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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
CONTROLADORIA NA GESTÃO EMPRESARIAL
Por: Edmilson Rodrigues Bastos
Orientadora
Prof.ª. Luciana Madeira
Rio de Janeiro
2017
DOCUMENTO P
ROTEGID
O PELA
LEID
E DIR
EITO A
UTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
CONTROLADORIA NA GESTÃO EMPRESARIAL
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Auditoria e Controladoria.
Por: Edmilson Rodrigues Bastos
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pelo dom da vida e
pela sabedoria, pois através dela
buscamos o conhecimento. Agradeço
também a minha família, pois de uma
forma direta e indiretamente
proporcionaram a capacitação.
4
DEDICATÓRIA
Minha dedicação é sem dúvidas para
minha família que é a fonte de inspiração,
em que por um momento foi sacrificada
para a busca do crescimento.
5
RESUMO
O estudo leva a identificar formas e meios na unificação dos dados da
controladoria e as técnicas administrativas como ferramentas indispensáveis
na gestão empresarial divididas em quatro capítulos.
A Controladoria está intrínseca na administração da gestão empresarial, há
conflitos no ambiente corporativo é algo corriqueiro nas organizações, por ser
característico do ser humano e por ele estar integrado num sistema de inter-
relações. Não há possibilidade de haver ciência sem um modelo adequado de
percepção e representação da realidade. Neste século, já se tornou óbvio que
no ambiente moderno dos negócios uma contabilidade gerencial, que tenha
por base um modelo exclusivamente financeiro, não mais consegue propiciar
as informações necessárias para dar apoio à gestão das empresas nas suas
mais importantes decisões. Para manter a sua relevância decisória, o modelo
contábil financeiro precisa ser estendido e flexibilizado, incorporando e
integrando novas dimensões e novos instrumentos de pesquisa e avaliação.
Esta profunda transformação da gerência, que levaria à moderna
Controladoria, se faz integrando ao seu modelo explicativo básico, que é de
natureza contábil, a identificação e a avaliação de variáveis, que têm elevado
impacto sobre os resultados das empresas, tais como o valor dos produtos, os
fatores ambientais setoriais e sistêmicos, os processos de trabalho e os
recursos tangíveis e intangíveis mobilizados. Essas novas dimensões da
Controladoria, quando associadas ao modelo contábil-financeiro, formam um
quadro geral de avaliação do desempenho, que não apenas tem poder
explicativo sobre o estado atual da empresa, mas também permite projeções e
simulações de cenários futuros, dando lugar à exploração de oportunidades e
à proteção e subsídio da gestão empresarial, alertando contra riscos, ambas
de vital interesse para os acionistas de qualquer empresa. Ao final, procura-se
demonstrar quais são as novas posturas, atitudes e percepções que, ao lado
de novas técnicas e instrumentos de trabalho, devem ser adotados por um
controller para que as decisões de gestão sejam mais assertivas possíveis.
6
METODOLOGIA
Pesquisa documental bibliográfica em livro dos autores, Ailton Fernando de
Souza, Anderson de Castro Soares Neto, Anderson de Oliveira Farias, Mariano
Yoshitake, Marcia Souza Nascimento Ariede, José Hernandes Peres Junior,
Armando Oliveira Pestana, Sergio Paulo Cintra Franco entre outros e
Consultas em sites na internet de artigos publicados.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Conceitos e Objetivos 10
1.1 Gestão Empresarial 11 1.2 Definindo, Planejando e Administrando o Negócio 12 1.3 Sistemas de Informações Gerenciais 13 1.4 Planejamento Estratégico 15
CAPÍTULO II - Controladoria 17
2.1 Funções do Controller 20 2.2 Objetivos 22 2.3 Atribuições 22
CAPÍTULO III – Ferramentas de Controle 24
3.1 Plano Estratégico como Instrumento de Controle 24
3.2 Balanced Scorecard 25
3.3 Gestão Estratégica 26
3.4 Ambiente organizacional 26 3.5 Gestão Estratégica de Custos 28
3.6 Gestão Financeira e Orçamentária 30 3.7 Sistema de Informações 34
CAPÍTULO IV - Controladoria no Processo de Gestão 35
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40
ANEXO I 42
ANEXO II 43 ÍNDICE 44
INTRODUÇÃO
8
CONTROLADORIA COMO ÓRGÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL
O órgão administrativo Controladoria tem por finalidade garantir
informações adequadas ao processo decisório, colaborando com os gestores
na busca da eficácia gerencial. Embora o delineamento da função, do órgão, e
da posição do executivo possa variar de uma empresa para outra, existe um
conceito que é comumente observado, quanto ao executivo: o controller é o
líder da contabilidade, aquele que supervisiona, orienta e mantém os arquivos
financeiros formais da empresa, embora suas funções não tenham que se
restringir apenas às funções contábeis e, o que mais se espera é que ele
amplie sua atuação ao desenvolvimento da contabilidade em aplicações
gerenciais. Como utilizar a controladoria como ferramenta na gestão
empresarial? Embora existam muitas definições para a função da
Controladoria que foram desenvolvidas ao longo dos anos. Uma revisão da
literatura e da pratica empresarial ao longo dos anos, tem indicado que as
responsabilidades e as atividades básicas podem ser caracterizadas da
seguinte forma:
• Planejamento: Estabelecer e manter um plano integrado para as
operações consistentes com os objetivos e metas da companhia, no
curto e no longo prazo que deve ser analisado e revisado
constantemente, comunicado aos vários níveis de gerência através
de um apropriado sistema de comunicação.
• Controle: Desenvolver e revisar constantemente os padrões de
avaliação de desempenho para que sirvam como guias de
orientação aos outros gestores no desempenho de suas funções
assegurando que o resultado real das atividades esteja em
conformidade com os padrões estabelecidos.
• Informação: Preparar, analisar e interpretar os resultados
financeiros para serem utilizados pelos gestores no processo de
tomada de decisão, avaliar os dados tendo como referencia os
objetivos das unidades e da companhia; preparar as informações
para uso externo que atendam ás exigências do governo, os
9
interesses dos acionistas, das instituições financeiras, dos clientes,
e do público em geral.
• Contabilidade: Delinear, estabelecer e manter o sistema de
contabilidade geral e de custos em todos os níveis da empresa,
inclusive em todas as divisões, mantendo registros de todas as
transações financeiras nos livros contábeis de acordo com os
princípios de contabilidade e com finalidades de controle interno.
Preparar as demonstrações financeiras externas de acordo com as
exigências do governo.
• Outras Funções: Administrar e supervisionar cada uma das
atividades que impactam o desempenho empresarial como impostos
federais estaduais e municipais, envolvendo-se inclusive com
negociações com as autoridades fiscais, quando necessário, manter
um relacionamento adequado com os auditores internos e externos;
estabelecer planos de seguro; desenvolver e manter sistemas e
procedimentos de registro; supervisionar a tesouraria; instituir
programas de financiamento; e muitas outras atividades.
No primeiro capítulo serão abordados conceitos e objetivos da controladoria e
administração como gestão, destacando a importância e desenvolvimento das
atividades em cada área. A controladoria é abordada, esclarecida e relatada
no segundo capítulo, na visão desses autores, a controladoria, como órgão
administrativo, é responsável pela coordenação e disseminação da tecnologia
de gestão.
Ferramentas de Controle serão abordadas no terceiro capítulo como peças
fundamentais para o processo de gestão das organizações, independente de
segmento ou tamanho. No quarto capítulo a controladoria no processo de
gestão, segundo os professores Oliveira, Perez Jr. e Silva(2013) abordará a
necessidade para administração da organização.
