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Diocese em Comunicação 1 Diocese em Comunicação Diocese de Caxias do Sul Ano 27 | nº12 Dezembro de 2018 Vamos acolher! Estamos vivendo o ADVENTO que deu início a um novo ano litúrgico. É um tempo de expectativa do Salvador enquanto símbolo da esperança cristã. A preparação ao Natal é um desafio que nos compromete para viver a pri- meira diretriz de nosso plano pastoral que con- siste no ACOLHER. Em primeiro lugar ACOLHER o Salvador. Isso exige que cada um se apaixone por Ele, para que Ele possa encontrar em nosso coração um lugar e tornar fecunda a nossa história, o nosso agir. Assim poderemos partir para anunciar, aos irmãos e irmãs oprimidos, desanimados e injus- tiçados, que Deus é Justiça e Misericórdia. Em segundo lugar ACOLHER o irmão. Isso é um compromisso mais difícil. Acolher o outro significa acolher os seus defeitos, suas limita- ções, incoerências. Mas quem de nós não tem tudo isso? Quem de nós pode acusar e lançar a primeira pedra? Acolher o outro é um gesto de muito amor. É um gesto que pode fazer a diferença, que pode ajudar a unir uma família e a comunidade e também a aproximar pessoas. Depois, em tercei- ro lugar, e talvez o mais difícil ainda, ACOLHER a nós mesmos. Muitos de nós, por não saber acolher a sua fraqueza, fragilidade e defeitos, torna-se nervoso, duro, agressivo com o povo. Hoje não se evangeliza mais sem diálogo, com o medo, com uma autorida- de agressiva, com ofensas, com humilhações. O nosso povo já sofre bastan- te pela situação econômica e pelas dificuldades familiares e não precisa carregar, também, as ofensas e durezas de seus pastores. Por favor chega de ofensas, autoritarismo e de ser os do- nos da verdade. E mais ACOLHER o novo padre que está para vir na paróquia, ou que está assumindo uma nova missão na diocese. Vamos rezar por ele e preparemos bem a casa onde irá morar. Isso é muito importante para o padre se sentir bem ao chegar. E se for bem acolhido irá traba- lhar com mais amor e dedicação. Não vamos es- palhar fofocas, nem crer naquilo que os outros dizem. A fofoca é pior do que uma metralhado- ra. Mata e destrói uma pessoa por toda a vida. Enfim, preparemo-nos para ACOLHER o novo Bispo, que está para vir. É muito simples. Rezemos ao Espírito Santo para que nos envie um bom Bispo. Vamos espera-lo com ca- rinho e amor. Evitemos de julgar antes de sua chegada e que viva conosco pelo menos o tempo suficiente para realizar uma boa missão. Queridos padres e povo de Deus. Este será o último Na- tal que estarei no pastoreio da Diocese de Caxias do Sul. Quero agradecer a todos pela paciência e bondade que tiveram comigo. Um abraço a todos, com a minha bênção e um feliz e abençoado Natal. + Alessandro Ruffinoni Bispo Diocesano

Diocese em Comunicação - diocesedecaxias.org.br · Acolher o outro signifi ca acolher os seus defeitos, suas limita-ções, incoerências. ... 10 - 19h30 - Reunião da Equipe de

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Diocese em Comunicação1

Diocese em Comunicação Diocese de Caxias do Sul

Ano 27 | nº12Dezembro de 2018

Diocese de Caxias do Sul

Vamos acolher! Estamos vivendo o ADVENTO que deu início a um novo ano litúrgico. É um tempo de expectativa do Salvador enquanto símbolo da esperança cristã. A preparação ao Natal é um desafi o que nos compromete para viver a pri-meira diretriz de nosso plano pastoral que con-siste no ACOLHER. Em primeiro lugar ACOLHER o Salvador. Isso exige que cada um se apaixone por Ele, para que Ele possa encontrar em nosso coração um lugar e tornar fecunda a nossa história, o nosso agir. Assim poderemos partir para anunciar, aos irmãos e irmãs oprimidos, desanimados e injus-tiçados, que Deus é Justiça e Misericórdia. Em segundo lugar ACOLHER o irmão. Isso é um compromisso mais difícil. Acolher o outro signifi ca acolher os seus defeitos, suas limita-ções, incoerências. Mas quem de nós não tem tudo isso? Quem de nós pode acusar e lançar a primeira pedra? Acolher o outro é um gesto de muito amor. É um gesto que pode fazer a diferença, que pode ajudar a unir uma família e a comunidade e também a aproximar pessoas. Depois, em tercei-ro lugar, e talvez o mais difícil ainda, ACOLHER a nós mesmos. Muitos de nós, por não saber acolher a sua fraqueza, fragilidade e defeitos, torna-se nervoso, duro, agressivo com o povo. Hoje não se evangeliza mais sem diálogo, com o medo, com uma autorida-de agressiva, com ofensas,

