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Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

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Page 1: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica
Page 2: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

da leishmaniose visceral em municípios prioritários

do estado de Pernambuco

Laís Ferrari dos SantosMédica Veterinária – Univasf; Especialista em Saúde Coletiva – IMIP-PE;

Mestre em Ciência Animal – Univasf

Coordenadora de Vigilância em Saúde - VIII GERES/PE

Brasília, dezembro de 2019

Page 3: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Leishmania infantum chagasi Lutzomyia longipalpis

o Leishmaniose visceral

Reservatórios

Leça-Júnior NF et al. 2015; Reguera RM et al. 2016; Oliveira AM et al. 2016

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 4: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Saúde Pública

o Leishmaniose visceral

Leça-Júnior NF et al. 2015; Reguera RM et al. 2016; Oliveira AM et al. 2016

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 5: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

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Programa de Enfrentamento às Doenças Negligenciadas;

Teve Início das atividades em 2011;

Objetivo - melhorar indicadores inaceitáveis de oito (8) doenças transmissíveis

negligenciadas, no estado de Pernambuco.

Incluída como prioridade em 2015;

Meta: Tratar oportunamente 90% dos casos confirmados (2015 a 2018).

o Leishmaniose visceral

o SANAR

Page 6: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

o Justificativa

Doenças negligenciadas merecem prioridade na gestão do SUS.

Problema epidemiológico em Pernambuco - aumento dos casos e óbitos.

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Necessidade de conhecer melhor o funcionamento da vigilância nos

municípios definidos como prioritários pelo programa SANAR.

Page 7: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Continuação

o Justificativa

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visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Diante desse contexto, desenhamos o estudo

para realizar um diagnóstico da vigilância

epidemiológica e das estratégias de

prevenção e controle nos locais definidos

como prioritários para subsidiar as ações do

Programa SANAR.

Page 8: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

- Avaliar o Sistema de Vigilância Epidemiológica da leishmaniose visceral (LV)

em municípios prioritários do Estado de Pernambuco, no ano de 2016.

- Analisar a magnitude da LV;

- Descrever o sistema de vigilância epidemiológica da LV;

- Avaliar os atributos qualitativos (simplicidade e qualidade dos dados) e

quantitativo (oportunidade) do sistema de vigilância da LV.

Geral:

Específicos:

o Objetivos

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Page 9: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

MÉTODOS

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

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Page 10: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Tabela 1 - Municípios prioritários para leishmaniose visceral por Região

de Saúde. Pernambuco, 2015-2018.

o Métodos

GERES Municípios Prioritários

III Tamandaré

IV Caruaru

VII Salgueiro

VIII Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Petrolina

IX Ouricuri e Santa Cruz

XI Carnuabeira da Penha e Serra Talhada

XII Goiana

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Page 11: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Municípios Não Prioritários

Município Prioritário – Transmissão moderada

Município Prioritário – Transmissão Intensa

Figura 1 - Mapa da distribuição dos municípios

prioritários para leishmaniose visceral com

classificação da transmissão no Estado de

Pernambuco.

o Métodos

Municípios selecionados (11):

- 2010 a 2014: Risco de transmissão.

- Moderada: Óbitos por LV;

- Intensa: Alto risco de infecção.

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Page 12: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

o Métodos

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- Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

- Importância:

• Assegurar que o problema de saúde pública esta sendo monitorado de maneira apropriada;

• Assegurar que o sistema opera de maneira eficiente;

• Assegurar que a informação fornecida pelo sistema é útil para a prática de saúde pública;

• Garantir que os recursos de saúde pública estão sendo usados da melhor maneira.

Avaliação - Diretrizes de Avaliação de Sistemas

Page 13: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Quadro 1: Atributos avaliados pelo sistema de vigilância epidemiológica.

Tipo Atributo Definição

Qualitativo

SimplicidadeCorresponde a estrutura e facilidade de operação do sistema de

vigilância em saúde pública.

Qualidade dos

dados

Examinando a porcentagem de "ignorados" ou "não preenchidos ou

em branco" é uma medida direta e fácil de analisar.

