Entretanto e1ltLi podem reduzir a taxa de delerioraltao do

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

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Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

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1998

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PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

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httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 43: AVALIA

45

pavimcnto devido a scJagem das tnneas e a prevencao contra a infiltrucao de agua nu

estrutura do pavimento 0 que rode sec considerado como uma conlrihui~5o indireta aintegridadc cSlrutural do pavimento

o objclivo principal do rejuvcnescimenlo de pavimentos e resgalar 0 nrvel de

serventia de pavimentos defenorndos a nlYeis aceitaveis com l aplica~50 de uma

camada esbeha de massu asfaJlica a quente ou a frio impenneabilizando superficies e

diminuindo os scrvi90s de tapa buraeos (icL 2006)

Conforme 0 Manual de Reslaura~50 de Pavimentos Asfalticos (DNlT 2(06)

descreve-sc a seguir os tipos de misturas asfalticas c lecnicas consfrutivas altcmativas

que contemplam as mms novas inovacfies lecnol6gicas empregadas nos servicros de

rejuvenescimento de pavimentos flexfvcis

- Micro-concreto asfiiltico a frio (MCAF) com cimento asf(iltico de pecroleo

modificado por polfmcros do tipo SBS (estireno - butadieno - cSlireno)

- Micro - concreto asfL1tico a quente (MCAQ) com emulsao asfaltica

modificada por polimeros dos tipos SBS e SBR (estireno - butadieno -

rubber)

- Micro - concreto asfuitico a frio com emulsao asf5hica modificada por

polimeros do tipo SBR e fibras sinleticas de vidro

- Pre-misturado a frio (PMF) aberto para referfilagem com emulsao

asfClhica comum e micro concreto asfiltico a frio (MCAF) como

reveslimenlo com emulsao asfaltica modificada por polfmeros SBR

- Lama asraltica com emulsao asfilltica modificada por polimeros de tipo

SBR

- Stone Malttic Asphalt

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 44: AVALIA

46

- Road Mesh

271 Micro Concreto Asfahico a Frio (MCAF)

De acordo com a ARTESP - Agcncia de Transportes do Estado de Sao Paulo

(1112107)0 Micro Revestimento Asfiltico e em urn [ipo de revestimento usado para

proteger c rejuvenescer a superffcie de rolamenlo propiciamlo uma camada com

extura homogenea e com alto coeficiente de atrilo

A mislura c composta de agregado mineral britado filler emulsao asfaltica

modificada com poifmeros agua e adiljvos para conlToie de ruptura e cura (id ih)

Dcvido sua consislencia sef fluida a aplica~ao consislc usua]mente em duas

camadas com espessurJ entre 12em e 15cm espalhadas uniformementc na sua

superficie por equipamcnlOs especificos (id ib)

272 Premiddotmisturado a Frio (PMF)

Conforme 0 Manual Biisico de Emulsues Asfoilticas (ABEDA 2001) PMF-

Pre-misturado a frio sao misturas asfllticas que possuem algumas caraclerlsticas

peculiares em rela~ao a outTlSmisturas suas vanlagens sao

- Utiliza~ao de equipamentos simples

- Aumenlo da prudutividade na aplicacao devido a facilidade de manuseio e

transporte Ulilizayao de equipamentos e usinas de a~falto de pouca

complexidade

- Possibilidade de estocagem para posterior apJica~ao

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 45: AVALIA

47

- Economia nos custos de transporte cSlocagem e armazcnamento dos

matcriais redu7indo 0 risco de perda de materiais usinados

- Redm5o elevada de problemas de poluilt5o ambiental no processo de

usinagem e economia de energia dispensando a secagcm e 0 aquecimento

dos abTcgados

- Possihilidade de aplicalt5o da misrura acfahica suhre superficies umidas

- Possihilidade de estabili7a~ao da mislUra com Cimento Portland

aumcntando t cocsao inidal c a rcsistcncia rnccanica propicianeJo assim a

libcra(fao rna bullbullrapida da camada par0 lrMego

273 Lama asffiltica

Dc acordo com 0 Manual Btlsico de EmulsOcs Asfalricas (ABEDA 2001)

lama asf5llica c a misrura asfiiltica resullante da associalt5u em consislencia fluida de

agregildos ou mistura de agregados miudos material de enchimento - filler 1gua e

emulsao asfahica

Seu principal uso c nu manulen~ao prevent iva isto e na conservaryao de

pavimemos asfalticos que se encontrao em bom estado necessitando selagem

impenneabiliwrao ou rejuvenescimentos da camada superior de rolamento que se

enconlra desgaslada pela a~50 do trafego melhorando a melhorando a sua lex lura e

rccuperando parcial mente as perdas de agregados finos da superficie dl camada (id

2001)