com humilhações. O nosso povo já sofre bastan-te pela situação econômica e pelas difi culdades familiares e não precisa carregar, também, as ofensas e durezas de seus pastores. Por favor chega de ofensas, autoritarismo e de ser os do-nos da verdade. E mais ACOLHER o novo padre que está para vir na paróquia, ou que está assumindo uma nova missão na diocese. Vamos rezar por ele e preparemos bem a casa onde irá morar. Isso é muito importante para o padre se sentir bem ao chegar. E se for bem acolhido irá traba-lhar com mais amor e dedicação. Não vamos es-palhar fofocas, nem crer naquilo que os outros dizem. A fofoca é pior do que uma metralhado-ra. Mata e destrói uma pessoa por toda a vida. Enfi m, preparemo-nos para ACOLHER o novo Bispo, que está para vir. É muito simples.

Rezemos ao Espírito Santo para que nos envie um bom Bispo. Vamos espera-lo com ca-

rinho e amor. Evitemos de julgar antes de sua chegada e que viva conosco

pelo menos o tempo sufi ciente para realizar uma boa missão. Queridos padres e povo de Deus. Este será o último Na-tal que estarei no pastoreio da Diocese de Caxias do Sul. Quero agradecer a todos pela paciência e bondade que tiveram comigo.

Um abraço a todos, com a minha bênção e um feliz e abençoado Natal.

+ Alessandro Ruffi noniBispo Diocesano

tudo isso? Quem de nós pode acusar e lançar a primeira pedra? Acolher o outro é um gesto de muito amor. É um gesto que pode fazer a diferença, que pode ajudar a unir uma família e a comunidade e também

Depois, em tercei-ro lugar, e talvez o mais difícil ainda, ACOLHER a nós mesmos. Muitos de nós, por não saber acolher a sua fraqueza, fragilidade e defeitos, torna-se nervoso, duro, agressivo com o povo. Hoje não se evangeliza mais sem diálogo, com o medo, com uma autorida-de agressiva, com ofensas,

Rezemos ao Espírito Santo para que nos envie um bom Bispo. Vamos espera-lo com ca-

rinho e amor. Evitemos de julgar antes de sua chegada e que viva conosco

pelo menos o tempo sufi ciente para realizar uma boa missão. Queridos padres e povo de Deus. Este será o último Na-tal que estarei no pastoreio da Diocese de Caxias do Sul. Quero agradecer a todos pela paciência e bondade que tiveram comigo.

Um abraço a todos, com a minha bênção e um feliz e abençoado Natal.

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Ano Nacional do Laicato

No domingo, 25 de novembro, em Ca-ravaggio, aconteceu a missa de encerramen-to do Ano Nacional do Laicato iniciado em 26 de novembro de 2017. O Ano do Laicato foi uma iniciativa do CNBB com o tema: “Cris-tãos leigos e leigas sujeitos na Igreja em saí-da a serviço do Reino de Deus” e com o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”. Seus objetivos foram: a) celebrar a presença e organização dos cristãos leigos no Brasil e b) aprofundar a identidade, espi-ritualidade e missão dos leigos e incentivar o testemunho de Jesus Cristo e seu Reino em uma Igreja em saída. A metodologia que orientou as ações foi: Ver, Julgar e Agir. Ao longo do Ano Nacional do Laicato, através de diferentes eventos se teve presente que o Batismo dá ao cristão a tríplice missão: sa-cerdotal, profética e real e delas decorre a missão de construir, na cidade dos homens, o Reino de Deus, instaurado por Jesus Cristo do qual a Igreja é promotora. O documento 105 da CNBB, que pro-põe este ano, aponta os principais campos de ação dos leigos: Família, Educação, Cul-tura, Política, Trabalho e Catequese entre outros. A vida secular é o espaço próprio do leigo cristão, onde, cada um, vai colocar seus dons a serviço da comunidade construindo o Reino de Deus. O Ano Nacional do Laicato, como tem-po de motivação terminou no dia 25 de no-vembro de 2018, mas a missão proposta por ele, ou seja, a Construção do Reino de Deus na cidade dos homens, continua.

