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Diretriz para avaliação comportamental de seguran-ça Nº-: GD-GL-HSE-014 Date: 20.5.2009 1. INTRODUÇÃO A Subsea 7 leadership team reconhece que ao longo dos últimos anos, ocorreram melhorias significativas em nosso desempenho em HSE, uma vez que projetamos e quipamentos mais confiáveis, desenvolvemos proces-sos mais elaborados e colaboramos de forma mais e-fetiva com os nossos parceiros industriais. Entretanto, esta melhoria no desempenho de HSE se es tabilizou em um patamar, deixando-nos, ainda, a uma curta distância para atingirmos um índice de acidentes i-gual a Ø e, portanto, alcançarmos a nossa meta de exce lência em SMS. Seguindo os avanços na engenharia e sistemas, a Sub-sea 7 acredita que o próximo passo para a melhoria no desempenho de práticas de HSE dependerá do êxito na influência de atitudes e comportamentos do nosso pes-soal. O foco no comportamento não é novidade na Subsea 7. auditorias avançadas de segurança têm sido utilizadas há vários anos. As ferramentas de segurança atuais in-cluem a responsabilidade por segurança accountability for safety” DOC-GL-HSE-009-P e as nossas regras da casa, “house rules” DOC-GL- HSE-005-P. Entretanto, pa ra aprimorar o nosso progresso em direção à conquista da excelência em SMS em todos os níveis de nossa or-ganização, a companhia concentrou-se no desenvolvi-mento e na implementação da avaliação comportamen- tal de segurança. A BSA foi desenvolvida para substituir a ASA na Subsea 7. Considerando-se que há semelhanças com o ASA no que se refere ao conceito de observação comportamen-tal, o BSA foi concebido com o objetivo de simplificar a tarefa, tornando o processo mais fácil de ser utilizado e menos oneroso. 2. TREINAMENTO A disponibilização de informações, instruções e treina-mento para o programa de avaliação comportamental de segurança ocorrerá predominantemente através do método de e-learning, que estará disponível a partir do Q3-2009. Uma apresentação de power point da avalia-ção de segurança comportamental e um questionário de avaliação encontram-se disponíveis para facilitarem o treinamento. O treinamento conta com o apoio do cartão de avaliação comportamental de segurança (FO-GL-HS E- GD-014-P), do cartão associativo de avaliação com-portamental de segurança (DOC-GL-HSE-GD-011-P), e das orientações ao usuário synergi - avaliação compor- tamental de segurança. O público alvo inicial será composto por gerentes e fun-cionários treinados pela auditoria avançada de seguran-ça. Uma vez que o e-learning estiver disponível, os ge-rentes dos sites/embarcações poderão selecionar as fun ções adequadas, para realizarem o treinamento de ava-liação comportamental de segurança no e- learning. 3. COMPORTAMENTO Comportamento é uma ação/omissão observável, passí-vel de ser mensurada. A segurança comportamental pode ser definida como a ‘nossa capacidade de influenciar o comportamento dos outros, permitindo que modifiquem as suas condutas pa ra atender às expectativas que foram estabelecidas’. A BSA consiste primordialmente no estímulo a comporta mentos seguros e desestímulo a comportamentos de ris co, de modo a alcançar a nossa meta de excelência em práticas HSE. 4. FATORES HUMANOS As pessoas estão envolvidas em todos os aspectos do trabalho, razão pela qual se reconhece a importância que os fatores humanos podem exercer, no que se refe-re a evitar acidentes e problemas de saúde no ambiente de trabalho. Então, o que se entende por fator humano? Essencialmente, os fatores humanos compreen-dem todos aqueles que podem influenciar pesso-as e o seu comportamento. Em um contexto de trabalho, classificam-se em 3 elementos que influenciam o comportamento organização; trabalho e indivíduo. Uma avaliação criteriosa dos fatores humanos po-de melhorar as condições

Avaliação comportamental de segurança

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Page 1: Avaliação comportamental de segurança

Diretriz para avaliação comportamental de seguran-çaNº-: GD-GL-HSE-014Date: 20.5.2009

