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Diocese em Comunicação 1 Diocese de Caxias do Sul Ano 27 | nº6 Junho de 2018 Santo Antônio de Pádua dia 13, São Luiz Gonzaga dia 21, São João Batista dia 24, São Pedro e São Paulo dia 29 e a lista continua, pois neste mês de junho vene- ramos e saudamos muitos santos e san- tas que deram a vida e testemunharam o Evangelho e a Res- surreição de Jesus. Diversas comuni- dades, Paróquias, Capelas de nossa Diocese, celebram e festejam seus san- tos padroeiros com grande envolvimen- to e participação po- pular. Os santos fo- ram pessoas como nós, que viveram num determinado momen- to da história e por sua vida, testemunho, sofrimento, martírio assumiram com radi- calidade o seu batismo, sua missão e foram procla- mados Santos ”amigos de Deus e nossos amigos”. Ao mesmo tempo que veneramos e celebra- mos estes irmãos, temos a oportunidade de conhe- cer melhor a vida, a missão e o testemunho destes mensageiros e profetas da paz e seguindo, imitando seus passos, vivermos com intensidade nossa mis- são e vocação. https://br.pinterest.com/juetges/coisa-de-santo/ Os Santos não são seres esquisitos ou de outro mundo. São pessoas como nós, que procuraram viver de forma radical e profunda o Evange- lho e a vida de Jesus. “Ser santos”, esta é a nossa vocação. Diz o papa Francisco em sua carta, exorta- ção apostólica, to- dos nós, aonde nos encontramos pode- mos viver e testemu- nhar a santidade que vem de Deus. Fazer o bem, viver a paz, sendo acolhedores, misericordiosos, valo- rizando e defenden- do a vida tantas vezes frágil e ameaçada é o lugar , e o jeito, onde podemos desenvol- ver nossa santidade. Que ao celebrarmos os Santos da de- voção popular nos deixemos guiar pelo exemplo de amor, e perseverança, cons- truindo um mundo, um ambiente mais fraterno, justo e irmão. Pe. Renato Ariotti Pároco da Paróquia Santa Catarina Pastoral da Comunicação Chamados para a santidade

Chamados para a santidade - diocesedecaxias.org.br · pessoas como nós, que procuraram viver de forma radical e profunda o Evange-lho e a vida de Jesus. “Ser santos”, esta é

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Diocese em Comunicação1

Diocese de Caxias do Sul Ano 27 | nº6 Junho de 2018

Santo Antônio de Pádua dia 13, São Luiz Gonzaga dia 21, São João Batista dia 24, São Pedro e São Paulo dia 29 e a lista continua, pois neste mês de junho vene-ramos e saudamos muitos santos e san-tas que deram a vida e testemunharam o Evangelho e a Res-surreição de Jesus. Diversas comuni-dades, Paróquias, Capelas de nossa Diocese, celebram e festejam seus san-tos padroeiros com grande envolvimen-to e participação po-pular. Os santos fo-ram pessoas como nós, que viveram num determinado momen-to da história e por sua vida, testemunho, sofrimento, martírio assumiram com radi-calidade o seu batismo, sua missão e foram procla-mados Santos ”amigos de Deus e nossos amigos”. Ao mesmo tempo que veneramos e celebra-mos estes irmãos, temos a oportunidade de conhe-cer melhor a vida, a missão e o testemunho destes mensageiros e profetas da paz e seguindo, imitando seus passos, vivermos com intensidade nossa mis-são e vocação.

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Os Santos não são seres esquisitos ou de outro mundo. São pessoas como nós, que procuraram viver de forma radical e profunda o Evange-lho e a vida de Jesus. “Ser santos”, esta é a nossa vocação. Diz o papa Francisco em sua carta, exorta-ção apostólica, to-dos nós, aonde nos encontramos pode-mos viver e testemu-nhar a santidade que vem de Deus. Fazer o bem, viver a paz, sendo acolhedores, misericordiosos, valo-rizando e defenden-do a vida tantas vezes frágil e ameaçada é o lugar , e o jeito, onde podemos desenvol-ver nossa santidade. Que ao celebrarmos os Santos da de-voção popular nos deixemos guiar pelo

exemplo de amor, fé e perseverança, cons-truindo um mundo, um ambiente mais fraterno, justo e irmão.

