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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E
COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS
PARA ENGENHEIROS RECÉM-
FORMADOS: UM ESTUDO DE CASO
Ananda de Lima Pazim (USP - EEL)
Maria Auxiliadora Motta Barreto (USP - EEL)
O engenheiro possui várias possibilidades de atuação no mercado fora
de sua formação típica, podendo atuar em diversos ramos do setor de
serviços, como por exemplo, em bancos. Esse estudo visou identificar,
através da aplicação de um questionário envolvendo dezessete
características comportamentais, quais são as competências
transversais buscadas por instituições financeiras na contratação de
engenheiros recém-formados. Foram apontadas pela pesquisa, feita
com responsáveis pela área de recursos humanos das instituições
financeiras, as seguintes características como mais importantes e
procuradas: capacidade de resolução de problemas e capacidade de
aprendizagem. Esse resultado foi condizente com outras pesquisas em
diferentes setores de serviços, mostrando que o engenheiro possui um
perfil versátil que lhe possibilita diferentes atuações no mercado de
trabalho.
XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens
avançadas de produção”
Joinville, SC, Brasil, 10 a 13 de outubro de 2017.
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Joinville, SC, Brasil, 10 a 13 de outubro de 2017.
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Palavras-chave: Competências comportamentais, competências
transversais, instituições financeiras, estudo de caso, mercado de
trabalho, engenharia.
XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens
avançadas de produção”
Joinville, SC, Brasil, 10 a 13 de outubro de 2017.
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1. Introdução
O engenheiro possui muitas possibilidades de atuação no mercado, tais como, analista
financeiro, gestor e analista empresarial. Isso gera dois grandes tipos de demandas: a por
engenheiros típicos e a por profissionais que estejam dispostos a trabalhar em outras opções
ocupacionais (POMPERMAYER, 2011).
Vem ocorrendo, desde 2003, uma migração dos engenheiros da indústria para o setor de
serviços. Num período de nove anos (2003 -2012) 27% dos engenheiros fizeram essa
migração. As instituições financeiras, um ramo do setor de serviços, estão computadas nesta
estatística (ARAÚJU, 2016). Este estudo foca nos responsáveis por contratarem profissionais
que estão dispostos a seguirem a vertente não típica de carreira, mais especificamente, nas
instituições financeiras.
As instituições financeiras representam um nicho do mercado de trabalho em que podemos
encontrar diferentes trabalhadores com formações distintas como economistas, matemáticos e
engenheiros. O setor de Recursos Humanos (RH) contrata tais profissionais, porque cada
perfil de graduação desenvolve características comportamentais diferentes em seus alunos.
Procuramos verificar quais são as competências transversais buscadas pelas instituições
financeiras em engenheiros recém-formados. Dessa forma, faz-se necessário entender o
significado de tais competências.
Fleury e Fleury (2001) definem competência como um saber agir que visa mobilizar, integrar,
transferir conhecimentos, recursos e habilidades que agreguem valor a uma organização e
valor social ao indivíduo. Ou seja, existem competências em dois âmbitos de consideração: o
individual e a organizacional. O primeiro faz referência ao desenvolvimento do indivíduo
como pessoa que possui valores e metas pessoais. Já o segundo, refere-se ao desenvolvimento
do conjunto de indivíduos que foram moldados para se alinharem aos valores da organização
e, assim, esse conjunto pode agregar mais valor à mesma.
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Partindo do conceito levantado por Fleury e Fleury (2001), entende-se que se elucidarmos as
competências mais exigidas por uma organização, conseguiremos compreender melhor suas
estratégias organizacionais e será possível, também, adaptar e transformar as competências
individuais para coletivas gerando reflexos positivos na lucratividade da instituição.
No atual cenário competitivo, a busca por competências transversais que se alinhem com a
estratégia da organização é muito importante para a sobrevivência da mesma no mercado, já
que a globalização tem gerado mudança contínua nas tecnologias e técnicas empregadas nas
diversas ciências. Dentre elas, trabalho em equipe e resolução de problemas inéditos, como
apontado, inclusive, por resolução do MEC (2001), são características triviais que devem ser
desenvolvidas durante a formação de um engenheiro, pois uma equipe bem alinhada e com
valores compatíveis ao da organização aumenta a lucratividade da instituição. Esta última, por
sua vez, precisa estar adaptada ao mercado e sua mutabilidade, por isso, os empregados
devem ser capazes de se adaptarem às mudanças exigidas.
