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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS INSTITUTO DE PESQUISA SÓCIO-PEDAGÓGICAS PROJETO A VEZ DO MESTRE AVALIAÇÃO: ACOLHER PARA AGIR Por FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO DA SILVA Trabalho Monográfico apresentado como requisito parcial para obtenção do Grau de Especialista em Docência do Ensino Fundamental e Médio. ORIENTADOR: PROF. MARCO ANTÔNIO CHAVES DE ALMEIDA Rio de Janeiro, RJ, agosto/2001

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

INSTITUTO DE PESQUISA SÓCIO-PEDAGÓGICAS

PROJETO A VEZ DO MESTRE

AVALIAÇÃO: ACOLHER PARA AGIR

Por

FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO DA SILVA

Trabalho Monográfico apresentado como

requisito parcial para obtenção do Grau de

Especialista em Docência do Ensino Fundamental

e Médio.

ORIENTADOR: PROF. MARCO ANTÔNIO

CHAVES DE ALMEIDA

Rio de Janeiro, RJ, agosto/2001

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Agradeço a todos que direta e

indiretamente contribuíram para

execução desta pesquisa.

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Dedico este trabalho de pesquisa a todos

aqueles que estão envolvidos

nos ideais da educação.

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É preciso romper definitivamente o

estereótipo do mestre com a fita métrica

na mão, pronto para medir, julgar e

rotular cada um dos seus estudantes.”

Luíz Carlos Menezes, 2001

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RESUMO INFORMATIVO

Nos últimos tempos, a avaliação em geral e a avaliação

como parte integrante do processo ensino-aprendizagem tem sido objeto de múltiplas

discussões, não só através de debates, como também através de livros e publicações.

Diante da complexidade do tema, o presente trabalho:

Avaliação: acolher para agir, buscou através desta literatura discutir a necessidade de

sensibilizar os educadores para aprofundar no tema de forma melhor compreendê-lo

para torná-la mais produtiva.

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SUMÁRIO

P.

RESUMO INFORMATIVO ......................................................................................... 5

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 7

1 O QUE É AVALIAÇÃO...................................................................................... 8

1.1 Conceituação e características.............................................................................. 8

1.2 Conceito de medida e de avaliação ...................................................................... 10

1.3 Tipos de avaliação ................................................................................................ 12

1.4 Instrumentos de avaliação .................................................................................... 14

1.5 A proposta da LDB............................................................................................... 16

1.6 Avaliação quantitativa x qualitativa..................................................................... 17

2 A DICOTOMIA: AVALIAÇÃO E EDUCAÇÃO............................................... 18

2.1 Avaliar é educar.................................................................................................... 18

2.2 Repensando a avaliação........................................................................................ 19

3 AVALIAÇÃO COMO FORMA DE INVESTIGAÇÃO..................................... 21

3.1 A construção do conhecimento ............................................................................ 22

3.2 Fazer e compreender............................................................................................. 23

4 EDUCADORES X AVALIAÇÃO ...................................................................... 24

4.1 Desafiando o mito: avaliação ............................................................................... 25

4.2 Encaminhando uma proposta ............................................................................... 25

CONCLUSÃO............................................................................................................... 27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 28

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INTRODUÇÃO

Quando se tenta debater avaliação, surgem problemas,

questões e desacertos em relação à maneira como ela é exercida. Questões como, a

dicotomia entre avaliação e educação e a construção do conhecimento.

Dificuldades em se estabelecer uma prática avaliativa

coerente surge por parte dos educadores. Dificuldades essas, devidas à má interpretação

da palavra avaliação, no seu sentido próprio, e ao que é proposto pela atual LDB; Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

O que se tentará com esse estudo, é esclarecer os erros em

torno dessa prática e tentar uma nova postura do educador, frente ao mito, através da

aquisição de uma consciência crítica e responsável sobre o educando. Para tanto, se

tentará mostrar o que é avaliação e como se avalia de acordo com a nova LDB, e que

acolher os alunos ainda é a melhor forma de avaliar.

Como é um assunto tão discutido e indispensável na área

de educação escolar, seria importante fazer um trabalho que trouxesse esse tema para

dentro da universidade, onde são formados os futuros professores e educadores. Tentar

mostrar como pode ser superada essa dificuldade em avaliar e propor novos caminhos

para uma melhor e mais justa avaliação dos educandos, deve ser um ponto fundamental

de discussão para todos os futuros educadores.

