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A pesquisa Operacional e os Recursos Renováveis 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN AVALIAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NO RESGATE / SOCORRO DE VÍTIMAS DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO Leonardo ENSSLIN, Phd. Universidade Federal de Santa Catarina - Dept. de Engenharia de Produção - Lab MCDA Campus Universitário - Florianópolis - Santa Catarina - CP 476 - CEP 88010-970 E-mail: [email protected] André PEDRAL Sampaio de Sena,M.Sc. Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Dept. de Ciências Exatas e da Terra – Campus I - Estrada das Barreiras, S/N - Narandiba, Salvador / Ba – Brasil – CEP: 40000-000 E-mail: [email protected] Resumo Este artigo se propõe a discutir a utilização de uma metodologia Multicritério de Apoio a Decisão aplicada à área de resgate/socorro de vítimas de acidentes automobilísticos, dando bases aos decisores para construir o conhecimento sobre o problema por eles enfrentado. O método proposto visa melhorar o método de planejamento do trabalho das equipes resgatista/socorrista, objetivando a metodologia para resgate/socorro de acidentados. Este pode permitir: aumentar o nível de entendimento e compreensão da realidade de resgate/socorro de vítimas de acidente automobilístico; estabelecer um conjunto de ‘tradeoffs’ para aumento da eficiência das equipes; construir uma escala de impactos do atual processo e avaliar novas estratégias para desenvolvimento e especialização das equipes resgatista/socorrista. Palavras Chave: Avaliação Multicritério, Acidente Automobilístico e Equipe Resgatista / Socorrista. Abstract The present paper aims at discussing the use of a Multicriteria Decision Aid (MCDA) methodology – applied to victims, based on the decision-masers construction of knowledge about the task to be faced. The proposed methodology aims to improve the work planning methods adapted by the rescue teams, focusing on the rescue operation. It also allows to increase the level of understanding about the reality of automobile accident victims; to establish a set of tradeoffs in order to reach a better standard of efficiency in the team work; to build a scale of personal reactions to the present process; and to assess new strategies for the development end training of the rescue teams. Key Words: Automobile Accident, Multicriteria Evaluation and Rescue Teams. Introdução O trauma provocado em acidentes automobilísticos é a principal causa de morte nas primeiras quatro décadas de vida, só sendo superado pelo câncer e doença cardiovascular, quando consideradas todas as faixas etárias. Todos os anos, milhares de pessoas morrem devido a acidentes automobilísticos e violência interpessoal, com um custo social e financeiro muito alto [5], [8]. Com a proximidade do século XXI e o desenvolvimento de grandes centros urbanos, esse problema aumentou, pois essa violência extrapola limites aceitáveis anualmente. O fácil acesso aos automóveis e a banalização da violência incentivada pela mídia fizeram surgir uma doença de difícil controle, uma pandemia da sociedade moderna chamada de TRAUMA. Essa doença social só pode ser combatida e prevenida com estratégias bem

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A pesquisa Operacional e os Recursos Renováveis4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN

AVALIAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NO RESGATE / SOCORRO DE VÍTIMAS DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO

Leonardo ENSSLIN, Phd. Universidade Federal de Santa Catarina - Dept. de Engenharia de Produção - Lab MCDA

Campus Universitário - Florianópolis - Santa Catarina - CP 476 - CEP 88010-970 E-mail: [email protected]

André PEDRAL Sampaio de Sena,M.Sc.

Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Dept. de Ciências Exatas e da Terra – Campus I - Estrada das Barreiras, S/N - Narandiba, Salvador / Ba – Brasil – CEP: 40000-000

E-mail: [email protected]

Resumo Este artigo se propõe a discutir a utilização de uma metodologia Multicritério de Apoio a Decisão aplicada à área de resgate/socorro de vítimas de acidentes automobilísticos, dando bases aos decisores para construir o conhecimento sobre o problema por eles enfrentado. O método proposto visa melhorar o método de planejamento do trabalho das equipes resgatista/socorrista, objetivando a metodologia para resgate/socorro de acidentados. Este pode permitir: aumentar o nível de entendimento e compreensão da realidade de resgate/socorro de vítimas de acidente automobilístico; estabelecer um conjunto de ‘tradeoffs’ para aumento da eficiência das equipes; construir uma escala de impactos do atual processo e avaliar novas estratégias para desenvolvimento e especialização das equipes resgatista/socorrista. Palavras Chave: Avaliação Multicritério, Acidente Automobilístico e Equipe Resgatista /

Socorrista.

Abstract The present paper aims at discussing the use of a Multicriteria Decision Aid (MCDA) methodology – applied to victims, based on the decision-masers construction of knowledge about the task to be faced. The proposed methodology aims to improve the work planning methods adapted by the rescue teams, focusing on the rescue operation. It also allows to increase the level of understanding about the reality of automobile accident victims; to establish a set of tradeoffs in order to reach a better standard of efficiency in the team work; to build a scale of personal reactions to the present process; and to assess new strategies for the development end training of the rescue teams. Key Words: Automobile Accident, Multicriteria Evaluation and Rescue Teams. Introdução

O trauma provocado em acidentes automobilísticos é a principal causa de morte nas primeiras quatro décadas de vida, só sendo superado pelo câncer e doença cardiovascular, quando consideradas todas as faixas etárias. Todos os anos, milhares de pessoas morrem devido a acidentes automobilísticos e violência interpessoal, com um custo social e financeiro muito alto [5], [8]. Com a proximidade do século XXI e o desenvolvimento de grandes centros urbanos, esse problema aumentou, pois essa violência extrapola limites aceitáveis anualmente. O fácil acesso aos automóveis e a banalização da violência incentivada pela mídia fizeram surgir uma doença de difícil controle, uma pandemia da sociedade moderna chamada de TRAUMA. Essa doença social só pode ser combatida e prevenida com estratégias bem

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definidas de prevenção e controle. Para isso são necessários a conscientização e o conhecimento do real problema que representa o trauma [9].

Desta forma, o foco principal deste estudo de caso é a utilização de uma metodologia multicritério de apoio à decisão aplicado à área de resgate/socorro, principalmente no setor de Medicina Intensivista, na tentativa de verificar qual o melhor procedimento, segundo o juízo de valores decisores, a ser empregada para melhorar as metodologias de resgate/socorro. 1. Contexto da Intervenção

Todos os anos milhares de pessoas morrem devido a acidentes automobilísticos e violência interpessoal, com um custo social e financeiro muito alto. Com o início do século XXI, e o desenvolvimento de grandes centros urbanos, este problema aumenta, pois a violência extrapola limites aceitáveis, fazendo surgir uma doença de difícil controle, uma pandemia da sociedade moderna chamada de trauma, lesões contudo-cortantes, devido a impactos e/ou choques violentos provocados por acidentes automobilísticos. Esta doença social só pode ser combatida e prevenida com estratégias bem definidas de prevenção e controle [10], [5], [9].

Este problema se torna o principal foco deste artigo, que é a utilização de uma metodologia multicritério de apoio à decisão voltada, em sua aplicabilidade para área de saúde, notadamente para o setor de Medicina Intensivista, na tentativa de verificar qual o melhor procedimento a ser empregado no resgate de vítimas de acidente automobilístico.

Logo, o objetivo deste artigo consiste em desenvolver um modelo multicritério em apoio à decisão para os seguintes decisores: equipes de Engenharia de Tráfego, Corpo de Bombeiros e Médicos Intensivistas. Visa auxiliar aos decisores, segundo os seus juízos de valor, como avaliar quais as melhores e mais importantes ações a serem tomadas para agilizar e melhorar a sistemática de resgate/socorro, visando à preservação da vida e integridade, de uma vítima de acidente automobilístico em vias públicas da cidade do Salvador, no estado da Bahia. 2. Revisão Bibliográfica Os três fatores mais reconhecidos como causa dos acidentes de trânsito são a velocidade, a imprudência e as drogas. Esta combinação explosiva tem se tornado responsável por tristes estatísticas: O acidente automobilístico é a terceira principal causa de morte e ferimentos nos EUA, com 40 a 50 mil pessoas mortas, 480 mil feridos gravemente em aproximadamente, dois milhões de acidentes por ano [4], [8].

As estatísticas demonstram que no Brasil ocorre um acidente automobilístico a cada um minuto e trinta segundos, gerando, por conseqüência, os seguintes resultados: cerca de 30 mil mortes por ano, 120 mil feridos, com múltiplas seqüelas e afastamento médio das atividades produtivas por mais de 14 meses em média e 5 mil feridos, com lesões permanentes e afastados definitivamente de atividades produtivas [4], [8].

A problemática gerada por um acidente nem sempre pode ser tratada com uma estratégia racionalista, pois cada sinistro tem um perfil próprio e não se pode estabelecer receitas pré-programadas de seqüenciamento de atividades a serem seguidas para um universo de quase um milhão de acidentes de automóvel por ano [4], [8].

Diante desta problemática foi feita uma revisão bibliográfica na literatura disponível sobre o assunto e verificou-se que ainda não foi desenvolvido nenhum trabalho sobre este tema, talvez devido a sua complexidade e/ou porque a maioria dos pesquisadores trata o assunto apenas pela ótica do socorro ou do resgate, e não pela otimização da redução do tempo de atendimento do acidentado.

Então, como se percebe, a solução de um problema envolve bem mais do que simplesmente a própria tomada de decisão. Os decisores precisam, primeiramente, especificar detalhadamente o contexto decisório, o que implica no reconhecimento e diagnóstico do problema; e, o fato de ter que se levar em conta vários fatores, simultaneamente, provoca uma saturação nos decisores, uma sobrecarga de informações e ou dados (Ver fig.2).

2.1. Abordagem Normalista

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Os problemas ditos estruturados, na visão da Pesquisa Operacional Clássica, são diretamente relacionados com os modelos clássicos das diversas áreas do conhecimento (engenharia, medicina, pesquisa operacional, entre outros) cujas abordagens não levam em conta o dinamismo dos sistemas ao longo do tempo [8]. Para a abordagem normalista, todos os problemas são estáticos e podem ser resolvidos através de normas e padrões, que estabelecem formas de atendimento e comportamento que devem ser seguidos para a sua solução, desta forma simplificando-os (ver fig. 1).

Figura 1. Fluxograma normalista para resgate / socorro de acidentados [4]

Houve Acidente?

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O B J E T I V O S C A R A C T E -R Í S T I C A S

A M B I E N T E D E C I S I O N A L

S U B - S I S T E M AA T O R E S

S U B - S I S T E M AA Ç Õ E S

r e p r e s e n t a ç õ e s

S U B - S I S T E M AA T O R E S

s i s t e m a s d ev a l o r e s

n u v e m d e e l e m e n t o s p r i m á r i o s

2.2. Abordagem MCDA

Os modelos da metodologia multicritério de apoio à decisão são desenvolvidos a partir de um paradigma construtivista onde, durante o processo de construção do modelo pelos decisores, passa-se a conhecer o problema, e os atores aprendem juntos sobre o problema enfocado, fazendo com que a solução obtida, atenda globalmente aos interesses do grupo [3], [4], [8].