2. Metodologia
Para esse estudo realizamos um estudo de caso. Essa metodologia permite uma investigação
detalhada de um objeto, que em nosso caso foi a busca pelas características transversais
procuradas em engenheiros recém-formados (GIL, 2002).
Dentre as instituições financeiras foi feito um recorte envolvendo: bancos comerciais; bancos
cooperativos; bancos de desenvolvimento; bancos de investimento e bancos múltiplos.
Cada grupo das instituições possui responsabilidades diferentes e atuações distintas no
mercado. Por isso, definimos cada uma delas de acordo com o apontado no site do Banco
Central do Brasil (BANCO CENTRAL, 2016):
Banco Comercial: instituição, privada ou pública, que visa ajudar o comércio, a indústria, as
empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros e geral através do suprimento
oportuno e adequado de recursos.
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Banco Cooperativo: pode ser um banco comercial ou múltiplo, diferencia-se das demais por
ter cooperativas centrais de crédito como acionistas controladoras.
Banco de Desenvolvimento: instituição pública não federal que proporciona o suprimento
oportuno e adequado de recursos financeiros para programas de desenvolvimento econômico
e social do estado onde tenha sede.
Banco de Investimento: instituição financeira privada que realiza operações de participação
societária temporária, de financiamento de atividades produtivas e de administração de
recursos de terceiros.
Banco Múltiplo: instituição, privada ou pública, que realiza operações ativas, passivas e
acessórias das instituições financeiras.
Após a delimitação da amostra, foram levantados os nomes e contatos dos bancos múltiplos e
comerciais.
O contato dos bancos foi obtido através do site do Banco Central do Brasil: www.bcb.gov.br.
Através deste contato geral, foi apresentado o projeto e solicitado o contato do setor de
Recursos Humanos para que um segundo e-mail fosse enviado com o questionário.
Após essa primeira tentativa, foram reenviados alguns e-mails, e também foi feito o contato
por telefone com instituições que não responderam ao e-mail. A ligação seguiu o mesmo
padrão, pedindo o contato dos RHs ou sendo transferida diretamente aos mesmos. Nas
ligações, também, houve segunda tentativa para levantar mais respostas.
2.2. O questionário
Para a elaboração do questionário, foram elencadas as competências transversais dos estudos
de Nose e Rebelatto (2001) e Direito, Azevedo, Pereira e Duarte (2012). São elas: capacidade
de trabalhar em equipe; conhecimentos técnicos sólidos; capacidade de administrar mudanças;
atitude de liderança; iniciativa e espirito empreendedor; habilidade em trabalhar com pessoas;
capacidade de solucionar problemas; autonomia (não necessita de ordens ou ajuda externa)
para resolução de tarefas; facilidade de comunicação oral e escrita; networking; saber ouvir;
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relacionamento intercultural; habilidade na gestão do tempo; responsabilidade; tolerância à
pressão; visão sistêmica; capacidade de aprendizagem; liderança.
O questionário foi mandado por e-mail no formato Word ao setor de RH de cada banco para
que elencasse o quanto eles concordavam com a importância dessa característica numa escala
Likert de cinco pontos, indo de “concordo muito” a “discordo muito”.
Além de elencar a importância de cada competência, foi perguntado em quais dessas
características os engenheiros se destacavam com relação aos funcionários com outra
formação.
Após o recebimento das respostas, foram feitas análises quantitativas e qualitativas, para
descobrir quais são as características mais buscadas pelos bancos nos engenheiros recém –
formados.
3. Resultados e Discussões
Para analisar os bancos, primeiramente foi verificada uma classificação para o porte de cada
um. O SEBRAE (2017) utiliza o critério de número de empregados do IBGE para essa
classificação. Mostramos, abaixo, uma tabela com a relação entre a classificação do porte e o
número de empregados.
