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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL AVALIAÇÃO DO AMBIENTE TÉRMICO DE UM GALPÃO EXPERIMENTAL DE SUÍNOS BACHAREL EM ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL LUIS FERNANDO VIANA DE CASTRO Rondonópolis, MT 2018

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL

AVALIAÇÃO DO AMBIENTE TÉRMICO DE UM GALPÃO EXPERIMENTAL DE SUÍNOS

BACHAREL EM ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL

LUIS FERNANDO VIANA DE CASTRO

Rondonópolis, MT – 2018

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AVALIAÇÃO DO AMBIENTE TÉRMICO DE UM GALPÃO EXPERIMENTAL DE SUÍNOS

por

Luis Fernando Viana de Castro

Monografia apresentada à Universidade Federal de Mato Grosso como parte dos

requisitos do Curso de Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental para obtenção do

título de Bacharel em Engenharia Agrícola e Ambiental.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Francine Damian da Silva

Rondonópolis, Mato Grosso – Brasil

2018

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DEDICATÓRIA

Há Deus e minha querida Família Pai, Mãe, Irmã e Filha dedico.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por ter sustentado os meus passos até aqui.

Minha família por ter me ensinado o significado de amor, segurança, e força

e por sempre ter acreditado em mim.

Minha filha por ter despertado em mim o significado de lutar pelo que se ama.

A todos os amigos, porque seria injusto citar nomes e esquecer alguém de

fora, que de alguma forma contribuíram para este momento.

A Ilustríssima Prof.ª Dra. Francine Damian pela paciência e esforço para

transmitir o seu conhecimento, sabedoria e experiência.

Aos amigos membros da banca por contribuírem comigo neste momento.

A todos os professores que contribuíram para minha formação.

A todos os colegas de curso que me apoiaram nos meus momentos de

necessidade, o meu muito obrigado.

Luís Fernando Viana de Castro

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EPÍGRAFE

‘’(...). Até aqui o Senhor tem me ajudado. (1 Samuel 7-12)

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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

Campus Universitário de Rondonópolis

Instituto e Ciências Agrárias e Tecnológicas

Engenharia Agrícola e Ambiental

AVALIAÇÂO DO AMBIENTE TÉRMICO DE UM GALPÃO EXPERIMENTAL DE

SUÍNOS

Graduando: Luis Fernando Viana de Castro

Orientador: Prof.ª Dr.ª Francine Damian da Silva

Rondonópolis, 05 de outubro de 2018

RESUMO

A homogeneidade da temperatura ambiente é um grande fator de influência

sobre as condições de conforto térmico nas instalações zootécnicas assim como a

correta orientação na sua instalação, permitem aos animais um maior nível de

conforto térmico e maior produtividade. Dessa forma este trabalho buscou avaliar,

por meio de sensores de temperatura, o ambiente térmico do galpão experimental

de suínos quanto a distribuição de temperatura no interior do galpão, a influência

da localização na distribuição de temperatura e zona de termoneutralidade dos

suínos. Foram analisadas as influências do galpão experimental na temperatura

ambiente durante três períodos (07:00, 12:00 e 17:00 horas) do dia através de

sensores de temperaturas (Tratamento 1, 2, 3 e 4) dispostos ao longo do galpão

que possuía 32 baias experimentais. Não houve diferença significativa entre os

tratamentos e os períodos. As baias situadas no tratamento 3 e 4 apresentaram os

maiores valores de temperatura devido a sua localização geográfica (Nordeste) a

qual recebia as maiores cargas de radiação solar durante o dia. Independente do

tratamento o período das 12h (meio dia) apresentou a maior média de temperatura.

Apesar de no período das 07 e 17 horas as temperaturas dos animais não terem

atingido a temperatura crítica de conforto térmico (32º), no período das 12 h as

temperaturas chegaram próximas a da temperatura crítica sendo necessário o uso

de sistemas artificias de controle do ambiente, como ventiladores e nebulizadores.