Pe. Renato AriottiPároco da Paróquia Santa Catarina

Pastoral da Comunicação

Chamados para a santidade

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Foi publicada no dia 9 de abril, a terceira exortação apostólica do Papa Francisco. Trata-se da exortação Gaudete et Exsultate (Alegrai-vos e exultai), sobre o chamado à santidade no mun-do atual. No primeiro capítulo, o Papa escreve so-bre o chamado a santidade, recordando-nos que “talvez nossa vida nem sempre tenha sido perfeita, mas, mesmo no meio de imperfeições e quedas, continuamos a caminhar, e isso agrada ao senhor.” A santidade, ao contrário do que pensa-mos, não é algo de outro mundo, fora de nosso al-cance, ou ainda, que somen-te podem ser santos aqueles que não tem ocupações co-muns e podem dedicar mais tempo a oração, como os pa-dres e religiosos. Enganamo-nos ao pensar dessa forma. A santidade é algo que deve ser buscado diariamente em nossas vidas, seja na escola, no trabalho, em casa ou em nosso grupo de amigos. A santidade não se resume em ficar com a cara fechada ou passar o dia todo rezando; a santidade é dom de Deus, portando é algo

Papa Francisco publica exortação apostólica Gaudete et exsultateDocumento faz convite à santidade no mundo atual

vivo e alegre. Ser santo é ser sinal de Deus nas mais diversas realidades e situações que nos ro-deiam, como na doença, na miséria e na fome. Peçamos a Nossa senhora, a mãe de ca-ravaggio, a graça de buscarmos a santidade dia-riamente em nossas vidas, pois, “quando caímos, ela não aceita deixar-nos por terra e, às vezes, leva-nos nos seus braços sem nos julgar...”.

“Ser santo não significa revirar os olhos num suposto

êxtase, mas viver Deus por meio do amor aos

últimos”.

Nos dias 26 de abril a 2 de maio de 2018, no Santuário Nacional de Aparecida, realizou-se o 17º En-contro Nacional de Presbíteros do Brasil. Com o tema: “Presbítero: discípulo do Senhor e pastor do rebanho” e o lema: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, pois o Espírito Santo vos constituiu como guardiães...” (At 20,28). Estiveram presentes ao encontro 501 Presbíte-ros, 8 bispos, 2 Cardeais e demais convidados, repre-sentando 213 das 274 Dioceses do Brasil. Os padres: Constante Pasa, Evair Ongaratto, Loris Cortese e Pedro Carissimi representaram a Diocese de Caxias do Sul. O encontro contou com a assessoria do Pe. Paulo Sérgio Carrara e, o dia de retiro, com o Carde-al Dom Cláudio Hummes. Foi refletido sobre a identi-dade, espiritualidade e missão do Padre. As palavras como discipulado, pastoreio, intimidade com Deus e cuidado de si e do rebanho marcaram o encontro. Tendo presente a realidade em que vive o nos-so País e a Igreja, o Presbítero é chamado a exercer o

ministério como “sacerdote, profeta e pastor”. Ser uma Igreja, no espírito do Papa Francisco, atenta aos pobres, ministerial, misericordiosa, missionária, em saída. Ir ao encontro das periferias geográficas e existenciais do nosso tempo. O Cardeal Dom Claudio Hummes destacou: “A maior discriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual. Não cuidamos da fé dos pobres. Le-var os pobres a Deus. Temos muita burocracia os po-bres querem coisas simples e profundas”. A formação permanente e a Pastoral Presbite-ral deve estar sempre presente na vida do Presbítero. Ser sempre desafiado a buscar a maturidade de fé, o cuidado físico, afetivo e psicológico, a renovação teoló-gica, espiritual e pastoral, para ser homens integrados e realizados. Na espiritualidade, na oração, na gratuidade de servir, o Presbítero encontra o sustento do ministério e da vida. O ardor pelo cuidado do Povo de Deus se fortalece na oração.

17º Encontro Nacional de Presbíteros

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Os devotos do Beato João Schiavo podem fazer suas orações diante da relíquia entroniza-da na Catedral Diocesana. A cerimônia de entronização ocorreu no dia 6 de maio. A relíquia, que ficará permanen-temente na Catedral, é um pedaço de osso do sacerdote, reconhecido pelas contribuições na área, social, educacional e de formação de novos religiosos. Pe. João Schiavo foi beatificado em outu-bro de 2017, em Caxias do Sul, pelo represen-tante do Papa, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato. Semanalmente aos domingos, às 16h, ocorre missa na capela que leva seu nome, em Fazenda Souza. No dia 8 de julho, ocorre a pri-meira festa em homenagem ao Beato.

CALENDÁRIO - JUNHO 2018 -

Relíquia do Beato João Schiavo é entronizada na Catedral

06 – Reunião da Equipe de Coordenação Pastoral da Criança – 14h - CDFP

07 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral – 9h - CDFP

08 – Reunião da Pastoral Presbiteral – 9h – CDFP

13 – Reunião da Pastoral do Dizimo – 19h30min – Cathólica Domus

15 a 17 – Encontro Regional de Liturgia – CNBB Sul 3 – Veranópolis

15 a 17 – Assembleia Avaliativa Pastoral da Criança – 19h – CDFP

16 e 17 – Escola de Formação Fé, Política e Trabalho – 8h30min – CDFP

21 – Reunião da Coordenação de Pastoral – 9h - CDFP

27 – Reunião da Comissão Diocesana de Liturgia – 09h – CDFP

28 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral – 9h - CDFP

30 – Conselho de Leigos – Com. Santa Rita – 09h Paróquia Santo Antônio – Caxias do Sul

30 – Reunião com Coord. Paroquiais e Facilitadores PPI – 13h30min – Católica Domus - Caxias

Ano Nacional do Laicato

O Conselho Diocesano de Leigos, dentro do Ano do Laicato, está realizando um mapeamento do número de leigos e leigas que atauam na Diocese de Caxias do Sul. Este levantamento tem como objetivo conhe-cermos a realidade da atuação nos diversos serviços e pastorais em todas as comunidades, incluindo os que realizam a função de coordenação, identificando o serviço, ministérios, pastoral, movimento, comis-são, setor ou entidade nos quais eles atuam. Os dados podem ser enviandos na Coorde-nação de Pastoral, no e-mail: [email protected] até o dia 31 de julho.