1. INTRODUÇÃO

A Subsea 7 leadership team reconhece que ao longo dos últimos anos, ocorreram melhorias significativas em nosso desempenho em HSE, uma vez que projetamos e quipamentos mais confiáveis, desenvolvemos proces-sos mais elaborados e colaboramos de forma mais e-fetiva com os nossos parceiros industriais.Entretanto, esta melhoria no desempenho de HSE se es tabilizou em um patamar, deixando-nos, ainda, a uma curta distância para atingirmos um índice de acidentes i-gual a Ø e, portanto, alcançarmos a nossa meta de exce lência em SMS.Seguindo os avanços na engenharia e sistemas, a Sub-sea 7 acredita que o próximo passo para a melhoria no desempenho de práticas de HSE dependerá do êxito na influência de atitudes e comportamentos do nosso pes-soal.O foco no comportamento não é novidade na Subsea 7. auditorias avançadas de segurança têm sido utilizadas há vários anos. As ferramentas de segurança atuais in-cluem a responsabilidade por segurança “accountability for safety” DOC-GL-HSE-009-P e as nossas regras da casa, “house rules” DOC-GL-HSE-005-P. Entretanto, pa ra aprimorar o nosso progresso em direção à conquista da excelência em SMS em todos os níveis de nossa or-ganização, a companhia concentrou-se no desenvolvi-mento e na implementação da avaliação comportamen-tal de segurança.A BSA foi desenvolvida para substituir a ASA na Subsea 7. Considerando-se que há semelhanças com o ASA no que se refere ao conceito de observação comportamen-tal, o BSA foi concebido com o objetivo de simplificar a tarefa, tornando o processo mais fácil de ser utilizado e menos oneroso.

2. TREINAMENTO

A disponibilização de informações, instruções e treina-mento para o programa de avaliação comportamental de segurança ocorrerá predominantemente através do método de e-learning, que estará disponível a partir do Q3-2009. Uma apresentação de power point da avalia-ção de segurança comportamental e um questionário de avaliação encontram-se disponíveis para facilitarem o treinamento. O treinamento conta com o apoio do cartão de avaliação comportamental de segurança (FO-GL-HS E-GD-014-P), do cartão associativo de avaliação com-portamental de segurança (DOC-GL-HSE-GD-011-P), e das orientações ao usuário synergi - avaliação compor-tamental de segurança.O público alvo inicial será composto por gerentes e fun-cionários treinados pela auditoria avançada de seguran-ça. Uma vez que o e-learning estiver disponível, os ge-rentes dos sites/embarcações poderão selecionar as fun ções adequadas, para realizarem o treinamento de ava-liação comportamental de segurança no e-learning.

3. COMPORTAMENTO

Comportamento é uma ação/omissão observável, passí-vel de ser mensurada.A segurança comportamental pode ser definida como a ‘nossa capacidade de influenciar o comportamento dos

outros, permitindo que modifiquem as suas condutas pa ra atender às expectativas que foram estabelecidas’.A BSA consiste primordialmente no estímulo a comporta mentos seguros e desestímulo a comportamentos de ris co, de modo a alcançar a nossa meta de excelência em práticas HSE.

4. FATORES HUMANOS

As pessoas estão envolvidas em todos os aspectos do trabalho, razão pela qual se reconhece a importância que os fatores humanos podem exercer, no que se refe-re a evitar acidentes e problemas de saúde no ambiente de trabalho.Então, o que se entende por fator humano?

Essencialmente, os fatores humanos compreen-dem todos aqueles que podem influenciar pesso-as e o seu comportamento.

Em um contexto de trabalho, classificam-se em 3 elementos que influenciam o comportamento – organização; trabalho e indivíduo.

Uma avaliação criteriosa dos fatores humanos po-de melhorar as condições de saúde e segurança, através da redução do número de acidentes e dos problemas de saúde no ambiente de trabalho. Ela proporciona, ainda, benefícios significativos para o negócio, reduzindo os custos relacionados a tais incidentes e promovendo o ↑ da eficiência.

5. ATOS INSEGUROS

Até 90% dos acidentes pode ser atribuído a atos insegu-ros. Os atos inseguros podem ser erros ou infrações (ve ja o diagrama abaixo). A BSA baseia-se no encoraja-mento de comportamentos seguros e na identificação de comportamentos de risco, visando eliminar/reduzir tais erros e violações.