Palavras-Chaves: Ambiência, instalações zootécnicas, temperatura.

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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

Campus Universitário de Rondonópolis

Instituto e Ciências Agrárias e Tecnológicas

Engenharia Agrícola e Ambiental

EVALUATION OF THE THERMAL ENVIRONMENT OF AN EXPERIMENTAL

SWINE OF PIGS

Graduating: Luis Fernando Viana de Castro

Advisor: Prof.ª Dr.ª Francine Damian da Silva

Rondonópolis, October 5, 2018.

ABSTRACT

The homogeneity of the ambient temperature is a great influence factor on the

thermal comfort conditions in zootechnical installations as well as the correct

orientation in their installation, they allow the animals a greater level of thermal

comfort and greater productivity. In this way, this work sought to evaluate, through

temperature sensors, the thermal environment of the experimental swine shed in

relation to the temperature distribution inside the shed, the influence of the location

on the temperature distribution, pigs thermoneutrality zone. The influences of the

experimental shed at room temperature during three periods (07:00, 12:00 and

17:00 hours) of the day were analyzed by means of temperature sensors (Treatment

1, 2, 3 and 4) arranged along the shed had 32 experimental bays. There was no

significant difference between the treatments and the periods. The bays located in

treatment 3 and 4 presented the highest temperature values due to their geographic

location (Northeast), which received the highest solar radiation loads during the day.

Regardless of the treatment, the period of 12h (noon) presented the highest mean

temperature. Although in the period of 07 and 17 hours the temperatures of the

animals did not reach the critical temperature of thermal comfort (32º), in the period

of 12 h the temperatures reached close to the critical temperature, being necessary

the use of artificial systems of control of the environment , such as fans and

nebulizers.

Key-Words: Ambience, zootechnical facilities, temperature.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Sensores de temperatura ambiente em diferentes períodos do dia .. 22

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Disposição das baias e dimensionamento do galpão ........................ 19

Figura 2 a) Telhado. b) Baias numeradas com os suínos. .............................. 20

Figura 3 Localização dos sensores no galpão e sentido geográfico ............... 20

Figura 4 Sensores localizados próximos aos suínos. A) Sensores de temperatura

1 e 2; b) Sensores de temperatura 3 e 4 .......................................................... 21

Figura 5 Temperatura mínima dos tratamentos em diferentes períodos do dia.213

Figura 6 Temperatura máxima dos tratamentos em diferentes períodos do dia.214

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................12

2. OBJETIVOS ....................................................................................................13

2.1. Objetivo Geral ..........................................................................................13

2.2. Objetivos Específicos ...............................................................................13

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...........................................................................14

3.1. Produção e bem-estar animal ..................................................................14

3.1.1. Termorregulação em suínos ..............................................................14

3.2. Conforto térmico .......................................................................................15

3.2.1. Conforto e estresse térmico do animal ..............................................15

3.2.2. Conforto térmico de instalações ........................................................16

3.2.3 Condutibilidade e resistência térmica dos materiais de cobertura .....17

4. MATERIAL E MÉTODOS ...............................................................................19

4.1. Características do galpão experimental ...................................................19

4.2. Instrumentação e coleta de dados ...........................................................20

4.3. Análise Estatística ....................................................................................21

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................22

6. CONCLUSÕES ...............................................................................................25

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................26

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1. INTRODUÇÃO

Os principais obstáculos de criação de suínos em regiões de clima quente se

encontram na dificuldade de adaptação dos animais aos elevados valores e

oscilações das variáveis ambientais, principalmente da temperatura e umidade

relativa do ar, uma vez que são de origem de regiões de clima temperado.

O desconforto, gerado por um ambiente inadequado, implica em estresse,

em função do esforço realizado pelo animal, com a finalidade de manter sua

temperatura corporal constante. Esses reveses, reflete-se em queda de imunidade,

doenças, altas taxas de mortalidade, menores índices de produtividade, perda da

qualidade da carne e por fim prejuízos para o produtor (SARUBBI, 2005).