CAPÍTULO I
CONCEITOS E OBJETIVOS
10
Segundo Hernandez, Pestana e Franco, a controladoria é uma
atividade e um campo do conhecimento que processa informações baseados
nos dados registrados na contabilidade e conceitos e conhecimentos
da Administração, sendo responsável pelo suprimento de informações aos
tomadores de decisão. Devido a esse fato, ela pode ser dividida didaticamente
em controladoria administrativa e controladoria contábil, mas na prática
profissional isso não é muito comum, pois ambas as partes costumam ficar sob
a responsabilidade de um único gestor (controller ou controlador). Ainda do
ponto de vista contábil, em função desse relacionamento estreito com a
Administração, a controladoria pode ser considerada como pertencente ao
ramo especializado da contabilidade administrativa.
Ela utiliza primordialmente o controle e o processo de planejamento
e orçamento como metodologias no desempenho de suas funções.
O encarregado pela área de controladoria em uma empresa é chamado
de controller ou controlador. Tal área é considerada um órgão de staff, ou seja,
de assessoria e consultoria, fora da pirâmide hierárquica da organização.
A controladoria baseia-se em sistema de informações e visões multidisciplinar,
sendo responsável pela modelagem, construção e manutenção de sistemas de
informações e modelos de gestão das organizações, a fim de suprir de forma
adequada as necessidades de informação dos gestores conduzindo-os durante
o processo de gestão a tomarem melhores decisões. Por isso é que se exige
dos profissionais da controladoria uma formação sólida e abrangente a cerca
do processo de gestão organizacional.
“A controladoria não pode ser vista como um método voltado ao como fazer. Para uma correta compreensão do todo, devemos cindi-la em dois vértices: o primeiro como ramo do conhecimento responsável pelo estabelecimento de toda a base conceitual, e o segundo como órgão administrativo respondendo pela disseminação do conhecimento, modelagem e implantação de sistemas de informação”. ALMEIDA et al.
(2001, p. 344)
1.1 Gestão empresarial
11
Segundo Chiavenato apud Fayol (1979:80), apresenta a definição
do ato de administrar como sendo: prever, organizar, comandar, coordenar e
controlar. Prever é organizar o futuro e traçar o programa de ação; Organizar é
construir o duplo organismo material e social da empresa; comandar é dirigir e
orientar o pessoal. Coordenar é ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os
esforços coletivos. Controlar é verificar que tudo ocorra de acordo com as
regras estabelecidas e as ordens dadas. Fayol (op. Cit p.10).
O termo Gestão passou a significar de forma mais comum à interferência direta
dos gestores nos sistemas e procedimentos empresariais. Wikipédia (2001:
não paginado). A palavra empresarial tem seu significado ao que está “relativo
à empresa ou a empresário”. Luft (2001:267). Sendo assim os termos
administração, gestão e empresarial possuem definições semelhantes fazendo
com que dessa maneira seus conceitos tornem-se interligados. Nas empresas
uma boa gerência faz uma grande diferença, “O bom relacionamento estre
gestores e colaboradores é primordial para o bom desenvolvimento das
organizações” afirma também que nos atuais modelos de gestão, os líderes
tem como responsabilidade a definição das metas e o incentivo à equipe por
isso não controlam tanto o trabalho; e ainda informa que fazer com que toda a
equipe tenha o mesmo objetivo e que cada um entenda sua importância é o
maior desafio de um gestor, que assim para ser considerado um bom líder,
deve aprender a administrar conflitos, saber escutar, se posicionar no lugar do
outro, respeitar a individualidade de cada um, aceitar pontos de vista diferentes
e, antes de tudo, zelar e auxiliar o colaborador na busca do seu crescimento. O
diálogo se mostra como a ferramenta mais eficaz para que os objetivos da
empresa sejam atingidos. Segundo Cordeiro; Ribeiro ([19--?]:02) o gestor hoje
precisa estar apto a perceber, refletir, decidir a agir em condições totalmente
diferentes das de antes (passado).
1.2 Definindo, planejando e administrando o negócio
Franco, Hernandez e Pestana, (1995) define para o entendimento
das funções e atribuições da Controladoria, são identificadas as diversas
12
etapas envolvidas no processo de definição de um negócio, do planejamento
de suas atividades e do gerenciamento de suas operações e resultados. Estas
etapas encontram-se dispostas numa seqüência natural, sendo cada uma
fortemente influenciada pelo modo como foi tratada a etapa precedente, ou
seja, são seqüenciais e independentes.
A atual competitividade dos negócios e as constantes mudanças nos diversos
ambientes das empresas exigem a maximização do desempenho e do controle
empresarial. Neste sentido, a Controladoria exerce papel preponderante na
empresa, apoiando os gestores no planejamento e controle de gestão, através
da manutenção de um sistema de informações que permita integrar as várias
funções e especialidades.
O termo gestão deriva do latim gastione e significa gerir, gerência,
administração. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos,
visando atingir determinado objetivo.
“Gerir é fazer as coisas acontecerem e conduzir a organização para os seus objetivos” Prof. CATELLI (1995).
Para facilitar o entendimento do processo de planejamento e
controle de uma empresa, a Controladoria desenvolveu a visão do modelo de
gestão. Através do modelo de gestão, podemos identificar a razão de ser de
uma organização e contribuir para eficiência e eficácia de suas operações,
assegurando sua continuidade do negócio e geração de resultados e
empregos.
Apresentação dos conceitos de EFICIÊNCIA e EFICÁCIA:
EFICIÊNCIA: Fazer bem feito alguma coisa. Fazer adequadamente
um trabalho.
EFICÁCIA: Grau em que são satisfeitas as expectativas de
resultado. Cumprimento da missão.
Eficiente Eficaz Faz as coisas de maneira certa Faz coisas certas Resolve problemas Produz alternativas criativas Cuida dos recursos Otimiza os resultados
13
Cumpre seu dever Obtém resultados Reduz custos Aumenta lucros
Figura 1: Modelo de gestão
Fonte: Elaborado pelo autor.
O modelo de gestão representa os princípios básicos que norteiam
uma organização e serve como referencial para orientar os gestores nos
processos de planejamento, tomada de decisões e controle. É preciso
mencionar que uma entidade não tem como finalidade somente maximizar
seus resultados, mas um elenco de finalidades, como melhoria da
produtividade, satisfação de seus clientes, responsabilidade pública,
desenvolvimento de recursos humanos etc. A empresa, porém, deverá cumprir
sua missão para garantir sua continuidade.
1.3 Sistemas de informações gerenciais
Representa o banco de dados em que estão centralizadas todas as
informações da empresa. O sistema de informações gerenciais baseia-se no
sistema contábil societário, complementado pelo sistema de contabilidade
gerencial, e é responsável pelo registro de todas as operações da organização
e pela elaboração de relatórios que permitam a mensuração de resultados e
forneçam dados para tomada de decisões. A situação atual real da empresa é
medida em números e informações gerados pelo sistema de informações
operacionais e gerenciais. Um instrumento de análise bastante aplicado é
aquele derivado de análise das demonstrações contábeis.
