10
B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 42(1):1-10, jan./jun. 1985 AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. SOB DOIS NIVEIS DE ADUBAÇÃO, EM NOVA ODESSA, SF' (1) (Eva/uation ot Galactia striata (Jacq.) Urb, under two ferti/ization tevets) ODETE MARIA APARECIDA ANGELI GHISI (2), PAULO BARDAUIL ALCANTARA (3), LEOPOLDO ANDRADE DE FIGUEIREDO (4), ROBERTO MOLlNARI PERES (4), PAULO GASTÃO DA CUNHA (4), VANDERLEY BENEDITO DE OLIVEIRA LEITE (5) e MARIA RITA DALLALANA CAMILLOTTI (6) RESUMO: O presente trabalho, realizado na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa (SP) de 10/11/1980 a 18/3/1982, teve por objetivo com- parar dois ecótipos de Galactia striata selecionados no campo de introdução com o culti- var comercial, quanto ao estabelecimento, produção de matéria seca, persistêcnia, quali- dade e exigência nutricional sob dois níveis de fertilização: (a) sem adubação; e Ib) com a adubação básica conforme análise de solo do local (120kg/ha de P 2 0 S e 80kg de K 2 0/ha no plantio e após cada corte). O estudo visou ao lançamento de novo cultivar comercial. O solo do local é classificado como Podzólico Vermelho-Amarelo, variação Laras. O delineamento experimental adotado foi de blocos completos ao acaso em esque- ma fatorial do tipo 3 x 2, com quatro repetições. Verificou-se que a Galactia striata se estabeleceu em apenas 99 dias. A adubação não interferiu sign ificativamente no estabe- lecimento, persistência, aparecimento de invasoras, produção e teor de proteína bruta na matéria seca. A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, produção, aspecto sanitário e nutricional através dos cortes, sendo que a produção de matéria seca e o teor de proteína bruta em quilograma/hectare totalizaram 50,83 e 50,87% respectivamente do total da produção dos três cultivares. INTRODUÇÃO Com a expansão da pecuarra brasileira nos últimos dez anos, decorrência do desbravamento dos cerrados, e com a alta nos preços dos fertili- zantes, houve necessidade de incentivar estudos com leguminosas forrageiras: isso visava diminuir os insumos aplicáveis no pasto, pela economia do adubo nitrogenado, e contribuir no fornecimento de mais alimento protéico ao animal, principal- mente no período crítico do ano. Tais condições nos obrigam a fornecer novos cultivares com possi- bilidades de adaptação ecológica aos mais diversos locais de plantio e' que venham a atender aos anseios do pecuarista. Ao escolher uma leguminosa forrageira, deve-se levar em consideração algumas de suas características. WILLlAMs l 3 cita várias, entre (I) Parte do Projeto IZ-225. Recebido para publicação em janeiro de 1984. 2 (3) Da EMBRAPA, a serviço da Seção de Agronomia de Plantas Forrageiras, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens. ( ) Da Seção de Agronomia de Plantas Forrageiras, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens. Bolsista do CNPq. (4) Da Estação Experimental de Zootecnia de São José do Rio Preto. . (5) Da Estação Experimental de Zootecnia de Brotas. Bolsista do CNPq. (6) Estagiária da Seção de Agronomia de Plantas Forrageiras.

AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 42(1):1-10, jan./jun. 1985

AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. SOB DOISNIVEIS DE ADUBAÇÃO, EM NOVA ODESSA, SF' (1)

(Eva/uation ot Galactia striata (Jacq.) Urb, under two ferti/ization tevets)

ODETE MARIA APARECIDA ANGELI GHISI (2), PAULO BARDAUIL ALCANTARA (3), LEOPOLDO ANDRADEDE FIGUEIREDO (4), ROBERTO MOLlNARI PERES (4), PAULO GASTÃO DA CUNHA (4), VANDERLEY

BENEDITO DE OLIVEIRA LEITE (5) e MARIA RITA DALLALANA CAMILLOTTI (6)

RESUMO: O presente trabalho, realizado na Estação Experimental Central do Institutode Zootecnia, em Nova Odessa (SP) de 10/11/1980 a 18/3/1982, teve por objetivo com-parar dois ecótipos de Galactia striata selecionados no campo de introdução com o culti-var comercial, quanto ao estabelecimento, produção de matéria seca, persistêcnia, quali-dade e exigência nutricional sob dois níveis de fertilização: (a) sem adubação; e Ib) coma adubação básica conforme análise de solo do local (120kg/ha de P20S e 80kg deK20/ha no plantio e após cada corte). O estudo visou ao lançamento de novo cultivarcomercial. O solo do local é classificado como Podzólico Vermelho-Amarelo, variaçãoLaras. O delineamento experimental adotado foi de blocos completos ao acaso em esque-ma fatorial do tipo 3 x 2, com quatro repetições. Verificou-se que a Galactia striata seestabeleceu em apenas 99 dias. A adubação não interferiu sign ificativamente no estabe-lecimento, persistência, aparecimento de invasoras, produção e teor de proteína bruta namatéria seca. A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo,produção, aspecto sanitário e nutricional através dos cortes, sendo que a produção dematéria seca e o teor de proteína bruta em quilograma/hectare totalizaram 50,83 e50,87% respectivamente do total da produção dos três cultivares.

