Avaliação do Pessoal docente - · PDF fileNa parte final do nº 3 do artigo 17º, onde se lê para os efeitos do dis posto no número 1 do artigo 16º ... na educação e no ensino

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    Avaliao do Pessoal docente

    Decreto Regulamentar n 10/2000 de 4 de Setembro BO n 27, I srie

    Observao E R R A T A

    ERRATA AO DECRETO REGULAMENTAR N 10 /2000, DE 4 DE SETEMBRO, PUBLICDO NO BOLETIM OFICIAL N 27, 1 SRIE:

    Na parte final do n 1 do artigo 5, onde se l nos termos do artigo 15deve ler-se nos termos do artigo 14.

    Na parte final do n 2 do artigo 6, onde se l sem prejuzo do disposto nmero 3 do artigo 9, deve ler-se sem prejuzo do disposto no nmero n 3 do artigo 8.

    Na parte final do n 1 do artigo 7, onde se l salvo o disposto no artigo 10 deve ler-se salvo o disposto no artigo 9.

    Na parte final do n 2 do artigo 9, onde se l nos termos do disposto no artigo 5 deve ler-se nos termos do disposto no artigo 4.

    Na parte final do n 5 do artigo 9, onde se l obedece ao disposto ao disposto nos artigos 11, 14 e seguintes, deve ler-se obedece ao disposto nos artigos 10, 13 e seguintes.

    Na parte final do n 2 do artigo 17, onde se l com a observncia do disposto na parte final dos nmeros 1 e 2 do artigo 15, deve ler-se com a observncia do disposto na parte final dos nmeros 1 e 2 do artigo 14.

    Na parte final do n 3 do artigo 17, onde se l para os efeitos do disposto no nmero 1 do artigo 16 (...), deve ler-se para os efeitos do disposto no nmero 1 do artigo 15 (...)

    Na primeira parte do n 1 do artigo 18, onde se l O docente que discordar da deciso a que se refere o nmero 2 do artigo 15, deve ler-se O docente que discordar da deciso a que se refere o nmero 2 do artigo 16.

    ErrataVeja a Errata aqui

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    Decreto Regulamentar n 10/2000 de 4 de Setembro BO n 27, I srie

    A reviso do sistema de avaliao do pessoal docente afecto aos estabelecimentos pblicos de ensino pr-escolar, bsico e secundrio e da alfabetizao e educao de adultos uma necessidade imposta pelas exigncias da reforma educativa em curso, que tem como um dos parmetros ou objectivos fundamentais o reforo da qualidade do ensino e da aprendizagem. A realizao deste desiderato requer, por seu turno, que o desempenho do pessoal docente se oriente para nveis de excelncia, que o processo avaliativo deve estimular e favorecer. Ora, o sistema actual de avaliao docente no valoriza adequadamente os factores qualitativos do processo de ensino aprendizagem, obedecendo antes a critrios que se acham ultrapassados luz dos objectivos do sistema educativo e das inovaes entretanto introduzidas, designadamente em matria de avaliao do aproveitamento dos alunos. Outrossim, o modelo vigente no acautela suficientemente os interesses dos prprios docentes, caracterizando-se pela insuficincia das garantias processuais do avaliado. Assim, a adopo dum novo sistema de avaliao constitui uma das reivindicaes antigas da classe docente. Correspondendo s expectativas, o Estatuto do Pessoal Docente em vigor consagra algumas opes bsicas em matria de avaliao do desempenho, prevendo, no seu artigo 34, a regulamentao desta matria atravs de diploma prprio, a aprovar pelo Governo. No quadro da elaborao do presente diploma, procedeu-se auscultao das instituies educativas, das organizaes sindicais representativas do corpo docente, e do departamento governamental responsvel pela Administrao Pblica, tendo-se logrado estabelecer um amplo consenso a respeito das solues consagradas no articulado. Nestes termos, ao abrigo do disposto no artigo 34 do Decreto Legislativo n 10/97, de 8 de Maio, na nova redaco dada pelo Decreto-Lei n 60/98, de 28 de Dezembro; No uso da faculdade conferida pela alnea b) do artigo 217 da Constituio da Repblica, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1 (Objecto e mbito)

    1. O presente diploma regula a avaliao de desempenho das categorias de pessoal

    docente em exerccio de funes nos estabelecimentos pblicos de educao pr-escolar, dos ensinos bsico e secundrio e da alfabetizao e educao de adultos, salvo o disposto nos nmeros seguintes.

    2. A avaliao de desempenho dos docentes que prestem servios noutros departamentos

    governamentais, a ttulo de requisio ou destacamento, efectuar-se- em conformidade com as normas vigentes nos mesmos.

    3. A avaliao de desempenho dos professores que, nos estabelecimentos de ensino, no

    exeram actividades lectivas nem cargos de gesto far-se- de acordo com as normas

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    aplicveis aos funcionrios ou agentes da Administrao Pblica afectos a idnticas tarefas.

    Artigo 2

    (Objectivos da avaliao) A avaliao de desempenho do pessoal docente tem por objectivos:

    a) Melhorar a qualidade da educao e do ensino ministrados; b) Adequar a organizao do sistema educativo s necessidades educativas; c) Melhorar a prestao pedaggica e a qualidade profissional dos docentes; d) Valorizar e aperfeioar o trabalho dos docentes.