O sistema de informações operacionais e gerenciais, através de seu sistema
contábil e com base nas informações geradas pela execução do orçamento
fornece a situação real da empresa decorrente das operações realizadas. É
necessário que a forma de mensuração dessa situação real seja compatível
com a forma das demonstrações contábeis projetadas, para que seja possível
a comparação e a análise. Por exemplo, se as demonstrações contábeis
projetadas tiverem sido elaboradas em moeda estrangeiras, as demonstrações
contábeis reais devem também ser elaboradas na mesma moeda.
O sistema de informações gerenciais objetiva fornece condições para que os
resultados reais das operações sejam apurados e comprados com aqueles
14
orçados. Isso é possível através da integração entre padrões e orçamentos
(que fornecem os resultados previstos dentro de determinado nível de
atividade) e contabilidade (que fornece os resultados efetivamente
alcançados).
A integração entre padrões, orçamento e contabilidade objetiva apoiar os
gestores no processo da administração da entidade, bem como operacionalizar
a adequação conceitual entre os três sistemas de forma a considerá-los como
um único banco de dados.
O requisito fundamental para a adequação do sistema integrado de
informações ao processo de planejamento diz respeito à qualidade das
informações geradas por esse sistema, o que inclui os seguintes fatores:
a. O conteúdo das informações, no sentido de serem completas
detalhadas no nível necessário e confiáveis.
b. A idade da informação, representando o intervalo entre a data de
ocorrência do fato e a geração da informação, ou seja, sua
oportunidade.
c. A freqüência ou periodicidade com que a informação é gerada, de
modo que atenda às necessidades da administração.
O que distingue dado de informação (que auxilia no processo decisório) é o
conhecimento que esta última propicia ao tomador de decisões.
Para melhor entendermos o significado do sistema de informações gerenciais,
analisemos os seguintes conceitos:
DADO: É qualquer elemento identificado em sua forma bruta que si só
não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação.
INFORMAÇÃO: É o dado trabalhado que permite ao executivo tomar
decisões.
GERENCIAL: É o processo administrativo (planejamento, organização,
direção e controle) voltado para resultados.
SIG-Sistema de Informações Gerenciais é o processo de transformação de
dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa,
bem como proporcionam a sustentação administrativa para otimizar os
resultados esperados.
15
A controladoria utiliza os Sistemas de Informações Gerencias para assessorar
os gestores das áreas: comercial, industrial, recursos humanos, financeira no
processo de tomada de decisões através de informações extraídas dos
sistemas operacionais Contabilidade, Contas a Receber, Contas a Pagar,
Tesouraria, Compras, Vendas, Produção, etc.
Os SIG trazem benefícios para a empresa, á medida que otimizam o processo
de gestão, reduzem os custos das operações, permitem a melhoria no acesso
de informações, a rapidez na tomada de decisões, o aumento da produtividade
e eficiência das gestões, a tomada antecipada de decisões e a melhoria dos
resultados econômicos, financeiros e operacionais.
1.4 Planejamentos estratégicos
Para que a situação futura planejada possa ser atingida, faz se
necessário traçar um plano estratégico, que deverá orientar e controlar as
medidas e operações necessárias para consecução dos objetivos propostos.
O planejamento estratégico procura estabelecer metas que, se atingidas,
possibilitarão à empresa alcançar estes objetivos definidos. Desse modo, ele
indica a forma e os meios através dos quais estas metas serão alcançadas a
curto e médio prazo.
As metas, para serem factíveis, devem levar em consideração o cenário em
que a organização atua e o meio ambiente onde ela vive. Devem incluir
também uma avaliação realista quando aos recursos humanos, materiais e
tecnológicos existentes na entidade e quanto aos que se encontram acessíveis
e podem ser adquiridos.
O planejamento estratégico em nível operacional e gerencial inclui também a
definição dos setores envolvidos com metas e objetivos e atribuição das
responsabilidades inerentes a cada área.
O orçamento constitui a etapa final do processo de planejamento. Nesse
momento, é feito o levantamento dos recursos necessários para que as metas
propostas para curto e longo prazo sejam atingidas. Esta alocação de recursos
está consubstanciada na elaboração de um orçamento. As quantidades e os
valores reais e projetados são obtidos através do sistema contábil e de custo-
16
padrão, partes integrantes do sistema de informações gerenciais como um
todo.
Com o Conceito e Objetivos definidos, veremos no próximo
capítulo, princípios, funções como também atribuições da Controladoria na
visão de alguns autores.
CAPÍTULO II
CONTROLADORIA
Segundo Mossiman em Figueiredo e Caggiano, (1999), “A Controladoria pode
ser conceituada como o conjunto de princípios, procedimentos e métodos
oriundos das ciências da Administração, Economia, Psicologia, Estatística e
principalmente da Contabilidade, que se ocupam da gestão econômica das
empresas, como o fim de orientá-las para eficiência”.
17
A atuação da área de controladoria pode ser vista sob duas perspectivas:
a) Como um órgão facilitador que fornece informações às demais áreas
da empresa para que possam implementar suas estratégias
específicas;
b) Como a área que procura integrar o processo de decisões estratégicas
de cada área com o objetivo global da organização, ou seja, com a
diretriz estratégica da empresa como um todo.
A obtenção de informações que possibilitem à área de controladoria
desempenhar apropriadamente sua função de facilitar o processo decisório
passa pela existência de uma adequada estrutura formal de controle interno,
definida, por Roehl e Bragg (1996).
“Pode-se entender controladoria como o departamento responsável projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade, com ou sem finalidades lucrativas, sendo considerada por muitos autores como o atual estágio evolutivo da contabilidade.” OLIVEIRA, PEREZ JR. e SILVA (2013)
Como um conjunto de normas e procedimentos que devem ser estabelecidos
para que se alcancem os objetivos concretos de uma organização. Esse
conjunto de normas e procedimentos envolve todas as áreas da empresa, na
figura de controles operacionais e administrativos, tais como controles de
estoques, relatórios de produção e controle de compras, os quais dão o
suporte necessário ao sistema de custos e ao sistema contábil, entre outros,
que subsidiam o sistema de informações da organização, do qual a
controladoria participa, juntamente com outras áreas, da implementação e
monitoramento, Perez Jr.; Pestana; Franco (1997).
As empresas procuram subsídios na área de controladoria para se tornarem
mais competitivas e organizadas. Competitivas no sentido fazer parte da
missão dessa área e fornecer aos gestores informações precisas, importantes
para o processo decisório, Tung (1974); organizadas porque à controladoria
também se atribui a responsabilidade de estabelecer, implementar e monitorar
o sistema de controles internos necessários para a salvaguarda de ativos e
para a manutenção da integridade dos registros contábeis.
18
Para Roehl e Bragg (1996), através da controladoria, a direção de uma
empresa tem a possibilidade de conduzir seus esforços de forma produtiva. É
junto a essa área que a alta direção e os gestores da organização buscarão
informações consistentes a fim de definir os rumos a serem seguidos pela
organização. Tung (1974) destaca que, para a execução de suas funções na
organização, a controladoria requer a aplicação de princípios adequados, que
englobem todas as atividades da empresa, desde o planejamento inicial até a
obtenção do resultado final. O autor complementa que, no que tange ao
planejamento, o controller, profissional responsável pela área de controladoria,
deve, entre outras medidas, verificar as possibilidades da empresa para fixar
objetivos, estabelecer políticas básicas, definir as responsabilidades de cada
área na organização, estabelecer padrões de controle, desenvolver métodos
eficientes de comunicação e manter um sistema adequado de informações.