INTRODUÇÃO

Com a expansão da pecuarra brasileira nosúltimos dez anos, decorrência do desbravamentodos cerrados, e com a alta nos preços dos fertili-zantes, houve necessidade de incentivar estudoscom leguminosas forrageiras: isso visava diminuiros insumos aplicáveis no pasto, pela economia doadubo nitrogenado, e contribuir no fornecimentode mais alimento protéico ao animal, principal-

mente no período crítico do ano. Tais condiçõesnos obrigam a fornecer novos cultivares com possi-bilidades de adaptação ecológica aos mais diversoslocais de plantio e' que venham a atender aosanseios do pecuarista.

Ao escolher uma leguminosa forrageira,deve-se levar em consideração algumas de suascaracterísticas. WILLlAMsl 3 cita várias, entre

(I) Parte do Projeto IZ-225. Recebido para publicação em janeiro de 1984.2

(3) Da EMBRAPA, a serviço da Seção de Agronomia de Plantas Forrageiras, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens.( ) Da Seção de Agronomia de Plantas Forrageiras, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens. Bolsista do CNPq.(4) Da Estação Experimental de Zootecnia de São José do Rio Preto. .(5) Da Estação Experimental de Zootecnia de Brotas. Bolsista do CNPq.(6) Estagiária da Seção de Agronomia de Plantas Forrageiras.

Page 2: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 42(1):1·10, jan./jun. 1985

elas a alta produção durante a estação de cresci-mento, tolerância a temperaturas extremas ou rá-pida recuperação após esse fenômeno e bomvalor nutritivo.

Conforme BARCELLOS et alii2~ muitasespécies de leguminosas nativas encontradas noBrasil Central,entre elas a Galactia strists, apresen-tam elevado potencial forrageiro. PAULlNO etaliill citam a galáxia como uma das legumino-sas forrageiras que melhor se estabeleceram emensaio de regionalização de plantas forrageiras emoito locais: seu estabelecimento se efetuou 120dias após a semeadura e com produções de esta-belecimento em cinco locais variando de 428 a2.227 e 705 a 2.844kg/ha de matéria seca respec-tivamente quando não adubada e adubada.ALCÂNTARA & BUFARAH1 relatam produçõesanuais acima de 7.000kg de matéria seca (M.S.)/ha.Segundo MATTOS7 e I':\IAKAGAWA et alii9, agaláxia se desenvolve bem em solos de baixa ferti-lidade, responde bem às adubações fosfatadas etolera solos de baixo pH, dando preferência aosarenosos. GHISI et aliis obtiveram bons resultadosde produção de M.S. com a galáxia em nível decampo de introdução, em solos de cerrados deCampo Grande, (MS). GHISI et alii4 não obtive-ram influência favorável de adubação na produçãode M.S. em 15 ecótipos de galáxia avaliados no

campo de introdução de Nova Odessa, (SP), ha-vendo influência positiva .no valor nutricional daplanta. Observaram ótima tolerância dos ecótiposà geada e à seca. Os que não se estabeleceram, emsua maioria, foi devido ao ataque de v írus e defungos, sendo a maior inc idência no período chu-voso. Conforme ALCÂNTARA & BUFARAH1,

a Galactia striata não vegeta bem em locais de mui-ta umidade e calor. CAIE LU et alii3, medindo oconsumo e digestibilidade de nove fenos de legu-minosas tropicais, constataram que a GaIactia striatae Centrosema pubescens chegam a ter valor nutri-tivo semelhante ao da espécie padrão, alfafa, obten-do valores de 9,8 a 14,9% de proteína bruta.MONTE IRO ilt alii8 obtiveram com a Galactiaadubada (50kg/ha de P2 Os' 200g/ha de Mo e100kg/ha de K20), 20,07% de proteína bruta(P.B.) e, na ausência do potássio, 20,84%, totali-zando 998 e 624kg de P.B./ha respectivamentecom e sem potássio.