Observa-se que um processo decisório engloba relacionamentos entre elementos de natureza objetiva, próprios às ações, e elementos de natureza subjetiva, próprios aos sistemas de valores dos decisores, sendo ambos indivisíveis, portanto não há como negligenciar um ou o outro [1]. Com base no exposto, opta-se pela utilização teórica de uma metodologia de apoio à decisão chamada modernamente MCDA – Metodologia Multicritérios em Apoio à Decisão (ver fig. 3).

Figura 3: Os Elementos componentes do problema [8].

3. Estudo de Caso

3.1. Estruturação do Problema Com base no contexto de procura da alternativa que se adeque aos procedimentos

resgatista/ socorrista de acidentados e as características geográficas da cidade de Salvador-Ba, foi formulada pelos decisores a sua forma pensamento sobre os diversos problemas existentes nesta área. Com estes elementos levantados, pôde-se concluir que apesar das diversidades de formas pensamentos e dos contextos usados, cada um dos decisores tinha em mente apenas uma questão, qual seja, de que forma pode-se implementar procedimentos na sistemática de resgate e socorro para reduzir o tempo de: comunicado; deslocamento das equipes de resgate; atendimento resgatista/socorrista; encaminhamento do acidentado a unidades especializadas, reduzindo, assim, o número de óbitos, as iatrogenias e o tempo de morbidade. Este problema foi o elemento mais importante levantado pelos decisores durante as discussões, pois demonstraram que a preservação da vida do acidentado é o seu objetivo principal.

Elementos de Natureza Subjetiva

Elementos de Natureza Objetiva

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Para se aplicar os procedimentos MCDA na solução deste problema, é importante a fase de sua estruturação, como enfatizam vários pesquisadores, tais como: Schwenck & Thomas, (1983); von Winterfield & Edwards, (1986); Bana e Costa, (1992); Ensslin, (1995); Montibeller, (1996).

3.1.1. Mapa Cognitivo

O processo de construção de um mapa cognitivo funciona como uma ferramenta, que tenta representar as idéias, sentimentos, anseios e procedimentos, utilizando para tanto uma representação gráfica [3], [4], [8], um fluxograma com a representação mental dos decisores.

Durante as conversas mantidas, foi observada a necessidade da presença de mais de um decisor, pois o problema atinge diversos segmentos da sociedade. Deste modo, foram definidos como decisores: um Engenheiro de Trânsito, um Médico Intensivista, um representante do Salvar (Corpo de Bombeiros da Bahia), sendo cada um responsável por uma das facetas do resgate/socorro. Além destes três decisores, foram ouvidos outros grupos de pessoas, que participam diretamente, e/ou indiretamente, dos resgates e socorros. Como fazem parte do processo, interferindo diretamente na ação e poderiam ajudar no desenvolvimento dos mapas cognitivos, foram consultados os: Paramédicos; Enfermeiros; SET – Secretária de Engenharia de Tráfego da Prefeitura de Salvador-Ba. Como o problema básico é melhorar a sistemática de resgate / socorro de acidentados, o agido será as vítimas de acidentes automobilísticos. 3.1.2. EPA’s (Elementos Primários de Avaliação)

Nesta parte do processo, foi levantado junto aos decisores o aspecto, dentro do contexto decisório, que consideravam mais importantes e, através de um brainstorming com os decisores, foram levantados os EPA’s, a partir daí foi possível, através de um esquema de perguntas e respostas, construir o mapa cognitivo (Ver fig. 4).

Figura 4: Os EPA´s

Procedimentosburocráticos

Resgate /socorroInfraestruturaO Acidente

ProcedimentosMédicosPré-atendimento

Preservação davida do acidentado

3.1.3. Pontos de Vistas Fundamentais – PVF’s Para determinar os PVF’s tornou-se necessário fazer o enquadramento do mapa

cognitivo, dessa forma, foi possível a elaboração da árvore de Pontos de Vista. Mas, os processos, aqui empregados, foram cuidadosamente analisados junto com os decisores, pois não se poderia misturar procedimentos cirúrgicos com deslocamento de ambulâncias.

Deve-se esse procedimento ao fato deste trabalho ser voltado, especificamente, para a área de saúde, que, por sua vez, não pode ser analisada de forma cartesiana, e sim de forma construtivista e sistêmica, pois apresenta facetas, que se confundem com as características de cada pessoa, que atua na área, e pelas pequenas nuâncias, que alteram situações que podem comprometer a vida do acidentado.

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Utilizando-se de um seqüenciamento de passos, foram analisados a estrutura e o conteúdo dos clusters e as interferências, tornando-se possível identificar os conceitos que eram as variáveis consideradas no modelo de avaliação: PVF’s.

A construção de uma árvore de pontos de vista proporcionou uma melhor comunicação entre os decisores, tornando mais fácil à compreensão da problemática envolvida, permitindo, também, o entendimento do contexto decisional em questão, bem como os fundamentos envolvidos, permitindo, assim, buscar compromisso entre os interesses e aspirações de cada decisor envolvido no processo, além de possibilitar a geração de um modelo multicritério para a avaliação das ações. Contudo, a árvore de pontos de vista não foi o final do trabalho do facilita-dor, mas sim, a construção de um instrumento utilizado durante todo o processo para encontrar a melhor alternativa (Ver fig. 6 e 9).

3.2. Avaliação de Alternativas 3.2.1. Construção dos Descritores

Os descritores gerados obedeceram principalmente as seguintes propriedades: • Mensurabilidade: Um descritor é capaz de definir o PVF de forma mais detalhada (ver fig.

6); • Operacionalidade: Define de forma direta como e quais dados serão coletados, permitindo a

mensuração de forma independente; • Compreensibilidade: Deve permitir a descrição e interpretação do impacto do descritor,

impedindo ambigüidades.

Figura 6 – Corte da Árvore de PVF’s

0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,500,35 0,33 0,32 0,38 0,32 0,30

<= 10 cm2 172

> 10 e <= 30 cm2 100

> 30 e <= 50 cm2 0

> 50 e <= 70 cm2 -173

> 70 cm 2 -346

<= 5000 Km 149

> 5000 e <=10000 K m 100

> 10000 e <=15000 K m 59

> 15000 e <=30000 K m 0

> 30000 Km - 113

S ono em dia 180

12 h sem dorm ir 100

18 h sem dorm ir 0

24 h sem dorm ir - 125

36 h sem dorm ir - 431

C apa cid ad e de refle xo econ ce ntra ção pe rfeita s 100

C ap . de re flexo e c onc en traç ãoc om pro metid os e/o u dim inu ída s

em 10%, dis turb ios leve sne uroló gic os 55

C ap . d e re f. e co nc entra çã oc om pro metid os e/o u dim inu ída s

em 20 %, s índro me le ve P MD0

C ap . d e ref . e con ce ntra ção co m-pro me tido s e/o u d imin uída s e m a té3 0%, sín dro me s co ntro lada s p or

ps ico trópic os leve s e dos ag eminfe riore s a 1 mg /l -215

Ca p . de ref . e con ce ntra ção co m-prom etid os , s índro me s co ntro lada s

po r psic otró pic os e d osa ge msu pe riore s a 1 mg /l -529

<= 1 ano 140

> 1 e <= 2 anos 100

> 2 e <= 4 anos 48

> 4 e <= 5 anos 0

> 5 anos - 163

<= 5000 Km133

> 5000 e <=10000 Km

100

> 10000 e <=15000 Km

67

> 15000 e <=30000 K m

0

> 30000 Km- 140

B e m c o ns e r va d a 199

As fa lt o c o m p e rd ad e ca p a s u p e rio r 100

A s fa lto c o m m e n os

d e 5 b u ra c o s d e 3 0cm d e ra io p o r K m 0

A s fa lto c o m m e n os

d e 5 b u ra c o s d e 5 0cm d e ra io p o r K m - 201

A s fa lto c o m m e n o sd e 5 bu r a co s de 1 00

cm d e ra io p o r K m - 601

<= 5000 Km 149

> 5000 e <=10000 Km 100

> 10000 e <=15000 Km 59

> 15000 e <=30000 K m 0

> 30000 Km -113

0, 500, 50

0, 41 0, 370, 22

0, 38

0,3 40, 28

1 par a um r aio de5 Km 150

1 par a um r aio de10 Km 100

1 par a um r aio de20 Km 75

1 par a um r aio de40 Km 0

Inexist ent e -175

D a Pró pr ia P ref eitu ra 200

da Pr ef eitur a eco mp lem e ntad a p or

co ns truto ra s 100

C o ntr ole d a p re feitu ra e

se rv iço f eito po r e mp .de p av im enta çã o 66

S er viço re aliz ado po r

em p res as dep av im enta çã o 0

T er cer iza da - 233

0,3 6 0, 330 ,31

C apacidadeperf eita 100

C ap . c omp rom etid a e/o u d imin uídae m 1 0%, pre se nç a de dro ga s leve s

no sa ng ue m en os 1 mg /l 55

C ap . c omp rom etid a e/o u d imin uídae m 1 5%, pre se nç a de dro ga s leve s

no sa ng ue e m a té 5 mg/l 0

Ca p . co mp rome tida , falh a dec on sc iênc ia d a re alida de , pre sen ça

de drog as pe sad as no san gu emen os 1 m g/l - 215

C ap . c omp rom etid a, pe rda de 50%

d e co ns ciê ncia da rea lidad e,p res enç a d e d roga s p es ada s n o

s an gu e me no s 5 mg/l - 529

C apacidadep e rfe it a 100

Ca p . co mpro me tida e/ou dim inu ídaem 10 %, p res en ça d e á lcco l no

sa ng ue m en os 1 m g/l 55

Ca p . co mpro me tida e/ou dim inu ídaem 20 %, p res en ça d e á lco ol no

sa ng ue e m a té 5 mg /l 0

C ap . co mp rome tida , falh a d eco ns ciên cia da rea lidad e, p res enç a

de álc ool n o s an gu e em até 5 m g/l - 215

Ca p . co mp rom etida , falh a to tal d eco ns ciên cia da rea lidad e, p res enç ade álc ool n o s an gu e ac ima 10 mg/l,

e mbria gu ez - 529

Capacidadepe r fe ita 100

Ca p . c omp rom etid a e/o u d imin uídae m 1 0%, pre se nça de á lcc ol n o

s an gu e me no s 1 mg /l 55

Ca p . c omp rom etid a e/o u d imin uídae m 2 0%, pre se nça de álc ool n o

s an gu e em até 5 m g/l 0

Ca p. c om pro metid a, fa lha dec on sc iênc ia d a re alida de , pre sen çad e á lco ol no sa ng ue e m a té 5 mg/l -215