De acordo com Schmidt e Santos (2006), para que a controladoria tenha
capacidade de exercer suas atividades com sucesso, é imprescindível que
estejam explícitos, no mínimo, os seguintes fatores: “o negócio da entidade; as
principais crenças e valores dos controladores; a real missão da entidade; a
visão de futuro que deverá ser buscada pelos gestores”.
A controladoria, segundo Kanitz (1976), não se limita a administrar o sistema
contábil da empresa, pois os conhecimentos de contabilidade e finanças não
são mais suficientes para o desempenho organizacional. O autor aponta
algumas funções primordiais da controladoria, das quais se destacam a
direção e implantação dos sistemas de informação, coordenação, avaliação,
planejamento e acompanhamento. Almeida et al. (2001) afirmam que as
funções da controladoria estão ligadas a um conjunto de objetivos que
decorrem da missão da empresa e, quando desempenhadas, viabilizam o seu
processo de gestão. Entre elas, destaca-se a função de subsidiar o processo
de gestão, que envolve ajudar na adequação do processo de gestão perante o
seu meio ambiente, tanto no suporte à estruturação desse processo como no
apoio a todas as suas fases, por meio de um sistema de informações que
permita simulações e projeções sobre eventos econômicos no processo de
tomada de decisão. Em algumas empresas, menciona Ricardino Filho (1999),
19
a controladoria absorveu o comando de funções como a administração dos
setores financeiros e recursos humanos, sem perder sua característica de
implementar controles e interpretar informações utilizando técnicas
desenvolvidas no passado e aperfeiçoadas ao longo do tempo. O autor
ressalta ainda que a controladoria vem se tornando a idealizadora de um novo
período, no qual as restrições econômicas não deixam espaço para estruturas
pesadas, e somam-se às suas funções habilidades técnicas e políticas de
aproximar o chão de fábrica dos gestores a fim de executar objetivos comuns,
orientados à preservação e à continuidade da empresa.
O aumento da complexidade das atribuições da controladoria exige um
conhecimento técnico bastante apurado não apenas numa área específica,
pois deixou de ter apenas funções contábeis, mas incorporando novas funções
relacionadas a outras áreas de conhecimento e que são essenciais para o
desempenho de sua atividade. A alteração do foco da controladoria, deixando
de ser uma área que processa papéis para trabalhar em conjunto com outras
áreas da empresa, tendo como princípio fundamental a geração de
informações que supram as necessidades dos gestores, é uma situação
necessária diante do atual contexto organizacional em que as empresas estão
inseridas, Willson, Roehl, Bragg (1998).
Segundo esses autores, a controladoria, como órgão administrativo, é
responsável pela coordenação e disseminação da tecnologia de gestão.
2.1 Funções do Controller
Qual será o papel do controller dentro do processo de definir,
planejar e acompanhar as operações de uma entidade?
Verifica-se que este papel difere grandemente de empresa para empresa.
Dependendo do porte e estrutura organizacional, a função de controladoria
pode, atuando de diferentes formas, ser exercida dentro do mais diversos
níveis da administração. Basicamente, esta função é exercida através de dois
enfoques distintos.
1º) Usualmente, assemelha-se às responsabilidades de um “gerente de
contabilidade” ou de um “contador geral”, o que se situaria na estrutura
organizacional como um órgão de linha, normalmente subordinado ao
20
principal executivo financeiro da empresa. Suas atividades incluem a
geração de informações dentro dos diversos setores a ele
subordinados. Neste caso, o controller seria responsável, entre outras,
pelas seguintes áreas e funções:
• Contabilidade geral, fiscal e de custos.
• Controle patrimonial
• Orçamentos
• Administrativa-financeira
2º) Envolve a compilação, síntese e análise das informações gerada, e
não a responsabilidade por sua elaboração. Sua função básica é
garantir que tais informações foque o controller atuar como um órgão
de staff ligado diretamente à alta administração, selecionando e
filtrando as informações oriundas dos diversos departamentos, que
serão utilizadas para tomada de decisões. Neste processo, o controller
naturalmente também avalia os resultados obtidos em comparação
com o planejado, influenciando a tomada de decisões dentro da
empresa.
As decisões definidas pela administração, para serem implementadas,
requerem a adoção de ações específicas, que por sua vez, irão gerar
mais informações.
Dentro deste contexto, a função básica da controladoria será garantir a perfeita
realização do processo de “decisão-ação-informação-controle”, acompanhando
e controlando as atividades da empresa. Assim sendo, podemos entender que
as principais responsabilidades do controller incluem:
• A organização de adequado sistema de informações gerenciais que
permita a administração conhecer os fatos ocorridos e os resultados
obtidos com as atividades;
• A comparação permanente entre o desempenho esperado e o real;
• A classificação das variações entre variações de desempenho
esperado e o real;
• A identificação das causas e dos responsáveis pelas variações;
21
• A apresentação de recomendações para a adoção de medidas
corretivas.
Segundo Kanitz, Stephan Charles (1971), as funções da controladoria podem
ser resumidas nas seguintes formas:
• Informação: compreende os sistemas contábeis-financeiro-gerenciais.
• Motivação: refere-se aos efeitos dos sistemas de controle sobre o
comportamento.
• Coordenação: visa centralizar informações com vistas na aceitação de
planos. O controller toma conhecimento de eventuais inconsistências
dentro da empresa e assessora a direção sugerindo soluções.
• Avaliação: interpreta fatos, informações e relatórios, avaliando os
resultados por área de responsabilidade, por processos, por atividades,
etc.
• Planejamento: assessora a direção da empresa na determinação e
mensuração dos planos e objetivos.
• Acompanhamento: verifica e controla a evolução e o desempenho
dos planos traçados a fim de corrigir falhas ou de revisá-los (os
planos).
2.2 Objetivo
A obtenção de informações que possibilitem à área de controladoria
desempenhar apropriadamente sua função de facilitar o processo decisório
passa pela existência de uma adequada estrutura formal de controle interno,
definida, por Roehl e Bragg (1996), como um conjunto de normas e
procedimentos que devem ser estabelecidos para que se alcancem os
objetivos concretos de uma organização. Esse conjunto de normas e
procedimentos envolve todas as áreas da empresa, na figura de controles
operacionais e administrativos, tais como controles de estoques, relatórios de
produção e controle de compras, os quais dão o suporte necessário ao sistema
de custos e ao sistema contábil, entre outros, que subsidiam o sistema de
informações da organização, do qual a controladoria participa, juntamente com
outras áreas, da implementação e monitoramento Perez Jr., Pestana, Franco,
(1997).
22
2.3 Atribuições
A implementação de um adequado sistema de informações permite
à controladoria atuar no monitoramento e na integração do processo de gestão
da organização, estruturado nas fases do planejamento estratégico e
operacional, execução e controle. Essa integração é o nível de coesão
segundo o qual decisões são tomadas pelas áreas, levando em conta o seu
próprio resultado, sem, entretanto, dissociar-se dos objetivos globais da
organização. O sistema de informações da empresa deve atender a todas as
fases do processo de gestão, com informações oportunas, corretas, confiáveis
e com a periodicidade necessária para viabilizar a tomada eficaz de decisões
por parte dos gestores da organização, Catelli et al (2001). Os autores definem
o processo de gestão como um grande processo de controle que tem por
objetivo assegurar a eficácia empresarial, atividade que tem sido caracterizada
como um contínuo processo de tomada de decisões. Torna-se relevante,
então, entender claramente como a controladoria conduz o monitoramento e a
integração desse processo.
O papel decisório é influenciado pela atuação da controladoria através das
informações de planejamento e controle.