Quantitativo OportunidadeReflete a velocidade entre os diversos “passos” em um sistema de

vigilância.

o Métodos

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Page 14: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Quadro 2: Atributos avaliados pelo sistema de vigilância epidemiológica.

Tipo Atributo O que foi avaliado

Qualitativo

SimplicidadeConhecimento quanto a suspeição, diagnóstico, tratamento e medidas

de controle.

Qualidade dos

dadosDuplicidade e completitude das variáveis sociais.

Quantitativo Oportunidade Unidade notificadora e tratamento.

o Métodos

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Page 15: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Dados primários Questionário estruturado - responsáveis pelo PMCLV*

- Simplicidade do sistema;

- Eficácia do diagnóstico laboratorial;

- Tratamento oportuno;

- Ações de controle;

- Fluxo das informações;

- Monitoramento do agravo.

Avaliação dos atributos:

* Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral

o Métodos

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Page 16: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Análise do banco de dados do SINAN

- Nº Casos notificados e confirmados.

- Quantitativo das ações de inquérito sorológico canino;

- Nº de cães positivos em 2016;

- Quantitativo de municípios que realizaram ações entomológicas e borrifação.

Caracterização da situação epidemiológica da LV

Dados secundários

o Métodos

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Page 17: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Aspectos Éticos

- Aprovação no CEP: Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) - nº :

2.919.327

- Anuência e termo de adesão – Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES/PE)

e Secretarias Municipais de Saúde (SMS) dos 11 municípios prioritários.

- Entrevistados esclarecidos dos objetivos, informados da condição de participação e

assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)

o Métodos

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

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Page 18: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

RESULTADOS

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

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Page 19: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

RESULTADOS

Descrição do sistema de vigilância da LV:

o Resultados

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Notificação

Detecção de

casos de LV

- Doença de notificação compulsória, portanto todo caso suspeito deve

ser notificado e investigado pelos serviços de saúde através da ficha

de notificação do SINAN.

- Demanda espontânea à unidade de saúde;

- Busca ativa de casos no local de transmissão;

- Visitas domiciliares dos profissionais das ESF e ACS;

- Encaminhamento de suspeitos, através da rede básica de saúde.

Page 20: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

RESULTADOS

Descrição do sistema de vigilância da LV:

o Resultados

- Indivíduo proveniente de área COM

transmissão, com febre e esplenomegalia;

- Indivíduo de área SEM ocorrência de

transmissão, com febre e esplenomegalia,

sendo descartado os diagnósticos

diferenciais.

Caso

suspeito

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Page 21: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

RESULTADOSo Resultados

Técnicas de

Diagnóstico

RIFI

Mielograma

TR

PCR

Indiretos

Diretos

Descrição do sistema de vigilância da LV:

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Page 22: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

RESULTADOS

Descrição do sistema de vigilância da LV:

o Resultados

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TratadosPacientes

ConfirmadosGravidade

Recidivas

Letalidade

Acompanhados

Óbitos Investigados

SINAN Encerramento de

casos humanos 180 dias

Vigilância epidemiológica

Page 23: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

RESULTADOS

Descrição do sistema de vigilância da LV:

o Resultados

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Vigilância epidemiológica dos

casos humanos

Assistência

detecção e manejo oportunos e

adequados

Vigilância vetorial e

reservatório canino

Treinamento em

serviço

Áreas de risco

Letalidade

Estratégias

Page 24: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

11 Municípios

prioritários

Pop.: 1098725 hab.

146 notificações

55 confirmações

Magnitude da LV humana:

2016

o Resultados

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5% de

incidência

PE: 185

municípios

Pop.: 9410336 hab.

321 notificações

119 confirmações

1,26% de

incidência

Page 25: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Magnitude da LV humana:

o Resultados

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Municípios notificados confirmados Incidência (%)

Carnaubeira da penha 7 6 47,2Caruaru 8 6 1,71

Goiana 2 2 2,5

Lagoa Grande 4 3 11,1Ouricuri 9 3 4,4

Petrolina 33 14 4,1

Salgueiro 37 10 16,6Santa Cruz 0 0 0,0

Santa Maria da Boa Vista 9 2 4,8

Serra Talhada 37 9 10,6Tamandaré 0 0 0,0

Prioritários 146 55 5,0

Quadro 3: Casos notificados, confirmados e incidência da LV em humanos, Pernambuco, 2016.

