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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM PROCESSO DE PRÁTICAS SIGNIFICATIVAS CLAUDIANA LOPES CLAUDIANA LOPES E-mail: [email protected]

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM PROCESSO DE PRÁTICAS SIGNIFICATIVAS

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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM PROCESSO DE PRÁTICAS SIGNIFICATIVAS. CLAUDIANA LOPES E-mail : [email protected]. ALGUMAS INQUIETAÇÕES. Como avaliar uma criança da Educação Infantil? O que podemos valorizar na fala e contexto da criança desta faixa etária? - PowerPoint PPT Presentation

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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM PROCESSO DE

PRÁTICAS SIGNIFICATIVAS

CLAUDIANA LOPESCLAUDIANA LOPES

E-mail: [email protected]

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ALGUMAS INQUIETAÇÕES• Como avaliar uma criança da Educação Infantil?• O que podemos valorizar na fala e contexto da criança

desta faixa etária?• Por que de uma maneira geral, o trabalho está voltado

para o assistencialismo?• Por que ainda existe a tradição de que criança

pequena não aprende? Não precisa ser desafiada?• Que participação os pais têm dentro desse processo? E

como a escola vai garantir essa participação familiar?• Será que os educadores discutem sobre avaliação e

compreendem o sentido dela?

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OBJETIVO

• Refletir sobre o papel da avaliação na Educação Infantil, respeitando as características individuais da criança, e a partir disso, traçar desafios ;

• Estabelecer as abordagens avaliativas direcionadas à criança na Educação Infantil de modo que haja visibilidade e compreensão para a sua importância dentro do processo ensino aprendizagem;

• Transformar os estudos teóricos em prática profissional como umas das condições de promover uma Educação Infantil de qualidade;

• Construir saberes repensando o significado das práticas.

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JUSTIFICATIVAAs práticas e crenças dos profissionais da Educação Infantil, em relação a avaliação, precisam ser mais conhecidas e discutidas para se estabelecer estratégias a fim de fomentar uma pedagogia transformadora, que olha para a criança como sujeito de direitos.

Pensando nisso, esse trabalho faz parte de uma vivência com crianças da Educação Infantil no IECE (Instituto Educacional Casa Escola), na qual foram observadas as ferramentas de avaliação para se trazer reflexões que promovam melhorias.

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Para Jussara Hoffmann• Avaliação é essencial à Educação, portanto se torna inerente

e indissociável quando concebida como problematização, questionamento e reflexão sobre a ação.

• Avaliação não faz parte constantemente das ações educativas do professor, isto é, no sentindo indagativo e investigativo. O professor instala sua docência em verdades absolutas prémoldadas e terminais. (p.17)

• Avaliação é reflexão transformada em ação. Ação essa, que nos impulsiona para novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade, e acompanhamento passo a passo do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento. (p.18)

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Para LuckesiAvaliar X Examinar: uma questão histórica.• Avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em

vista reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é classificatória, nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva;

• Examinar é classificatório e seletivo, e por isso mesmo, excludente, já que não se destina à construção do melhor resultado possível, e sim à classificação estática do que é examinado;

• São situações opostas entre si, porém nossos professores em seu cotidiano não percebem tal distinção e quando dizem que estão avaliando, na verdade estão examinando. (p.84)

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Para Perrenoud (1999)• A avaliação da aprendizagem, no novo paradigma, é um

processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos;

• Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico;

• A avaliação é um processo que deve estar a serviço das individualizações da aprendizagem.

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CONTEXTO

• AVALIAÇÃO= ESCOLA MELHORPIOR

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COMO REALIZAR ESSE PROCESSO?• Saber o que as crianças já conhecem, considerar o que

elas querem e planejar o que elas devem aprender;• Traçar objetivos claros,• Selecionar os conteúdos e atividades adequadas

àquela turma a partir de um currículo reflexivo;• Periodicamente parar e analisar o que já foi feito para

medir o desempenho das crianças;• Aperfeiçoar e reformular o processo de ensino

aprendizagem;• Ter um retorno da avaliação com as crianças.

