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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
Em tempos de eSocial, serviços
de suporte a empresas precisam
ser aperfeiçoados para contribuí-
rem no fortalecimento de uma real
cultura de Segurança e Saúde no
Trabalho.
Embora representem menos
de 10% do total de dados a serem
transmitidos, os eventos de Segu-
rança e Saúde no Trabalho têm
gerado grande parte das reclama-
ções e dúvidas de empresas, as-
sim como mudanças de leiautes e
postergações de prazos na im-
plantação do eSocial (Sistema de
Escrituração Digital das Obriga-
ções Fiscais, Previdenciárias e
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
O Programa Nanotecnologia do
Avesso, criado em 2009, entre a
Fundacentro e a Rede de Pesquisa
em Nanotecnologia, Sociedade e
Meio Ambiente (Renanosoma),
completa, dia 12 de janeiro de
2019, 10 anos de transmissão ao
vivo pela web tv, plataforma de
conteúdo e direcionada para o
Youtube, a partir de 2013.
Para comemorar os "10 anos
do Programa Nanotecnologia do
Avesso: cada um por todos”, será
realizado em São Paulo um en-
contro que reunirá profissionais
do Brasil e do exterior que irão
debater as experiências e contri-
buições obtidas ao longo de uma
década.
A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 01/11
Norminha
DESDE 18/08/2009
Nesta edição: 11 páginas
Especialista aborda higiene ocupacional
em Vitória, no Espírito Santo
dim da Penha – Vitória – ES.
O objetivo da palestra é de-
monstrar as melhores práticas de
gestão de riscos ambientais, com
enfoque especial na avaliação
quantitativa. O tema será aborda-
do pelo professor, consultor téc-
nico e membro da Associação
Brasileira de Higiene Ocupacional
(ABHO), Geovane dos Reis Perei-
ra.
A cada ano, a Fundacentro/ES
tem o cuidado de promover cur-
Dificuldades com o
psicossocial
Por Mário Sobral Júnior*
Estou tentando aprofundar os
conhecimentos nas questões psi-
cossociais, mas a cada dia que
passa percebo o quanto é difícil
uma análise adequada e ampla.
O principal problema é que o
comportamento humano não tem
uma previsibilidade matemática
como podemos verificar em ou-
tros fatores. Expostos a um mes-
mo estressor dois trabalhadores
podem ter uma reação totalmente
diferente. Lógico que algumas si-
tuações têm maior probabilidade
e outras podem ser consideradas
de menor probabilidade.
Como consequência o foco
principal não pode ser exclusi-
vamente os trabalhadores, mas
sim a identificação das condições
que podem aumentar a probabi-
lidade de determinada condição.
Por exemplo, em uma empresa
com pouco incentivo de cresci-
mento pessoal, postos de trabalho
desconfortáveis em relação a mo-
biliário e ambiente e pressão ele-
vada por produção tendem a trazer
mais consequências para os tra-
balhadores, porém mesmo neste
tipo de ambiente, alguns trabalha-
dores (talvez a minoria) consigam
realizar suas atividades
sem maiores consequências.
Porém mesmo tendo por foco
a análise destas condições do am-
biente de trabalho, ainda assim te-
remos dificuldade, pois cada em-
presa gera uma imensidão de va-
riáveis. Parte destes estressores
podem ser identificados pontual-
mente e com os trabalhadores
conseguindo se adaptar à situa-
ção e após diversos fatores dife-
rentes algo aparentemente “me-
nor” pode ser o gatilho para uma
situação de sobrecarga mental.
Ou seja, vou continuar estu-
dando o tema, mas a cada dia pe-
rcebo a necessidade de termos a
Segurança e Saúde do Trabalho
sendo vista não apenas pelo SES
MT, mas em função do tamanho
dos problemas sendo um fator a
ser considerado por todos, pois
não tem como apenas alguns
poucos profissionais consegui-
rem analisar problemas a cada dia
mais amplos e complexos. N
Mário Sobral Júnior
Engenheiro de Seg. do Trabalho.
Leia mais no Segurito de
Janeiro/2019
Por ACS/ Débora Maria Santos
A Fundacentro do Espírito Santo
oferece curso sobre “Higiene O-
cupacional”, a ser realizado nos
dias 16 e 17 de janeiro, das 8h30
às 17h30, no auditório da regio-
nal situado à rua Cândido Ramos,
nº 30 – Edifício Chamonix – Jar-
Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente
(SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo!
A idéia de criar um programa
para falar sobre nanotecnologia
nasceu da percepção do pesqui-
sador, Paulo Martins, que enten-
dia ser necessário levar à socie-
dade, informações que estavam
somente no âmbito da academia.
“O programa, além de ter contri-
buído em uma longa trajetória de
informações e discussões ao pú-
blico leigo, gerou um banco de
dados único no Brasil, sobre o
processo de desenvolvimento das
nanotecnologias no país e no ex-
terior”, conta Paulo. Sua primeira
entrevistada foi a pesquisadora da
Fundacentro, Arline Sydneia Abel
Arcuri.
Parceira da Renanosoma e do
Programa Nanotecnologia do A-
Trabalhistas). Não porque muda-
ram as exigências legais voltadas
à prevenção de acidentes e doen-
ças ocupacionais, pois apenas a
forma como sua declaração deve-
rá ser feita e atualizada é que foi
alterada. Mas, principalmente,
por causa de uma ainda existente
"cultura prevencionista cartorial",
ou seja, de preenchimento da pa-
pelada básica de gaveta a ser a-
presentada no caso de uma e-
ventual auditoria. E, ainda, pela
inexistência de programas de SST
estratégicos bem desenvolvidos e
colocados em prática de fato nas
organizações.
Consultorias em SST: assessoria é coisa séria
Programa Nanotecnologia do Avesso completa dez anos
e Fundacentro é parceira
Nesse cenário, que demanda
mais envolvimento e trabalho,
não só no que diz respeito à quali-
ficação dos cadastros administra-
tivos, mas, principalmente, na cri-
ação de ambientes laborais real-
mente seguros, saudáveis e, con-
sequentemente, mais produtivos,
cresce a importância dos serviços
de consultoria de qualidade na á-
rea. Estes, por sua vez, também
precisam passar por aprimora-
mentos para atender às novas de-
mandas do seu público com com-
petência e responsabilidade. Por
isso, as assessorias sérias estão
mobilizadas na capacitação de
A ANAMT - Associação Nacional
de Medicina do Trabalho, espera
que, mesmo sob sua nova estru-
tura, a atuação do Ministério do
Trabalho - como as inspeções de
trabalho e aprimoramento de nor-
mas regulamentadoras - sejam
mantidas, assim como seus re-
cursos para alcançar esta finalida-
de, tal qual a Fundacentro, que é
um importante centro irradiador
de informações e gerador de co-
nhecimento a partir de suas pes-
quisas, além da prestação de ser-
seus colaboradores, investindo
em estrutura, adquirindo ferra-
mentas apropriadas e buscando a
gestão otimizada de SST para
seus clientes. Os novos tempos
também exigem mobilização con-
junta, de parceria, entre as partes.
Confira a reportagem completa
na edição de janeiro da Revista
Proteção.
N
Curso eSocial e os requisitos da SST em
Araçatuba (SP) nos dias 18 e 19 de fevereiro de
2019. Clique aqui, saiba mais e faça sua inscrição.
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 10 de janeiro de 2019 - Nº 501
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)
ANAMT defende ações de fiscalização e regulamentação
do extinto Ministério do Trabalho
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31/01/2019
vesso, a Fundacentro vem contri-
buindo com estudos, medidas de
prevenção, palestras e trabalhos
científicos que reforçam a neces-
sidade de implementação de poli-
ticas públicas, capazes de mini-
mizar os riscos aos trabalhadores
relacionados ao uso da nanotec-
nologia. Entre as produções da
Fundacentro estão as histórias em
quadrinho e a Nota Técnica no.
01/2018 sobre Nanotecnologia,
bem como a realização do XV Se-
minanosoma - o último realizado
em novembro de 2018. N
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sos para alcançar profissionais da
área de segurança e saúde no tra-
balho, bem como aqueles com in-
teresse em SST. Nesse sentido,
este curso é oferecido aos enge-
nheiros, técnicos e estudantes de
segurança do trabalho e demais
profissionais com interesse no te-
ma.
O conteúdo programático des-
tacará os riscos físicos, ruído, vi-
bração, calor; iluminamento, ris-
cos químicos, poeiras, fumos, né-
voas e neblinas, gases e vapores,
riscos biológicos e tipos de expo-
sição.
A coordenação é feita pelo tec-
nologista da Fundacentro do Es-
pírito Santo, Antônio Carlos Gar-
cia Junior.
Informações podem ser obti-
das com Raquel, da Fundacen-
tro/ES, pelo telefone: (27) 3315-
0040, ramal 220.
FOLDER E INSCRIÇÃO
N
Tema faz parte do primeiro curso oferecido pela Fundacentro do
Espírito Santo em 2019
Resgate em
altura Nesta edição, nas páginas 9, 10
e 11/11 estamos compartilhando
um artigo especial sobre “Resgate
em altura - Complexidade da ati-
vidade exige o gerenciamento dos
riscos”.
O artigo é de autoria de Fábio
Souza - Técnico de Segurança do
Trabalho, Técnico em Acesso por
Cordas N2 IRATA, chefe de equipe
de resgate industrial, especialista
em Psicopedagogia Institucional
e em Gestão de Emergências e
Desastres, docente cursos técni-
cos de Segurança do Trabalho. N
viços e capacitação. Sem fiscali-
zação e pesquisa, a própria regu-
lamentação tende a perder força.
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Hoje, o Observatório Digital de
Saúde e Segurança do Trabalho,
desenvolvido pelo Ministério Pú-
blico do Trabalho (MPT), indica
que, ao longo de 2017, ao menos
um trabalhador morreu a cada 4,5
horas vítima de acidente de traba-
lho - no total, 1,066 milhão de a-
cidentes foram registrados neste
mesmo período. Ainda de acordo
com o Observatório, a Previdência
Social gastou mais de R$ 26,2 bi-
lhões com pagamento de auxí-
lios-doença, aposentadorias por
invalidez, auxílios-acidente e pen-
sões por morte de trabalhadores,
apenas contando novas conces-
sões entre 2012 e 2017.
Esses números apresentam o
enorme desafio que está diante do
novo governo
A ANAMT pede ao novo gover-
no que valorize a proteção integral
do trabalhador, além de registrar
aqui seu apoio à atuação histórica
da pasta. N
ANAMT
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
Página 02/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 501 - 10/01/2019
A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 02/11
Como elaborar o controle de
estoque de mercadorias
A organização do estoque evita acúmulo ou falta de produtos, além de
ajudar a controlar as finanças e o espaço físico da empresa.
Tudo isso é muito bom, mas são
necessários alguns cuidados. A
pele é considerada o maior órgão
do corpo humano e pelo fato de
estar exposta a inúmeras agres-
sões do meio ambiente, é preciso
estar atento durante o ano todo,
mas, principalmente no verão.
“A proteção solar, em particu-
lar às radiações ultravioleta A e B
(RUVA e RUVB), deve ser iniciada
desde o nascimento, uma vez que
é acumulativa, levando às modifi-
cações genéticas e estruturais da
pele, que serão percebidas ao
longo do tempo, como envelheci-
mento precoce, aparecimento de
manchas e lesões pré e/ou can-
cerígenas”, explica a Profª Dra Re-
nata Nahas Cardili, docente do
Curso Medicina no Centro Uni-
versitário Estácio Ribeirão Preto.
Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente
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Confira abaixo algumas dicas
de Renata Cardili de cuidados ne-
cessários para proteger a pele.
DICAS
. A exposição solar no período
entre 11h às 15h deve ser evitada,
devido ao pico na incidência das
radiações UVA e UVB;
. Bebês de até seis meses de
idade, quando expostos ao sol,
devem ser protegidos de forma
mecânica usando vestuário ade-
quado e chapéus;
. Crianças a partir de seis me-
ses podem usar os protetores so- lares físicos/inorgânicos, que
promovem a reflexão da RUV e
causam menos efeitos sensibili-
zantes à pele infantil, enquanto
que adultos podem utilizar prati-
camente todos os tipos de prote-
tores encontrados no mercado;
. A aplicação do produto deve
ser realizada entre 15 a 20 minu-
tos antes da exposição solar, se
possível com fator de proteção
igual ou maior que 30;
. A quantidade adequada é de
aproximadamente 1 “colher de
chá” para face, 1 para cada braço,
2 para cada perna, 2 para tronco
anterior e 2 para tronco posterior
(Fonte: Consenso Brasileiro de
fotoproteção-SBD);
Benefício de Prestação
Continuada – LOAS
Quem tem direito?
não possui meios de prover sua
própria subsistência ou de tê-la
provida por sua família? A referida
lei traz, em seu artigo 3˚, a se-
guinte informação: “Considera-se
incapaz de prover a manutenção
da pessoa com deficiência ou ido-
sa a família cuja renda mensal per
capita seja inferior a 1/4 (um
quarto) do salário-mínimo”.
Pois bem. Inicialmente, faz-se
necessário esclarecer o que é
considerada “família" para os fins
desse artigo, e o parágrafo primei-
ro do artigo 20 esclarece: “família
é composta pelo requerente, o
cônjuge ou companheiro, os pais
e, na ausência de um deles, a ma-
drasta ou o padrasto, os irmãos
solteiros, os filhos e enteados sol-
teiros e os menores tutelados,
desde que vivam sob o mesmo te-
to”.
Apesar de estar previsto na lei
esse requisito “inferior a 1/4 do
salário-mínimo”, o Supremo Tri-
bunal Federal já declarou a sua
inconstitucionalidade (RE 5679
85/MT; RE 580963/PR; etc.) e
possui, inclusive, informativo de
jurisprudência sobre o assunto
(Informativo de Jurisprudência n˚
702), ao argumento de o critério
objetivo de aferição da miserabi-
lidade pela renda per capita de 1/4
do salário-mínimo não é absolu-
to, e que a condição de misera-
bilidade pode ser aferida por ou-
tros meios, principalmente diante
de um cenário em que um salário-
mínimo mal cobre as despesas de
uma só pessoa.
Na maioria das vezes, o INSS
irá indeferir o benefício, mas é de
suma importância a avaliação, por
um advogado, do caso em con-
creto, para verificar se é possível
reverter essa negativa via judicial.
Norminha Bruna Maia Ribeiro - Advogada -
OAB/GO 43.392
(62) 98232-2786
O gestor financeiro deverá man-
ter controle do estoque por tipo de
mercadorias/produtos existentes
na empresa, da seguinte forma:
1. Registrar no Controle de Es-
toque a quantidade, o custo unitá-
rio e o custo total das mercado-
rias/produtos vendidos.
2. Periodicamente, confirmar
se o saldo apurado no Controle de
Estoque "bate" com o estoque fí-
sico existente na empresa.
3. Calcular no Controle de Es-
toque o saldo em quantidade,
custo unitário e custo total das
mercadorias/produtos que fica-
ram em estoque.
O custo unitário é calculado
pelo custo médio ponderado divi-
dindo-se o custo total pela quan-
tidade.
