Upload
guiblima
View
40
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
Avaliação de Riscos numa Fábrica de
Blocos de Betão
(Pós-graduação em Segurança e Higiene do Trabalho)
Paulo Nuno Gomes Barros
Orientador: Professor Doutor José Carlos Marques
Universidade da Madeira
2009
2
Curso de Formação para Técnico Superior de Segurança e Higiene do
Trabalho homologado pela Direcção Regional de Trabalho
Curso de Pós-Graduação em Segurança e Higiene do Trabalho aprovado
pelo Senado da Universidade da Madeira
Trabalho realizado com o apoio de:
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
REPÚBLICA PORTUGUESA
UNIÃO EUROPEIA FSE
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
3
ÍndicePag.
7
8
8
11
12
12
16
18
20
20
21
22
23
25
26
27
31
37
37
44
46
47
1. Introdução__________________________________________________________________________
2. Objectivos e enquadramento__________________________________________________________
2.1. Objectivos________________________________________________________________________
3. Caracterização e enquadramento da empresa_____________________________________________
3.2. Caracterização dos equipamentos utilizados________________________________________
6. Avaliação de Riscos por secção__________________________________________________________
3.2.1. Lista das máquinas utilizadas______________________________________________________
3.3. Descrição do processo produtivo___________________________________________________
3.4. Caracterização da instalação fabril e respectivas secções de apoio________________________
4. Identificação das formas de acidente (riscos), por secção e respectivas causa__________________
4.1. Zona de produção (formas de acidente)________________________________________________
4.2. Zona de armazenamento (formas de acidente)____________________________________________
4.3. Zona de carga e descargas (formas de acidente)________________________________________
4.4. Zona de manutenção (formas de acidente)_______________________________________________
4.5. Zona administrativa__________________________________________________________________
5. Metodologia aplicada___________________________________________________________________
5.1. Descrição do método utilizado (método das matrizes) _______________________________
7. Controlo de Riscos__________________________________________________________________
7.1 Plano de Controlo de Riscos__________________________________________________________
8. Considerações finais____________________________________________________________________
9. Conclusão_____________________________________________________________________________
Anexos ___________________________________________________________________________________
4
Pag.
12
28
28
29
29
29
30
37
37
38
Índice de figuras
Figura 5 – Estimativa da probabilidade e da gravidade_______________________________
Figura 6 – Estimativa do risco____________________________________________________
Figuras de máquinas utilizadas_____________________________________________________
Figura 1 – Mapa de Avaliação de Riscos____________________________________________
Figura 2 - Categorias da probabilidade de ocorrência de danos_________________________
Figura 3 – Categorias de gravidade em função dos danos_____________________________
Figura 4 – Forma simplificada para estimar o risco________________________________
Figura 7 – Critérios para definir a tolerabilidade ao risco____________________________
Figura 8 – Critérios para definir prioridades para controlo do risco_______________________
Figura 9 – Plano de Controlo de Riscos___________________________________________________
5
Pag.
33
34
35
36
40
41
42
43
Tabela - Mapa de Avaliação de Riscos: Zona de Produção__________________________________
Tabela - Mapa de Avaliação de Riscos: Zona de Armazenamento______________________________
Tabela - Mapa de Avaliação de Riscos: Zona de Cargas e Descargas________________________
Tabela - Mapa de Avaliação de Riscos: Zona de Manutenção__________________________
Tabela - Plano de Controlo de Riscos: Zona de Produção____________________________
Tabela - Plano de Controlo de Riscos: Zona de Manutenção__________________________
Índice de tabelas
Tabela - Plano de Controlo de Riscos: Zona de Armazenamento________________________
Tabela - Plano de Controlo de Riscos: Zona de Cargas e Descargas_____________________
6
Nota explicativa
O presente trabalho académico, insere-se no âmbito da Pós-graduação em Higiene e
Segurança no Trabalho, promovida pela Universidade da Madeira.
O projecto aqui apresentado, está inserido no módulo de Prática em Contexto de
Trabalho, tendo este sido realizado numa empresa que está directamente relacionada
com o ramo da construção civil, dedicando à produção de blocos de betão e
distribuição dos mesmo e demais produtos de construção civil.
Pretende-se com a realização deste trabalho, responder de alguma forma a uma
necessidade desta empresa, tornando-se mesmo uma mais-valia para esta
organização, e ao mesmo tempo, permitir aplicar conhecimento adquiridos durante a
pós-graduação, e é nesse sentido que surge esta Avaliação de Riscos, pois será um
importante ponto de partida para esta empresa.
Algumas lacunas de informação/elementos presentes neste trabalho, devem-se a
diversos factores, de entre os quais ser uma empresa de gestão familiar, e daí nunca
ter sido cultivado a importância de conter os registos no que toca a segurança, higiene
e saúde no trabalho actualizados. Relativamente aos espaços físicos, a informação é
muito escassa, pois as instalações foram sendo ampliadas e modificadas de acordo
com as necessidades de crescimento da empresa, exemplo disso é a inexistência das
diversas plantas de arquitectura, resultando daí, em algumas faltas de
informações/elementos, obrigando a fazer algumas adaptações e improvisações no
sentido de minorar essa carência.
7
1. Introdução
A frequência com que novos perigos tem sido descobertos ou evidenciados e a
publicidade que eles têm sido objecto devido ao progresso tecnológico de que somos
testemunhas, tem como consequência imediata o desvio da atenção do público para
os seus efeitos sobre a saúde, segurança e meio ambiente. Simultaneamente, a
responsabilidade para responsabilizar, avaliar e gerir esses riscos tem aumentado
tanto no sector público como no privado, visto que a percepção da necessidade para
antecipar, prevenir e reduzir os riscos está implícita na sociedade moderna.
A importância da prevenção de acidentes na construção civil tem sido evidenciada
através dos custos directos e indirectos dos acidentes do trabalho. O custo directo diz
respeito a todas as despesas ligadas directamente ao tratamento do acidentado,
como suas despesas médicas, hospitalares, farmacêuticas, pagamentos de
indemnização, entre outros. Por outro lado os custos indirectos, engloba todas as
despesas geralmente não atribuíveis ao acidente, mas que se manifestam como
consequência indirecta dos mesmos. Entre os custos indirectos podemos citar os
salários pagos durante o tempo útil parado, a outros trabalhadores e ao acidentado,
salários adicionais pagos por trabalhos em horas extras, etc.
Os acidentes na construção civil muitas vezes não ocorrem por razões de fácil
solução. Infelizmente, eles têm origens mais profundas e ocorrem muitas vezes sem
que haja consciência de quais são as suas reais causas, o que é muito comum
quando os acidentes não provocam lesões ou são de natureza leve. Expressões
como, “este acidente foi uma fatalidade”; “ocorreu porque tinha que ocorrer”; “foi a
força do destino”; demonstram claramente a falta de consciencialização das pessoas
em geral para o problema.
Numa leitura desatenta e inconsciente, que infelizmente partilhada por muitas
pessoas, impede de ter noção do risco e perigo que nos rodeia, daí, este trabalho terá
como objectivo, primeiramente demonstrar os riscos presentes e os que necessitam
de ser eliminados, e consciencializar para uma visão mais apurada desta temática que
á a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST), pois até á data. Visto que em
termos de SHST nunca foi desenvolvido nenhum trabalho, este trabalho servirá de
base para uma progresso contínuo da segurança, higiene e saúde laboral,
proporcionando uma melhoria das condições de trabalho e cumprimento dos
requisitos legais.
8
2. Objectivos e enquadramento
O que é uma avaliação de riscos?
“É um processo que permite identificar os perigos (situações que podem originar
danos à segurança ou à saúde), avaliar a probabilidade de ocorrência de uma
acidente, devido a esse perigo, e estimar a probabilidade da sua ocorrência e as suas
possíveis consequências e, com base nos níveis de risco (o risco é a conjugação da
probabilidade de ocorrência do acidente e a estimativa das suas consequências
expectáveis) propor medidas que permitam minimizar e/ou controlar os riscos
avaliados como não aceitáveis (ou graves, usando a terminologia da legislação). “
(Pinto, 2008)
2.1. Objectivos
No local de trabalho, a entidade patronal tem o dever geral de assegurar a segurança
e a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos relacionados com o trabalho. A
avaliação de riscos permite que os empregadores tomem as medidas necessárias
para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Estas medidas incluem:
� A prevenção dos riscos profissionais;
� A prestação de informação aos trabalhadores;
� A prestação de formação aos trabalhadores;
� A adequação da organização e de meios para a implementação das medidas
necessárias.
Apesar de o objectivo da avaliação de riscos consistir na prevenção dos riscos
profissionais, devendo ser sempre este o objectivo principal, nem sempre poderá ser
alcançado na prática. Sempre que não seja possível eliminar os riscos, estes devem
ser diminuídos e o risco residual controlado. Numa fase posterior, enquanto parte do
programa de revisão, esse risco residual será reavaliado e a possibilidade de
eliminação do risco talvez possa ser reconsiderada face a novas informações.
A avaliação de riscos deve ser estruturada e implementada de forma a ajudar os
empregadores a:
1. Identificar os perigos existentes no local de trabalho e avaliar os riscos
associados aos mesmos, determinar as medidas que devem ser adoptadas
9
para proteger a saúde e a segurança dos seus trabalhadores e de outros
trabalhadores, tendo em devida consideração as exigências legais;
2. Avaliar os riscos, a fim de efectuar escolhas informadas relativamente ao
equipamento de trabalho, às substâncias químicas ou preparações utilizadas,
à adaptação do local de trabalho e à organização do trabalho;
3. Verificar se as medidas aplicadas são adequadas;
4. Definir prioridades no caso de virem a ser necessárias medidas adicionais na
sequência da avaliação;
5. Demonstrar a si próprios, às autoridades competentes, aos trabalhadores e
aos seus representantes que todos os factores pertinentes relacionados com o
trabalho foram tidos em consideração, e que foi efectuado um juízo válido e
informado acerca dos riscos e das medidas necessárias para salvaguardar a
saúde e a segurança;
6. Garantir que as medidas preventivas e que os métodos de trabalho e de
produção, considerados necessários e implementados na sequência de uma
avaliação de riscos, proporcionam uma melhoria do nível de protecção dos
trabalhadores.