C ap . com pro me tida, fa lha tota l de

c on sc iênc ia d a re alida de , pre sen çade álc oo l no s an gu e a cima 10 mg /l,

emb riag ue z -529

Capacidadeper feit a 100

Ca p . co mpro me tida e/ou dim inu ídaem 10 %, p res en ça de d rog as leves

no s an gu e me no s 1 mg/l 55

Ca p . co mpro me tida e/ou dim inu ídaem 15 %, p res en ça de d rog as leves

no s an gu e em até 5 m g/l 0

C ap . c om pro metid a, fa lha de

co ns ciên cia da rea lidad e, p res enç ad e d roga s p es ada s n o s ang ue

m eno s 1 mg /l -215

Ca p . c omp rom etid a, pe rda de 50%de con sc iên cia d a re alid ade ,

pre se nça de dro gas pe sa das nosa ng ue men os 5 m g/l -529

<= 80 Km /h 135

> 80 e <= 90Km /h 100

> 90 e <= 100Km /h 55

> 100 e <= 110Km /h 0

> 110 Km /h - 201

1 par a um raio de5 Km 141

1 par a um raio de10 Km 100

1 par a um raio de20 Km 63

1 par a um raio de40 Km 0

Inexistente -110

0,5 0 0, 50

1 e m to d o s o sco n ju n to s d e

s in ale ir a s 1251 e m toda s o s co nj . d e

s ina leir as d as av en idasde va le e c ru za m ento s

p rin cipa is 1001 em to dos os

co nju ntos de sin ale irasde ca da c ru za me nto

pr incip al 63

1 e m todo s o s co nj . d esin ale iras do pe rc urs o

Igu atem i -P ar alela 0

Inexistent e -113

1 e m to d o s o sc o n ju n to s d e

s in ale ir a s 1251 e m toda s o s c on j . d e

s ina leir as d as av en idasde va le e c ru za m ento s

p rin cipa is 1001 em to dos os

co nju ntos de sin ale irasde ca da c ru za me nto

pr incip al 63

1 e m todo s o s c on j . d esin ale iras do pe rc urs o

Igua tem i -P ar alela 0

Inexistent e -113

C a u s a s d o a c id e nt e

1

Li mi te de Velocidade

08

Quantidade deEquipam ent os

07

K m rodada após a r evi sãodos f rei os

14

K m rodada após a revi sãom ecâni ca

13

Chapar ia - N ível decor rosão

12

R eflexos

19

Coordenação M ot ora

18

0, 500,5 0

Reflexos

21

Coordenação M ot ora

20

0 ,500 ,50

0 ,350,3 40 ,31

Stat us de Sono

25

Luci dez

26

0 ,500, 50

M oto ris ta C alm o , nã oes tress ad o , se m

a gr es sivid ad e e nã oim p ru den te 250

M oto ris ta se m ca lm a,n ão e stre ss ado , se ma gr es sivid ad e e nã o

im p ru den te 100

M oto ris ta se m ca lm a,estre ss ad o , se m ag res si -

vid ade e n ão im prud en te 0

M oto ris ta se m ca lm a,es tres sa do , a gr es sivo e

nã o im pr ud ente -100

M oto ris ta se m ca lm a,es tres sa do , a gr es sivo e

im p ru den te -500

Composição das E qui pesde Reparo

30

C ondi ções

29

D ireção defensiva 140

Dir eçãocont rolada 100

D ireção comum 60

Dir eçãoIm prudente 0

D ireção agressivae im pr udent e -160

0, 50 0 ,50

0 ,500, 50

0 ,35

0, 33

0, 32

0, 37

0, 34 0 ,29

P ont os de Fi scali zação ede Ação das Equi pes deR epar o

31

M oni tor amento f ot o-eletr ôni co de Si nalei ras

04

Velocidade contr olada -Radares M óveis

05

M oni tor amento por câm e-ras de cir cui to f echado

06

K m rodada após a r evi sãoda par te elét ri ca

10

M ecâni ca

11

Ano de F abr icação

15

Estado das Ruas

28

F orm a de condução doveí culo

33

Stat us alcoóli co

23

Stat us de drogas

22

Rastr eamento Eletr ônico

03

E st ado de conservaçãodos veículos

09

Condições fí sico-m entaisdo condut or do veí culo

16

Condições F ísicas

17

Fiscalização

02

Tr ânsi to

32

Stat us de ref lexo m otor eper cepção

24

Condições psicológicas

27

Campanha de c onsc ien -ti zaç ão e aqus iç ão de

equipam entos defis ca l iz ação 19 7

Aquis iç ão deequipam entos de

Fis c a liz aç ão 10 0

Campanha deCons ien tiz ação 0

Fis ca liz aç ão padrão -199

Sistema Inoperante -595

todos os d ia s 129

nos fins desem ana 100

cada 5 dias 71

ca da 30 dias 0

Ine xisten te -143

1 par a um r aio de5 Km 141

1 par a um r aio de10 Km 100

1 par a um r aio de20 Km 63

1 par a um r aio de40 Km 0

Ine xisten te - 110

0,35 0,33

1 para um ra io d e5 Km 150

1 para um ra io d e10 Km 10 0

1 para um ra io d e20 Km 75

1 para um ra io d e40 Km 0

Ine xisten te - 175

0,32

0,50 0,50

T oda a cidade 117T odas asprincipais

avenidas de vale 100

Zona costeira 80

Zo na Iguatemi-Para le la 0

Se m ma peamento -1 33

D a do s p r ec iso s el ev an t a m e n t os co n cr e to s

so br e os a ci d e nt e s 118

Dados p rec is os ec onc re tos de ac iden tesc om ób itos e/ou fe ridos 100

Dados p rec is os ec onc re tos de ac iden tes

c om ób i tos 60

Dados por amos tragemde ac iden tes 0

Sem mapeamento dedados - 131

Lev an tamento dascomple to s obre as

caus as 130

Lev antamento c om pletodos ac iden tes c omób itos e/ou fe ridos 100

Lev antamento c onc retode ac iden tes com ób itos 70

Lev an tamento poram os tragem de

aciden tes 0

Sem Lev an tamento dedados - 140

0,35 0,330,32

0,50

0,50

Prevenção

35

Documentação

34

Campanhas e Controles

39

Bar reiras Policiais d eControle

40

Raio de Ação dasBarreiras

43

Uso de Equipamentos deControle de condiçõesfísicas e mentais

42

Periodic idade

41

Perícia dos ac identes

38

Estatística de ac identes

37

Mapeamento cartográficode zonas críticas

36

Desenvolver conhecimentoda s causas

15

Comunicação do s inist ro.. .