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1 O QUE É AVALIAÇÃO?

O que ocasiona a maioria das discussões sobre avaliação é

a tentativa de definição da mesma. O que também se pode perceber é que estudos vêm

questionando, principalmente, modelos e metodologias da avaliação tradicional,

entretanto esses estudos não apresentam perspectivas aos educadores que desejam fazê-

la de uma melhor maneira.

Quando se questiona os professores quanto ao significado

da palavra avaliação, o que se vê é uma enorme gama de significados. Esse fato é que

levanta uma outra questão, a que avaliação, talvez, seja um fenômeno indefinido.

O significado de avaliação, porém, que se tentará debater

aqui, é a concepção que marca a trajetória de alunos e professores. É a que define essa

ação como julgamento de valor dos resultados alcançados, por isso, a presença de

provas, notas, conceitos, reprovação e etc. E chegar, talvez, a uma forma de avaliação

menos angustiante, tanto para educandos como para os educadores.

1.1 Conceituação e características

Conceituação

O que significa, de fato, avaliar? Aurélio Buarque de

Holanda, no Novo Dicionário da Língua Portuguesa (1975), define avaliar como

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determinar o valor de, apreciar, estimar o merecimento de, calcular, computar, fazer

idéia de; reconhecer a grandeza, a intensidade, fazer a apreciação, ajuizar. Em sentido

amplo, avaliação faz parte da vida diária. Independente de qualquer juízo formal, toda

pessoa continuamente emite juízos de valor sobre a realidade que a cerca, a partir de

informações colhidas direta ou indiretamente.

Do ponto de vista educativo, define-se como um processo

sistemático, contínuo e integral que determina até que ponto os objetivos educacionais

foram alcançados.

Avaliar o processo ensino-aprendizagem significa julgar

os resultados obtidos à luz de objetivos prévia e claramente estabelecidos, com a

identificação dos propósitos e resultados almejados. Neste sentido, o processo avaliativo

reveste-se de um caráter de funcionalidade, em função dos objetivos propostos.

É um processo sistemático, no sentido de não ocorrer de

forma improvisada, apenas no momento em que o professor precisa atribuir uma nota. É

um processo contínuo, sem interrupção, e não apenas ao final de determinados períodos.

Finalmente, é processo integral porque se ocupa de todas

as manifestações da personalidade do aluno e dos fatores que afetam seu desempenho

(cognitivo, atitudes, interesses aptidões e habilidades motoras).

Características

A avaliação se torna orientadora, uma vez que procura

diagnosticar as deficiências do ensino ou do aluno, para encontrar os meios de saná-las

e atingir os objetivos educacionais.

Há um caráter cooperador. No modelo tradicional o

professor avalia o aluno. Um modelo caracterizado pela cooperação, ocorre a

participação de todos: professores, alunos, e equipe administrativa, pais e comunidade

em geral.

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A característica qualitativa da avaliação implica uma

valorização dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Avalia-se como o aluno

aprendeu, ou seja, a medida da qualidade desta aprendizagem, como aplicar os

conhecimentos obtidos em seu cotidiano, sua capacidade de criar e questionar, são

aspectos mais valorizados do que a quantidade de informações adquiridas.

A característica cumulativa implica uma avaliação baseada

em etapas já concluídas no decorrer de todo um processo. O professor avalia o aluno

considerando o momento presente e as informações colhidas em registros avaliativos

anteriores acumulados até o momento, expressa o nível final alcançado pelo educando.

1.2 Conceito de medida e avaliação

É preciso discernir os termos medida e avaliação.

Mediano (1977) assim conceitua medida:

“Medir é o ato de colher informações e ordená-las,

considerando seu aspecto quantitativo, numérico.

Medida implica quantificação; avaliação interpreta

os dados fornecidos pela medida e envolve

julgamento de valor.

A avaliação é um processo mais amplo que a

medida. Enquanto esta se limita a descrições

quantitativas, a avaliação pode utilizar tanto descrições

quantitativas como qualitativas ou ambas.”

Bordanave e Pereira (1984) assim apresentamos o problema:

“Se ao tomarmos uma medida física, estamos

sujeitos a erros, o que dizer da medição do

comportamento humano, da aprendizagem? Neste

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sentido, torna-se absurdo um professor afirmar

categoricamente que não passou um aluno por 0,1

ou 0,2. Pode esse professor garantir que a sua

medida seja tão segura?”