Controle de estoque físico e
financeiro
O controle físico e financeiro
de estoque tem como objetivo bá-
sico informar a quantidade dispo-
nível de cada item existente na
empresa, seja matéria-prima, seja
mercadoria, e quanto essa quanti-
dade significa em valores mone-
tários.
Controlar as entradas e espe-
cialmente o consumo de materiais
é uma das funções mais básicas
de uma empresa. Nem por isso é
uma função menos importante, na
medida em que os materiais re-
presentam cerca de 60% dos cus-
tos de um negócio.
Contudo, grande parte das pe-
quenas empresas não realiza um
controle eficaz dos insumos, a-
presentando, via de regra, "furos"
de estoque (as quantidades físi-
cas não "batem" com o registro
em fichas ou sistema).
Uma das consequências da
falta de controle está no fato de
não ser possível checar se o con-
sumo efetivo dos materiais está
de acordo com a sua real neces-
sidade. Com efeito, não conhecer
o consumo médio dos materiais
dificulta a compra que vise dimi-
nuir a necessidade de capital de
giro da empresa.
O estoque de alguns itens, por
exemplo, pode estar superdimen-
sionado, o que significa um capi-
tal desnecessariamente parado. A
falta de gestão tem como conse-
quência, também, a parada na
produção ou nas vendas pela falta
de materiais ou mercadorias, com
diminuição da produtividade.
A possibilidade de desvios da
produção também é uma conse-
quência da falta de um controle
efetivo.
Recomendações
O correto controle das entra-
das e saídas de materiais deve se
constituir em uma obrigatorieda-
de a ser cobrada rigidamente;
Todas as entradas e saídas de-
vem ser anotadas em fichas ou em
um sistema informatizado;
Qualquer saída de estoque
(produção, transferência, troca
etc.) deve ser acompanhada de
requisição de saída;
Não permitir que sejam retira-
das mercadorias ou materiais sem
a devida requisição e com a iden-
tificação de quem retirou;
Implantar o "Inventário Rotati-
vo". Nesse sistema, diariamente
são escolhidos alguns itens para
serem contados. As diferenças
encontradas deverão ser comuni-
cadas e sua causa, investigada;
Todo processo de movimenta-
ção de estoque deve ser estabele-
cido por meio das Normas de En-
trada e Saída de Estoque. Com in-
formações estatísticas sobre o
que está saindo, o gestor pode
calcular o giro das mercadorias/
materiais, auxiliando na compra
para melhor aproveitamento do
capital de giro da empresa. Além
disso, terá segurança de que estas
mercadorias/materiais são utiliza-
das na empresa, e não desviadas.
Objetivos da ficha de estoque
O principal objetivo da ficha de
controle de estoque (que pode ser
física ou em um sistema informa-
tizado) é controlar a movimenta-
ção individual, as entradas e as
saídas dos materiais de estoque,
ou seja, produtos acabados, ma-
térias-primas etc. da empresa.
Portanto, para cada produto e-
xiste uma ficha correspondente.
Normalmente, constam dessa
ficha de controle as seguintes in-
formações:
Para o correto preenchimento
dessa ficha, os registros de entra-
da devem ser feitos quando do re-
cebimento dos materiais, com ba-
se na documentação de entrada,
que pode ser a própria nota fiscal
ou uma nota de recebimento.
Os registros de saída devem
ser feitos com base nas requisi-
ções de materiais emitidas pelos
usuários. N
Fonte: http://www.sebrae.com.br
Aproveite o melhor do verão tomando os devidos
cuidados com a pele
O verão chegou e com ele o sol ainda mais forte, a temperatura fica
propícia a utilizar roupas mais leves, além da vontade de entrar na
piscina, visitar a praia etc.
. O produto deve ser reaplica-
do a cada duas ou três horas, ou
mais vezes, caso a pessoa esteja
na água ou em práticas espor-
tivas;
. A fotoproteção não deve ser
realizada apenas durante as ativi-
dades de lazer, mas diariamente,
inclusive em dias nublados.
. A hidratação da pele por me-
io da ingestão hídrica e cremes a-
dequados também é um fator
muito importante para a saúde
cutânea, devendo ser intensifica-
da após períodos de exposição
solar;
. Lesões que aparecem na pele
tipo “feridas” que não cicatrizam
e “pintas” (escuras ou não) são
alguns exemplos clínicos que de-
vem ser avaliados pelo médico
dermatologista, objetivando diag-
nóstico e tratamento precoces.
É claro que podemos manter
nossas atividades ao ar livre, im-
portantes para o bem-estar e qua-
lidade de vida, porém com res-
ponsabilidade. A prevenção é a
melhor maneira de evitarmos os
danos solares à pele, mantendo-a
bonita e saudável. N
Profa Dra Renata Nahas Cardili -
Docente do Curso Medicina -
Centro Universitário Estácio
Envie artigos para divulgação
Envie eventos realizados em sua
empresa
O Benefício de Prestação Conti-
nuada foi instituído pela Lei n˚
8.742/93, a chamada Lei Orgânica
da Assistência Social, e constitui-
se na garantia de um salário míni-
mo mensal à pessoa com defici-
ência e ao idoso com 65 (sessenta
e cinco) anos ou mais que, com-
provadamente, não possuam mei-
os de prover a própria subsis-
tência ou de tê-la provida por sua
família. É o que diz o artigo 20 da
referida lei, in verbis:
“Art. 20. O benefício de presta-
ção continuada é a garantia de um
salário-mínimo mensal à pessoa
com deficiência e ao idoso com
65 (sessenta e cinco) anos ou
mais que comprovem não possuir
meios de prover a própria manu-
tenção nem de tê-la provida por
sua família"
Certo é que estamos diante de
dois requisitos essenciais para a
concessão do benefício, quais se-
jam:
Ser portador de deficiência e/
ou idoso com 65 (sessenta e cin-
co) anos ou mais;
Não possuir meios de prover
a própria subsistência ou de tê-la
provida por sua família.
Para se enquadrar como porta-
dor de deficiência, é necessário
que o indivíduo possua algum im-
pedimento, de longo prazo (que
produza efeitos por, no mínimo,
dois anos), de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial,
segundo a lei, impedimento que
“em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua parti-
cipação plena e efetiva na socie-
dade em igualdade de condições
com as demais pessoas” (Artigo
20, § 2˚). Importante esclarecer
que o indivíduo deverá se subme-
ter a perícia médica do INSS para
avaliação da deficiência ou grau
de impedimento que justifique a
concessão do benefício.
Agora como saber se a pessoa
Página 03/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 501 - 10/01/2019
A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 03/11
Profissões tecnológicas são a aposta do mercado de
trabalho nos próximos anos
Com a Quarta Revolução Industrial que o mercado está passando,
algumas atividades devem deixar de existir
Café da Manhã e Exame Glicemia
Pé com Pé realiza com sucesso SIPAT/2018 em Birigui (SP)
Aferição Pressão Arterial e IMC
BEM” com a arrecadação de ali-
mentos como arroz (390kg), Fei-
jão (86kg), Óleo (51L), Macarrão
(275 pacotes) e Molho de Tomate
(75 saches) em prol a Rede Soli-
dária – Projeto Moradores de Rua
e arrecadação de produtos de hi-
giene como Papel Toalha (48 ro-
los), Papel Higiênico (148 rolos),
Lenço Umedecido (11 pacotes),
Pasta de Dente (102 unidades) e
Escova de Dente (392 unidades)
em prol a APAE Birigui, além de
12 cestas básicas completas. As
doações foram entregues as enti-
dades no último dia 10 de Dezem-
bro.
Os organizadores parabenizam
a todos os colaboradores por rea-
lizarem o trabalho com responsa-
bilidade, zelando pela saúde e in-
tegridade física e aos membros da
CIPA e do SESMT que zelam dia-
riamente pela Saúde e Segurança
de todos. N
Doação Rede Solidária e APAE
Exame Glicemia
Todos os anos o mercado de
trabalho apresenta novos desa-
fios, principalmente para quem
está na fase de escolher qual pro-
fissão seguir. Com a força da tec-
nologia cada vez mais presente, a
promessa é que as profissões que
conectem o mundo digital com o
mundo real sejam a aposta para
os próximos anos.
Profissionais que atuam em á-
reas como a cybersegurança, im-
pressão 3D de produtos (desde
peças industriais até alimentos),
analista de internet das coisas,
especialista em big data e pro-
gramador de máquinas estão den-
tro da chamada Quarta Revolução
Industrial que está acontecendo
agora.
Também conhecida como In-
dústria 4.0, a Quarta Revolução
Industrial é um processo que não
visa apenas tornar a produção in-
dustrial mais barata, sustentável e
eficiente, mas também fornecer
melhores serviços e tornar o tra-
balho mais humano possível.
Para o Superintendente do Se-
si-ES e Diretor Regional do Se-
nai-ES, Mateus de Freitas, a dis-
seminação das tecnologias digi-
tais é o principal agente destas
mudanças. "O mercado é um am-
biente cada vez mais competitivo.
Clientes querem produtos de qua- lidade, customizados e com pre-
ços cada vez menores. As empre-
sas que conseguirem entregar es-
tes requisitos de forma cada vez
mais eficiente se destacarão no
mercado", afirma.
Mateus ainda completa dizen-
do: "Existem somente dois cami-
nhos: equipe qualificada e de alta
performance e incorporação de
tecnologias que aumentem a pro-
dutividade e eficiência da organi-
zação. O profissional já deve en-
trar no mercado atualizado e co-
nectado com as necessidades das
empresas".
Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial
em Presidente Prudente (SP)
Estar de acordo com o que o
mercado precisa e com o que vo-
cê gostar de fazer é primordial pa-
ra o sucesso profissional. "Com
esses dois fatores, o interesse por
manter-se atualizado e aprimorar
os conhecimentos será maior. Es-
te será o grande diferencial do
profissional do futuro: manter-se
atualizado com as ferramentas e
técnicas disponíveis na respectiva
área de atuação", ressalta Mateus
de Freitas.
Profissões do passado
Por conta de todo esse poder
da tecnologia e da economia e fa-
cilidade que ela oferece, algumas
atividades devem sair do mapa
em breve. Todas as profissões
que possuem uma alta carga ope-
racional e repetitiva, ou seja, ativi-
dades que podem ser desem-
penhadas por um robô trazendo
maior segurança e produtividade
para o processo, tendem a enco-
lher ou desaparecer. N Folha Vitória ES
Entre os dias 19 a 23 de
Novembro de 2018, foi realizada a
SIPAT (Semana Interna de Pre-
venção de Acidentes do Trabalho)
da Pé com Pé Calçados (Infantis),
em Birigui, interior de São Paulo.
O evento foi planejado e coor-
denado pelos membros da CIPA
(Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes) em conjunto com
os membros do SESMT que é for- mado pelo Engenheiro de Segu-
rança do Trabalho Pedro Apareci- do Petini, Médico do Trabalho Dr.
Aparecido Teixeira Mendes, En-
fermeira do Trabalho Tatiana Fer-
reira da Silva, Técnicos de Segu-
rança do Trabalho Alessandra
Poli de Andrade e Priscilla de San
Vicente e RH Adrielli da Silva
Pimenta e Daniela Cristina Gior-
jão).
A realização da SIPAT é preco-
nizada pela NR (Norma Regula-
mentadora) nº 05 e tem como ob-
jetivo despertar a consciência dos
colaboradores na prevenção de
acidentes de trabalho através de
ações diárias em conjunto com
uma empresa sensibilizada sobre
a importância da prevenção de a-
cidentes e promoção a saúde, de
forma a compartilhar conceitos
prevencionistas com os colabora-
dores.
E foi dentro dessas diretrizes
que o evento foi realizado com su-
cesso e participação total dos em-
pregados da instituição.
Esse ano a Pé com Pé além de
palestras relacionadas a preven-
ção de acidentes, Qualidade de
Vida, DST, EPI’s, Novembro Azul
(Câncer de Próstata) tivemos tam-
bém aferição de pressão arterial,
cálculo do IMC, exames de Opto-
metria (Forte Grupo Consultoria)
e em parceria com a ADJ a rea-
lização de testes de glicemia.
A empresa foi separada em 3
equipes para a realização da 1º
Gincana com a “CORRENTE DO
desde que o último exame médi-
co ocupacional tenha sido reali-
zado há mais de 135 dias para
empresas de grau risco 1 e 2 e 90
dias para empresas de grau de
risco 3 e 4, conforme o Quadro I
da NR-4.
Sales e Silva Advogados
Evento, além de envolver todos colaboradores da empresa, levou ações para as famílias e
entidades assistenciais
to da categoria.
Sendo assim, a Portaria MTB
nº 1.031, de 6 de dezembro de
2018 alterou a NR-7 passando a
estabelecer que o exame médico
demissional deverá ser obrigato-
riamente realizado até 10 dias
contados do término do contrato,
Norma altera o prazo para realizar exame demissional
Antes da Reforma Trabalhista,
lei 13.467/17, a Norma Regula-
mentadora nº 7 (NR-7) estabele-
cia que o prazo para a realização
do exame médico demissional era
até a data da homologação da res-
cisão contratual, por força do ar-
tigo 477 §§ 1º e 6º, a e b da CLT.
Com o advento da Reforma, o
artigo 477 § 6º foi alterado e pas-
sou a prever o prazo de 10 dias
para o pagamento das verbas res-
cisórias e o § 1º do mesmo artigo
foi revogado, retirando a obriga-
toriedade da homologação da res-
cisão contratual junto ao sindica-
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A Segunda Turma do Tribunal
Superior do Trabalho condenou a
Goodyear do Brasil Produtos de
Borracha Ltda. a pagar a gratifi-
cação por tempo de serviço a em-
pregado que exercia a função de
construtor de pneus. A parcela era
concedida a outros empregados
que, na alegação da empresa,
possuíam elevado padrão remu-
neratório e longo período de con-
trato de trabalho. Para a Turma,
esses critérios não são objetivos
a justificar a ausência do constru-
tor entre os que recebem o acres-
cimo na remuneração.
Na decisão anterior, o Tribunal
Regional do Trabalho da 15ª Re-
gião, com sede em Campinas
(SP), excluiu da condenação a
gratificação que havia sido deferi-
da pelo juízo de primeiro grau.
Registrou que, em todos os casos
nos quais a parcela foi paga, os
empregados tinham mais de dez
anos de serviço e percebiam alta
remuneração. Diferentemente da
decisão registrada na sentença, o
TRT entendeu que a Goodyear
comprovou os critérios objetivos
que justificam o pagamento da
gratificação.
Benefício
O empregado interpôs recurso
ao TST, sustentando que, como
se trata de benefício pago por me-
ra liberalidade, cabia ao empre-
gador demonstrar os motivos que
justificam a exclusão dele do pa-
gamento da gratificação. Argu-
mentou que, para lhe negar a par-
cela, a empresa deveria ter de-
João trabalhava das 23hs às 08hs
e recebia o adicional noturno. To-
davia, para adequar às necessida-
des da empresa, seu superior alte-
rou seu horário de trabalho para
08hs às 17hs. E agora, o adicional
noturno que João recebia poderá
ser suprimido ou este já se inte-
grou à remuneração que ele rece-
bia?
Sabe-se que o adicional notur-
no corresponde a 20% de acres-
cimo, pelo menos, pela hora diur-
na, para os trabalhos executados
durante as 22 horas de um dia e
as 5 horas do dia seguinte (artigo
73 da CLT).
