Avaliação IFPE Médio Técnico

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  • Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Pernambuco - IFPE

    Exame de Seleo / VESTIBULAR 2014 CURSOS TCNICOS SUBSEQUENTES Presenciais e Educao a Distncia

    DATA 01/12/2013 (DOMINGO)

    ATENO

    1. Leia todas as instrues antes de iniciar a prova. 2. Preencha seus dados pessoais. 3. Autorizado o incio da prova, verifique se este caderno contm 30 (trinta) questes, sendo Lngua Portuguesa de

    01 a 10, Matemtica de 11 a 20 e Conhecimentos Gerais de 21 a 30. Se no estiver completo, solicite imediatamente do fiscal da sala outro exemplar.

    4. Ao receber a folha-resposta, confira o seu nome e o nmero de inscrio. Qualquer irregularidade comunique logo ao fiscal.

    5. Para marcar a folha-resposta, utilize caneta esferogrfica com tinta na cor preta ou azul, e faa as marcas de acordo com o modelo: preencher assim

    6. Marque apenas uma resposta para cada questo, pois s h uma nica resposta correta. A questo que for marcada com mais de uma resposta, ou rasurada, ser anulada.

    7. Se a Comisso Organizadora do Exame de Seleo Vestibular IFPE 2014 verificar que a resposta de uma questo dbia ou inexistente, a questo ser posteriormente anulada e os pontos, a ela correspondentes, distribudos entre as demais.

    8. No risque, no amasse, no dobre e no suje a folha-resposta. 9. Os fiscais no esto autorizados a emitir opinio, nem prestar esclarecimentos sobre o contedo das provas. 10. O caderno de provas e a folha-resposta devero ser devolvidos ao fiscal da sala. 11. A prova ter incio s 9h00min e dever ser concluda at as 12h00min. Por razes de segurana do concurso, o

    candidato s poder deixar o local de realizao da aplicao das provas, 1 (uma) hora aps o seu incio. 12. Os fiscais no esto autorizados a fazer retificaes de qualquer natureza nas instrues ou enunciados de questes

    das provas. Apenas, e exclusivamente, o CHEFE DE PRDIO, pessoalmente, que poder comunicar alguma retificao.

    13. O IFPE no se responsabilizar por objetos ou valores portados, esquecidos, danificados ou extraviados nas dependncias dos locais de aplicao das provas.

    14. Todos os materiais impressos, entregues aos candidatos no dia da prova, devero ser devolvidos na ntegra, pois pertencem ao IFPE.

    15. O gabarito oficial preliminar ser divulgado 2 (duas) horas depois do encerramento das provas, no Stio www.ifpe.edu.br, link Vestibulares/Concursos.

    16. Ser facultado ao candidato apresentar recurso, devidamente fundamentado, relativo ao gabarito e/ou ao contedo das questes. O recurso dever ser interposto no dia 02/12/2013 das 8h s 17h, dirigido Comisso do Exame de Seleo Vestibular IFPE 2013, e entregue no Campus / Polo do IFPE em que o candidato concorre vaga, nos endereos constantes dos itens 5.1.13 e 5.1.14 do Manual do candidato. No ser aceito recurso via postal, via fax ou correio eletrnico ou interposto por procurador.

    17. A divulgao dos aprovados estar disponvel a partir de 20/12/2013, no Stio www.ifpe.edu.br. 18. Fique atento ao cronograma de matrcula. Impresso Digital

    NOME DO CANDIDATO: _______________________________________________________________

    R.G. n ________________

    RGO: ___________ INSCRIO n ___________________

    ASSINATURA: ________________________________________________________________________

  • LNGUA PORTUGUESA

    TEXTO 1

    POR QUE ESTUDAR A CULTURA INDGENA E AFRO-BRASILEIRA?

    Os currculos escolares, tradicionalmente, sempre trabalham a Histria Geral e a Histria do Brasil, a partir de uma postura eurocntrica, tendendo a olhar os povos indgenas e afros sempre com um esgar de olhos que deflagram um descaso com a riqueza e a complexidade dessas culturas. Historicamente, passamos a interpretar a Histria Oficial de nosso pas a partir do ponto de vista da classe dominante, o que condenou ignorncia a contribuio cultural, social, poltica e econmica que os negros e os ndios, em suas respectivas conjunturas, legaram ao Brasil.

    (...) Legados condio de mo-de-obra barata e servil, presos em suas senzalas e aldeias, negros e ndios sempre caminharam pelos recnditos da Histria, paralelo s transformaes sociais, econmicas e polticas que aconteciam no Brasil litorneo. Brasil esse forjado pelos grandes ciclos econmicos e transformaes polticas diversas. O que esse Brasil no assume (porque no fundo ele sabe) que o grande construtor da sociedade brasileira sempre foram seus inmeros coadjuvantes, forjando uma nao a partir da resistncia, dos sincretismos e da miscigenao.

    Octvio Ianni dizia que a cada poca histrica o Brasil debrua-se sobre a questo nacional. Essa preocupao resulta do fato de que nossos intrpretes sempre sentem a necessidade de problematizar a formao da sociedade brasileira, justamente para poder entender o presente e compreender nossa verdadeira identidade nacional. Na maioria das vezes, a empreitada torna-se difcil, pois estes se deparam com a questo da diversidade cultural no caminho. como se a problemtica acerca da identidade nacional fosse representada por um enorme quebra-cabeas, um mosaico no qual, na medida em que fssemos juntando as peas, novas lacunas surgiriam, impedindo uma percepo clara do problema, mas ao mesmo tempo dando uma dimenso mltipla do tema.