Turra et al. (1981) apresentam os princípios da avaliação,

segundo Gronlund:

1o) Determinar e classificar o que será avaliado, tem

prioridade no processo da avaliação.

2o) As técnicas de avaliação devem ser selecionadas em

termos dos propósitos a que servem.

3o) A avaliação compreensiva requer uma variedade de

técnicas.

4o) O uso apropriado das técnicas de avaliação requer

consciência de suas limitações e possibilidades.

5o) A avaliação é um meio para alcançar fins e não um

fim em si mesmo.

As funções da avaliação podem ser analisadas sob um tríplice

aspecto: em relação ao aluno, ao professor e aos propósitos administrativos e legais.

O aluno deve:

− ter oportunidade de participação e de responsabilidade

na análise de seus próprios atos;

− comprovar os progressos realizados;

− reconhecer seus aspectos positivos;

− aceitar suas limitações esforçando-se para vencê-las;

− vivenciar formas de avaliação mais maduras,

esforçando-se para alcançar atitudes mais justas ao

auto-avaliar-se;

− escolher direções que lhe possibilitem melhorias e

crescimento pessoal.

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Uma das mais importantes funções da avaliação em

relação ao professor, é permitir o julgamento da qualidade do seu ensino, bem como a

eficiência dos métodos e técnicas adotados.

No momento que os alunos erram, demonstrando

desconhecimentos e desajustamentos, o professor deverá:

− analisar os procedimentos adotados, reformulando o

necessário;

− graduar tarefas, analisando se há conhecimentos para a

realização das mesmas.

A principal função da avaliação quanto aos propósitos

administrativos e legais é a necessidade de programas de conteúdo consistente, bem

articulado e integrado. Visando a facilidade de diagnóstico, a melhoria do ensino-

aprendizagem, estabelecendo situações individuais de aprendizagem.

Julgar, ou inferir juízos a partir de determinada informação

obtida da realidade avaliada, constitui-se num aspecto fundamental da avaliação.

1.3 Tipos de avaliação

Bloom et al. (1971) preconizam três tipos de avaliação

para que se possa levar a bom termo qualquer estratégia de aprendizagem: avaliação

somativa, avaliação formativa e avaliação diagnóstica.

Avaliação somativa

Ocorre ao final de um curso, de um semestre ou de um

espaço de tempo, com a finalidade de proporcionar uma nota ou um conceito.

Um teste somativo verifica o produto da aprendizagem: o

que resultou do trabalho do professor e do aluno. Apesar da importância no processo

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ensino-aprendizagem, pouco contribui no sentido de corrigir as falhas, pois ocorre ao

final e seus resultados só justificarão em cursos futuros.

Avaliação formativa

Ocorre durante o processo ensino-aprendizagem, dando ao

professor um retorno contínuo acerca de seu ensino e mostra ao aluno quando está

falhando, permitindo-lhe oportunidade de esforçar-se a fim de atingir o domínio que

dele se espera.

A avaliação formativa constitui-se em fonte de motivação

para os alunos. Os que verificam que estão aprendendo, sentem-se estimulados a

progredir, os que apresentam falhas, não se sentem fracassados, pois o processo é

freqüente. Há recuperação paralela.

Pode ser utilizada como recurso de ensino e fonte de

motivação, com efeitos altamente significativos, evitando as tensões que usualmente a

avaliação causa.

Avaliação como diagnóstico

Possui diferentes objetivos e é usada em diferentes

momentos do processo ensino-aprendizagem.

Quando usada antes do processo é o pronto de partida de

um curso ou unidade, verifica se os alunos não possuem as habilidades ou pré-requisitos

necessários ao assunto em foco.

Durante o processo verifica as dificuldades dos alunos,

propiciando-lhes a recuperação. No final do processo, identifica as causas das repetidas

falhas na aprendizagem (falhas físicas, emocionais, sociais ou culturais).

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1.4 Instrumentos de avaliação

Considerando-se as características e princípios atuais da

avaliação torna-se necessário avaliar os alunos através de diferentes técnicas e

instrumentos conforme o tipo de comportamento que se deseja avaliar.