Caso o empregado seja trans-
ferido para o horário diurno este
perde o direito ao recebimento do
adicional, conforme Súmula 265
do TST, a qual diz:
Súmula nº 265 do TST
ADICIONAL NOTURNO. ALTERA-
ÇÃO DE TURNO DE TRABALHO.
POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19,
Gratificação paga sem critério objetivo será concedida
a construtor que não a recebia
monstrado justificativas plausí-
veis e comprovado que ele de-
satendia os requisitos.
A relatora do processo na Se-
gunda Turma, ministra Maria He-
lena Mallmann, ressaltou que a
decisão do TRT demonstrou que
a empresa pagava a gratificação a
alguns empregados na rescisão
contratual. No entanto, não pro-
cedeu assim com o autor da ação.
Jurisprudência
De acordo com a jurisprudên-
cia do TST, mesmo se a parcela
for paga por mera liberalidade, o
empregador deve conceder trata-
mento isonômico a todos os em-
pregados. Não pode deferir deter-
minados benefícios a alguns de-
les e a outros não, sem apresentar
critérios objetivos e razoáveis.
A relatora constatou que o pa-
drão remuneratório diferenciado
e o longo período de contrato de
trabalho “não constituem crité-
rios claros e objetivos a justificar
a negativa da verba ao empre-
gado”. Assim, votou no sentido
de restabelecer a sentença na
qual o juízo de primeiro grau con-
denara a Goodyear ao pagamento
N
20 e 21.11.2003
A transferência para o período
diurno de trabalho implica a perda
do direito ao adicional noturno.
Todavia, para que a transferên-
cia de horário seja lícita é neces-
sário que a referida alteração seja
acompanhada do consentimento
do empregado, sob pena de nuli-
dade da cláusula infringente desta
garantia, de acordo com o artigo
468 da CLT, vejamos:
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Art. 468 - Nos contratos indivi-
duais de trabalho só é lícita a al-
teração das respectivas condições
por mútuo consentimento, e ainda
assim desde que não resultem, di-
reta ou indiretamente, prejuízos
ao empregado, sob pena de nuli-
dade da cláusula infringente desta
garantia.
(...)
§ 2o A alteração de que trata o §
1o deste artigo, com ou sem justo
motivo, não assegura ao empre-
gado o direito à manutenção do
pagamento da gratificação corres-
pondente, que não será incorpo-
rada, independentemente do tem-
po de exercício da respectiva fun-
ção. (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017). N
Leidyane Alvarenga
Aposentadoria Especial
Exposição à Eletricidade
A Aposentadoria especial do
Eletricista e Eletricitário é um be-
nefício concedido àqueles segu-
rados que tenham trabalhado em
condições especiais, ou seja, de
risco, prejudiciais à saúde ou à
integridade física. No caso da ati-
vidade do profissional eletricista e
ou eletricitário um dos maiores
fatores, se dá devido exposição à
eletricidade acima de 250 volts. O
mesmo se aplica aos Engenheiros
Eletricistas, porém, com algumas
peculiaridades.
Para comprovar o exercício da
atividade especial basta o segura-
do comprovar à exposição a ele-
tricidade acima de 250 volts e que
contribuía com o Regime Geral de
Previdência Social (gerido pelo
INSS), o que é feito por inter-
médio dos formulários previden-
ciários (SB-40, DISES-BE 5235,
DSS-8030, DIRBEN 8030), forne-
cido pela empresa/empregador,
no qual deveria constar o agente
insalubre, ou seja, exposição a e-
letricidade acima de 250 volts. No
caso do autônomo, a comprova-
ção é realizar da forma diferen-
ciada, devendo ser analisado se-
paradamente cada caso.
Com a publicação da Lei n.º
9.528/97, em 11/12/1997, além
da apresentação do formulário
previdenciário, passou-se a exigir
a apresentação do Laudo Técnico
de Condições Ambientais do Tra-
balho (LTCAT) que comprova a e-
fetiva exposição ao agente nocivo,
no caso, eletricidade acima de
250 volts.
A partir de 01/01/2004 é exigi-
do para a prova do exercício de
atividade em condições especiais
o Perfil Profissiográfico Previden-
ciário – PPP, dispensando-se a
apresentação do Laudo Técnico
de Condições Ambientais do Tra-
balho (LTCAT), pois apesar de
não se confundir com este último,
é emitido com base nele, o qual
conterá informações de todo o
período trabalhado, ainda que e-
xercido anteriormente a 01/01/
2004:
Sobre o PPP: documento pre-
enchido pela empresa, e nele
consta o histórico-laboral do tra-
balhador que reúne dados admi-
nistrativos, registros ambientais
entre outras informações, durante
todo o período em que este exer-
ceu suas atividades. Infelizmente,
nem todas as empresas preen-
chem e ou fornecem corretamente
este documento. Além disso,
mesmo que ele seja preenchido
de forma adequada, o INSS tende
a não reconhecê-lo, sendo neces-
sário ingressar na justiça para ga-
rantir o seu direito. N
Elaine Collete
Advocacia e Assessoria Jurídica
A Primeira Turma do Tribunal
Superior do Trabalho declarou a
validade dos cartões de ponto
sem a assinatura de um auxiliar
de operação da Concessão Me-
troviária do Rio de Janeiro S.A.
(MetrôRio). Consequentemente,
determinou que na apuração das
horas extras levem-se em conta
os horários ali registrados, inclu-
sive quanto aos meses em que os
controles de frequência não se
encontram assinados. A decisão
foi proferida no julgamento do re-
curso de revista da empresa, ao
qual foi dado provimento pela
Turma do TST.
O juízo de primeiro grau tinha
condenado a MetrôRio a pagar
horas extraordinárias quanto aos
meses em que os controles de
ponto não estavam assinados. No
recurso ao Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região, a Conces-
são Metroviária do RJ argumen-
tou que o auxiliar de operação te-
ria admitido, em depoimento, a
correção dos horários de entrada
e saída constantes dos controles
de frequência.
Ao julgar o caso, o TRT man-
teve a sentença, declarando invá-
lidos os registros de ponto. Para
isso, considerou que o reconheci-
mento da validade dos registros
de frequência somente atingiria
os documentos assinados pelo
empregado. Conforme o acórdão
do Tribunal Regional, sem a
chancela do empregado, os regis-
tros de frequência são meros con-
troles unilaterais do empregador,
sem validade.
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No recurso ao TST, a empresa
sustentou a falta de dispositivo de
lei que exija o controle de horário
assinado pelo empregado para
lhe emprestar validade. Insistiu
também no argumento de que o
empregado confirmou a veracida-
de das marcações constantes no
controle de ponto.
TST: exigência sem previsão
legal
Segundo o relator do recurso
na Primeira Turma, ministro Wal-
mir Oliveira da Costa, “a exigên-
cia de assinatura do empregado
no cartão de ponto carece de pre- visão legal, razão pela qual não
pode ser invalidado como meio
probatório e, consequentemente,
transferir o ônus da prova para a
empregadora”. Para chegar a es-
se entendimento, ele se baseou
nos artigos 74, parágrafo 2º, da
CLT e 13 da Portaria 3.626/91.
O relator destacou, ainda, que
a apresentação dos controles de
frequência pelo empregador gera
presunção de veracidade da jor-
nada ali registrada, conforme pre-
vê a Súmula 338, itens I e II, do
TST. Caberia, então, ao emprega-
do, ainda segundo o ministro,
“comprovar a falta de fidedigni-
dade do horário registrado, o que
deve ser aferido em concreto no
caso”.
Após citar decisões de todas
as Turmas do Tribunal nesse sen-
tido, o ministro Walmir da Costa
ressaltou que a jurisprudência do
TST é firme no entendimento de
que a ausência de assinatura nos
cartões de ponto não justifica sua
invalidação nem autoriza a inver-
são do ônus da prova.
A Turma acolheu o posicion-
amento do relator e deu provi-
mento ao recurso de revista para
declarar a validade dos cartões de
ponto juntados aos autos sem as-
sinatura. A decisão foi unânime.
N
Processo: 302-72.2010.5.01.0051
(Fonte: TST)
Fui transferido do horário noturno
para o diurno, vou perder o
adicional?
Cartões de ponto sem assinatura do empregado
são válidos para apurar horas extras
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d) os portadores de diploma
em Psicomotricidade expedido
por instituições de ensino supe-
rior estrangeiras, revalidado na
forma da legislação em vigor.
Como aduz o artigo 3º da refe-
rida lei, os psicomotricista pode-
rão
I - atuar nas áreas de educa-
ção, reeducação e terapia psico-
motora, utilizando recursos para a
prevenção e o desenvolvimento,
II - ministrar disciplinas espe-
cíficas dos cursos de graduação e
pós-graduação em Psicomotrici-
dade;
III - atuar em treinamento ins-
titucional e em atividades de ensi-
no e pesquisa;
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IV - participar de planejamen-
to, elaboração, programação, im-
plementação, direção, coordena-
ção, análise, organização, avalia-
ção de atividades clínicas e pare-
cer psicomotor em clínicas de re-
abilitação ou em serviços de as-
sistência escolar;
V - prestar auditoria, consulto-
ria e assessoria no campo da psi-
comotricidade;
VI - gerenciar projetos de de-
senvolvimento de produtos e ser-
viços relacionados à psicomotri-
cidade;
N
Fontes: Lei 13.794/2019,
Associação Brasileira de
Psicomotricidade
O regime de trabalho intermitente
é um tipo de serviço que possui
características específicas e relati-
vamente novas, visto que, sua re-
gularização foi feita a apenas um
ano com a Reforma Trabalhista.
Dessa forma, o trabalho intermi-
tente se apresenta como um tema
abrangente para se tratar.
Assim, para responder as dú-
vidas gerais sobre esse tipo de
trabalho, desenvolvemos este ar-
tigo. Abaixo você vai conhecer as
principais regras que regem o
contrato de trabalho intermitente.
Vamos lá?
Antes de mais nada, é essen-
cial entender o conceito do que é
o trabalhado intermitente, questão
já abordada no artigo Trabalho in-
termitente: o que é e como funcio-
na?
Ou, se você já tem esse con-
ceito esclarecido, podemos focar
nas principais regras desse regi-
me de contratação.
Principais regras do regime de
trabalho intermitente
O trabalho intermitente foi uma
das maiores mudanças realizadas
pela Reforma Trabalhista. Para se
aprofundar nas novidades pós re-
gularização do trabalho intermi-
tente, confira as 10 alterações a-
provadas na CLT.
Muito se ouve falar nos gran-
des portais de notícias a respeito
do novo regime de trabalho, pois
antes não havia qualquer regra no
que diz respeito ao trabalho inter-
mitente dentro das leis trabalhis-
Regime de Trabalho Intermitente: principais regras
Regulamentada a profissão
de psicomotricista
tas no Brasil. Em outras palavras,
essa novidade trouxe ao mercado
uma grande mudança.
Agora, pequenas e médias em-
presas podem utilizar o trabalho
intermitente para ajudar no seu
negócio. E os próprios trabalha-
dores ganharam mais liberdade e
autonomia financeira através des-
se novo contrato de trabalho. Va-
mos entender melhor.
Trabalho intermitente signifi-
cado
De acordo com a Lei do Tra-
balho Intermitente, fica estipulado
que:
§ 3º Considera-se como inter-
mitente o Contrato de Trabalho no
qual a prestação de serviços, com
subordinação, não é contínua, o-
correndo com alternância de perí-
odos de prestação de serviços e
de inatividade, determinados em
horas, dias ou meses, indepen-
dentemente do tipo de atividade
do empregado e do empregador,
exceto para os aeronautas, regi-
dos por legislação própria. ” (NR)
Contrato de trabalho intermi-
tente
Através da MP 808/17, diver-
sas mudanças foram aprovadas
no regime de trabalho intermiten-
te. No que diz respeito a carteira
de profissional e ao contrato de
trabalho intermitente, é necessá-
rio constar informações tais quais
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· repouso semanal remunerado
(DSR);
· e os devidos adicionais le-
gais.
A cerca dos encargos citados,
é importante estejam discrimina-
das corretamente e que o funcio-
nário possa compreenda cada res-
pectivo valor. Ou seja, na folha de
pagamento do trabalhador inter-
mitente, os valores devem ser es-
pecificados claramente.
Isso evita constrangimentos e
melhora e torna a relação de tra-
balho mais transparente e sadia
para ambos.
Além disso, também vale men-
cionar que se o período total de
trabalho for superior a 30 dias, a
remuneração deve ser feita dentro
desse mesmo período. A partir,
claro, do primeiro dia de trabalho
desse funcionário.
Consequentemente, se o con-
trato estabelece o tempo de ser-
viço do dia 24/12, por exemplo,
até o dia 24/01, a data limite para
o pagamento do empregado seria
o último dia de trabalho. Neste ca-
so, o dia 24/01.
O pagamento do trabalhador
intermitente não pode ser inferior
ao valor hora do salário mínimo
nacional (R$ 998,00) ou estadual.
Além disso, também não pode ser
inferior ao salário dos emprega-
dos que exerçam a mesma função
no ambiente de trabalho.
Férias do trabalhador intermi-
tente
O trabalhador intermitente tem
direito a 30 dias de férias após 12
meses de prestação de serviço pa-
ra um mesmo empregador. Entre-
tanto, o funcionário pode parcelar
suas férias em até 3 períodos.
Mas, um deles não pode ser in-
ferior a 14 dias.
N Tio Digital
Empresa que obriga vendedor
a "enganar" clientes para incluir
serviços em vendas pratica inflige
danos psicológicos e morais no
funcionário. Com esse entendi-
mento, a 8ª Turma do Tribunal
Superior do Trabalho entendeu
ser devida indenização a vende-
dor da Via Varejo (grupo que in-
clui as redes Casas Bahia e Ponto
Frio). Com isso, manteve a con-
denação ao pagamento de repara-
ção por dano moral imposta pelo
Tribunal Regional do Trabalho da
Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial
em Presidente Prudente (SP)
2ª Região (SP). No entanto, a tur-
ma reduziu o valor de R$ 10 mil
para R$ 3 mil.
A prática, conhecida entre os
vendedores como "embutec",
consistia em embutir no preço de
venda do produto itens como ga-
rantia estendida, seguro em caso
de desemprego e seguro de vida,
mesmo que o consumidor não
quisesse.
O pedido do vendedor de rece-
bimento de indenização foi nega-
do pela 2ª Vara do Trabalho de
São Paulo. O Tribunal Regional
do Trabalho da 2ª Região, no en-
tanto, julgou devida a reparação.
Para o TRT-2, ficou amplamente
provado que os vendedores eram
orientados a "enganar" os clien-
tes, conduta que resultaria “em
conflito ético e constrangimentos
de cunho emocional e moral que
atingiam a todos os vendedores e
a cada um em particular”.
Trabalhador oprimido
Ao analisar o recurso de revis-
ta da Via Varejo ao TST, a relatora,
ministra Dora Maria da Costa, en-
tendeu que houve ofensa moral,
pois a obrigação era imposta aos
vendedores “num contexto de cla-
ra opressão e coação”.