    Neste sentido, surge uma questo importante: a formao do povo brasileiro est atrelada incondicionalmente tensa relao entre a classe dominante e a classe subalterna. Legados condio de fora de trabalho escrava, negros e ndios resistiam aos desmandos dos patres, em certos momentos, a partir do enfrentamento, mas a estratgia adotada, mesmo que inconscientemente, era sempre silenciosa. A contribuio desses povos est nos costumes, comidas tpicas, modos de vestir, sotaques, prticas culturais nicas, sincretismo religioso, peas preciosas do grande mosaico em que se tornou o Brasil.

    Os esquecidos da histria (...) adotaram, inconscientemente, a estratgia da memria, passando de gerao em gerao suas culturas, seu capital simblico prprio, onde no precisam de registros impressos para se fazer entender. No precisam da legitimidade da elite, bastam ser lembrados pelos pares. Isso j suficiente para que se forje uma grande nao!

    Estudar a Histria da cultura afro-brasileira e indgena requer revisar aquilo que j se falou sobre negros e ndios, buscando considerar a contribuio destes na formao da sociedade brasileira. Tudo que for estranho aos nossos olhos tem que ser investigado a fundo. No final, outra viso ser construda.

    O importante que essa nova viso no se constitua como verdade absoluta, mas que se constitua como ferramenta para seguirmos em frente, em busca de novas respostas e desarmados de qualquer tipo de preconceito e estranhamento. Lembremos que o mosaico nunca se completa, o quebra-cabeas que no se soluciona justamente por compreender sua prpria complexidade. Afinal de contas, no assim que a cincia sempre agiu?

    Khemerson de Melo Macedo - Coordenador Geral de Projetos do NCPAM, finalista em Cincias Sociais pela UFAM. Disponvel em: http://www.ncpam.com.br.

    Acesso em: 24ago.2013.

  • 01. Considerando-se a intencionalidade com que o texto 1 foi concebido, correto afirmar que o autor

    a) tem como objetivo principal propor uma reflexo acerca dos currculos escolares ao longo do tempo, sobretudo os das disciplinas Histria Geral e Histria do Brasil.

    b) no responde pergunta proposta no ttulo, uma vez que o objetivo estimular o questionamento do leitor quanto ao estudo das culturas indgena e afro-brasileira na escola.

    c) ressalta a ingenuidade dos indgenas e dos afros, por se submeterem ao caminho pelos recnditos da Histria, em paralelo s transformaes acontecidas no Brasil litorneo.

    d) utiliza a estratgia de retomar aspectos histricos nacionais para mostrar que as culturas afro e indgena devem ser estudadas porque esses povos contriburam com os europeus.

    e) destaca a complexidade que perpassa a identidade nacional e defende que o estudo da formao da sociedade brasileira requer uma postura de investigao, e no de preconceito.

    02. Pelas caractersticas globais que o texto 1 apresenta, verifica-se que ele

    a) um exemplar do gnero notcia, por isso foi escrito na 3 pessoa, h neutralidade do autor quanto temtica abordada e a linguagem empregada clara e objetiva.

    b) facilmente reconhecido como reportagem, o que justifica o aprofundamento acerca do fato tratado. Nesse caso, prevalecem sequncias tipolgicas narrativas e expositivas.

    c) est voltado indicao de procedimentos que devem ser seguidos no estudo das culturas indgena e afro-brasileira. Sendo assim, enquadra-se no tipo textual injuntivo.

    d) predominantemente argumentativo, tendo em vista o perfil crtico adotado por Khemerson Macedo ao abordar o estudo das culturas afro-brasileira e indgena nas escolas.

    e) tem como predominantes sequncias tipolgicas descritivas, pois o autor busca caracterizar os diversos aspectos culturais dos negros e indgenas na histria nacional.

    03. Com base no material lingustico do texto 1, avalie os comentrios a seguir e indique a alternativa correta.

    a) Para reforar como os estudos acerca dos negros e dos ndios vm se dando no Brasil e estabelecer um contraponto com a viso que deve ser construda, o autor faz uso de advrbios que expressam ideia de tempo, a exemplo de tradicionalmente, sempre e historicamente.

    b) A repetio do vocbulo Brasil, no segundo pargrafo, prejudica a qualidade do texto. A fim de evitar esse prejuzo, o autor poderia ter empregado a tcnica da substituio, por meio de termos como pas e nao, sem, com isso, gerar alterao semntica.

    c) No terceiro pargrafo, ao fazer uma citao indireta de Octvio Ianni, Khemersom Macedo obtm uma referncia intertextual explcita para sustentar sua ideia. Dessa forma, contudo, comprometeu a coerncia do texto, j que no h dados acerca do perfil de Ianni.

    d) No quarto pargrafo, a expresso peas preciosas foi empregada para substituir os seguintes referentes: povos, costumes, comidas tpicas, modos de vestir, sotaques, prticas culturais nicas e sincretismo religioso. Nesse caso, a relao semntica estabelecida de sinonmia.

    e) Em praticamente todos os pargrafos, o autor remete a ndios e afros, seja por repetio literal dos vocbulos, seja por substituio. Essa estratgia garante a unidade temtica do texto, apesar de gerar danos progresso textual.

  • 04. Tendo em vista aspectos sintticos e semnticos do texto 1, julgue os comentrios a seguir.