O objetivo do presente trabalho, foi com pa-rar dois ecótipos de Galactia striata selecionadosno campo de introdução em 1979 (NO 548 eNO 1922) com um cultivar comercial, quanto aoestabelecimento, produção, persistência ao corte,qualidade e exigência nutricional, visando ao lan-çamento comercial de variedade mais promissora.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na EstaçãoExperimental Central do Instituto de Zootecnia,em Nova Odessa (SP), de 10/11/80 a 18/3/82 emsolo Podzólico Vermelho-Amarelo, variação Laras.Sua análise química revelou a seguinte composi-ção: MO; 2,2%, pH ; 5,3, AI3+; 0,2, Ca2+;

; 1,1, Mg2+; 0,6, K; 213, P; 4,9 (AI,Ca,Mg expressos em mg/100ml de T.F.S.A.; K e Pem mg/ml de T.F.S.A.).

O delineamento experimental adotado foide blocos completos ao acaso, em esqu ema fato-rial do tipo 3 x 2, com quatro repetições, total i-zando 24 parcelas.

Os tratamentos testados foram os seguintes:

a. três cultivares:

a.1. Galactia striata NO 548 - Coletadaem Indaiatuba, (SP), em 1971. Planta herbácea,

trepadeira, perene. Florescimento em março-abril,maturação de sementes em junho-julho;

a.2. Galactia striata NO 1922 - Coletadana Fazenda Suiá-Miçu, em Mato Grossso, em 1978.Planta semi-arbustiva, trepadeira, perene. Floresci-mento mais tardio que o ecótipo anterior (abril--junho) e maturação de sementes em agosto--setembro;

a.3 Galactia striata cultivar comercial.

b. dois níveis de adubação:

b.1. sem adubação (testemunha);

b.2. com adubação básica, conforme análisedo solo do local (120kg/ha de P2 Os e 80kg/ha deK2 O) no plantio e após cada corte. A partir do

2

Page 3: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP, 42(1):1-10, jan./jun. 1985

4? corte (15/1/81), foi acrescentada uma aduba-ção com micronutrientes na base de 3kg de sulfatode zinco, 3kg de sulfato de cobre e 200g de rnolib-dato de sódio por hectare, porque se verificaramnas folhas das três galáxias sintomas de deficiênciasnutricionais.

A área total do experimento foi de 271,25m2t

sendo todas as observações realizadas na área útilde cada parcela, considerando-se as dimensõescentrais de 1,50 x O,75m, num total de 1,125m2•

Os parâmetros analisados foram os seguin-tes: estabelecimento, persistência, produção de ma-téria seca e composição bromatológica. Foramrealizadas observações quanto ao vigor da rebrota,tolerância ao frio, à geada e à seca, incidências dedoenças e pragas, antes de cada corte (com exce-ção do vigor de rebrota, que foi efetuado um mêsapós cada corte), utilizando a escala arbitráriade pontos: 1 ; péssimo, 2 ; fraco, 3 ; regular,4 ; bom e 5 ; ótimo. Foi anotada também aaltura da planta.

O estabelecimento foi avaliado pelo métodode observação visual na área útil de todas as par-celas, considerando-se a porcentagem da áreadas parcelas coberta pela galáxia, invasoras, solo nue material seco. O critério adotado para considerarcada brotamento como estabelecido foi quando amédia de cobertura de solo com galáxia nas quatrorepetições era superior a 70% e quando estivesseem condições satisfatórias para real ização do1? corte.

A persistência também foi efetuada atravésdo levantamento de cobertura do solo, antes decada corte, contado a partir de 17/2/81, por doisobservadores, usando-se o método do quadradode 0,50 x O,50m, colocado sempre na parte centralda área útil, considerando-se ambas as diagonais daparcela, de modo a amostrar pelo menos 0,05%dessa área.

A produção de matéria seca a 650C foicalculada através do material colhido com auxí-lio de ceifadeira mecânica, a uma altura aproxima-da de 15cm para a Galactia NO 548 e para a Co-mercial e 20cm para a Galactia NO 1922. Pesadoesse material, foi retirada uma amostra de 200g ecolocada a secar em estufa a 650C durante 72 ho-ras, para determinação da matéria seca. O materialmoído foi enviado ao laboratório para a análisebromatológica da forragem.

Após aração e gradeação, foram demarcadasas parcelas e espalhado o adubo de acordo com ostratamentos. A seguir, foi efetuada a semeadura(10/11/1980) em sulcos a uma profundidade de2-3cm, dando-se início à fase experimental emcampo.

No quadro 1, encontram-se os dados climá-ticos, observados durante o decorrer do experi-mento, e obtidos junto ao Posto Agrometeoroló-gico do Instituto de Zootecnia , situado próximoao local.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Estabelecimento

Aos 99 dias (17/02/81), todos os tratamen-tos foram considerados estabelecidos, tendo porbase a cobertura de solo com galáxia ser superiora 70% (Quadro 2) e em condições satisfatórias dereal ização do 1? corte.