Tabela 1- Classificação do porte usando o número de funcionários
Porte Número de empregados
Micro Até 9 empregados
Pequeno De 10 a 49 empregados
Médio De 50 a 99 empregados
Grande Mais de 100 empregados
Fonte: site do SEBRAE (http://www.sebrae-sc.com.br)
3.1. A amostra
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Até junho de 2016, havia 157 bancos atuando no país de acordo com o Banco Central. O
questionário foi aplicado a uma população de 135 bancos, pois, dentre os 157, alguns
possuem a mesma matriz e, por isso, apresentam o mesmo RH.
Dessa população de 135, apenas 16 bancos responderam corretamente o questionário no
tempo proposto, ou seja, 11,85%.
A primeira pergunta do questionário foi feita para identificar se havia engenheiros atuando
fora de seu cargo típico, foi observado que 50% disseram que havia engenheiros trabalhando
na instituição financeira.
Dentre a metade que disse sim 62,5% são bancos de porte grande e os demais de pequeno
porte. A outra metade que disse não, 37,5% eram bancos de médio porte e 50% de pequeno
porte. Assim, podemos concluir que os bancos de grande porte são mais suscetíveis a
contratação de engenheiros do que os demais.
Para verificar qual era o percentual de engenheiros contratados foi feita a pergunta que se
encontra na figura 2 abaixo.
Figura 1 – Número de engenheiros atuando na instituição financeira
Fonte: autoria própria
Através dela verificamos que dentre os bancos grandes, que responderam sim à primeira
pergunta, 40% apresentaram um quadro de engenheiros maior do que 0,5% do total de seus
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funcionários. Esse percentual foi encontrado através da verificação do total de funcionário das
instituições grandes que responderam ter mais de 30 engenheiros empregados.
3.2. Levantamento das competências
Para fazer o levantamento de quais são as competências transversais, o questionário trouxe
características encontradas na literatura para os RHs pontuarem de acordo com a escala Likert
de cinco pontos. As figuras abaixo mostram os valores encontrados.
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Figura 2 - Competências transversais procuradas
Fonte: autoria própria
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Figura 3 - Competências transversais procuradas
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Fonte: autoria própria
Figura 4 - Competências transversais procuradas
Fonte: autoria própria
Podemos ver através dos gráficos que todas as características levantadas através da literatura
se mostraram relevantes, visto que nenhuma delas ficou na categoria “discordo” ou “discordo
muito”.
Para avaliar melhor esse apanhado de características, elas foram ranqueadas de forma que
“concordo muito” recebeu o maior peso e “discordo muito” o menor peso, assim foi obtida
tabela abaixo.
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Tabela 2 - Ranking das competências
COMPETÊNCIA RANKING Capacidade de solucionar problemas. 1
Capacidade de trabalhar em equipe. 2
Conhecimentos técnicos sólidos. 3
Responsabilidade 3
Visão sistêmica 3
Habilidade em trabalhar com pessoas. 4
Capacidade de aprendizagem 4
Habilidade na gestão do tempo 5
Iniciativa e espirito empreendedor. 6
Autonomia para resolução de tarefas. 6
Facilidade de comunicação oral e escrita. 6
Saber ouvir 6
Tolerância à pressão 6
Capacidade de administrar mudanças. 7
Atitude de liderança 8
Networking 8
Relacionamento intercultural 9
Fonte: autoria própria
Dentre as características que mais se destacaram importantes podemos elencar: capacidade de
solucionar problemas, capacidade de trabalhar em equipe, conhecimentos técnicos sólidos,
responsabilidade e visão sistêmica. Trabalho em equipe foi pontuado como “concordo muito”
por todos os grandes bancos que participaram da pesquisa, as demais competências também
foram bem avaliados pelos grandes bancos.
É importante ressaltar que dentre todas as competências, relacionamento intercultural foi a
menos valorizada pelos RHs. Um motivo que pode explicar isso é que a grande maioria dos
bancos que participaram são nacionais.