As informações de planejamento e controle exigem sistemas de informações
que suportem estas decisões. A missão da Controladoria é otimizar os
resultados econômicos da empresa através da definição de um modelo de
informações baseado no modelo de gestão.
O papel da Controladoria, portanto, é assessorar a gestão da empresa,
fornecendo mensuração das alternativas econômicas e, através da visão
sistêmica, integrar informações e reporta-las para facilitar o processo decisório.
Diante disso, o Controller exerce influencia a organização à medida que norteia
os gestores para que mantenham sua eficácia e a da organização.
No planejamento estratégico, cabe ao Controller assessorar o principal
executivo e os demais gestores na definição estratégica, fornecendo
informações rápidas e confiáveis sobre a empresa.
23
No planejamento operacional, cabe a ele desenvolver um modelo de
planejamento baseado no sistema de informação atual, integrando-o para a
otimização das análises.
No controle, cabe ao Controller exercer a função de perito ou juiz, conforme o
caso assessorando de forma independente na conclusão de números e das
medições quantitativas e qualitativas (índices de qualidade).
Relatada a árdua responsabilidade da controladoria, sendo comparada
a função de controller ao de um juiz no âmbito do controle dos registros
contábeis. As ferramentas de controle utilizadas na controladoria serão
tratadas no próximo capítulo na visão de alguns autores.
CAPÍTULO III
FERRAMENTAS DE CONTROLE
A função básica da controladoria é comparar os resultados gerados
pela atividade com os que haviam sido projetados. Para isso possa ser
adequadamente executado, é necessário o pleno conhecimento, por parte de
toda a organização, dos objetivos estabelecidos e da forma com que se
pretende alcançá-los. A documentação dessas informações é feita através de
um documento chamado Plano ou Planejamento Estratégico que será
detalhado neste capítulo e que se constituirá no principal instrumento de
orientação e controle de todas as atividades da empresa.
3.1 Balanced scorecard
Conforme Nascimento e Reginato (2009) o balanced scorecard foi
criado por Robert S. Kaplan e por David P. Norton, eles acreditavam que as
medidas de desempenho financeiras utilizadas na era industrial já não supriam
às medidas de desempenho exigidas na era da informação, indicando a
incorporação no sistema de indicadores não financeiros e estabelecendo com
24
os ativos intangíveis. No ano de 1992, Kaplan e Norton apresentaram o
scorecard, dando destaque à mensuração e não de modo exato à estratégia.
Com o passar do tempo, a mensuração de indicadores financeiros foi
complementada com a inclusão de indicadores não financeiros, assim o
balanced scorecard tornou-se uma ferramenta de apoio á gestão estratégica.
De acordo com Oliveira, Junior e Silva (2009) o balanced scorecard nada mais
é do que um sistema de gestão que serve de complemento para as medidas
financeiras. Os objetivos e medidas do balanced scorecard procedem da visão
e estratégia da empresa. Já para Nascimento e Reginato (2009) o balanced
scorecard funciona como um sistema de suporte à decisão, reunindo os
principais elementos para garantir o desempenho da estratégia organizacional.
Com base nos conceitos citados, foi possível desenvolver as etapas para a
montagem do balanced scorecard.
De acordo com Oliveira, Jr. e Silva (2009) as etapas para elaboração e
montagem são:
• 1ª Etapa: definição da estratégia;
• 2ª Etapa: baseada em quatro perspectivas: - Financeira: demostra a
melhoria dos resultados. - Cliente: identificar se os serviços estão de
acordo com a missão da organização. - Processos Internos: visualizar o
alinhamento de processo e operação. - Inovação: apresentar o
aprendizado da organização para garantir o desenvolvimento e
crescimento.
• 3ª Etapa: definição dos prazos de acompanhamento dos indicadores.
Como toda ferramenta de controladoria, o balanced scorecard busca
auxiliar a gestão da empresa, assim, de acordo com Crepaldi (2008) o
balanced scorecard pode ser utilizado para: - divulgar a estratégia para
toda empresa; - direcionar as metas departamentais e pessoais com a
estratégia; - reunir os objetivos estratégicos com as metas de longo prazo
e orçamentos anuais; - identificar e direcionar iniciativas estratégicas; -
executar revisões estratégicas periódicas e sistemáticas; - conseguir
feedback para aprofundar o conhecimento da estratégia e aperfeiçoar.
Além do balanced scorecard, a controladoria possui outra ferramenta de
25
grande apoio na tomada de decisão, essa ferramenta é a gestão
estratégica.
3.2 Gestão estratégica
Conforme o dicionário Luft (1997) estratégia é a habilidade em
dispor as coisas para alcançar a vitória. Uma arte em aplicar recursos e dirigir.
Conforme Ansoff e McDonnell (1993) a administração estratégica é muito
importante e cada vez mais fundamental estar presente na administração
geral. Pois esta relaciona a empresa ao seu ambiente, buscando garantir seu
sucesso e evitando eventuais surpresas. Segundo Oliveira (1999) a
administração estratégica é uma administração do futuro, que busca colaborar
para que a empresa como um todo alcance sua situação desejada, nos
fatores.
3.3 Planejamentos estratégicos
De acordo com Oliveira, Jr. e Silva (2009) Planejamento Estratégico
nada mais é do que a determinação das metas, e a determinação dos objetivos
a serem cumpridos para a realização das metas. Podemos considerar que
planejamento estratégico é conjunto de metas, objetivos, finalidades, o que a
empresa é aonde quer chegar, entre outros. Conforme Junior, Pestana e
Franco (1997) o planejamento estratégico como ferramenta de controladoria
acontece, pois é necessário haver o conhecimento por parte de toda empresa,
dos objetivos e metas, também a maneira que se pretende alcançá-las. O
levantamento desses dados, documentações e informações é realizado
através do planejamento estratégico. Conforme Nascimento e Reginato (2009)
o planejamento estratégico é formado por um conjunto de decisões. Este deve
refletir a respeito de sua visão, missão e valores. Quando bem elaborado o
planejamento estratégico é a melhor ferramenta de gestão que a empresa
pode possuir ao seu dispor. O planejamento estratégico auxilia a uma melhor
comunicação, motivação, prioridades e entre outros. Porém pode causar
inquietação entre os membros da organização, preocupação, entre outros.
Sempre quando se fala de planejamento estratégico, reflete-se a questão do
ambiente organizacional.