Quanto às condições climáticas durante operíodo de estabelecimento (Quadro 1), verifi-cou-se que a espécie forrageira se desenvolveu atemperatura média, variando de 23,4 a 25,00C,sendo a máxima e mínima absoluta 34,8 e 13,4°Crespectivamente, satisfazendo às observações cons-tatadas por McWILLlAN6, que obteve para as legu-rninosasa tropicais uma temperatura mínima decrescimento de cerca de 50 C, um limite superior

em torno de 400C, e um ótimo de 25 a 300C.Nesse período, o crescimento da galáxia foi fa-vorecido também com aproximadamente 555,3mmde chuva e bem distribuída de novembro a feverei-ro, estando, portanto, dentro das limitações Cile500mm exigidas pelas plantas forrageiras mais co-muns em nosso meio tropical, conforme RODRI-GUESetalii12.

O quadro 2 mostra que, embora os valoresmédios de cobertura de solo com a galáxia comer-cial adubada sejam superiores às outras duas tes-tadas, a análise revela diferenças não-significativastanto entre cultivares quanto entre níveis de apli-cação do adubo. Idêntico resultado foi encontra-

3

Page 4: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

!li

;-Q.

~';::••:::I

aUAD RO 1. Temperaturas médias mensais e precipitações semanais e totais registradas durante o decorrer do experimento (10/11/1980 a 18/3/1982) }i"zo

Média mensal das temperaturas (oC) Temperaturas absolutas (oC)<

Precipitações (mm) Ol

OAno Meses Compensada Máxima Mínima Máxima Mínima 1/7 8/14 15/21 22/28 29/31 Totala.<1>~

.Ol

Ul

1980 Novembro 23,4 30,5 17,6 34,8 13,4 0,3 27,6 1,5 6,4 36,8 72,6 :ll

"'"Dezembro 24,1 30,1 20,0 33,0 17,4 99,1 47,3 18,2 47,7 8,2 221,3 ~1981 Janeiro 23,9 29,8 20,0 33,2 16,4 10.7 90,1 127,8 11,8 0,0 240,4 ...•

...•Fevereiro 25,0 31,9 19,4 34,0 16,8 4.7 8,8 7,8 28,6 - 49,9 .o

Março 23,9 30.7 18,9 35,2 15,0 0,3 54,5 32,6 3,2 51,6 142,2Qi':::I~

Abril 21,0 28,2 14,9 31,4 9,2 0,9 0,0 29,2 10,2 0,0 40,3 c:?

*Maio 19,5 27,6 12.7 29,8 8,8 23,4 0,2 0,0 6,4 0,0 30,0 ...•\O

~ *Junho 15,8 23,4 9,3 28,2 0,6 47,0 0,0 24.7 0,0 0,0 71,7 00(11

*Julho 15,1 23,7 8,1 29,6 -1,0 1,4 0,0 1,8 0,4 0,0 3,6

Agosto 18,2 27,4 12,5 33,2 6,0 0,0 1,0 3,3 0,0 0,0 4,3

Setembro 20,8 30,6 13,8 35,8 6,2 0,0 0,0 0,0 7,6 0,0 7,6

Outubro 21,8 27,3 15,8 33,4 11,2 35,0 29,8 80,5 35,1 29,6 210,0

Novembro 23,4 30,0 18,6 33,4 15,0 46,2 39,3 89,5 0,0 0,0 175,0

Dezembro 23,3 28,8 19,1 33,0 15,8 80,8 81,2 7,1 2,2 0,0 171,3

1982 Janeiro 24,4 27,8 18,7 31,6 17,0 32,6 145,9 0,8 62,5 25.7 267,5

Fevereiro 24,9 31,8 19,8 34,8 17,6 72,4 6,0 1,2 67,7 - 147,3

Março 23,1 28,8 18,9 32,4 16,0 15,4 45,2 37,8 56,4 25,2 180,0

• Ocorrência de geadasnos dias 18/5/80; 18 e 19/6, e 21 e 22/7/81 .