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 46: AVALIA

48

274 Stone Mastic Asphalt (SMA)

Stone Mastic Asphalt - SMA de acordo com a ARTESP - Agenda de

Tmnsportes do Estado de S50 Paulo (2007) c consritufdo conceiluahneme de agrcgado

graudo de alta qualidade para supoflar 0 pr6prio esquelelo petreo alto teor de betumf

para propiciar um cspesso filme de iiganle fibras de celulose para inibir 0

escorregamenlo do iiganlc permilindo mistums descontfnuas com Indice de vazios

reduzido

Em relacrao ao CBUQ convencionul os beneffcios esperados do SMA em

funCao dn sua caracterizucao destacamos a maior resistencia it dcformarao

permanente melhor resislencia a derrapagcm devido aos agregados graudos

interface pneupavimento maior durabilidade entre oulms (id dez 2(07)

275 Road Mesh

Para a Maccaferri (2007) ROAD MESH e uma estrutura metalica revest ida

Galmac constitufda pur uma malha hexagonal de dupla tonao reforcadas

transversal mente com pequenos intervalos por duas barraltde reforco separadas pur

uma distancia conslante de aproximadamente uma malha Este produto e indictdo para

o reforco est rut ural dos pavimenlos flexlveis e pam os probJemalt de deformarrao

permancnte propagatao de fissuras em repavimentacaorecape aumentando a

durabilidade do revestimcnto

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

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Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 47: AVALIA

49

3 ESTUDO DE CASO

o presenle capitulo descreve a Jocaliza~ao do pavimento em estudo bem

como os procetlimentos de inspe=fiu anilJise dados c sinlcse dos resultados obtidos

31 LOCALlZAcAO

A divisao dos trcchos foi tal que se obteve absolUia seguran~a na

homogeneidade dos defeitos ao longo de toda extensao do segmento e cumpriram-se

os valores ideais estabelecidos em norma

o objeto de estudo possui 4550 metros de extcnsao sendo dividido em cinco

trechos confonne a figura a seguir

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

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MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 48: AVALIA