    I. No terceiro pargrafo, em a empreitada torna-se difcil, pois estes se deparam com a questo da diversidade cultural, o conectivo destacado expressa ideia de concluso e equivale semanticamente a logo e a portanto.

    II. No quarto pargrafo, em a estratgia adotada, mesmo que inconscientemente, era sempre silenciosa, a relao semntica estabelecida pelo conectivo sublinhado de concesso. Essa relao seria mantida se o conectivo fosse ainda que.

    III. No quinto pargrafo, em seu capital simblico prprio, onde no precisam de registros impressos, est adequado o emprego do pronome relativo, j que o seu referente remete, de fato, ideia de lugar. Nesse caso, tem-se o respeito ao que preceitua a norma culta.

    IV. Ainda no quinto pargrafo, em Isso j suficiente para que se forje uma grande nao!, tem-se uma ideia de finalidade. No h, ento, equivalncia semntica com Isso j suficiente, dessa forma se forja uma grande nao!.

    V. No ltimo pargrafo, em Afinal de contas, no assim que a cincia sempre agiu?, o vocbulo em destaque expressa uma relao semntica de comparao, por isso inadequado constar no perodo que est fechando o texto.

    Esto corretos, apenas:

    a) I, II e IV b) II, III e V c) II e IV d) III e V e) IV e V

    TEXTO 2

    INCLASSIFICVEIS

    que preto, que branco, que ndio o qu? que branco, que ndio, que preto o qu? que ndio, que preto, que branco o qu?

    que preto branco ndio o qu? branco ndio preto o qu? ndio preto branco o qu?

    aqui somos mestios mulatos cafuzos pardos mamelucos sarars crilouros guaranisseis e judrabes

    orientupis orientupis ameriqutalos luso nipo caboclos orientupis orientupis iberibrbaros indo ciganags

    somos o que somos inclassificveis

    no tem um, tem dois, no tem dois, tem trs, no tem lei, tem leis, no tem vez, tem vezes, no tem deus, tem deuses,

    no h sol a ss

    aqui somos mestios mulatos cafuzos pardos tapuias tupinamboclos americaratas yorubrbaros.

    somos o que somos inclassificveis

    que preto, que branco, que ndio o qu? que branco, que ndio, que preto o qu? que ndio, que preto, que branco o qu?

    no tem um, tem dois, no tem dois, tem trs, no tem lei, tem leis, no tem vez, tem vezes, no tem deus, tem deuses, no tem cor, tem cores,

    no h sol a ss

    egipciganos tupinamboclos yorubrbaros caratas caribocarijs orientapuias mamemulatos tropicaburs chibarrosados mesticigenados oxigenados debaixo do sol

    Arnaldo Antunes

    Disponvel em: . Acesso em: 25ago.2013.

  • 05. A respeito do texto 2, julgue as assertivas que seguem.

    I. A nfase no emprego de neologismos uma estratgia de Arnaldo Antunes para, atravs da linguagem, retratar a miscigenao caracterstica da cultura nacional.

    II. A ausncia de maisculas no texto provavelmente uma forma de o compositor reforar a ideia de que a identidade do povo brasileiro marcada pela diversidade.

    III. A troca de posio dos vocbulos preto, branco e ndio, como ocorre na primeira estrofe, um recurso rtmico apenas, no interferindo no aspecto semntico do texto.

    IV. A linguagem empregada predominantemente informal, sobretudo por conta do desrespeito norma culta da lngua e da presena constante de grias.

    V. Assim como se d no texto 1, na cano, o olhar acerca da formao da nao brasileira no eurocntrico, o que justifica os questionamentos nas estrofes iniciais.

    Esto corretas, apenas:

    a) I, II, III e V b) I, II e V c) II, III e IV d) III e V e) IV e V

    TEXTO 3 CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDGENA NAS ESCOLAS

    Desde 2008, uma lei tornou obrigatrio o ensino da Histria e Cultura Afro-brasileira e Indgena no sistema de ensino do Brasil. A norma, de nmero 11.645/2008, inclui o trabalho de contedos referentes s contribuies dessas duas culturas na formao da sociedade brasileira. Em Santa Maria, essa lei aplicada atravs de um projeto de oficinas de arte-educao nas reas de dana, teatro e msica chamado Somos Todos Um Para Uma Cultura de Paz, realizado pela organizao Oca Brasil, alm do trabalho regular das escolas na incluso desses temas em seus currculos.

    Conforme relata a professora e antroploga Maria Rita Py Dutra, coordenadora pedaggica da Oca Brasil, essa regulamentao aponta para a necessidade de se dar visibilidade aos feitos relacionados ao povo negro e indgena, bem como para a importncia do convvio respeitoso com pessoas de diferentes grupos tnicos e a eliminao do discurso racista, tanto em livros didticos, quanto no convvio dirio na escola ou sala de aula.

    Maria Rita conta que esse direcionamento contrasta com a forma como era tratado o ensino dessas culturas antes de sua obrigatoriedade: O ensino da Histria e Cultura Indgena era voltado para um ndio idealizado, que vivia na taba, caando e pescando, totalmente deslocado da situao atual do ndio brasileiro. No que diz respeito aos afro-brasileiros, ocorria duas situaes: ou sua presena era negada, atravs da invisibilidade (no se falava nele), ou quando se falava, era para reforar os esteretipos existentes no imaginrio social da sociedade brasileira, associados inferioridade.