Falha da comunicação

2

<= 3 min 136

>3 e <= 5 m in 100

>5 e <= 8 m in 63

>8 e <= 25 min 0

>25 m in -60

Equ ipe d eCo nt ro le de

T râ n sito 150

Eq uip es d eResg ate / Soc orro 100

Polic iam ento 66

Populares c /Identif icação 0

Populares s /Identif icação -58

Equipes dispost asem zon as de ação

de 5 Km 146Equipes dispost asem zon as de ação

de 1 0 KM 100Equ ipe s

d is po sta s e m 4zo n as cr ítica s 73

Ce nt ra liza d a e mloc al d e fá cil

d es lo ca m en to 0Centralizada e

localizada na regiãoiguatemi - paralela -58

<= 1 min 140

>1 e <= 3 min 100

>3 e <= 5 min 60

>5 e <= 10 min 0

>10 min -60

Tempo para deslocamen -to das equipes até o local

46

Estrutu ra de disposiçãodas equipes

47

0,5 0,5

Responsabi lidade pe loComunicado

48

Moni toramento aéreo

49

Monitoramento Terrestre

52

Helicó pt er o co mr aio de a çã o de

15 Km 150Helicó pt er o co mr aio de a çã o de

30 Km 100a pe na s 2

Helicóp tero s par atoda a cidade 50Ap en as 1

He licó p ter o p ar atod a cid ad e 0

Semm on itor a m en to

a ér eo -67

Patr ulhamento feito emtoda cidade em raios

de ação de 5 Km 125Patr ulhamento feito emtodaa cidade em r aios

de ação de 10 Km 100Patr ulhamento feito

apenas nas avenidascom apenas 2 veículos 50

Patrulhamento f eito nasavenidas com apenas

1 veículo 0

Sem monitoramentoterrestre -150

Tempo de comunicado daocorrência do acidente

53

0,5 0,5

0,5 0,5 0,5 0,5

0,5

0,5

Controle de comunicadosde acidentes

50

Veri fi cação doscomunicados

51

Agilidade

44

Confiabi lidade

45

0,5 0 ,5 0,5 0 ,50 ,4 1 0 ,3 8

0 ,2 1

0 ,4 00 ,34

0 ,2 6

=> R$ 5000,00 /U nidade 131

=> R$ 3000, 00 e< R$50 00,00 100

=> R $ 1200,00 e< R$ 3000,00 69

=> R$ 500, 00 e <R$ 1200, 00 0

< R $ 500,00 -131

=> R $ 5000, 00 /Unidade 131

= >R $ 3000, 00 e< R $50 00, 00 100

= > R $ 1200,00 e< R $ 3000, 00 69

= >R $ 500,00 e <R $ 1200, 00 0

< R $ 500,00 - 131

=> R $ 5000,00 /U nidade 131

=> R$ 3000, 00 e< R$50 00, 00 100

=> R $ 1200,00 e< R$ 3000, 00 69

=>R $ 500,00 e <R$ 1200, 00 0

< R $ 500,00 -131

=> R $ 5000,00 /Unidade 131

=>R $ 3000,00 e< R $50 00, 00 100

=> R$ 1200, 00 e< R $ 3000, 00 69

=>R $ 500,00 e <R $ 1200,00 0

< R $ 500,00 - 131

=> R $ 5000, 00 /Unidade 131

= >R $ 3000, 00 e< R $50 00, 00 100

= > R $ 1200,00 e< R $ 3000, 00 69

= >R $ 500,00 e <R $ 1200,00 0

< R $ 500,00 -131

=> R$ 100000,00/ Uni dade 132

=>R$ 80000,00 e< R $ 100000, 00 100

=> R $ 50000, 00 e< R$ 80000,00 62

=>R$ 20000,00 e <

R $ 50000, 00 0

< R$ 20000,00 - 134

=> R$ 10000,00 /U ni dade 133

=>R$ 8000,00 e <R$ 10000,00 100

=> R $ 5000, 00 e <R$ 8000,00 50

=>R $ 2000, 00 e <

R$ 5000,00 0

< R$ 2000,00 - 150

> R $ 5 M il hões 128

>R $ 3 e < = R $ 5M il hões 100

> R$ 1 e < = R $ 3M il hões 55

> R$ 500 M il e <=R $ 1 M i lhão 0

<= R $ 500 M il -167

> R $ 5 M il hões 128

>R $ 3 e <= R $ 5M il hões 100

> R$ 1 e <= R $ 3M il hões 55

> R $ 500 M il e <=R $ 1 M il hão 0

<= R$ 500 Mi l - 167

S i nal izaçã o ve r tic al

56

0 ,5 0 0,50

=> R $ 100000, 00/ Unidade 132

=>R$ 80000, 00 e< R$ 100000,00 100

=> R$ 50000,00 e< R $ 80000, 00 62

=>R$ 20000,00 e <R $ 50000, 00 0

< R $ 20000, 00 - 134

=> R $ 5000,00 /Unidade 131

=>R $ 3000,00 e< R $50 00,00 100

=> R$ 1200, 00 e< R $ 3000,00 69

=>R $ 500,00 e <R $ 1200, 00 0

< R $ 500,00 -131

Q uad ro de P essoal

60

E qu ip am ent os

59

0 ,5 0 0,50

E qui pam en tos

68

Q ua dr o d e pessoal

6 7

R ec icl age m

6 9

Esp eci ali zaçã o

70

For m açã o

7 1

Pe sso al

66

E qu ipa me nto s

65

0 ,3 7

0,3 6

0 ,27

=> R$ 100000, 00/ U nidade 132

=>R $ 80000, 00 e< R$ 100000,00 100

=> R$ 50000,00 e< R$ 80000,00 62

=>R$ 20000,00 e <R $ 50000, 00 0

< R$ 20000,00 - 134

= > R $ 10 0 0 0 0 0 ,0 0 /U n id a de 167

= > R$ 5 0 00 0 0 ,0 0 e <R$ 1 00 0 0 0 0 ,0 0 100

= > R$ 2 50 0 0 0 ,0 0 e <R $ 5 0 0 0 00 , 0 0 50

= > R $ 1 0 0 00 0 , 00 e < R $

2 5 0 0 0 0, 0 0 0

< R $ 10 0 0 0 0 ,0 0 - 183

0 ,34 0,330 ,3 3

=> R $ 10000, 00 /U nidade 133

=>R$ 8000,00 e <R $ 10000, 00 100

=> R $ 5000, 00 e <R$ 8000,00 50

=>R $ 2000, 00 e <R$ 5000,00 0

< R$ 2000, 00 - 150

E sp eci ali zaçã o

77

Fo rm a ção

7 8

C ont ra taç ão

76

=> R$ 10000,00 /

Unidade 133

=>R $ 8000, 00 e <

R$ 10000,00 100

=> R$ 5000, 00 e <R$ 8000,00 50

=>R$ 2000,00 e <R$ 5000,00 0

< R$ 2000,00 -150

=> R $ 10000, 00 /

Uni dade 133

=>R$ 8000,00 e <R $ 10000, 00 100

=> R$ 5000,00 e <R$ 8000,00 50

=>R$ 2000,00 e <R$ 5000,00 0

< R$ 2000, 00 -150

I nvest im ent os na pr evençãode acidentes

7

0 ,28 0,2 70 ,2 1

0,2 4

M anut enç ão

62

A mp li ação

6 3

Tr ei nam en to

64

E qui pe d e E ngen har i a deTr â nsit o

5 7

M anut enç ão

73

Am pl ia ção / Co nstr u ção

74

Q uadr o de P essoal

75

H ospi tal espec ial izad o empol it r aum at izad os

72

E qu ipe de R esg ate /S oc or r o

61

S ina li zação - cu st o po ran o

54

S ina li zação ho r izont al

5 5

P r oxim i dad e d a e qui pem édi ca es peci al izada em

ate ndi m ent o d e aci den tad os

3

<= 5 m in 150

>5 e <= 10 min 100

>10 e <= 15 m in 50

>15 e <= 30 m in 0

>30 m in -175

<= 5 min 150

>5 e <= 10 m in 100

>10 e <= 15 m in 50

>15 e <= 30 m in 0

>30 m in -175

<= 5 min 150

>5 e <= 10 min 100

>10 e <= 15 min 50

>15 e <= 30 m in 0

>30 m in -175

0,22 0,360,42

<= 5 Km 127

>5 e <= 10 Km 100

>10 e <=15 Km 67

>15 e <= 30 Km 0

>30 Km -127

0,35

0,350 ,3 0

0 184

>0 e <= 5 100

>5 e <= 10 0

>10 e <= 15 -110

>15 -404

Inexis tência dedanos 193

Lev es danosMate riais 100

Méd ios danosm ate riais 0

Grav es danosm ate riais -101

Des truição to tal -428

Q uantidade de vítimas

83

Gravidade do ac iden te

8 2

C ont role visual et err est re de todo otr ânsit o da cidade 140

C ont role visual dot rânsito de toda a

cidade 100C ont role visual apenas

do t rânsito dasavenidas de vale 60

C ont role visual apenasdo t rânsito da zonaiguatemi -par alela 0

Sem cont role -180

M apa de t oda s a svia s e do es tad ode con ser va ção 133

M apa de todasas v ias 100

M apa dasav enidas de va le 67

Mapa da z onaIguatemi -Para lela 0

Semm apeam ento -200

Mapa das vias al te rna tivasde Sa lv ador

8 5

Contro le do trânsi to

84

<= 5 Km 127

> 5 e <= 10 Km 100

> 10 e <= 15 Km 67

> 15 e <= 30 Km 0

> 30 Km -127

Distr ibuída por zonasde ação com raio de:

< 5 km 167

D istribuídas por zonasde ação com raio de:

>= 5 e < 10 Km 100D istribuídas por zonasde ação com raio de:

>= 10 e < 20 K m 67

R egionalizada edist ribuída pelas 4zonas ( N,S ,L,O ) 0

Centralizada em 1único ponto -233

Eq . de resgateint egrada com a de

socor ro e policiam ent o 200Eq . d e r e sga te

i nte gr ada c om ade soc or r o 100

Eq . d e r e sga tei nte gr ada c om o

pol ic iam ent o 0Eq . d e s oco r ro

i nte gr ada c om opol ic iam ent o -150

Sem integraç ão -500

Tipo de distribuiç ão

8 7

E stru tu ra das equipes

8 8

D iâmetro do c írc u lo dasz onas de aç ão dasequ ipes de resgate /s oc orro

8 6

Equ ipe m édic a

9 3

Equ ipe R es ga te / Socorro

92

Equ ipe de engenharia detrá fego

9 1

0,37 0,35 0,28

0 ,5 0 0,500,50 0,50

0,35

0,33

0,32

Tem po de c hegada noloc a l do ac idente

90

Distânc ia do loc a l doac iden te das equ ipes deresgate / s oc orro

8 9

M apeam ento da c idadepor zoneam ento

78

Zonas de distribuição dasequipes de resgate /s oc orro

7 9

Rotas a lterna tivas dedes loc am ento

80

Zonas c ríti c as deaciden te

81

R ed ução do te mp o d ea ten di me nto pa ra r em oçã o

do acid ent ado

4

< = 5 m in 1 40

>5 e <= 10 m in 1 00

>1 0 e <= 15 m in 61

>1 5 e <= 30 m in 0

>30 m i n - 107

<= 5 m i n 140

>5 e <= 10 m i n 100

> 10 e < = 1 5 m i n 6 1

> 15 e < = 3 0 m i n 0

>3 0 m in - 10 7

<= 5 m i n 14 0

> 5 e <= 10 m in 10 0

> 10 e < = 1 5 m in 6 1

> 15 e < = 3 0 m in 0

>30 m in -1 07

<= 5 m in 14 0

>5 e < = 1 0 m i n 10 0

>10 e <= 15 m in 61

>15 e <= 30 m in 0

>30 m in -1 07

< = 5 m in 1 40

> 5 e < = 1 0 m in 1 00

>1 0 e <= 15 m in 61

>1 5 e <= 30 m in 0

>30 m i n - 107

<= 5 m i n 140

>5 e <= 10 m in 100

>1 0 e <= 1 5 m in 6 1

>1 5 e <= 3 0 m in 0

>30 m i n - 1 07

0 ,50 ,5 0 ,30

0 ,2 8

0 ,1 7

<= 5 m i n 140

> 5 e <= 10 m in 100

> 10 e < = 1 5 m i n 6 1

> 15 e < = 3 0 m i n 0

>3 0 m in - 10 7

< = 5 m i n 1 40

>5 e <= 10 m in 1 00

>1 0 e <= 1 5 m in 6 1

>1 5 e <= 3 0 m in 0

>30 m i n - 107

0 ,2 5

Tempo gasto parac ontro le do trânsito

95

Tempo gasto paracontrole da área

9 6

Fiscalização decomunicados e

r egionalização doscham ados 1 22

Fiscalização doscomunicados e

cent ralização doscham ados 1 00

Fis cal iza ção do scom uni cad os 61

C en tr al iza çãodo s c ham a dos 0

N ão pos suipr oto col os - 122

Protocolos deComunic ação

99

Vi atu r as n ovas (me nos de 6

m eses d e u so) 1 40Viatur as com boa

manut enção ( no máx.

a cada 10000 km) 1 00Via tur a com

m an ute nção aca da 2000 0 Km 60

Viat uras com mais de 2anos de uso e com

manutenção a cada20000 Km 0

V iat ur as vel hasse m m a nut enç ão - 160

Todos os equip. desinalização estática e

dinâmica e os de

controle 1 20Todos os equip. de

sinalização estática eos de cont role 1 00

Todos os equip. desinalização estática e

dinâm ica 60

Todos os equip . decontr ole 0

S eme qui pam e nto s - 140

Es tado das Viaturas

1 02

Sinalizaç ão e c ontro les

1 01

0 ,4

0 ,3 60 ,2 4

0 ,50 ,5

Tempo para estabil izaçãoe contro le das condiç õesvi ta is do pacien te

107

Tempo para imobil izaçãodo acidentado

106

Tem po gasto parareti rada do ac identado doveículo

1 05

Tempo necess ário para oenvio do acidentado paraunidade de tratamentoespecífic a

1 04

>= 20 1 25

<20 e >= 15 1 00

<15 e >= 10 75

<1 0 e >= 5 0

< 5 - 175

V iaturas novas (m enos de 6 meses de

uso) 1 40V iaturas com boa

m anut enção ( no m áx.

a cada 10000 km) 1 00Viatura com

manutenção a cada20000 Km 6 0

Viatur as com m ais de 2anos de uso e com

manutenção a cada20000 Km 0

Viat uras velhas sem

manut enção - 160

Viatura completa c/ UTIe pr ont a p/ realizaçãode cirur gia de implante 1 21Viatura completa c/ UTIe pr ont a p/ realização

de pequenas cir urgias 1 00

Viatura completa c/ UTI 68

V iatura comequipam ent os básicosde suport e de vida 0

A penas com maca

par a tr anspor te - 122

Ambulânc ia - Estadooperaciona l

1 10

Material M édico- ci rú rgic o

111

>= 20 1 25

<20 e >= 15 1 00

<15 e >= 10 75

<10 e >= 5 0

< 5 - 175

Viatur as novas (menos de 6 m eses de

uso) e t ot almenteequipadas 140

V i a tu ra s c o m b o am a n u te n ç ão ( no m á x .