FIGURA 17 - MAPA DO ARRUAMENTO DE CURITIBA

~~~~-

j - - -- - =

~--

FONTE IPPUC ~ 2008NOTA Mapll extmfdo do site wwwippucorgbr

_ I

50

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 49: AVALIA

51

32 PROCEDfMENTO

Executou-se 0 lcvantamento e avalialtao do pavimento optando-se poT destacar

atraves de fmos a~ manifestUlrOes palol6gicas mais relevantes e incidentcs por trecho

com 0 intuito de apresentar 0 grau de degradaltao do pavimento

321 Data da rcalizaltao

As inspelt5es visuais com 0 objetivo de analisar e avaliar a sliperficie do

pavimento flexfvel foram reali7adabullbullnos dias 27 de mano e 6 de abril de 2008

322 An1lise dos dadus

De acordo com a Norma do DNIT 0082003-PRO e com os dados obtidos a

partir dos levantamenlos qualitativos e quantitativos definimos os seguinlcs

procedimcnlos

- Definjltao de crechos

bull Trecho 1 Rua Arthur BernanJes a rua Castro Alves

bull Trecho 2 Rua Castro Alves a rna Alexandre Gutierrez

bull Trecho 3 Rua Alexandre GUtierrcz a rua Desembargador Mona

bull Trecho 4 Rua Oeserubargador Motta a avenida Marechal Floriano Peixoto

bull Trecho 5 Avenida Marechal Floriano Peixoto a rua Conselheiro Laurindo

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 50: AVALIA

52

- Idcntific3ltao lIa freqilencia dos defcitos

A freqtiencia dos defeitos e definida conforme as normas do DNIT unde

tcmos unidadcs para panelasremendos c pcrcentual para os demais defcitos com base

na frequencia sera definido wmbem 0 indice de gravidade

bull CaJcuio do ICPF - indice de Condicao dos Pavimenlos Flexlveis

o calculo do ICPF e feilo mediante 0 c5lculo da media das indices contidos no

fonnulario de Icvantamento visual continuo avaliados pclos tres inlegrantcs do grupo

de acordo com 0 quadro 4 de conceilos do ICPF

QUADRO 4 - CONCEITOS DO [CPF - iNDICE DE CONDIltiio DOSPA VlMENTOS FLEXIVEIS

born

tClF

aplicaltao de lama asfaltica - desgaste superficial trincasnaomuito severas em areas nau muilo extensas

3-2

Conceito Descricao6timo necessita apenai de conscrvacao rolineira 5-4

4-3

corre~ao de pontos localizados ou recapeamento pavimentoregular trincmJo co panelas e remendos pouco freqUentes e com

irregularidade longitudinal ou transversal

ruimrecapeamento com corre~oes prcvias defeitos generalizadoscom correCfies previas em area) localizadas - remendosuperficiais ou profundos

2-[

reconstru~ao - defeitos generalizados com corre~oes previaspcissimo em toda extensao degradac50 do revestimento e dus demais

camadas - infiltra 50 de agua c descompactacao da baic[-0

FONTE Nonna DNIT 0082003-PRO ptigina 05

bull Calculo do rGGE - Indice de Gravidade Global Expedito

o calculo e feito pela media dos dados contidos no formulario de calcuio do

IGGE avaJiados peIos His integrantes do grupe utiiizando a seguinte formula

IGGE = (Pl x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fp)

Onde

Ft Pt = Freqticncia C peso do conjunto de trineas

Foap Poap = FreqUencia e peso do conjunto de deformacOes

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 51: AVALIA

53

Fpfbull Pp = FrcqUencia (qtdadckm) e peso do conjunlo de panelas e remendos

QUADRO 5 - FREQOENCIA DE DEFElTOS

PanelaslRemendos

FREQUENCIA Fator Fpr - Quantidadc I km GRAVroADE

ALTA 51km 3

MEDIA 2-Skm 2

BAIXA 52Ikm L

Dcmais defeitos (trincas defonna~Oes)

FREQUENCIA Fator Fl e Foap GRAVIDADEQuantidade I km

ALTA 250km 3

MEDLA S-lOkm 2

BAIXA S10km I

FONTE Nonna DNlT 0082003-PRO pagina 04

Em fumao da gravidade obtida serao estabeJecidos os pesos para calcuJo do

IGGE

TABELA L- PESOS PARA CALCULOPesos para cilculo IGGE Indice de Gravidade Global Expedito

GRA VIDADE Pt Poap Ppr

045

030

070

060

080

070FONTE Nomla ONIT OOSn003-PRO pagina 05

bull Cilculo do rES - indice do Elttadoda Superficie do pavimento

Os valores do IES est50 comprecndidos de 0 a 10 oode sao avaljados em

funcao do ICPF e IGGE constituindo uma sinlese de dois Indices

DCSla compilacao temos os conceitos OTlMO BOM REGULAR RUrM E

PEsSIMO estabelccidos confonne 0 quadro abaixo

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 52: AVALIA

54

QUADRO 6 IES iN DICE DO EST ADO DA SUPERFiCIE DO PAVIMENTO- -DESCRIIAO IES CODlGO CONCElTO

IGGE 20 e ICPF gt 35 0 A OTrMO

IGGE 20 e ICPF 35 I 8 80M20 IGGE 40 e ICPF gt 35 2

20 IGGE 40 e ICPF s 35 3 C REGULAR40s IGGE s 60 e ICPF gt 25 4

40 IGGE 60 e ICPFS 25 5 D RUIM60 IGGE 90e ICPFgt 25 7

60S IGGE 90 e ICPFS 25 8 E PESSIMOIGGEgt 90 10

FONTE Nonlla UNIT 00812003 PRO ptigllw 06

- Apresenta~ao dos resultados

Consiste no preenchimento do quadro 7 (quadro resumo) de levltlnpoundamentos

para avaJialt5o da condjltao de superffcie de subtrechos homogeneos de pavimentos

nexlveis e semi-rfgidos

Estes resultados seran utilizados na gerencia de pavimenlos nos cstudos e

projetos objctivando a delenninayao do grau de degradaltao dns pavimentos

3221 Oefiniltao da situaltao do pavimenlo (Trecho L)

o pavimento flexfvel do trecho 1 entre as mas Arthur Bernardes c Cstro

Alves (figura 18) foi restaurado em julho de 2006 segundo infonnaltoes da Secretaria