Ela ressaltou que, conforme o
TRT-2, o impacto moral e psico-
lógico sofrido pelo empregado
era presumido “diante da ameaça
constante e quase palpável à sua
dignidade e à sua personalidade,
reiteradamente praticada pelo
empregador, que mantinha seus
vendedores sempre sujeitos a si-
tuações vexatórias”.
Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente
(SP)
No entanto, em relação ao
montante da indenização, a rela-
tora considerou que o valor fixa-
do pelo TRT-2 foi “extremamente
excessivo” diante das peculiari-
dades do caso. Apesar do caráter
pedagógico e compensatório da
condenação, o seu arbitramento,
segundo a relatora, “não pode
destoar da realidade dos autos”
nem deixar de observar o equilí-
brio entre os danos e o res-
sarcimento. Por unanimidade, a
8ª Turma reduziu o valor da inde-
nização de R$ 10 mil para R$ 3
mil. N
Processo: 1000796-
44.2014.5.02.0602
(Fonte: TST)
Veja todas as particularidades
desta novam modalidade de
contratação.
· identificação, assinatura e do-
micílio ou sede das partes;
· valor da hora ou do dia de tra-
balho, que não poderá ser inferior
ao valor horário ou diário do salá-
rio mínimo;
· o local e o prazo para o paga-
mento da remuneração
Pode ser acordado entre o con-
tratante e funcionário termos co-
mo:
· locais de prestação de servi-
ços;
· turnos para os quais o empre-
gado será convocado para prestar
serviços;
· formas e instrumentos de
convocação e de resposta para a
prestação de serviços;
· formato de reparação recípro-
ca na hipótese de cancelamento
de serviços previamente agenda-
dos.
Convocação do trabalhador in-
termitente
Segundo as regras vigentes, a
convocação do trabalhador inter-
mitente dever ser feita com pelo
menos três dias corridos de an-
tecedência. O funcionário, por sua
vez, tem um prazo de 24 horas pa- ra retornar à convocação com o a-
ceite a recusa da proposta de tra-
balho.
Entretanto, no caso de não há-
ver retorno na comunicação, su-
bentende-se que a proposta foi
negada pelo funcionário. Por isso,
o empregador pode realizar uma
nova oferta de trabalho a outro
empregado intermitente.
Salário do trabalhador intermi-
tente
Na remuneração do funcioná-
rio que desempenha suas ativida-
des em regime intermitente, deve
constar os seguintes valores:
· remuneração acordada em
contrato de trabalho;
· férias proporcionais + 1/3;
· 13º salário;
Trabalhador obrigado a "enganar" clientes será indenizado
Foi publicada a Lei 13.794/2019
que dispõe sobre a regulamenta-
ção da atividade profissional de
psicomotricista e autoriza a cria-
ção dos Conselhos Federal e Re-
gionais de Psicomotricidade.
Conforme a Associação Brasi-
leira de Psicomotricidade, o psi-
comotricista é o profissional que
age na interface saúde, educação
e cultura, avaliando, prevenindo,
cuidando e pesquisando o indiví-
duo na relação com o ambiente e
processos de desenvolvimento,
tendo por objetivo atuar nas di-
mensões do esquema e da ima-
gem corporal em conformidade
com o movimento, a afetividade e
a cognição.
A partir de agora, poderão inti-
tular-se psicomotricista e exercer
sua atividade, sem prejuízo do
uso do recurso pelos demais pro-
fissionais de saúde de profissões
regulamentadas:
a) os portadores de diploma de
curso superior de Psicomotrici-
dade;
b) os portadores de diploma
de curso de pós-graduação nas á-
reas de saúde ou de educação,
desde que possuam, em quais-
quer dos casos, especialização
em Psicomotricidade, até 48
(quarenta e oito) meses após a
promulgação desta Lei;
c) aqueles que até a data do
início da vigência desta Lei te-
nham comprovadamente exercido
atividade de psicomotricidade;
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“Lucas” Em 2018, foi instituída a Lei “LUCAS”, que consiste na adoção
obrigatória do Programa de Lições de Primeiros Socorros na educação
básica da Rede Escolar Pública e Privada do Estado de são Paulo. Assim,
as escolas, creches, berçários, escolas maternais e similares no âmbito
do Estado deverão manter, durante cada turno, em suas dependências e
nas atividades externas, pelo menos 1/3 (um terço) de professores e de-
mais servidores ou empegados, proporcionalmente, habilitados em cur-
so de Procedimentos em Primeiros Socorros.
Pode-se entender que “atividades externas” são aquelas realizadas
pela instituição de ensino fora do ambiente escolar.
Os professores e demais servidores ou empregados serão inscritos,
de modo proporcional no Curso de Primeiros Socorros por indicação da
direção da unidade de ensino, podendo os interessados voluntariamente
requerer inscrição, ficando claro ainda que se disponibilizem aos profes-
sores e demais servidores ou empregados, proporcionalmente, o curso
teórico e prático de procedimentos em Primeiros Socorros, ministrado
por profissional da saúde ou do Corpo de Bombeiros, devendo haver re-
ciclagem desse treinamento a cada dois anos, ou menor período, de
acordo com a necessidade da instituição.
Por conseguinte, a instituição de ensino deverá fixar em local visível
e de fácil acesso o selo de identificação, padronizado para todas as uni-
dades escolares, denominado selo “Lucas Begalia Zamora”, com a fina-
lidade de atestar que seus funcionários são habilitados no periódico de
Procedimentos de Primeiros Socorros.
Os conhecimentos de Primeiros Socorros, segundo a Lei, deverão
ser ministrados pelos profissionais da área da saúde ou do Corpo de
Bombeiros, de acordo com o disposto no Manual de Primeiros Socorros
editado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em
pareceria com o Núcleo de Biossegurança (NUBIO) da Fundação Oswal-
do Cruz (FIOCRUZ) e as despesas resultantes da execução desta Lei
correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.
Vamos alertar para o foco de Primeiros Socorros aplicadas para lei-
gos, quando as situações de “Urgência” e “Emergência” deve-
rão ter compreensão máxima para os treinandos assim como as formas
de condução para o local mais próximo a necessidade de atendimento
após atendimento, lembrando que não se trata de Suporte Básico de Vida
(SBV) ou Atendimento Pré-Hospitalar (APH) para os voluntários nas
unidades.
É possível sim, tornar os trabalhadores voluntários, aliados para
atendimentos de Primeiros Socorros, após treinamento efetivo em mó-
dulos teóricos e práticos conforme exigência legal, sem dependência ex-
terna e o Projeto Valorização da Vida, quando “Você pode fazer diferença
onde estiver” (www.socorristas.org,br) e salvar uma vida, segundo o
Corpo de Socorristas do Brasil, que é uma ONG (Organização Não Go-
vernamental), formada por voluntários das mais variadas áreas, com aval
da Escola de Bombeiros Civis do Estado de São Paulo (EBESP) em nome
do Oficial Socorrista Moisés Gomes da Silva.
Em nome da Revista Digital Norminha e do autor desta matéria, fica
a proposta de bolsa de estudo para a disciplina de Primeiros Socorros
nas instalações da escola em São Paulo.
-Jean Henry Dunant, administrador, suíço, um dos fundadores da
Cruz Vermelha, autor da obra: “Memórias de Solferino”, pai da disciplina
de Primeiros Socorros.
“Mais nobre que Salvar vidas é a árdua tarefa de evitar que vidas
precisem ser salvas”. N
*Jorge Gomes - Especialista em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho, autor da obra: Cyberpreview, a cibernética aplicada a prevenção de
erros e falhas, editora Nelpa
OMS divulga cinco metas fáceis de cumprir para ter uma
alimentação mais saudável em 2019
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Seja quais forem suas resoluções
de ano novo, uma dieta saudável
e equilibrada poderá proporcionar
muitos benefícios em 2019 e nos
próximos anos. O que comemos e
bebemos pode afetar a capacida-
de do corpo de combater infec-
ções, além de aumentar conside-
ravelmente a probabilidade de de-
senvolvermos problemas de saú-
de a longo prazo. Entre eles des-
tacam-se a obesidade, doenças
cardiovasculares, diabetes e di-
versos tipos de câncer.
Os ingredientes exatos de uma
dieta saudável dependerão de di-
ferentes fatores, como a idade e o
quão ativos somos, bem como os
tipos de alimentos que estão dis-
poníveis nas comunidades em
que vivemos. Mas em todas as
culturas, existem algumas dicas
comuns e fácies de alcançar de
alimentos que podem nos ajudar
a ter vidas mais longas e saudá-
veis.
1 - Consuma alimentos variados
Nossos corpos são incrível-
mente complexos e, com exceção
do leite materno para bebês, ne-
nhum alimento contém todos os
nutrientes que precisamos para
que o organismo trabalhe da me-
lhor forma. Nossas dietas devem,
portanto, conter uma grande vari-
edade de alimentos frescos e nu-
tritivos para nos mantermos for-
tes.
. Procure comer uma mistura
de alimentos básicos como trigo,
milho, arroz e batatas com legu- minosas como lentilhas e feijões,
além de muitas frutas, vegetais
frescos e alimentos de origem a-
nimal (esse último em caso de
pessoas não vegetarianas ou ve-
ganas).
. Escolha alimentos integrais,
como milho não processado, a-
veia, trigo e arroz, quando puder.
Eles são ricos em fibras valiosas
e podem ajudar a prolongar a sen sação de saciedade por mais tem-
po.
. Caso consuma carne, esco-
lha as peças mais “magras” sem-
pre que possível ou reduza a gor-
dura “visível”.
. Tente cozinhar ou ferver os a-
limentos em vez de fritá-los.
. Para lanches, escolha vege-
tais crus, nozes sem sal e frutas
frescas em vez de alimentos com
alto teor de açúcares, gorduras ou
sal.
Alimentos são fonte de cura para
diversas enfermidades e contribuem
para qualidade de vida
2 - Reduza a quantidade de sal
Em grandes quantidades, o sal
pode elevar a pressão arterial,
causando hipertensão, que é um
dos principais fatores de risco pa- ra doenças cardiovasculares. Em
todo o mundo, a maioria das pes-
soas consome muito sal. Em mé-
dia, usamos o dobro do limite re-
comendado pela OMS que é de no
máximo 5 gramas, o equivalente a
uma colher de chá por dia. Mes-
mo não adicionando sal “extra”
em nossa comida, devemos estar
cientes de que ele é comumente
colocado em alimentos processa-
dos ou bebidas, e muitas vezes
em quantidades elevadas.
. Ao cozinhar e preparar ali-
mentos, use sal com moderação e
reduza o uso de molhos e condi-
mentos salgados (como molho de
soja, caldo de carne ou molho de
peixe).
. Evite lanches ricos em sal e
tente escolher alimentos saudá-
veis e frescos em vez de alimentos
processados.
. Ao usar vegetais enlatados ou
secos, nozes e frutas, escolha va-
riedades sem adição de sal e açú-
cares.
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. Remova condimentos salga-
dos da mesa e evite adicioná-los
por simples hábito. Nosso pala-
dar pode se ajustar rapidamente e,
quando o faz, é provável que você
aprecie alimentos com menos sal
e mais sabor.
. Verifique os rótulos dos ali-
mentos e procure produtos com
menor teor de sódio.
3 - Reduza o uso de certas
gorduras e óleos
Todos nós precisamos de um
pouco de gordura em nossa dieta,
mas comê-las em demasia, espe-
cialmente os tipos errados, au-
menta os riscos de obesidade e
doenças cardiovasculares. As
gorduras trans produzidas indus-
trialmente são as mais perigosas
para a saúde. Uma dieta rica nes-
se tipo de gordura aumenta o ris-
co de doença cardíaca em quase
30%.
. Troque manteiga, banha e
ghee por óleos mais saudáveis,
como soja, canola, milho, cárta-
mo e girassol.
. Caso consuma alimentos de
origem animal, escolha carnes
brancas, como frango e peixe, que
geralmente são mais baixos em
gorduras e limite o consumo de
carnes processadas.
. Verifique os rótulos e sempre
evite alimentos processados, “rá-
pidos” e fritos que contenham
gordura trans produzida indus-
trialmente. Ela é frequentemente
encontrada em margarina e ghee,
bem como em lanches pré-emba-
lados, fast food, assados e fritos.
4 - Limite a ingestão de açúcar
O excesso de açúcar não é ruim
apenas para os dentes, mas au-
menta o risco de ganho de peso e
obesidade, que podem levar a sé-
rios problemas crônicos de saú-
de. Tal como acontece com o sal,
é importante ter em mente a
quantidade de açúcares “ocultos”
que podem ser encontrados em
alimentos e bebidas processa-
dos. Uma única lata de refrigeran-
te, por exemplo, pode conter até
10 colheres de chá extras de açú-
car.
. Limite a ingestão de doces e
bebidas açucaradas, como refri-
gerantes, sucos de frutas, con-
centrados líquidos e em pó, água
aromatizada, bebidas energéticas
e esportivas, chá e café prontos
para consumo e bebidas lácteas
com diferentes sabores.
. Escolha lanches frescos e
saudáveis em vez de alimentos
processados.
. Evite dar alimentos açucara-
dos para crianças. Sal e açúcares
não devem ser adicionados aos
alimentos complementares ofere-
cidos a menores de dois anos de
idade e devem ser limitados após
essa idade.
5 - Evite o uso nocivo de álcool
O álcool não faz parte de uma
dieta saudável, mas em muitas
culturas, as celebrações de ano
novo estão associadas a seu con-
sumo nocivo. Em geral, beber
demais ou com muita frequência
aumenta o risco imediato de le-
sões, além de causar efeitos a
longo prazo, como danos no fíga-
do, câncer, doenças cardiovascu-
lares e transtornos mentais.
. Lembre-se: consumir menos
álcool é sempre melhor para a
saúde e é perfeitamente aceitável
não beber.
. Você não deve beber álcool
se: estiver grávida ou amamen-
tando; dirigir, operar máquinas
ou empreender outras atividades
que envolvam riscos relaciona-
dos; tem problemas de saúde que
podem ser agravados pelo álcool;
está tomando medicamentos que
interagem diretamente com o ál-
cool; ou tem dificuldades em
controlar seu consumo. GUIA N
Organização Mundial da Saúde destaca redução de sal e açúcar
no cardápio, entre outras
Fotos: iStock Getty Images
Página 07/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 501 - 10/01/2019
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Todo ano, o American College
Sports Medicine lança uma lista
de tendências fitness e, para
2019, exercícios de alta intensi-
dade terão destaque.
Um levantamento feito nos
Estados Unidos mostra quais são
os exercícios físicos que estarão
em alta em 2019
Uma das promessas mais co-
muns é a de que finalmente vai
começar a praticar exercícios físi-
cos ou intensificar os treinos. Ca-
so esteja nessa vibe, é bom ficar
por dentro das tendências fitness
para 2019.
Todos os anos, a American
College Sports Medicine (ACSM)
divulga uma pesquisa com os
exercícios físicos que prometem
bombar no ano seguinte. O intuito
de realizar esse levantamento é
identificar quais são as modalida-
des e programas que vem se des-
tacando e ganhando popularidade
entre pessoas que já praticam ati-
vidade física e entre quem deseja
começar a praticar.