Seguidamente proceder-se-á à análise da informação para melhor perceber a orgânica
da empresa e o seu “modos operandi” e de forma mais concisa identificar os riscos,
analisarei sistematicamente todos os aspectos do trabalho, isto é:
- Observar o que se passa realmente no local de trabalho ou durante a actividade
laboral (a prática pode divergir da teoria);
- Analisar as operações não rotineiras e intermitentes (por exemplo, operações de
manutenção, alterações nos ciclos de produção);
- Ter em conta os perigos a longo prazo para a saúde, como os níveis elevados
de ruído ou a exposição a substâncias prejudiciais, bem como riscos mais complexos
ou menos óbvios, por exemplo, factores de risco psicossociais ou decorrentes da
organização do trabalho;
- Consultar os registos de acidentes de trabalho e de problemas de saúde da empresa;
- Procurar obter informações de outras fontes, tais como:
� Manuais de instruções ou fichas de dados dos fabricantes e
fornecedores;
� Sítios Web sobre saúde e segurança no trabalho;
10
� Organismos nacionais, associações comerciais ou sindicatos;
� Regulamentos e normas técnicas.
11
3. Caracterização e enquadramento da empresa.
Designação Social: Sobarros – Materiais de Construção, Lda.
Sede: Estrada José Ângelo Pestana Barros, 804
Telefone: 291 940 000
Fax: 291 002 200
Actividade ou objecto social: fabricação de produtos para construção, comércio por
grosso e a retalho de materiais de construção civil e construção de obras públicas e
particulares.
CAE: 23610
Nº de pessoa colectiva: 511556677
Nome da Seguradora: Açoreana Seguros
Nº de Apólice: 1367497
O horário de trabalho é de segunda a sábado das 8 às 17 horas, com hora de almoço
das 12 às 13 horas.
3.1. Localização e enquadramento das instalações
Esta fábrica situa-se na Estrada José Ângelo Pestana Barros, Estreito Câmara de
Lobos, sendo uma de apenas fábricas existentes no concelho. Esta fábrica é servida a
norte (zona de depósito de inertes), pela Estrada Nova do Castelejo, e sul (zona onde
se desenvolve grande parte da actividade) Estrada José Ângelo Pestana Barros. Quer
a este e a oeste, é cercada por áreas inabitada de matagal, sendo que não existe
nenhuma infra-estrutura industrial nas áreas circundantes da fábrica.
Relativamente ao terreno, é consideravelmente acentuado, razão pela qual interveio-
se de forma a ultrapassar esta atenuante, e a adequar o terreno de forma a
desenvolver a actividade pretendida.
A empresa neste momento apenas labora no estabelecimento onde se situa a cede, o
qual desenvolve esta actividade desde inícios de 1994.
As instalações ficam a 5 minutos do Centro de Saúde do Estreito de Câmara de
Lobos, e a 10 minutos dos Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos.
12
3.2. Caracterização dos equipamentos utilizados
3.2.1. Lista das máquinas utilizadas
- Veículo de transporte de mercadorias:
• Mitsubishi Fuso 7C18
• Mitsubishi Canter FE 331
- Mini giratórias e pá carregadoras:
• Caterpillar L3E
13
• Kubota U35S2
- Retroescavadora
• Caterpillar 428
• Case 580 E
- Máquina de blocos Carfel HCF 9
14
- Betoneira – Carfel 600L
- Empilhador Clark
- Porta-paletes manual
- Máquina de Soldar transportável
15
- Compressor transportável
- Lavadora
- Rebarbadoras
- Berbequins
16
3.3. Descrição do processo produtivo
Processo Produtivo:
1ª Fase: • Transporte das britas/inertes para as
instalações da fábrica;
• Passagem dos materiais com a
retroescavadora na malha a fim separar os
materiais finos dos maiores;
• Colocar os restantes materiais (cimentos, pó
de pedra ou areia) junto à betoneira para
serem inseridos com a mini escavadora na
betoneira;
• Introduzir os materiais na betoneira, a fim
de produzir o betão.
2ª Fase: • Transporte do betão com o empilhador para a
máquina de blocos;
• Produção dos blocos;
• Período de secagem durante 2 ou 3 dias na
pista.
3ª Fase: • Colocação dos blocos em paletes para
posterior armazenamento.
Actividades auxiliares: • Verificar todos os dias os níveis de óleo, água,
meios de segurança, e correcto funcionamento
das máquinas;
• Efectuar pequenas reparações quando
necessário.
Actividades auxiliares: • Verificar todos os dias o bom funcionamento
da máquina de blocos, cabos eléctricos.
• Regar os blocos que se encontram na pista.
Actividades auxiliares: • Armazenamento e expedição de blocos para os
clientes.
Actividades auxiliares de manutenção,
pois tem como objectivo prestar apoio em
todas as fases quando algum aspecto falha
e necessita de algum tipo de reparação que
possa ser resolvidas com meios próprios.
17
De forma a ajudar a compreender o funcionamento da fábrica e a perceber como se
desenvolvem as actividades realizadas, descrever-se-á o processo produtivo da
fábrica e as actividades necessárias a que esse processo se desenvolva
normalmente.
1ª Fase: Numa primeira fase os materiais utilizados na fabricação, como as britas são
transportados e depositados num espaço preparado para esse fim. Com uma
retroescavadora esse material é passado numa malha para separar os materiais entre
os mais finos que ficam logo armazenados num silo por baixo dessa malha, que por
sua vez vão directamente para uma betoneira, e os materiais maiores que não
passam pela malha são depositados á parte.
Junto à betoneira é colocado pó de pedra ou areia e as paletes com sacos de cimento
de 50KG. Posteriormente, o trabalhador é o responsável por deitar o pó de pedra ou
areia com uma mini escavadora, deitar manualmente os sacos de cimento, e deitar as
britas na betoneira, sendo que as britas são introduzidas do silo directamente na
betoneira. Tendo todos estes materiais prontos, o trabalhador liga a maquina e
adiciona água, e aguarda que o betão alcance o ponto ideal.
2ª Fase: Após este processo, o betão é transportado pelo empilhador para a máquina
dos blocos, onde estes são produzidos e deixados na pista dos blocos durante cerca
de 2 a 3 dias, ao longo desse período os blocos são regados para ajudar no seu
processo de endurecimento.
3ª Fase: Após o período de secagem e endurecimento, os blocos são colocados nas
paletes, essas paletes são arrumadas num espaço apropriado a aguardar
carregamento para os clientes.
Muito resumidamente foi descrito o processo produtivo da empresa, mas para que tal
processo se desenrole, este depende de muitas outras actividades que gravitam à
volta da actividade principal. Essas actividades vão desde a manutenção e reparação
das máquinas e equipamentos de produção e transporte, a aquisição e transporte dos
materiais indispensáveis ao processo produtivo, o transporte dos produtos para os
clientes quando solicitado, até às tarefas de menor risco, mas também muito
importantes como as tarefas administrativas.
Apesar da diversidade de tarefas, o número de colaboradores é reduzido, servindo-se
da sua polivalência e eficiente conjugação dos recursos para dar resposta a todas
estas tarefas, por outro lado o ramo de negócio que a empresa está inserida, estar
neste últimos tempos a ter cada vez menos solicitação.
18
3.4. Caracterização da instalação fabril e respectivas secções de apoio
Esta fábrica ocupa uma área bruta de aproximadamente 4200 m ², onde podemos
separar as instalações por 5 zonas principais:
� Zona de produção;
� Zona de armazenamento;
� Zona de cargas e descargas;
� Zona de manutenção;
� Zona administrativa.
Zona de produção:
A zona dedicada exclusivamente à produção, ocupa uma área aproximada de 1200 m
², sendo este espaço plano e sem declives. Nesta área desenvolvem-se três tarefas
ligadas à produção:
1. Preparação do betão para a produção dos blocos, trabalho efectuado com uma
amassadeira, através da adição das diversas quantidades de materiais;
2. O transporte desse mesmo betão com o empilhador entre a amassadeira e a
máquina dos blocos;
3. Por fim, a operação que ocupa mais área, área essa designada como pista, é
onde a máquina fabrica os blocos, depositando-os e deixa-os em processo de
secagem durante um a dois dias, para posteriormente serem colocados nas
paletes e armazenados.
Zona de armazenamento:
Esta zona como o próprio nome indica, é onde se armazenam os blocos, depois
devidamente colocados nas paletes, são transportados pelo empilhador e colocados
nesta zona a aguardar a expedição para os clientes. Dependendo dos produtos a
armazenar, esta secção é composta por áreas ao ar livre para armazenar os blocos, e
por outra área numa zona coberta para armazenar o cimento e outros produtos que
não possam estar expostos às intempéries.
Zona de carga e descargas:
Nesta zona é onde se efectuam as cargas dos blocos e demais materiais para as
respectivas viaturas, como também onde se fazem os descarregamentos de matérias-
primas que abastecem a fábrica. Na maioria das vezes as tarefas de carga e descarga
19
são feitas com o empilhador, transportando de e para as zonas de armazenamento
dos respectivos produtos, esta zona é em grande parte ao ar livre, tendo outra com
uma cobertura para possibilitar efectuar as cargas e descargas quando as condições
atmosféricas não permitem fazer ao ar livre.
Zona de manutenção:
Nesta área, é efectuado as manutenções essencialmente das máquinas, pois grande
parte dos trabalhos efectuados nesta zona é reparações e manutenções. É onde está
grande parte das ferramentas de reparação mecânica, peças de substituição,
ferramentas de serralharia, e onde se efectuam os trabalhos de reparação,
manutenção e substituição de algumas componentes das máquinas, como os moldes
da máquina de blocos, e viaturas.
Zona administrativa:
Nesta parte, é onde se efectuam todos os trabalhos administrativos, recepção de
clientes, fornecedores e colaboradores e aloja todo o suporte documental da empresa,
podemos considerar que funciona como a recepção, onde está a os meios de
comunicação e o quadro eléctrico.
20
4. Identificação das formas de acidente (riscos), por secção e
respectivas causa.
4.1. Zona de produção (formas de acidente):
a) Riscos físicos
1. Queda de pessoas ao mesmo nível
- Queda por tropeçar nos blocos;
- Queda devido à desarrumação, má colocação de ferramentas ou equipamentos ou acumulação de entulhos;
- Queda por tropeçamento em cabos;
- Queda por escorregamento, devido a derrames de óleos no piso;
2. Queda de pessoas a nível diferente
- Acesso à cabina sujo de lama ou lubrificantes;
3. Marcha sobre objectos
- Entrose ou fractura por pisar ou tropeçar nos blocos ou objectos abandonados.