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O QUE UTILIZAMOS COMO RECURSO PARA AVALIAR?

• RODAS DE CONVERSAS;• PROJETOS DIALOGADOS COM AS CRIANÇAS;• PROPOSTA COM ATELIÊS;• REGISTRO DO PROFESSOR;• ATIVIDADES PAUTADAS NOS OBJETIVOS;• OBSERVAÇÃO CRITERIOSA DOS MOMENTOS

LIVRES E DIRIGIDOS;• RELATÓRIOS.

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QUANDO A ESCOLA É DE VIDROTrecho do livro de Ruth Rocha

Eu ia a escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro. É, no vidro!

Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não! O vidro dependia da classe em que a

gente estudava.

Se você estava no primeiro ano, ganhava um vidro de um tamanho. Se você fosse do segundo ano, seu vidro era um pouquinho maior. E

assim, os vidros iam crescendo à medida que você ia passando de ano.

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Se não passasse de ano era um horror. Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado.

Coubesse ou não coubesse. Aliás nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos

vidros. E para falar a verdade, ninguém cabia direito. Uns eram gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados no vidro, nem assim era

confortável.

A gente não escutava direito o que os professores diziam, os professores não entendiam o que a gente falava, e a gente nem

podia respirar direito...

A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de educação física. Mas aí a gente já estava desesperado de tanto

ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.

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A METÁFORA DO VIDRO

O hábito de ficar dentro dos vidros acaba se tornando cômodo para algumas crianças, elas se adaptam à forma do vidro e acabam se sentindo até desconfortáveis fora dele. Quanto mais elas se moldam ao vidro menos trabalho dão aos adultos. Outras, porém, sofrem porque são diferentes e esta diferença não é levada em conta; elas não recebem nenhum tipo de ajuda e de estímulo, mesmo assim , trocam de vidros.

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O relatório um instrumento de mão dupla

ASPECTOS SOCIOAFETIVOS E COGNITIVOS RELATO SOBRE O TRABALHO

Iniciamos o ano repleto de novidades, novos combinados, reconhecimento e exploração da nova

sala. As crianças demonstraram bastante entusiasmo ao vivenciar experiências diversas em nossa rotina

desde os primeiros dias de aula. O grupo é formado por dezesseis crianças, sendo cinco meninas e onze

meninos. Houve também a chegada de dois colegas novatos (Teo e Luna) que vieram abrilhantar e

colaborar ainda mais com nossa turma. Diante de tantas novidades, o nosso desejo é que a turma aprenda

a cada instante, se divertindo e transformando o saber cada vez mais.

Nesse trimestre, selecionamos três temas para pesquisar: esporte, alimentos e música. Fizemos

uma votação na qual ficou escolhido o tema esporte, intitulado: “Para vida melhorar um esporte vou

praticar!”. Buscando uma maior compreensão, dividimos os nossos estudos em três partes: o corpo

humano, alimentos saudáveis e esportes. Fizemos várias atividades que enriqueceram ainda mais nossos

conhecimentos acerca do assunto em pauta, como: a construção coletiva de um boneco com sucata,

sinalizando os órgãos internos, convidamos o professor Jorge de Ciências para esclarecer as dúvidas sobre o

assunto. Foi um sucesso! A turma se sentiu motivada e interessada em explorar cada parte do nosso corpo

e também trabalhar com os cuidados que precisamos ter com a higiene para a prevenção de doenças e

descobrir curiosidades diversas.

Com relação aos alimentos saudáveis, buscamos informações através de pesquisas e materiais

trazidos pelo grupo, também contamos com a colaboração da nutricionista Flávia, que veio até a nossa sala

e através de fantoches contou uma história da necessidade de se ter uma boa alimentação para o corpo se

fortalecer, foi um momento em que todos curtiram. Por fim, procuramos focar alguns esportes (hipismo,

ginástica, futebol e natação), suas regras, como são executados e o que se faz necessário para um atleta

realizar a prática desses esportes. Também convidamos o professor João (Ed. Física) para participar e

enriquecer nossos momentos de conversas e discussões. Trabalhamos junto ao grupo temas como

Olimpíadas e Copa do mundo, que nos oportunizou trabalhar com mapas, e enfatizar o respeito entre os

povos, culturas, línguas e nações.