Para chegar a essas tendên-
cias , o ACSM consulta experts do
mundo todo que estão envolvidos
no mundo fitness. Analisando a
lista, Giuliano Cangiani, master
trainer da modalidade fitness
Strong By Zumba, diz que a boa
notícia é que muitas das apostas
para 2019 permitem que a pessoa
se exercite em qualquer lugar,
usando o próprio peso do corpo,
com movimentos simples e de al-
ta intensidade.
Fazer exercícios físicos em grupo é
uma das tendências para o próximo
ano, assim ninguém desmotiva
1. Treinamento em grupo
Para muitas pessoas, treinar
sozinho é desmotivador, por isso,
os treinos em grupo vêm com for-
ça total para não deixar ninguém
desistir no meio do caminho. En-
tretanto, Giuliano alerta que “é
papel do professor entender qual
o nível de condicionamento físico
de cada aluno. Como instrutor,
sei que há diferentes bases para
aulas que variam de leves, mo-
deradas e intensas. Para aplicar
isso em uma mesma aula, é pre-
ciso considerar o perfil dos alu-
nos”.
Esse é daqueles exercícios físicos
que costumam elevar bem a
frequência cardíaca, pois acelera o
metabolismo
2. HITT
HITT é uma sigla em inglês
que quer dizer “Treino Intervalado
de Alta Intensidade”. Essa moda-
lidade trabalha com exercícios de
força que utilizam apenas o peso
do próprio corpo. O objetivo des-
se tipo de treino é aumentar o
gasto calórico, ajudar a atingir um
melhor condicionamento físico e
colaborar com o ganho de força e
resistência cardiorrespiratória.
O HITT não é uma grande no-
vidade, mas amodalidade vem ga-
nhando destaque porque quem
pratica tem sentido resultados
muito positivos. “Além de todos
os benefícios para o corpo, esse
tipo de treino pode ser feito em
qualquer lugar, pois não precisa
de nenhum aparato”, acrescenta o
profissional.
Os exercícios físicos em que
utilizam apenas o peso do corpo
trabalham com a alta intensidade
para garantir ganhos
3. Exercícios físicos com o pe-
so do corpo
Parece que cada vez mais os
treinamentos que utilizam apenas
o peso do corpo estão ganhando
espaço. Esse tipo de treino é indi-
cado para quem busca bons re-
sultados, pois aumenta a massa
magra, a resistência e ainda toni-
fica os músculos.
De acordo com Giuliano, os
treinamentos sem os aparelhos da
academia também são muito efi-
cazes e, se exercitando com regu-
laridade, é possível notar diferen-
ças no corpo em pouco tempo.
Os exercícios físicos funcionais
também estão ganhando destaque,
pois podem ser realizados em casa
4. Treinamento funcional
Nesse tipo de treinamento, a
ideia é envolver o corpo para que
ele se exercite em atividades co-
muns do dia a dia. Os exercícios
físicos são baseados em movi-
mentos naturais do corpo, como
pular, correr, puxar, agachar, gi-
rar ou empurrar.
“Além da mescla de treinos
funcionais e de HITT, também in-
serimos movimentos de lutas,
como karatê, para que o aluno se
mantenha motivado até o final da
aula”, afirma o especialista ao
descrever uma aula de funcional.
A tecnologia permite que a pessoa
faz vários tipos de monitoramentos
durante a prática de exercícios
físicos
5. Tecnologia Weareble
Já ouviu falar de dispositivos
inteligentes para a prática de e-
xercícios? Pois é, isso já existe e
essa tecnologia "vestível" (quan-
Senac Jaboticabal oferece 190 vagas em
cursos de curta duração
Capacitações abrangem diversas áreas do ensino e começam em janeiro; inscrições estão abertas
do há uma interação da máquina
com a pessoa) promete garantir
uma maior performance dos usu-
ários.
Com dispositivos desse tipo é
possível acompanhar a frequên-
cia cardíaca e a atividade muscu-
lar e obter outras informações im-
portantes para o treino.
Os idosos estão buscando mais por
exercícios físicos e, o treino deve
ser diferenciado
6. Programa para idosos
Com o aumento da expectativa
de vida, muitas pessoas estão
buscando se manter mais ativas
para aproveitar melhor e com
mais qualidade a terceira idade.
Giuliano ressalta que, para os i-
dosos, o treino exige algumas a-
daptações e isso é fundamental
para atender esse público com e-
ficácia e para evitar lesões duran-
te os exercícios físicos.
Aulas de zumba, dança e demais
exercícios físicos precisam ser
conduzidos por um profissional que
seja qualificado
7. Instrutores certificados com
métodos diferentes
Sabe aquelas aulas extras que
as academias costumam oferecer,
como zumba, piletes, sertanejo e
jump? Elas também prometem
bombar em 2019, isso se forem
comandadas por instrutores com
certificado na modalidade em que
dão aula. Esse detalhe é impor-
tante porque as pessoas que não
gostam de puxar peso buscam
por diferentes alternativas para
continuarem motivados.
Para Giuliano, essas aulas
também garantem experiências e
busca constantemente novos
conhecimentos e não fica
parado”, avalia Wellington Argo-
lo, gerente do Senac Jaboticabal.
As formações com inscrições
abertas são: Excel 2016; Abertura
de empresa: o que devo saber; A
Arte de Encantar o Cliente; Finan-
ças: o que preciso para saber em-
preender; Compras e Administra-
ção de Materiais; eSocial; IRPF
(Imposto de Renda Pessoa Física)
- regras na declaração de ajuste;
Estratégias para Elaboração do
PPRA; e NR 35 - segurança no tra-
balho em altura. As aulas come-
çam a partir de 21 de janeiro.
Para conferir os pré-requisitos
de cada curso e efetuar a inscri-
ção, basta acessar o Portal
(www.sp.senac.br/jaboticabal) ou
ir pessoalmente até à unidade.
N
Os exercícios físicos ajudam o corpo
a ficar em forma e também garante
benefícios para a saúde no geral
10. Exercício como remédio
As pessoas também estão per-
cebendo que os exercícios físicos
não servem apenas manter o cor-
po em forma, sua prática também
previne e ajuda no tratamento de
várias doenças. Por isso, hoje, a
atividade física tem ser mostrado
como um dos melhores “remé-
dios” para quem busca mudar de
vida e se livrar de doenças e dores
indesejadas. N
Fonte: Delas
Para aperfeiçoar o currículo de
maneira rápida e eficiente e, as-
sim, garantir vantagem competiti-
va no mundo do trabalho, o Senac
Jaboticabal está com inscrições a bertas para cursos de curta dura-
ção que iniciam este mês. São
190 vagas disponíveis nas áreas
de gestão e negócios, meio am-
biente, segurança e saúde no tra- balho e tecnologia da informação.
“O início do ano é um bom pe
ríodo para reciclar conteúdos, dar
uma guinada na carreira e apri-
morar capacitações para garantir
destaque no universo corporativo.
As empresas reconhecem o bom
profissional ao verificar que ele
10 exercícios físicos que vão bombar em 2019 sensações diferentes, mas para
funcionarem precisam de instru-
tores que tenham todo um preparo
para atender os alunos da forma
correta, por isso, é tão importante
ter conferir se o professor é qua-
lificado.
É possível apostar em posturas e
exercícios físicos que ajudam na
respiração e ainda fortalece e define
o abdômen
8. Ioga
Essa prática vai muito além
dos benefícios físicos, o ioga me-
lhora a postura , aumenta a flexi-
bilidade, auxilia na melhora da o-
xigenação e circulação sanguínea
do corpo, reduz a ansiedade e
ainda alivia os sintomas da TPM.
Parece um sonho, né? São tantos
benefícios que essa modalidade
está entre os exercícios físicos
promete fazer sucesso no próximo
ano.
Ter um personal para acompanhar a
pessoa durante a prática de atividade
física ajuda a ter resultados mais
positivos
9. Malhar com um personal
trainer
Para ter mais motivação e ma-
ior evolução, também será co-
mum contratar um profissional
para acompanhar os treinos de
perto. Segundo Giuliano, essa es-
tratégia pode ser muito vantajosa
para quem quer atingir objetivos
específicos e para quem não quer
perder o pique e tornar os exer-
cícios físicos parte da rotina.
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A MRV Engenharia realizou com
sucesso SIPAT nos seus cantei-
ros de obras localizados nas cida-
de de Araçatuba, Birigui e Presi-
dente Prudente; no interior pau-
lista, nas das de 26, 27 de de-
zembro de 2018.
As obras envolvidas foram:
Parque Art Ville e Parque Art Life
– Araçatuba-SP; Parque Bosque
das Azaléas – Birigui-SP; e, Par-
que Príncipe da Grécia e Príncipe
da Bélgica – Presidente Prudente-
SP.
O evento teve a seguinte pro-
gramação: 26/12: Proteção das
Mãos; 27/12: Proteção dos Pés.
Já no dia 28/12, dia do encerra-
mento, a programação foi definida
pelos membros da CIPA em con-
junto com o SESMT ambos de ca-
da obra, com a realização de di-
versas palestras tais como: Pre-
venção de acidentes e doenças do
trabalho – regras de ouro; Primei-
ros socorros; Direção Defensiva;
Doenças Sexualmente Transmis-
síveis – DST; Animais Peçonhen-
tos; Saúde bucal; Procedimentos
para Resgate em Emergências.
Todas as obras contaram com
realização de aferição de pressão
arterial, teste de glicemia, teste de
HIV, ginastica laboral, gincanas e
dinâmicas diversas, coffe breack e
sorteio de brindes.
Na somatória total de todas as
obras, aproximadamente 500 tra-
balhadores participaram do even-
to de forma ativa e descontraída
durante os três dias de evento,
com sucesso absoluto.
salubre.
Ainda, algum período pode ter
sido desconsiderado pelo INSS
mas que consta na Carteira de
Trabalho. Isso, no entanto, tem
que ser bem analisado. Não abra
mão de um advogado previden-
ciário de confiança!
Simulação de aposentadoria:
preencha o formulário e veja se
tem direito a aposentadoria!
3. Posso me aposentar sem
atingir os 86/96 pontos?
Pode. No entanto, haverá uma
diminuição no valor a ser recebi-
do. Quando não cumprida a re-
gra, há o cálculo através do fator
previdenciário. Ele é feito calcu-
lando a expectativa de vida da
pessoa, idade e tempo de contri-
buição.
O recomendável é traçar a me-
lhor estratégia para a aposenta-
doria, preferencialmente com um
profissional da área.
4. A pontuação irá aumentar
com o passar dos anos
Seguindo a regra do item 1,
teremos um aumento de pontua-
ção com o passar dos anos. A
cada dois anos, será necessário 1
ponto a mais para encaminhar a
aposentadoria integral.
31 de dezembro de 2018: 86/96
31 de dezembro de 2020: 87/97
31 de dezembro de 2022: 88/98
31 de dezembro de 2024: 89/99
31 de dezembro de 2026: 90/100
5. Como entrar com o pedido?
O pedido pode ser ingressado
pelo portal do Meu INSS. Será
necessário cadastrar uma senha e
realizar o pedido por lá. Mas lá
vai uma dica: é recomendável o
pedido ser feito por profissional
qualificado.
Você sabia que a cada 10 a-
posentadorias, 8 estão incorre-
tas? (fonte) Esses erros são cau-
sados por muitos motivos, como
por exemplo: informação de tem-
po especial de serviço não estar
contabilizado, erros de cálculo,
trabalho rural não tendo sido
contado, dentre outros.
Em tempos de incerteza sobre
o futuro dos aposentados, infor-
mações confiáveis são muito ú-
teis.
Com essas dicas, alguns mi-
tos caem por terra, como por e-
xemplo ter que trabalhar até o fim
da vida para conseguir aposen-
tadoria e esclarece que o método
de pontos acaba sendo, em regra,
muito mais vantajoso para o tra-
balhador, já que não é aplicado o
fator previdenciário.
Norminha
Leonardo Petró de Oliveira
Advogado
Aposentadoria 86/96: 5 coisas
que você precisa saber
Desde 31 de dezembro de 2018 se aposentar ficou mais difícil.
Entenda os requisitos no texto a seguir.
leições, reuniões, investigação de
acidentes ocorridos e planos de
ação para evitar novos eventos)
precisam ser preservadas com e-
xatidão, para serem acessadas a
qualquer momento, inclusive a
pedido dos órgãos regulamenta-
dores, como o SESMT (Serviço
Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Traba-
lho), por exemplo.
Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial
em Presidente Prudente (SP)
Contar com a inteligência da
tecnologia é um grande diferencial
para as indústrias, pois os sis-
temas são capazes de coordenar
as ações de identificação de ris-
cos ocupacionais e, automatica-
mente, fazer associações a meca-
nismos de prevenção e controle,
minimizando, assim, a probabili-
dade de incidentes.
O eSocial também exigirá a en-
trega da tabela de ambientes de
trabalho, isto é, a empresa vai ter
que mapear todas as suas áreas,
dimensionar quais são os fatores
de riscos existente e apresentar a
CAT (Comunicação de Acidente
de Trabalho). Além de administrar
todas essas informações, será ne-
cessário realizar a emissão deste
documento, que deve ser protoco-
lado na Previdência Social pelo
gestor de segurança da compa-
nhia.
Os desafios em garantir o
compliance nas entregas de medi-
cina e segurança do trabalho são
complexos e cheios de detalhes. A
automatização dos processos é
essencial para que as empresas
obtenham, de fato, o controle so-
bre as suas informações. Somente
assim, conseguirão cumprir as
normas legislativas com consis-
tência de dados e agilidade. Vi-
vemos a era da transformação di-
gital e isso já chegou a todos os
setores do mercado, do varejo à
indústria – aqui, especificamente,
com um monitoramento completo
da saúde do trabalhador, desde o
controle de insalubridade e peri-
culosidade, até a sua aposen-
tadoria. N Revista CIPA
* Angela Gheller Telles – diretora dos
Segmentos de Manufatura e Logística da
TOTVS
Atividades envolveram todos os trabalhadores das obras participantes
N
Reforma da Previdência, altera-
ções políticas, INSS falindo, ah
meu Deus! Vou trabalhar até mor-
rer! Será que algum dia me apo-
sento?
Sim! Você vai se aposentar.
Conheça agora a regra 86/96, que
entrou em vigor dia 31 de dezem-
bro de 2018 e entenda como fica
a aposentadoria em 2019.
Simulação de aposentadoria:
preencha o formulário e veja se
tem direito a aposentadoria!
1. O que é a regra 86/96?
É uma regra que causa certa
confusão. Algumas pessoas a-
cham que devem trabalhar até
completar 86 ou 96 anos, mas
não é assim! (ufa). Ela é a soma
da idade + tempo de contribuição.
Até dia 30 de dezembro de
2018, portanto hoje na publicação
desse artigo, a regra 85/95 é a-
plicada para quem tem direito a
receber a aposentadoria integral-
mente. A partir de amanhã, ela vai
mudar para 86/96. Fora a nume-
ração, de resto continua da mes-
ma forma.
Basicamente, essa regra dá o
direito de se aposentar com 100%
do valor da aposentadoria, sem a-
plicar o temível fator previdenciá-
rio no cálculo do INSS (geralmen-
te diminui o valor a ser recebido
pelo trabalhador).