3.4 Ambiente Organizacional
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Segundo Nascimento e Reginato (2009) o ambiente é o principal
fator que uma organização deve se adaptar e também se planejar. Pois o
ambiente é formado por muitas incertezas, assim, dificultando o processo
administrativo. Sendo o ambiente a principal fonte de recursos das
organizações. O objetivo das organizações em relação ao ambiente é de
estabelecer transações e assim proteger e ampliar seu domínio. Conforme
Nascimento e Reginato (2009) a organização pode operar suas atividades em
dois ambientes, o ambiente interno, que se trata da maneira que a organização
realizará sua missão, visão, entre outros fatores. E o ambiente externo, que se
trata das variáveis que atingem a organização de forma direta ou indireta. O
ambiente externo atinge diretamente as atividades da organização. Podendo
deixar recursos disponíveis ou não para elas. Assim tornando esse fato de
grande importância para as organizações e também para o planejamento
estratégico. O ambiente é classificado em dois níveis, o ambiente geral e o
ambiente específico. De acordo com Nascimento e Reginato (2009) o
ambiente geral é representado por elementos que possuem um amplo poder
de intervenção em todo o funcionamento da empresa e sobre o qual a mesma
desempenha pouca ou nenhum poder de influência. O ambiente geral se divide
em: variável econômica, variável social, variável politica, variável legal e
variável tecnológica. Conforme Nascimento e Reginato (2009) o ambiente
especifico de uma organização está relacionado diretamente com os fatores
que ela se relaciona, e que de algum modo influência diretamente a
capacidade de retenção dos recursos da organização. Alguns elementos do
ambiente específico são: clientes, distribuidores, fornecedores e governo. Em
resumo, falando-se em administração estratégica, o ambiente específico é um
dos indicadores para o desenvolvimento de resultados da organização. Assim,
exigindo mais esforço dos gestores, pois estão diretamente em contato com
esses elementos. Esses gestores por sua vez são quem percebem mais
facilmente alguma mudança no ambiente, assim conseguindo mudar ou corrigir
uma estratégia imposta pela organização. Segundo Nascimento e Reginato
(2009) um gestor busca conhecer as variáveis ambientais através de
informações que são necessárias, e que auxiliem na tomada de decisões
27
estratégicas, assim auxiliando a organização a buscar ou manter seu equilíbrio.
Essas decisões são o núcleo do planejamento estratégico da organização. Um
método bastante interessante para realização da análise ambiental é a Análise
de SWOT. O nome SWOT vem da combinação das palavras em inglês:
strengths (forças), weaknesses (fraquezas), oportunities (oportunidades) e
threats (ameaças) e costuma ser creditada a dois professores da Harvard
Business School. Conforme Kotler e Keller (2006) análise de SWOT é uma
ferramenta utilizada para realizar análises de ambiente, tanto internos como
externos, assim facilitando principalmente na base do planejamento
estratégico. Com a análise do ambiente interno são avaliados os pontos fortes
e os pontos fracos da organização, esses fatores estão relacionados às
pessoas, modelo de gestão entre outros, é importante lembrar que esses
pontos são determinados pela posição atual da empresa no mercado. O
ambiente interno é controlável pela organização, assim quando a organização
perceber um ponto forte, ela deve incentivar ao máximo, e quando perceber
um ponto fraco deve buscar melhorias para no mínimo controlar este ponto. Já
com a análise do ambiente externo são avaliadas as oportunidades e as
ameaças existentes que possam estar relacionadas e influenciando a
organização, são antecipações futuras, os fatores externos estão relacionados
a novos concorrentes, mudanças políticas e outros. O ambiente externo está
fora do controle da organização, por isso é importante estar atento, conhece-lo
e monitora-lo, assim evitando ameaças e sobrando mais tempo para aproveitar
as oportunidades. Finalizando sobre a Análise de SWOT, esta ferramenta é
bastante útil e deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação de
estratégia. Outra ferramenta muito útil para o órgão de controladoria nas
organizações é a gestão estratégica de custos.
3.5 Gestão estratégico de custo
De acordo com Martins (2009) a contabilidade de custos surgiu
através da contabilidade financeira, principalmente da obrigação de avaliar
estoques nas indústrias. Seus princípios derivam da avaliação, controle e
decisão. Conforme Padoveze (2007) os princípios que encaminham todo
ferramental técnico a disposição da contabilidade de custos são:
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• Gastos: todas as ocorrências de pagamentos e recebimentos de ativos,
custos e despesas.
• Investimentos: são gastos realizados em ativo ou despesas e custos que
serão imobilizados ou diferidos.
• Custos: são gastos, não investimentos, necessários para produção da
empresa.
• Despesas: são gastos necessários para vender e enviar os produtos.
• Pagamentos: atos financeiros de pagar uma dívida.
• Perdas: fatos que ocorrem em situações excepcionais que fogem à
normalidade das operações da empresa.
• Prejuízos: são a resultante negativa da soma das receitas menos as
despesas de um determinado período, que dizem respeito à direção dos
recursos empresariais, a realidade ambiental e também a maximização
das relações interpessoais. Mas para toda estratégia possuir um bom
desenvolvimento é necessário que exista um líder atuante.
De acordo com Hersey e Blanchard (1986) liderança é o processo de
influenciar as atividades de uma pessoa e/ou um grupo de pessoas para
realização de um objetivo em uma determinada situação. Havendo a estratégia
definida e um líder atuante, já é possível iniciar o processo do planejamento
estratégico. Já de acordo com Padoveze (2007) os custos se classificam da
seguinte forma: - Custos Diretos: são aqueles que são identificados para um
segmento particular sob consideração. Podem ser fixos ou variáveis.
• Custos Indiretos: são aqueles gastos industriais que não podem ser
alocados de forma direta aos produtos, caso já tenham atribuído aos
produtos e serviços, será através de critérios de distribuição ou
alocação. Podem ser fixos ou variáveis.
• Comportamento dos Custos: nada mais é do que a evolução de como
os gastos ocorreu em alguma relação com dados físicos de produção,
vendas e outros.
• Custos Fixos: de modo geral são custos fixos os custos e despesas
necessárias para manter um nível mínimo ou atividade operacional.
29
• Custos Variáveis: são os custos e despesas que variam no nível das
atividades empresariais. Algumas grandes organizações estão utilizando
sistemas de custos aperfeiçoados. De acordo com Crepaldi (2008)
estão utilizando os mesmos para:
a. Criar produtos e serviços que correspondam às expectativas dos
clientes e possam ser produzido e disponibilizados com lucro.
b. Indicar onde é necessário realizar aperfeiçoamentos contínuos e
descontínuos em qualidade, eficiência e rapidez;
c. Contribuir com os funcionários ligados à produção nas atividades
de aprendizado e aprimoramento contínuo;
d. Organizar os produtos e tomar decisões sobre os investimentos;
e. Negociar preços, qualidade e entrega; entre outros.
De acordo com Crepaldi (2008) as organizações precisam de sistemas de
custeio para realizar três principais funções:
• Avaliar estoques, medir custos de bens vendidos, assim quando
relatórios financeiros;
• Estimar as despesas operacionais, produtos, serviços e clientes;
• Oferecer feedback econômico sobre eficiência do processo a gerente e
operador.
Conforme Padoveze (2007) custos são os gastos, não investimentos,
necessários para fabricar os produtos da empresa. O objetivo de um
empresário é recuperar os gastos e obter algum lucro, por esse motivo o custo
é de extrema importância nas organizações. Além da gestão estratégica de
custos, há também a gestão financeira e orçamentária.
3.6 Gestão financeira e orçamentária
De acordo com Sanvicente (2009) explica que o orçamento nada
mais é do que a expressão quantitativa, em medida de tempo, valores
monetários, entre outros, de planos criados para período subsequente, na
maioria das vezes doze meses.
Conforme Hoji (2006) orçamento empresarial é um dos instrumentos mais
importantes utilizados nas tomadas de decisões financeira, pois este é a
30
representação do orçamento geral, e este é formado pelos orçamentos
específicos.
Para Hoji (2006) o orçamento geral representa a estratégia da empresa, pois é
nele que podemos encontrar o reflexo das ações, políticas, entre outros, de
determinados períodos futuros.
O orçamento divide-se em várias modalidades, alguns deles são: orçamento
de vendas, orçamento de produção e orçamento de investimentos.
Segundo Hoji (2006) o objetivo do orçamento de vendas é determinar a
quantidade e o valor total dos produtos para vender, calcular impostos, a partir
de projetos realizados pelo marketing ou pelas unidades de vendas. Este
orçamento é complementado com o orçamento de despesa de vendas.