    Deste modo, a professora e antroploga explica que a lei est ajudando a se pensar estratgias de mudanas na abordagem, mas que no se pode negar a resistncia e falta de subsdios para o trabalho com essa temtica. Por outro lado, possvel notar que alunos de ascendncia indgena e afro-brasileira passam a se ver com mais segurana e autoestima, orgulhosos de suas origens.

    Ao abordar a atuao do Projeto Somos Todos Um Para Uma Cultura de Paz, que realiza suas oficinas com aproximadamente 150 crianas de escolas pblicas de Santa Maria desde maro, Maria Rita comenta que a iniciativa est sendo bem recebida nas escolas por onde passa: A Oca trabalha com arte-educao e j tem acmulo na rea da educao das relaes tnico-raciais. Os alunos so levados a cantar, tocar, construir instrumentos. um novo paradigma, eles adoram. (...)

    Disponvel em: http://www.arazao.com.br. Acesso em: 24ago.2013.

  • 06. O uso formal da lngua requer, entre outros cuidados, o respeito s normas de concordncia e de regncia verbal e nominal, alm do emprego adequado do acento indicativo de crase. Considerando isso e tomando por base o texto 3, avalie os comentrios a seguir.

    I. No primeiro pargrafo, em A norma (...) inclui o trabalho de contedos referentes s contribuies dessas duas culturas, o acento indicativo de crase permaneceria adequado, caso o termo sublinhado estivesse no singular.

    II. No terceiro pargrafo, em No que diz respeito aos afro-brasileiros, ocorria duas situaes, a forma verbal em destaque deveria estar no plural, para concordar com o termo sujeito duas situaes.

    III. Ainda no terceiro pargrafo, em No que diz respeito aos afro-brasileiros, (...) sua presena era negada, atravs da invisibilidade (no se falava nele), o pronome retoma o termo respeito, portanto, o singular est adequado.

    IV. No ltimo pargrafo, em (...) a iniciativa est sendo bem recebida nas escolas por onde passa, h uma infrao s normas de regncia, j que o pronome onde no deve ser antecedido por preposio.

    V. Tambm no pargrafo final, em Os alunos so levados a cantar, tocar, construir instrumentos, no existe crase, pois, nesse caso, tem-se apenas a preposio a, exigida pelo nome levados, logo, no ocorre fuso.

    Esto corretos, apenas:

    a) I, II e V b) I, III e IV c) II, IV e V d) II e V e) III e IV

    07. Levando em considerao as regras ortogrficas da Lngua Portuguesa, incluindo-se o Novo Acordo Ortogrfico, indique a alternativa correta com relao a alguns vocbulos do texto 3.

    a) Os vocbulos arte-educao e tnico-raciais esto registrados conforme a norma ortogrfica antiga. Segundo o Novo Acordo Ortogrfico, no h hfen nessas palavras.

    b) As palavras obrigatrio, Histria, convvio e contedo recebem acento grfico pela mesma razo: so paroxtonas terminadas em ditongo.

    c) Currculo, indgena e antroploga fazem parte de um grupo de palavras as proparoxtonas cuja regra de acentuao grfica no foi alterada pelo Novo Acordo.

    d) Em autoestima, o Novo Acordo Ortogrfico no foi seguido, no que concerne ao emprego do hfen. A palavra deve ser grafada da seguinte forma: auto-estima.

    e) Em acmulo, a ausncia do acento agudo gera alterao semntica, uma vez que a palavra acumulo tem sentido e classe gramatical diferentes. O mesmo ocorre com rea.

  • TEXTO 4

    ENTENDA O MOVIMENTO LITERRIO QUE DEU ORIGEM A "MACUNAMA"

    "Macunama" uma obra que atravessa tempos e lugares, raas e linguagens, cruzando as fronteiras entre o culto e o popular. O livro faz uma sntese do povo brasileiro que se mantm atual mesmo 80 anos depois de seu lanamento. De acordo com Noemi Jaffe, autora do ttulo "Folha Explica - Macunama", da Publifolha, o carter atual da obra se mantm por tratar de temas que ainda fazem parte do Brasil. "O nosso pas ainda apresenta os mesmos problemas retratados em "Macunama": economicamente dependente, desigual e apresenta dificuldades de reconhecimento da identidade".

    A obra "Macunama", de Mrio de Andrade, foi escrita em 1927 e publicada em 1928. O livro pertence ao Modernismo, movimento literrio que teve seu pice em 1922, com a semana de Arte Moderna, que teve Mrio de Andrade como um de seus mentores. "Seis anos depois, em 1928, ano em que Macunama foi lanado, o Modernismo j era um movimento literrio mais consolidado; com nome, nmero, identidade e ideologia", afirma Noemi Jaffe.

    Em 1928, de acordo com Oscar Pilagallo, autor da srie "Folha Explica - Histria" e outros livros da Publifolha, "o modernismo entrava em outra fase, marcado pelo Manifesto Antropfago de Oswald de Andrade, publicado em maio daquele ano, e pelo lanamento de Macunama, de Mrio de Andrade. Foram duas vertentes importantes, ambas marcadas pelo nacionalismo. O folclorismo de Mrio e a irreverncia de Oswald".

    Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br . (Publicado em 2008). Acesso em: 25ago.2013.