O cálculo é simples e funciona
da seguinte forma:
Mulher: tem que ter no mínimo
30 anos de contribuição e 51 a-
nos, somando assim 86 (30 + 56).
Homem: ter no mínimo 35 a-
nos de contribuição e 61 anos,
somando assim 96 (35 + 61).
O mínimo é o tempo de contri-
buição (35 homem e 30 mulher),
mas não a idade. Ou seja, homem
com 59 anos e 37 anos de contri-
buição? Pode!
Você pode ver uma simulação
do cálculo da aposentadoria no
site doMeu INSS (é necessário
cadastrar no próprio site, respon-
dendo a um questionário sobre a
sua vida profissional).
2. "Cada caso é um caso"
A pessoa pode ter direito a
uma diminuição do tempo de con tribuição e consequentemente, se
aposentar mais cedo. Para isso,
tem que analisar se trabalhou em
local que dê direito a uma apo- sentadoria especial, como local in
MRV realiza SIPAT em obras de
Araçatuba, Birigui e Presidente
Prudente, interior de São Paulo
Evento foi realizado simultaneamente em canteiros de obras das 03
cidades nos dias 26, 27 e 28 de dezembro de 2018
Com um controle do Governo
mais rigoroso em relação à inte-
gridade das informações entre-
gues, principalmente com a che-
gada do eSocial, que promete não
ser mais prorrogado e tem início
previsto para julho deste ano, as
empresas estão dedicando parte
dos seus esforços para reestrutu-
rar a organização dos seus dados.
Falando especialmente sobre o
segmento de manufatura, outro
radar acende: o cuidado com a
medicina e segurança do trabalho.
Todos os setores devem cumprir
essas obrigações, mas para a in-
dústria este é um ponto de alta cri-
ticidade, com normas regulamen-
tadoras a serem seguidas.
Neste momento, as empresas
precisam de um suporte amplo e
especializado, que automatize os
seus processos, para superar o
desafio de uma entrega em com-
pliance fiscal. Os registros devem
ser exatos, pois quaisquer diver-
gências podem acarretar em mul-
tas e prejuízos aos negócios. Para
isso, contar com uma solução vo-
cacionada fará toda a diferença
para garantir que todas as neces-
sidades específicas da manufatura
sejam atendidas, como o cadastro
e gerenciamento dos equipamen-
tos de segurança, sejam EPIs (E-
quipamento de Proteção Indivi-
dual) ou EPCs (Equipamento de
Proteção Coletivo).
Sobre os equipamentos indivi-
duais, é importante ter o controle
da distribuição aos funcionários
de acordo com o centro de custos,
função exercida e ambientes de
risco a que estão expostos. Ainda
é preciso garantir a emissão de
recibo de entrega e recebimento,
além de monitorar, com precisão,
o vencimento do certificado de a-
provação de cada item.
Outro desafio que fica mais in- tenso com a nova legislação é o
gerenciamento da CIPA (Comis-
são Interna de Prevenção de Aci-
dentes). Todas as informações
(como o registro de mandatos, e-
Indústria prepare-se para uma nova era na medicina
e segurança do trabalho
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Resgate em altura - Complexidade da atividade exige o gerenciamento dos riscos
acordo com suas características,
sendo eles: os químicos, os físi-
cos, os biológicos, os mecânicos
e os ergonômicos. A segmenta-
ção em grandes grupos facilita a
análise prévia e consequente-
mente influencia no planejamento
e na tomada de decisões. A Nor-
ma Regulamentadora nº 9 identi-
fica o perigo como agentes am-
bientais e os separa apenas em
químicos, físicos e biológicos. Já
a Norma Regulamentadora nº 5,
além dos três agentes já citados
anteriormente, também orienta
quanto à identificação dos agen-
tes mecânicos e ergonômicos.
A identificação dos perigos
passa por fases dinâmicas, pois
as situações podem mudar, as-
sim como a intensidade ou con-
centração do agente de risco.
As técnicas utilizadas na iden-
tificação dos perigos podem ser:
listas de verificação, análises pre-
liminares de perigos, análise de
riscos operacionais (HazOp), en-
tre outras. Cada técnica é utili-
zada de acordo com o resultado
esperado e a complexidade do
que se deseja analisar.
De acordo com Redondo, a re-
alização de trabalhos em ambien-
tes verticais pode gerar situações
súbitas e inesperadas e que po-
dem ter como consequência peri-
gos para a equipe de trabalho. O
gerenciamento de risco busca ad-
ministrar as possibilidades de fa-
lhas e trabalha para que elas não
aconteçam. A qualificação dos a-
gentes de risco por grupo de pe-
rigos está, de forma sucinta,
identificada conforme Portaria n°
25 do MTE.
O levantamento inicial dos a-
gentes perigosos deve partir de
perguntas sobre o local, a ativi-
dade, as máquinas, os equipa-
mentos e as pessoas envolvidas.
De acordo com o manual da
Cetesb (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo), a identifi-
cação dos perigos consiste na a-
plicação de técnicas estruturadas
para a identificação de possíveis
sequências de eventos, buscando
o diagnóstico e a definição de hi-
póteses acidentais.
A metodologia de lista de veri-
ficação pode ser o primeiro le-
vantamento sobre o que está pre-
sente e o que pode estar faltando
no cenário do resgate. O estabe-
lecimento de um padrão de per-
guntas é importante para que o
usuário identifique um padrão de
resposta. As perguntas devem ser
direcionadas para que sempre
encontrem uma única resposta,
ou seja, sim ou não. Quando as
No resgate em altura não se pode
esquecer a necessidade de reparo
das pessoas que irão gerenciar e
operar durante a emergência
respostas encontrarem sempre o
mesmo padrão significa que o
ambiente está controlado e as me-
didas já foram estabelecidas.
Quando uma resposta fugir do pa-
drão pré-estabelecido, significa
que alguma ação deve ser tomada.
O emprego de listas de verifi-
cação pretende determinar, com
antecedência, a ocorrência de
desvios.
Para uma equipe de resgate, os
desvios podem estar em seus e-
quipamentos, nos equipamentos
das vítimas, no ambiente, nos
pontos de ancoragem, nas estru-
turas, nas técnicas, etc. Os des-
vios podem estar também relacio-
nados com a falta de controle de
energias perigosas, a falta de iso-
lamento do local e a presença de
pessoas não autorizadas.
Para Redondo, os riscos tam-
bém podem estar associados à
queda de ferramentas, feridas pro-
duzidas por material cortante,
queimaduras por produtos quími-
cos, entre outros.
A identificação dos perigos, o
conhecimento de seus possíveis
efeitos, a determinação das cau-
sas (desvios) e o estabelecimento
antecipado das medidas de con-
trole podem determinar o sucesso
de um resgate. O plano de resgate
deve surgir de uma análise de ris-
co criteriosa.
CONTROLE
A determinação das medidas
de controle e segurança são e-
lencadas de acordo com os pos-
síveis cenários de risco.
As vulnerabilidades as quais a
equipe pode estar exposta devem
ser identificadas e, desta forma,
haverá o estabelecimento do con-
trole. A Norma Regulamentadora
nº 6 determina que cabe ao em-
pregador prover os equipamentos
de proteção individual de acordo
com o risco identificado. Entr-
etanto, em situações de resgate
em altura, não são apenas as me-
didas pessoais que garantirão a
segurança da equipe. Para Delfín
Delgado de nada servirá socorrer
um operário de um guindaste se
isto custar a vida de um bombeiro
(resgatista).
As medidas de controle devem
então, ser implementadas de for-
ma que a segurança do resgatista
esteja acima ou no mínimo igual
às da vítima.
Os conceitos de segurança es-
tabelecidos em resgate devem ser
superdimensionados.
Os equipamentos, os sistemas
montados e a quantidade de pes-
soas. Trabalhar com serviços de
resgates em altura requer a pre-
visão do imprevisto. Segundo
Delgado, o conceito de redundân-
cia se refere também ao uso de
materiais mais resistentes do que
os usados em trabalhos conven-
cionais.
Além disto, ainda de acordo
com Delgado, a redundância na
montagem de sistemas de resgate
é muito importante para garantir
segurança das ações.
O gerenciamento de segurança
da equipe de resgate deve consi-
derar os equipamentos de prote-
ção individual, sistemas coletivos
de segurança, o local onde os sis-
temas serão montados, o tipo de
sistema de resgate que será mon-
tado, o tempo disponível para as
ações, as habilidades técnicas da
equipe, o nível de formação dos
profissionais, os aspectos físicos
e mentais dos resgatistas e o co-
nhecimento prévio das técnicas a-
plicadas.
PERIGOS
O ambiente do resgate pode
proporcionar diferentes tipos de
perigos e a falha em sua identifi-
cação pode trazer consequências
severas para a equipe de resgate e
para a vítima. Os perigos do am-
biente podem estar relacionados
principalmente com agentes quí-
micos, físicos e biológicos, entre-
tanto, alguns agentes mecânicos
podem gerar riscos a serem con-
siderados pela equipe de resgate.
Superfícies aquecidas, cortantes,
abrasivas e perfurantes podem
machucar pessoas e deteriorar e-
quipamentos.
Energias perigosas podem le-
var a choque elétrico, movimen-
tação indevida de equipamentos,
explosão de sistemas pressuriza-
dos, vazamento de produtos quí-
micos entre outras situações que
devem ser contempladas em pla-
no de resgate.
SISTEMA DE RESGATE
A decisão pelo tipo de sistema
de resgate deve ser tomada de a-
cordo com o tipo de emergência,
do local, situação da vítima e de
acordo com o estabelecido no
planejamento prévio. Algumas va-
riáveis devem ser interpretadas
pela equipe na tomada de decisão:
o uso de cordas, compatibilidade
de materiais construtivos, a esco-
lha do ponto de ancoragem, a
quantidade de material necessá-
rio, a altura e a distância a ser
vencida, a previsão de um sistema
de redundância, etc.
HABILIDADES
A capacitação, o desempenho
mental e físico e as habilidades
presentes no perfil de um profis-
sional de resgate serão cruciais
para o sucesso na emergência.
Aspectos relacionados com
capacidade física e mental devem
ser tratados com antecedência e
necessitam de acompanhamento
Continua na página 10/10
Por Fábio Souza*
Este trabalho tem como objetivo
demonstrar os riscos envolvidos
nas atividades de resgate em altu-
ra (urbano e industrial), a impor-
tância do gerenciamento das a-
ções focadas na capacitação
constante dos resgatistas, da aná-
lise de risco da situação e dos
cuidados iniciais para estabiliza-
ção da vítima e da confecção de
planos de resgate em ambientes
verticais.
Os profissionais envolvidos
em atividades de gerenciamento
de emergências em altura devem
estar cada vez mais preparados e
capacitados, a fim de proporcio-
nar um bom resgate, mantendo a
sua segurança, de sua equipe e da
vítima. Conhecer sobre os peri-
gos e riscos de um ambiente ver-
tical, os efeitos de uma suspensão
inerte e sobre as possíveis lesões
geradas pela força de impacto de
uma queda, é indispensável no
gerenciamento dos resgates.
Ainda neste tema está o estudo
dos perigos ambientais de cada
local de emergência, seus efeitos
e as medidas de controle. Cabe ao
empregador disponibilizar equi-
pes de resgate em altura devida-
mente capacitadas, atualizadas,
com aptidão física e mental, co-
nhecedora das atividades e com
recursos necessários para a inter-
venção.
Entre os objetivos deste traba-
lho está analisar as etapas no ge-
renciamento de risco e a imple-
mentação de medidas de segu-
rança a serem seguidas para ob-
tenção de êxito durante um res-
gate em altura. Também analisar
os requisitos para a aptidão e ca-
pacitação de profissionais de res-
gate, a necessidade de recicla-
gem, programas de simulados de
emergência e a eficácia durante a
atuação na emergência. Ainda,
verificar os impactos e efeitos pa-
ra a vítima de acordo com as a-
ções tomadas em um atendimento
e determinar as importantes eta-
pas na confecção de um planeja-
mento de resgate em altura.
CENÁRIO
Assim como outros tipos de e-
mergência, o resgate em altura
também necessita de gerencia-
mento, de liderança, pessoas e do
cumprimento de fases fundamen-
tais para que exista segurança e
sucesso nas ações.
O resgate em altura pode ocor-
rer em cenários simples, com exi-
gência de pouco tempo para exe-
cução e poucas pessoas, mas po-
de também, de acordo com a si-
tuação, exigir estratégias comple-
xas, envolvimento de muitas pes-
soas, horas ou dias de execução e
um comando eficaz das técnicas
empregadas.
As emergências em altura po-
dem envolver múltiplas vítimas e
cenários de risco tanto para a(s)
vítima(s) como para os resgatis-
tas. Os riscos são pertinentes aos
perigos presentes no ambiente.
O estudo destes riscos, a per-
cepção do ambiente e a determi-
nação das medidas de mitigação
serão fundamentais para a segu-
rança da equipe, da vítima e o su-
cesso do resgate.
Cenários complexos exigem o
planejamento das ações, levanta-
mento dos equipamentos neces-
sários, das melhores técnicas a
serem empregadas e a instituição
de um sistema de comando das
operações. Cenários simples,
provavelmente, não exigirão a
mesma robustez, mas não estarão
isentos de etapas semelhantes.
No resgate em altura não se
pode esquecer a necessidade de
preparo das pessoas que irão ge-
renciar e operar durante a emer-
gência. A qualificação e recicla-
gem destes profissionais é um
ponto fundamental para o êxito
das operações.
Programas de treinamento, re-
ciclagens e simulados de emer-
gência devem fazer parte da rotina
da equipe. Os estados físico e
mental devem também ser traba-
lhados para os profissionais de
resgate.
Independente do cenário e ati-
vidade, a vítima necessitará da in-
tervenção de pessoas preparadas
e que trabalhem dentro de um sis-
tema planejado e devidamente ge-
renciado.
GERENCIAMENTO
O foco deste estudo está fun-
damentado nas interações em
meios urbanos e industriais de
trabalho. O trabalho em altura no
Brasil é definido e regulamentado
na Norma Regulamentadora nº 35
do Ministério do Trabalho e Em-
prego.
De acordo com a legislação
nacional considera-se trabalho
em altura toda atividade realizada
acima de 2 m em relação ao piso
inferior e na qual exista o risco de
queda. Atividades executadas em
planos verticais apresentam, por-
tanto, uma quantidade significati-
va de perigos que necessitam de
análise.
O gerenciamento dos riscos
culminará no planejamento e na
atuação eficaz de um serviço de
resgate profissional.
De acordo com a NBR ISO
31000 a gestão de risco é definida
como as atividades coordenadas
para dirigir e controlar uma orga-
nização no que se refere a riscos.
Ainda na referida norma, temos o
risco definido como uma combi-
nação das consequências de um
evento e a probabilidade de ocor-
rência associada. Sendo assim, a
exposição a um determinado peri-
go, sem as devidas medidas de
controle e o efetivo gerenciamen-
to, apresenta um potencial maior
de exposição a situações e agen-
tes de risco e tal exposição estará
associada às consequências.
Equipes de resgate estão
constantemente expostas aos pe-
rigos advindos da altura e do am-
biente, uma vez que a necessi-
dade de sua atuação é resultado
de alguma situação que fugiu do
controle e, portanto, houve aber-
tura para interação com agentes
de risco.