Segundo Sanvicente (2009) o orçamento de produção deve ser elaborado
após ter sido realizado o orçamento de vendas. Este nada mais é do que a
projeção ou orçamento das unidades físicas necessárias de cada produto.
Sendo importante apresentar a distribuição do número total de unidades pelos
meses do ano, e a produção esperada de cada unidade do processo de
fabricação.
Conforme Hoji (2006) o orçamento de produção tem o objetivo de determinar a
quantidade de produtos que devem ser produzidos de acordo com as vendas
planejadas, levando sempre em consideração as políticas de estoques de
produtos acabados.
De acordo Hoji (2006) o orçamento de investimento tem como objetivo
determinar valores de aquisições e baixas do ativo permanente, mostrar cotas
de depreciação, amortização e outros. Os investimentos planejados para o ano
devem ser projetados em valores correntes dos respectivos meses. Além dos
tipos de orçamentos é muito importante conhecer a formação do preço de
venda.
De acordo com Crepaldi (2008) a determinação do preço de venda é muito
importante para a empresa. Se a empresa praticar um preço muito alto inibirá a
venda, e se o preço for muito baixo poderá não cobrir os custos e despesas.
Os resultados econômico e financeiro favoráveis dependem de um preço de
venda adequado. Qualquer que seja a abordagem de fixação do Preço de
31
venda, dentro das estratégias e políticas estabelecidas, as empresas analisam
diversos aspectos para maximizar o lucro.
Dentro da Gestão Financeira e Orçamentária existem várias ferramentas para
avaliação do desempenho econômico e financeiro da organização, são elas:
Segundo Padoveze (2007) a análise vertical facilita a avaliação da estrutura do
ativo e do passivo bem como a participação de cada item da demonstração de
resultado na formação do lucro e prejuízo.
De acordo com Padoveze (2007) a análise horizontal consiste em existir ou
não inflação. Temos a análise horizontal nominal, que são indicadores obtidos
através de valores nominais, sem descontar efeitos da inflação do período.
Temos também a análise horizontal real, que é quando os indicadores de
variação acontecem com elementos patrimoniais de um período para o outro,
assim descontando a taxa de inflação do período.
Conforme Crepaldi (2008) margem de contribuição (MC) é o valor resultante de
vendas (líquidas de impostos) deduzidas do CDVs. Uma vez apurada a
Margem de Contribuição Unitária (MCU), que é a margem de contribuição
relativa a uma unidade do produto, basta multiplicá-la pela quantidade total de
vendas para se conhecer a Margem de Contribuição Total (MCT), pois ela
varia proporcionalmente ao volume produzido e vendido.
De acordo com Crepaldi (2008) ponto de equilíbrio (PE) é quando a empresa
está produzindo (e vendendo) a quantidade de produtos suficiente para cobrir,
além dos CDVs, os CDFs, ou seja, os Custos e Despesas Totais (CDTs).
Acima do PE, a empresa obtém um lucro líquido de $ 4,80 para cada unidade
vendida. O PE em quantidades é calculado com a seguinte equação:
Segundo Crepaldi (2008) a melhor medida de eficácia empresarial é o lucro. A
obtenção de lucros de acordo com as atividades econômicas expressas os
esforços empresariais no cumprimento da missão. O lucro ratifica a condição
de adaptabilidade do processo decisório da empresa, da busca de eficiência
32
no processo físico operacional, de satisfação dos colaboradores e da busca de
melhoria constante.
Conforme Jr., Pestana e Franco (1997) a expressão alavancagem financeira
significa o que a empresa consegue alavancar, ou seja, aumentar o lucro
líquido através da estrutura de financiamento.
Para Matarazzo (2003) o retorno do capital próprio de uma empresa depende
tanto da rentabilidade do negócio quanto da boa administração financeira.
Grau de alavancagem financeira é a relação que mede a capacidade de uma
empresa em utilizar suas reservas financeiras extraídas do lucro. O grau dessa
relação é determinado pela razão entre as taxas de retorno sobreo o
patrimônio líquido e do retorno sobre o ativo.
GAF = RsPL
RsA
Segundo Junior, Pestana e Franco (1997, p.145) grau de alavancagem
operacional é o grau de capacidade que tem uma empresa de aplicar os
recursos derivados do seu lucro operacional, determinado pela relação entre
receitas líquidas de vendas e o lucro, antes de deduzidas deste último, as
reservas para pagamento dos juros e do imposto de renda, em resumo a
alavancagem operacional significa o quanto a empresa consegue aumentar o
lucro através da atividade operacional, basicamente, em função do aumento da
margem de contribuição (diferença entre receitas e custos variáveis) e
manutenção de custos fixos.
GAO = Margem de Contribuição
LAJIR
Segundo Jr., Pestana e Franco (1997) o grau de alavancagem total reflete o
impacto combinado da alavancagem operacional e financeira na empresa.
Elevada alavancagem operacional e financeira causará alta alavancagem total
(GAF), e os graus de alavancagem operacional (GAO) e financeira (GAF) é
dada pela equação:
GAT = GAO X GAF
Conhecendo a Gestão Financeira e Orçamentária, Gestão de Custos, Gestão
Estratégica e o Balanced Scorecard, para um bom auxilio no desenvolvimento
33
das organizações é muito importante conhecer e aplicar também as
informações relativas ao sistema de informações.
3.7 Sistema de informações
De acordo com Oliveira, Jr. e Silva (2009) um conceito para sistema
é, sistema é um conjunto, formado por partes, tendo a finalidade de conquistar
um objetivo. No mundo dos negócios sistema é visto como um conjunto de
funções e processos, que visa possibilitar um projeto, tendo como finalidade
alcançar os objetivos empresariais.
Conforme Nascimento e Reginato (2009) Na controladoria é necessário um
sistema integrado que permita cruzar informações, para que assim seja
possível alcançar o objetivo. Esse sistema é conhecido por Sistema de
Informações Gerenciais.
Conforme Oliveira, Junior e Silva (2009) sistema de informações gerenciais
nada mais é do que a combinação de um conjunto de dados sobre alguma
tarefa de trabalho. Os sistemas de informações servem de apoio à empresa, a
partir de meios que permitam que os dados sejam armazenados de forma
segura e transformados em informações úteis que devem ser comunicadas a
qualquer tempo, de forma apropriada. Para o setor de controladoria essa
ferramenta é um poderoso aliado, pois permite a visão da situação de todas as
áreas da empresa no momento que se fizer necessário. Além disso, a área de
controladoria deve disponibilizar dados, fundamentações técnicas,
mensurações de eventos econômicos para que a comunicação do recurso de
informação facilitem os processos decisórios. Cada empresa deve adequar um
formato ou modelo de relatório eficaz para suas tomadas de decisões.
A controladoria no processo de gestão será abordada no capítulo
seguinte através dos autores Ariede, Faria, Soares, Souza e Yoshitake, (2014).