    08. Conforme retrata o texto 4, Macunama uma obra de grande importncia para a literatura nacional, no s por retratar questes relativas identidade brasileira, como tambm por ser um marco no Modernismo. A respeito da Primeira Fase desse movimento esttico no Brasil, correto afirmar que

    a) teve oficialmente seu incio com a Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de So Paulo, a qual foi centrada na arte literria, em detrimento das outras artes.

    b) props uma nova concepo da linguagem artstica, voltando-se para a linguagem verdadeiramente brasileira, embora no tenha retratado a oralidade.

    c) visando focalizao da linguagem e do perfil popular, os autores desse momento priorizaram o texto em prosa, a exemplo do que fez Mrio de Andrade, em Macunama.

    d) o nacionalismo do Primeiro Momento Modernista se consagrou no trabalho com a linguagem, mas no quanto ao contedo. Por conta disso, a obra Macunama se constitui uma exceo.

    e) alm da adoo de um perfil nacionalista, essa fase teve caractersticas como descontrao, ironia, irreverncia e subverso de regras gramaticais, o que ocorreu na poesia e na prosa.

    TEXTO 5

    Disponvel em: < http://www.tarsiladoamaral.com.br>. Acesso em: 25ago.2013.

  • TEXTO 6

    Disponvel em: . Acesso em: 25ago.2013.

    09. Os comentrios que seguem tm por base os textos 4, 5 e 6. Avalie-os.

    I. Segundo retrata o texto 4, Oswald de Andrade props, em 1928, o Manifesto Antropfago. O texto 5 constitui, na pintura, um exemplar dessa proposta.

    II. O texto 5 um dos principais quadros da Primeira Fase Modernista e traz uma intertextualidade explcita com duas outras telas: A Negra e Abaporu, tambm de Tarsila do Amaral.

    III. O autor do texto 6 faz uma crtica mordaz justia brasileira, ao cham-la de Macunama, personagem cuja denominao dada por Andrade um heri sem nenhum carter.

    IV. irnica a caracterizao fsica da Justia Macunama, uma vez que o personagem criado por Mrio de Andrade um indgena que, ao longo da obra, torna-se loiro. No h aluso ao negro.

    V. A frase Ai, que preguia! uma referncia a Macunama e retomada na charge com o objetivo de retratar a identidade do povo brasileiro atual, como sugere o primeiro pargrafo do texto 4.

    Esto corretos, apenas:

    a) I, II e III b) I e III c) II, IV e V d) II e V e) III e IV

    TEXTO 7

    Amigo Di Cavalcanti A hora grave e inconstante. Tudo aquilo que prezamos O povo, a arte, a cultura Vemos sendo desfigurado Pelos homens do passado Que por terror ao futuro Optaram pela tortura. Poeta Di Cavalcanti Nossas coisas bem-amadas Neste mesmo exato instante Esto sendo desfiguradas.

    Hay que luchar, Cavalcanti Como diria Neruda. Por isso, pinta, pintor Pinta, pinta, pinta, pinta Pinta o dio e pinta o amor Com o sangue de tua tinta Pinta as mulheres de cor Na sua desgraa distinta Pinta o fruto e pinta a flor Pinta tudo que no minta Pinta o riso e pinta a dor Pinta sem abstracionismo Pinta a Vida, pintador No teu mgico realismo!

    Vinicius de Moraes MORAES, V. Amigo Di Cavalcanti. Disponvel em: .

    Acesso em: 23set.2013.

  • 10. Levando em considerao questes relativas ao texto 7, analise as afirmativas que seguem.

    I. O poema transcrito, tendo em vista as caractersticas apresentadas, como a sobriedade na linguagem, comparando-se com a ousadia da fase anterior, um exemplar da poesia produzida no Segundo Momento Modernista. Neste, entre outros objetivos, buscou-se entender a relao homem x universo.

    II. Quanto ao emprego da vrgula, sobretudo em relao ao vocativo, percebe-se que ora o poeta segue a regra gramatical, ora a infringe. Possivelmente, a omisso desse sinal, na primeira estrofe, deva-se retratao da intimidade com Cavalcanti; a presena, na segunda, indica certa formalidade com o pintor.

    III. O estrangeirismo, na segunda estrofe, empregado por se tratar de uma citao direta de Neruda. O emprego dessa variedade lingustica revela que Vinicius de Moraes fugiu principal proposta de sua Gerao Modernista: adotar uma postura de valorizao do perfil nacional.

    IV. O poema apresenta estrutura paralelstica, evidenciada, principalmente, pela repetio do vocbulo pinta. Essa estratgia, junto ao emprego de figuras como aliterao e assonncia, contribui para a obteno da musicalidade, recurso caracterstico do texto potico.

    V. As palavras pintor e pintador tm sentidos iguais, assim como, no texto, Vida apresenta a mesma relevncia semntica que fruto, flor, riso e dor. Portanto, no h como justificar o emprego da inicial maiscula apenas para o vocbulo Vida, tampouco o ponto de exclamao fechando o poema.