    Artigo 3

    (Obrigatoriedade da avaliao) 1. A avaliao de desempenho obrigatria para todos os docentes, seja qual for o

    vnculo funcional destes. 2. obrigatria a avaliao de desempenho para efeitos de promoo e progresso na

    carreira e ainda para a revalidao da nomeao dos docentes contratados. 3. Na falta de avaliao de desempenho por razes no imputveis ao interessado,

    considera-se, para os efeitos a que se refere o nmero anterior, que o docente obteve a classificao de Bom.

    Artigo 4

    (Incidncia) 1. Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, a avaliao de desempenho do pessoal

    docente incide sobre a actividade lectiva e no lectiva desenvolvida pelos professores na educao e no ensino ao longo do ano escolar a que se reporta, tendo em conta as suas qualificaes profissionais e cientficas, e processa-se em conformidade com os indicadores constantes da ficha I, anexa ao presente diploma.

    2. A avaliao dos docentes investidos nas funes que adiante se indicam far-se- em

    funo do desempenho das suas atribuies especficas, em conformidade com os indicadores constantes da ficha II, anexa ao presente diploma:

    a) Director ou gestor dos estabelecimentos de ensino; b) Coordenador dos centros concelhios de alfabetizao e educao de adultos; c) Membros do conselho directivo dos estabelecimentos de ensino secundrio; d) Coordenador pedaggico do ensino bsico.

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    Artigo 5 (Carcter contnuo e sistemtico da avaliao)

    1. O desempenho do pessoal docente ao longo do ano escolar objecto de uma

    avaliao contnua e sistemtica, a cargo das entidades competentes nos termos do artigo 14.

    2. Os docentes tm o direito de acesso ao registo da respectiva avaliao contnua,

    podendo, de forma fundamentada, solicitar a rectificao dos dados constantes do mesmo.

    Artigo 6

    (Tipos de avaliao) 1. A avaliao de desempenho do pessoal docente comum ou especial. 2. O processo comum de avaliao realiza-se anualmente, nos meses de Julho a

    Setembro, com relao ao ano escolar findo, e o processo especial pode ter lugar a todo o tempo, sem prejuzo do disposto nmero 3 do artigo 9.

    Artigo 7

    (Processo comum de avaliao) 1. O processo comum de avaliao da iniciativa da entidade competente para a

    avaliao, salvo o disposto no artigo 9. 2. Ao processo comum de avaliao esto sujeitos todos os docentes abrangidos pelo

    presente diploma.

    Artigo 8 (Processo especial de avaliao)

    1. O processo especial de avaliao efectua-se por iniciativa dos docentes interessados e

    visa propiciar a estes:

    a) A possibilidade de acelerar a promoo na carreira por fora da especializao; b) A correco de classificao negativa obtida na avaliao de desempenho.

    2. Os docentes podem requerer a abertura do processo especial nas seguintes situaes:

    a) Frequncia com xito de cursos de especializao; b) Classificao negativa na avaliao de desempenho.

    3. No caso da alnea b) do nmero anterior, entre a data da classificao negativa e a do

    pedido de abertura de processo especial devero decorrer pelo menos seis meses. 4. Ao processo especial de avaliao aplicvel o disposto no presente diploma com as

    necessrias adaptaes.

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    Artigo 9 (Relatrio de auto-avaliao)

    1. A avaliao dos docentes de nomeao definitiva, com pelo menos 5 anos de

    experincia, pode ter lugar por iniciativa dos mesmos, mediante apresentao entidade competente para avaliao, at 10 de Agosto, de um relatrio de auto-avaliao individual.

    2. Cabe ao docente estabelecer a estrutura do relatrio a que se refere o nmero anterior,

    tendo em devida conta os indicadores de avaliao que lhe dizem respeito, nos termos do disposto no artigo 4.

    3. O relatrio de auto-avaliao deve ser elaborado em termos sintticos e conter uma

    apreciao crtica e objectiva da actividade docente em relao aos diversos domnios ou indicadores, podendo fazer-se acompanhar de quadros estatsticos, mapas ou outros documentos elucidativos.

    4. O docente que pretender exercer a iniciativa a que se refere o nmero 1 dever

    comunicar a sua inteno entidade avaliadora, com conhecimento do delegado do ministrio no concelho, at 20 de Junho do ano escolar a que se reporta a avaliao.

    5. A avaliao dos docentes a que se refere o presente artigo obedece ao disposto nos

    artigos 10, 13 e seguintes.

    Artigo 10 (Classificaes)

    As classificaes a atribuir na avaliao de desempenho do pessoal docente so as seguintes:

    a) Muito Bom, de 17,5 a 20; b) Bom, de 13,5 a 17,4; c) Suficiente, de 9,5 a 13,4; d) Deficiente, de 0 a 9,4.

    Artigo 11 (Graduao dos indicadores de avaliao)

    1. Cada um dos indicadores de avaliao a que se referem os modelos anexos ao

    presente diploma susceptvel de graduao em quatro posies, ponderadas em 5, 10, 15 e 20.

    2. A cada indicado