Técnica e instrumento

Técnica é o método usado na coleta de dados necessários à

avaliação e instrumento é o recurso que será usado, dentro de cada técnica, com o fim

de coletar dados.

Durante o processo de avaliação, o professor deve proceder

com o auxílio de instrumentos adequados às técnicas utilizadas, valendo-se de diferentes

técnicas na avaliação do comportamento global do aluno (cognitivo, afetivo e

psicomotor).

Existem três técnicas auxiliares na coleta de informações:

observação, inquirição e testagem.

Observação

A observação visa a consideração de detalhes e aspectos

importantes, avaliando os seguintes aspectos:

− atitudes, hábitos de estudo, ajustamento social e

liderança;

− habilidades de ler oralmente, ouvir, desenvolver

experimentação, danças, tocar um instrumento musical;

− comportamento dos alunos ao fazer uma prova,

discussão ou estudo em grupo.

Logo, a observação é utilizada para coletar dados sobre o

alcance dos objetivos na área cognitiva ou psicomotora.

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Inquirição

Muitas informações necessárias ao processo de avaliação

são obtidas através desta técnica; freqüentemente usada para obter respostas ligadas a

comportamentos de domínio afetivo.

Para agilizar a técnica, utilizam-se: questões, inventário,

entrevista e sociograma.

As questões são perguntas escritas, às quais o aluno dará

sua resposta.

O inventário faz uma auto-avaliação através de afirmações

sobre hábitos e interesses dos alunos, traçando seu perfil.

A entrevista é usada para obter informações dos alunos,

dos pais, da comunidade.

O sociograma investiga a estrutura do grupo, revelando

características, identificando lideranças e alunos rejeitados.

Testagem

Freqüentemente usada pelos professores, permite a sondagem

efetiva sobre certos aspectos que o professor precisa saber sobre o educando. Realizada

através de testes que podem ser construídos pelo próprio professor ou padronizados.

Dentre os tipos de testes construídos pelo professor

encontram-se as provas, usadas com o objetivo de avaliar o aproveitamento dos alunos;

podem ser: objetivas, subjetivas ou mistas.

As provas objetivas são constituídas de itens elaborados de

diferentes formas: com lacunas, certo/errado, múltipla escolha, acasalamento ou

associação e ordenação ou seriação.

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Nas provas subjetivas, os alunos respondem de forma

dissertativa, em linguagem própria, estimulando-o a organizar suas próprias idéias,

expressando na criatividade. São usadas para medir as aprendizagens que não podem ser

avaliadas com eficiência por questões objetivas.

As provas mistas, apresentam questões objetivas e subjetivas.

As técnicas e a elaboração dos instrumentos devem estar

estreitamente ligados aos objetivos que o professor pretende alcançar, para atingir

resultados significativos para avaliações relevantes.

1.5 A proposta da LDB

Segundo a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, a LDB, 9394/96, a avaliação do processo de desenvolvimento e aprendizagem

do aluno deve ser contínua e os instrumentos de avaliação utilizados devem contemplar

esse mesmo processo de cada aluno e da turma como um todo, não se limitando a

momentos estanques de aplicação de provas e testes.

Ainda com a nova lei, o que pode perceber é que na prática a

realidade é bem diferente. Muitos professores não conseguem alcançar a importância da,

pequena mas significativa, mudança que ocorreu no que diz respeito à educação no Brasil.

A dificuldade de se entender o que é proposto pela atual

LDB, por parte dos educadores, se origina da própria lei. Quando se diz que devem

prevalecer os resultados ao longo do período sobre os resultados de provas finais,

muitos professores entendem como deixar de avaliar. Já que para os mesmos, avaliar

significa fazer teste, prova e etc. Daí a necessidade do educador ampliar seus

conhecimentos, se atualizando cada vez mais.

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1.6 Avaliação quantitativa x qualitativa

Apesar da nova lei, tentar clamar pela prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os resultados dos educandos, o que se pode perceber é a

continuidade da tradicional avaliação quantitativa no sistema educacional brasileiro.

O presente testar, medir, conceituar sobre os

conhecimentos adquiridos pelo educando, descaracteriza completamente o sentido da

nova lei e do próprio processo avaliativo, que deveria esse ser um processo mediador

entre o aluno e o conhecimento adquirido. Ou seja, se o professor aplica testes para,

simplesmente, constatar resultados e expressa tais resultados em valores numéricos.