As ações de uma equipe de-
vem estar pautadas em ações pla-
nejadas e coordenadas.
De acordo com Moacyr Duar-
te, a análise de risco e o controle
de emergências em meios indus-
triais devem estar focados no de-
sempenho dos componentes da
equipe, na integração dos mes-
mos aos projetos da planta indus-
trial, na dinâmica dos processos,
nos subsistemas de controle, no
lay out da planta e nos procedi-
mentos operacionais.
O embasamento dos planos de
resgate deve estar ligado às si-
tuações já identificadas previa-
mente. Segundo Jon Redondo é
necessário detectar, avaliar e atu-
ar sobre os riscos nos ambientes
laborais existentes, tanto aqueles
que podem causar um acidente,
como aqueles que podem desen-
volver doenças profissionais.
A NBR ISO 31000 trata a aná-
lise de risco como um processo
de compreender e determinar o
nível de risco.
A equipe de resgate ao plane-
jar suas ações e determinar suas
possíveis exposições deve então
buscar pela determinação dos
possíveis perigos e quais as con-
sequências. Determinar o perigo é
o princípio de toda análise e de
todo gerenciamento. De acordo
com a Norma Britânica BS 8800 o
perigo é definido como uma fonte
ou situação com potencial de cau-
sar danos em termos de ferimen-
tos humanos, problemas de saú-
de, danos à propriedade, ao am-
biente ou uma combinação disto.
Sendo assim, é fundamental o
levantamento inicial dos perigos
referentes às atividades de resgate
em altura.
IDENTIFICAÇÃO
O processo de identificação
dos perigos requer conhecimento
e experiência sobre a atividade e/
ou sobre a área a ser investigada.
O levantamento dos perigos deve
estar sob responsabilidade de um
grupo de pessoas e não focado
apenas em uma única pessoa. De-
ve existir um consenso no mo-
mento da qualificação dos agen-
tes perigosos, para que os resul-
tados esperados sejam alcança-
dos. Os agentes perigosos estão
separados em grandes grupos de
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autor, os simulados têm como al-
guns objetivos: avaliar a consis-
tência da estrutura de planeja-
mento de emergência, avaliar in-
tegração entre as equipes, exer-
citar o sistema de comunicação e
verificar os tempos de resposta e
atuação das equipes.
Treinamentos de técnicas iso-
ladas e em locais já conhecidos
periódicos são importantes para a
prática constante e aprimoramen-
to profissional, mas podem se tor-
nar maçantes e sem desafios.
Para Aguiar, treinar as mesmas
técnicas e no mesmo lugar pode
ser enfadonho e uma das solu-
ções é treinar em locais onde a
emergência realmente pode acon-
tecer. O treinamento por meio de
simulados de emergência promo-
ve, além da prática de técnicas, a
inserção do resgatista em um
contexto psicológico de provação.
Estimular cenários surpresas e em
locais pouco conhecidos pode
trazer à tona dificuldades em lidar
com situações simples, devido a
vulnerabilidades na parte mental
do resgatista.
A interação em ambientes si-
mulados, com situações proble-
máticas, pode então ser positiva
na identificação de desvios da
parte emocional e, assim, promo-
ver gerenciamento destas vulne-
rabilidades.
O treinamento é uma ecessidade
contínua e não deve ser apenas o
inicial
A prática de exercícios simula-
dos de emergências em altura, por
parte de equipes de resgate verti-
cal, é extremamente importante
para a continuidade na formação
dos profissionais envolvidos e no
constante desenvolvimento das
habilidades necessárias para sal-
var vítimas.
PRIMEIROS SOCORROS
A obrigatoriedade de conheci-
mento em primeiros socorros pa-
ra o resgatista em ambiente verti-
cal está estipulada na Norma Re-
gulamentadora nº 35. Partindo do
princípio que um resgate em altu-
ra só será necessário quando e-
xistirem vítimas, é natural relacio-
nar que estas, possivelmente, pre-
cisarão de cuidados antes que se-
jam entregues às equipes profis-
sionais de socorro médico. Se-
gundo o manual do NAEMT (Nati-
onal Association of Emergency
Medical Technicians), o PHTLS
(2013) (PreHospital Trauma Life
Support), a queda de altura é con-
siderada uma emergência traumá-
tica contusa, na qual existe grande
transferência de energia para a ví-
tima após a desaceleração da que-
Continua na página 11/11
vítima da situação de risco, mais
cedo será iniciado o tratamento.
Normas de segurança da OSHA
(Occupational Safety and Health
Administration) definem que,
emergências que envolvam riscos
à vida, o tempo aceitável para ini-
ciar os primeiros socorros é de
três a quatro minutos. Tempo defi-
nido como o da legislação ameri-
cana difícilmente ocorrerá se a e-
quipe não estiver no local do tra-
balho e à disposição dos traba-
lhadores.
O tempo de resposta reduzido
em um resgate vertical necessita
de um conjunto de fatores e ele-
mentos. A agilidade em iniciar as
manobras de resgate, alcançar a
vítima e administrar os primeiros
socorros é essencial para o su-
cesso das ações dos profissionais
de resgate.
Os tempos utilizados para res-
gates em altura podem ser redu-
zidos de acordo com o planeja-
mento. Se os cenários de risco es-
tiverem bem definidos, a equipe
de resgate pode se antecipar mon-
tando sistemas prévios para a e-
mergência e assim não depender
da corrida contra o tempo. Cada
instante gasto em um resgate é
precioso e o bom gerenciamento
das ações deve se basear no tra-
tamento deste item.
SIMULADOS
De acordo com McCurley, o
treinamento é uma necessidade
contínua e não deve ser apenas o
inicial. As reciclagens devem pro-
por a revisão dos conceitos, aná-
lise das habilidades e deve propor
também exercícios simulados.
Segundo Aguiar, realizar simu-
lados é uma alternativa para tornar
os treinamentos de reciclagem
mais atrativos e eficazes. Uma vez
que um bom profissional de res-
gate não se formará apenas com
um curso inicial e que as recicla-
gens periódicas são necessárias
para o desenvolvimento das habi-
lidades, a execução de simulados
de emergência é importante para
que se coloque à prova as capaci-
dades individuais e em grupo de
solucionar problemas e atender
da melhor forma cenários de e-
mergência.
Delgado coloca que a aquisi-
ção de destreza, prática e expe-
riência podem ser por meio das
reciclagens periódicas, sendo es-
tas reciclagens também com si-
mulados. A Norma Regulamenta-
dora nº 33 determina que as e-
quipes de resgate executem simu-
lados periódicos em todos os ce-
nários de risco em espaços confi-
nados.
Os cenários propostos para e-
xecução de simulados devem es-
tar baseados em análises de risco
confeccionadas dentro da realida-
de de cada empresa. Conforme
Duarte, a manutenção do nível a-
dequado do controle de emergên-
cia, depende da implementação
de diversos programas de treina-
mentos. Estes treinamentos inclu-
em simulados de emergência e
para Duarte são classificados co-
mo treinamentos táticos para con- trole de emergência. Ainda para o
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Continuação da página 09/10
médico a fim de determinar as
melhores condições para um pro-
fissional de resgate. Sob estresse,
mesmo o mais bem preparado (do
ponto de vista médico), está su-
jeito a não estar apto para atuar.
Cabe ao líder da equipe gerenciar
estas situações e conseguir apro-
veitar as qualidades de seus inte-
grantes.
PLANO
Conforme a Norma Regula-
mentadora nº 35 todo trabalho em
altura necessita de um procedi-
mento de trabalho e de um pla-
nejamento do resgate. A elabora-
ção de um plano e o conheci-
mento deste plano, pela equipe de
resgate, será fundamental no ge-
renciamento da emergência. De
acordo com Christian Camara,
Jussara J. Nery, Tiago Santos e
Marcelo Cyrillo Vazzoler, muitas
vezes, as situações em um resgate
em altura são inesperadas e des-
conhecidas e, assim, o resgatista
pode enfrentar circunstâncias de
elevado estresse físico e mental.
Uma forma de amenizar a ocor-
rência deste tipo de situação é a
avaliação prévia dos cenários de
risco e a tomada de decisões an-
tecipadas para manter um ambi-
ente de trabalho vertical dentro de
um alto padrão de segurança e na
ocorrência de um acidente, este
possa ser minimizado com rapi-
dez e com poucos esforços apli-
cados. Sendo assim, o gerencia-
mento do resgate deve ser aplica-
do antes da ocorrência e não só
depois que o acidente acontece.
A aplicação de planos de res-
gate em altura está determinada
também em normas técnicas da
ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
De acordo com a Norma Téc-
nica nº 15.595, cada tipo de tra-
balho em altura, envolvendo o
acesso por cordas, deve existir
um plano de resgate individual e
este plano de resgate deve estar
presente nos procedimentos de
trabalho.
Por meio dos planos de resga-
te os profissionais saberão como
agir no momento da emergência,
quais os passos a serem segui-
dos, quais as técnicas a serem a-
plicadas, o número de pessoas
que devem estar envolvidas, for-
mas de comunicação, etc.
De acordo com Jim Hutter, um
plano de resgate deve ser sim-
ples, seguro e projetado para a-
tender às necessidades específi-
cas de uma organização. Deve in-
cluir técnicas simples e eficientes
e deve alcançar os objetivos ao
qual se destina. Desta forma, é
possível compreender que um
plano de resgate pode até partir de
uma essência genérica, como
uma normativa, mas cada plano
de resgate deve atender situações
específicas, técnicas e até mesmo
o número de pessoas envolvidas.
Para Elie Daher et al., um plano de
emergência também deve ser pre-
parado formalmente para cada ti-
po de unidade, embarcação, etc.
As especificidades de cada local,
cada atividade, equipamentos,
pessoas envolvidas e cenários de
risco é que irão definir de forma
individual como cada resgate de-
verá ser dirigido.
A complexidade da equipe de
resgate estará então definida de
acordo com a complexidade do
trabalho a ser realizado, podendo
inclusive, haver o consenso de
que apenas uma pessoa poderá
realizar a retirada de uma vítima
em altura, como colocado por
Hutter.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
De acordo com a Norma Re-
gulamentadora nº 35 cabe ao em-
pregador se responsabilizar pela
disponibilização de uma equipe
de resgate para trabalhos em al-
tura. Uma situação que não é tra-
tada de forma clara é sobre o nú-
mero de pessoas necessárias para
a composição da equipe e qual o
tipo de capacitação os resgatistas
devem possuir. A Norma Regula-
mentadora nº 35 determina que os
membros devem possuir aptidão
física e mental para exercerem
suas atividades e devem ser capa-
citados na prestação de primeiros
socorros e na execução de resga-
tes. O currículo mínimo de for-
mação não está definido nesta
normativa.
O tipo de serviço, as especi-
ficidades do local e a quantidade
de pessoas envolvidas no traba-
lho podem ser um referencial na
determinação das melhores técni-
cas a serem empregadas e assim
buscar por níveis mínimos de ca-
pacitação.
As habilidades que o profis-
sional de resgate deve apresentar
não devem estar ligadas apenas
às técnicas no manuseio de equi-
pamentos e materiais, mas devem
também estar focadas na solução
de problemas, no controle emo-
cional, na aptidão física e no co-
nhecimento de primeiros socor-
ros, a fim de garantir a estabili-
zação da vítima, o não agravo da
situação e a capacidade de manter
a vítima viva. De acordo com a Fe-
deração Francesa de Espeleologia
e o Espeleo Socorro Francês, o
resgatista necessita de capacida-
de de adaptação que será resul-
tado do perfeito domínio das téc-
nicas de resgate. Trata ainda que
o resgatista deve estar sempre
pronto para intervir o mais rápido
possível.
Ciente de que a fase de trei-
namentos é essencial para a for-
mação dos resgatistas e para o
sucesso durante suas ações, é ne-
cessário então determinar progra-
mas mínimos de aprendizado pa-
ra que os profissionais desenvol-
vam habilidades necessárias na
atuação nos resgates. A NBR 14.
276 da ABNT, estipula assuntos a
serem tratados na formação de
membros de brigadas de incêndio
como a capacitação em técnicas
de salvamento e resgate em am-
bientes verticais. A Norma Ameri-
cana NFPA 1006 (2017) coloca
que as atividades de resgate téc-
nico são perigosas e, portanto, o
profissional de resgate deve tam-
bém seguir normas e regulamen-
tos de segurança. Esta norma de-
termina também que antes da ca-
pacitação e inserção de uma pes-
soa em um ambiente de resgate
técnico é necessário estipular re-
quisitos inerentes à idade da pes-
soa, capacidade física, exigências
médicas, nível de educação míni-
mo e exigências mínimas de trei-
namento de acordo com o nível de
atuação do profissional. Para E-
duardo José Slomp Aguiar, o res-
gatista é a principal peça em um
resgate vertical e a chave para o
sucesso na difícil operação é uma
pessoa bem formada e bem trei-
nada. O autor ainda coloca que
não se deve buscar por uma fór-
mula exata para os resgatistas,
pois diferentes habilidades po-
dem ser usadas em diferentes si-
tuações.
A formação de um resgatista
deve considerar então o conheci-
mento nas técnicas de resgate, no
uso dos equipamentos, na sele-
ção do material, na escolha de
pontos de ancoragem, nas habili-
dades de primeiros socorros, no
trabalho em equipe, no gerencia-
mento de crises, análise dos ris-
cos e vulnerabilidades, além, é
claro, na capacidade psicológica
de trabalhar em situações de es-
tresse. Segundo Delgado, a for-
mação em uma equipe de resgate
de bombeiros é o aspecto mais
importante. O ensinamento deve
ser amplo, exaustivo e contemplar
todos os possíveis cenários de
atuação. O autor ainda pontua que
a capacitação deve ser teórica e
prática sendo necessário possuir
uma formação básica e uma for-
mação contínua.
Outro aspecto, em relação à
capacitação dos profissionais de
resgate vertical, além dos conteú-
dos programáticos, está associa-
do ao tempo de capacitação e à
periodicidade de reciclagens. Esta
abordagem não é clara e tão pou-
co definida nos regulamentos de
segurança existentes no Brasil.
Existem cursos de capacitação e-
laborados por empresas partícu-
lares e por corporações públicas
de salvamento, os quais a grande
maioria são subsidiados por nor-
mativas europeias e ou américa-
nas.
A definição de níveis de capa-
citação, conteúdos programáticos
e cargas horárias mínimas são
fundamentais para a padronização
da atuação destes profissionais.
Segundo a Instrução Técnica
nº 17 do CBPMESP (Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do
Estado de São Paulo), os progra-
mas de formação de Brigadas de
Emergência, de acordo com os
riscos da empresa, podem pos-
suir cargas horárias de 4h, 8h, e
24h e as reciclagens anuais com
a mesma carga horária. Entretan-
to, não são capacitações específi-
cas para resgate em altura.
Para Delgado, a formação mí-
nima de um profissional de res-
gate vertical deve possuir, no mí-
nimo, 40 horas e a reciclagem
deve ser anual com carga horária
de 24 horas. A NBR 15.475 da
ABNT trata dos diferentes níveis
de qualificação do profissional de
acesso por cordas e as técnicas
de resgate a serem aplicadas den-
tro das próprias equipes de traba-
lhos em alpinismo industrial.