a c a da 1 00 0 0 k m ) ec om m a t e ria l d e c o rt e

e h id rá u li c o 100V i a tu ra s c o m b o a

m a n u te n ç ão ( no m á x .a c a da 2 00 0 0 k m ) e

c om m a t e ria l d e c o rt e 6 0

Viatur as com m ais de 2anos de uso e com

mater ial de cort e 0

Viat uras velhas semmanut enção - 1 60

E q uip am e ntos no vo s ( m e no s d e6 m e se s de us o) totalm e nte

h idrá ulic os e co m ab afad or dech am a 133

E q u ip a m e n to s c o m b oam an u t en ç ã o t o ta lm e nt e

h id rá u l ic o s e co ma b a fa d o r d e ch a m a 100

Equipamentos com boam anut enção t otalmente

hidr áulicos 59

Equipamentos com boam anut enção t otalmente

manuais 0

Sem equipamentos - 1 08

Tempo gasto pararemoção das obstruçõespara acesso aoac identado

1 15

Viaturas - Estadooperacional

1 18

Disponib il idade deviaturas

120

E q u ipam e nto s n ovo s ( m eno s d e6 m es es de uso ) to talm en te

hid rá ulico s 13 4E q u ip a m e n to s c o m b o am a n u te n ç ã o t ot a lm e n t e

h id rá u li c o s 10 0Equipamentos com boa

manutençãosemi- hidráulicos 5 5

Equipamentos com boam anut enção totalment e

m anuais 0

Sem equipamentos - 105

Gu indastes

122

Corte

121

0 ,50 ,50,2 5

0 ,50,50 ,50,5

0,3 1

0 ,3 5

0 ,34

0 ,34

0,3 4

0 ,3 2

0 ,29 0 ,2 8 0 ,1 8

Disponib il idade deambu lâncias

11 2

Tempo gasto para c ortedas ferragens

11 4

Equ ipamentos de resga te

1 17

Tem po para resga te

1 16

Corpo de Bombe iros

1 13

Equipamentos de socorro

1 09

Tempo para socorro doac identado

10 8

Delimitação e Segurança

9 7

Equ ipamentos

98

Equipe méd ica socorrista

1 03

Equipe de Engenharia detrá fego

94

E nc am inh am ent o d a v ít im apar a un ida de de cap aci tad a

pa ra o at endi m ent o

1 1

0,32

<= 10 Km 127

>10 e <= 30 Km 100

>30 e <= 50 Km 67

>50 e <= 70 Km 0

>70 Km -127

> 20 171

>15 e <=20 100

>10 e <= 15 0

>5 e <= 10 -109

<= 5 -421

Distribuídas porzonas de ação 139

Reg ionalizadase m 6 pont os da

ci dad e 100Reg ionalizadase m 4 pont os da

ci dad e 60Reg ionalizadase m 2 pont os da

ci dad e 0

Centrali zada -99

Dis tânc ia do loc al doac iden te

1 2 5

Distribuição geográ fic adas unidades

12 6

Tot al me nteequ ipa da par a

m icr o re- im pl ant e 123D i spon ibi li dad e

pa ra con te nção del esõe s

cont ud o-c ort ant es 100D i spon ibi li dad e

pa ra con te nção demé dia s e p eque nas

hem or rag ias 57D i spo nib ili dad ede un ida de de

pr im e ir oss oco rr o s 0

Sem un idade -74

> 20 171

> 15 e <= 20 100

> 10 e <= 15 0

> 5 e <= 10 -109

<= 5 -421

CT I C om ple tacom e qui pe

e spec ial iza da 160

CTI bás ica 100

UTI Completa 60

UTI Básica 0

Sem Unidade -80

Novos e comme nos de 6

m es es de uso 146C om b oa

ma nut enç ão e c omm eno s d e 2 an os

de us o 100C om b oa

m anu ten ção ec om 3 an os de

u so 58Com 5 ano s d e

u so e comm anu ten ção 0

Sem Manutenção -73

Com plet a

disponibilidade demedicamentos e

mater ial cir úrgico 167Com ple ta

dis pon ibi li dade d em at er ial c ir úr g ico 100

Com ple tadis pon ibi li dade d e

m edi cam en tos 50

Material c irúrg icobásico 0

Fal ta de materia l -83

Tra tam ento In tensiv o

1 3 3

Equ ipam entos de suportede vida

1 32

Quantidade de le itosdisponíve is no tra tamentoin tensiv o

1 3 1

<= 5 min 120

>5 e <= 10 min 100

>10 e <= 15 m in 73

>15 e <= 30 m in 0

>30 min -49

equip . complet os eapar elhagem par a

cirur gias em gr andes

ár eas 175Equip . pa racon ten ção e

ma nut enç ão vit al 100

Equip . pa ramanutenç ão vital 50

Condições básicaspara o atendimento

am bulat orial 0

Sem condiç ões -200

> 20 171

> 15 e <= 20 100

> 10 e <= 15 0

> 5 e <= 10 -109

<= 5 -421

Todas as especiali -dades da medicina, deacor do com pr otocolo

de polit raumat izdaos 200

A s 4 básicas, cardio-

logia , ort opedia , neuro-logia e cirurgia ger al 100

or top edi a ,

n eur olo gia eci rur gia ge ral 33

or top edi a e c iru rgi ager al 0

Atendimentobásico -233

Quantidade de méd ic osespecia liz ados empo li traumatizados

13 6

0,34 0,34

0,320,350,33

0,260,370,37 0,31

0,350,34

0,24

0,27 0,26

0,23

Tempo de c hegada dopacien te

12 3

Dis posiç ão físic a

1 2 7

Estrutu ra paraa tend imento

1 28

Equ ipe Méd ic a

1 3 5

Estru tu ra físic a da s a lac irú rg ica

1 2 9

Equ ipam entos

1 30

Materia l hosp italar

1 34

Q uantidade de un idadesd ispon íve is es pec ia li za -das no tra tamento depo li traum atizados

1 24

Tipo de equ ipesd ispon íve is

13 8

Equ ipamentos dea tendimento

13 7

Contenção das zonas nobr esda víti ma

9

1º Grau 100

2º Grau 0

3º Grau - 190

Mem bros 100

Baci a 0

Tor ax - 75

C ol una - 253

Crâni o - 606

N or m al 100

F issura 61

Frat ura semcont ensão 0

Fr atura expost a - 145

Am putação - 452

1º Grau 100

2º Grau 0

3º Grau -190

Nor mal 100

R upt ura detecido < 10 cm 62

R upt ura detecido > 10 cm 0

Hem orr agi asvenal -105

Hem orragi aAr teri al -311

0,5 00 ,50

0,40

0,3 6

0,24

0,500,50

Ti po

1 42

G r au

1 43

Tip o

144

Á re a

145

Ní vel 1 122

Ní vel 2 100

Ní vel 3 64

Ní vel 4 0

Ní vel 5 - 138

Sem Danos 100Leves contusões

provocandodores 61

Fi ssur a de ossosda coluna 0

F is su ra de o sso s d ac ol u n a co m c o m p re ss ã o

d o d i sc o e sp in h a l - 215

Seccionam ent oda médula espinhal - 562

Sem danos 100

D iscreta ar it im iacardí aca 52

Pequenahemor ragia, quedade pr essão ar ter ial 0

C ompromet i-mento e m 5 % d o

te c id o ca r d íac o -75C ompromet i-

mento e m 1 0 % d ote c id o ca r d íac o -150

S em danos,cabeça intacta 100

Pequenaconcusão 0

Grande concusão ,p e rd a pa r c ial d e

c o n sc iê n c ia -366

T raum at ism ol eve -833

T raum at ism ograve -1765

Contr olado 100

Redução de 25%da Cap . Resp . 43

C om p r om e t ime n t o d e50 % d o s P u lmõ e s 0

ParadaR espi ratór ia -107

LesãoPer manente -321

Ní vel 1 122

Ní vel 2 100

Ní vel 3 64

Ní vel 4 0

Ní vel 5 -138

N ível 1 122

N ível 2 100

N ível 3 64

N ível 4 0

N ível 5 -138

Ní vel 1 122

Ní vel 2 100

Ní vel 3 64

Ní vel 4 0

Ní vel 5 - 138

0 ,50

0,500,5 0 0 ,500,5 0 0,50

0,280,2 5

0 ,17

0,30

T ipo

14 9

G r au

1 50

T ipo

1 52

G r au

153

0 ,50 0,5 0

1º Grau 100

2º Grau 0

3º Grau -190

Nenhum a área 100

Pele - Mem bros 63

Torax 0

R ins -140

Pulm ão -400

N enhum a 100

Sol 0

Água aquecidaat é 100º C -102

Pr od . Q uím icosaquecidos -279

Fogo ou cham adi reta -745

0,35 0 ,340,31

Inexist ent e 100

Ur ticár ia 53

Feri m ent os napele 0

F echam ento degl ote -101

C hoqueanafil áti co -304

<= 5 m in 147

>5 e <= 10 m in 100

> 10 e <= 15 m in 0

>15 e < =30 mi n -160

>30 m in -493

0,5 0 0 ,50

0 ,170 ,28

0,2 40 ,31

T ipo

1 55

G r au

1 56

Ti po

158

G r au

15 9

F or m a

161

I nte nsid ade

1 63

Tem po par a est abi li zaçãodas co ndi ções vit ai s dopac ien te

1 65

Reaç ões Al ér gi cas

1 66

G r au

1 46

Á re a a fet ad a

162

At uaç ão Me dic am ent osa

16 4

C ol una

15 7

Co ra ção

154

C ér ebr o

151

Pul mõ es

148

L esões - Á r eas n obr es

1 47

La cer o- c ont usão

139

Par te s M ole s e Sem i mo les

140

P ar tes dur as

1 41

Q ue im adu r as

1 60

D iagn óstic o cl ín ic o

5

Segu ido à risc a ecomplem entado porl iteratura de apoio

especia li zada 128

Seguido à risca 100

Só uti li zado para osproces sos in iciais de

tratamento 58Só u til iz ado nos

proces s osortopédic os 0

Não utilizad os -11 0

Kit de testescompletos para

determinação dea lérg ias 172

Kit básico parade te rm inaç ão depos s íve is alé rg ias 100

Teste para de termi -nação de alérgias a

remédios contra dor 57

Controle dealérgia visual 0

sem te ste - 130

Exames locais r eal izados comeq ui pamentos especiali zados,

por médico especiali zado, e usode vídeo-confer ênci a 140

Exames locais r eal izados comeq ui pamentos especiali zados,feit os por médico especi ali zado 100

