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Avaliação de Clusteres Parte II AULA 14 Data Mining Sandra de Amo

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Avaliação de Clusteres Parte II

AULA 14

Data Mining

Sandra de Amo

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Como utilizar coesão e separação para “melhorar” a clusterização Um cluster com baixo grau de coesão pode

ser dividido em 2 subclusteres.

Dois clusteres que têm boa coesão mas que não tem bom grau de separação podem ser juntados para formar um único cluster.

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Como avaliar objetos dentro de um clusterComo objetos individualmente contribuem para a

coesão e separação globais de um conjunto de clusteres ?

Objetos que contribuem mais para a coesão e separação estão mais no “interior” de seu cluster.

Objetos que contribuem pouco estão mais na “fronteira” de seu cluster.

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Coeficiente de Silhueta Medida que combina coesão e separação Coeficiente de Silhueta de um cluster C

= média do coef. Silhueta dos objetos de C Coeficiente de Silhueta da clusterização =

média do coef. Silhueta de todos os objetos Coeficiente de Silhueta de um objeto –

depende da clusterização.

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Coeficiente de Silhueta de um Objeto tDado um conjunto de Clusteres C = {C1,...,Ck} e um

objeto t do banco de dados Calcule at = distância média de t a todos os objetos

de seu cluster. Calcule bt

Para cada cluster C’ não contendo t, calcule t(C’) a distância média entre t e todos os objetos de C’

bt = min {t(C’) | C’ não contém t }

Coef. Silhueta (t) = (bt – at ) / max(at , bt )

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Coeficiente de Silhueta de objetos Coeficiente de Silhueta varia de -1 a 1. Valores negativos: at > bt (não desejados)

Distância média de t a objetos de seu cluster é

maior que distância média de t a objetos de outros clusteres

Valores Ideais Valores positivos at bem próximo de zero

Coeficiente de silhueta bem próximo de 1

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Dados agrupados em 10 clusters e os coeficientes de silhueta dos pontos

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Exercício 3Considere as duas clusterizações do Exercicio 2. Calcule o coeficiente de silhueta do objeto tcom relação a cada uma destas clusterizações.

t t

Para casa: calcular o coeficiente de Silhueta global de cada uma das duas clusterizações e decida qual a melhor.

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Determinar o número ideal de clusteresTécnica 1 Executa-se o algoritmo K-means diversas vezes com

diferentes números de clusteres. Calcula-se o SSE global de cada clusterização obtida Plota-se os valores de SSE (eixo y) por número de

clusteres (eixo x) O número ideal de clusteres corresponde a um

momento onde se atinge um mínimo no gráfico e logo em seguida há uma estabilização.

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Exemplo : número de clusters = 10

Ponto minimo antesda estabilização

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Determinar o número ideal de clusteresTécnica 2 Executa-se o algoritmo K-means diversas vezes com

diferentes números de clusteres. Calcula-se o coeficiente de silhueta global de cada

clusterização obtida. Plota-se os valores dos coeficientes de silhueta (eixo

y) por número de clusteres (eixo x) O número ideal de clusteres corresponde a um

momento onde se atinge um pico no gráfico.

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Exemplo: Número de Clusters = 10

Ponto de Pico

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Determinar a tendência de clusteres nos dados Técnica óbvia de se testar a tendência dos dados

Aplique um algoritmo de clusterização Avalie cada um dos clusteres obtidos Caso pelo menos um dos clusteres é de boa qualidade

boa coesão e boa separação dos demais

Conclua que os dados apresentam alguma tendência de

clusteres. Problema: os dados podem apresentar clusteres de

um tipo não detectável pelo algoritmo aplicado.

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Determinar a tendência de clusteres nos dados Outra técnica

Aplicar diversos algoritmos de clusterização que buscam clusteres de naturezas distintas: baseados em protótipos, em densidade, em grafos

Se nenhum algoritmo apresenta clusteres com boa coesão e boa separação pode-se concluir que os dados não apresentam tendência de clusteres.

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Estatística de HopkinsMedida que permite verificar se um conjunto de dados tem

tendência de clusteres sem efetuar nenhuma clusterização G = p objetos randomicamente distribuídos no espaço dos

dados (não necessariamente são objetos do BD !)