Uma maneira de contornar esse problema é fornecer conforto e bem-estar

aos animais, para que os mesmos possam expressar, de maneira satisfatória, todo

o seu potencial genético e produtivo. Para isso, é necessário que as instalações ou

locais onde os animais serão alojados tenham condições de proporcionar, de

maneira satisfatória, um ambiente com conforto térmico, conforto sonoro, sem

poluição do ar por gases e/ou poeira, além de possuir condições adequadas quanto

aos aspectos sanitários e de tratamento de dejetos.

Sendo assim, torna-se imprescindível, sob o ponto de vista da concepção de

instalações zootécnicas para criação de animais de alto desempenho produtivo, a

elaboração de projetos cuidadosamente pensados, que levem em consideração as

características ambientais da região, os quesitos de bem-estar dos animais e acima

de tudo as exigências térmicas dos animais em questão. Estas exigências dizem

respeito às faixas de conforto térmico dos animais, ou seja, a região de

termoneutralidade e os limites, inferior e superior, de estresse térmico por frio e

calor, respectivamente.

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2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Avaliar o ambiente térmico de um galpão experimental de suínos com isolante

térmico.

2.2. Objetivos Específicos

• Avaliar o ambiente térmico, por meio de sensores de temperatura;

• Comparar a temperatura em diferentes locais do galpão;

• Verificar se a localização do galpão influencia na distribuição de temperatura

no galpão;

• Verificar se as temperaturas estão dentro da zona de termoneutralidade de

suínos;

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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. Produção e bem-estar animal

Altas temperaturas influenciam diretamente na redução do desempenho

animal, devido à diminuição da alimentação e perda energética para dissipação do

calor (PAIANO et al., 2007) e na diminuição da qualidade da carne produzida

(MACHADO FILHO, 2000). Brown-brandl et al. (2001) relacionaram o calor

produzido pelos suínos que possuem alta deposição de proteína, com a dificuldade

de manutenção da homeotermia, em locais de produção quente, influenciando

negativamente nas novas linhagens, tornando-as mais vulneráveis ao estresse

térmico.

Para que a produção animal seja eficiente e considerada humanitária é

necessário entender as questões do bem-estar animal, o qual possui relação com

conceitos como: necessidade do animal, liberdade, felicidade, adaptação, controle,

capacidade de previsão, sentimentos, sofrimento, dor, ansiedade, medo, tédio,

estresse e saúde (BROOM e MOLENTO, 2004).

Para saber sobre o bem-estar é necessário conhecer a biologia do animal e

suas necessidades. Um dos principais fatores que influenciam negativamente no

bem-estar animal é o estresse térmico.

3.1.1. Termorregulação em suínos

A termorregulação é um conjunto de estratégias utilizadas para regulação da

temperatura corpórea, o qual é fundamental para adaptação e manutenção de

espécies em diferentes habitats (SOUZA e BATISTA, 2012), sendo que o conjunto

animal e ambiente se constituam como um sistema equilibrado.

Os suínos são considerados animais homeotérmicos, pois mantêm sua

temperatura interna constante e trocam calor com o ambiente. Sendo assim, a

temperatura do ambiente deve ser menor que a temperatura corpórea do animal

para que este consiga permanecer na faixa de conforto térmico. (MÜLLER, 1978).

De acordo com Abreu et al. (2002), pelo fato de os suínos possuírem poucas

glândulas sudoríparas funcionais, a principal forma de dissipar o calor latente é

através do trato respiratório.

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Diante da oscilação de temperaturas, os suínos podem utilizar de

mecanismos fisiológicos e comportamentais, coordenados pelo sistema nervoso

central, para manter constante sua temperatura corporal. Esses mecanismos

objetivam manter o balanço de energia, por meio de ajustes na taxa de produção

de calor (termogênese) e dissipação de calor (termólise) corporal (ABREU et al.,

2002).