De acordo com esta norma, a
formação mínima é de 40 horas,
na qual o profissional adquire ex-
periência para realizar resgates
simples em corda e participar de
outros tipos de resgates sempre
sob supervisão de um profissio-
nal de nível superior. Para Loui H
McCurley o treinamento inicial
deve ser no mínimo de 40 horas e
as reciclagens devem ser tri-
mestrais com cargas horárias en-
tre 8 e 16 horas.
Não encontramos, então, até o
momento, uma referência técnica
ou legislação que defina, no Bra-
sil, conteúdos programáticos e
cargas horárias de treinamento
para a formação e constante reci-
clagem dos profissionais que atu-
am em atividades de resgate ver-
tical.
Independentemente do tipo de
origem do profissional de resgate
ou do tipo de qualificação que re-
cebeu, alguns itens são funda-
mentais e deve existir um consen-
so nas habilidades e conheci-
mentos a serem adquiridos. Ca-
be, por enquanto, ao empregador
definir em seus procedimentos as
exigências a serem adotadas.
TEMPO DE RESPOSTA
Uma equipe dedicada exclusi-
vamente para resgate dentro de
ambientes de trabalho é uma re-
alidade de poucas empresas no
país. Grande parte dos eventos de
emergência são controlados por
equipes públicas e externas, co-
mo no caso das corporações de
Bombeiros Militares.
De acordo com o tipo de emer-
gência e o trauma sofrido pela
vítima, o tempo de resposta e a a-
plicação das melhores técnicas
de resgate, poderão fazer a dife-
rença entre a vida ou a morte de
quem necessita de ajuda. Consi-
derando a situação clínica da víti-
ma, o resgate deve ser feito o
mais rápido possível, respeitando
é claro os princípios de seguran-
ça para a equipe e para a vítima.
De acordo com Aguiar, quanto
mais cedo o acesso e a retirada da
A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 11/11
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Continuação da página 10/11
da e, portanto, necessita de ava-
liação cuidadosa e quanto à esta-
bilização da vítima.
Deixar de atender uma vítima
de queda de altura ou atendê-la de
forma incorreta pode resultar em
riscos graves, inclusive sua pró-
pria morte. O atendimento correto
está relacionado ao tempo de res-
posta, avaliação do estado da víti-
ma e os primeiros cuidados com
a estabilização. De acordo com
Michael Bradshaw, vítimas sus-
pensas em altura por cinturões
necessitam de resgate rápido e
cuidados adequados, caso con-
trário podem morrer em pouco
tempo. Bradshaw ainda coloca
que se as manobras não forem
bem administradas, a vítima pode
vir a falecer logo após o resgate.
A queda em altura pode ter co-
mo resultado diferentes tipos de
lesões e cabe aos atendentes des-
ta emergência as identificarem o
mais rápido possível.
De acordo com o manual do
PHTLS, vítimas de queda de altura
podem apresentar lesões de múl-
tiplos impactos. Os fatores impor-
tantes para determinar a gravidade
da lesão estão associados à altura
da queda, superfície na qual caiu
e a parte do corpo atingida.
Para Ana Paula Quilici e Sérgio
Timerman, antes de abordar a ví-
tima, o socorrista deve fazer uma
avaliação do cenário, sendo esta
análise fundamental para segu-
rança do socorrista. Após a garan-
tia da segurança da equipe de res-
gate, devem então os membros da
equipe iniciarem as ações para
cuidarem da saúde e segurança da
vítima. Estas ações devem levar
em consideração a determinação
do estado de consciência da víti-
ma, identificação prévia de qual ti-
po de ferimento a vítima pode
possuir, as melhores formas de
estabilização, a necessidade de
remoção rápida de acordo com o
tipo de agravo ou se existe possi-
bilidade de espera no local, sem
movimentação, até chegada de
socorro médico.
As lesões sofridas por uma ví-
tima de queda de altura estão as-
sociadas à cinemática da ocorrên-
cia, ou seja, como se deu o aci-
dente e quais os fatores e agentes
que contribuíram para a ocorrên-
cia.
Segundo Quilici e Timerman a
história do local do incidente e o
exame físico da cabeça aos pés
fazem o diagnóstico das lesões
musculoesqueléticas. A priorida-
de no tratamento de uma vítima de
trauma deve levar em considera-
ção as situações que coloquem a
vida em risco.
De acordo com o manual do
PHTLS, o evento traumático é di-
vidido em três fases: pré-colisão,
colisão e a pós-colisão.
Isto se traduz na cinemática de
uma queda de altura e as possí-
veis consequências para a vítima.
A vítima pode sofrer lesões di-
versas, escoriações, fraturas,
rompimento de órgãos internos,
queimaduras, cortes, traumatis-
mo craniano e sofrer com proble-
mas ligados à falta de circulação
sanguínea adequada.
No caso do resgate em altura,
o primeiro atendimento será dado
então pelas equipes de resgate,
ou os próprios colegas de traba-
lho envolvidos. Diante destes ce-
nários é possível compreender a
importância das habilidades em
suporte básico de vida e primei-
ros socorros por parte de mem-
bros de equipes de resgate.
Caso o profissional de resgate
não seja um profissional de saú-
de, independente do seu nível de
qualificação em primeiros socor-
ros, ele será considerado como
um socorrista leigo e, portanto,
possui limites de atendimento.
Desta forma, o resgatista deve se
preocupar em garantir a estabili-
zação da vítima, não agravar sua
lesão e providenciar sua remoção
para o local onde a equipe médica
possa atendê-la da melhor forma.
SEGURANÇA
Uma vez que, sem a integri-
dade física do resgatista preser-
vada não haverá o resgate, é im-
portante então que exista preocu-
pação em alguns aspectos de pre-
servação deste profissional. Os
perigos para o socorrista são ine-
rentes ao ambiente do resgate e
da própria vítima.
Por se tratar de emergências
envolvendo trauma, é necessário
antes de tocar na vítima, verificar
se existe possibilidade de contato
com fluidos corpóreos como san-
gue, fezes, vômito, etc. Neste ca-
so, aspectos de biossegurança
devem ser respeitados. Quilici e
Timerman colocam que o socor-
rista deve utilizar barreiras de pre-
cauções que evitam o contato di-
reto com os fluidos corpóreos da
vítima. Entre estas barreiras estão
luvas de procedimento, máscara
facial, óculos de proteção e dis-
positivos de barreira de ventila-
ção.
A necessidade do uso destas
barreiras deve ser avaliada de
acordo com cada tipo de cenário
de resgate.
Agentes químicos, físicos, bi-
ológicos, ergonômicos e mecâni-
cos podem estar presentes em to-
do tipo de emergência e a adoção
de medidas de segurança farão
com que os riscos sejam minimi-
zados. Conforme Aguiar, o princí-
pio mais importante no resgate
vertical é estabelecer uma hierar-
quia na qual primeiro vem o res-
gatista, depois a equipe e então a
vítima.
Esta hierarquia deve ser obe-
decida não por considerar a víti-
ma menos importante, mas sim
pelo motivo de que a vítima só
será resgatada se o profissional
de resgate possuir segurança pa-
ra executar suas ações.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
As ações de primeiros socor-
ros devem inicialmente tratar do
suporte básico de vida e toda situ ação que coloque a vida em risco.
O resgatista deve identificar ini-
cialmente se a vítima responde e
se respira. Em emergências trau-
máticas Quilici e Timermam esta-
belecem uma sequência de priori-
dades na avaliação da vítima, sen-
do: controle de via aérea e coluna
cervical, verificação de respira-
ção, verificação da circulação,
identificação de sinais de choque
e nível de consciência, sinais de
incapacidade motora e de respos-
ta e exposição da vítima para me-
lhor avaliação. Estas situações
devem ser consideradas para uma
vítima que está responsiva e pos-
sui sinais vitais adequados para
uma avaliação mais detalhada. As
condições que colocam a vida em
risco grave e iminente, como au-
sência de respiração e batimentos
cardíacos devem ser priorizadas.
A avaliação dos sinais vitais
determina a brevidade em que a
vítima deve ser transportada e ser
entregue para uma equipe médi-
ca. Uma pessoa suspensa por
cordas ou por algum outro dispo-
sitivo de retenção de queda difí-
cilmente conseguirá receber ma-
nobras adequadas de reanimação
cardiopulmonar e, portanto, pre-
cisa ser transportada para um lo-
cal seguro o mais rápido possível.
As manobras de compressão
torácica necessitam da vítima a-
poiada em solo estável e, por-
tanto, não teriam eficácia se exe-
cutadas em uma pessoa suspen-
sa.
O profissional de resgate deve
considerar a complexidade do
resgate, o tempo gasto, o local e a
condição da vítima. Se a vítima
não responde e não respira deve
ser reanimada de imediato sem
perda alguma de tempo. Ações de
montagem de cordas e sistemas
complexos de ancoragem de nada
adiantarão se a vítima possui ris-
co grave e iminente à sua vida.
IMOBILIZAÇÃO
Caso exista suspeita de lesão
em vértebras da coluna cervical e
a vítima não for devidamente imo-
bilizada, pode sofrer consequên-
cias severas. De acordo com o
manual do PHTLS, o trauma de
coluna quando não reconhecido e
tratado da forma certa, pode re-
sultar em danos irreparáveis à
medula e a vítima ficar paralisada
pelo resto da vida. A queda de al-
tura é uma lesão com potencial de
causar danos à medula e, por-
tanto, merece atenção antes da
manipulação da vítima.
Os cuidados com a coluna de
uma vítima, em um resgate verti-
cal, estão associados à estabiliza-
ção da cabeça, inicialmente com
as mãos. Em seguida, uma avali-
ação detalhada da região do pes-
coço, face e cabeça e então a de-
cisão de imobilização da cervical.
Conforme o manual do PHTLS, a
indicação de imobilização da co-
luna é relativa aos mecanismos da
lesão, sendo que em caso de dú-
vidas a indicação é de promover a
imobilização. Ainda no PHTLS, a
decisão da imobilização deve le-
var em conta queixas de formiga-
mento, dormência, perda de fun- ção motora ou a perda de cons-
ciência após um trauma. Segundo
Quilici e Timermam, o atendi-
mento de uma vítima com sus-
peita de trauma vertebro-medular
é realizado com a imobilização da
coluna cervical e colocação em
prancha rígida. Sendo que o uso
isolado de colar apenas limita os
movimentos do pescoço, mas
não imobiliza adequadamente a
cervical. De acordo com Marcelo
G. de Carvalho, toda vítima com
trauma deve ser abordada e mani-
pulada como portadora de lesão
na coluna até que se prove o con-
trário. Há necessidade de imobili-
zação e movimentação em mono-
bloco da vítima com suspeita de
lesão na coluna.
O resgatista deve possuir há-
bilidades na interpretação do es-
tado da vítima e aplicar as melho-
res técnicas de imobilização, a
fim de não agravar a lesão e man-
ter a vítima estável. Estas técnicas
devem ser constantemente treina-
das e repetidas por parte da equi-
pe para que não existam dúvidas
e as falhas sejam minimizadas no
momento de uma ocorrência.
EQUIPAMENTOS
A aplicação de dispositivos de
imobilização em resgate vertical
dependerá do estado da vítima.
Segundo Marcelo G. de Carvalho,
a imobilização da coluna pode ser
feita com o uso de colar cervical
semirrígido, imobilizador de ca-
beça, KED (Kendrick Extrication
Device), prancha curta, prancha
longa rígida ou prancha à vácuo.
A aplicação só deve ocorrer após
avaliação primária da vítima.
Importante verificar que os
dispositivos acima citados não
são equipamentos para a movi-
mentação vertical ou horizontal
de uma vítima no resgate em al-
tura. Para o resgate em cordas o
equipamento mais indicado para
estabilização, transporte e movi-
mentação da vítima é a maca. Se-
gundo Aguiar, a maca é um e-
quipamento obrigatório para
qualquer equipe de resgate no
transporte de vítima traumatizada.
A maca deve possuir resistência
adequada, ser rígida, ser leve e
possuir pontos de ancoragem pa-
ra conexão de cordas, mosque-
tões e os carregadores da maca.
Nem todos os cenários de res-
gate em altura serão feitos com o
uso de maca.
Existem os modelos do tipo
cesto e do tipo envelope, ambos
promovem estabilização, mas a
maca envelope geralmente não
promove a estabilização da colu-
na da vítima. Sendo assim, no ca-
so de suspeita de trauma de colu-
na, antes de usar uma maca en-
velope, a vítima deve antes se
imobilizada em prancha rígida
longa, colar cervical e bloquea-
dores laterais de cabeça. Aguiar
coloca que se a vítima tiver mui-
tos movimentos dentro da maca,
poderá agravar suas lesões e por
isto destaca a importância da boa
fixação da vítima nos resgates
verticais e em declives.
Outro fato relevante sobre o
transporte em macas é o tempo o
qual a vítima irá permanecer na
maca. A permanência prolongada
pode causar lesões na vítima. De
acordo com o manual do PHTLS,
tempo prolongado em decúbito
dorsal em macas rígidas levam à
formação de escaras na vítima. O
socorrista deve considerar o tem-
po necessário para o resgate e
providenciar conforto para a víti-
ma. A limpeza do local e a colo-
cação de material acolchoado
podem prevenir a formação de
escaras e a redução de dor nas
costas.
A equipe de resgate deve, por-
tanto, avaliar a necessidade ou
não do uso destes dispositivos no
resgate, pois em alguns tipos de
resgate não há tempo para esta
estabilização ou as próprias cir-
cunstâncias de local e tipo de e-
mergência impedirão a colocação
da vítima dentro de uma maca.
CONCLUSÃO: Sendo o traba-
lho em altura classificado como
uma atividade de alto risco, há en-
tão a necessidade de equipes es-
pecializadas em salvamento e res-
gate no acompanhamento e su-
pervisão destes trabalhos.
É necessário que os profissio-
nais de resgate estejam preocupa-
dos com o gerenciamento de ris-
cos em todas as etapas, desde a
fase do planejamento, da seleção
dos equipamentos, da capacita-
ção prévia, na escolha das me-
lhores técnicas, na abordagem da
vítima e na execução das mano-
bras.
Os cenários de resgate devem
estar previstos nos planos de e-
mergência das empresas e devem
ser treinados com periodicidade
por meio de simulados e em trei-
namentos de reciclagem.
É possível concluir que resgate
em altura não se trata apenas de
retirar uma pessoa de um ambien-
te e trazê-la ao solo. A complexi-
dade do resgate em altura trata de
diferentes fatores e todos com sua
devida importância. A equipe de
resgate deve fazer parte de um
grupo mais amplo de emergência
e que deve contemplar a presença
de profissionais da área médica
que darão sequência aos cuidados
que a vítima merece. O resgate de-
ve se preocupar em estabilizar e
transportar a vítima da melhor e
mais segura forma possível. N
Divulgado na Revista Emergência
Fábio Souza - Técnico de Segurança
do Trabalho, Técnico em Acesso por
Cordas N2 IRATA, chefe de equipe de
resgate industrial, especialista em
Psicopedagogia Institucional e
em Gestão de Emergências e Desastres,
docente em cursos
técnicos de Segurança do
Trabalho. [email protected]