Page 26: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

RESULTADOS

Magnitude da LV canina:

o Resultados

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Municípios Nº cães examinados Nº cães sororreagentes IP %

Carnaubeira da Penha 435 226 51,95

Caruaru 272 148 54,41Goiana 134 32 23,88

Lagoa Grande 84 11 13,10

Ouricuri 152 0 0,00

Petrolina 754 159 21,09

Salgueiro 712 82 11,52

Santa Cruz 110 9 8,18

Santa Maria da Boa Vista 29 17 58,62Serra Talhada 573 249 43,46

Tamandaré 232 52 22,41

Quadro 4: Número de cães examinados e sororreagentes para LV, Pernambuco, 2016.

IP: Índice de Positividade

Page 27: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Magnitude da LV canina:

o Resultados

Índice de

Positividade 28%

3487 testados

985 sororreagentes

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visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 28: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

97% (142/146) Raça/corSatisfatório

99% (145/146) Data de nascimento

87% (127/146) Escolaridade Regular

Variáveis sociais: completitude

Qualidade dos dados:

o Resultados

Ruim < de 70

Regular 70 à 89

Satisfatório >90

Não comprometeu a

qualidade das

informações1% (2/146)

Satisfatório /

Excelente

Duplicidade

Ruim > de 50

Regular 10 a 50

Satisfatório < de 10

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Page 29: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

RESULTADOS

Variável Categorias Total %

Sabe o que é um caso suspeito de LVH

Sim 11 100

Não 0 0

Se sim, o que é um caso suspeito de

LVH

Correto 5 45,5

Parcialmente correto 5 45,5

Incorreto 1 9,0

Tabela 2 – Analise das variáveis do instrumento de coleta aplicado aos

responsáveis pelo PMCLV* dos municípios prioritários. Pernambuco, 2016.

Simplicidade:

o Resultados

* Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral

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visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 30: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Variável Categorias Total %

Quais os testes de diagnóstico disponíveis para LVH

Correto 3 27,3

Parcialmente

correto6 54,5

Ignorado 2 18,2

Tabela 2 – Analise das variáveis do instrumento de coleta aplicado aos

responsáveis pelo PMCLV* dos municípios prioritários. Pernambuco, 2016.

Simplicidade:

o Resultados

* Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 31: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Tabela 2 – Analise das variáveis do instrumento de coleta aplicado aos

responsáveis pelo PMCLV* dos municípios prioritários. Pernambuco, 2016.

Simplicidade:

o Resultados

Variável Categorias Total %

Sabe quais os medicamentos utilizados para tratar a LVH

Sim 10 91,0

Não 1 0,9

Quais os medicamentos utilizados para tratar a LVH

Correto 7 64,0

Parcialmente

correto3 36,0

* Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral

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Page 32: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

54,5% (6/11) 91% (10/11)

Inquérito

entomológicoControle

químico

Simplicidade:

o Resultados

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

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Page 33: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Variável Categorias Total %

Sabe quais são as medidas de controle para LV

Correto 2 18,2

Parcialmente correto 7 63,6

Incorreto 2 18,2

Tabela 2 – Analise das variáveis do instrumento de coleta aplicado aos

responsáveis pelo PMCLV* dos municípios prioritários. Pernambuco, 2016.

Simplicidade:

o Resultados

* Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 34: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Variável Categorias Total %

O município realiza inquérito sazonal

Sim 6 54,6

Não 3 27,2

Não sabe 2 18,2

Qual o período de flutuação do flebótomo

Correto 0 0

Incorreto 5 45,5

Ignorado 1 9

NSA* 5 45,5

Tabela 2 – Analise das variáveis do instrumento de coleta aplicado aos

responsáveis pelo PMCLV* dos municípios prioritários. Pernambuco, 2016.

Simplicidade:

o Resultados

* Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral

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Page 35: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Oportunidade

69% (38/55)31% (17/55)

UBSUH

Tratamento

Oportuno

51% (28/55)

o Resultados

Tratamento oportuno: Até 25 dias a partir do início dos sinais clínicos.