Em situações de estresse por calor, os suínos encontram bastante

dificuldade ao se adaptar ao ambiente, pois possuem um metabolismo elevado, não

possuem um sistema termorregulador eficiente, o que impossibilita a sudorese.

Assim, o suíno encontra maior dificuldade em se adaptar aos ambientes com

temperaturas elevadas (RODRIGUES et al., 2010).

A pele dos suínos tem a sua temperatura elevada devido a um aumento do

sangue periférico em um esforço, para aumentar a dissipação sensível de calor

para o ambiente (WILLIAMS, 2009). Neste sentido, mudanças na temperatura da

pele resultantes de respostas vasomotoras são mais intensas nas extremidades

que nas regiões centrais do corpo (ANDERSEN et al., 2008).

3.2. Conforto térmico

3.2.1. Conforto e estresse térmico do animal

O fator estresse pode ser ocasionado por diversas fontes, tanto externa

quanto interna na produção (temperatura, humidade, patógenos, etc.), podendo ser

classificados como: somáticos, psicológicos, comportamentais e variados (Flowler,

1986), sendo os principais: pouco espaço para o confinamento, condições de

transporte, disputa hierárquica, intempéries climáticas, aumento da temperatura,

restrição alimentar, parasitismo e dor (ACCO et al., 1999).

A produção cujo o conforto térmico está em desacordo com o

comportamento e a necessidade do animal irá ocasionar estresse, esse se refere à

um organismo que deixa de responder de maneira adequada às ameaças,

comprometendo sua função imune, o seu desenvolvimento e o seu ganho de peso,

fatores que podem ser explicados pela resposta ao estresse por um organismo

(RANDALL, 2010).

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De acordo com KIEFER et al (2010) as altas temperaturas ambientais geram

estresse por calor e influenciam diretamente na fisiologia dos suínos, provocando

distúrbios no comportamento e afetando negativamente o desempenho da

produção, destacando que suínos mantidos em estresse térmico à 32 °C,

apresentaram menor taxa de alimentação permanecendo mais tempo na posição

deitada, com baixo estimulo para fuçar substrato, mais letárgicos e mais tempo

dormindo, em comparação dos suínos mantidos em conforto térmico à 21 °C, o qual

influenciou na diminuição da produção animal e do bem-estar dos suínos.

Alta temperatura corporal e aumento dos níveis de cortisol no sangue,

ocasionados pelo estresse, foram diretamente correlacionados com a baixa

qualidade da carne (GISPERT et al., 2000).

Para que haja uma diminuição dos efeitos negativos do estresse térmico é

necessário um manejo adequado na instalação desses animais, tendo como

objetivo a melhora das condições do conforto animal, utilizando estratégias para

minimizar os problemas entre animal e condições ambientais (NÓBREGA et al.,

2011).

3.2.2. Conforto térmico de instalações

De acordo com Fiorelli et al. (2009) o Brasil por ser um país de grande

extensão, pode-se observar variações climáticas de uma região a outra, exigindo

um maior cuidado referente ao estresse térmico, principalmente em relação ao

calor.

Apresentando um clima do tipo tropical, a produção de uma grande

variedade de raças torna-se um problema, para que, tais animais consigam

expressar o seu máximo potencial genético e produtivo. A maioria das granjas de

suínos brasileira é climatizada unicamente com recursos naturais, sendo difícil

assegurar o conforto térmico em situações de altas temperaturas, havendo a

necessidade de manejos adequados para que não interfiram na produção animal

(CAMPOS, 2006).

Castro (2012) descreve que o conforto térmico de uma instalação,

dependente de fatores como o calor interno produzido pelos animais, o calor que

penetra na construção por incidência solar, o calor trocado por condução por meio

de paredes e coberturas e as trocas térmicas de aquecimento ou resfriamento

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provocadas pelo ar circundante. Podendo afirmar que a incidência da radiação solar

é o elemento principal nos processos de trocas térmicas em instalações.