de Obrai da Prefeitura Municipal de Curiribn pois se apresentava muito deteriorado

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

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Page 53: AVALIA

r---------FIGURA 18 - LOCALlZACAO DO TRECHO I

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa eXLrafdu do site wwwippucorgbr

ss

CaJculamlu 0 IES (Iodice do Elttado da Superffcie do pavimento) obteve-se 0

conceiro 6Limo do pavimento de acordo com a norma do DNJT 0082003-PRO As

Clapas de ctiJculo podem ser observadas oa tabela 2 a seguir

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

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Page 54: AVALIA

56

TABELA 2 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO I

PAYENTOSFlpoundxIVasESERIo~lEVoNTAMENTO VISUAL CONl1NUO

l_o~_womiddotAv_S __r ~_314rgt bullbullbullc-o~

E==ICPf~dOf~ MIl OOUG__~

OfIOIlMAi6ES PANELA RMENDO

1 Imiddot I I I I I middot1 Is Inlclo~ FI [ftlo n PI bull ~p p cop F P n P P bullG 1 POp PI

tFP)F bullbullbullbullpbull Pop)IFp bullbull

Ppj_OGE

rONTE Nonnl DNIT oosnOO)middotPRQ

Na figura 19 observa-se 0 6Limo estado de conservacrao do pavimento no

trecho I

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

57

o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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Universidade Federal do Ceara 2003

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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

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Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

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em 28 nov 2007

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GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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Acessoem 28 nov 2007

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1998

83

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PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

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SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 55: AVALIA

3222 Definic50 da siturl(Uo do pavimento (Trecho 2)

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o pavimento flexlvel do trccho 2 eorre as ruas Castro Alves e Alexandre

se destacam tTincas interligadas panelas desgaslc C ondula~6es

Gutierrez (figura 20) apresenta divcrsos tipos de manifesla~oes palol6gica entre clas

FIGURA 20 - LOCALIZAltAO DO TRECHO 2

FONTE IPPUC - 2007NOTA Mllpa exlrafdo do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superffcie do pavimento) obleve-se 0

3 a seguir

conceilo pCssimo do pavimenlo As etapalt de ctilcuio podem ser observadalt na tabeJa

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 56: AVALIA

S8

TABELA 3 - FORMULA RIO PARA LEV ANTAMENTO VISUAL CONTiNUO -TRECH02

PA~rtlfOSFLHIvElSESE1I1G1OOSlEVAHTUEHTOVISlIALOOKrittuo

AVENIOAPRESIOENTEGETJUOVlROAS

TA(CHOt_-_l1laquoi c-_flltII bull-bullbullbullbullbullbullbull_262i-I bullbullbull--O_

IN _eo- IltyI1po bullbullbull_IltSI~ltIO _

ltAG_p~

I I middot1 1 1 I I middot1 1 N0d k FI F Foop FpI PUpj_CFptSO Inlbullbull kbullbullFlm Eono 1 PI bull -Sgt P bullbullbullp bull Fprftdeg PI bull pprJ_tGGEg p 10P P

FONTE Nanna DNIT 0082003-PRO

Na figura 21 a seguir observam-sc defeitos do rjpo dcltgaslctrilha de roda

escorregamento e trincas interligadas

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 57: AVALIA

59

Na FIgura22 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste e ondula~ao

Na Figura 23 a seguir observam-se defeitos do tipo desgaste panel as

remendos trincas interligadas e trincas ]ongitudinais

FIGURA 23 - FOTO DE INSPEltAo DO TRECHO 2 - MARlt0I2008

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

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Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 58: AVALIA

60

Na FIgura 24 a seguir ohservam-se defeilos do tipo desgaste panelas e

remendos

FIGURA 24 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECHO 2 - MARC012008

Na FIgura 25 a seguir ohservam-se defeitos do tipo trincaltinlerligadas

desgaslc e deformasoes

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

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1996

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= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

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sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

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httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

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Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 59: AVALIA

61

3223 Defini9ao da sirualtao do pavimento (Trccho 3)

o pavimenlo f1exivcl do rrecho 3 localizado entre as ruas Alexandre Gutierrez

e Descmbargador Moua (figura 26) aprcsenta manifeslarroes pato16gicas destacando-

se rrincas interligadas dcforma9fgtes e rcmcndos

FIGURA 26 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 3