4. Choques ou pancadas contra objectos móveis e imóveis
- Devido ao choque contra partes salientes das máquinas que não estejam protegidas;
- Devido ao choque contra partes salientes das instalações ou dos materiais;
5. Entaladela ou esmagamento por ou entre objectos
- Utilizar máquinas ou acessórios defeituosos;
- Transportar ou elevar pessoas no balde;
- Conduzir ou manobrar sem prudência;
- Falta de avisadores luminosos e sonoros;
6. Atropelamento ou choque de veículos
- Devido à circulação de máquinas e viaturas;
- Inexistência de vias de circulação;
- Desrespeito pelos limites e velocidade;
- Conduzir ou manobrar sem prudência;
- Falta de avisadores luminosos e sonoros;
7. Sobre-esforços, posturas inadequadas ou movimentos repetitivos
- Devido à movimentação dos sacos de cimento;
- Trabalhadores sem formação e desconhecimento dos riscos físicos;
8. Contactos eléctricos
21
- Devido à utilização de máquinas/ferramentas e respectivas extensões desadequadamente;
- Posicionamento cabos no chão, em locais de acesso e circulação, susceptíveis de provocar tropeções de pessoas e/ou desgastar o isolamento do mesmo;
- Utilização de circuitos ou equipamentos defeituosos;
- Instalações expostas às intempéries;
- Reutilizar material eléctrico em mau estado;
9. Exposição ao ruído
- Devido ao ruído emanado pelas máquinas;
- Não utilizar os EPI(s) necessários;
- Falta de protecções nas máquinas;
b) Riscos Químicos
10. Exposição a substâncias nocivas ou tóxicas
- Devido à inalação e contacto com o cimento;
- Devido ao contacto com os lubrificantes;
- Trabalhadores sem formação e desconhecimento dos riscos físicos;
- Não utilizar os EPI(s) necessários
4.2. Zona de armazenamento (formas de acidente):
a) Riscos físicos
1. Queda de pessoas ao mesmo nível
- Queda por tropeçar nos blocos;
- Queda devido à desarrumação, má colocação de ferramentas ou equipamentos ou acumulação de entulhos;
- Queda por tropeçamento em cabos;
- Queda por escorregamento, devido a derrames de óleos no piso;
2. Queda de pessoas a nível diferente
- Acesso à cabina sujo de lama ou lubrificantes
3. Queda de objectos por desabamento ou desmoronamento
- Queda de blocos devido à má arrumação das paletes
- Queda de blocos devido ao embate do empilhador nas paletes já arrumadas
- Queda de objectos devido á má utilização (excesso de peso) ou mau estado das paletes
- Queda de objectos ou algum entulho das escarpas nos espaços circundantes;
4. Queda de objectos em manipulação
- Queda dos blocos e outros materiais transportados pelo empilhador e pelas outras máquinas;
22
- Por não engatar as cargas pelos pontos apropriados;
- Falta de manutenção do piso em bom estado;
5. Entaladela ou esmagamento por ou entre objectos
- Utilizar máquinas ou acessórios defeituosos;
- Transportar ou elevar pessoas no balde;
- Conduzir ou manobrar sem prudência;
- Falta de avisadores luminosos e sonoros;
6. Atropelamento ou choque de veículos
- Devido à circulação de máquinas e viaturas;
- Inexistência de vias de circulação;
- Desrespeito pelos limites e velocidade;
- Conduzir ou manobrar sem prudência;
- Falta de avisadores luminosos e sonoros;
7. Queda de objectos desprendidos
- Queda de blocos após estarem arrumados;
8. Soterramento
- Pelo desabamento dos materiais armazenados para produção (britas; areias; pó de pedra; inertes de areão);
- Deslize de terras das escarpas circundantes;
4.3. Zona de carga e descargas (formas de acidente):
a) Riscos Físicos:
1. Queda de pessoas ao mesmo nível
- Queda por tropeçar nos blocos;
- Queda devido à desarrumação, má colocação de ferramentas ou equipamentos ou acumulação de entulhos;
- Queda por tropeçamento em cabos;
- Queda por escorregamento, devido a derrames de óleos no piso;
2. Queda de pessoas a nível diferente
- Acesso á cabina sujo com lama ou lubrificantes;
3. Queda de objectos em manipulação
- Queda de blocos das paletes quando são carregadas, quando estes encontram-se mal acondicionados ou atados;
- Inexistência de caminhos de circulação
- Por não engatar as cargas pelos pontos apropriados;
- Falta de manutenção do piso em bom estado;
- Queda de objectos devido á má utilização (excesso de peso) ou mau estado das paletes
23
4. Queda de objectos desprendidos
- Queda de blocos quando armazenados nas viaturas
5. Entaladela ou esmagamento por ou entre objectos
- Utilizar máquinas ou acessórios defeituosos;
- Conduzir ou manobrar sem prudência;
- Falta de avisadores luminosos e sonoros;
6. Atropelamento ou choque de veículos
- Devido à circulação de máquinas e viaturas;
- Inexistência de vias de circulação;
- Desrespeito pelos limites e velocidade;
- Conduzir ou manobrar sem prudência;
- Falta de avisadores luminosos e sonoros;
7. Sobre-esforços, posturas inadequadas ou movimentos repetitivos
- Quando a carga/descarga é feita de forma manual;
4.4. Zona de manutenção (formas de acidente):
a) Riscos Físicos
1. Projecção de fragmentos ou partículas;
- Remoção de protecção das máquinas;
- Utilização de equipamentos de forma inadequada;
- Utilização de equipamentos e mau estado;
- Não utilizar os EPI(s) adequados e de forma adequada;
2. Pancadas e cortes por objectos ou ferramentas
- Utilização de equipamentos de forma inadequada;
- Remoção de protecções das máquinas
- Não utilizar os EPI(s) adequados e de forma adequada;
- Utilizar máquinas ou ferramentas de má qualidade ou mal desenhadas;
3. Contactos eléctricos
- Reutilizar material eléctrico em mau estado,
- Utilizar circuitos ou equipamentos defeituosos;
- Efectuação manutenção ou reparação com as instalações ou circuitos ligados;
- Colocação de cabos no chão, susceptíveis de provocar tropeções de pessoas ou provocar o desgaste do isolamento dos mesmos;
- Utilizar máquinas ou ferramentas com defeito, avaria, ou mal conservadas;
4. Queda de pessoas ao mesmo nível
- Desarrumação do local de trabalho;
24
- Queda por tropeçamento em cabos;
- Queda por escorregamento, devido a derrames de óleos no piso;
- Abandonar ferramentas em locais de circulação ou passagem;
5. Queda de objectos desprendidos
- Queda de objectos mal arrumados;
6. Sobre-esforços ou posturas inadequadas
- Trabalhos que deviam ser feitos por 2 trabalhadores, serem feitos apenas por um;
- Trabalhar com posturas inadequadas;
- Utilização de bancadas improvisadas ou indevidamente montadas;
- Utilizar máquinas ou ferramentas de má qualidade ou mal desenhadas;
7. Choques ou pancadas contra objectos móveis e imóveis
- Devido ao choque contra partes salientes das máquinas que não estejam protegidas;
- Devido ao choque contra partes salientes das instalações ou dos materiais;
8. Entaladela ou esmagamento por ou entre objectos
- Efectuar a manutenção ou reparação com a máquina ligada
9. Exposição ao ruído
- Devido ao ruído emanado pelas máquinas;
- Não utilizar os EPI(s) necessários;
- Falta de protecções nas máquinas
10. Contactos térmicos
- Queimaduras por contacto com superfícies quentes;
11. Incêndio
- Devido a curto-circuito
- Devido á existência de óleos ou gorduras nos aparelhos de soldadura, ou nos objectos a serem soldados;
- Devido ao sobreaquecimento dos objectos no acto de soldadura;
- Não tomar medidas de prevenção contra incêndio (não limpar o local de trabalho)
b) Riscos Químicos
12. Exposição a substâncias nocivas ou tóxicas
- Inalar fumos ou gases da soldadura;
- Lesões nos olhos;
- Não delimitar a zona de trabalhos;
- Trabalhadores sem formação e desconhecimento dos riscos físicos;
- Não utilizar os EPI(s) necessários
25
4.5. Zona administrativa:
Sem desatenção aos riscos que nesta zona possam existir, nesta fase não foram
analisados, pois as tarefas desempenhadas aqui, para o tipo de análise que se
pretende realizar, não são relevantes.
26
5. Metodologia aplicada
O método de avaliação de risco a utilizar neste trabalho é o método qualitativo –
Método das Matrizes. Este método refere-se a avaliações puramente qualitativas da
severidade e da probabilidade, sem que haja qualquer registo numérico associado. É
um método apropriado para avaliar situações simples, cujos perigos possam ser
facilmente identificados pela observação e comparados com princípios de boas
práticas, existentes para circunstâncias idênticas.
Ao contrário da metodologia utilizada neste método, recorrer-se-á de uma avaliação
de cenários sectoriais, em vez de uma avaliação por função, estimando diferentes
riscos.
A razão de escolha deste método:
� Método simples que não requer quantificação;
� Não requer quantificação exacta das consequências;
� Torna exequível o envolvimento dos diferentes elementos da organização.
Na generalidade, os métodos qualitativos apresentam duas variáveis de entrada:
frequência e gravidade. O índice a atribuir a cada uma das variáveis de entrada deve
ser ponderado em função do histórico de dados estatísticos, experiência e percepção
dos trabalhadores expostos ou dos seus representantes.
A apresentação destes métodos é realizada em forma de tabelas, de cariz qualitativo,
cuja caracterização é constante das mesmas.
Relativamente à variável de entrada, frequência, esta pode conhecer uma forma
qualitativa para modelar um período.
Um factor de ponderação inerente à análise de riscos encontra-se relacionado com a
etapa de “Identificação dos trabalhadores expostos” ou terceiros. Assim, o resultado
da análise deve ser influenciado pelo número potencial de pessoas expostas aos
perigos (trabalhadores, clientes, fornecedores, população vizinha, …).
A Análise de Riscos comporta uma outra fase: “Estimativa de Riscos”. Estando o risco
indexado à probabilidade e severidade do dano, a sua estimativa deve estar assente
na previsibilidade da materialização de ocorrências em circunstâncias reais de
trabalho.
Como tal, a maior ou menor qualidade e rigor da avaliação de riscos encontra-se
intimamente relacionada com a Análise de Riscos.
27
Uma avaliação de riscos é um exame sistemático de todos os aspectos do trabalho
com vista a apurar o que poderá provocar danos, se é ou não possível eliminar os
perigos e, no caso negativo, que medidas preventivas ou de protecção podem ser
tomadas para controlar os riscos.
Todo este processo deve ser realizado com consulta e participação activa de todos os
que estão ligados ao local de trabalho: empregadores, gerentes e trabalhadores e/ou
respectivos representantes. Todos podem contribuir para as diferentes fases do
processo.
A avaliação de riscos deve abranger os riscos provenientes do trabalho que são
razoavelmente previsíveis. Os riscos resultantes de actividades diárias no contexto de
hábitos quotidianos e que normalmente não são considerados preocupantes.
No processo de avaliação de riscos, a Valoração dos Riscos corresponde à última
etapa. Associado a este passo coexiste a noção de aceitabilidade do risco. Assim, a
valoração do risco mais não é do que decidir sobre se o risco é ou não aceitável.