A radiação solar representa aproximadamente 75% da carga térmica

transferida a uma instalação, sendo o material de cobertura, a orientação da

construção, a projeção do telhado, a insolação, e a vegetação presente na

circunvizinhança, os principais fatores que interferem nessa transferência térmica

(FERREIRA, 2005).

Mudar os materiais de construção usualmente utilizados nas instalações

zootécnicas é uma forma de influenciar no ambiente térmico das mesmas, a fim de

minimizar a influência dos fatores climáticos externos. Dentre os materiais de

construção utilizados nas instalações animais, merecem destaque os materiais das

coberturas, os quais constituem um dos principais responsáveis pelo conforto

térmico ambiental, influenciando diretamente, o balanço térmico no interior das

instalações (TINÔCO, 2004; CASTRO, 2012).

Sabe-se que o uso de materiais de alta refletância na face externa de

coberturas, diminui a absorção da energia solar, reduzindo assim os ganhos de

calor na mesma. Além disso, a utilização de forros sob telhados é um dos tipos de

isolamento térmico mais usuais em edificações, já que reduz a transmissão térmica

e proporciona melhor conforto térmico aos animais (CASTRO, 2012).

3.2.3 Condutibilidade e resistência térmica dos materiais de cobertura

Para melhor compreensão da eficiência térmica de um material de cobertura

é necessário saber que existem três tipos diferentes de mecanismos: condução,

convecção e radiação, os quais favorecem a troca energética de calor. A condução

acontece quando há a troca de calor entre dois corpos que se tocam, a convecção

é a constante troca de calor de dois corpos, sendo um deles sólido e um fluído

(líquido ou gás) e a radiação é considerado um mecanismo de troca de calor entre

dois corpos (capacidade de corpos em emitir e absorver energia térmica) (FROTA

e SCHIFFER, 2001).

Castro (2012) diz que para compreender melhor os conceitos dos

mecanismos de troca de calor, é essencial mencionar a condutibilidade térmica (λ),

o que representa a quantidade de calor que atravessa um material em uma dada

diferença de temperaturas, tanto no interior quanto no exterior, determinando a

eficiência do material em emitir ou absorver o calor.

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Para determinação da condutibilidade térmica do material, a resistência

térmica (R) será de acordo com a espessura do material, a qual irá determinar se o

material impede ou facilita a passagem do calor. Sendo assim quanto maior for a

espessura, maior será a resistência à passagem de calor (FROTA e SCHIFFER,

2001; FERREIRA, 2005).

Assim, para que seja considerado um bom isolante térmico, o material

precisa apresentar uma estrutura que permita confinar o ar sem interferência da

convecção, de modo que a condutividade ponderada do material esteja mais

aproximada possível a do ar e que apresente uma boa capacidade térmica, ou seja,

a quantidade de calor que ele possa armazenar antes de começar a liberar a

energia (calor) (FROTA e SCHIFFER, 2001). O material deve conciliar uma elevada

capacidade térmica com uma reduzida condutividade, somente assim esse material

será considerado um excelente isolante térmico para as instalações agrícolas

(FROTA e SCHIFFER, 2001; GOMES et al., apud CARDOSO, 2011; BENDRAN,

2016).

Dessa forma, é de suma importância a escolha ideal do material de

cobertura, pois é ela que irá fornecer a qualidade de sombreamento para os animais

(BEDRAN, 2016).

Segundo Cardoso (2011) vários tipos de materiais para cobertura de

edificações estão disponíveis no mercado atual, os quais, vão desde telha de

materiais como o fibrocimento e o barro, como também telhas ecológicas,

constituídas de materiais recicláveis e inovadoras, como: fibra de celulose, garrafa

PET, bambu e embalagem Tetra-Pak®.