•l

Page 5: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 42(1):1·10, jan./jun. 1985

do para os valores médios de cobertura de solocom invasoras. A Ga/actia NO 1922 apresentou omenor valor médio com invasoras: isso era espera-do, tendo em vista a sua arquitetura veqetal (sem i--arbustiva, folhas maiores tanto em comprimentocomo em largura). fornecendo maior sombreamen-to; no entanto, o resultado da análise dos dadostransformados em are sen ycy;mostrou diferençasnão-sign ificativas.I _

Persistência

Os valores médios referentes à coberturado solo com galáxia, no decorrer do experimento,são apresentados no Quadro 3. Nos dois níveis

de adubação, houve elevação nas porcentagens deGa/actia NO 1942 do primeiro ao último corte,enquanto para a Ga/actia NO 548 e Comercial,a proporção caiu drasticamente a partir do tercei·ro corte. A temperatura média, nesse período(17/2/81 a 18/3/82) (Quadro 1) variou de 15,1a 24,90C, tendo como menor mínima e maiormáxima respectivamente, .1,00 e 35,20C comocorrência de geadas nos dias 18/5/80, 18 e19/6, e 21 e 22/7 /81. A Ga/actia NO 548 e Comer-cial apresentaram excelente tolerância à geada,observação similar foi encontrada por PAULlNOet alii ' I e GHISI et alii5, enquanto a NO 1922apresentou-se com boa tolerância.

Quanto à umidade, observou-se que foielevada de outu bro ao final do experimento, oque corresponde ao decréscimo da persistência

da Ga/actia NO 548 e Comercial. Isso se deveu,em parte, ao aparecimento de doenças fúngicas(oídio e míldio) e ao vírus mosaico-amareloassociado às condições climáticas. Esse resultadoelucida as observações de A LCANTARA & BU-FARAH1 que a Ga/actia striata não vegeta bem emlocais de muita umidade e calor. Verificou-se,ainda, que a rebrota após cada corte foi considera-da boa. Em conseqüência ao decréscimo da Ga/ac-tia, houve acréscimo de invasoras nas parcelas emque se encontravam as duas galáxias. A menorincidência naquelas onde se encontrava a NO 1922deve-se, provavelmente, à sua arquitetura foliar,cujas folhas produziram maior sombreamento,a sua excelente resistência às doenças menciona-das. As invasoras mais comuns eram o capim-mar-melada (8rachiaria p/antaginea), 8rachiaria humi-dicote, 8rachiaria decumbens, Panicum meximum,picão-preto (8idens pi/osa) e capim-favorito(Rhinche/itrum reseumi. Notou-se maior rendilha-mento nas folhas da Ga/actia NO 1922, provocadopor percevejos e vaquinhas, não afetando contudoa sua persistência.

A análise estatística dos valores médios re-ferentes à cobertura de solo com galáxia, na últi-ma observação (Quadro 3), mostrou diferençassignificativas somente para cultivares, sendo quea Ga/actia NO 1922 superou estatisticamente asoutras duas (P < 0,01). As diferenças apresen-tadas entre os cultivares NO 548 e Comercial for-ram desprez íveis. Quanto à porcentagem de inva-

Quadro 2. Dados de cobertura do solo da área útil, por oca-sião do estabelecimento (17/2/81) da Ga/actia striete, sobdois níveis de adubação, pelo método visual. Dados mé-dios em porcentagem

Ga/actia striata Galáxia

COBERTURA DE SOLO

Invasoras Solo nu

NO 548NO 548 ad.NO 1922NO 1922 ad.ComercialComercial ad.

70,0071,2576,2572,5071,2581,25

6,506,75

2,752,504,501,75

23,5022,0021,0025,0024,2517,00

ad. ; adubada

5

Page 6: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

QUADRO 3. Dados de persistência da Galactiastriata nos dois níveis de adubação através de cobertura do solo da área central (0,25m2), durante o decorrer do experimento, pelo métododo quadrado

Galactia 1? Corte (17/2/81) 2? Corte (14/4/81) 3? Corte (11/11/81) 4';>Corte (15/1/82) 5? Corte (18/3/82)striata Galáxia Invasoras Solo nu Galáxia Invasoras Solo nu Galáxia Invasoras Solo nu Galáxia Invasoras Solo nu Galáxia Invasoras Solo nu

% % % % %

NO 548 52,50 3,00 4,50 66,25 2,00 31,75 74,25 1,25 24,50 43,75 1,00 55,25 35,00 16,50 48,50

NO 548ad. 53,75 2,25 44,00 72,50 1,75 25,75 89,00 0,50 10,50 60,00 0,00 40,00 55,00 12,50 32,50cn NO 1922 70,00 1,50 28,50 79,50 1,25 '19,25 94,75 0,50 4,75 93,50 0,00 6,50 100,00 0,00 0,00

NO 1922 ad. 56,25 1,50 42,25 80,50 1,00 18,50 96,75 0,25 3,00 98,50 0,00 1,50 98,75 0,00 1,25

Comercial 73,75 (50 24,75 76,75 2,25 21,00 83,00 1,25 15,75 62,50 1,25 36,25 47,50 12,50 40,00

Comercial ad. 76,25 1,25 22,50 86,25 1,25 12,50 97,75 0.40 1,85 52,50 1,00 46,50 40,00 22,50 37,50

ad = adubada.