O gráfico abaixo mostra em quais dessas competências os engenheiros tem se destacado com
relação aos demais funcionários nos bancos.
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Figura 5 – Competências em que o engenheiro se destaca em relação aos outros profissionais
Fonte: autoria própria
Figura 7 - Legenda de siglas para a figura 6
Sigla
CTE Capacidade de trabalhar em equipe
CTS Conhecimentos técnicos sólidos
CAM Capacidade de administrar mudanças
AL Atitude de liderança
IEE Iniciativa e espírito empreendedor
HTP Habilidade em trabalhar com pessoas
CSP Capacidade de solucionar problemas
A Autonomia para resolução de problemas
FCOE Facilidade na comunicação oral e escrita
N Networking
SO Saber ouvir
RI Relacionamento intercultural
HGT Habilidade na gestão do tempo
R Responsabilidade
TP Tolerância à pressão
VS Visão sistêmica
CA Capacidade de aprendizagem
Fonte: autoria própria
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Podemos perceber que duas competências tiveram 100% dos votos dizendo que os
engenheiros se destacam com relação as demais funcionários, sendo elas: capacidade de
solucionar problemas (CSP) e capacidade de aprendizagem (CA). Podemos ver também que
nenhum RH pontuou que os engenheiros se destacam em: capacidade de administrar
mudanças (CAM) e atitude de liderança (AL).
É interessante ressaltar que capacidade de solucionar problemas, foi pontuada como a
característica mais importante em um engenheiro e também foi a que os engenheiros mais se
destacaram em relação aos demais funcionários.
Um estudo de Borchardt, Vaccaro, Azevedo, Ponte Jr. (2009), que pesquisou o perfil do
engenheiro das empresas da região metropolitana de Porto Alegre, mostraram que capacidade
de solucionar e identificar problemas, foi a característica mais valorizada pelos gestores das
empresas que participaram da pesquisa. Assim como nessa pesquisa que envolvia empresas,
podemos verificar que as instituições que contratam engenheiros também buscam por
profissionais capazes de solucionar problemas.
4. Considerações Finais
Através desse trabalho foi possível apontar como características que instituições financeiras
mais buscam em engenheiros as seguintes: capacidade de solucionar problemas, capacidade
de trabalhar em equipe, conhecimentos técnicos sólidos, responsabilidade e visão sistêmica.
Dentre essas mais pontuadas, vimos que o engenheiro se destaca em relação aos demais
empregados no item capacidade de solucionar problemas.
As instituições financeiras também destacaram como diferencial em engenheiros contratados
a capacidade de aprendizagem.
Podemos observar que características encontradas tanto no setor das instituições financeiras
como em empresas são compatíveis, mostrando a versatilidade do engenheiro como
profissional no mercado de trabalho.
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5. Referências
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Tese (doutorado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Produção.
DIREITO, Inês. AZEVEDO, Giovane. PEREIRA, Anabela. DUARTE, A. Manuel de Oliveira. Competências
transversais nas engenharias: comparação de estudantes do Brasil e Portugal. Congresso Brasileiro de
Educação em Engenharia (COBENGE). 03 a 06 de setembro de 2012. Belém – PA.
Diretrizes Curriculares – Cursos de Graduação. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br >. Acessado em:
05/09/2016.
FLEURY, A.; FLEURY, M., Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça
caleidoscópio da indústria brasileira – São Paulo: Atlas, 2004
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
NOSE, Michelle Mike. REBELATTO, Daisy Aparecida do Nascimento. O Perfil do Engenheiro segundo as
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Acessado em: 06/09/2016.
POMPERMAYER, F.M. et al. Potenciais gargalos e prováveis caminhos de ajustes no mundo do trabalho
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Relação de Instituições em Funcionamento no País. Disponível em:
<http://www.bcb.gov.br/fis/info/instituicoes.asp>. Acessado em: 05/08/2016.
SEBRAE. Critérios de Classificação de Empresas: MEI – ME – EPP. Disponível em: < http://www.sebrae-
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BORCHARDT, M. VACCARO, G.L.R. AZEVEDO, D. PONTE, J. Jr. O perfil do engenheiro de produção: a
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248.