FONTE IPPUC - 2008NOT A Map extmido do site wwwippucorgbr

Calculando 0 IES (lndice do Estado da Superficie do pavimento) obteve-se 0

conccito regular do pavimcnto As clapas de cfi1culo podem ser observadas na tahela 4

a seguir

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 60: AVALIA

62

TABELA 4 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECH03

PAVIMENTOSftEXIVEISESE bullbull RklIOOS

lEVANTAlIEIfTOVlSUALCONTfHUO

AVENlllAPRE$lOENTEGETUUOVAIIGASfll(CttOl=o====GoJ

00~

I Imiddot middot1 1 I middotmiddot1 I middot1 Is ~lcIbullbull~mFm Egt1nUo Fbullbullbullbull PI bull 0 POampP Fprn PI bull9 PI POampP PPI

(FIPI)(Foap

Poap)_CFpPprJ_OGe

3 I GOO ~e$O

FONTE Nunna UNIT 008f2003-PRO

Na figura 27 a seguir obscrvam-se defeitos do tipo rrincalt inlerligadas

deltgasle e deformaroes

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

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c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

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Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 61: AVALIA

63

Na figura 28 a seguir observam-se defeitos do tiro ondula~aodcformacoes

escorregamenlo lrincas interligadas e desgaste

FIGURA 28 - FOTO DE [NSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

Na figura 29 a seguir observam-se defeilos do tipo trincas iongitudinais

trincas interligadas remendos c dcsgaste

FIGURA 29 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt012008

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

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BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

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BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

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E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

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82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

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httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 62: AVALIA

64

Na Figura 30 a seguir ohscrvam-se defcitos do tipo trincas longitudinais

trincas interligadas deforma~Oes e desgasrc

FIGURA 30 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARltOZooS

Na figura 31 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas longitudinais

trineas inlcriigadas trilha de [(xla c desgasrc

FIGURA 31- FOTO DE INSPEltAO DO TRECI-IO 3 - MARlt012008

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 63: AVALIA

65

Na figura 32 a seguir obscrvam-se dcfcitos do ripo~ desagrcgmao do

pavimento deformaltoes remendo e desgaslc

FIGURA 32 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 3 - MARlt02008

3224 Definiltrao da silU3ltrao do pavimento (Trecho 4)

o pavimento flexfvel do trecho 4 entre as Ruas Oesembargador Motta e

Marechal Floriano Peixoto (figura 33) apresenta diversas manifestm6es patol6gicas

destacando-se lrilhas de roda trincas transversais trincas inlcrligadas e deForma1foes

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

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Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

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82

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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

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httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

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YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 64: AVALIA

FIGURA 33 - LOCALlZAcAo DO TRECHO 4

66

Com 0 dlcuJo do IES (indice do Etado da Superffcie do pavimento) obteve-

FONTE IPPUC - 2008NOTA Mapa exlnlfdo do site wwwippucorgbr

se 0 conceilo regular do pavimcnlo As etapas de cpoundilculo podem seT observadas na

tabela 5 a seguir

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

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DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

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TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

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em 28 nov 2007

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1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

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1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

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PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

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httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

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DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 65: AVALIA

67

TABELA 5 - FORMULARlO PARA LEV ANT AMENTO VlSUAL CONTiNUO -TRECH04

PVNENT05FLEXVpoundJSESEIoURIGIOOStEVANTAIoIENTO VISUAL COtl11NUO

AVENlOAPREliIDEIflEGEJULlOVARGAIgtTRECHo_~~~_OO)middotr bullbullbullOltamp_-_~_I1gt0 bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullp

~~CII~lt10~

EVlipodO_

SP~a_

-PlmiddotImiddotmiddotmiddot Ir 1111 FI F FOIlgt FlU Polp)(fpF PI bull ~p P OIP bull F P~ PI bull p)_IGGE

PI POlp PI

FONTE Norm) DNIT 0082003-PRO

Na FIgura 34 a seguir observam-se dcfeitos do tipe trincas iongitudinais

fcndas (rincas intcrligadas remendos e defonmuoes

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 66: AVALIA

68

Na figura 35 a seguir observammiddotse defeitos do tipo remcndos trincas

intcrligadasdesgaste e defofmavoes

Na figura 36 a seguir observam-se defeitos do tipo trilha de roda remendos

e demiddotbullgaste

FIGURA 36 - FOTO DE INSPEltAO DO TRECHO 4 - MARlt012008

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 67: AVALIA

69

Na FIgura 37 a seguir observam-sc defeitos do tipo trinca~ inleriigadas

dcformacoes remendos e desgaste

FIGURA 37 - FOTO DE INSPEcAo DO TRECI-IO 4 - MARC012008

Na Figura 38 a seguir observam-se defeitos do tipo escorregamento trinca~

Imnsversais lrincas inlcrligadasdeformalaquoOes e remendos

FIGURA 38 - FOTO DE INSPEcAO DO TRECHO 4 - MARC012008

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

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ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 68: AVALIA

70

Na figura 39 a seguir obscrvam-se defeilos do lipo escorregamenlo trincas

rransversais trincas interligadao deformaroes e remendos

FIGURA 39 - FOTO DE INSPEAO DO TRECHO 4 - MAR012008

3225 Oescrirao da situarrao do pavimento (Trecho 5)

o pavimcnto flexfvcl do trecho 5 entre 3lt Ruas Marechal Floriano Peixoto e

Conselheiro Laurindo (figura 40) ISdividido em duas pistas separadas por um canleiro

centra1 Apresentando-se com divcrsas manifeslacroes patol6gicas dcstacando-se

panel as tlineas inlerligadas remendos trilhas de roda defurmaroes e ondulacoes

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

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1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

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DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 69: AVALIA

FIGURA 40 ~ LOCALIZAltAO 00 TRECHO 5

71

FONm lPPUC - 2008NOTA Mapa elltrdfdo do site wwwippucorgbr

Com 0 caJculo do IES (fndice do Estado da Supcrficie do pavimemo) obtcve-

tabela 6 a seguir

se 0 conceito pessimo do pavimento As clapas de cillculo podem ser observadltls na

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

leo bullbullbull- E~

c bullbull hioo bullbull C-diltOOs

Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ORtG_Ogt_~

1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 70: AVALIA

72

TABELA 6 - FORMULARIO PARA LEVANTAMENTO VISUAL CONTiNUO-TRECHO 5

PAVIIIpoundHTOS FEXIYEIS E SUI RlGQOS

LElaHT bullbullbullbullbullbullHTOYlSUAlooHTiNllO

IWEtfltllpfiESIDENTeGrntUOVARGASTRECHOS_ rv-- bullbullbullbullbull_ iIaImiddotbullbullbullgtI~pr_ rv~_Omiddotcl_

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Yo -bullbullbullbullltgt0bullbullbull bullbullbullbullbullbullbull

ESI~ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

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1 middot1 I 1 1 1 I middotmiddot1 1 IPdo ~m FI F F Op F P bull Poapl~ (Fps hlel~ kmFlm En Ft 1 bull P 101 bull Fpn P pr PI) IOGII

g p 101 PI

DfOIUIAltOll PAIU bull RUlfDO

FONTE Norma do DNIT ooSnOO3-PRQ

Na figura 41 a seguir observam-sc defeilos do tipo trincas intcrligadas

desgaste e remendos

FIGURA 41 - FOTO DE lNSPEltAo DO TRECHO 5 - MARlt0I2008

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 71: AVALIA

73

Na figura 42 a seguir observammiddotse defcitos do tipo panelas dcformayocs

desgaste e remendos

FIGURA 42 - FOTO DE INSPEltiiO DO TRECHO 5 - MARlt02008

Na figura 43 a seguir observam-se defeitos do liro panclas trincltl

transversais (rincas interligadasdeforma~oes ondulayOes e remendos

FIGURA 43 - FOTO DE INSPEltiio DO TRECHO 5 - MARlt02008

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 72: AVALIA

74

Na figura 44 a scguir obscrvammiddotse defeitos do tipo trincas interiigadas

deforma~oes e remenilos

Na figura 45 a seguir observam-se defeitos do tipo trincas interligadas

deformarfies trincas longitudinais trilha de roda ondulacoelt e desgaste

75

33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 73: AVALIA

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33 ANALISE DOS RESULTADOS

Com base nos resultados obtidos atravCs dus ins~5es de cada trccho da

Avenida Presidente Getulio Vargas conforme a norma DNIT 0082003-PRO t foi

posslvel urna avalia~5o da condi~5o do fndice do Estado da Superffcic do pavimenlo-

IES de acordo com a labela a seguir

TABELA 7 - TABELA DO IES - iNDICE DO ESTADO DE SUPERFiClE DOPAVIMENTO

FarhaPAVIMENTOS FlExlvEIS E SEMI ArGIOOS

rES - iNOICE 00 ESTADO DASUPEAFlcu~ 00 PAVIMENTO do

Avenida Presidente Getulfo Vargas

rnlcio Numeraooo Pfedial 0 - Esquina Rult Cons LaurindoFlm NlJIllef3ltOOPredial 4600 - Esquina Av ArtUf S Bemardes

3LarguradasPislas 25Om

NdegdeA(oslamcno$ 2Largurado AcosLamenlo

SEGMENTO

NSegEXlcnsao ICPF IGOE