Na culinária, fizemos massinha para as crianças perceberem a transformação dos produtos que

utilizamos, iniciamos o trabalho com a estrutura do texto receita, separando os ingredientes do modo de

1º trimestre – 2011 Grupo: V Turno: matutino Coordenadora: Claudiana Lopes Profa: Ana Paula Cassimiro Auxiliar: Valteane de Freitas Aluno (a): Alice Pereira de Melo

preparo. Aproveitando o projeto sobre os alimentos saudáveis, fizemos um sanduíche natural

com ingredientes trazidos por alguns alunos. Foi muito bom ver a satisfação do grupo na

constituição do seu próprio sanduíche. No “dia da fruta” continuamos destacando a

necessidade de se alimentar bem para o crescimento e desenvolvimento do corpo.

Em relação ao Projeto Viveiro, preparamos a terra e escolhemos plantar mostarda.

Porém, com o calor e a falta de água, observamos que as plantas não se desenvolveram

durante o processo e o instrutor Francisco propôs outra planta para cultivarmos. O grupo

através de votação selecionou desta vez, o plantio da cebolinha. Primeiramente colocamos na

sementeira, tendo assim os cuidados para o seu desenvolvimento, para depois transportá-la

para o nosso canteiro. Também conversamos sobre a saída das tartarugas da escola, devido à

lei que não permite mais esses animais em ambiente escolar por causa da extinção,

aproveitamos para estudar os cuidados que devemos ter com o meio ambiente e os animais.

Neste trimestre tivemos dois eventos: o Carnaval e o Dia da Poesia, no qual realizamos

atividades referentes aos assuntos em pauta e possibilitamos as crianças se expressarem

através dos registros, da oralidade e de suas produções. Finalizamos com um baile de Carnaval

juntamente com os grupos IV e 1º ano. Quanto ao Dia da Poesia, percebemos que o grupo

necessitava trabalhar sobre as diferenças. Junto com a professora da Biblioteca (Verônica)

escolhemos a poesia: “Crianças Lindas” de Ruth Rocha que trata do assunto de maneira

divertida. Essa poesia foi apresentada em comemoração ao dia da poesia e os alunos

demonstraram satisfação em dramatizá-la, compreendendo que não somos iguais e que

devemos respeitar as diferenças.

Quanto à linguagem, esta vem sendo trabalhada através da leitura de livros, filmes,

manuseios no momento do relaxamento e ao se expressarem sobre assuntos diversos.

Também realizamos brincadeiras lúdicas de escrita como: bingo de letras, confecção da rotina,

cruzadinha no quadro, letras de músicas, poesias etc. Em diversas situações de nossa rotina,

temos feito o uso dos crachás para a escrita do próprio nome (completo). Além disso, temos

incentivado a turma a se expressar tanto oralmente, quanto artisticamente e através da

escrita.

No pensamento lógico matemático, estamos trabalhando diariamente com situações

vivenciadas no cotidiano das crianças, como: quantidade de crianças, agendas, número de

frutas, brinquedo, trabalhamos o calendário e uso de jogos pedagógicos como: quebra-cabeça,

memória, dominó, legos e blocos lógicos. Os alunos participam com entusiasmo destes

momentos utilizando recursos de contagem como os próprios dedos. A classificação e seriação

também estão presentes em nossas atividades com o intuito de desenvolver ainda mais a

habilidade nessa área do conhecimento.