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4. MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido em um galpão experimental de suínos na

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Universitário de

Rondonópolis – MT. Sua localização geográfica é 16º 28’ 7,616’’ S, 54º 34’ 41,314’’

W e 281m de altitude. A temperatura média anual é de 25ºC, com a média das

máximas de 32,6ºC e a média das mínimas de 18,6°C. A coleta de dados para o

experimento foi realizada de 26/03/18 a 04/05/18 totalizando 40 dias de coleta,

compreendendo a estação de outono.

4.1. Características do galpão experimental

O galpão experimental possui as medidas de 19 m de comprimento, 6 m de

largura, pé-direito de 3,95 m e corredor de 18,30 m de comprimento por 1,95 m de

largura. O galpão foi construído no sentido Sudoeste-Nordeste (Figura 3),

possuindo um total de 32 baias (2,10x1,70x 1,0m), das quais 28 foram utilizadas

para o experimento (baias de número 03 a 30 (Figura 1). As laterais do galpão são

abertas e o sentido transversal possui paredes fechadas e aberturas somente no

corredor. A cobertura do galpão é de zinco com material isolante de isopor (Figura

2).

Figura 1. Disposição das baias e dimensionamento do galpão. Fonte: Autor.

.

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20

O experimento foi dividido em 4 tratamentos constituídos de diferentes

sensores, localizados em 4 locais do galpão (Sensor 1, 2 3 e 4). Dois sensores

voltados para o sentido NE e os outros dois sensores para o sentido SW (Figura 3).

4.2. Instrumentação e coleta de dados

Para a medição de temperatura ambiente (T °C) do galpão durante o

experimento, foram instalados quatro registradores de temperatura (datalogger,

modelo HT-500, da marca Instrutherm) a uma altura de 1,50 m do chão (Figura 4).

a b

Figura 2. a) Telhado. b) Baias numeradas com os suínos. Fonte: Autor.

3 4

2 1

Figura 3. Localização dos sensores no galpão e sentido geográfico. Fonte: Autor.

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21

Tal aparelho trabalha numa faixa de temperatura entre – 40 ºC a 70 ºC, com

resolução de 0,1 ºC, programado para coletar dados a cada 10 minutos (Fuso

horário de Cuiabá). Os dados foram coletados durante 38 dias consecutivos, 24

horas por dia.

Figura 3. Sensores localizados próximos aos suínos. A) Sensores de temperatura 1 e 2; b) Sensores de temperatura 3 e 4. Fonte: Autor

4.3. Análise Estatística

O delineamento utilizado foi inteiramente casualizados (DIC) em sistema

fatorial 4x3, sendo 4 tratamentos e 3 horários diferentes. Os resultados foram

submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de

Tukey a 5 % de probabilidade de erro, utilizando o programa computacional SAS.

a b

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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Não houve interação entre os tratamentos e os períodos. A média de

temperatura dos tratamentos 1 e 2 foi menor do que o tratamento 3 e 4 apesar

desses não se diferirem estatisticamente entre si (Tabela 1). Os tratamentos 1 e 2

encontram-se voltados para o sentido NE, onde a insolação é menor, assim as

temperaturas foram mais amenas. Independente dos tratamentos o período de 12

horas (meio dia) foi o que apresentou a maior média de temperatura.

Tabela 1. Temperatura média (°C) dos sensores instalados no galpão experimental de suínos, em diferentes períodos do dia.

TRATAMENTO Temperatura média °C

Média 7 h 12 h 17 h

1 24,03 31,03 27,95 27,66 B

2 24,24 30,72 28,05 27,68 B

3 24,80 31,81 28,03 28,55 A

4 25,30 31,38 27,85 28,18 AB

Média 24,84 c 31,23 a 27,97 b Médias seguidas da mesma letra maiúscula na coluna e minúscula na linha, não diferem pelo teste

de Tukey a 5% de probabilidade de erro.