Inlcio

1300 092

762328SO SO 3 4079

Valor COd Coneeilo

Regular

4067 Regular

ampSO 2 6034 P6ssimo

I-ONTE Norma do ON IT 0082003-PRO

As causas provlveis das manifesla~Oes palol6gicas cncontradas no pavimento

avaliado sao

- Indice de serventia do pwimenlo uluapassado provocado pela (alta de

investimentos na manutcn~ao cficiente dcsde a sua construao ate os dias aluais

con forme item I

- aumento do trafego de vefculos que segundo 0 DTRETRAN cresce em torno

de 40000 vefculos I ano em Curitiba (ver gfiifico I) provocando 0 maior desgaste do

pavimento cxigindo uma manutenao mais freqtientc

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 74: AVALIA

76

GAAFICO 1- AUMENTO DO TRAFEGO EM CURlTlBA

FONTE DlRETRAN

- trMego pesado de vefculos (exunihus) provocando cargas concentradas e

fadiga no pavimcnto contribuindo para a sua deteriora~50 (vcr item 15) As cargas

DaO eSlavam previstas no projclo inicial da roa em esludo

A Donna do ONlT 00812003-PRO estahelece que para () IES (indice do

Estado da Superffcie do pavimento) regular do pavimento 0 mesmo devera ser

recuperado em pontos localizados ou recapeamento e para 0 IES pessimo 0 pavimento

deveri ser construfdo De acordo com os resultados obtidos nos trechos 2 e 5 com lES

pessimo recomendamos a reconstru~ao da base e revestimcnto do pavimento Para os

Irechos 3 e 4 com lES regular unde a norma estabelece a recupera~ao parcial

recomemlilmos a reconstrultao da base e reveslimento semelhante aos lrechos 2 e 5

dcvido a

- 0 pavimenlo a ser localizndo em via urbana e a recupern~i1o de pontos

localizados eou recape comprometeria n segurama dos vefculos e pedestres com a

diminui(i1o da altura do pavimento em rclarrao ao meio fio existente

- Evilar em curto prazo a necessidade de novos investimentos

recuperarrao e sinaJi7arrao

- lmpcdir a necessidade de retorno de novas obras e provocando transtomos e

desconforto aos usuarios e

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 75: AVALIA

77

A reconstrU(ao proporcionara uma vida uti semelhanle para lodos os

Irechos

A reconstrucao do pavimento poderii ser realizada utraves de duas solu~6es

1) ReconslTUlrao usando as h~cnicas de fre7-agem do pavimenlo OU seja

remo~ao da camada de revestimento dctcriorada e recape asfuitico com Concreto

Beluminoso Usinado a Quente (CBUQ) com polimeros igualmente a solUao ja usada

no lrecho I (Av Arthur S Bemardes a Rua Castro Alves)

2) Substituicrao total do pavimento flexlvel por pavimento rfgido (concreto)

que tern maior capacidade de lbsorvcr a carga conccntruda dos veiculos pesados

reduzindo a freqiH~ncia de manutencao e proporcionando conforto e seguranCa aos

usuirios

As duas lecnicas propostas podem ser usadas devendo ser considerado que a

primcira apresenla uma vida uti inferior do pavimento bern como freqUcncia maior de

manutemfio Ja na segunda lecnica proposta 0 investjmento inicial do pavimento c

maior mas devido ao trMcgo pesado e a dificuldade dc invcstimcnlos na manutemao

corretiva e preventiva se compensa a longo praw

Segundo a Sccretaria Municipal de Obms PUblicus da Prefeitura Municipal de

Curitiba 0 cuslo atual da execu~ao de pavimemo tlexivcl poc quilometro incJuindo

estrutura drenagcm sinaJiza~ao horizontal c vertical e de aproximadamente

R$240000QOO (dois milhoes e quatrocentos mil reab) e do pavimento rigido

(concreto) proximo de R$324000000 (tramp milhocs e duzentos c quarenta mil reais)

ou seja 35 a mais_

o cuslO da reconstrulao (base e revestimento) do pavimenlo flexfvel e de

aproximudamenle R$900000OO (novecenlos mil reais) por quilometro

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

MACCAFERRl Cases Ticnicos Disponfvel em

hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

Page 76: AVALIA

78

4 CONSLDERA(C)ES FINAlS E RECOMENDA(C)ES PARA ~UTUROS

TRAllALHOS

Este capitulo apresenta as considerayOes flnws deste estudo e os trabalhos que

podcm dar continuidadc Ii pcsquisa nela aprcscnt3da

41 CONSIDERACOES FINAlS

Seguindo a N()rmfl do DNIT 0082003 - PRO ulilizadas para a realizaltao do

calculo do LES (indice do Estado da Supcrffcic do pavimenlO) objeto de estudo dcste

trabalho contribuiu para que cada profissional da equipe envolvida rivesse a

nccessidadc do eslmJo c conhecimento do a~sunIO para atribuir almvcs das inspeltocs

visuais a avaliij(fio do estadu do pavimenlO e cruculo do indice de Estado de

Superficie do pavimento cumprindo assirn 0 objetivo do cursu

A avenida foi projclada na decalla de 70 num pmzo de vida util de 10 mos

estabelecido poT norma brnsileira de puvimenluoyao obscrva-se que desde a su)

implanla~iio ate os dins atuais exceto relo trcchol nao houveram intervenoyoes de

rejuvenescimento com a finalidade de prorrogar a vida litH executilndo-se apenas

servioyos de manuten9iio

Com 0 aumcnto de velculos e conseqUcntcmente das cargas concenlradas no

pavimcnto durante os ultimos anos conlrihuiu para 0 surgimcnto das manifcst39iies

patol6gicas aprescntadas Desta forma comprovtrnos a hip6tese principal que a Falta