Temos aí uma avaliação quantitativa que é sentenciva e classificatória. Mas se ao invés

disso, o educador valorizar o processo de conhecimento do aluno através do erro

construtivo e encaminhar a avaliação para o sentido investigativo, o que se terá é uma

avaliação qualitativa.

A curiosidade natural dos educandos, o seu ar ativo e em

busca de conhecimento, vem sendo perigosa e gradativamente abafado na escola pela

falta de consciência sobre alguns procedimentos. As práticas rotineiras, cristalizadas,

adotam termos e lhe conferem significados distorcidos.

A ação avaliativa de acompanhamento e reflexão necessita

de consciência metodológica. A elaboração de testes válidos, significativos, para a

investigação do professor, é uma tarefa complexa que exige domínio da tecnologia de

testes e da área de conhecimento em questão. Cabe ao professor se atualizar em busca

do aperfeiçoamento profissional.

A avaliação deve primar pela qualidade de conhecimento

do educando, ao invés da quantidade de conhecimento adquirido.

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2 A DICOTOMIA: AVALIAÇÃO E EDUCAÇÃO

Uma outra forte questão a se pensar, é o equívoco de

muitos educadores ao perceberem a ação de educar e a ação de avaliar como dois

momentos distintos, pois acabam exercendo essas ações de formas separadas.

O que se pretende, não é de forma alguma se extinguir com

a avaliação, esta é essencial à educação, assim que se perceba a avaliação enquanto

reflexão transformada em ação. Reflexões permanentes do educador sobre sua realidade

e acompanhamento, passo a passo, do educando nessa trajetória de construção do

conhecimento.

2.1 Avaliar é educar

Muito do sentido distorcido sobre avaliação que temos, se

deve às exigências burocráticas do sistema de ensino. Mas como já vimos em capítulo

anteriormente estudado, isso começou a ser mudado nos últimos tempos e ratificado

pela nova LDB.

A ação de avaliar se faz presente e de forma efetiva na sua

ação educativa. Um professor que não avalia constantemente a ação educativa, no

sentido investigativo do termo, estabelece seu ensino em verdades absolutas, pré-

moldadas e terminais.

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Para que a ação avaliativa seja realmente uma ação educativa,

o educando deve partir da premissa onde avaliar é dinamizar oportunidades de ação-

reflexão, num acompanhamento permanente do professor, que acolherá sempre o educando

e terá generosidade para ser um facilitador no processo de aprendizagem dos alunos.

Assim a avaliação deixa de ser um momento terminal do

processo educativo para se transformar na busca incessante de compreensão das

dificuldades do aluno.

2.2 Repensando a avaliação

Faz-se necessário repensar a avaliação a todos os

educadores que desejem utilizar a prática avaliativa em benefício da educação. Para

tanto, é preciso que os mesmos se utilizem freqüentemente de um questionamento sobre

suas realidades educacionais, levando em conta que o processo avaliativo é interativo,

através do qual os educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e sobre a

realidade escolar.

Exercendo a avaliação como uma função classificatória e

burocrática, continua-se um princípio de parcelarização do conhecimento. O grau, nota

ou conceito são conferidos aos alunos sem uma interpretação quanto ao seu significado.

Esses métodos impedem que professores e alunos

estabeleçam uma relação de interação a partir da reflexão conjunta. Sendo assim, o

professor cumpre, penosamente, uma exigência burocrática e o aluno, por sua vez, sofre

o processo avaliativo que exclui.

Não deve haver começo nem limites nem fim absolutos no

processo de construção do conhecimento, se considerarmos a ação avaliativa como um

processo contínuo. Não é tarefa simples refazer esse processo tão distorcido. Deve haver

por parte dos educadores uma intensa vontade de mudança.

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O que se pretende a partir daqui é que se considere a

perspectiva da ação avaliativa como uma das mediações pela qual se encorajaria a

reorganização do saber. Assim, poderemos vislumbrar a ação avaliativa enquanto

mediação, onde ela seria etapa transitória entre as etapas de construção do

conhecimento do aluno e a possível produção de um saber enriquecido. Dessa forma o

que se terá é uma avaliação com seu significado básico de dinamização e investigação

do processo de conhecimento.