5.1 VACILOS/LAPSOS

Vacilos / lapsos de atenção são formas de erros não in-tencionais, em que as ações não ocorrem da forma pre-tendida. Eles costumam ocorrer durante atividades de-sempenhadas regularmente e, normalmente, são ocasio nadas por distrações.

5.2. ENGANOS

Enganos – tais erros ocorrem quando uma pessoa se-gue por um plano de ação que se evidencia inadequado mediante análise. O plano teria sido executado com o melhor de sua capacidade e com as informações dispo-níveis ao tempo de sua execução.

5.3 VIOLAÇÕES

Violações – quando uma pessoa, deliberadamente, in-fringe regras ou procedimentos estabelecidos e conheci-dos, estes erros são chamados de violações. Os empre-gados que cometem violações estão cientes do que de-veriam fazer, mas, por alguma razão, decidem não fazê-lo. Quando uma pessoa se desvia das práticas aprova-das de trabalho, está mais propensa a se deparar com situações com as quais não foi preparada para lidar.Violações rotineiras – estas ocorrem quando a inobser-vância de uma regra ou procedimento passa a ser a for-ma normal de trabalhar. Quando questionados, os fun-cionários reconhecem que o seu método não é aprova-do.Violações situacionais – estas infrações ocorrem essen-

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cialmente como uma conseqüência de eventos ou condi ções específicos. Em tais situações, o funcionário podejulgar que não há possibilidade de observar as regras, ou que, em tais situações, as regras ou procedimentos vigentes não representam a melhor forma de execução do trabalho.

6. MODELO ABC

Uma maneira simples de relacionar comportamentos e mudanças de comportamento é o modelo ABC e seus 3 componentes – ativadores; comportamento (behaviour); e conseqüências. O modelo ABC ilustra como os ativa-dores encorajam o comportamento, enquanto as conse-qüências motivam o comportamento.Os ativadores são os eventos casuais (desencadedo-res) que precedem o comportamento, e.g., regras, proce dimentos, equipamentos, informações, sinalizações, há-bilidades, conhecimentos ou treinamento. Por exemplo, avistar um pardal de controle de velocidade pode ser um gatilho para o motorista reduzir a velocidade, ou po-de não gerar qualquer efeito! Um ativador para você po-de não ser um ativador para outra pessoa. Os ativado-res apenas estimulam o comportamento – mas não o controlam.O comportamento pode ser influenciado por um ou mais ativadores. Comportamento é uma ação/omissão obser-vável de uma pessoa.As conseqüências são o que as pessoas percebem ou recebem, de fato, quando demonstram determinado comportamento e isto irá influenciar a probabilidade de tal comportamento ser ou não repetido. As experiências anteriores ou a percepção acerca de conseqüências es-pecíficas normalmente explicam por que uma pessoa a-dota determinada conduta.O diagrama abaixo apresenta um exemplo de um com-portamento específico, qual seja, acelerar enquanto se dirije um veículo, e enumera diversos acionadores poten ciais que podem estimular tal comportamento específi-co. As conseqüências que estão arroladas são exem-plos dos possíveis resultados que podem advir de tal comportamento.

A utilização do modelo ABC pode ajudar a identificar as formas pelas quais um comportamento inseguro pode ser modificado, assegurando-se que os ativadores a-dequados estão em funcionamento e que as conseqüên cias prováveis respaldam o comportamento desejado.Ainda que os ativadores sejam necessários para auxiliar comportamentos desencadeadores, a sua presença não garante que determinado comportamento irá ocorrer, ou que o mesmo será mantido por um período de tempo.Para manter um comportamento necessário ao longo do tempo, é necessário que haja conseqüências que sejam capazes de motivar os indivíduos, com base em 3 fato-res:

Importância: refere-se à avaliação da conseqüên-cia como positiva ou negativae qual impacto tal conseqüência exerce na pes-soa que a recebe. Por exemplo, reconhecimento por trabalhar de forma segura ou ser repreendido por violar normas de segurança.