ou dcficiencia na manurenCao provoca a degradacao do pavimento ou a perda desle

palrimonio publico

79

Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

RIl~IlRENCIAS BpoundULlOGRAFICAS

ABEDA Mallual Basieo de tillillsoes AsIatical Soluroes para Pavmenfar Sua

Cidade Rio de Janeiro Armazem das Letras 2001

ARTESP Avall~o TecllolOgico em Pavimentaruo IIU Malha Rodoviciria COllcedida do

Estado de S(10 Paulo DiWdegr[vel em

hupIIIVIVlvartewspgovbrlativalcartilho_otivQ_29awp Acesso em II dez 2007

NUNES TVL Metodo de Previsoo de DeJeitos em Estradas Vicinais Fortaleza

Universidade Federal do Ceara 2003

BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

Cidade de Suo Paulo 310 Reuniao ADual de Pavimentafao Sao Paulo 1998

BALBO Jose Tadeu SemitUirio Illtenwciollol CIFAL Curitiba 2007

crBER TeCflgias ApliC(lriJe~jp(lvimentarjo Disponfvel em

hnpIwwwcibercombrlecnologia_pavimenlacaoaip Acesso em II dez2007

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER Avaliariio Funcional e

E51mluraJ cle Pavimtnlo Sao Paulo maio 2006 Disponfvel em

ftpllftpspgovbrftpdernonnasIlP-DE-POO-OO3_Apdf Acesso em 28 nov 2007

DE SENCO Wlastermiler Manual de Tecnicw) de Pavimenlariio Sao Paulo Editora

Pini 1997

82

DIVISAO de EstruturaslnstilllfO de Engenharia Sao Paulo 19HO

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Restaurariiu de Pavmentos IBjdficos 2 Edirrao Rio de

Janeiro 2006

GEOCITIES Trallsporles B - Texto Complementar Tipos de Pavimenlo Disponfvcl

em hltpllwwwgcocitiescomlpavimentacao200SffextoCompiementarpdf Acesso

em 28 nov 2007

GIL Antonio C Como elaborar projetos de pesqllisa 3H edi~ao Sao Paulo amp1 Atlas

1996

GRECO Jisela A Sanlannu Conceitos Basicos subre Pavimenlafclo DisponfveJ em

httpclgufmgbr-jiselalpaginalnolltLlt20conceitos20basicos20pavimentacaopdf

Acessoem 28 nov 2007

rppuc Cuririba em Dados Curitiba 2007

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hUpllwwwmaccaferricomhrcasc_porphpsoJucao=25ampprodUio=10amppais2=4ampano

= 1985ampano2=2008ampnome=ampx=29ampy= 18 Acesso em 10 out 2007

MANUAL DE PAVIMENTAltAO URBANA Volume I cn-edi~ao EBTUIABPV

1998

83

PADOVANl Mario Luiz da Costa BOFF Nci Celso Dificuldades e Diretrizes na

Manutemao Viaria de Curitiba Curitiba 2006

PINTO S PREUSSLER ES Pavimenla~ao Rodoviiiria - Conceitos Fundmnentais

sobrc Pavimentos Flcxlveis Rio de Janeiro Ed Copiarte 2002

RADIOBRAs Ciencia Tecnologia e Meio Ambiente DisponfveJ em

httpwwwradiobrasgovbrclfI999materia_261199_8htm Acesso em 08 julho

2008

SILVA Paulo Fernando AraujO MANUAL DE pATOLOGIA E MANUTENtilO

DE PAVIMENTOS Sao Paulo Editora Pini 2005

ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

Asfaltico Sao Paulo UNlCAMP [20011

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Apresentam-se abaixo os percentuais da concentrl~aO das manifestmoes

patol6gicas (defcitos) encontrados nos lrechos com relaltao a extensao total da rua em

eSludo

Trecho 1 - Av Pres Getulio Vargas entre Arthur Bernardes e Castro Alves

2007 hU 1 de defeito

Trecho 2 - Av Pres Getulio Vargas entre Castro Alves c Alexandre Gutierrez

ha 29 de defeitos

Trecho 3 - Av Pres Gcrulio Vargas entre Alexandre Gutierrez entre Des Motla

ha 22 de defeilos

Trecho 4 - Av Pres Gctulio Vargas entre Des Motta c Av Marcehal Floriano ha

18 de defeitos

Trecho 5- Av Pres Gelulio Vugas entre Av Marcehal Floriano e Conselheiro

Laurindo ha 30 de defeilos

Obscrva-se que no (recho I onde houvc inlcrvcm50 de rccupcrltlt50 em 2007

apresentou um baixo indice de manifesta~6es patol6gicas enos trechos onde houve

poucas intcrvencocs de manuten~ao os pavimcntos apresentam maior percentual de

defeitos acelerando assim a sua degrada~ao

42 RECOMENDAcOES PARA FUTUROS TRABALHOS

Relacionamos ahaixo sugest5es de novos estudos na (lfca de pavimentos para a

cidadc de Curitiba

- Sugerc-se estudos para 0 desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de

Pavimentacao para a cidade com 0 objetivo de propiciar um acompanhamento reliltivo

80

dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

economicos

- Estudo de novas tccnologias usadas nn recupermao de pavimentos atraves de

pesquisas inlemacionais Destacamos a AASTHO (American Association of State

Higway nnd Transportation officials - Washington DC USA) c

- Estudo do trincamento por radiga dos asfaltos com borracha

81

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dos pavimcntos e fomceer subsidios para a tomada de decisao de tccnicalt de

recuperw50 a sercm executadas contribuir nas definiltoes de tiros de pavimenlos a

serem execulados de acordo com 0 trMego grau de dcteriorarao e fatores

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BALBO Jose Tadeu Gestiio du ManJlttmriio de Pavimentos e seus Beneficios para a

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83

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ZERBINI Luiz Francisco 9 Retmiiio de Puvimemu(fio Urbana 1998

YOSHIZANE Hiroshi Paulo Defeitos Manutenl$ao e Reabilitacao de Pavimento

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