"1 \(

!»:;Q.c-..::AI::I3'z~AI

Oc.Dl..

•0.>

cn."0

fS

--.oÕj'::l~c::?(Oco.(11

Page 7: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP, 42(1) :1-10, jan./jun. 1985

soras, a análise mostrou diferenças significativas(P < 0,01) dos cultivares NO 548 e Comercial,quando comparados com o NO 1922. A adubaçãonão interferiu na significância dos tratamentos.resultado que comprova os obtidos por GHISIet aliis.

Produção de matéria seca

Os valores médios referentes à produção dematéria seca (M.S.) da Galactia striata encontram--se no quadro 4. A produção de matéria seca a

650C relativa aos três ecótipos variou de 6.990,07a 17.130,70 kg/ha/ano, podendo ser consideradaboa e excelente tendo em vista os resultados obti-dos por PAULlNO et alii ' I e a indicada por ALcAN-TARA & BUFARAH1. A galáxia NO 1922 obtevedurante os cortes pequena estacionalidade deprodução, muito importante para a alimentaçãoem períodos críticos do ano, satisfazendo, dessaforma, uma das exigências proposta por WI L-LlAMSI3 para a escolha de leguminosas naspastagens. A queda de produção das outras duasestá intimamente ligada a sua baixa persistência,acredita-se que em conseqüência ao aparecimentodas doenças mencionadas.

Constatou-se que a Galactia NO 1922 obte-ve 50,83% da produção total, e a Comercial eNO 548, respectivamente 25,41 e 23,76%.

A análise estatística mostrou diferenças alta-mente significativas (P < 0,01) para cultivares,sendo que a adubação não interferiu nos resultados,embora apresentasse uma tendência para uma maior

produção. Aplicando o teste de Tukey para osvalores médios de produção de matéria seca a650C, em quilograma/hectare/ano, constatou-seque a Galactia NO 1922 diferiu significativamente(P < 0,01 %) das duas, não havendo, entre estas,diferenças significativas.

A adubação não interferiu na altura das plan-tas, não havendo também diferenças significativasentre os cultivares NO 548 e Comercial, cujasalturas médias variaram de 29,38 a 74,70cm,conforme a época de corte. O cultivar NO 1922variou de 63,13 a 98,90cm.

Valor nutritivo

No quadro 5, encontram-se os teores e aprodução em quilograma por hectare por ano deproteína e fibra brutas na matéria seca a 1000C.Todos os tratamentos apresentaram resultados si-milares no tocante aos teores de proteína e fibrabrutas na matéria seca. Quantitativamente, pode-seconsiderar tais teores como muito bons, mesmosos do período crítico do ano (julho/setembro)com deficiências de chuva e geada (Quadro 1).Em termos de valor protéico, estão acima dos obti-dos por CAIELLI et alii3. O menor teor médioanual (19,53%), apresentado pela Galactia NO548, adubada, está acima da média obtida porMONTEI RO et alii~ com a mesma espécie, sendoque a produção de proteína bruta em quilograma//hectare em todos os tratamentos foi bem superior

QUADRO 4. Produção de matéria seca a 650C da Galactia striata, nos dois níveis de adubação, obtidos por ocasiãodos cortes. (Dados médios em kg/ha)

..:

Galactia 1? Corte 2~ Corte 3? Corte 4? Corte 5~ Corte Produçãostriata (17/2/81) (1414/81) (11/11/81) (15/1/82) (18/3182) Total (%)

NO 548 1.168,22 1.317.33 2.815,72 1.084,19 604,61 6.990,07 10,75NO 548 ad. 1.182,23 1.475,11 3.571,07 1.457,11 774,68 8.460,20 13,01NO 1922 2.041,77 3.835,55 3.626,00 3.757,25 2.656,21 15.916,78 24,48

NO 1922 ad. 2.734,45 4.414,89 3.029,84 4.119,00 2.832,52 17.130,70 26,35Comercial 1.874,22 1.670,89 3.071,00 990,60 439,58 8.046,29 12,38Comercial ad. 2.117,34 1.913,33 2.562,11 1.355,86 524,54 8.473,18 13,03

Total 11.118,23 14.627,10 18.675,74 12.764,01 7.832,14 65.017,22 100,00

ad. = adubada.