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3 AVALIAÇÃO COMO FORMA DE INVESTIGAÇÃO

A avaliação deve ser um processo investigativo e

acolhedor, onde os erros e as dúvidas dos alunos são considerados como episódios

altamente significativos e impulsionadores da ação educativa. Serão eles que permitirão

o professor observar e investigar como o aluno se posiciona diante do mundo ao

construir suas verdades.

Registros de resultados bimestrais, como provas e testes,

estabelecem uma rotina desvinculada de sua razão de ser.

Outro aspecto, é o fazer do aluno, pois é uma etapa

altamente importante na sua aquisição do conhecimento, mas que depende do

compreender.

O que se tentará definir neste capítulo é a importância da

avaliação na construção do conhecimento do educando e como é influenciado o fazer do

educando, quando ele é feito realmente com compreensão, ao invés de memorização.

A avaliação tem seu sentido assim desvinculado, de

verificação de respostas certas ou erradas, se transformando num sentido investigativo e

reflexivo do professor sobre as manifestações do aluno.

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3.1 A construção do conhecimento

A avaliação, na perspectiva de construção do

conhecimento, parte de dois pontos básicos: confiança na possibilidade de os educandos

construírem suas próprias verdades e valorização de suas manifestações e interesses.

Segundo Piaget, a construção do conhecimento se dá

gradativamente através de estágios que são caracterizados por aquilo que de melhor o

indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias. Claro que dependem das características

biológicas do indivíduo e de fatores educacionais e sociais. Portanto a divisão nessas

faixas etárias e uma referência, e não uma norma rígida.

Talvez a ação de avaliar se encontre ligada aos estudos

sobre a formação do conhecimento. Sobre quais as condições necessárias para que a

criança, o jovem ou adulto alcance o conhecimento possível para ele.

A ação avaliativa abrange, justamente, a compreensão do

processo cognitivo, porque o que interessa, realmente, ao educador é dinamizar

oportunidades de o aluno refletir sobre o mundo e de conduzi-lo à construção de um

maior número de verdades.

A postura do professor frente às alternativas de solução

construídas pelo aluno, deveria estar comprometida com a concepção de “erro

construtivo”. Significa considerar que o conhecimento produzido pelo educando, em um

dado momento, é transitório.

Aprimorando sua forma de pensar o mundo o educando

aprimora e reformula seus conhecimentos.

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3.2 Fazer e compreender

O fazer e o compreender são aspectos igualmente

relevantes no processo de construção do conhecimento do educando. O fazer não

compreende, apenas, em repetir simplesmente o que se é ensinado. Ele deve ser o meio

pelo qual o aluno adquire experiências e organiza-as a ponto de tornar esses dados

compreensíveis a ele mesmo. Ou seja, compreender não significa repetir ou memorizar,

mas descobrir as razões das coisas.

Durante o fazer do aluno, o professor deve estar presente,

encorajando-o a analisar situações do ponto de vista do outro e diferenciadas das suas.

Se a oportunidade dessa reflexão não for oferecida ao aluno, ele se limitará a repetir e

imitar respostas, sem criticá-las. E a passividade intelectual não permite a formação de

personalidades autônomas.

Para compreender as dificuldades dos educandos, o

educador deve, também, lançar mão do princípio de descentração, tão falado por Piaget.

Pois a criança pensa de uma forma própria e tem pontos de vista diferentes dos de um

adulto. Deve facilitar a construção própria do conhecimento do aluno, incentivando a

descoberta, favorecendo a iniciativa e a curiosidade de perguntar e responder;

construindo assim novos saberes dos alunos. O professor, também, deve refletir sobre

duas questões: o que meu aluno não compreende? E por que não compreende?

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4 EDUCADORES X AVALIAÇÃO

É comum ouvir professores dizendo que se está na escola

para aprender e que o erro faz parte dessa trajetória. Mas, ao contrário, o que se vê na

prática é uma ação avaliativa com sérias penalidades para os educandos, que tendem a

permanecer sob a forma de dificuldade. Então, o que se pode perceber, é a falta de

compreensão que os professores têm para conciliar sua teoria com a prática.

Quando se analisa, seriamente, as contradições hoje ligadas

à avaliação, o que se percebe é que as explicações ultrapassam os muros das escolas. O

descaso com a educação, em todos os níveis, é mascarado pelas exigências burocráticas

de uma sociedade capitalista e liberal, tão responsável pelo processo de eliminação de

crianças e jovens das escolas.