A Comunidade da Paróquia São Pio X ce-lebra 40 anos de ordenação sacerdotal do padre Izidoro Bigolin, no dia 16 de dezembro, com mis-sa às 11h. Às 12h30 acontecerá um almoço de confraternização na CIC de Caxias do Sul. Os in-gressos custam R$55,00 adulto e R$25,00 crian-ças de 6 a 10 anos. Padre Izidoro foi ordenado no dia 17 de dezembro de 1978, por Dom Luiz Colussi, em Nova Roma do Sul, tendo como lema de ordena-ção: “Eu vim para servir e não para ser servido” (Mc 10, 45). Mais informações podem ser obtidas na secretaria paroquial através do telefone (054) 32211790.

Padre Izidoro Bigolin completa 40 anos de ordenação sacerdotal

No dia 27 de novembro, o bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom Alessan-dro Ruffinoni rece-beu a Comenda Grau Ouro, da Brigada Mili-tar. Esta Comenda foi outorgada ao Bis-po, por questões de relevância operacio-nal e administrativa, pela sua contribuição junto ao 12° Batalhão de Polícia Militar situado em Caxias do Sul. A entrega da Comenda fez parte da ce-rimônia de formatura em comemoração ao 44° aniversário do 12° Batalhão de Polícia Militar.

Dom Alessandro Ruffinoni recebeu a Comenda Grau Ouro da Brigada Militar

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CALENDÁRIO - DEZEMBRO 2018 -

05 - 17h - Reunião da Comissão Diocesana de Arte Sacra.

06 - 09h - Reunião da Coordenação Diocesa-na de Pastoral.

10 - 19h30 - Reunião da Equipe de Coorde-nação da Escola Fé Politica e Trabalho.

11 - 19h30 - Reunião da Equipe de Coorde-nação da Caritas Diocesana.

13 - 19h30 - Reunião com coordenadores de áreas da cidade de Caxias e coordenação diocesana de pastoral.

14 – 08h30 - Reunião com avaliação e enca-minhamentos da Pastoral da Criança.

Campanha para a Evangelização 2018

Inspirada no exemplo da Igreja da Alemanha, que realiza duas campanhas anuais, a Igreja no Brasil criou a Campanha para a Evangelização no tempo do advento pela primeira vez, no ano de 1998. Despertar os discípulos e as discípulas mis-sionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade com a sustentação das atividades pastorais no Brasil está entre os principais enfoques da Campanha deste ano, a qual acontece em sinto-nia com a Exortação Apostólica do papa Francisco: Gaudete et Exsultate, sobre o chamado à santidade no mundo atual, com o lema “Evangelizar partindo de Cristo”. A abertura aconteceu na Festa do Cristo Rei e a conclusão será no terceiro domingo do Adven-to, dia 16 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades católicas, a Coleta para a Ação Evangelizadora no Brasil, que pretende apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad gentes. O gesto concreto de colaboração na Coleta da Campanha para a Evangelização será partilhado, solidariamente, entre as arquidioceses, dioceses e prelazias, que receberão 45% dos recursos, as 18 re-gionais da CNBB que terão 20% e o Secretariado-ge-ral da CNBB que contará com 35% das contribuições.

O padre Valdir Thums celebra no próximo dia 09 de dezembro, sábado, 25 anos de sua ordena-ção sacerdotal. A cerimônia acontecerá às 11 horas, na igreja matriz de São Roque, em Bento Gonçalves, onde, atualmente, ele é vigário paroquial. Após a mis-sa, haverá almoço de confraternização no salão pa-roquial. O padre Valdir foi ordenado sacerdote no dia 19 de dezembro de 1993, em Carlos Barbosa, sua cidade natal.