7

Page 8: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

QUADRO 5. Valores médios de proteina e fibra bruta e produção de oroterna bruta média contidos na matéria seca a 1000e da Getectis striete, nos dois niveis de adubação

._----_ .._----------"-- _ ..... _------_._--

Proteina bruta (%1 Fi~ra bruta 1%1 Produção de proteina bruta (kg/ha)

Gslezt.i«

striets1~ 20 Média 10 3? 40 Produção

(%)

5?2°3° 2? 3~ 4° 5?4" Média ,05°corte corte Totalcorte corte corte(;C~te corte corte cor tP. corte corte corto corte corte corte

NO 548 17,50 18,f:8 17,50 20.63 24,37 19,78 27.21 22;48 28,30 24,49 24,11 25,32 181,17 221,55 433,62 198,17 130,47 1.164,98 10,46co

NO 548 "do 18,25 18,38 18,75 20.38 21,87 19,53 26,99 21,45 29,90 25,64 26,20 26,04 190,49 241,60 592,91 266,19 150,46 1.441,65 12,94

NO 1922 19,13 17,88 20,25 20,25 22,50 20,00 25,00 21,17 24,34 23,17 27,75 24,29 341,06 611,80 645,35 667,11 540.03 2.805,35 25,18

NO 1922 ad. 18,50 16,13 19,50 20,50 21,25 19,18 2G,94 22,59 2ô,77 30,89 21,69 26,98 439,65 633.56 519,39 731,50 537,57 2.861,67 25,69

Comercial 19,38 17,88 19,75 20,38 23,87 20,25 26,32 21,73 27,62 25,51 25,06 25,25 317,93 268,55 526,95 175,86 93,10 1.382,39 12,41

Comercial ad. 19,1'3 19,38 20,20 19,75 23,25 20,40 24,72 21,20 30,41 25,95 24,33 25,32 352,79 330,16 459,42 231,93 109,49 1.483,79 13,32

ad .• adubada.

~~a.5':::••~~.Z~'"Oa.~V>

.'"rJl."'0

""N

~.oÕj'~2;:,c

"~CJ1

Page 9: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,42(1):1-10, jan./jun. 1985

à encontrada por esses AA. Nas condições estuda-das, foram superiores aos teores mínimos exigidospelos bovinos, 7,00 e 11,00%, para animais adultose jovens respectivamente (NATIONAL ACADEMYOF SCIENCE1 0).

A produção total de proteína bruta porhectare por ano foi considerada boa para todos ostratamentos. A Ga/actia NO 1922 apresentou omelhor resultado, contribuindo com 50,87% daprodução total dos três cu Itivares.

CONCLUSÕES

1. A Ga/actia striata estabeleceu-se em ape-nas 99 dias, devido provavelmente às condições cli-máticas favoráveis.

2. A adubação não interferiu significati-vamente (P > 0,01) no estabelecimento, persis-tência, aparecimento de invasoras, produção e va-lor nutritivo dos três cu Itivares.

3. A Ga/actia NO 1922 manteve excelentedesenvolvimento vegetativo, produção, aspecto sa-nitário e nutricional através dos cortes, sendo quea produção de matéria seca a 650C em kg/ha/anototalizou 50,83% da soma da produção dos trêscultivares.

4. O teor médio de prote ína bruta dos trêscultivares (16,13 a 24,37%) pode ser consideradoexcelente, principalmente como suplementaçãoaos capins em per íodos críticos do ano.

5. A Ga/actia NO 1922 obteve excelenteprodução de proteína bruta (2.805,35 - 2.861,67 kglha/ano sem e com adu bo respectivamente), totali-zando 50,87% da produção total dos três culti-vares.

6. Em face dos resultados obtidos, a Seçãode Agronomia de Plantas Forrageiras recomenda olançamento da introdução da NO 1922 com onome de Ga/actia striata cv. Yarana, para uso embancos de proteína.

1. Tendo em vista os resultados obtidos nopresente trabalho, recomenda-se estudar a Ga!actiaassociada a um capim de hábito agressivo e sob pi-soteio para verificar a sua compatibilidde pelos ani-mais e persistência através do pastejo.

SUMMARY: Presentwork was carried out at the Instituto de Zootecnia in Nova Odessa,State of São Paulo, Brazil, from November 10th, 1980 to March 18th, 1982 and had themain objective to compare two Galactia striata ecotypes selected in the introductionfield together with the commercial one. It was evaluated the inicial stablishment, yield,persistance, quality and nutritional requirements under two levelsof fertility: a) withoutfertilization and b) with a basic fertilization acording to the soil analysis (120kg!ha ofP20S and 80kg!ha of K2 O at the sowing time and after each cutting). The essayhad theintention of release a new cultivar of Galactia striata for commercial purpouses. Thelocal soil was a Red-Yellow Podzolic Laras variation and the experimental design was afactorial 3 x 2 with four replications. It was observed that the plant has stablished in99 days. Fertilizing did not make significant eftect on its stablishment, persistence,weed emergence, yield and percentage of crude protein. Galactia striata cv. Yaranashowed excelent behaviour, yield and nutritional and sanity aspects during ali theexperimento Yarana's CP and dry matter productions were respectively 50,87% and50,83% of the total DM production of the other cultivars. So, the Agronomy Sectiondecided to releaseit asa new cultivar for commercial use named CV. Yarana.