G = {g1, g2, ... , gp}

A = uma amostragem de p objetos pertencentes ao banco de dados. A = {a1, a2, ..., ap}

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Estatistica de Hopkins2

2

1,5

1

1

0,5

1,5

Para cada objeto (tanto de G quanto de A) calcula-se a distância a seu vizinho mais próximo da base de dados original

0,5

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Estatistica de Hopkins

Σi=1

p

ui

Σi=1

p

ui Σi=1

p

wi+

H =

Valores de distâncias minimas associados a objetos de G (artificialmente gerados)

Valores de distâncias minimas associados a objetos de A (“reais” do banco de dados)

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Estatistica de Hopkins 0 ≤ H ≤ 1 H próximo de 1 : dados clusterizáveis

wi são pequenos, ui não necessariamente pequenos

H próximo de 0 : uniformemente distribuídos Se os dados são regularmente espaçados, os wi tendem a ser

grandes.

H em torno de 0,5 : randomicamente distribuídos Indica que a distribuição dos ui e dos wis são similares,

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Exercício 4Considerar o conjunto de dados do Ex. 2

Calcule a estatística de Hopkins destes dados e conclua se estes dados apresentam alguma estrutura de clusteres ou são aleatórios

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Exemplo: dados não clusterizáveis Número de amostras = 20

Número de experimentos = 100

H = 0,56

Dados são randômicos

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Clusterização utilizando DBSCAN

Outlier !!

Outlier !!

Outlier !!

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Clusterização utilizando K-Means

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Exemplo de dados clusterizáveisNúmero de amostras = 20

Número de experimentos = 100

H = 0,95

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Exercício 51

2

3

4 5

6

7

8

9

10

11

1213

14

1516

17

1 1,9 7,3

2 3,4 7,5

3 2.5 6,8

4 1,5 6,5

5 3,5 6,4

6 2,2 5,8

7 3,4 5,2

8 3,6 4

9 5 3,2

10 4,5 2,4

11 6 2,6

12 1.9 3

13 1 2,7

14 1.9 2,4

15 0,8 2

16 1,6 1,8

17 1 1

Calcule a estatística de Hopkins para estes dados para amostragens de 6 elementos, fazendo 10 experimentos . Conclua se os dadossão clusterizáveis, randômicos ou uniform. distribuídos.

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Exercício 61 2

3

4 5

6

7

8

9

10

11

1213

14

15

16

17

1 1,9 7,3

2 3,4 7,5

3 2.5 6,8

4 1,5 6,5

5 3,5 6,4

6 2,2 5,8

7 3,4 5,2

8 3,6 4

9 5 3,2

10 4,5 2,4

11 6 2,6

12 1.9 3

13 1 2,7

14 1.9 2,4

15 0,8 2

16 1,6 1,8

17 1 1

Achar 3 clusters utilizando o k-means1ª escolha das sementes: pontos 3, 9, 142a escolha das semestes: pontos 6,10,15

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Exercício 7 Calcular o coeficiente de silhueta global de

cada uma das clusterizações. Analise os resultados.

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Exercícios 8 e 9 Exercicio 8: Aplique o algoritmo CURE nos dados do exercício 5 para

encontrar 3 clusters.

a) Faça 2 escolhas distintas para cada um dos parâmetros α e N (= número de representantes de cada cluster).

b) Calcule o coeficiente de silhueta global de cada uma das clusterizações e analise o resultado.

Exercício 9: Aplique o algoritmo DBSCAN nos dados do exercício 5.

a) Faça 2 escolhas distintas para cada um dos 2 parâmetros do algoritmo: Eps, MinPts

b) Calcule o coeficiente de silhueta global de cada uma das clusterizações e analise o resultado.

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Referências P-N Tan, M. Steinbach, V. Kumar:

Introduction to Data Mining, 2006. A. K. Jain and R. C. Dubes Algorithms for Clustering Data. Prentice Hall

Advanced Reference Series. March 1988Livro disponível em http://

www.cse.msu.edu/~jain/Clustering_Jain_Dubes.pdfCapitulo 5: Aplicações de Clusterização em Processamento de Imagens

Page 29: Avaliação de Clusteres Parte II AULA 14 Data Mining Sandra de Amo

Data Clustering: A Review Jain et al. 1999 –

ACM Computing Surveys, Vol. 31, n. 3, Sep. 1999

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Page 31: Avaliação de Clusteres Parte II AULA 14 Data Mining Sandra de Amo

Aplicações – Survey Jain et al. 1999