Época oportuna: a conseqüência será imediata ou ocorrerá no futuro? A conseqüência de usar uma faca e cortar a mão é imediata. Entretanto, a ex-posição a substâncias perigosas pode levar anos para afetar a saúde, dependendo da substância em questão.

Consistência: a conseqüência irá ocorrer certa-mente, ou existe incerteza? Por exemplo, não se pode assegurar que todas as vezes em que ultra-passar os limites de velocidade, você será identifi-cado, multado, punido.

7. FEEDBACK

Feedback são as informações dadas a alguém sobre o seu comportamento observado. O feedback poderá ser positivo – informações sobre a observação do que foi fei to de modo seguro, ou negativo – informações sobre um comportamento de risco.

7.1 OBJETIVO DO FEEDBACK

A maioria das pessoas deseja saber como estão se sa-indo. Elas desejam saber se as outras pessoas aprovam o que estão fazendo.Elas também desejam saber se alguma coisa poderia ser feita de forma mais segura e mais efetiva.A menos que recebam um feedback, como poderiam sa ber o que fazem bem, para que possam continuar fa-zendo do mesmo modo?Como podemos esperar que as pessoas mudem e se desenvolvam, se elas não souberem o que devem fazer para mudar?

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7.2 OFERECENDO FEEDBACK

Antes de oferecer um feedback, certifique-se de que as suas intenções são claras e que foram levados em con-ta todos os fatores que possam ter influenciado o com-portamento de uma pessoa.

Conduzir o feedback assim que possível, levando em consideração a disponibilidade da outra pes-soa.

Antes de dar o feedback, certifique-se de que vo-cê está calmo para oferecer um feedback equili-brado.

Dê feedbacks positivos – o que foi bem feito. Reforce as expectativas de segurança. Discuta sobre quaisquer comportamentos de risco

e as conseqüências de tal comportamento. Certifique-se de que a pessoa que recebe o fe-

edback esteja ciente das conseqüências poten-ciais de seus comportamentos de risco.

Ofereça sugestões para o aprimoramento. Evite críticas.

7.3. RECEBENDO FEEDBACK

Regras básicas para receber feedback: Ouça cuidadosamente ao que está sendo dito. Seja receptivo ao feedback e interprete-o como al

go útil. Não o rejeite. Aceite tanto os feedbacks positivos como os ne-

gativos. Evite confrontar ou ter uma postura defensiva. Faça perguntas para esclarecer dúvidas. Reconheça o observador – pode não ter sido fácil

oferecer o feedback. Indicar as áreas para aprimoramento.

8. SYNERGI

Todas as avaliações comportamentais de segurança de-vem ser registradas no synergi. O respectivo site/embar-cação é responsável por assegurar que as suas avalia-ções comportamentais de segurança sejam registrados no synergi.Isto permitirá a análise dos dados, incluindo: a aderên-cia com as regras da casa; comportamentos de risco, comportamentos seguros; receptividade ao feedback; variações do local de trabalho/embarcação/regionais, in-cluindo freqüência e participação; e, ainda, análise de tendências.

9. AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DE SEGURAN-ÇA

Embora o cartão BSA e o cartão associativo BSA te-nham sido desenvolvidos para auxiliar a condução das a valiações comportamentais de segurança, os emprega-dos podem realizar as avaliações comportamental de segurança sem o auxílio dos cartões BSA. O processo de observação é justo e imparcial e irá durar poucos mi-nutos.É normal observar pessoas – todos nós observamos o comportamento de outras pessoas, consciente ou in-conscientemente, ao longo do dia. De forma geral, limi-tamo-nos a observar - não oferecemos um feedback, ou, se o fazemos, qualquer feedback tende a ser crítico.O que não costumamos fazer suficientemente é ofere-cer feedback – especialmente feedbacks positivos.

A prática de uma BSA deveria ser considerada uma ativi dade diária e não apenas uma tarefa feita apenas para “cumprir o protocolo”.A maioria de nós é capaz de reconhecer um comporta-mento seguro e identificar um comportamento de risco.