9

Page 10: AVALIAÇÃO AGRONOMICA DE GALACTlA STRIATA (JACO.) URB. … · 2018. 7. 11. · A Galactia cv. Yarana manteve excelente desenvolvimento vegetativo, ... CAIE LU et alii3, medindo o

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP, 42(1) :1-10, jan./jun. 1985

REFERtNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 - ALCÂNTARA, P. B. & BUFARAH. G. Plantasforrageiras: gramínease leguminosas. São Paulo,Nobel,1980. 150p.

2 - BARCELLOS, J. M.; ECHEVERRIA, L. C. R.; PI·MENTEL, D. M.; SOARES, W. V.; VALLE, L.S. Produção de carne bovina em solos de baixafertilidade do Brasil. In: EMPRESA BRASI·LEIRA ôE PESQUISA AGROPECUÁRIA.Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte.Coletânea de seminários técnicos apresentadosno Centro Nacional de Pesquisa de Gado deCorte durante o ano de 1978. Campo Grande,1979. p.49-73.

3 - CAIELLI, E, L.; WERNER, J. C.; BONILHA NETO,L. M. Valor nutritivo de fenos de nove legumi·nosas tropicais e do capim gordura (Melinisminutiflora Pai. de Beauv.). B. Indústr. anim.,Nova Odessa,SP, 36(2) :229-45, jul./dez. 1979.

4 - GHISI, O. M. A. A.; JORGE, E. M. P. O.; MECELlS,N. R.; CAMILOTTI, M. R. D. Avaliação preli-minar de espécies de Galactia spp e Centrosemaspp em dois níveis de adubação. In: REUNIÃODA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTEC-N IA, 19., Piracicaba, SP, 1982. Anais ... 15a 21 de julho. Piracicaba, 1982. p, 312-3.

5 - --; PORZECANSKI, I.; FRANÇA-DANTAS, M.S.; PRIMO, A. T. Avaliação preliminar da pro-dução de leguminosas forrageiras em dois níveisde adubação, em solo de cerrado. In: REUN IÃOANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DEZOOTECNIA, 14., Recife, 1977. Anais15 a 22 de julho. Recife, 1977. p.365.

6 - McWILlIAM, J. R. Response of pasture plants totemperature.· In: WI LSON, J. R., ed. Plantrelations in pasture. East Melbourne, Common-wealth Scientific and Industrial ResearchOrganization, 1978. p. 17-34.

7 - MATTOS, H. B. Estudo da nodulação em Galactia

striata. B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP,27/28 (no único):373-7, 1970/71.

8 - MONTEIRO, F. A.; LIMA, S. A. A.; WERNER, J.C.; MATTOS, H. B. Adubação potássica emleguminosas e em capim-colonião (Panicum

maximum Jacq.l adubado com níveis de nitro-gênio ou consorciado com leguminosas. B.Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 37(1):127-48,jan./jun., 1980.

9 - NAKAGAWA, J.; TOSI, H.; NUTI, P. Competiçãode leguminosas forrageiras em quatro níveis deadubação fosfatada. In: REUNIÃO DA SO-CIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 8.,Rio de Janeiro, 1971. Anais ... Rio de Janei-ro,1971. 2 f.

10 - NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES. l'Iutrientrequirements of domestic animais. Washington,D.C., 1970. 55 p.

11 - PAULlNO, V. T.; BUFARAH, G.; COSENTINO. J.R.; CUNHA, P. G.; DELlSTOIANO'v. J.;LEITE, V. B. O.; PACOLA, L. J.; SANTOS,L. E. Regionalização de plantas forrageiras noEstado de São Paulo. I. Estabelecimento esensibilidade a baixas temperaturas. B. Indústr.anim., Nova Odessa, SP, 38(1 ):45-60, jan./jun.1981.

12 - RODRIGUES, L. R. A.; PEDREIRA, J. V. S.;MATTOS, H. B. Adaptação ecológica de algu-mas plantas forrageiras. Zootecnia, São Paulo,13(4):201-18, out./dez. 1975.

13 - WILLlAMS, R. S. Plant introduction. In: INGLA-TE RRA, Commonwealth Agricultural Bureaux.Some concepts and methods in sub-tropicalpasture research. Hurlev, Berks, Common-wealth Bureau of Pastures and Field Crops,1964, p,60-78, (Bulletin, 47)

10