    Esto corretas, apenas:

    a) I e II b) I e IV c) I, II e IV d) II, III e V e) III e V

    MATEMTICA

    11. Em alguns pases da frica, as estradas ainda so muito precrias e com pouca infraestrutura. Em um desses pases, h uma estrada j asfaltada, com dois postos de combustvel: um no quilmetro 55 e outro no quilmetro 265, sem nenhum outro posto entre eles. O governo desse pas decidiu construir cinco postos de combustvel entre esses dois j existentes, de modo que a distncia d entre dois postos consecutivos seja sempre a mesma. Determine o valor de d, em quilmetros.

    a) 28 b) 35 c) 42 d) 45 e) 46

    12. Para ir da cidade A para a cidade D, lvaro obrigatoriamente passa pelas cidades B e C, nessa ordem. Sabendo que existem cinco estradas diferentes de A para B, quatro estradas diferentes de B para C e trs estradas diferentes de C para D, quantos trajetos diferentes existem de A para D?

    a) 12 b) 15 c) 30 d) 60 e) 120

  • 13. Em uma residncia onde moram 5(cinco) pessoas h um reservatrio de gua na forma de um paraleleppedo reto-retngulo, cujas dimenses internas esto indicadas na figura abaixo. Certo dia, com o reservatrio cheio, o fornecimento de gua foi cortado antes que as pessoas tivessem usado a gua ali reservada. Com isso, elas precisaram passar alguns dias usando apenas a gua desse reservatrio. Se cada pessoa gasta 300 litros de gua por dia, quantos dias a gua do reservatrio durou? (Dado: 1 litro = 1 dm3)

    a) Menos de 1 dia b) 5 dias c) 6 dias d) 30 dias e) 60 dias

    14. Um silo para armazenamento de cereais formado pela juno de um cilindro e um cone com o mesmo raio da base e dimenses internas indicadas na figura a seguir. Determine quantos metros cbicos de cereais podem ser armazenados neste silo. (Adote = 3,14)

    a) 3.140 b) 3.346 c) 3.454 d) 3.512 e) 3.816

    15. Para determinar a largura L de um rio de margens paralelas, sem precisar atravess-lo, um topgrafo utilizou o seguinte procedimento: a partir de um ponto B na margem em que se encontrava, avistou um ponto A na margem oposta, de

    modo que o segmento AB fosse perpendicular s margens (observe a figura); deslocou-se 100 metros perpendicularmente a AB at o ponto C; do ponto C, determinou a medida do ngulo BCA, obtendo 60.

    Adotando 3 1,73 , qual o valor aproximado encontrado para L, em metros?

    a) 153 b) 158 c) 163 d) 168 e) 173

  • 16. Carlos possui uma grfica e frequentemente transporta caixas de madeira contendo resmas de papel. As caixas vazias tm sempre a mesma massa e as resmas de papel tambm. Quando ele transporta 10 caixas, cada uma com 30 resmas, a carga total tem massa igual a 650 kg. Por outro lado, quando ele transporta 20 caixas, cada uma com 20 resmas, a carga total tem massa de 900 kg. Determine a massa de uma caixa vazia, em quilogramas.

    a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8

    17. Os volumes de gua V, medidos em litros, em dois reservatrios A e B, variam em funo do tempo t, medido em minutos, de acordo com as seguintes relaes:

    VA(t) = 200 + 3t e VB(t) = 5000 3t .

    Determine o instante t em que os reservatrios estaro com o mesmo volume.

    a) t = 500minutos b) t = 600minutos c) t = 700minutos d) t = 800minutos e) t = 900minutos

    18. A figura a seguir ilustra o momento do lanamento de uma bola de basquete para a cesta. Foi inserido o sistema de coordenadas cartesianas para representar a trajetria da bola, de modo que a altura h da bola dada em funo da distncia horizontal x pela equao h = 0,1x2 + 1,2x + 2,5 , com h e x medidos em metros. Determine a altura mxima atingida pela bola.

    a) 6,1 metros b) 6,3 metros c) 7,2 metros d) 7,5 metros e) 8,3 metros

    19. A figura a seguir ilustra as representaes cartesianas das retas r e s de equaes y = x + 3 e y = 3x + 27, respectivamente, com x e y dados em metros. Determine a rea, em metros quadrados, do quadriltero destacado.

    a) 45,5 b) 49,5 c) 52,5 d) 55,5 e) 58,5

  • 20. Um designer grfico criou uma logomarca para uma empresa com a forma que lembra uma vrgula, tomando como referncia um crculo de dimetro AB e dois semicrculos de dimetros colineares AC e CB (observe a figura). Sabe-se que AB = 12cm e que CB = 2.AC . Determine a rea, em cm, da regio destacada em forma de vrgula.

    a) 12 b) 14 c) 16 d) 18 e) 24

    CONHECIMENTOS GERAIS

    21. Um trem bala, viajando a 396 km/h, tem a sua frente emparelhada com o incio de um tnel de 80m de comprimento (ver figura). Nesse exato momento, o trem desacelera a uma taxa de 5m/s2. Sabendo-se que o trem mantm essa desacelerao por todo o tempo em que atravessa completamente o tnel e que o mesmo possui 130m de comprimento, correto dizer que o trem ir gastar, para ultrapass-lo totalmente, um tempo, em segundos, igual a:

    a) 3,6 b) 2,0 c) 6,0 d) 1,8 e) 2,4

    22. Quando olhamos uma piscina, estando em p e do lado de fora da mesma, sempre temos a impresso de que ela tem uma profundidade diferente da que percebemos quando nela mergulhamos. Isso se deve ao fato de que o ar atmosfrico e a gua tm ndices de refrao absolutos diferentes. Se a profundidade real de uma piscina 2,0m e os ndices de refrao absolutos do ar atmosfrico e da gua da piscina valem 1,0 e 1,3 , respectivamente, correto dizer que um observador em p, fora da piscina, ver que a sua profundidade ser, aproximadamente, em metros:

    a) 1,5 b) 1,2 c) 2,4 d) 2,6 e) 1,0

  • 23. O nvel dos oceanos tem aumentado bruscamente nos ltimos anos. Acredita-se que uma das causas desse fenmeno o derretimento das geleiras nos Polos Norte e Sul, provocado pelo aumento da temperatura mdia na Terra e pela incidncia maior de raios solares. A foto a seguir da praia de Pitimbu, localizada no Nordeste brasileiro, entre os Estados de Pernambuco e Paraba. Observe a necessidade de proteo das casas contra o avano da gua do mar.