10. CARTÃO BSA

O cartão BSA inclui uma lista de verificação de condutas que reúne comandos rápidos específicos para que o ob-servador avalie os comportamentos seguros e os com-portamentos de risco relacionados às nossas regras da casa – DOC-GL-HSE-005-P(House Rules), questões gerais de segurança, e utilização de equipamentos de proteçãoindividual.Os gráficos do Cartão BSA nas páginas seguintes incluem detalhes resumidos sobre autilização e preenchimento do Cartão BSA.

10.1. FRONT PAGE

Preencher todas a seções conforme apropriado.Todo BSA deve ser inserido no synergi.

10.2. BEHAVIOUR CHECKLIST & CONSEQUENCES

Seção 1. Checklist comportamental: esta seção for nece alertas para o observador. A lista dos comporta-mentos não é exaustiva. Não há nenhuma exigência ou intenção que todos os comportamentos aqui listados se-jam avaliados pelo observador.Seção 2. Conseqüências: indique sua análise das con seqüências do comportamento observado como sendo positivo ou negativo.

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10.3. FEEDBACK

Seção 3. Feedback positivo: forneça um breve suma-rio do feedback positivo que você deu ao pessoal obser-vado.Seção 4. Feedback negativo: forneça um breve suma-rio de algum risco comportamental que você observou e as conseqüências conforme discutidas com o pessoal você observou.Seção 5. Feedback: indique se o pessoal observadofoi receptivo ao seu feedback.

10.4. NOTES

Notas: nota breve de como conduzir um BSA

11. CARTÃO ASSOCIATIVO BSA

Este cartão associativo de bolso foi desenvolvido para o ferecer aos funcionários envolvidos em uma avaliação comportamental de segurança as informações pertinen-tes acerca do processo BSA, de forma que possam ser rapidamente consultadas.

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12. OUTROS FATORES QUE INFLUENCIAM O COM-PORTAMENTO

12.1. GERENCIAMENTO E SUPERVISÃO

O comprometimento da alta gerência com a segurança é fundamental para influenciar o comportamento dos ge-rentes de linha, supervisores e para a mão-de-obra. A percepção deste comprometimento com a segurança é primordial, uma vez que a mão-de-obra, geralmente, me de o comprometimento com a segurança a partir de a-ções ou da ausência de ações - i.e. ‘As ações falam mais alto do que as palavras’. As palavras, por si sós, em geral, não são suficientes.

12.2. PERCEPÇÃO DO RISCO

Os empregados são mais propensos a seguir regras e procedimentos de segurança se eles compreenderem in tegralmente as conseqüências do descumprimento dos mesmos.Em contrapartida, os funcionários ficam mais propensos a infringi-los se subestimarem tais riscos. A percepção do risco é, portanto, um importante fator que afeta o comportamento da força de trabalho. Os empregados normalmente, consideram os riscos de situações desco-nhecidas maiores do que realmente são. Por outro lado, os funcionários são geralmente excessivamente confian tes ou, até mesmo, complacentes, no que se refere a ris cos familiares.

12.3. COMPLACÊNCIA

Os empregados, freqüentemente, tornam-se complacen tes em um ambiente no qual não tenha ocorrido um inci-dente mais grave por vários anos. Por esta razão, a ge-rência deve estar especialmente atenta a tais circunstân cias e assegurar que eles estejam sempre cientes Acer-ca do que poderia vir a ocorrer, do que sobre o que já o-correu.

12.4. PRESSÃO DOS COLEGAS DE TRABALHO

A maioria dos empregados deseja ser aceita por seus colegas de trabalho. Isto resulta normalmente, em uma forte necessidade de ser observado adotando os mes-mos métodos de trabalho, sejam eles bons ou ruins, e de ser visto tomando as mesmas atitudes. A expressão “pressão dos colegas” é utilizada com freqüência e exer-ce forte influência no comportamento de uma pessoa.Em uma cultura de segurança positiva, a mão-de-obra possui um forte desejo de ser vista observando os méto-dos corretos de trabalho. Qualquer pessoa que deixe de observar tais padrões estará agindo de forma prejudicial ao grupo e receberá “pressão” para se adequar aos seus altos padrões de segurança.

12.5. CONSTATAÇÃO

Uma desvantagem imediata de cometer uma infração é vê-la detectada. A consciência da probabilidade de ter uma infração detectada é, portanto, um forte fator de in-fluência do comportamento.