O esforço a se travar por parte dos educadores, deve ser no

sentido de uma prática de avaliação construtivista e libertadora.

O que se tentará esclarecer nesse capítulo é como o

educador deve encaminhar a ação avaliativa, a partir da efetiva relação professor e

aluno, em benefício da educação do nosso país, desafiando assim, o mito da avaliação.

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4.1 Desafiando o mito: avaliação

Configura-se como mito, a avaliação educacional para

muitos professores e o qual precisa ser desafiado para tentar se construir outra história

para futuras gerações.

Este é um mito decorrente, talvez, da história do próprio

professor enquanto educando, reflexo do modelo de avaliação vivenciado e das práticas

teóricas que embasaram seu curso de formação.

Esse é um desafio que se tem a enfrentar. O maior dentre

todos é ampliar o universo dos educadores preocupados com o fenômeno avaliação e

estender a discussão no interior das escolas e toda a sociedade, buscando uma ação

libertadora.

4.2 Encaminhando uma proposta

Os professores estão por demais preocupados com suas

metodologias. Seguidamente solicitam “receitas de avaliação”. No entanto, de nada

valem as orientações metodológicas se não estiverem fundamentadas em uma

concepção libertadora de avaliação. O “como fazer” é decorrente do “por que fazer”.

Então, a pergunta fundamental é: “Por que avaliamos?” ou “A serviço de quem

avaliamos?”

Para que haja uma mudança real no processo avaliativo, há

que se repensar também as questões do currículo. A necessidade de um currículo

centrado no aluno é um dos temas defendidos por Gardner. Ele pondera que, se de fato,

se acredita que os indivíduos têm capacidades intelectuais bem diferentes uns dos

outros, a educação deve favorecer ao máximo as potencialidades de cada um.

De acordo com a teoria das Inteligências Múltiplas, é

possível mudar o foco, nas escolas, de testagem para avaliação, de classificação de

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alunos para colaboração com o aluno na sua construção de habilidades intelectuais, com

um aproveitamento ideal da variedade de oportunidades educacionais.

Sendo o currículo centrado na criança, conseqüentemente,

a avaliação também o será. Perceber a criança como o centro da ação avaliativa,

consiste em observá-la curiosamente e refletir sobre o significado de cada momento de

convivência com ela. Pode-se correr o risco de estar interferindo em suas descobertas,

respondendo antes de ela perguntar ou fazendo o que ela conseguiria fazer sozinha.

Na maioria das vezes, não refletimos sobre tais ações

rotineiras e trabalhamos, ingenuamente, como mantenedores dos equívocos

estabelecidos em torno da avaliação.

O que se pretende é partir dos interesses das crianças em

direção à ampliação de suas possibilidades. Confiar nas suas tentativas, valorizar suas

descobertas. Perseguir o desenvolvimento de ações educativas interligadas e centradas

na própria criança, sem rupturas. Enfim, perceber a avaliação em sua possibilidade de

vir a ser um elo consistente desse desenvolvimento.

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CONCLUSÃO

Lembrando que muito há ainda o que se investigar no

âmbito da avaliação, mas que se as respostas a essa questão não tiverem como enfoque

principal o educando, enquanto ser social e político, sujeito do seu próprio

desenvolvimento, de nada valerá as investigações que vierem a ser introduzidas.

Acabar com a perpetuação desse mito, corresponde um

desafio aos educadores, provocando-os a descobrir caminhos para uma nova prática

avaliativa.

A reconstrução da avaliação não acontecerá por

experiências isoladas ou fragmentadas, mas por uma ação continuada e que ultrapasse

os muros das instituições.

O que se almeja com o término desse trabalho, é que se

tenha conseguir sensibilizar o educador, para que ele possa refletir sobre sua prática

avaliativa atual e refletir a avaliação como processo contínuo, prática acolhedora,

democrática, trabalhando o educando em seus potenciais, cuja finalidade é a construção

do saber para formar o cidadão crítico e consciente no exercício da cidadania.

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

INSTITUTO DE PESQUISA SÓCIO-PEDAGÓGICAS

PROJETO A VEZ DO MESTRE

AVALIAÇÃO: ACOLHER PARA AGIR

Por

FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO DA SILVA

ORIENTADOR

PROF. MARCO ANTÔNIO CHAVES DE ALMEIDA

Rio de Janeiro, RJ, agosto/2001