34
CAPÍTULO IV
CONTROLADORIA NO PROCESSO DE GESTÃO
A Controladoria pode ser denominada como o departamento
responsável pelos sistemas contábeis e orçamentários; conforme afirmam
Ariede, Faria, Soares, Souza e Yoshitake, (2014) e também pode assessorar e
auxiliar os demais executivos nos processos de gestão de custos, tomada de
decisão, atendimento das auditorias e das fiscalizações. Faz parte do elenco
de suas atribuições a geração de informações gerenciais para auxiliar os
Diretores e outros tomadores de decisões na busca de soluções para a
adequada gestão financeira. Além de analisar e interpretar os dados
financeiros é responsável igualmente pela geração de informações
atualizadas, que devem ser transformadas em objetivos de eficiência e eficácia
dentro da entidade, usando de todo o seu conhecimento e experiência
profissionais para direcionar a organização a fim de alcançar seus objetivos e
metas. O conceito referente ao Departamento de Controladoria vem sendo
modificado ao longo dos tempos, mas pode-se dizer, com base em estudos e
nas experiências práticas de várias organizações, que é constituído por uma
equipe de profissionais de alto nível, os quais têm a missão principal de
controlar todas as atividades da organização, recebendo para isso
contribuições valiosas da Contabilidade e da Administração. Esta equipe é
responsável pelo suprimento de informações aos tomadores de decisão. Na
visão dos professores Oliveira, Perez Jr. e Silva (2013): “Pode-se entender
controladoria como o departamento responsável pelo projeto, elaboração,
35
implementação e manutenção do sistema integrado de informações
operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade, com ou sem
finalidades lucrativas, sendo considerada por muitos autores como o atual
estágio evolutivo da contabilidade.” É o departamento responsável pelo projeto,
elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de
informações operacionais, financeiras e contábeis de uma determinada
entidade e que organiza e reportam tempestivamente, dados e informações
relevantes para a tomada de decisão. Monitora, de diversas formas, o controle
das atividades e o desempenho de outros departamentos, exercendo por meio
de laudos e relatórios uma força ou influência capaz de intervir positivamente
nos processos de decisão. Os modernos conceitos de administração e
gerência entendem, por sua vez, que uma Controladoria eficiente e eficaz deve
estar capacitada a organizar e a reportar dados e informações relevantes e
exercer uma força capaz de influir nas decisões dos gestores da entidade. A
figura 2 evidencia tais aspectos, ou seja, as atividades exercidas pela
controladoria de monitoramento dos controles gerenciais implica, numa
primeira fase, a melhoria dos sistemas de controles. Como consequência,
haverá um aumento do desempenho dos gestores e da eficácia mais
transparentes, permitindo a adoção de medidas corretivas.
Figura 2: Como a Controladoria afeta o desempenho gerencial.
Fonte: Preparada pelos autores.
A Controladoria tem por finalidade garantir informações adequadas
ao processo decisório, colaborando com gestores na busca da eficácia
gerencial, processando uma considerável quantidade de informações sobre o
desempenho das diversas áreas e setores da entidade, analisando,
CONTROLADORIA
OUTRAS ATIVIDADES
MONITORAMENTO DOS CONTROLES GERENCIAIS
MELHORIA DOS CONTROLES GERENCIAIS
AUMENTO DO DESEMPENHO GERENCIAL
36
diagnosticando e proporcionando medidas corretivas com vista ao
cumprimento dos objetivos e metas traçados para a organização como um
todo. A estrutura do departamento de Controladoria variará conforme a
estrutura organizacional de cada entidade e poderá ser mais ou menos
complexa, dependendo do porte ou setor em que a empresa se encontrar,
conforme demonstrado na figura 3.
Figura 3: Estrutura da moderna Controladoria.
Fonte: Preparada pelos autores.
CONTROLADORIA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
CONTABILIDADE GERENCIAL
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
CONTABILIDADE FINANCEIRA
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
37
CONCLUSÃO
O conflito no ambiente corporativo pode apresentar de maneira positiva ou
negativa, em ambas as formas tornam-se consideravelmente úteis no papel
fundamental que desempenham na vida das pessoas, e no desenvolvimento
organizacional, portanto é possível constatar que nenhuma organização está
livre de conflitos, pois praticamente todas as empresas sofrem e se beneficiam
deles. Os conflitos são responsáveis por sérias ameaças à estabilidade da
organização, mas também podem agir de maneira construtiva estimulando o
potencial de inovação. A peça principal nesta engrenagem é a capacidade do
gestor utilizar corretamente todas as ferramentas disponíveis às necessidades
de intervenções para administrar os conflitos, extraindo assim excelentes
resultados para organização e desenvolvendo profissionais com capacidade de
controlar sentimentos e reações adversas aos seus conceitos ou pré-conceitos,
idéias conflitivas advindos de informações equivocadas, comunicações
ruidosas ou questões pessoais. A administração moderna deve encarar o
conflito como uma força constante dentro da organização de inovação, com
gestores capacitados. Ao longo dos anos a administração tem evoluído novas
idéias de gestão surgiram, várias linhas de pesquisa e autores para lidar com
assuntos enigmáticos como a máquina mais espetacular e complexa de toda
existência, a raça humana. A empatia neste momento é muito importante para
compreender o seu humano, pois é ele quem está envolvido na base do
processo conflitivo, portanto a pesquisa sobre a as divergências das
funcionalidades do controller x Gestor chocam-se na conclusão do resultado a
ser disponibilizado aos acionistas/diretoria. Como utilizar a controladoria como
ferramenta na gestão empresarial?
38
A controladoria com seus métodos atuam no processo de gestão com o
objetivo de proporcionar aos gestores empresariais os meios que os levem a
atingir a eficácia organizacional, de modo que todas as decisões estejam
voltadas à harmonia operacional, tomadas sempre à luz dos objetivos globais
da organização e com os gestores atuando com sua expertise de forma
sincronizada no sentido de gerarem, com suas estratégias e ações, os
melhores resultados possíveis com o menor sacrifício de recursos dispensados
no projeto.
Diante do exposto, o objetivo geral deste artigo é evidenciar a participação da
controladoria nas fases do processo sendo um grande aliado da gestão,
compreendido pelos planejamentos estratégico e operacional e suas fases de
execução e controle.
39
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matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento
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como requisito para conclusão do Curso de Especialização em Controladoria e
Finanças com o título do CESUCA Complexo de Ensino Superior de
Cachoeirinha Faculdade INEDI, sob orientação do Professor Guilherme Pressi,
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KANITZ, Stepahan Charles, controladoria: Teoria e estudo de casos, São
Paulo: Pioneira (1977)
PEREIRA, C. A. Ambiente, empresa, gestão e eficácia. In: CATELLI, A.
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Paulo: Atlas, 2001.
PEREZ JUNIOR; PESTANA; FRANCO, Controladoria de Gestão Teoria e
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SCHMIDT, P.; SANDOS, J. L. Fundamentos de controladoria. São Paulo:
Atlas, 2006.
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Fontes da Internet:
http://sarafpaz.blogspot.com.br/2008/05/gesto-empresarial-artigo-cientfico.html
Gestão Empresarial – Artigo Científico 08/05/2007
41
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
02
AGRADECIMENTO
03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Conceitos e Objetivos 10
1.1 – Gestão Empresarial 11
1.2 – Definindo, Planejando e Administrando Negócio 12
1.3 – Sistema de Informações Gerenciais 13
1.4 – Planejamento Estratégico 15
CAPÍTULO II - Controladoria 17
2.1- Funções do Controller 20
2.2- Objetivos 22
2.3- Atribuições 22
CAPÍTULO III – Ferramentas de Controle 24
3.1- Plano Estratégico como Instrumento de Controle 24
3.2- Balanced Scorecard 25
3.3- Gestão Estratégica 25
3.4- Ambiente Organizacional 26
3.5- Gestão Estratégica de Custos 28
3.6- Gestão Financeira e Orçamentária 30
3.7- Sistemas de Informações 34