Exames locais r eal izados comequi pam ent os básicos fei tos por

m édi co especi alizado 60

Exames locais r eal izados comequi pam ent os básicos fei tos por

médico 0

Exam es locais r ealizadosvisualm ent e por médi co - 100

Equi pam ent os de suporte vitalcomplet o, sistemas de apoi o e de

contenção 195

Equi pam ent os de suporte vitalbásico, si st emas de apoio e de

contenção 100Equipam entos de

s uporte vita l básic oe de c on tenç ão 58

Equipam entos des uporte vita l básic o 0

SemEquipam entos - 170

Testes medicamentosos

171

R aio X portá ti l,u ltra s om em on ito res

c ard io - pu lm on ares 128

R aio X po rtá til em on ito res

c ard io - pu lm on ares 100

Ultra som em on ito res

c ard io-pu lm onares 63

m on ito resc ard io-pu lm onares 0

Eq uipa mentos detestes c lín icos - 136

Manutenção inicial dascondições vitais da ví tima

173

Monitores de lesões

174

0,26

Medicação comple tapara c ontro le de dores

de lesões contudo-cortantes 175

Medicaç ão bás ica parac ontrole de dores de

lesões con tudo-cortantes 100

Ana lgésicoscontrolados e morfina 0

Morfin a -125

Se mmed icam entos -300

Equ ipe médic a comple -ta p/ ci rurgias de

contenção de lesõesc ontudo- corttantes 15 0

Equ ipe médic a básicap / pequenas c irurgias 10 0

Equ ipe médic a básicap/ primeiro atend imento 0

Eq uipe d ep aram édico s - 125

Sem a tend im entom éd ico - 375

Tratamento para conten -ção da dor

176

Tratamento para conten -ção de lesões

177

m antido c ons c ien tee c ien te da

rea lidade 15 0

M antidoc ons c ie n te 10 0

M a ntido em c om ainduz ido 0

Se m contro le dacon sciên cia - 150

Em coma - 450

Contenção de lesõescontudo-cortan tes e

ac ompanhamentomédico especiali zado 134

Contenção de lesõesc ontudo-c ortan tes e do

nível de c onsc iencia 100Contenção de lesõescon tudo-cortantes,

man ipu laç ão pormédic os 62

Manipulação porpar améd icos 0

Manipulação porina bilitados - 140

0, 350, 35

0,30

Tratamento do nível deconsciência do paciente

178

Preparação para oresgate

179

0,230,240, 27

0, 270,26

0,250, 22

Exames do Paciente

170

Procedimentos

175

Protocolo dePolitraumatizados

169

Exames

168

Es tab il iz aç ão das funçõesvi ta is do ac identados para

reduç ão da m orbidade

6

Com pl et o p r oced im ent op/ r edu ção da do r , es-tab il iza ção das c ondi -çõ es a r ter i al e vi tal 120

Pr oc edi me nto bá sic o p /re duç ão da dor , e s-

tab il iza ção das c ondi -çõ es a r ter i al e vi tal 100

Pr oc edi me nto co mp let op/ es t abi li zaç ão d asco ndi ç ões ar ter i al e

vi ta l 60

Pr oc edi me nto co mp let op/ es t abi li zaç ão d as

con di çõe s vi ta is 0

Inex is tênc ia dem ed icam entos -140

Consc iênc ia 100

Perda de c on tro leda Rea l idade 69

Consc iênc iaParcia l 0

E stado deChoque -63

Inc ons c iênc ia -202

Com ple to sistemade c on tenção do

aciden tado 133S istem a de

contenção depescoço, co luna e

pernas 100S istem a de

contenção deco luna e pes coço 50

Sistem a dec ontenç ão de

pesc oç o 0

semequ ipam entos -150

<= 5 m in 150

>5 e <= 10 m in 100

>10 e <= 15 m in 50

>15 e <= 30 m in 0

> 30 m in -175

0,38

0,34

0,28

Exa me f e ito po rm éd ico es peci al ist a p/

det er m ina r ti po det ra tam en to 200

E xam e fe ito porm édico p /

determ inar o tipode atendim ento 100

Ex am e f e ito po rm éd ic o, ate ndi me nto

bás ico 0

E xam e f ei to por par a-m éd ico , ate ndi me nto de

pr im ei r o s oco rr o s -200

M anipu laç ão porinab i litados -650

Ex am e f eit o por R aio Xe ul tr a som p /

d ete r mi nar ti po detr at am ent o 133

Exam e feito porultra s om p /

determinar o tipode a tend im ento 100

Exam e fe i to porm éd ic o , com

a par el hag em cl ín ica 0Ex am e fei to pormédic o, apenas

visualmente. -167

S em exam e -500

Levantamento das Lesõesexter nas

186

Levantamento das lesõesintern as

181

0,350,33

Equi pe m édi ca e spe -cia liz ada em pol it ra u -

ma ti sm os com ma is de5 a nos de ex per i ênci a 150Equi pe m édi ca e spe -cia liz ada em pol it ra u -

ma ti sm os com ma is de3 a nos de ex per i ênci a 100Equi pe m édi ca e spe -cia liz ada em pol it ra u -

m ati sm os com 1 an o d eexp er iên ci a 0

E qui pe mé di ca semesp eci ali za ção empol it ra um at ism os -150

Sem equ ipem éd ic a -500

Dot ado de e qui p . desup or te de vi da, e xa-

m es , ent ub ação , d es-f r i bil açã o e v ent il ação 158

Dot ado de e qui p . des upo rt e de vid a, e ntu -

baç ão e ve nti la ção 100

Dot ado de e qui p . desu por te de vi da e

v ent ila ção 0

Dotado de equ ip .de s uporte de vida. -132

S emequ ipam ento -393

0,5

Status de consciênc ia

182

Tr atamento med ic amento -so

1 84

Con heci m ent o daspo tên ci al ida des de to dos

os h ospi tai s et rei nam e nt o n os

pr ocedi m en tos de socorr o 150

C onh eci me nto da spo tên cia lid ade s de tod os

o s h osp ita is 100

C onh eci me nto do sp r inc ipa is hos pit ai s 0

t re ina me nt o n ospr oc edi me nto s d e

soc or r o -150

Sem nenhum aex periênc ia -500

Co nhe cim en to do pl anor od ovi ár io , a poi o d e r á-di o sobr e as co ndi çõe sdo tr â nsi to e a poi o de

G PS 233Con hecim ent o d o p lan orod oviár io ,ap oio de rá -di o so bre as co ndi ções

do tr ânsi to 100

Con hecim ent o d o p lan oro dovi ári o 0

Conhecimento dasavenidas de vale -100

SemC onhec im ento -467

0,5 0,5

Expe riência

187

Equipa mentos

18 8

Experiên cia

194

Plano rodoviá rio

193

UT I c om ple ta pa ra m a-nu ten ção da int egr i da -

de e d as con diç õesf ísi cas e vi tai s 163

UTI B ás ica param anutenção dascondições vita is 100

Transporte dopac ien te comcontenção da

coluna e pes coç o 53

T r ansp or te bá sic o d opaci en te com

cont enç ão do pes coç o 0

Transporte emv eícu lo c om um -168

0,320,340,340,32

0,37 0,34 0,29

Tr atamento de impac toco m possíveis conse-qü ências se cundar ia s

180

0,5

Tra nsp orte do Paciente

19 5

Con dições par a man uten-ção da integr idade dopaciente

192

Equipamento par a ma ni-pulação do p aciente

191

Mo to rista da ambulâ ncia

190

Tempo de cheg ada dasequipes de Resgate

1 89

Estabilização das condi-ç ões c línicas do pac ie nte

185

Proced ime ntos

1 83

Sim 100

Não 0

Claro 100

Lacunoso 0

Obscuro -84

Completos 100

Incompletos 0

Sempreenchimento -84

Completos 100

Incompletos 0

Sempreenchimento -84

Completos 100

Incompletos 0

Sempreenchimento -84

Legível 100

Ilegível 0

0,5 0 0 ,5 0

0 ,270,3 8

0,35

0 ,28

Relató rio médico descr even -do co m exatidão os fatos

12

Objetividade

196

Caligrafia

197

Dados pessoais

199

Dados sobre medica-mentos ministrados

200

Dados sobre o tratamentomédico

201

Impresso porsistema a laser 142

Impresso porsistema térmico 100

Imp resso po rsistem a a jato de

tinta 56

Impresso porsistema matric ial 0

EscritoManualmente -117

V i d e o- c on f e rê n ci a co meq u i pe e sp e ci a l i za dae m p o l i tr a u m a t i sm o 130

R á d i o- c on f e rê n ci a co meq u i pe e sp e ci a l i za dae m p o l i tr a u m a t i sm o 100

R á d i o- c on f e rê n ci a co mm é d ic o e sp ec i al i za d oe m p o l i tr a u m a t i sm o 55

R á d i o- c on f e rê n ci a co mm éd i co r esi d e nt e 0

S em sist e m a -132

0,50 0 ,50

Sistema de vídeo-rádiocomunicação paraconferênc ia

205

Tipo de emissão dorelatório

206

0,270,23

0,22

Sistema de preenchimen-to dos relatórios

204

Entrega do relatório

202

P reenchimento de dados

198

Qualidade do Texto

195

Orientação da famí lia

14

Am paro psic o lóg ic o eac om panham ento

c l ín ic o -fa rm ac o lóg ic o 131

Ampar o psico lógico 100

Acompanh amentoclínico - far macoló gico 54

Uso de calma ntes 0

Sem tratamento -100

Equ ipe de psicotera piaespec ializada n o

amparo psico -e spir itualfamiliar 120

Equipe psico te rapiaespecializada 100

Psicólogoespecializado 60

pessoal derecursos humanos

do hospital 0

Sem pessoal -120

Equipe de amparopsicológico

207

Pela identificaçãodo acidentado 100

Pelosdocumentos do

ac identado 59

Por informaçãode terceiros 0

Contato feito porequipe de

psicoterapia 120

Contato feito porpsicoterapeuta 100

Contato feito porpsicólogo 60

Contato feito pormédicos 0

Contato feito pelamídia -120

Tratamento prestado

208

Acesso a família

211

Localização dosfamiliares

212

Amparo psic ológico, médic o eacompanham entoc lí ni co - far macológico 131

Am paro psic o lóg ic o em é d ico 100

Ac om panham entoc l ín ico - fa rm ac o lóg ic o 54

Us o de ca lm antes epsic o tróp ic os 0

Se m tra tam en to -100

Em ve ículo espe cializa -do e equipado co m

supo rte médico parapr onto-aten dimen to 200Em veículo da

equipe d eps icoterapia 100

Em veículopróprio da família 0

Em veículo deterceiros (Taxi ou

Locado) -176Em veículo de

transportepúblico -475

Transporte até o hospital

214

Amparo pós-trauma

215

0,50 0,500,50 0,500,50 0 ,50

0,370 ,34

0,29

Psicológico

209

Fluxo de Informações

210

Família

213

0,50 0,50

0,29 0,27 0,24 0,20

Procedimentosburocráticos

16

Resgate / socorro

19

Infraestrutura

13

O Acidente

17

Preservação davida do acidentado

18

ProcedimentosMédicos

8

Pré-atendimento

10

Investimentos naprevenção de

acidentes 7

Desenvolverconhecimento das

causas 15

Proximidade daequipe médicaespecializada

3

Comunicação dosinistro

2

Causas doacidente

1

Orientação dafamília

14

Encaminhamentoda vítima para unid.

capacitada11

Redução do tempo deatend. para remoção

do acidentado4

Contenção daszonas nobres da

vítima9

Diagnóstico clínico

5

Estabilização dasfunções vitais

6

Relatório médico

12

3.2.2. Funções de Valores O método MACBETH (Measuring Attractiveness by a Categorical Based Evaluation Technique) [3], [4], [8] foi utilizado para simplificar a construção das funções de valores através do conjunto de perguntas e respostas, o que permitiu a formulação de julgamentos semânticos. Desta forma, as escalas foram formuladas através de comparações entre dois elementos das diferenças de atratividade entre ações potenciais, para isto, foi utilizado o software MACBETH para gerar a função de valor.