Padre Valdir Thums celebra bodas de prata de sacerdócio

Nem mesmo a chuva atrapalhou mais de 11 mil jovens católicos de realizarem uma bela festa na cidade de Parobé-RS. A terceira edição do Bote Fé contou com a presença de represen-tantes das 18 dioceses do Rio Grande do Sul, no sábado, 24 de novembro. A programação iniciou às 9h, com a acolhida, seguida de partilha das experiências missionárias realizadas por diver-sos grupos de jovens, durante todo o ano. Mais de 500 jovens da Diocese de Caxias do Sul participaram do evento. No início da tar-de, foram promovidas ofi cinas sobre temáticas da vida juvenil, como a depressão e o suicídio, comunicação e fake news, grafi te, skate e evan-gelização da juventude. Com tema “Festa das Cores”, o Bote Fé 2018 contou com a participação das bandas e dos grupos de teatro e de dança escolhidas por votação. Os músicos da Alma Missionária, de Sa-nanduva; Samba da Fé, de Rio Grande, e do Fol-clore do Encontro de Jovens Amigos com Cristo (EJA), de Caxias do Sul, embalaram os participan-tes. O ponto alto do Bote Fé 2018 foi a cele-bração Eucarística, presidida pelo bispo de Novo Hamburgo, Dom Zeno Hastenteufel e concele-brada pelos bispos das dioceses de Caxias do Sul, Montenegro e Cruz Alta, além dos arcebis-po e bispo auxiliar de Porto Alegre, dom Jaime Spengler e dom Adilson Busin e mais uma deze-na de padres e diáconos.

Milhares de jovens participam do Bote Fé 2018

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Diocese em ComunicaçãoInformativo da Diocese de Caxias do Sul

Jornalista responsável:Pe. Paulo Roque Gasparetto - Reg. 8712

Projeto gráfico e diagramação:Pe. Elton Marcelo Bussolotto Aristides - MTB 16.423

Colaboradores: Pe. Renato Ariotti, Ivo Adamatti e Maria Helena Bortolon Rech

Rua Os 18 do Forte, 1771 - 1º andar - Caxias do Sul-RSE-mail: [email protected]

Impressão: Gráfica Agetra

O vicariato é uma estrutura pastoral em comunhão com a diocese cuja missão consiste em unir uma determinada quantidade de paróquias que estão próximas geograficamente para uma ação evangelizadora mais organizada. É também uma maneira de descentralizar os trabalhos pastorais para melhor atender as exigências da diocese na sua dinamicidade do anúncio do Reino de Deus junto ao seu povo. Assim sendo, o objetivo maior do vicariato é o de criar um elo de união, comunhão e partilha entre: padres, religiosos e povo de Deus. Tudo isso tem em vista estabelecer laços mais fortes para que os projetos pastorais se concretizem de maneira eficaz e eficiente. Esta estrutura pastoral proposta pelo vicariato é um instrumento adotado pela igreja a fim de facilitar o trabalho e o acompanhamento pastoral encurtando caminhos, para ganhar mais tempo e para produzir mais frutos com qualidade abundância. No vicariato não se faz tudo o que se faz na diocese ou nas paróquias, mas ele é um espaço de execução de alguns projetos elaborados em comum pelas paróquias, no intuito de se ajudar para que o projeto maior, que é o reino de Deus, vá acontecendo na vida de cada um e na vida de todos como igreja que formamos.

O que é um vicariato?O vicariato de Nova Prata

Dom Alessandro, bispo da diocese de Caxias do Sul, que conhecia a realidade da região, criou o vicariato na região de Nova Prata em novembro de 2011. Tem como primeiro vigário episcopal, o padre Décio Podenski, como segundo vigário episcopal o padre Waldemar Pagnoncelli e, atualmente, é o padre Constante Pasa. A estrutura pastoral do vicariato tende não só a encurtar as distâncias das reuniões e do trabalho pastoral, mas também a respeitar a realidade das culturas dos povos e a ouvir as necessidades e os clamores do povo. Além disso, visa a animar, ajudar e acompanhar os serviços e pastorais, acompanhando mais de perto os agentes de pastoral e as comunidades. Tudo isso acontece sempre em comunhão com a diocese por meio de suas diretrizes pastorais. Atualmente o vicariato de Nova Prata é formado por 13 paróquias. Tem como desafios: acolher os migrantes, incentivar as vocações para Igreja, preparar as famílias para serem testemunho de Jesus Cristo no mundo, formar os agentes de pastoral para que possam atender aos jovens, cuidar da casa comum, ou seja, do meio ambiente, animar os sacerdotes para sua missão e formar comunidades cada vez mais cristãs. Também a preocupação do vicariato é levar às lideranças para o discernimento na caminhada em comunhão com as dioceses de Vacaria, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul, para que no futuro, sejam criadas condições para criação da diocese de Nova Prata.

Por Padre Constante PasaVigário episcopal