    Foto ressaltando o avano do mar. Praia de Pitimbu - PB

    Em correlao ao descrito, julgue os itens a seguir em verdadeiro ou falso.

    I. A proteo contra o avano do mar ressaltada na foto seria de maior durabilidade se fosse feita de ferro, metal de difcil oxidao.

    II. Pedras de calcrio (CaCO3) tambm podem ser utilizadas como barreira mecnica, visto que carbonato de clcio no se dissolve bem em gua.

    III. Sacos polimricos contendo areia podem ser colocados como barreira de conteno, visto que polmeros possuem elevado tempo de vida e no rasgam facilmente.

    IV. No h perigo com relao ao mar alcanar a rede eltrica, visto que a gua do mar no conduz corrente eltrica.

    V. Um dos gases causadores do efeito estufa o CO2, formado por molculas apolares.

    Assinale a alternativa que contenha, exclusivamente, os itens CORRETOS.

    a) I, II e III b) II, III e V c) III, IV e V d) II e V e) II e IV

  • 24. A estrutura molecular a seguir do composto organo-fosforado fluoretado chamado soman, que j foi utilizado como arma qumica.

    O suposto ataque ocorrido em 21 de agosto de 2013, na periferia de Damasco, deixou centenas de mortos, muitos deles civis, segundo a oposio sria, que acusou o regime do contestado presidente Bashar al-Assad. Por sua vez, o Governo Srio negou responsabilidade e acusou "terroristas" ligados rede Al-Qaeda de tentarem desestabilizar o pas.

    A sintomatologia apresentada pelas vtimas aponta para a suposta utilizao de arma qumica que ataca o sistema nervoso, terminando por afetar funes vitais como respirao e batimentos cardacos, tal como provoca o soman.

    O tratamento contra esse agente deve ser imediato, utilizando-se substncias como atropina, fenobarbital e clonidina, cujas estruturas apresentam-se a seguir:

    Tomando por base o que foi exposto, julgue os itens a seguir em verdadeiro ou falso:

    I. A atropina contm as funes qumicas amina, lcool e ster. II. O composto fenobarbital apresenta apenas dois heterotomos. III. O soman apresenta um halognio (9F) pertencente ao segundo perodo grupo 17 (7A) da tabela

    peridica. IV. A solubilidade da clonidina em gua possvel devido s Ligaes de Hidrognio. V. O nmero de oxidao do nitrognio na clonidina 3-.

    So verdadeiros:

    a) Apenas I, IV e V b) Apenas II, III e IV c) Apenas II, III e V d) Apenas II, III, IV e V e) Todos os itens

  • 25. Com relao estrutura do corao dos vertebrados, analise as alternativas abaixo e assinale a correta. a) Nos peixes sseos, encontramos duas cavidades e, nos peixes cartilaginosos, trs cavidades. b) Nos anfbios ocorre mistura total de sangue nos trios. c) Nos rpteis crocodilianos, a mistura parcial do sangue ocorre fora do corao no forame de Panizza. d) Nas aves, a circulao simples e incompleta. e) Nos mamferos, a vlvula bicspide encontra-se no lado direito do corao.

    26. Com relao aos grupos sanguneos dos sistema ABO e ao fator Rh, correto afirmar que: a) O grupo AB chamado de receptor universal por no apresentar antgenos A e B. b) Na doena hemoltica do recm-nascido (DHRN), o pai apresenta Rh negativo e a me fator Rh

    positivo. c) Os anticorpos (aglutininas) so encontrados no sangue do doador e as aglutininas (antgenos) no

    sangue do receptor. d) No grupo sanguneo B, encontramos o aglutinognio B e a aglutinina anti-A. e) No cruzamento IAi x IBi, a chance de nascer uma criana AB de 50%.

    27. Desde o ano de 1889, o Brasil governado sob um regime republicano presidencialista. Contudo, nestes mais de 120 anos, a Repblica brasileira passou por diversas fases, cada uma com caractersticas que as distingue das demais. Analise as afirmativas abaixo sobre a histria republicana brasileira.

    I. A constituio de 1891 estabeleceu as eleies diretas para os cargos do Executivo e Legislativo e, durante a Repblica Velha, as autoridades combateram as fraudes nas eleies, visando a dar maior credibilidade ao processo de escolha dos governantes.

    II. Em 1930, o gacho Getlio Vargas chegou presidncia da Repblica atravs de um processo claramente democrtico, tendo apoio das elites de diversos estados, como Pernambuco, So Paulo, Minas Gerais e Cear.

    III. O Estado Novo, perodo em que o presidente Vargas governou de forma autoritria, foi marcado, por um lado, pelo combate violento oposio e, por outro lado, pelo desenvolvimento econmico e investimentos em mbito cultural.

    IV. No governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), a mudana da capital brasileira para o centro geogrfico do pas, prevista desde a Constituio de 1891, foi efetivada com a construo de Braslia, num territrio do estado de Gois.

    V. Em dezembro de 1968, o governo militar decretou o Ato Institucional 5 (AI 5), atravs do qual suspendia o habeas corpus para crimes polticos, estabelecia a censura para os meios de comunicao e suspendia as liberdades de opinio e reunio dos cidados.