DIOCESE PROMOVEU ENCONTRO DE FORMAÇÃO E DE CONSCIENTIZAÇÃO

COM O TEMA: JUSTIÇA, FRATERNIDADE E SUPERAÇÃO DA VIOLÊNCIA

Com o intuito de ajudar a superar a violência em nossas comunidades, e acolhendo a proposta do Dr. Leoberto Brancher, juiz da Justiça Restaurativa, a diocese promoveu no dia 23 de maio, um encontro de formação e de conscientização. O evento foi realizado em dois turnos, no mesmo dia, às 14h às 16h30, no Centro Diocesano de Formação Pastoral e das 19h30 às 21h30, no Colégio São José, em Caxias do Sul. A assessoria do encontro foi do padre Marcos Sandrini e do Frei Luciano Bruxel, que trabalham com crianças e adolescentes, na Arquidiocese de Porto Alegre e possuem vasta experiência com o trabalho da Justiça Restaurativa.

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Diocese em ComunicaçãoInformativo da Diocese de Caxias do Sul

Jornalista responsável:Pe. Paulo Roque Gasparetto - Reg. 8712

Projeto gráfico e diagramação:Pe. Elton Marcelo Aristides - MTB 16.423

Colaboradores: Pe. Renato Ariotti, seminarista Miguel Mosena, Ivo Adamatti e Maria Helena Bortolon Rech

Rua Os 18 do Forte, 1771 - 1º andar - Caxias do Sul-RSE-mail: [email protected]

Impressão: Editora São Miguel

O casamento é uma instituição divina, a qual Deus, na sua inefável benevolência em fa-vor ser humano, quis que o homem e a mulher pudessem, em plena liberdade, se unir e cons-tituir uma família. Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua sabedoria, abençou generosamente este amor tão rico, que brota da fonte divina do amor, elevando-o à dignidade de Sacramento e é apresentado como imagem de sua união com a Igreja. Ele amou a Igreja e se entregou por ela, como os esposos devem se amar e guardar fide-lidade perpétua um ao outro (GS 48). O Sacramento do Matrimônio, por sua própria natureza, é indissolúvel (Mc 10, 11; Lc 16, 18; Mt 19, 1-9; 1Cor 7, 10-11). Assim, o homem e a mulher que contraem validamente este Sacra-mento, se tornam uma só carne se consagrando inteiramente um ao outro em Deus. E os casamentos que não deram certo? Estas pessoas podem constituir novas famílias? Olhando para a sociedade contemporânea, constatamos que homens e mulheres vivem angustiados diante da triste realidade do divó-ricio. Destarte, o Sacramento do Matrimônio é indissolúvel e tendo-o contraído validamente, o vínculo permanece, mesmo se os esposos se separam. Mas, tendo em vista a salvação das al-mas e o amor misericordioso de Deus em favor dos seus filhos, estes têm o direito de verificar se, realmente, o Sacramento do Matrimônio que contraíram foi válido. Segundo a Doutrina Católica, a Igreja não

E os casamentos que não deram certo?possui o poder de conceder o di-vórcio, uma vez que o matrimô-nio validamente contraído torna-se indissolúvel, pois “o que Deus uniu o homem não separe (Mt 19, 6). Por outro lado é fato que existem situaçãoes onde que a reconciliação conjugal é impossí-vel ou inviável. Diante dessa ques-tão, a Igreja acena com um sinal de esperança quando apresenta a possibilidade de declarar nulo um casamento, isto é, reconhe-cer publicamente, através de um meticuloso e sigiloso processo, que um terterminado matrimônio nunca existiu. O Tribunal Eclesiástico, atra-

vés do processo canônico, apenas verifica se um determinado matrimônio foi válido ou não. De-pois do processo feito, se os juízes eclesiásticos, tendo conhecimento dos fatos, decidirem pela Declaração de nulidade Matrimonial, os contra-entes podem celebrar novo casamento na Igreja, pois o matrimônio anteriormente contraído foi considerado inexistente. São diversos fatores que tornam nulo um matrimônio. Por isso, você que se encontra nes-ta situação e quer regularizar-se perante Deus e a Igreja, procure o padre da sua Paróquia para tirar suas dúvidas ou entre em contato com Nos-sa Câmara Eclesiástica, através do E-mail: [email protected] ou pelo Fone: (54) 3214-5388.

Pe. Tiago CamozzatoCâmara Eclesiástica

Diocese de Caxias do Sul