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1023

As taxas de substituição tiveram importância fundamental, pois durante a análise das ações potenciais observou-se, que raramente, elas alcançavam os melhores níveis em relação a todos os critérios do modelo, criando-se uma taxa de compensação que permitiu analisar, de forma sistêmica, o que se perde ou ganha quando se altera a característica de um critério, ou seja, esta taxa expressou o ganho mínimo em um critério que seria necessário para compensar a perda em outro.

Figura 7 – PVF´s com os descritores e suas funções de valor.

3.2.3. Avaliação das ações Após consulta aos decisores, cada um consultado separadamente, foi solicitado dos

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1024

em raios de 10 Km

vias, distribuição regionaliza-da das equipes, com raios de ação de 10 Km.

buídas por raios de ação, para melhorar a eficiência no atend.

Controle C

Regionalização do internamento em raios de ação de 5 km.

Através de câmeras de vídeo, proceder ao monitoramento elet. das vias e controle do tráfego; à divisão das eq. por raios de ação de 5 km; ao programa de treinamento e especialização; blitzes cons-tantes, e construção de mini-unidades atendimento.

Todos Controle mais apurado do trânsito; equipes distribuídas por raios de ação; construção de mini-unidades de aten-dimento de politrau-matizados, para garan-tir a redução do tempo de atendimento.

Os decisores indicaram os valores que cada ação assume nos seus respectivos critérios,

demonstrando o nível do descritor correspondente a cada ação e, por conseqüência, a sua respectiva escala cardinal local, que representa sua escala de valores. Assim, foram representadas quatro grandes áreas de interesse, assim denominadas: - O Acidente; - Infraestrutura; - Resgate / Socorro; - Procedimentos Burocráticos (Ver fig. 6). A partir da avaliação global, percebe-se que a maioria das ações, formuladas independentemente, teve um desempenho global inferior à “Via Ex” considerada “neutra“, mas por outro lado, também, não se constatou que nenhuma ação obteve um desempenho superior ou igual à “Monitor H”, considerada “bom”, o que se pode comprovar pelo gráfico da figura 8. Vale salientar, que apenas as ações, propostas coletivamente, tiverem resultados entre Via Ex e Monitor H.

Essa agregação gráfica foi realizada por área de interesse, podendo-se, entretanto, avaliar as ações tanto por essa sistemática, quanto globalmente. Assim, encontrou-se uma forma de representar todas as possíveis condições de relacionamento, existentes entre as zonas decisórias e suas áreas de interesse, bem como um comparativo com o elemento decisório final.

Fig. 8 – Gráfico de agregação do processo decisório

NÍVEL DE EXCELÊNCIA

NÍVEL DE MERCADO

NÍVEL DE SOBREVIVÊNCIA

Via Ex

Monitor HControle C

Controle B

Controle A

Am pliar MAm pliar B

Monitor AFiscalizar

RegionalizarCentralizarMonitor E

Fig. 9 – Status dos Resultados

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NÍVEL DESOBREVIVÊNCIA

NÍVEL DEMERCADO

NÍVEL DEEXCELÊNCIA

Monitor H

Controle C

Controle B

Controle A

Ampliar MAmpliar BMonitor A

Fiscalizar

Regionalizar

Centralizar

Monitor E -72

-103

-25

-100

- 83-79

-94

STATUS DOSRESULTADOS

28

65

88

100

0Via Ex

A partir da análise dos resultados, observa-se que o método adotado hoje pelo sistema

de monitoramento de acidentes em vias públicas da cidade de Salvador, no Estado da Bahia, a ação FISCALIZAR foi a que obteve o pior desempenho em relação às outras consideradas, criando, portanto, um risco muito maior para a vida do acidentado. Observando-se o desempenho dessa ação em relação às quatro grandes áreas de interesse, vê-se que os resultados obtidos são bastante aquém dos desejáveis. Como o objetivo deste trabalho consiste em determinar qual seria a melhor solução para ajudar no atendimento de acidentados, logo é imprescindível determinar qual, dentre as opções estudadas, apresenta melhor potencialidade para solucionar o problema.

Pode-se verificar pelos resultados encontrados (ver fig. 8 e 9), as ações Controle C, Controle B e Controle A, em ordem decrescente de importância, têm um desempenho mais ou menos equilibrado em todas as áreas de interesse, o que permitiria atingir, com sucesso, o objetivo desejado, que seria o de melhorar as técnicas para resgate/socorro de vítimas de acidente automobilístico em vias públicas. Vale salientar que, estas ações foram incluídas no modelo, após consulta feita pelo facilitador a todos os decisores, pois nenhuma delas foi considerada por eles, que acreditavam apenas em ações isoladas, tais como: o aumento das equipes de resgate, a implementação de fiscalização mais efetiva, a centralização dos comunicados ou o monitoramento das vias (Ver fig. 9).

3.3. Análise das Ações Propostas A partir da análise das doze ações possíveis apresentadas (ver tab. 1), percebeu-se que o modelo proposto apresentava uma robustez muito maior do que se presumia anteriormente. Vale salientar que, as propostas formuladas pelos decisores, não continham nenhuma preocupação com o custo de manutenção e/ou o investimento financeiro, necessário para implantá-las, pois

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este estudo de caso apenas se preocupava em salvar vidas humanas e reduzir o tempo de morbidade, o que não pode ser mensurado em termos monetários, e sua implantação, implicaria na redução do custo previdenciário no tratamento de lesões, pensões por invalidez e/ou óbito, que pode chegar à ordem de milhões de dólares anuais.

Convém ressaltar que, apesar da avaliação global ser extremamente importante para a análise da performance de cada ação considerada, não foi o objetivo desse trabalho analisar comparativamente as ações com o intuito de identificar a melhor ou a pior, apenas o de gerar conhecimento sobre o problema, para que os decisores pudessem decidir com mais confiança. Porém, o foco principal desse trabalho, consistiu em criar as bases de critérios para melhorar a sistemática de resgate / socorro de acidentados, vendo as possíveis limitações e potencialidades de cada um dos critérios avaliados e, assim, identificar políticas de aperfeiçoamento das ações estudadas.

Em todas as etapas de construção do presente modelo de avaliação, prevaleceram os julgamentos de valor dos decisores; a cada interação, mais conhecimento sobre o problema em estudo foi gerado e, gradativamente, incorporado às etapas seguintes.

A aprendizagem do decisor com relação ao problema serviu para conduzir as alterações em seus juízos de valor, pois quanto maior o nível de conhecimento adquirido, maior a possibilidade de avaliar o contexto decisório, sob aspectos antes não perceptíveis. Assim, foi essencial validar o modelo, para que os resultados esperados possuíssem uma confiabilidade e consistência ainda maior.

Com base nos resultados obtidos na matriz de juízos de valor construída junto aos decisores, determinou-se a taxa de compensação. Contudo, como esse processo foi baseado em julgamentos puramente subjetivos – procedimentos expressos da capacidade cognitiva dos decisores de aprenderem com o problema – não seria prudente afirmar que as taxas de compensação obtidas refletem na sua totalidade a realidade desejada, ou seja, isso pode provocar dúvidas quando a realidade dos decisores.

Portanto, para que os resultados fossem considerados aceitáveis, confiáveis e consistentes, foram formulados os gráficos obtidos da aplicação do software HIVIEW [4], [8], demonstrando o comportamento das zonas decisórias em função de uma possível variação na taxa de compensação. Dentro desse objetivo, para observar a robustez e sensibilidade de cada zona decisória, foram confrontados esse elemento com as suas áreas de interesse, para determinar a aceitabilidade por parte do decisor do modelo criado. É importante que o decisor perceba, de maneira clara e objetiva, o estado atual de suas preferências e o efeito de eventuais alterações nos resultados apresentados pelo modelo.

Concluída a análise e a apresentação de algumas das ações potenciais desenvolvidas neste trabalho, constatou-se, que em diversos pontos, a implementação destas ações não dependeria única e exclusivamente dos decisores e/ou das suas chefias diretas, mas, também, da iniciativa e da vontade política dos governos estaduais. E, para tanto, eles passam a ter à sua disposição um sistema formal e transparente que permite identificar limitações, bem como, as possíveis formas de evoluir a novas ações.

Outro aspecto a ser destacado é que este modelo desenvolvido constitui-se num sistema auto-sustentável, pois devido às diversas facetas que envolvem o resgate/socorro de vidas humanas, sempre se estará procurando uma ação nova que permitiria alcançar o nível bom para novas situações de tempo e espaço. Isto fará com que esse modelo possa ser revisto e melhorado, fazendo, desta forma, com que o aperfeiçoamento das equipes seja fato contínuo.

Por fim, como o modelo proposto foi desenvolvido a partir das interações entre o facilitador e os decisores, ele permitiu que os decisores tivessem um entendimento global de como melhorar as sistemáticas de resgate/socorro, visando à preservação da vida e integridade de uma vítima de acidente automobilístico, dentro dos pontos de vista considerados para a sua avaliação de desempenho. Com isto, os decisores podem facilmente estabelecer uma estratégia política para solicitar implementações de melhorias no serviço prestado. Isto se deve graças ao paradigma construtivista participativo com o decisor que, por sua transparência, fez com que eles compreendessem, o que constituía cada ponto de vista e de que forma podia ser avaliado.