    Esto corretas, apenas:

    a) I, III e IV b) II, III e IV c) III, IV e V d) I, II e III e) I, II e IV

    28. A expresso Revoluo Industrial aplica-se s transformaes econmicas ocorridas, inicialmente na Inglaterra, a partir dos meados do sculo XVIII, quando a mquina a vapor passou a ser largamente empregada na produo de mercadorias. Sobre este processo, assinale a nica alternativa verdadeira.

    a) As primeiras fbricas surgidas na Inglaterra destacavam-se por seguir rigorosamente os padres de higiene e salubridade da poca. A incidncia de doenas era quase nula.

    b) Apesar de submetidos a um regime de trabalho rigoroso, em termos de carga horria diria, os trabalhadores eram atrados fbrica pelas reais possiblidades de ganhar bons salrios.

    c) O sistema fabril ampliou consideravelmente a populao rural dos pases, tendo em vista que as grandes fbricas estavam instaladas nas zonas rurais, longe dos grandes centros urbanos.

    d) O fato de a Revoluo Industrial ter ocorrido primeiramente na Inglaterra pode ser explicado por um nico aspecto: a existncia de vias fluviais, que facilitavam a comunicao entre pontos de comrcio.

    e) Com a industrializao, novos mercados consumidores foram criados, afinal, medida que se industrializavam, os pases necessitavam ampliar os mercados interna e externamente.

  • 29. O texto e a figura a seguir apresentam informaes recentes sobre a transposio das guas do rio Rio So Francisco. No sul do CE, obras de transposio do Rio So Francisco esto paradas. Esperana de gua para lavouras e criaes cada vez menor. Em Mauriti, as obras esto paradas h quase dois anos.

    Do Globo Rural (11/07/2013)

    Francisco Siqueira mora em Mauriti, extremo-sul do Cear, e aos 53 anos de idade vislumbra desolado a obra parada que tanto sonha ver concluda: a transposio das guas do Rio So Francisco. Segundo o ministrio da Integrao Nacional, Mauriti est includo na chamada meta 3N do projeto, no eixo norte da transposio, onde se encontra a maior parte das obras no Cear com 38 quilmetros de extenso. O oramento inicial em 2007 era de R$ 4,5 bilhes, mas atualmente o valor corresponde a quase o dobro: R$ 8,2 bilhes. O lote 6 tem um trecho das obras paralisadas h pelo menos 1 ano e 4 meses. O canal corta pelo menos 15 localidades e de acordo com a associao dos trabalhadores rurais da regio, com as obras paradas pelo menos 400 pessoas esto prejudicadas. No h nem servio para ocupar a mo de obra local, nem gua suficiente para irrigar plantaes, consumo humano e dos animais.

    Disponvel em:. Acesso em: 04set.2013.

    Eixos de destino das guas da transposio do Rio So Francisco cidades e rios receptores

    Disponvel em:. Acesso em 04set.2013.

    A partir da anlise do texto e do mapa, somada aos seus conhecimentos, julgue as afirmaes a seguir como verdadeiras ou falsas.

    I. Atravs da transposio, as guas do Rio So Francisco chegaro a diversas bacias hidrogrficas temporrias da regio Nordeste.

    II. Esta obra representa a soluo definitiva do problema de dficit hdrico do Serto, pois toda esta sub-regio nordestina ser contemplada.

    III. Pode-se observar que o governo vem dando ateno prioritria ao programa pelo volume de dinheiro estimado para ser aplicado na obra.

    Assinale a alternativa correta.

    a) Apenas I verdadeira b) Apenas II verdadeira c) Apenas III verdadeira d) Apenas I e II so verdadeiras e) Apenas II e III so verdadeiras

  • 30. Analise os textos a seguir:

    Disponvel em:< http://guebala.blogspot.com.br/2011/11/estrutura-fundiaria-do-brasil-continua.html>. Acesso em: 04set.2013.

    A estrutura fundiria do Brasil continua a mesma do perodo colonial. A afirmao de Gilmar Mauro, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, no mera retrica. Est calcada em estudos que comprovam que pouco se avanou em termos de distribuio da terra desde os tempos da Coroa Portuguesa. O coeficiente de Gini, ndice utilizado em pesquisas cientficas para medir o grau de desigualdade social, revela que a concentrao de terra no pas at aumentou, se os dados analisados forem os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE).

    Disponvel em: Acesso em: 04set.2013.

    Com base nas informaes acima e nos seus conhecimentos sobre a estrutura fundiria brasileira, assinale a alternativa correta.

    a) Constitui uma questo primordial para a sociedade brasileira que, no entanto, no avana no que diz respeito aplicao efetiva de uma ampla reforma agrria.

    b) Tal como vem ocorrendo nas ltimas dcadas, tem promovido a incluso social dos trabalhadores rurais e sua absoro pelo mercado de trabalho.

    c) Tem contribudo para aumentar a capacidade produtiva das pequenas propriedades rurais, garantindo, assim, as condies de subsistncia para a agricultura familiar.

    d) Contribui para acentuar a degradao ambiental, provocada pelas monoculturas de exportao, realizadas, em geral, nas pequenas e mdias propriedades.

    e) A legislao agrria proibiu a compra de terras por empresas estrangeiras, de modo que as reas agrcolas ociosas passaram a ser ocupadas pelos trabalhadores rurais, democratizando o acesso terra.