Em um estudo realizado por Leal e Nããs (1992) a recomendação para o

bem-estar e conforto térmico de suínos encontra-se em um valor médio de 27°C e

para Kiefer et al. (2010) atribuem um valor de 32 °C para estresse térmico em

suínos, o que mostra que todos os tratamentos realizados no presente estudo

apresentaram médias de temperatura ao longo do dia, abaixo do estresse térmico

atribuído para suínos.

Entretanto, no período de 12 h as temperaturas chegaram próximas a

temperatura crítica para os animais (32ºC), sendo necessárias intervenções

artificiais para diminuir a temperatura do ambiente. Nas baias dos suínos, uma

prática que pode ser utilizada para minimizar o estresse térmico é a utilização de

nebulizadores de água. No entanto, para o sistema ser eficaz é necessário que haja

pressão suficiente dos bicos para promover a formação de gotículas extremamente

pequenas que proporcionem sensação térmica adequada (LUDTKE et al., 2010).

Knowles et al. (1998) recomenda o uso de nebulizadores quando a

temperatura ambiente está entre 10 a 30°C e umidade relativa do ar menor que

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80%. Já Chevillon (2001) constatou que a aplicação por um tempo entre 10 a 20

minutos foi suficiente para diminuir a temperatura corporal dos suínos de 3 a 4ºC.

Para melhor compreensão do comportamento térmico, a Figura 5 nos mostra

os valores mínimos de temperaturas durante os diferentes períodos do dia. Os

tratamentos 3 e 4 (voltados para o sentido Nordeste) apresentaram os maiores

valores de temperaturas mínimas nos períodos das 7 h e 12 h.

Um dos fatores que acarretou esse aumento de temperatura foi a posição do

galpão em relação a orientação solar, na estação do ano em que os dados foram

coletados (Outono) fazendo com que os tratamentos 3 e 4 recebessem maiores

cargas de radiação solar durante o dia. Já para o período das 17 h o lado que

apresentou os maiores valores de temperaturas mínimas foram os tratamentos 1 e

2 situados no sentido Sudoeste, pois no final do dia o sol se põe para este sentido

aumentando a carga de radiação solar nesses tratamentos e diminuindo a carga

nos tratamentos 3 e 4.

Figura 5. Temperatura mínima dos tratamentos em diferentes períodos do dia.

Em condições de clima tropical e subtropical, como ocorre em nosso

hemisfério, as coberturas são orientadas, normalmente, no sentido leste-oeste,

para que no verão haja menor incidência de radiação solar no interior das

instalações e maior insolação da face norte no inverno.

Uma maneira de mitigar esses efeitos da radiação é a instalação de cortinas

no sentido longitudinal ao galpão.

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Da mesma forma para os valores de temperaturas mínimas, a figura 6 nos

mostra os valores máximos de temperaturas durante os diferentes períodos do dia.

Os horários das 7 h e 12 h apresentaram valores superiores nos tratamentos 3 e 4

em relação aos tratamentos 1 e 2. Já para o horário das 17 h houve uma

semelhança entre os tratamentos, pois a carga térmica no final do dia já é menor

que os demais períodos.

Figura 6. Temperatura máxima dos tratamentos em diferentes períodos do dia.

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6. CONCLUSÕES

Através da análise das informações dos quatro sensores distribuídos

espacialmente no galpão experimental, constatou-se uma heterogeneidade na

distribuição de temperatura nas baias, devido à localização geográfica do mesmo.

Dessa forma este trabalho demonstrou a importância de uma correta

orientação solar na instalação zootécnica, para que haja uma homogeneidade na

temperatura ambiente, de forma a não afetar a produtividade dos animais.

Apesar de no período das 07 e 17 horas as temperaturas dos animais não

terem atingido a temperatura crítica de conforto térmico (32º), no período das 12 h

as temperaturas chegaram próximas a da temperatura crítica sendo necessário o

uso de sistemas artificias de controle do ambiente, como ventiladores e

nebulizadores.

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