Notificações nas UBS: Maior sensibilidade dos profissionais, diagnóstico e tratamento precoces;

- Complicações, demandas hospitalares e letalidade.

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Page 36: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

CONCLUSÕES

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visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 37: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

o Conclusões

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Os municípios prioritários apresentaram elevada incidência da LV humana

(5%) quando comparada a incidência da LV humana no estado de PE que foi

de (1,26%);

36% (04/11) dos municípios apresentaram elevada positividade para a LV

canina;

Page 38: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

O banco de dados do SINAN apresentou boa qualidade, visto que as

variáveis analisadas apresentaram resultados satisfatórios e regulares;

O sistema de vigilância da LV mostra-se complexo por falta de entendimento e

prioridade dos gestores ao agravo;

Os gestores possuem pouco conhecimento referente a LV;

Os profissionais da atenção básica pouco sensíveis ao agravo;

o Conclusões

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 39: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

O tratamento para LV, foi considerado inoportuno;

Percebemos deficiência e falta de integração (Atenção Básica e Vigilância

Epidemiológica), com forte influência na detecção e tratamento inoportunos;

Há necessidade de implementar o monitoramento e avaliação periódicos

e desenvolvimento de pesquisas avaliativas que apoiem o serviço.

o Conclusões

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

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Page 40: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

o Lições aprendidas

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Interagir com as equipes nos municípios, me possibilitou receber e

oferecer orientações técnicas para apoiar vigilância da LV nessas cidades e

fortalecer minha formação.

As informações oferecidas pelos gestores foi essencial para entender

melhor as limitações de recursos e os desafios para coordenar a vigilância

de uma doença negligenciada com a LV nesses contextos.

Page 41: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

RECOMENDAÇÕES

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 42: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

- Estudar mais as medidas de vigilância e controle;

- Melhorar o diálogo entre os técnicos da Atenção Básica, Vigilância em

Saúde, Vigilância Epidemiológica Hospitalar;

- Refletir sobre as medidas de controle atualmente empregadas.

o Recomendações para saúde pública

Técnicos:

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visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 43: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

- Propiciar capacitações para os profissionais de saúde;

- Investir recursos: insumos, equipamentos, melhores salários dos técnicos

para evitar multiplicidade de empregos e pouca dedicação;

- Refletir sobre as medidas de controle atualmente empregadas.

o Recomendações para saúde pública

Gestores:

Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 44: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

o Referências bibliográficas

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12. Centers for Disease Control and Prevention. Updated guidelines for evaluating public health surveillance systems: recommendations from the guidelines working group. MMWR 2001; 50(rr-13):1-35. Atlanta-USA; 2001.

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Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leishmaniose

visceral em municípios prioritários do Estado de Pernambuco

Page 45: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

14. Oryan A, Akbari M. Worldwide risk factors in leishmaniasis Asian Pacific. Journal of Tropical Medicine. 2016; 1-8.

15. Costa PL, Dantas-Torres F, Silva FJ, Guimarães VCFV, Guimarães K, Gaudêncio, Brandão-Filho SP. Ecology of Lutzomyia longipalpis in an area of visceral leishmaniasis transmission in north-eastern Brazil. Acta Tropica. 2013; 126: 99– 102.

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o Referências bibliográficas

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Page 46: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

AGRADECIMENTOS

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Técnicos e Gestores dos municípios prioritários para LV em PE;

Orientadores desse trabalho;

Apoiadores Programa SANAR nas Gerências Regionais de Saúde;

Coordenação e Professores da Residência em Saúde Coletiva do IMIP;

Gestores e Técnicos do Programa SANAR, do Programa de Leishmaniose da

SES-PE e da VIII Gerência Regional de Saúde.

Page 47: Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

Contato: [email protected](74) 9.9110-6134

Orientadores: M.Sc. Aline Silva Jerônimo, M.Sc. José Alexandre Menezes da Silva

Coautores: Esp. Iris Gleiciane de Souza, Msc. Maiara Leite Barberino

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“Escolha um trabalho que você ama, e nunca terá que

trabalhar um dia sequer em sua vida”Confúcio

Obrigada!

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