Geralmente, a valorização do risco constitui um processo qualitativo, cuja
sustentabilidade assume cariz eminentemente subjectivo. Contudo, para
determinados riscos específicos existe legislação, normas e boas práticas
estabelecidas por organismos de referência que permitem quantitativamente
estabelecer uma fronteira entre o aceitável e o não aceitável.
A partir da descrição dos riscos, são identificadas as causa (agentes) e os efeitos
(consequências) dos mesmos, o que permitirá a busca e a elaboração de acções e
medidas preventivas ou correcções das possíveis falhas detectadas.
A prioridade das acções é determinada pela categoria dos riscos, ou seja, quanto
mais prejudicial for o risco, mais rapidamente deve ser seleccionado.
5.1. Descrição do método utilizado (método das matrizes)1
A avaliação inicia-se nas secções cujo risco se pretende avaliar, preenche-se a
segunda coluna do mapa - figura 1 (Secção), de seguida identifica-se as formas de
acidente (os factores que podem causar dano). Para tal, temos de analisar a
existência de possíveis fontes de lesões, que partes do corpo podem ser lesadas,
1 Bibliografia
Pinto, A. (2008). Manual de Segurança - Construção, Restauro e Conservação de Edifícios. Lisboa: Edições Sílabo.
28
previsíveis formas de acidente e quais as causas que determinam a ocorrência destes
perigos.
Preenche-se a terceira coluna da tabela (Nº de Trabalhadores Expostos) com o
número de trabalhadores que vai estar sujeitos a sofrer acidente, a quarta, com as
formas de acidente identificadas (Forma do Acidente) e a quinta com as causas que
lhes dão origem (Causas).
Figura 1 – Mapa de Avaliação de Riscos
O passo seguinte é o cálculo – estimativa – do risco, para tal, é necessário estimar
quer a probabilidade de ocorrência do acidente, quer a sua gravidade. A probabilidade
“mede” a maior ou menor possibilidade de que o acidente ocorra, tendo em
consideração as condições detectadas. A gravidade “mede” as consequências da
ocorrência do acidente, em termos de lesões humanas (que é a obrigação legal), não
são tidos em consideração os prejuízos materiais.
Neste método é definido 4 categorias e respectivos critérios para estimar a
probabilidade - figura 2, e três categorias para estimar a gravidade - figura 3. Após
estimar estas duas componentes, é possível estimar o risco de forma simplificada -
figura 4. No entanto, as empresas devem adoptar as categorias e critérios às suas
especificidades. Deste modo utilizarei cinco categorias e respectivos critérios para
estimar, quer a probabilidade, quer a gravidade - figura 5.
Figura 2 - Categorias da probabilidade de ocorrência de danos
29
Figura 3 – Categorias de gravidade em função dos danos
Figura 4 – Forma simplificada para estimar o risco
Figura 5 – Estimativa da probabilidade e da gravidade
30
Com as estimativas da probabilidade e gravidade, qualifica-se a dimensão do risco -
figura 6. Todos os riscos acima de 15, inclusive e, devido à gravidade o 5V e o 10V (a
vermelho por estar associado ao riscos graves), são considerados riscos elevados, os
riscos qualificados entre 8 e 14 e, devido à gravidade o 4A (amarelo) são
considerados médios e os riscos com qualificação menor que 8 são considerados
baixos.
Todos os riscos acima de 8, inclusive, e o 4A, 5V e o 10V, devem ser considerados
não aceitáveis (graves) e assinalados com (x) na décima primeira coluna (N/A), todos
os riscos abaixo de 8 e que não violem nenhuma disposição legal, são considerados
aceitáveis e assinalados com (x) na décima coluna (A).
Figura 6 – Estimativa do risco
31
6. Avaliação de Riscos por secção:
O trabalho, sendo uma actividade fundamental para o desenvolvimento das
sociedades, não deve influenciar negativamente a qualidade de vida dos indivíduos,
tanto mais, que um terço a vida do Homem é passado no exercício de uma actividade
profissional. A Lei - Quadro de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (DL n.º
441/91, de 14 de Novembro), faz recair sobre as entidades empregadoras a
obrigatoriedade de organizarem os serviços de Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho (SHST), sendo a avaliação de riscos uma obrigação dos empregadores. A lei
n.º 35/2004 de 29 de Julho refere-se às actividades principais de SHST, nas alíneas b
e c do art.º 240:
b) Identificação e avaliação dos riscos para a segurança e saúde no local de trabalho
e controlo periódico da exposição a agentes químicos, físicos e biológicos.
c) Planeamento de prevenção, integrando, a todos os níveis e para o conjunto das
actividades da empresa, a avaliação dos riscos e as respectivas medidas de
prevenção.
Ao conceito de avaliação de risco encontram-se associados os conceitos de análise e
de valoração dos riscos. Num processo de avaliação de riscos é necessário definir
dois conceitos de extrema importância, o perigo e o risco.
O perigo, segundo a norma NP 4397 (2001), é definido como “fonte ou situação com
um potencial para o dano, em termos de lesões ou ferimentos para o corpo humano
ou de danos para a saúde, para o património, para o ambiente do local de trabalho, ou
na combinação destes” é algo que, devido à sua natureza, pode causar um dano
material a objectos ou as pessoas.
Quando se avalia e se determina a probabilidade deste dano ocorrer, passamos então
a falar em risco. O risco, também de acordo com a norma NP 4397 (2001), é definido
como a “combinação da probabilidade e da consequência da ocorrência de um
determinado acontecimento perigoso” é a combinação entre o evento, a probabilidade
e as suas consequências.
A avaliação de risco é uma análise cuidada e minuciosa, realizada nos locais de
trabalho, com o objectivo de detectar todos os componentes capazes de causar danos
aos trabalhadores expostos. Envolve também a estimativa da gravidade que um risco
pode ter para a saúde e segurança dos trabalhadores e a obtenção de informação
necessária ao empregador para uma tomada de decisão sobre essa informação e a
determinação das medidas preventivas a adoptar.
32
Durante a avaliação de risco, é necessário determinar a magnitude do risco, ou seja,
analisar o risco e avaliar o significado que o risco assume, isto é, a valoração do risco. Há
colaboradores que podem estar expostos a risco variados e dai advir incidentes e/ou
acidentes de trabalho e doenças profissionais. Assim, procedemos a avaliação de riscos,
servirá de ferramenta à empresa para planificar todas as actividades preventivas e/ou
correctivas necessárias para controlar e até mesmo eliminar o risco que possam por em
causa da saúde e segurança dos
colaboradores.
33
Dono das Instalações ____________________________
P G PXG A N/A
Queda por tropeçar nos blocos 4 2 8 xQueda devido à desarrumação, má colocação de
ferramentas ou equipamentos ou acumulação de
entulhos
3 2 6 xQueda por tropeçamento em cabos 3 2 6 xQueda devido a derrames de óleos no piso 2 2 4 x
2. Queda de pessoas a nível
diferenteAcesso à cabina sujo de lama ou lubrificantes 2 2 4 x
3. Marcha sobre objectosEntrose ou fractura por pisar ou tropeçar nos blocos
ou objectos abandonados2 2 4 x
Devido ao choque contra partes salientes das
máquinas que não estejam protegidas4 1 4 x
Devido ao choque contra partes salientes das
instalações ou dos materiais4 1 4 x
Utilizar máquinas ou acessórios defeituosos
(ausência de botão de paragem de emergência4 4 16 x
Transportar ou elevar pessoas no balde 2 2 4 xConduzir ou manobrar sem prudência (ex. passar
com uma roda ou rasto sobe o pé do trabalhador)2 4 8 x
Falta de avisadores luminosos e sonoros 2 4 8 xDevido à circulação de máquinas e viaturas 3 3 9 xInexistência de vias de circulção 2 3 6 xDesrespeito pelos limites e velocidade 2 3 6 xConduzir ou manobrar sem prudência 2 3 6 xFalta de avisadores luminosos e sonoros 2 4 8 xDevido à movimentação dos sacos de cimento 3 3 9 xTrabalhadores sem formação e desconhecimento
dos riscos físicos3 3 9 x
Devido à utilização de máquinas/ferramentas e
respectivas extensões desadequadamente4 2 8 x
Posicionamento cabos no chão, em locais de acesso e
circulação, susceptíveis de provocar tropeções de pessoas
e/ou desgastar o isolamento do mesmo4 1 5 x
Utilização de circuitos ou equipamentos defeituosos 4 1 4 xInstalações expostas às intempéries 5 2 10 xReutilizar material eléctrico em mau estado 5 1 5 xDevido ao ruído emanado pelas máquinas (ex.
máquina dos blocos)4 2 8 x
Não utilizar os EPI(s) necessários 3 2 6 xFalta de protecções nas máquinas 3 2 6 xDevido à inalação e contacto com o cimento 4 1 4 xDevido ao contacto com os lubrificantes 4 1 4 xTrabalhadores sem formação e desconhecimento
dos riscos físicos4 1 4 x
Não utilizar os EPI(s) necessários 4 1 4 x
Data __/__/__
Data __/__/__
Elaborado por: _______________________________________________________________
Aprovado por: _______________________________________________________________
Avaliação do Risco
Cálculo do Risco Filtro
Legis.