Quanto ao movimento corporal, procuramos realizar atividades que desenvolvam a

motricidade ampla no campo, na quadra, e estimulamos as crianças a subir, descer, correr,

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Legenda: Sim (S), Não (N), Com ajuda (CA), Não trabalhado (NT)Socialização S N CA NT

1. Verbalizar seus sentimentos e ideias nos momentos de conflitos; X1. Retomar os acontecimentos do dia desenvolvendo o pensamento

crítico e avaliativo; X

1. Apropriar-se das regras e respeitá-las; X1. Estabelecer relações de ajuda com a professora e os colegas; X1. Perceber a rotina diária e semanal, participando de sua

elaboração; X

1. Expressar-se de forma espontânea e organizada ao participar de conversas dirigidas; X

1. Colaborar na limpeza e arrumação da sala. XLinguagem S N CA NT

1. Fazer releitura de fotos, pinturas etc; X1. Expressar-se utilizando frases mais articuladas; X1. Identificar a escrita do próprio nome e dos colegas; X1. Desenvolver a sensibilidade sonora através da semelhança dos

sons nas palavras; X

1. Participar dos momentos do faz-de-conta na construção de cenas com os colegas; X

1. Reconhecer palavras vivenciadas pelo grupo em atividades: caça-palavras, bingo etc; X

1. Utilizar diferentes materiais para realizar desenhos, pinturas desenvolvendo a criatividade. X

Pensamento Lógico-Matemática S N CA NT1. Relacionar o numeral a quantidade; X1. Completar as quantidades indicadas; X1. Participar de jogos matemáticos como: quebra-cabeça; memória;

dominó; bingo utilizando-se das regras; X

1. Localizar-se a partir da representação de espaços (mapas); X1. Classificar e seriar objetos, figuras a partir de atributos comuns

(cor, forma, tamanho, espessura etc.); X

1. Formar conjuntos de acordo com atributos e semelhanças; XCiências Sociais e Naturais S N CA NT

1. Participar dos momentos de investigação da pesquisa: o que sabemos; o que queremos saber e o que aprendemos; X

1. Identificar os órgãos internos e suas funções no nosso corpo; X1. Adquirir a ideia do conceito de saúde e doença através da

pesquisa; X

1. Conhecer e acompanhar o processo de desenvolvimento das plantas; X

1. Perceber e nomear as partes do corpo como um todo; X1. Enriquecer os conhecimentos relacionados à pesquisa; X

OBJETIVOS ESTUDADOS

1. Desenvolver a apreciação dos alimentos saudáveis. XMovimento

1. Saber utilizar os diferentes espaços para desenvolver as atividades; X

1. Aprimorar a motricidade fina utilizando a tesoura; X X1. Vivenciar atividades motoras utilizando o corpo; X1. Participar de brincadeiras que desperte a atenção,

cooperação e respeito ao colega; X

1. Realizar desenhos e escritas em pequenos espaços; X1. Adquirir habilidade ao manusear massinha, cortar

papel, modelar, etc. X

APRECIAÇÃO DO PROFESSORAlice chegou à escola feliz por estar junto da turma,

demonstrando prazer em explorar os espaços da nova sala. Mostra-se uma criança expressiva, principalmente quando se trata de uma conversa que ela domina o assunto. Nos momentos de brincadeiras e conversas, apresenta uma boa relação com os colegas, no entanto, se identifica mais com a amiga Chiara, em algumas situações procura disputar a atenção da amiga necessitando da intervenção das professoras para que também participe e compartilhe os diversos momentos da nossa rotina com outros colegas.

No parque adora brincar de casinha com Chiara e Maria Carolina, quando surgem os conflitos se chateia bastante, percebemos que fica nervosa, chora e se esconde em um canto quando não consegue solucionar o problema. Nessas ocasiões, precisamos ajudá-la a verbalizar seus desejos e insatisfações, mesmo com a nossa intervenção ela se mostra resistente e prefere se isolar. Em sala, demonstra liderança quando está brincando, por vezes, causando um desconforto em quem está por perto participando deste momento, pois em geral não aceita sugestões e opiniões dos colegas. Gosta de brincar de jogos e desenhar livremente.

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VIVENCIANDO O ATELIÊ: UMA PROPOSTA DE AUTONOMIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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ALGUMAS ATIVIDADES EM NOSSAS PESQUISAS SOBRE O FOLCLORE, DESCOBRIMOS AS PARLENDAS, LENDAS, TRAVA-LÍNGUA, ADIVINHAS E DANÇAS QUE FAZEM PARTE DA NOSSA CULTURA. AGORA, COM AJUDA DE UM ADULTO PESQUISE E COLE NO ESPAÇO ABAIXO UMA CANTIGA. NÃO SE ESQUEÇA DE CANTAROLAR EM FAMÍLIA PARA DEPOIS APRESENTAR EM NOSSA RODA.