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Como a ênfase do modelo elaborado reside em identificar entre as diversas ações propostas pelos decisores, qual teria a maior potencialidade em promover a melhoria das sistemáticas de resgate/socorro do acidentado, o ponto de partida consistiu na identificação, junto aos decisores, da situação atual das equipes, identificada na ação como FISCALIZAR, em todos os pontos de vista considerados no modelo proposto.

4. Considerações Finais e Direções para Futuras Pesquisas

As metodologias multicritérios e apoio à decisão, principalmente aquelas vinculadas à escola européia, estão relacionadas a uma nova postura da Pesquisa Operacional (PO) para conseguir trabalhar e tratar a subjetividade que sempre está presente em problemas complexos que norteiam a vida moderna.

O MCDA pode ser entendido como uma evolução continuada nas estruturas de raciocínio humano em relação às abordagens tradicionais, que teve o seu marco inicial a partir do momento em que alguns pesquisadores reconheceram que existem limites para a objetividade empregada pelos modelos tradicionais [8].

Os princípios básicos, que norteiam essa metodologia, devem estar bastante claros para que essa nova postura aconteça de forma correta, pois serão caracterizados, pelos procedimentos que estabelecem a sua atividade, a qual fornece o auxílio a processos decisórios que, na maioria das vezes, apresentam-se como mal definidos, trazendo consigo aspectos subjetivos e, geralmente, serviram de base para uma série de conflitos entre os atores envolvidos, seja pela falta de entendimento, ou de participação em tais processos. Nesse sentido, as convicções apresentadas nesse trabalho servem como base para que o desenvolvimento da atividade de apoio à decisão, exercida através da MCDA, possa se colocar adequadamente frente a novos desafios.

Um fator bastante relevante, talvez o que mais a diferencie dos modelos tradicionais, é o fato de que essa metodologia busca se sobrepor ao paradigma do ótimo, não sendo uma condicionante para sua utilização. Apesar de aparentar ser, de certa forma, um caminho lógico que uma metodologia tenha essas convicções, contudo esse princípio aqui é norteado nas bases da via construtivista [6], [8], sendo importante constatar-se que nessa abordagem não se procura mais a solução ótima, mas fala-se em solução satisfatória ou em solução de compromisso.

É justamente com a intenção de auxiliar na busca de uma solução mais adequada para o tipo de problema que se apresenta, que surgem as problemáticas técnicas ou de apoio à decisão, portanto, observa-se que as primeiras servem como suporte à atividade de apoio à decisão, no sentido de atender aos princípios básicos dessa metodologia, buscando, então, uma solução mais adequada frente ao processo decisório que se delineia.

Portanto, pôde-se concluir também que o tipo de problemática técnica que foi aplicada, inclusive as necessidades que foram consideradas de forma combinada, estavam ligadas a três fatores básicos, entre outros: o tipo de problemática básica (avaliação absoluta ou relativa), a concepção das ações a serem avaliadas (globalizada ou fragmentária) e o desejo dos decisores, que podem optar pelos tipos de formulações que lhes sejam mais convenientes. Nesse último caso, observa-se que o facilitador deve ter habilidade e experiência técnica para, se for necessário, tratar das problemáticas técnicas da avaliação de forma mista.

As discussões sobre as problemáticas técnicas, com os decisores, para se definir qual seria a abordagem mais adequada para a avaliação das ações, realmente proporcionaram um grande aprendizado sobre toda a questão problemática. A sensação que surgiu, ao se definir de que forma as ações seriam avaliadas, criou um certo conforto, pois todos passaram, a saber, quais os objetivos a serem alcançados. O que também contribuiu, de certa forma, para se ter uma segurança em prosseguir com a construção do modelo multicritério.

Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho foi construir um modelo para avaliar entre as alternativas propostas pelos decisores, quais delas, efetivamente, poderiam melhorar as condições do resgate/socorro, visando à preservação da vida e integridade de uma vítima de acidente automobilístico, em vias públicas da cidade de Salvador, no Estado da Bahia.

Sob a ótica da inovação no campo da área de saúde, a metodologia utilizada apresentou, na prática, uma forma estruturada e coerente com o pensamento dos decisores para a

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operacionalização dos aspectos não ligados à saúde, a partir dos descritores criados, para os critérios utilizados em avaliação de desempenho, com isto foi possível, utilizar-se de uma abordagem construtivista, cujo aprendizado é o resultado mais importante.

A situação inicial do problema apresentava-se como nebulosa para os decisores, quando da aplicação dos primeiros procedimentos de estruturação. O mapa cognitivo teve como função extrair dos decisores, quais os conceitos mais importantes ligados ao assunto e qual o ordenamento, quanto ao nível de importância desses, ou seja, quais representavam questões mais estratégicas e quais as ações ou os meios para obtenção dos objetivos desejados.

Por se tratar de uma primeira aplicação do mapeamento cognitivo com esses atores, para a construção de um sistema de apoio à decisão, na área de resgate/socorro a politraumatizados, houve um grande número de conceitos interligados, já que eles não conseguiam desassociar os vários aspectos considerados. Em conseqüência disso, verificaram-se as seguintes condições: A ocorrência de um grande número de conceitos fora do contexto do problema, motivado pelos debates entre os decisores, surgindo assuntos paralelos à discussão, que acreditavam fazer parte do problema; esses não apresentaram um seqüenciamento ordenado do pensamento, provocando muitas vezes um esforço redobrado do facilitador para organizá-los; quanto aos procedimentos de criação dos descritores para os PVF´s, verificou-se uma tendência ao uso de explicações quantitativas, para as ações avaliadas, visto que a maioria dos descritores dos PVF´s foram representados por faixas de níveis de impacto numéricos.

Conseqüentemente, o modelo ficou mais susceptível a mudanças futuras uma vez que os níveis ‘bom’ e ‘neutro’, por representarem níveis quantitativos, possivelmente, devam ser alterados com o passar do tempo por causa das mudanças do tráfego, dos equipamentos e/ou de pessoal.

Isto tudo permite concluir que, sob a ótica da estruturação, o problema pode ser construído de diversas formas, de acordo com os valores e percepções dos decisores para cada finalidade. A estruturação é um processo sem fim, uma vez que a abordagem construtivista permite aos atores uma compreensão melhor do problema a cada etapa do processo, mesmo após a apresentação dos resultados da avaliação.

Algumas questões que chamaram atenção dos autores, merecendo destaque, como recomendações e/ou sugestões, no intuito de aprofundar a questão estudada:

A primeira sugestão vincula-se aos resultados do estudo, já que não representa uma etapa acabada. Serve como reflexão às equipes de resgate/socorro para implementação de novas técnicas que permitam a redução do tempo de resgate/socorro de acidentados. Espera-se, a partir da análise realizada sobre o processo de construção do novo modelo de atendimento, oferecer um exemplo para outras organizações que aplicam os modelos tradicionais de atendimento, baseados em normas cartesianas; A segunda, diz respeito à utilização da abordagem construtivista para o aprimoramento

dos sistemas de atendimento e tratamento de pessoas por profissionais da área de saúde; A terceira, refere-se ao desenvolvimento de novos trabalhos com a aplicação do

modelo construído, porém, utilizando-se dos conhecimentos de especialistas em cada área de interesse com o propósito de ampliar o significado dos critérios utilizados para a operacionalização. A quarta, está associada ao mapa cognitivo, no qual pode-se extrair outros PVF´s para

formação de outras estruturas importantes, que levariam os decisores a analisarem situações intermediárias no resgate/socorro, que interferem, direta ou indiretamente, na preservação da vida e integridade do acidentado. Tais árvores de pontos de vista poderiam ser: Controle de iatrogênias, Controle de tempo de morbidade, Normas e práticas para atendimento de politraumatizados, Estrutura de resgate / socorro, entre outras, que permitiriam a complementação deste estudo.

Entretanto, vale salientar que a elaboração e implantação dos resultados obtidos neste trabalho, não são garantias da melhoria dos procedimentos de resgate/socorro das vítimas de acidente, pois as condições governamentais, de tráfego, de equipamentos, de área geográfica e de equipes mudam com o passar do tempo, provocando a necessidade de revisões constantes neste estudo.

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Uma outra limitação do presente trabalho consiste na impossibilidade de acompanhamento na implantação do modelo proposto. Deste modo, apesar de toda fundamentação teórica e prática do processo de construção do modelo, as recomendações apresentadas se constituem em propostas potenciais. A determinação de seus possíveis acertos e/ou erros, só poderão ser afirmadas após o confrontamento com os resultados aferidos com a implementação real.

Referências Bibliográficas [1] BANA E COSTA, Carlos Antônio, “Três Convicções Fundamentais na Prática do Apoio

à Decisão”, Escola de Novos Empreendedores - ENE, UFSC, 12, 1993a. [2] CORRÊA, Émerson Corlassoli. Construção de um Modelo Multicritério de Apoio ao

Processo Decisório. Florianópolis - Brasil, 1996. Dissertação de Mestrado - Depto. de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.

[3] ENSSLIN, Leonardo; MONTIBELLER Neto, Gilberto; NORONHA, Sandro M. Apoio à Decisão – Metodologia para Estruturação de Problemas e Avaliação Multicritério de Alternativas. 1ª Edição. Florianópolis: Editora Insular, 2001.

[4] ENSSLIN, Leonardo; MONTIBELLER Neto, Gilberto; SENA, André Pedral S. Escolha do Melhor Procedimento a Ser Empregado para Redução no Tempo de Resgate de Vítimas de Acidente Automobilístico. Trabalho completo em anais de congresso/nacional. SPOLM 2001 – V Simpósio de Logistica da Marinha / IV Simpósio de Pesquisa Operacional da Marinha. Rio de Janeiro, RJ. – BRASIL, 18 e 19/12/2001, editora: CASNAV, 2001.

[5] PERALES, Nelson. Estrategia Comunitaria ante Los Accidentes de Tráfico. Todo Hospital 1990; 63:51-64. Disponível em: http://www.semes.org/home.htm. Acesso em: 03 de Nov.o de 2001.

[6] ROY, B. Decision Science or Decision-aid Science?. European Journal of Operational Research, n. 66, pp. 184-203, 1993.

[7] SACKETT, David L.; HAYNES, R. B.; GUYATT, Gordon H.; TUGWELL, Peter. Evidence Basic Medicine. 2 ª Edição. Boston – EUA: Little, Brown and Company, 2000.

[8] SENA, André Pedral S. Avaliação dos Procedimentos Empregados no Resgate / Socorro de Vítimas de Acidente Automobilístico. Florianópolis - Brasil, 2002. Dissertação de Mestrado - Depto. de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.

[9] YVATURY, Ronald. Panam Trauma Talk: Editorial. Pan-American Journal of Trauma. Volume 8, Nº 02. Dez/2000.

[10] WYATT, J.; BEARD, D.; GRAY, A. The Time of Death After Trauma. Journal of Trauma: 1995; Volume: 15; 1480:1502. Disponível: http://www.jtrauma.com/ . Acesso em: 15 de out. de 2001