1. Queda de pessoas ao mesmo
nível
4. Choques ou pancadas contra
objectos móveis e imóveis
7. Sobre-esforços, posturas
inadequadas ou movimentos
repetitivos
8. Contactos eléctricos
9. Exposição ao ruído
5. Entaladela ou esmagamento por
ou entre objectos
1 3
10. Exposição a substâncias nocivas
ou tóxicas
6. Atropelamento ou choque de
veículos
Classificação do Risco
Mapa de Avaliação de RiscosFolha __/__
Data __/__/__
Secção: Zona de Produção
Nº
Nº de
Trabalhadores
Expostos
Forma de Acidente Causas
Director das Instalações:_____________________________
34
Director das Instalações:_____________________________Dono das Instalações ____________________________
P G PXG A N/A
Queda por tropeçar nos blocos 4 2 8 xQueda devido à desarrumação, má colocação de
ferramentas ou equipamentos ou acumulação de
entulhos2 3 6 x
Queda por tropeçamento em cabos 3 2 6 x
Queda devido a derrames de óleos no piso 2 2 4 x
2. Queda de pessoas a nível
diferenteAcesso à cabina sujo de lama ou lubrificantes 2 4 4 x
Queda de blocos devido à má arrumação das
paletes4 2 8 x
Queda de blocos devido ao embate do empilhador
nas paletes já arrumadas4 2 8 x
Queda de objectos devido á má utilização (excesso
de peso) ou mau estado das paletes4 2 8 x
Queda de objectos ou algum entulho dos taludes
nos espaços circundantes4 2 8 x
Queda dos blocos e outros materiais transportados
pelo empilhador e pelas outras máquinas4 2 8 x
Por não engatar as cargas pelos pontos apropriados 5 2 10 x
Falta de manutenção do piso em bom estado 4 1 4 x
Utilizar máquinas ou acessórios defeituosos
(máquina ter uma avaia mecânica)4 3 12 x
Transportar ou elevar pessoas no balde 2 2 4 x
Conduzir ou manobrar sem prudência (ex. passar
com uma roda ou rasto sobe o pé do trabalhador)2 4 8 x
Falta de avisadores luminosos e sonoros 2 4 8 x
Devido à circulação de máquinas e viaturas 3 3 9 x
Inexistência de vias de circulção 2 4 8 x
Desrespeito pelos limites e velocidade 2 4 8 x
Conduzir ou manobrar sem prudência 2 4 8 x
Falta de avisadores luminosos e sonoros 2 4 8 x
7. Queda de objectos desprendidos Queda de blocos após estarem arrumados 2 2 4 xPelo desabamento dos materiais armazenados para
produção (britas; areias; pó de pedra; inertes de
areão)4 5 20 x
Deslize de terras das escarpas circundantes 4 5 20 x
9. IncêncioDevido ao armazenamento de Gasóleo para as
máquinas e viaturas2 3 6 x
Data __/__/__
Data __/__/__
Mapa de Avaliação de RiscosSecção: Zona de Armazenamento Folha __/__
Data __/__/__
Nº
Nº de
Trabalhadores
Expostos
Forma de Acidente Causas
Avaliação do RiscoClassificação do Risco
Cálculo do Risco Filtro
Legis.
Elaborado por: _______________________________________________________________
Aprovado por: _______________________________________________________________
1. Queda de pessoas ao mesmo
nível
4. Queda de objectos em
manipulação
5. Entaladela ou esmagamento por
ou entre objectos
3. Queda de objectos por
desabamento ou desmoronamento
6. Atropelamento ou choque de
veículos
8. Soterramento
1 3
35
Director das Instalações:_____________________________Dono das Instalações ____________________________
P G PXG A N/A
Queda por tropeçar nos blocos 4 2 8 xQueda devido à desarrumação, má colocação de
ferramentas ou equipamentos ou acumulação de
entulhos
3 2 6 x
Queda por tropeçamento em cabos 3 2 6 x
Queda devido a derrames de óleos no piso 2 2 4 x
2. Queda de pessoas a nível
diferenteAcesso à cabina sujo de lama ou lubrificantes 2 2 4 xQueda de blocos das paletes quando são
carregadas, quando estes encontram-se mal
acondicionados ou atados
4 2 8 x
Por não engatar as cargas pelos pontos apropriados 5 2 10 x
Falta de manutenção do piso em bom estado 4 1 4 x
Queda de objectos devido á má utilização (excesso
de peso) ou mau estado das paletes4 2 8 x
4. Queda de objectos desprendidos Queda de blocos quando armazenados nas viaturas 1 1 1 x
Utilizar máquinas ou acessórios defeituosos
(máquina ter uma avaia mecânica)4 3 12 x
Conduzir ou manobrar sem prudência (ex. passar
com uma roda ou rasto sobe o pé do trabalhador)2 4 8 x
Falta de avisadores luminosos e sonoros 2 4 8 x
Devido à circulação de máquinas e viaturas 3 3 9 x
Inexistência de vias de circulção 2 4 8 x
Desrespeito pelos limites e velocidade 2 4 8 x
Conduzir ou manobrar sem prudência 2 4 8 x
Falta de avisadores luminosos e sonoros 2 4 8 xQuando a carga/descarga é feita de
forma manual (ex. sacos de cimento
com 50kg)
Quando a carga/descarga é feita de forma manual 4 2 8 x
Data __/__/__
Data __/__/__
Mapa de Avaliação de RiscosSecção: Zona de Carga e Descarga Folha __/__
Data __/__/__
Nº
Nº de
Trabalhadores
Expostos
Forma de Acidente Causas
Avaliação do Risco
6. Atropelamento ou choque de
veículos
Elaborado por: _______________________________________________________________
Aprovado por: _______________________________________________________________
Classificação do RiscoCálculo do Risco Filtro
Legis.
1 3
1. Queda de pessoas ao mesmo
nível
3. Queda de objectos em
manipulação
5. Entaladela ou esmagamento por
ou entre objectos
36
Director das Instalações:_____________________________Dono das Instalações ____________________________
P G PXG A N/A
Remoção de protecção das má quina s 5 2 10 xUti l ização de equi pamentos de forma
i nadequada5 2 10 x
Uti l ização de equi pamentos e mau estado 5 1 5 xNã o uti l izar os EPI(s ) adequa dos e de
forma adequada4 2 8
Uti l ização de equi pamentos de forma
i nadequada5 2 10 x
Remoção de protecções das máqui nas 5 2 10 xNã o uti l izar os EPI(s ) adequa dos e de
forma adequada4 2 8 x
Uti l izar máqui nas ou ferramentas de má
qual i dade ou ma l desenhadas (ex. vá lvula
do compres sor, não funciona r)
3 4 8 xReuti l i zar materi a l el éctri co em mau
estado4 1 4 x
Uti l izar ci rcuitos ou equi pamentos
defei tuosos4 1 4 x
Efectuação manutenção ou reparaçã o com
a s i nsta la ções ou ci rcuitos l i gados4 2 8 x
Colocação de cabos no chão, s usceptívei s
de provocar tropeções de pess oas ou
provocar o desgaste do i sol amento dos
mes mos
5 1 5 xUti l izar máqui nas ou ferramentas com
defei to, avaria , ou mal conservadas5 1 5 x
Desarrumação do local de trabal ho 4 1 4 xQueda por tropeçamento em cabos 4 1 4 xQueda por escorregamento, devido a
derrames de ól eos no pi so3 1 3 x
Abandonar ferramentas em l ocai s de
circul ação ou pass agem3 1 3 x
5. Queda de objectos
desprendidosQueda de objectos mal arrumados 3 1 3 xTraba lhos que deviam ser feitos por 2
tra balha dores , serem feitos apenas por
um
5 1 5 xTraba lhar com pos turas ina dequadas 5 1 5 xUti l ização de bancadas improvi sadas ou
i ndevidamente montadas5 1 5 x
Uti l izar máqui nas ou ferramentas de má
qual i dade ou ma l desenhadas5 1 5 x
Devido ao choque contra partes s a l i entes
das máquinas que não es tejam protegidas5 1 5 x
Devido ao choque contra partes s a l i entes
das insta l ações ou dos materi a is5 1 5 x
8. Entaladela ou esmagamento por
ou entre objectos
Efectuar a manutençã o ou reparação com a
máquina l i gada4 2 8 x
Devido ao ruído emanado pelas máqui nas 4 2 8 xNã o uti l izar os EPI(s ) necessários 3 2 6 xFalta de protecções nas má quina s 3 2 6 x
10. Contactos térmicosQueimaduras por contacto com superfíci es
quentes5 1 5 x
Devido a curto-ci rcuito 3 2 6 xDevido á existênci a de óleos ou gorduras
nos apare lhos de sol dadura, ou nos
objectos a serem s oldados
3 2 6 xNã o tomar medida s de prevenção contra
i ncêndio (não l impar o l ocal de tra balho)3 2 6 x
Ina l ar fumos ou gas es da soldadura 5 1 5 xLesões nos olhos 5 2 10 xNã o del i mi tar a zona de tra balhos 3 1 3 xTraba lhadores sem formação e
desconheci mento dos ri scos fís icos4 1 4 x
Nã o uti l izar os EPI(s ) necessários 4 2 8 xData __/__/__
Data __/__/__
Mapa de Avaliação de RiscosSecção: Zona de manutenção Folha __/__
Data __/__/__
Nº
Nº de
Trabalhador
es ExpostosForma de Acidente Causas
Avaliação do Risco
9. Exposição ao ruído
Elaborado por: _______________________________________________________________
Aprovado por: _______________________________________________________________
Classificação do
RiscoCálculo do Risco Filtro
Legis.
1 3
1. Projecção de fragmentos ou
partículas
4. Queda de pessoas ao mesmo
nível
6. Sobre-esforços ou posturas
inadequadas
2. Pancadas e cortes por
objectos ou ferramentas
3. Contactos eléctricos
11. Incêndio
12. Exposição a substâncias
nocivas ou tóxicas
7. Choques ou pancadas contra
objectos móveis e imóveis
37
7. Controlo de Riscos
7.1 Plano de Controlo de Riscos
Com os riscos estimados, o passo seguinte é definir quais são os que devemos
minimizar e com que prioridade e quais são aqueles que podemos lidar e tolerar. Na
figura 7 é defino os critérios de tolerabilidade e na figura 8, os critérios para
estabelecer a prioridade de actuação.
Figura 7 – Critérios para definir a tolerabilidade ao risco
Figura 8 – Critérios para definir prioridades para controlo do risco
38
De acordo com a matriz apresentada na figura 6, os riscos não aceitáveis, têm de ser
controlados com medidas adequadas. Para conhecer os recursos necessários para
controlar os riscos, tem de ser fazer um plano. Para tal utilizarei o mapa na figura 9.
Figura 9 – Plano de Controlo de Riscos
A primeira coluna corresponde ao nº de ordem, na segunda deve ser mencionado o
risco que foi considerado não aceitável, na terceira, as causas que determinam esse
risco, na quarta, a prioridade na tomada das medidas de controlo.
A prioridade indica a urgência na tomada de medidas e é determinada pela dimensão
do risco.
Devem existir três níveis de prioridade:
- Nível 1 – Prioridade imediata, as actividades com risco cujo nível esteja na
zona vermelha (inaceitáveis), não devem ser iniciadas sem que se tomem medidas
que eliminem ou diminuam o risco. Se a avaliação estiver a ser efectuada a trabalhos
que estejam a decorrer, a actividade deve cessar de imediato e só devem ser
retomadas após a adopção dessas medidas;
- Nível 2 – Prioridade elevada, para as actividades cujos riscos tenham níveis
na zona laranja (elevados), devem ser tomadas medidas no prazo máximo de uma
semana;
- Nível 3 – Prioridade média, para actividades cujos riscos tenham dimensão
na zona amarela (médios), devem ser tomadas medidas de controlo no prazo
máximo de 2 semanas.
Nas actividades cujos riscos têm níveis na branca (aceitáveis), não é necessário
tomar medidas adicionais, mas devem-se manter as existentes.
39
Na quinta coluna, devem-se estabelecer as medidas preconizadas para controlar.