Objetivo da atividade: Conhecer e representar as músicas do folclore.

JÁ DESCOBRIMOS QUE NO FOLCLORE TAMBÉM SE BRINCA DE DIVERSAS MANEIRAS. VAMOS RESPONDER AS ADIVINHAS? PARA DESCOBRIR AS RESPOSTAS, BASTA COLOCAR A LETRA INICIAL DOS NOMES DAS FIGURAS. EM SEGUIDA, ESCREVA O QUE VOCÊ FORMOU. PEÇA AJUDA AO PESSOAL DE CASA. SERÁ DIVERTIDO!

O QUE É, O QUE É ? CAI EM PÉ E CORRE DEITADO?

________________________________________________

O QUE É, O QUE É ? ANDA COM OS PÉS NA CABEÇA?

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Objetivo da atividade: Por meio da cultura, identificar as letras iniciais das imagens.

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O QUE DIZ O NOSSO PPP...• O Instituto Educacional Casa Escola tem como proposta

oferecer uma educação que proporcione aos alunos uma aprendizagem significativa, lúdica e investigativa. Nesse sentindo, procuramos despertar na Educação Infantil á curiosidade, a livre expressão em uma troca entre professor e alunos. Dentro de um contexto social em que por muitos anos foi evidenciado o ensino tradicional, o IECE ousou vivenciar uma proposta diferenciada e inovadora, no qual o trabalho está pautado na construção e estruturação da autonomia. Ao longo de nossa história, propomos às crianças uma dinâmica que os tornem seres conscientes, críticos e reflexivos sobre suas posturas individuais e coletivas.

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• Consideramos que na sistematização da avaliação o professor identifica as habilidades e as dificuldades das crianças, reconhece suas conquistas e orienta novas possibilidades de aprendizagem, bem como a garantia do espaço de interlocução com o coordenador que favorecem a análise e a reflexão crítica para a elaboração dos planejamentos seguintes.

• Para que a avaliação possa contribuir efetivamente para o desenvolvimento do grupo, é necessário que os professores desenvolvam a prática do registro. Os registros atendem aos objetivos diversos, como: conquistas e/ou mudanças de determinado aluno, análise e interpretação de atitudes dos alunos e dos próprios professores, bem como os êxitos ou mudanças necessárias para a concretização da proposta pedagógica.

• Também consideramos, de suma importância dentro desse processo avaliativo na Educação Infantil, a troca com as famílias que acompanham seus filhos através de reuniões periódicas, relatórios trimestrais, projeto de pesquisa e outras atividades registradas.

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• “O registro é sobretudo a imagem de um trabalho ao relatarmos um processo efetivamente vivido, naturalmente encontraremos as representações que lhe dêem verdadeiro sentindo.”

Jussara Hoffmann

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CONSIDERAÇÕES FINAIS•NA EDUCAÇÃO INFANTIL AVALIAÇÃO PRECISA SER ENTENDIDA COMO?

- Avaliação é transformação;- Avaliação tem que ser processual;

- Não se trata de avaliar apenas o desempenho daqueles que se submetem ao processo (como os alunos, por exemplo), mas avaliar toda a equipe e o próprio plano elaborado e desenvolvido. Trata-se de avaliar não como um julgamento, mas para melhorar a prática e consertar possíveis erros;- Avaliação é um aspecto que deve estar presente em todos os momentos do processo, do planejamento à conclusão;- Avaliação como um processo de construção;- Devemos procurar seguir os passos: Acompanhar, observar, mediar, registrar e avaliar.

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“ A ALEGRIA NÃO CHEGA APENAS NO ENCONTRO DO ACHADO, MAS FAZ PARTE DO PROCESSO DA BUSCA. E ENSINAR E APRENDER NÃO PODE

DAR-SE FORA DA PROCURA.” PAULO FREIRE