Eliminar ou reduzir, o risco, na sexta, deve-se designar o responsável por
implementar as medidas, na sétima, a data limite para concluir a execução da
medida. Esta data limite não pode exceder o prazo definido, tendo em conta o nível
de prioridade. A oitava deve ser rubricada por um responsável pelas instalações,
nomeado pelo dono das instalações, ou em alternativa, pelo director da fábrica, após
da correcta implementação da medida de controlo.
Devido á sua maior eficácia, deve-se, sempre que possível prevenir os riscos, ou
seja, eliminar ou reduzir a probabilidade de que o perigo se materialize, se tal não for
possível ou for economicamente inviável, devem adoptar medidas de protecção,
privilegiando a protecção colectiva porque protege vários trabalhadores e, só se tal
for inviável e como ultimo recurso é que se recorre aos EPI(s) que são o tipo de
protecção menos eficaz porque só protege uma parte do corpo de um único
trabalhador e o seu uso depende da “boa vontade” dos trabalhadores.
Os riscos considerados aceitáveis e que não foram colocados no Plano de Controlo
de Risco, não devem ser esquecido. A sua inclusão significa que estão controlados
mas é necessário ir assegurando (através de inspecções, auditorias, manutenção
dos equipamentos e ferramentas …) que se mantém controlados.
40
Dono das Instalações ____________________________
Risco
Data __/__/__
Data __/__/__
(nº de dias) __/__/__
Elaborado por: _______________________________________________________________
Aprovado por: _______________________________________________________________
(nº de dias) __/__/__
Devido à utilização de
máquinas/ferramentas e
respectivas extensões
desadequadamente
2
Verificar o bom funcionamento da rede de terra; Colocar fora de serviço
todos os troços de cabos que apresentem defeito no isolamento;
Ferramentas electricas que apresentem defeito, devem ser colocadas fora
de serviço, e solicitar a reparação.
Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__ Rub
___________
__/__/__
(nº de dias)
6.
Atropelament
o ou choque
de veículos
8. Contactos
eléctricos
1. Queda de
pessoas ao
mesmo nível
Queda por tropeçar nos
blocos3
Deve ser rigorosamente proibida a circulação directa sobre os blocos que se
encontram na pista. Os entulhos, quando existam, devem ser
imidiatamente removidos e depositavos em local apropriado.
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
__/__/__ Rub
___________
2Falta de avisadores
luminosos e sonoros
Instalar/substituir nas máquinas avisadores sonoros (ex. buzina, aviso
sonoro de marcha-atrás) e luminosos (luzes de stop, marcha-tráz, rotativo
amarelo, farois) de alerta às pessoas expostas.
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
(nº de dias) __/__/__
Utilizar máquinas ou
acessórios defeituosos
(ex. ausência de botão de
paragem de emergência
na betoneira)
1Instalar na máquina um dispositivo de paragem de emergência; Antes de
iniciar o trabalho, deve verificar o correcto funcionamento de todos os
orgãos de segurança;
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações
__/__/__Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Conduzir ou manobrar sem
prudência (ex. passar com
uma roda ou rasto sobe o
pé do trabalhador)
2Proibição ao pessoal não habilitado de operar; Proporcionar formação e
aprendizagem, sempre acompanhado de um manobrador experiente; Dotar
as instalações de sinalização e de vias de circulção.
Plano de controlo de riscosSecção: Zona de Produção Folha __/__
Data __/__/__
Nº Causas Prioridade Medidas de controlo Responsável Data limite VerificaçãoForma de
Acidente
5. Entaladela
ou
esmagamento
por ou entre
objectos
Devido à circulação de
máquinas e viaturas2
Defenir vias de circulação e em espaços reduzidos e de concentração de
pessoal, não permitir a entrada de máquinas; Circular com prudência sem
exceder os limites de velocidade.
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
e formação periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__
(nº de dias)
Formação sobre a utilização da
máquina - Encarregado; Elaborar
instrução de serviço - Director das
Instalações
__/__/__ Rub
___________
__/__/__
(nº de dias)
Rub
_____________/__/__
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
Rub
___________
Rub
_____________/__/__
__/__/__
Falta de avisadores
luminosos e sonoros2
Instalar/substituir nas máquinas avisadores sonoros (ex. buzina, aviso
sonoro de marcha-atrás) e luminosos (luzes de stop, marcha-tráz, farois
rotativos, farois) de alerta às pessoas expostas.
Instalações expostas às
intempéries1
Os quadros devem estar protegidos contra de pó e água, protegidos das
movimentação das máquinas e camiões, e possuirem porta com chave; Os
pimenteiros não devem fazer parte da instalação efectiva, mas apenas para
situações pontuais; Deve ser verificado semanalmente o funcionamento
dos dijuntores diferenciais e o bom estado dos cabos electricos.
Director das Instalações:_____________________________
1
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
9. Exposição
ao ruído
Devido ao ruído emanado
pelas máquinas (ex.
máquina dos blocos)
2Verificar semanalmente o estado dos vibradores da máquina de blocos para
não produzir demasiado ruído; obrigar o uso dos EPI(s) (aurículares)
quando trabalhar com esta máquina.
Providenciar a existência de EPI(S);
Formação sobre correcta utilização
- Encarregado
Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
41
Director das Instalações:_____________________________ Dono das Instalações ____________________________
Risco
Data __/__/__
Data __/__/__
6.
Atropelament
o ou choque
de veículos
8.
Soterrament
o
Pelo desabamento dos
materiais armazenados para
produção (britas; areias; pó
de pedra; inertes de areão)
Falta de avisadores
luminosos e sonoros2
Instalar/substituir nas máquinas avisadores sonoros (ex. buzina,
aviso sonoro de marcha-atrás) e luminosos (luzes de stop, marcha-
tráz, farois rotativos, farois) de alerta às pessoas expostas
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Conduzir ou manobrar
sem prudência1
Proibição ao pessoal não habilitado de operar; Proporcionar
formação e aprendizagem, sempre acompanhado de um
manobrador experiente; Dotar as instalações de sinalização e de vias
de circulção
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Desrespeito pelos limites
e velocidade1 Dotar as instalações de sinalização e de vias de circulção
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__ Rub
___________(nº de dias) __/__/__
(nº de dias) __/__/__
Elaborado por: _______________________________________________________________
Aprovado por: _______________________________________________________________
3. Queda de
objectos por
desabamento
ou
desmoroname
nto
4. Queda de
objectos em
manipulação
5. Entaladela
ou
esmagamento
por ou entre
objectos
Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Deslize de terras das
escarpas circundantes1
Delimitar e sinalizar o perímetro de área que apresenta maior risco;
Vigiar frequentemente a reistência dos taludes, especialemente se
apresenta fissuras; Manter os taludes limpos de objectos soltos (ex.
pedras; matagal)
Formação e inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.;
providenciar EPI(s) e verificar a sua
adequação
__/__/__Rub
___________
1
Delimitar e sinalizar o perímetro de área que apresenta maior risco;
Proibir expressamente a entrada dentro dos silos,e locais de
depósito de materiais sem o devido acompanhamento e dotado dos
respectivos EPI(s)
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
e formação periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__
__/__/__
Inexistência de vias de
circulção1
Defenir vias de circulação e em espaços reduzidos e de
concentração de pessoal, não permitir a entrada de máquinas;
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações
__/__/__ Rub
___________(nº de dias) __/__/__
(nº de dias) __/__/__
Devido à circulação de
máquinas e viaturas2
Defenir vias de circulação e em espaços reduzidos e de
concentração de pessoal, não permitir a entrada; Circular com
prudência sem exceder os limites de velocidade.
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
e formação periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias)
Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Falta de avisadores
luminosos e sonoros2
Instalar/substituir nas máquinas avisadores sonoros (ex. buzina,
aviso sonoro de marcha-atrás) e luminosos (luzes de stop, marcha-
tráz, farois rotativos, farois) de alerta às pessoas expostas
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
__/__/__ Rub
___________
Conduzir ou manobrar
sem prudência (ex. passar
com uma roda ou rasto
sobe o pé do trabalhador)
2
Proibição ao pessoal não habilitado de operar; Proporcionar
formação e aprendizagem, sempre acompanhado de um
manobrador experiente; Dotar as instalações de sinalização e de vias
de circulção
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__
Utilizar máquinas ou
acessórios defeituosos
(ex. máquina ter uma
avaria mecânica)
2Antes de iniciar o trabalho, deve verificar o correcto funcionamento
de todos os orgãos de segurança, nomeadamente: travões, sistema
hidrualico; farois, aviso sonoro de marcha tráz e rotativo amarelo
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
__/__/__
Por não engatar as cargas
pelos pontos apropriados2
Inspecções diárias para verificar o bom estado de conservação dos
pontos de engate, corrente, cabos de elevação; Os dispositivos
devem ter bem marcado, de forma bem visivel a carga nominal de
utilização;
Inspecção periódica do
encarregado
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Queda dos blocos e
outros materiais
transportados pelo
empilhador e pelas outras
2Todos os recipientes para movimentação devem ser vedados de
forma a impedir a queda de mteriais; Os materiais soltos (cargas não
"paletizadas") só devem ser movimentada na gaiola;
Inspecção periódica do
encarregado
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias)
Queda de objectos ou
algum entulho dos
taludes nos espaços
circundantes
1
Delimitar e sinalizar o perímetro de área que apresenta maior risco;
Vigiar frequentemente a reistência dos taludes, especialemente se
apresenta fissuras; Manter os taludes limpos de objectos soltos (ex.
pedras; matagal)
Formação e inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.;
providenciar EPI(s) e verificar a sua
adequação
__/__/__
__/__/__
__/__/__
Queda de blocos devido
ao embate do empilhador
nas paletes já arrumadas
2
Proibição ao pessoal não habilitado de operar; Proporcionar
formação e aprendizagem, sempre acompanhado de um
manobrador experiente; Dotar as instalações de sinalização e de vias
de circulção
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
1
1. Queda de
pessoas ao
mesmo nível
Queda por tropeçar nos
blocos3
Deve ser rigorosamente proibida a circulação directa sobre os
blocos que se encontram armazenados. Os entulhos, quando
existam, devem ser imidiatamente removidos e depositavos em
local apropriado.
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Queda de blocos devido à
má arrumação das
paletes
2
Acompanhamento/formação sobre boas práticas e procedimentos a
ter em atenção sobre o armazenamento das paletes de blocos; os
porta paletes devem ter os pontos de suspensão e garfos em bom
estado de conservação.
Formação e Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias)
Queda de objectos
devido á má utilização
(ex. excesso de peso) ou
mau estado das paletes
2
Deve ser expressamente proibida a permanência debaixo dos
dispositivos de elevação; os materiais a ser transportados devem
estar atados de forma a impossibilitar a queda; a carga não deve
exceder as dimensões da palete, nem exceder a altura de 1 metro;
verificar periódicamente o estado das paletes.
Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias)
Plano de controlo de riscosSecção: Zona de Armazenamento Folha __/__
Data __/__/__
Nº Causas Prioridade Medidas de controlo Responsável Data limite VerificaçãoForma de
Acidente
42
Director das Instalações:_____________________________ Dono das Instalações ____________________________
Risco
Data __/__/__
Data __/__/__
Plano de controlo de riscosSecção: Zona de Cargas e Descargas Folha __/__
Data __/__/__
Nº Causas Prioridade Medidas de controlo Responsável Data limite VerificaçãoForma de
Acidente
Deve ser rigorosamente proibida a circulação directa sobre os
blocos que se encontram armazenados. Os entulhos, quando
existam, devem ser imidiatamente removidos e depositavos em
local apropriado.
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações
__/__/__ Rub
___________(nº de dias) __/__/__
3. Queda de
objectos em
manipulação
Queda de blocos das paletes
quando são carregadas,
quando estes encontram-se
mal acondicionados ou
atados
2
As cargas não devem ultrapassar as dimensões da palete, nem
exceder a altura de 1 metro; A carga a ser movimentada devem ser
cintadas ou devidamente acondicionadas de modo a evitar a
ocorrência de desmembramentos
Inspecção periódica do
encarregado
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Por não engatar as cargas
pelos pontos apropriados2
Inspecções diárias para verificar o bom estado de conservação dos
pontos de engate, corrente, cabos de elevação; Os dispositivos
devem ter bem marcado, de forma bem visivel a carga nominal de
utilização
Inspecção periódica do
encarregado(nº de dias)
Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Conduzir ou manobrar
sem prudência (ex. passar
com uma roda ou rasto
sobe o pé do trabalhador)
2
Proibição ao pessoal não habilitado de operar; Proporcionar
formação e aprendizagem, sempre acompanhado de um
manobrador experiente; Dotar as instalações de sinalização e de vias
de circulção
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias)
Utilizar máquinas ou
acessórios defeituosos
(máquina ter uma avaia
mecânica)
2Antes de iniciar o trabalho, deve verificar o correcto funcionamento
de todos os orgãos de segurança, nomeadamente: travões, sistema
hidrualico; farois, aviso sonoro de marcha tráz e rotativo amarelo
Inspecção periódica do
encarregado, e trabalhador da
máquina
__/__/__
__/__/__
Falta de avisadores
luminosos e sonoros2
Instalar/substituir nas máquinas avisadores sonoros (ex. buzina,
aviso sonoro de marcha-atrás) e luminosos (luzes de stop, marcha-
tráz, farois rotativos, farois) de alerta às pessoas expostas
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
__/__/__ Rub
___________(nº de dias) __/__/__
Aprovado por: _______________________________________________________________
5. Entaladela ou
esmagamento
por ou entre
objectos
Devido à circulação de
máquinas e viaturas2
Defenir vias de circulação e em espaços reduzidos e de
concentração de pessoal, não permitir a entrada; Circular com
prudência sem exceder os limites de velocidade.
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
e formação periódica do
encarregado/resp. seg.
7. Sobre-
esforços,
posturas
inadequadas ou
movimentos
repetitivos
Quando a carga/descarga
é feita de forma manual
(ex. sacos de cimento
com 50kg)
2
Devem ser adoptadas medidas de organização do trabalho
adequadas de forma aevitar a movimentação manual de cargas;
Devem ser movimentadas pelo mínimo de 2 trabalhadores, cargas
com peso > 30Kg; Formação e informação sobre os riscos potenciais
para a saúde, bem como da forma correcta de movimentação;
Formação e inspecção periódica do
resp. seg./encarregado
Falta de avisadores
luminosos e sonoros2
Instalar/substituir nas máquinas avisadores sonoros (ex. buzina,
aviso sonoro de marcha-atrás) e luminosos (luzes de stop, marcha-
tráz, farois rotativos, farois) de alerta às pessoas expostas
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
1
Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Elaborado por: _______________________________________________________________
__/__/__
__/__/__ Rub
___________(nº de dias) __/__/__
6.
Atropelamento
ou choque de
veículos
Conduzir ou manobrar
sem prudência1
Proibição ao pessoal não habilitado de operar; Proporcionar
formação e aprendizagem, sempre acompanhado de um
manobrador experiente; Dotar as instalações de sinalização e de vias
de circulção
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg
__/__/__ Rub
___________(nº de dias) __/__/__
(nº de dias) __/__/__
1
1. Queda de
pessoas ao
mesmo nível
Queda por tropeçar nos
blocos3
__/__/__
__/__/__
Rub
___________Queda de objectos devido á
má utilização (excesso de
peso) ou mau estado das
paletes
2
Deve ser expressamente proibida a permanência debaixo dos
dispositivos de elevação; os materiais a ser transportados devem
estar atados de forma a impossibilitar a queda; a carga não deve
exceder as dimensões da palete, nem exceder a altura de 1 metro;
verificar periódicamente o estado das paletes.
Inspecção periódica do
encarregado
Desrespeito pelos limites
e velocidade1 Dotar as instalações de sinalização e de vias de circulção
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
__/__/__ Rub
___________(nº de dias) __/__/__
Inexistência de vias de
circulção
Defenir vias de circulação e em espaços reduzidos e de
concentração de pessoal, não permitir a entrada de máquinas;
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações
__/__/__ Rub
___________
43
Director das Instalações:_____________________________ Dono das Instalações ____________________________
Risco
Data __/__/__
Data __/__/__
Elaborado por: _______________________________________________________________
Aprovado por: _______________________________________________________________
1. Projecção de
fragmentos ou
partículas
2. Pancadas e
cortes por
objectos ou
ferramentas
3. Contactos
eléctricos
8. Entaladela ou
esmagamento
por ou entre
objectos
9. Exposição ao
ruído
12. Exposição a
substâncias
nocivas ou
tóxicas
Rub
___________(nº de dias) __/__/__
Não utilizar os EPI(s)
necessários2 Os trabalhadores devem usar os EPI(s) aproriados;
Formação e inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__
Lesões nos olhos (ex.
soldadura)2
Os trabalhadores devem usar os EPI(s) aproriados; Os trabalhos de
soldadura devem ser feitos por trabalhadores com formação
adequada para a função;
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__ Rub
___________(nº de dias) __/__/__
Devido ao ruído emanado
pelas máquinas2
Deve ser rigorosamente proibido retirar ou modificar qualquer peça
ou órgão de protecção original das máquinas; Os trabalhadores
devem usar os EPI(s) aproriados;
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
__/__/__
Efectuar a manutenção
ou reparação com a
máquina ligada
2
Deve ser rigorosamente proibido efectuar qualquer trabalho sobre
circuitos em tensão. Antes de iniciar qualquer reparação, a máquina,
equipamento ou circuito deve ser desligar da instalação, sinalizando
a saída do quadro com uma placa "Desligado por motivo de
trabalhos NÃO DESLIGAR"; Deve ser rigorosamente proibido
efectuar reparações ou manutenção com
motores/ferramentas/máquinas em funcionamento;
Inspecção periódica do
encarregado e/ou resp. de seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Efectuar manutenção ou
reparação com as
instalações ou circuitos
ligados
2
Deve ser verificado, ou substituir se necessário, a instalação de rede
de terra; Deve ser verificado semanalmente o funcionamento dos
dijuntores diferenciais e o bom estado dos cabos electricos; As
massas da máquina de soldar e todos os seus acessórios devem
estar ligados á terra;
Inspecção periódica do
encarregado e/ou resp. de seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias)
Utilizar máquinas ou
ferramentas de má
qualidade ou mal
desenhadas (ex. válvula do
compressor, não funcionar)
2
As máquinas portáteis devem ser concebidas, fabricadas ou
equipadas de modo a serem suprimidos os riscos devidos ao seu
arranque intempestivo e á sua manutenção em funcionamento
depois do operador ter libertado os meios de preensão; A máquina
portátil deve ser projectada e fabricada para permitir, se necessário,
controlar visualmente a penetração da ferramenta no material
trabalhado
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__
__/__/__
Não utilizar os EPI(s)
adequados e de forma
adequada
2
Os trabalhadores devem usar os EPI(s) aproriados, nomeadamente,
óculos ou viseiras de protecção quando houver projecção de
particulas ou radiações e luvas de protecção mecânica no uso de
ferramentas cortantes, aguçadas ou abrasivas;
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Remoção de protecções
das máquinas2
Deve ser rigorosamente proibido retirar ou modificar qualquer peça
ou órgão de protecção original das máquinas;
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações
__/__/__ Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
1
Remoção de protecção
das máquinas2
Deve ser rigorosamente proibido retirar ou modificar qualquer peça
ou órgão de protecção original das máquinas; Os trabalhadores
devem usar os EPI(s) aproriados, nomeadamente, óculos ou viseiras
de protecção quando houver projecção de particulas ou radiações e
luvas de protecção mecânica no uso de ferramentas cortantes,
aguçadas ou abrasivas;
Elaborar instrução de serviço -
Director das Instalações; Inspecção
periódica do encarregado/resp.
seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Utilização de
equipamentos de forma
inadequada
2
Deve fixar correctamente os disco das ferramentas e não utilizar
discos excessivamente desgastados, desiquilibrados, fissurados ou
empenados; As máquinas portáteis devem ser inspeccionadas antes
de se iniciar o trabalho, devolvendo á ferramentaria as que não se
encontrem em bom estado de conservação
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias) __/__/__
Utilização de
equipamentos de forma
inadequada
2
As ferramentas não devem ficar ficar abandonadas sobre os
pavimentos, passagens, ou outros locais onde se trabelhe ou circule,
nem em locais altos sem que se previna a sua queda; As ferramentas
devem ser utilizadas de modo que, se resvalarem, não atinjam as
mãos ou outras partes do corpo do utilizador; as ferramentas de
corte devem manter-se devidamente afiadas, sendo proibido o seu
transporte nos bolsos da roupa ou soltas na caixa de ferramentas; as
ferramentas electricas quando não estão em uso devem ser
desligadas da corrente.
Formação sobre a utilização da
máquina - Inspecção periódica do
encarregado/resp. seg.
__/__/__Rub
___________
(nº de dias)
Plano de controlo de riscosSecção: Zona de Manutenção Folha __/__
Data __/__/__
Nº Causas Prioridade Medidas de controlo Responsável Data limite VerificaçãoForma de
Acidente
44
8. Considerações finais.
� Umas das recomendações a fazer, será a o levantamento por pessoa
competente, de todas as instalações, pois as plantas existentes, nada tem a
ver com os que existe e está edificado actualmente, a fim de melhor auxiliar na
tomada de decisões como, que vias de circulação devo implementar, onde
colocar sinalização, futuramente efectuar o plano de segurança contra
incêndios.
� Deve ser rigorosamente proibida a circulação directa sobre os blocos que se
encontram na pista. Os entulhos, quando existam, devem ser imediatamente
removidos e depositados em local apropriado.
� Instalar/substituir nas máquinas avisadores sonoros (ex. buzina, aviso sonoro
de marcha-atrás) e luminosos (luzes de stop, marcha-tráz, rotativo amarelo,
faróis) de alerta às pessoas expostas. Antes de iniciar o trabalho, deve verificar
o correcto funcionamento de todos os órgãos de segurança, nomeadamente:
travões, sistema hidráulico; faróis, aviso sonoro de marcha traz e rotativo
amarelo;
� Definir vias de circulação e em espaços reduzidos e de concentração de
pessoal, não permitir a entrada de máquinas; Circular com prudência sem
exceder os limites de velocidade.
� Verificar o bom funcionamento da rede de terra; Colocar fora de serviço todos
os troços de cabos que apresentem defeito no isolamento; Ferramentas
eléctricas que apresentem defeito, devem ser colocadas fora de serviço, e
solicitar a reparação.
� Os quadros devem estar protegidos contra de pó e água, protegidos das
movimentações das máquinas e camiões, e possuírem porta com chave; Os
pimenteiros não devem fazer parte da instalação efectiva, mas apenas para
situações pontuais; Deve ser verificado semanalmente o funcionamento dos
disjuntores diferenciais e o bom estado dos cabos eléctricos.
� Proibição ao pessoal não habilitado de operar; Proporcionar formação e
aprendizagem, sempre acompanhado de um manobrador experiente;
� Dotar as instalações de sinalização e de vias de circulação.
45
� Delimitar e sinalizar o perímetro de área que apresenta maior risco; Vigiar
frequentemente a resistência dos taludes, especialmente se apresenta fissuras;
Manter os taludes limpos de objectos soltos (ex. pedras; matagal);
� Devem ser adoptadas medidas de organização do trabalho adequadas de
forma a evitar a movimentação manual de cargas; Devem ser movimentadas
pelo mínimo de 2 trabalhadores, cargas com peso> 30Kg; Formação e
informação sobre os riscos potenciais para a saúde, bem como da forma
correcta de movimentação;
� Proporcionar formação aos trabalhadores principalmente na área de
Segurança Higiene e Saúde no Trabalho, e nas em áreas de especialização, a
definir após levantamento de requisitos;
� Sensibilizar a entidade empregadora para as medidas a serem implementadas,
assim como as medidas de controlo e preventivas a ter.
� Consciencializar a entidade empregadora para os custos que incorre da não
segurança, assim como as respectivas responsabilidades.
Uma das recomendações mais importantes a ter, será mesmo sensibilizar a entidade
empregadora das suas responsabilidades, pois é obrigação deste assegurar aos
trabalhadores condições de segurança, higiene e saúde em todos os aspectos
relacionados com o trabalho.
Mas também contar com a colaboração dos trabalhadores, pois estes como
destinatários de Segurança; Higiene e Saúde no Trabalho, deve ter consciência de
que é o principal interveniente interessado nesta matéria, pois está em joga a sua
pessoa, pelo que deve evitar riscos ou enfermidades profissionais, que podem ser
irreversíveis ou danosos para a sua pessoa. Deste modo, como obrigação principal do
trabalhador, competir-lhe-á zelar pela sua própria segurança, higiene e saúde, bem
como pelas pessoas que entram em contacto com a sua actividade.
46
9. Conclusão
A avaliação de riscos constitui a base para prevenir acidentes e problemas de saúde
profissionais.
Existem razões suficientemente válidas para tal. Se o processo de avaliação de riscos
- o ponto de partida da abordagem da gestão da saúde e segurança - não for bem
conduzido ou não for de todo realizado, as medidas de prevenção adequadas não
serão provavelmente identificadas ou aplicadas.
Todos os anos, milhões de pessoas na UE lesionam-se no local de trabalho ou sofrem
de problemas de saúde graves relacionados com o trabalho. É por este motivo que a
avaliação de riscos é tão importante, sendo o factor-chave para um local de trabalho
saudável. A avaliação de riscos é um processo dinâmico que permite às empresas e
organizações implementarem uma política pró-activa de gestão dos riscos no local de
trabalho.
Pelas razões enumeradas, é fundamental que todas as empresas, independentemente
da sua categoria ou dimensão, realizem avaliações regulares. Uma avaliação de riscos
adequada inclui, entre outros aspectos, a garantia de que todos os riscos relevantes
são tidos em consideração (não apenas os mais imediatos ou óbvios), a verificação da
eficácia das medidas de segurança adoptadas, o registo dos resultados da avaliação e
a revisão da avaliação a intervalos regulares, para que esta se mantenha actualizada.
No caso desta avaliação, por ser apenas a primeira, simplesmente permitirá detectar
situações mais críticas e até mesmo, mais óbvias, mas visto que até á data, nesta
empresa nunca tinha sido feita nada do género, servirá de base para uma progressiva
melhoria das condições de trabalho e cumprimento dos requisitos legais, e
desenvolvimento de trabalhos futuros, como a implementação e acompanhamento das
medidas já enumeradas.
47
Anexos____________________________________
48
Anexo I - Legislação
Anexo II - Bibliografia consultada
Anexo III – Fichas técnicas
Índice de Anexos
Anexo IV – Ficha de Procedimentos de Segurança
49
Anexo I - Legislação
Gestão da segurança e saúde do Trabalho
Enquadramento geral
• Código do Trabalho - Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro (regulados nos art.º 281º e
282º, sendo certo que o art.º 284º remete a regulamentação desta matéria para
legislação especial). Enquanto tal legislação não for publicada, mantêm-se em
vigor as actuais normas do Código do Trabalho e do seu Regulamento, face ao
disposto no art.º 12º, nºs 3, al. a), e 6, al. m), da Lei nº 7/2009)
• Regulamentação do Código do Trabalho - Lei 35/2004, de 29 de Julho
(nomeadamente, artigos 211º a 289º)
• Organização dos serviços de prevenção na empresa – Decreto-Lei 441/91, 14
Novembro
• Regulamentação do Código do Trabalho - Lei 35/2004, de 29 de Julho (artigos
218º a 263º)
Componentes materiais do trabalho
Locais de trabalho – Decreto-Lei 347/93, 1/Outubro
• Alterações - Lei 113/99, 3/Agosto
• Regulamentação - Portaria 987/93, 6/Outubro
Equipamentos de trabalho – Decreto-Lei 50/2005, 25/Fevereiro
Equipamentos dotados de visor – Decreto-Lei 349/93, 1-10
• Alterações - Lei 113/99, 3/Agosto
• Regulamentação - Portaria 989/93, 6/Outubro
Movimentação manual de cargas – Decreto-lei 330/93, 25 Setembro
• Alterações - Lei 113/99, 3/Agosto
Agentes físicos
• Ruído no trabalho – Decreto-lei 182/2006, 6/Setembro
• Vibrações – Decreto-Lei 46/2006, 24/Fevereiro
Agentes químicos
50
• Agentes químicos e valores limite de exposição – Decreto-Lei 290/2001,
16/Novembro
Protecção
Sinalização de segurança – Decreto-Lei 141/95, 14/Junho
• Alterações - Lei 113/99, 3/Agosto
• Regulamentação – Portaria 1456-A/95, 11/Dezembro
• Equipamentos de protecção individual – Decreto-Lei 348/93, 1/Outubro
• Alterações - Lei 113/99, 3/Agosto
• Regulamentação - Portaria 988/93, 6/Outubro
Organização do trabalho
• Organização do tempo de trabalho - Código do Trabalho - Lei 99/2003, de 27
de Agosto (artigos 155º a 207º)
• Regulamentação do Código do Trabalho - Lei 35/2004, de 29 de Julho
(artigos 183º a 186º)
Sectores especiais
Construção
• Coordenação de segurança – Decreto-Lei 273/2003, 29 Outubro
• Regulamentos de segurança - Portaria 101/96, 3/Abril; Decreto-lei 41821,
11/Agosto/1958; Dec 46427, 10/Julho/1965
Indústria - Portaria 53/71, 3/Fevereiro
• Alterações - Portaria 702/80, 22/Setembro
Prevenção de acidentes industriais graves – Decreto-Lei 164/2001, 23/Maio
Colocação de produtos no mercado
Segurança geral de produtos – Decreto-Lei 311/95, 20/Novembro
51
• Alterações – Decreto-Lei 16/2000, 29/Fevereiro
• Responsabilidade por produtos defeituosos – Decreto-Lei 383/89,
6/Novembro
• Alterações – Decreto-Lei 131/2001, 24/Abril
Segurança de máquinas – Decreto-Lei 320/2001, 12/Dezembro
Máquinas usadas – Decreto-Lei 214/95, 18/Agosto; Portaria 172/2000, 23/Março
Segurança de equipamentos de protecção individual – Decreto-Lei 128/93, 22/Abril,
Portaria 1131/93, 4/Novembro
Estatísticas de acidentes de trabalho
• Regime – Decreto-Lei 362/93, 15/Outubro
• Modelos de comunicação dos acidentes - Portaria 137/94, 8/Março
Reparação
Regime geral - Lei 100/97, de 13/Setembro
Seguro de acidentes de trabalho dos trabalhadores independentes – Decreto-Lei
159/99, 11/Maio
Reparação dos acidentes de trabalho – Decreto-Lei 143/99, 30/Abril
Reparação das doenças profissionais – Decreto-Lei 248/99, 2/Julho
Índice Codificado das doenças profissionais - Decreto Regulamentar 6/2001, 5/Maio
52
Anexo II - Bibliografia consultada
Manuais consultados
Miguel, Alberto Sérgio S. R. – Manual de Higiene e Segurança do Trabalho – Porto Editora – 5ª edição – Novembro de 2000
Pinto, A. (2008). Manual de Segurança - Construção, Restauro e Conservação de Edifícios.
Lisboa: Edições Sílabo.
Nunes, Fernando M. D. Oliveira – Segurança e Higiene do Trabalho – Texto Editora, Lda. 1ª Edição, Maio de 2006 Costa, Luís – Avaliação de Riscos Profissionais, Universidade da Madeira – Fevereiro de 2009
Nunes, F. M. (2006). Segurança e Higiene do Trabalho - Manuel Técnico: Texto Editores.
Costa, Luís – Controlo de Risco Profissionais, Universidade da Madeira – Fevereiro de 2009
Sites consultados
http://osha.europa.eu/pt
http://www.carfel.pt/
http://www.oportaldaconstrucao.com/
53
Anexo III – Fichas técnicas
54
Anexo IV – Diversos